Você está na página 1de 18

CEF | Hotelaria e Restauração

Objectivo dos cursos CEF

O Curso de Educação e Formação (CEF), tipo 2, é  uma opção para os alunos frequentarem e concluírem a
escolaridade de 9 anos e, simultaneamente, para se preparem para a entrada no mundo do trabalho com
qualificação escolar e profissional. Permite o acesso ao 10.º Ano.
 

Destinatários

Os CEF podem ser indicados para alunos que se encontrem nas seguintes condições:

    * idade igual ou superior a 15 anos;


    * habilitações escolares:
          o 6º ano completo
          o 7º ano - frequência ou completo
          o 8º ano - frequência

 
Certificação Escolar e Profissional

O Curso CEF dá lugar à emissão de um certificado de qualificações e diploma da conclusão do respectivo nível de
ensino e a um diploma de qualificação profissional.

 Perfil de Saída

O/A empregado/a de mesa é o/a profissonal que, no respeito pelas normas de higiene e segurança,organiza/prepara
o serviço de bar, acolhe e atende os clientes, aconselha na escolha, prepara e serve bebidas, aperitivos e pequenas
refeições à mesa e ao balcão, executa serviços especiais e procede à facturação do serviço prestado em
estabelecimentos de  restauração e bebidas, integrados ou não, em unidades hoteleiras.
AGÊNCIA NACIONAL PARA A QUALIFICAÇÃO
DEPARTAMENTO DE GESTÃO INTEGRADA DE SISTEMAS DE QUALIFICAÇÃO
DEPARTAMENTO DE REFERENCIAIS DE QUALIFICAÇÃO

GUIA DE PERGUNTAS-RESPOSTAS
CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE JOVENS (CEF)
ACTUALIZADO EM 2009.09.08
2
Assuntos disponíveis
Candidatura / Alteração de Candidatura
Referenciais de Formação / Programas
Colocação ou Contratação de Docentes / Formadores e outros
Técnicos
Condições de Acesso e Frequência
Organização Curricular / Plano de Formação
Equipa Pedagógica
Recursos Pedagógicos
Avaliação / Certificação / Exames
Emissão de Diplomas e Certificados
Provas de Aptidão / Júris
Prosseguimento de Estudos
Mudança de Curso / Permeabilidade e Equivalências
Necessidades Educativas Especiais

CANDIDATURA / ALTERAÇÃO DE CANDIDATURA


Quais são os procedimentos de apresentação de candidatura ao desenvolvimento de
um CEF?
Os procedimentos para apresentar uma candidatura pedagógica ao desenvolvimento de um CEF
são os seguintes:
1. Solicitar ao Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação (GEPE), cujos contactos estão
disponíveis em www.gepe.min-edu.pt, uma palavra-passe para acesso ao Sistema Integrado de
Informação e Gestão da Oferta Educativa e Formativa (SIGO), caso ainda não se disponha dela.
2. Formalizar a candidatura, através do preenchimento do formulário electrónico disponível no
SIGO, junto da Direcção Regional de Educação (DRE) territorialmente competente, no caso de se
tratar de entidade tutelada pelo Ministério da Educação ou junto da Delegação Regional do IEFP
territorialmente competente, no caso de a entidade ser tutelada pelo IEFP ou de entidades
acreditadas não tuteladas por qualquer destes Ministérios.
Nas regiões passíveis de co-financiamento comunitário, a candidatura financeira, caso se pretenda
efectuá-la, deverá ser apresentada ao Programa Operacional Potencial Humano (POPH), cujos
contactos estão disponíveis em www.poph.qren.pt
As Entidades Formadoras com fins lucrativos podem desenvolver um CEF?
De acordo com o n.º 6 do Despacho Conjunto n.º 453/2004, de 27 de Julho, os CEF "são
desenvolvidos pela rede de escolas públicas, particulares e cooperativas, escolas profissionais e
centros de gestão directa e participada do IEFP, ou outras entidades formadoras acreditadas...",
sendo que algumas destas entidades formadoras poderão ser entidades com fins lucrativos.

REFERENCIAIS DE FORMAÇÃO / PROGRAMAS


Os alunos dos CEF com Português Língua Não Materna (PLNM) estão abrangidos pelas
medidas previstas no Despacho Normativo n.º 7/2006, de 6-02, e no Despacho
Normativo n.º 30/2007, de 10 de Agosto?
O Despacho Normativo n.º 7/2006, de 6 de Fevereiro, abrange os alunos dos CEF de nível básico
uma vez que se aplica “aos alunos dos três ciclos do ensino básico inseridos no sistema educativo
nacional cuja língua materna não seja o português”, pelo que os procedimentos relativos aos
alunos em causa deverão cumprir o disposto no referido normativo.
O estipulado no Despacho Normativo n.º 30/2007, de 10 de Agosto, não abrange os alunos dos
CEF de nível secundário pelo que, no âmbito da autonomia das escolas, cada caso deverá ser
pedagogicamente ponderado, e deverão ser feitas as devidas adaptações para que o ensino
diferenciado encaminhe cada aluno para o nível ou níveis de proficiência linguística subsequentes
ao do ponto de partida, competindo às escolas e agrupamentos de escolas encontrar respostas
adequadas para que os alunos que não tenham a língua portuguesa como língua materna a
dominem de modo a utilizá-la enquanto veículo dos saberes escolares.
Acresce que, no que respeita a alunos "vindos do estrangeiro", há a observar o previsto nas
disposições constantes nos n.º 2, n.º 3 e n.º 4 do artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 227/2005, de 28
de Dezembro, a saber:
"2 - Os candidatos que ingressam no sistema educativo português através do processo de
equivalências de habilitações devem beneficiar de apoio pedagógico adequado à sua situação e
enquadrado no projecto educativo do estabelecimento de ensino.
3 - O apoio pedagógico deve centrar-se na superação das dificuldades sentidas pelo aluno,
designadamente no domínio da língua portuguesa.
4 - Para execução do disposto nos números anteriores, o estabelecimento de ensino deve proceder
a uma avaliação diagnóstica do aluno, elaborando um plano individual de apoio pedagógico."
Onde se pode encontrar as matrizes curriculares e os referenciais de formação dos CEF,
uma vez que o Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ) actualmente se aplica
unicamente aos Cursos de Educação e Formação de Adultos, às Formações Modulares e
aos Cursos de Aprendizagem?
Os CEF são regulamentados pelo Despacho Conjunto n.º 453/2004, de 27 de Julho, em cujo Anexo
II, se encontram definidas as matrizes curriculares dos diferentes tipos de cursos. Estão aí
identificadas as disciplinas da componente de formação sociocultural assim como a disciplina de
Matemática Aplicada da componente de formação científica das tipologias 1, 2 e 3.
Para a identificação das restantes disciplinas da componente de formação científica, consulte-se o
Guia de Orientações disponível em www.anq.gov.pt - Profissionais de Educação e Formação >
Equipa Pedagógica dos Cursos de Educação e Formação > Guia de Orientações > Anexos > Anexo
3

Os programas das disciplinas das componentes de formação sociocultural e científica dos CEF são
definidos pelo Ministério da Educação (ME)e encontram-se disponíveis em www.anq.gov.pt –
Programas > Cursos de Educação e Formação > Componente sociocultural > Componente
científica.
No que se refere aos referenciais da componente de formação tecnológica, para os cursos de nível
2 utilizam-se os itinerários de formação do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).
Para os cursos de nível 3 utilizam-se, consoante as saídas profissionais, os itinerários de formação
do IEFP ou os programas da componente de formação técnica dos cursos profissionais aprovados
pela ANQ. Acede-se aos itinerários de formação do IEPF em www.iefp.pt – Formação > Formação
profissional > Referenciais de formação > Modalidade de formação > Cursos de Educação e
Formação para Jovens > Itinerários de Formação; acede-se aos programas da ANQ em
www.anq.pt - Programas > Cursos Profissionais > Componente de Formação Técnica.

COLOCAÇÃO OU CONTRATAÇÃO DE DOCENTES / FORMADORES E OUTROS


TÉCNICOS
Há possibilidade de uma escola pública proceder à contratação de formadores /
docentes para leccionar temporariamente determinadas disciplinas ou módulos da
componente de formação tecnológica de um CEF?
A escola, para assegurar a leccionação temporária de disciplinas ou módulos desta componente de
formação que exijam elevada especialização ou cujas áreas, pela sua especificidade, não se
enquadrem nos grupos de recrutamento, pode recorrer à modalidade de contrato de prestação de
serviços, nos termos da lei geral, ou à modalidade de contrato de trabalho a termo resolutivo ao
abrigo do Decreto-Lei n.º 35/2007, de 15 de Fevereiro.
A este respeito deverá ainda ser observado o estabelecido no Despacho de Sua Ex.ª o Secretário
de Estado da Educação, de 30.09.2008: o pedido de horário poderá ir até às 18 horas semanais,
desde que o mesmo se destine à leccionação de uma única disciplina na área de formação,
independentemente do número de turmas. Neste caso os candidatos à oferta devem estar inseridos
no mercado de trabalho, em actividade profissional da área de especialização da disciplina a
leccionar.
Informação suplementar no âmbito do recrutamento ou das habilitações de docentes encontra-se
disponível em www.dgrhe.min-edu.pt

CONDIÇÕES DE ACESSO E FREQUÊNCIA


Um aluno com idade inferior a 15 anos pode matricular-se num CEF?
De acordo com o Despacho Conjunto n.º 453/2004, de 27 de Julho, a idade mínima de acesso aos
CEF, independentemente da tipologia dos cursos, é de 15 anos, sem prejuízo de poder ser
autorizada, excepcionalmente, pelo Director Regional de Educação competente a sua frequência a
jovens com idade inferior a 15 anos.
5
Na secção A.2 do Guia de Orientações, disponível no sítio da ANQ (www.anq.gov.pt), são
apresentados os procedimentos a utilizar no referido pedido de autorização.
O que se entende por um aluno ser titular do 10.º ano de escolaridade conforme consta
das habilitações de acesso a um CEF Tipo 5?
Entende-se ser o aluno detentor do 10.º ano de escolaridade de um determinado curso do ensino
secundário, quando reúne condições de transição para o 11.º ano nos termos do disposto na
legislação relativa ao regime de avaliação do curso.
Um aluno que tenha capitalizado um certo número de unidades do 3.º ciclo do ensino
básico recorrente poderá ingressar num CEF de que tipo?
Se o aluno não tiver o 6.º ano de escolaridade terá que ter capitalizado 1/3 da totalidade das
unidades que constituem o plano curricular do 3.º ciclo do ensino básico recorrente para aceder a
um CEF Tipo 2. Se o aluno tiver capitalizado 2/3 da totalidade das unidades que constituem o
referido plano curricular poderá ingressar num CEF Tipo 3.
Um aluno com aproveitamento no 1.º ano de um CEF realizado numa escola privada
pode ser transferido para o 2.º ano do mesmo curso numa escola pública?
Nada na legislação impede a transferência para outra entidade formadora no 2.º ano do ciclo de
formação de um CEF, desde que essa entidade esteja a desenvolver o mesmo curso ou um curso
com a mesma saída profissional ou itinerário de formação e tenha vaga disponível para o efeito.
Caso estas condições se verifiquem, será efectuado, a pedido do aluno/encarregado de educação, o
processo de transferência e enviado o plano de formação com os módulos/disciplinas realizados
bem como as horas de formação efectivamente cumpridas pelo aluno.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR / PLANO DE FORMAÇÃO
Será possível, excepcionalmente, distribuir a carga horária de 30 horas prevista para a
disciplina de Educação Física num CEF Tipo 3 pelas restantes disciplinas da componente
sociocultural?
O número 9 do Artigo 3.º do Despacho Conjunto n.º 453/2004, de 27 de Julho, estabelece que
"para os cursos de educação e formação desenvolvidos no âmbito do Ministério da Segurança
Social e do Trabalho (MSST) e para os cursos desenvolvidos nas escolas profissionais no âmbito do
Ministério da Educação (ME), a componente de formação sociocultural, em situações excepcionais,
não integra a disciplina de Educação Física, sendo a respectiva carga horária distribuída por esta
componente".
Estabelecido o plano curricular de um CEF, de acordo com os referenciais e programas
disponibilizados pela Agência Nacional para a Qualificação (ANQ, IP) e pelo Instituto de
Emprego e Formação Profissional (IEFP), resultou um total de horas que excede a carga
horária
6
total prevista no Despacho Conjunto n.º 453/2004, de 27 de Julho. Será correcta esta
distribuição, não existindo qualquer penalização por exceder a carga horária? Vão os
cursos permitir da mesma forma a dupla certificação?
Os números 4 e 5 do Artigo 5.º do Despacho Conjunto n.º 453/2004, de 27 de Julho, estabelecem
que as durações são consideradas como cargas horárias de referência; o quadro n.º 1 do Anexo I
do referido despacho define a duração mínima dos cursos em horas. Assim, os referidos cursos não
têm qualquer penalização e continuam a permitir a dupla certificação, independentemente de terem
a carga mínima ou de a excederem.

EQUIPA PEDAGÓGICA
O tempo (90m) previsto para a reunião semanal da equipa pedagógica, para
coordenação de actividades do ensino-aprendizagem num CEF, é afecto à componente
lectiva ou não lectiva dos horários dos docentes?
De acordo com orientações emanadas da Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação
(DGRHE) e aprovadas por despacho do Secretário de Estado da Educação, em 22-02-2008, "a
coordenação de actividades do ensino-aprendizagem dos CEF é actividade de natureza pedagógica
não lectiva que não pode ser desenvolvida a nível de trabalho individual pelo que deverá ser
considerada no horário semanal dos docentes, inserida na componente não lectiva de trabalho a
nível do estabelecimento de educação, correspondendo a um tempo (90 minutos)".
As horas para o exercício do cargo de Director de Curso num CEF são afectas à
componente lectiva ou não lectiva do horário do docente?
De acordo com orientações emanadas da Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação
(DGRHE) e aprovadas por despacho do Secretário de Estado de Educação, em 22-02-2008, “o
exercício do cargo de coordenação pedagógica dos CEF deve permitir uma redução da componente
lectiva do docente, preferencialmente desempenhado nas horas de redução da componente lectiva
a que tenha direito, nos termos do art.º79 do Estatuto da Carreira Docente (ECD), ou nas horas
marcadas para prestação de trabalho a nível do estabelecimento de educação ou ensino. Caso o
docente não disponha dos tempos referidos, porque ainda não tenha direito à redução ou porque já
está a utilizar essas horas noutras funções, há direito à redução da componente lectiva utilizando-
se para tal, as horas de crédito da escola.”
É possível atribuir a um professor, simultaneamente os cargos de Director de Curso e
de Director de Turma, e nessa situação, são acumuláveis as horas afectas a cada um
dos cargos? Nada na legislação impede o desempenho simultâneo dos dois cargos, desde que tal
situação seja considerada a mais adequada pela entidade formadora, no âmbito da sua autonomia,
pelo que o professor terá direito, cumulativamente, às horas destinadas ao cumprimento das
funções estipuladas para cada um dos cargos.
7
Um professor / formador um CEF tem de compensar as aulas que não leccionou por
motivo de ausência?
As cargas horárias previstas na matriz curricular dos CEF têm de ser integralmente cumpridas. Na
secção B.8 do Guia de Orientações, disponível no sítio da ANQ (www.anq.gov.pt) são apresentadas
sugestões para a reposição das aulas em falta.

RECURSOS PEDAGÓGICOS
Existem manuais para os CEF?
Os cursos de educação e formação foram criados num paradigma de flexibilidade e diversidade,
quer ao nível da estrutura curricular quer ao nível das metodologias de trabalho, tendo em conta a
diversidade dos públicos-alvo, cabendo a cada escola a planificação anual e modular das disciplinas.
Neste contexto, a selecção dos recursos didácticos é da responsabilidade da escola, tendo em conta
as sugestões/orientações e indicações bibliográficas apresentadas nos programas de cada curso.

AVALIAÇÃO / CERTIFICAÇÃO / EXAMES


É possível um aluno realizar exames de equivalência à frequência do 3.º ciclo para
conclusão de um CEF de tipo 2 ou 3?
O número 5 do artigo 18.º do Despacho Conjunto n.º 453/2004, de 27 de Julho, estipula que “No
caso do aluno ter obtido aproveitamento nas componentes tecnológica e prática, mas sem
aprovação na componente formação sociocultural ou científica, poderá, para efeitos de conclusão
do curso, realizar exame de equivalência à frequência a, no máximo, uma disciplina/domínio de
qualquer das referidas componentes de formação em que não obteve aproveitamento.” No entanto,
dado que esta situação não consta nas enunciadas no Regulamento dos Exames do Ensino Básico,
terá de ser elaborado um exame específico, de acordo com o currículo do curso que o aluno
frequentou.
Os alunos de um CEF, que queiram prosseguir estudos que exijam a realização de
exames finais nacionais, necessitam de ter todas as componentes do curso concluídas,
à data da realização dos exames?
Os alunos realizam os exames nacionais condicionalmente, ficando congelada a respectiva
classificação até à publicitação das classificações do CEF a que o ano lectivo se reporta, conforme
consignado no número 21 do Despacho Conjunto n.º 287/2005, de 4 de Abril.
Pode ser emitido um certificado escolar de 9.º ano e permitido o ingresso num curso de
nível 3 a um aluno com aproveitamento positivo nas 4 componentes de um CEF Tipo 2,
mas que obteve nível inferior a 3 na Prova de Avaliação Final (PAF)? A um aluno que
não tenha realizado a
componente de formação prática (estágio + PAF) por não ter obtido classificação
positiva na componente de formação tecnológica, poderá ser-lhe emitido um
certificado de 9.º ano?
De acordo com o número 3 do artigo 18.º do Despacho Conjunto n.º 453/2004, de 27 de Julho,
"aos alunos que frequentaram um curso de tipo (…) 2 e 3 e obtiveram nas componentes de
formação sociocultural e científica uma classificação final igual ou superior a nível 3 (...), e
tenham respeitado o regime de assiduidade em todas as componentes (...), poderá ser emitido
um certificado escolar de conclusão do (...) 9.º ano de escolaridade".
Assim sendo, desde que o aluno esteja dentro das condições previstas no número 3 do artigo
18.º do referido despacho, poderá obter o certificado do 9.º ano de escolaridade, apesar de
não ter obtido nível igual ou superior a 3 na PAF, ou mesmo que não tenha realizado a
componente de formação prática por ter obtido classificação inferior a nível 3 na componente
de formação tecnológica, sendo aplicável a fórmula de cálculo da classificação final escolar
prevista no número 4 do mesmo artigo.
Qual a legislação aplicável aos exames nacionais de Língua Portuguesa e de
Matemática do 9.º ano, exigidos aos alunos de um CEF de tipo 2 ou 3 que pretendam
prosseguir estudos?
Deve ser interpretada e aplicada de forma conjugada a seguinte regulamentação: Despacho
Conjunto n.º 453/2004, de 27 de Julho, Despacho Conjunto n.º 287/2005, de 4 de Março e
Despacho Normativo n.º 19/2008, de 19 de Março.

EMISSÃO DE DIPLOMAS E CERTIFICADOS


Como aceder aos modelos de certificado dos CEF?
Tais modelos estão disponíveis no sítio da ANQ (www.anq.gov.pt). O acesso faz-se através do
seguinte percurso:
1 - Entrando na versão gráfica da página de apresentação da ANQ, seleccionar o item
Profissionais de Educação e Formação que se encontra na banda vertical à esquerda.
2 - Seguidamente, escolher Equipa Pedagógica dos Cursos de Educação e Formação >
Certificados > Modelos dos certificados dos Cursos de Educação e Formação > PDF ou Word.
Quem emite e autentica os certificados dos CEF?
O certificado de conclusão de curso é emitido pela entidade formadora responsável pelo curso;
no entanto, quando a entidade formadora acreditada não é tutelada pelo Ministério da
Educação (ME) ou pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social (MSTT), o certificado
deve ser validado, consoante a natureza dessa entidade formadora, pela respectiva Direcção
Regional de Educação (DRE) ou pela respectiva Delegação Regional do Instituto de Emprego e
Formação Profissional (IEFP), de acordo com os números 8 e 9 do art.º 18 do Despacho
Conjunto n.º 453/2004, de 27 de Julho.
Para alunos que queiram prosseguir estudos que exijam a realização de exames finais
nacionais, o certificado das classificações finais das disciplinas sujeitas a exame do 9.º ano,
desde que o aluno tenha obtido uma classificação final igual ou superior a 3, na escala de 1 a 5,
bem como das disciplinas sujeitas a 9
exame de 12.º ano, desde que o aluno tenha obtido uma classificação final igual ou superior a
10, na escala de 0 a 20 valores, é passado pelo estabelecimento de ensino onde as provas
foram realizadas, conforme os números 31 e 32 do Despacho Conjunto n.º 287/2005, de 4 de
Abril.

PROVAS DE APTIDÃO / JÚRIS


A constituição do júri de uma Prova de Avaliação Final (PAF) conducente a uma
profissão regulamentada ou a uma profissão não regulamentada é diferente?
De acordo com os números 3, 5 e 6 do art.º 15.º do Despacho Conjunto n.º 453/2004, de 27
de Julho, o júri é constituído diferentemente consoante as situações referidas.
No caso em que a formação prepara para o exercício de uma profissão regulamentada, o júri é
constituído por: a) um representante da entidade certificadora que preside, ou no caso de
impedimento ou de falta do mesmo, o director de curso/ professor acompanhante de estágio;
b) um representante das associações empresariais ou das empresas de sectores afins ao curso,
que tem de representar as confederações patronais com assento na Comissão Permanente de
Concertação Social; c) um representante das associações sindicais dos sectores de actividade
afins ao curso que tem de representar as confederações sindicais com assento na Comissão
Permanente de Concertação Social.
No caso em que a formação prepara para o exercício de uma profissão não regulamentada, o
júri é constituído por: a) o director do curso ou professor acompanhante de estágio; b) um
representante das associações empresariais ou das empresas de sectores afins; c) um
representante das associações sindicais dos sectores de actividade afins.
Nos dois casos, poderá sempre participar um quarto elemento que deverá ser “uma
personalidade de reconhecido mérito na área da formação profissional ou dos sectores de
actividade afins ao curso”. Nesta situação, sempre que exista empate na votação do júri, o
Director de Curso ou o Professor Acompanhante terá voto de qualidade.
Acresce que, no caso em que a formação prepara para o exercício de uma profissão não
regulamentada, quando não seja possível viabilizar a presença do representante das
associações sindicais dos sectores de actividade afins, poderá este elemento ser substituído
pela personalidade de reconhecido mérito referida no parágrafo anterior, desde que esta
situação esteja prevista no regulamento interno da escola.

PROSSEGUIMENTO DE ESTUDOS
Quais as condições a satisfazer por um aluno de um CEF de tipo 2 ou 3 que queira
ingressar no 10.º ano de um curso científico-humanístico?
O aluno terá de realizar os exames nacionais de Língua Portuguesa e de Matemática conforme
disposto no número 1.5.1 do Anexo II do Despacho Normativo n.º 19/2008, de 19 de Março e,
para tal, não poderá ter obtido nível 1 na avaliação sumativa interna numa das referidas
disciplinas, de acordo com o número 8 do Despacho Conjunto n.º 287/2005 de 4 de Abril. O
aluno, uma vez realizados os exames, terá de obter em
10
cada uma destas disciplinas uma classificação final igual ou superior a 3, em conformidade com
o disposto nos números 9 e 10 do Despacho Conjunto n.º 287/2005, de 4 de Abril. O aluno
terá, ainda, de ter concluído o curso com aproveitamento, de acordo com o previsto no número
1 do artigo 16.º do Despacho Conjunto n.º 453/2004, de 27 de Julho, ou ter obtido um
certificado escolar de conclusão do 9.º ano, de acordo com o previsto no número 3 do artigo
18.º do mesmo despacho.
Estando a frequentar um CEF de tipo 5, 6 ou 7 e pretendendo prosseguir estudos no
ensino superior, que exames são exigidos e em que épocas se podem realizar?
A identificação dos exames nacionais a realizar, de entre aqueles que se constituem como
provas de ingresso ao ensino superior, depende do estabelecimento/curso em que se pretenda
prosseguir estudos. Na página da Direcção Geral do Ensino Superior em www.dges.mctes.pt
pode-se aceder ao Guia Geral de Exames 2009 e ao Guia das Provas de Ingresso 2009 Ensino
Superior Público onde, na pág. 1.5, à pergunta “6. Para a candidatura de 2009 podem ser
utilizadas como provas de ingresso exames feitos em anos anteriores?” se esclarece que “Os
exames nacionais do ensino secundário podem ser utilizados como provas de ingresso no
âmbito da candidatura à matrícula e inscrição no ensino superior no ano da sua realização e nos
dois anos seguintes, sem necessidade de repetição no ano em que for concretizada a
candidatura ao ensino superior. Assim, os exames realizados em 2007 e/ou 2008 podem ser
utilizados na candidatura de 2009-2010”. Acresce que, relativamente aos exames nacionais em
causa, deve ser interpretada e aplicada, de forma conjugada, a seguinte regulamentação:
Despacho Conjunto n.º 453/2004, de 27-07, Despacho Conjunto n.º 287/2005, de 4 de Abril e
Despacho Normativo n.º 19/2008, de 19 de Março.
Verificando-se com relativa frequência que a componente de formação prática não
se encontra concluída à data da candidatura à 1.ª fase do acesso ao ensino superior,
as classificações das outras três componentes de formação e dos exames realizados
serão suficientes para o preenchimento da ficha ENES e a consequente viabilização
da candidatura ao ensino superior?
A conclusão de um CEF de tipo 5, 6 ou 7 pressupõe que todo o percurso formativo esteja
realizado, incluindo a componente de formação prática, sem a qual não é possível certificar a
conclusão do nível secundário de educação. Assim, não existindo uma classificação para a
certificação escolar e outra para a certificação profissional, mas uma classificação final de curso
que permite a dupla certificação (escolar e profissional), só se a entidade formadora conseguir
planificar os cursos de modo a que todas as actividades formativas estejam concluídas antes da
1.ª fase de candidatura, os alunos dos CEF poderão efectuar a referida a candidatura.

MUDANÇA DE CURSO / PERMEABILIDADE E EQUIVALÊNCIAS


É possível a um diplomado do ensino secundário, nomeadamente de um CEF,
realizar outro CEF?
De acordo com o número 3.14 do Despacho n.º 14026/2007, de 03 de Julho, “aos candidatos
habilitados com qualquer curso do ensino secundário é permitida a frequência de outro curso,
bem como uma nova
11
matrícula e inscrição em outras disciplinas do curso já concluído ou de outros cursos, desde
que, feita a distribuição dos alunos, exista vaga nas turmas constituídas.”
Acresce que o artigo 1.º do Despacho Normativo n.º 36/2007 de 08 de Outubro, alterado pelo
Despacho Normativo n.º 29/2008, de 5 de Junho, no número 6 estipula que “O processo de
reorientação do percurso formativo dos alunos com recurso ao regime de equivalência entre
disciplinas regulado pelo presente despacho é igualmente aplicável, com as necessárias
adaptações, para efeitos da frequência de um curso do nível secundário de educação abrangido
pelo n.º 1, após a conclusão de um outro curso criado ao abrigo do Decreto-Lei n.º 74/2004, de
26 de Março, na sua redacção actual.”
No sítio da ANQ (www.anq.gov.pt) ou da DGIDC (www.dgidc.min-edu.pt) pode-se aceder ao
Documento Informativo sobre Reorientação do Percurso Formativo dos Alunos em Cursos do
Nível Secundário de Educação, através do Regime de Permeabilidade ou do Regime de
Equivalência, no qual se evidenciam as alterações introduzidas nesta matéria pelo Despacho
Normativo n.º 29/2008, de 5 de Junho, acima referido.

NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS


Qual a legislação a aplicar a um aluno dos CEF com Necessidades Educativas
Especiais (NEE)?
O DL n.º 3/2008, de 7 de Janeiro, alterado pela Lei n.º 21/2008, de 12 de Maio, “define os
apoios especializados a prestar na educação pré-escolar e nos ensinos básicos e secundário dos
sectores público, particular e cooperativo, visando a criação de condições para a adequação do
processo educativo às necessidades educativas especiais dos alunos com limitações
significativas ao nível da actividade e da participação num ou vários domínios de vida,
decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de carácter permanente, resultando em
dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da
autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social (art.º 1.º).”
Compete à escola, desejavelmente em diálogo com o encarregado de educação do aluno,
avaliar se este está em condições de desenvolver as competências previstas no perfil
profissional do curso que pretende frequentar. De acordo com os números 1 e 2 do Artigo 6.º
do Despacho Conjunto n.º 453/2004, de 27 de Julho, “o acesso dos candidatos aos cursos de
educação e formação tem por base um processo de orientação escolar e profissional a
desenvolver pelos serviços de psicologia e orientação dos estabelecimentos de ensino básico e
secundário (…) que colaboram na identificação dos alunos, na organização dos cursos, na
definição e aplicação de estratégias psico-pedagógicas (…) e na elaboração e execução de
programas de desenvolvimento adequados às necessidades dos jovens”. O número 1 do Artigo
13.º do referido despacho prevê que a avaliação “proporcione um reajustamento do processo
ensino-aprendizagem e o estabelecimento de um plano de recuperação que permita a
apropriação pelos alunos de métodos de estudo e de trabalho e o desenvolvimento de atitudes
e de capacidades que favoreçam uma maior autonomia na realização das aprendizagens.”
Informação suplementar encontra-se disponível na página da Direcção Geral de Inovação e
Desenvolvimento Curricular (DGIDC) em www.dgidc.min-edu.pt > Educação Especial.
Cursos de Educaçã o e Formaçã o (Tipo II ou III)

Para quem
Os CEF podem ser indicados para ti se te encontras nas seguintes condições:

 idade igual ou superior a 15 anos;


 habilitações escolares 6º, 7º, 8º ou 9º incompleto;
 ausência de qualificação profissional ou interesse na obtenção de uma qualificação
profissional de nível superior à que já possuis.

Qual o objectivo ?

Os CEF incentivam-te ao prosseguimento de estudos/formaçã o e permitem que possas


adquirir competências profissionais, através de soluçõ es flexíveis, de acordo com os teus
interesses e as necessidades do mercado de trabalho local. Qual a certificaçã o

A conclusã o de um CEF tipo 2 ou 3, com total aproveitamento, confere-te uma


certificação escolar equivalente 9º ano de escolaridade e uma qualificação
profissional.
Permite-te também o ingresso nos cursos gerais do nível secundário desde que
realizes exames nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemá tica.

Legislação
Despacho Conjunto nº 453/2004, DR 175, SÉ RIE II, de 27 de Julho - Regulamenta a criaçã o
de Cursos de Educaçã o e Formaçã o com dupla certificaçã o escolar e profissional,
destinados preferencialmente a jovens com idade igual ou superior a 15 anos

Rectificaçã o n.º 1673/2004, SÉ RIE II, de 7 de Setembro - Rectificaçã o do despacho


conjunto nº 453/2004

Despacho-Conjunto n.º 287/2005, DR 65, SÉ RIE II, de 4 de Abril - Regulamenta as


condiçõ es de acesso à s provas de avaliaçã o sumativa externa e sua certificaçã o para
prosseguimento de estudos e define os modelos de certificado, de acordo com o
estabelecido nos nº 1,2,3 e 6 do artigo 18º do despacho conjunto nº 453/2004, de 27 de
Julho

Despacho Normativo n.º 22/2006, Série I-B, de 31 de Março – Regulamenta quem realiza
os exames do Ensino Bá sico e do Ensino Secundá rio

DESCRIÇÃO DO CURSO
Empregado de Mesa e Bar
Perfil Profissional

 Organizar/preparar o serviço de restaurante;


 Proceder ao acolhimento e atendimento dos clientes;
 Executar os diferentes serviços de mesa: à inglesa, à francesa, à americana e à russa;
 Executar o serviço de mesa em situações especiais - buffets, banquetes, cocktails,
pequenos-almoços, room-service, confecções de sala – e o serviço de bar;
 Efectuar o acompanhamento e a facturação do serviço prestado.

T1NA155 - DESENHO DE CONSTRUÇÕES MECÂNICAS


OBJECTIVOS:
Inserido na modalidade de Educação e Formação de Jovens do Tipo 2, o curso, de dupla certificação,
visa proporcionar e conferir a equivalência ao 9.º ano de escolaridade e a qualificação de nível 2 na
saída profissional de Desenhador/a de Construções Mecânicas.

PERFIL DE SAÍDA DO DESENHADOR/A DE CONSTRUÇÕES MECÂNICAS


Descrição Geral
O/A Desenhador/a de Construções Mecânicas é o/a profissional que executa, de forma autónoma e
precisa, manualmente ou por computador, desenhos de peças, conjuntos de sistemas elementares de
pneumática e hidráulica segundo esboços e especificações técnicas complementares da indústria
metalúrgica e metalomecânica, e acompanha a sua execução.

Actividades Principais
• Analisar projectos relativos a peças e equipamentos a fabricar.
• Executar desenhos de peças e conjuntos simples e complexos.
• Elaborar desenho assistido por computador (CAD).
• Colaborar na avaliação dos custos de produção e da viabilidade técnica e comercial das peças e
equipamentos.
• Acompanhar a execução das peças e equipamentos, em colaboração com os responsáveis pela sua
fabricação.

DESTINATÁRIOS:
Jovens com idade superior a 15 anos com o 6.º ano de escolaridade ou que frequentaram, com ou sem
aproveitamento o 7.º ano de escolaridade, ou ainda os que frequentaram, sem aproveitamento, o 8.º ano
de escolaridade.

DURAÇÃO TOTAL: 2268 Horas


Desenhador/a de Construções Mecânicas
Língua Portuguesa 192
Desenhador/a de Construções Mecânicas 2268
Língua Estrangeira 192
Desenhador/a de Construções Mecânicas 2268
Cidadania e Mundo Actual 192
Desenhador/a de Construções Mecânicas 2268
Tecnologias da Informação e Comunicação 96
Desenhador/a de Construções Mecânicas 2268
Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho 30

2268
Desenhador/a de Construções Mecânicas
Educação Física 96

Desenhador/a de Construções Mecânicas 2268


Matemática Aplicada 210
Desenhador/a de Construções Mecânicas 2268
Fisíca e Química 120
Desenhador/a de Construções Mecânicas 2268
Desenho de Peças e Conjuntos Simples / Trabalhos Oficinais de
360
Bancada - Serralharia
Desenhador/a de Construções Mecânicas 2268
Desenho de Peças e Conjuntos Complexos 360
Desenhador/a de Construções Mecânicas 2268
Desenho de Peças e Conjuntos Complexos 360
Desenhador/a de Construções Mecânicas 2268
Desenho assistido por computador (CAD) 210
Desenhador/a de Construções Mecânicas 2268
Contexto de Trabalho 210
 
Certificação

A conclusão de qualquer CEF, referido e promovido pelo CENFIM, confere uma dupla certificação: A Certificação Escolar
equivalente ao 9.º ano de escolaridade e uma Qualificação Profissional de Nível 2.
Qual a certificaçã o?

A conclusã o de um CEF tipo 2 ou 3, com total aproveitamento, confere-te uma


certificação escolar equivalente 9º ano de escolaridade e uma qualificação
profissional.
Permite-te também o ingresso nos cursos gerais do nível secundário desde que
realizes exames nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemá tica.

Legislação
Despacho Conjunto nº 453/2004, DR 175, SÉ RIE II, de 27 de Julho - Regulamenta a criaçã o
de Cursos de Educaçã o e Formaçã o com dupla certificaçã o escolar e profissional,
destinados preferencialmente a jovens com idade igual ou superior a 15 anos

Rectificaçã o n.º 1673/2004, SÉ RIE II, de 7 de Setembro - Rectificaçã o do despacho


conjunto nº 453/2004

Despacho-Conjunto n.º 287/2005, DR 65, SÉ RIE II, de 4 de Abril - Regulamenta as


condiçõ es de acesso à s provas de avaliaçã o sumativa externa e sua certificaçã o para
prosseguimento de estudos e define os modelos de certificado, de acordo com o
estabelecido nos nº 1,2,3 e 6 do artigo 18º do despacho conjunto nº 453/2004, de 27 de
Julho

Despacho Normativo n.º 22/2006, Série I-B, de 31 de Março – Regulamenta quem realiza
os exames do Ensino Bá sico e do Ensino Secundá rio

DESCRIÇÃO DO CURSO
Empregado de Mesa e Bar

Perfil Profissional

 Organizar/preparar o serviço de restaurante;


 Proceder ao acolhimento e atendimento dos clientes;
 Executar os diferentes serviços de mesa: à inglesa, à francesa, à americana e à russa;
 Executar o serviço de mesa em situações especiais - buffets, banquetes, cocktails,
pequenos-almoços, room-service, confecções de sala – e o serviço de bar;
 Efectuar o acompanhamento e a facturação do serviço prestado.
T1NA155 - DESENHO DE CONSTRUÇÕES MECÂNICAS
OBJECTIVOS:
Inserido na modalidade de Educação e Formação de Jovens do Tipo 2, o curso, de dupla certificação,
visa proporcionar e conferir a equivalência ao 9.º ano de escolaridade e a qualificação de nível 2 na
saída profissional de Desenhador/a de Construções Mecânicas.

PERFIL DE SAÍDA DO DESENHADOR/A DE CONSTRUÇÕES MECÂNICAS


Descrição Geral
O/A Desenhador/a de Construções Mecânicas é o/a profissional que executa, de forma autónoma e
precisa, manualmente ou por computador, desenhos de peças, conjuntos de sistemas elementares de
pneumática e hidráulica segundo esboços e especificações técnicas complementares da indústria
metalúrgica e metalomecânica, e acompanha a sua execução.

Actividades Principais
• Analisar projectos relativos a peças e equipamentos a fabricar.
• Executar desenhos de peças e conjuntos simples e complexos.
• Elaborar desenho assistido por computador (CAD).
• Colaborar na avaliação dos custos de produção e da viabilidade técnica e comercial das peças e
equipamentos.
• Acompanhar a execução das peças e equipamentos, em colaboração com os responsáveis pela sua
fabricação.

DESTINATÁRIOS:
Jovens com idade superior a 15 anos com o 6.º ano de escolaridade ou que frequentaram, com ou sem
aproveitamento o 7.º ano de escolaridade, ou ainda os que frequentaram, sem aproveitamento, o 8.º ano
de escolaridade.

DURAÇÃO TOTAL: 2268 Horas


Desenhador/a de Construções Mecânicas
Língua Portuguesa 192
Desenhador/a de Construções Mecânicas 2268
Língua Estrangeira 192
Desenhador/a de Construções Mecânicas 2268
Cidadania e Mundo Actual 192
Desenhador/a de Construções Mecânicas 2268
Tecnologias da Informação e Comunicação 96
Desenhador/a de Construções Mecânicas 2268
Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho 30

2268
Desenhador/a de Construções Mecânicas
Educação Física 96

Desenhador/a de Construções Mecânicas 2268


Matemática Aplicada 210
Desenhador/a de Construções Mecânicas 2268
Fisíca e Química 120
Desenhador/a de Construções Mecânicas 2268
Desenho de Peças e Conjuntos Simples / Trabalhos Oficinais de
360
Bancada - Serralharia
Desenhador/a de Construções Mecânicas 2268
Desenho de Peças e Conjuntos Complexos 360
Desenhador/a de Construções Mecânicas 2268
Desenho de Peças e Conjuntos Complexos 360
Desenhador/a de Construções Mecânicas 2268
Desenho assistido por computador (CAD) 210
Desenhador/a de Construções Mecânicas 2268
Contexto de Trabalho 210
 
Certificação

A conclusão de qualquer CEF, referido e promovido pelo CENFIM, confere uma dupla certificação: A Certificação Escolar
equivalente ao 9.º ano de escolaridade e uma Qualificação Profissional de Nível 2.

Cenfim-Centro Formação Profissional Indústria


Metalúrgica e Metalomecânica
Lisboa - Marvila R Açúcar 88, Lisboa 1950-010 LISBOA

 Não classificado
 Classifique
 218 610 150
 218 684 979
 http://www.cenfim.pt
 dir@cenfim.pt
 Mais Contactos
Actividade:

Formação Profissional - Centros

Cursos
Construções Mecânicas •Cursos Especialização Tecnológica-CET •Electricidade/Electrónica
•Manutenção industrial •Projecto/Desenho

Serviços
Centro Novas Oportunidades •Formação adultos •Formação jovens

LEI DE BASES DO SISTEMA EDUCATIVO

Lei nº 85/2009, DR 166, Série I, de 2009-08-27


Assembleia da República
Estabelece o regime da escolaridade obrigatória para as crianças e jovens que se
encontram em idade escolar e consagra a universalidade da educação pré-escolar para
as crianças a partir dos 5 anos de idade.

Lei nº 49/2005, DR 166, Série I-A, de 2005-08-30


Assembleia da República
Segunda alteração à Lei de Bases do Sistema Educativo e primeira alteração à Lei de
Bases do Financiamento do Ensino Superior. 

Lei nº 115/97, DR 216, Série I-A, de 1997-09-19


Assembleia da República
Alteração à Lei nº 46/86, de 14 de Outubro (Lei de Bases do Sistema Educativo).

Lei nº 46/86, DR 237, Série I, de 1986-10-14


Assembleia da República
Lei de Bases do Sistema Educativo.

REFORMA DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Portaria nº 73/2010, DR 24, Série I, de 2010-02-04


Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social e da Educação
Cria a Comissão de Acompanhamento da Iniciativa Novas Oportunidades e do Sistema
Nacional de Qualificações e define a sua composição, competências e regras gerais de
funcionamento.

Portaria nº 781/2009, DR 141, Série I, de 2009-07-23


Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social, da Educação e da Ciência,
Tecnologia e Ensino Superior
Estabelece a estrutura e a organização do Catálogo Nacional de Qualificações.
Despacho nº 1356/2008, DR 93, Série II, de 2008-05-14
Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social e da Educação
Aprova a versão inicial do Catálogo Nacional de Qualificações.

Decreto-Lei nº 396/2007, DR 251, Série I, de 2007-12-31


Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social
Estabelece o regime jurídico do Sistema Nacional de Qualificações e define as
estruturas que regulam o seu funcionamento.

Resolução do Conselho de Ministros nº 173/2007, DR 214, Série I, de 2007-11-07


Presidência do Conselho de Ministros
Aprova um conjunto de medidas de reforma da formação profissional, acordada com a
generalidade dos parceiros sociais com assento na Comissão Permanente de
Concertação Social.

Decreto-Lei nº 39/2006, DR 36, Série I-A, de 2006-02-20


Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social
Cria o Conselho Nacional da Formação Profissional, em substituição do Conselho
Consultivo Nacional para a Formação Profissional, revogando o Decreto-Lei nº
308/2001, de 6 de Dezembro.

QUADRO NACIONAL DE QUALIFICAÇÕES

Portaria nº 782/2009, DR 141, Série I, de 2009-07-23


Regula o Quadro Nacional de Qualificações  e define os descritores para a
caracterização dos níveis de qualificação nacionais.

AGÊNCIA NACIONAL PARA A QUALIFICAÇÃO

Despacho nº 6003/2010, DR 66, Série II, de 2010-04-06


Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social e da Educação
Nomeia os membros do conselho geral da Agência Nacional para a Qualificação, I. P.
(ANQ, I. P.).

Despacho nº 877/2010, DR 9, Série II, de 2010-01-14


Presidência do Conselho de Ministros e Ministérios do Trabalho e da Solidariedade
Social e da Educação
Nomeia para a Agência Nacional para a Qualificação, I. P., os seguintes órgãos: Prof.
Doutor Luís Manuel Antunes Capucha, para o cargo de presidente, e para os cargos de
vice-presidentes, mestre Maria do Carmo Gomes e licenciado Paulo Alexandre Faria
Condeça Feliciano.

Portaria nº 980/2009, DR 169, Série I, de 2009-09-01


Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social e da Educação
Define os membros permanentes do conselho geral da Agência Nacional para a
Qualificação, I. P.

Despacho nº 27446/2008, DR 209, Série II, de 2008-10-28


Presidência do Conselho de Ministros e Ministérios do Trabalho e da Solidariedade
Social e da Educação
Nomeia o Prof. Doutor Luís Manuel Antunes Capucha para exercer, em comissão de
serviço, o cargo de presidente da Agência Nacional para a Qualificação, I.P.

Decreto-Lei nº 164/2008, DR 153, Série I, de 2008-08-08


Ministério da Educação
Procede à primeira alteração ao Decreto-Lei nº 213/2006, de 27 de Outubro, que aprova
a Lei Orgânica do Ministério da Educação.

Despacho n.º 3784/2008, DR 32, Série II, de 2008-02-14


Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social e da Educação
Despacho que visa nomear, em comissão de serviço, para o exercício do cargo de vice-
presidente da Agência Nacional para a Qualificação, I. P., a mestre Maria do Carmo
Gomes.

Portaria nº 959/2007, DR 160, Série I, de 2007-08-21


Ministérios das Finanças e da Administração Pública, do Trabalho e da Solidariedade
Social e da Educação
Aprova os Estatutos da Agência Nacional para a Qualificação, I.P.

Decreto-Lei nº 276-C/2007, DR 146, Série I, de 2007-07-31


Ministério da Educação
Aprova a orgânica da Agência Nacional para a Qualificação, I. P.

Despacho nº 4 300/2007, DR 49, Série II, de 2007-03-09


Presidência do Conselho de Ministros e Ministérios do Trabalho e da Solidariedade
Social e da Educação
Nomeação de dirigentes da Agência Nacional para a Qualificação, I.P.

Decreto-Lei nº 213/2006, DR 208, Série I, de 2006-10-27


Ministério da Educação
Aprova a Lei Orgânica do Ministério da Educação.

Você também pode gostar