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O Curso de Educação e Formação (CEF), tipo 2, é uma opção para os alunos frequentarem e concluírem a
escolaridade de 9 anos e, simultaneamente, para se preparem para a entrada no mundo do trabalho com
qualificação escolar e profissional. Permite o acesso ao 10.º Ano.
Destinatários
Os CEF podem ser indicados para alunos que se encontrem nas seguintes condições:
Certificação Escolar e Profissional
O Curso CEF dá lugar à emissão de um certificado de qualificações e diploma da conclusão do respectivo nível de
ensino e a um diploma de qualificação profissional.
Perfil de Saída
O/A empregado/a de mesa é o/a profissonal que, no respeito pelas normas de higiene e segurança,organiza/prepara
o serviço de bar, acolhe e atende os clientes, aconselha na escolha, prepara e serve bebidas, aperitivos e pequenas
refeições à mesa e ao balcão, executa serviços especiais e procede à facturação do serviço prestado em
estabelecimentos de restauração e bebidas, integrados ou não, em unidades hoteleiras.
AGÊNCIA NACIONAL PARA A QUALIFICAÇÃO
DEPARTAMENTO DE GESTÃO INTEGRADA DE SISTEMAS DE QUALIFICAÇÃO
DEPARTAMENTO DE REFERENCIAIS DE QUALIFICAÇÃO
GUIA DE PERGUNTAS-RESPOSTAS
CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE JOVENS (CEF)
ACTUALIZADO EM 2009.09.08
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Assuntos disponíveis
Candidatura / Alteração de Candidatura
Referenciais de Formação / Programas
Colocação ou Contratação de Docentes / Formadores e outros
Técnicos
Condições de Acesso e Frequência
Organização Curricular / Plano de Formação
Equipa Pedagógica
Recursos Pedagógicos
Avaliação / Certificação / Exames
Emissão de Diplomas e Certificados
Provas de Aptidão / Júris
Prosseguimento de Estudos
Mudança de Curso / Permeabilidade e Equivalências
Necessidades Educativas Especiais
Os programas das disciplinas das componentes de formação sociocultural e científica dos CEF são
definidos pelo Ministério da Educação (ME)e encontram-se disponíveis em www.anq.gov.pt –
Programas > Cursos de Educação e Formação > Componente sociocultural > Componente
científica.
No que se refere aos referenciais da componente de formação tecnológica, para os cursos de nível
2 utilizam-se os itinerários de formação do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).
Para os cursos de nível 3 utilizam-se, consoante as saídas profissionais, os itinerários de formação
do IEFP ou os programas da componente de formação técnica dos cursos profissionais aprovados
pela ANQ. Acede-se aos itinerários de formação do IEPF em www.iefp.pt – Formação > Formação
profissional > Referenciais de formação > Modalidade de formação > Cursos de Educação e
Formação para Jovens > Itinerários de Formação; acede-se aos programas da ANQ em
www.anq.pt - Programas > Cursos Profissionais > Componente de Formação Técnica.
EQUIPA PEDAGÓGICA
O tempo (90m) previsto para a reunião semanal da equipa pedagógica, para
coordenação de actividades do ensino-aprendizagem num CEF, é afecto à componente
lectiva ou não lectiva dos horários dos docentes?
De acordo com orientações emanadas da Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação
(DGRHE) e aprovadas por despacho do Secretário de Estado da Educação, em 22-02-2008, "a
coordenação de actividades do ensino-aprendizagem dos CEF é actividade de natureza pedagógica
não lectiva que não pode ser desenvolvida a nível de trabalho individual pelo que deverá ser
considerada no horário semanal dos docentes, inserida na componente não lectiva de trabalho a
nível do estabelecimento de educação, correspondendo a um tempo (90 minutos)".
As horas para o exercício do cargo de Director de Curso num CEF são afectas à
componente lectiva ou não lectiva do horário do docente?
De acordo com orientações emanadas da Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação
(DGRHE) e aprovadas por despacho do Secretário de Estado de Educação, em 22-02-2008, “o
exercício do cargo de coordenação pedagógica dos CEF deve permitir uma redução da componente
lectiva do docente, preferencialmente desempenhado nas horas de redução da componente lectiva
a que tenha direito, nos termos do art.º79 do Estatuto da Carreira Docente (ECD), ou nas horas
marcadas para prestação de trabalho a nível do estabelecimento de educação ou ensino. Caso o
docente não disponha dos tempos referidos, porque ainda não tenha direito à redução ou porque já
está a utilizar essas horas noutras funções, há direito à redução da componente lectiva utilizando-
se para tal, as horas de crédito da escola.”
É possível atribuir a um professor, simultaneamente os cargos de Director de Curso e
de Director de Turma, e nessa situação, são acumuláveis as horas afectas a cada um
dos cargos? Nada na legislação impede o desempenho simultâneo dos dois cargos, desde que tal
situação seja considerada a mais adequada pela entidade formadora, no âmbito da sua autonomia,
pelo que o professor terá direito, cumulativamente, às horas destinadas ao cumprimento das
funções estipuladas para cada um dos cargos.
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Um professor / formador um CEF tem de compensar as aulas que não leccionou por
motivo de ausência?
As cargas horárias previstas na matriz curricular dos CEF têm de ser integralmente cumpridas. Na
secção B.8 do Guia de Orientações, disponível no sítio da ANQ (www.anq.gov.pt) são apresentadas
sugestões para a reposição das aulas em falta.
RECURSOS PEDAGÓGICOS
Existem manuais para os CEF?
Os cursos de educação e formação foram criados num paradigma de flexibilidade e diversidade,
quer ao nível da estrutura curricular quer ao nível das metodologias de trabalho, tendo em conta a
diversidade dos públicos-alvo, cabendo a cada escola a planificação anual e modular das disciplinas.
Neste contexto, a selecção dos recursos didácticos é da responsabilidade da escola, tendo em conta
as sugestões/orientações e indicações bibliográficas apresentadas nos programas de cada curso.
PROSSEGUIMENTO DE ESTUDOS
Quais as condições a satisfazer por um aluno de um CEF de tipo 2 ou 3 que queira
ingressar no 10.º ano de um curso científico-humanístico?
O aluno terá de realizar os exames nacionais de Língua Portuguesa e de Matemática conforme
disposto no número 1.5.1 do Anexo II do Despacho Normativo n.º 19/2008, de 19 de Março e,
para tal, não poderá ter obtido nível 1 na avaliação sumativa interna numa das referidas
disciplinas, de acordo com o número 8 do Despacho Conjunto n.º 287/2005 de 4 de Abril. O
aluno, uma vez realizados os exames, terá de obter em
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cada uma destas disciplinas uma classificação final igual ou superior a 3, em conformidade com
o disposto nos números 9 e 10 do Despacho Conjunto n.º 287/2005, de 4 de Abril. O aluno
terá, ainda, de ter concluído o curso com aproveitamento, de acordo com o previsto no número
1 do artigo 16.º do Despacho Conjunto n.º 453/2004, de 27 de Julho, ou ter obtido um
certificado escolar de conclusão do 9.º ano, de acordo com o previsto no número 3 do artigo
18.º do mesmo despacho.
Estando a frequentar um CEF de tipo 5, 6 ou 7 e pretendendo prosseguir estudos no
ensino superior, que exames são exigidos e em que épocas se podem realizar?
A identificação dos exames nacionais a realizar, de entre aqueles que se constituem como
provas de ingresso ao ensino superior, depende do estabelecimento/curso em que se pretenda
prosseguir estudos. Na página da Direcção Geral do Ensino Superior em www.dges.mctes.pt
pode-se aceder ao Guia Geral de Exames 2009 e ao Guia das Provas de Ingresso 2009 Ensino
Superior Público onde, na pág. 1.5, à pergunta “6. Para a candidatura de 2009 podem ser
utilizadas como provas de ingresso exames feitos em anos anteriores?” se esclarece que “Os
exames nacionais do ensino secundário podem ser utilizados como provas de ingresso no
âmbito da candidatura à matrícula e inscrição no ensino superior no ano da sua realização e nos
dois anos seguintes, sem necessidade de repetição no ano em que for concretizada a
candidatura ao ensino superior. Assim, os exames realizados em 2007 e/ou 2008 podem ser
utilizados na candidatura de 2009-2010”. Acresce que, relativamente aos exames nacionais em
causa, deve ser interpretada e aplicada, de forma conjugada, a seguinte regulamentação:
Despacho Conjunto n.º 453/2004, de 27-07, Despacho Conjunto n.º 287/2005, de 4 de Abril e
Despacho Normativo n.º 19/2008, de 19 de Março.
Verificando-se com relativa frequência que a componente de formação prática não
se encontra concluída à data da candidatura à 1.ª fase do acesso ao ensino superior,
as classificações das outras três componentes de formação e dos exames realizados
serão suficientes para o preenchimento da ficha ENES e a consequente viabilização
da candidatura ao ensino superior?
A conclusão de um CEF de tipo 5, 6 ou 7 pressupõe que todo o percurso formativo esteja
realizado, incluindo a componente de formação prática, sem a qual não é possível certificar a
conclusão do nível secundário de educação. Assim, não existindo uma classificação para a
certificação escolar e outra para a certificação profissional, mas uma classificação final de curso
que permite a dupla certificação (escolar e profissional), só se a entidade formadora conseguir
planificar os cursos de modo a que todas as actividades formativas estejam concluídas antes da
1.ª fase de candidatura, os alunos dos CEF poderão efectuar a referida a candidatura.
Para quem
Os CEF podem ser indicados para ti se te encontras nas seguintes condições:
Qual o objectivo ?
Legislação
Despacho Conjunto nº 453/2004, DR 175, SÉ RIE II, de 27 de Julho - Regulamenta a criaçã o
de Cursos de Educaçã o e Formaçã o com dupla certificaçã o escolar e profissional,
destinados preferencialmente a jovens com idade igual ou superior a 15 anos
Despacho Normativo n.º 22/2006, Série I-B, de 31 de Março – Regulamenta quem realiza
os exames do Ensino Bá sico e do Ensino Secundá rio
DESCRIÇÃO DO CURSO
Empregado de Mesa e Bar
Perfil Profissional
Actividades Principais
• Analisar projectos relativos a peças e equipamentos a fabricar.
• Executar desenhos de peças e conjuntos simples e complexos.
• Elaborar desenho assistido por computador (CAD).
• Colaborar na avaliação dos custos de produção e da viabilidade técnica e comercial das peças e
equipamentos.
• Acompanhar a execução das peças e equipamentos, em colaboração com os responsáveis pela sua
fabricação.
DESTINATÁRIOS:
Jovens com idade superior a 15 anos com o 6.º ano de escolaridade ou que frequentaram, com ou sem
aproveitamento o 7.º ano de escolaridade, ou ainda os que frequentaram, sem aproveitamento, o 8.º ano
de escolaridade.
2268
Desenhador/a de Construções Mecânicas
Educação Física 96
A conclusão de qualquer CEF, referido e promovido pelo CENFIM, confere uma dupla certificação: A Certificação Escolar
equivalente ao 9.º ano de escolaridade e uma Qualificação Profissional de Nível 2.
Qual a certificaçã o?
Legislação
Despacho Conjunto nº 453/2004, DR 175, SÉ RIE II, de 27 de Julho - Regulamenta a criaçã o
de Cursos de Educaçã o e Formaçã o com dupla certificaçã o escolar e profissional,
destinados preferencialmente a jovens com idade igual ou superior a 15 anos
Despacho Normativo n.º 22/2006, Série I-B, de 31 de Março – Regulamenta quem realiza
os exames do Ensino Bá sico e do Ensino Secundá rio
DESCRIÇÃO DO CURSO
Empregado de Mesa e Bar
Perfil Profissional
Actividades Principais
• Analisar projectos relativos a peças e equipamentos a fabricar.
• Executar desenhos de peças e conjuntos simples e complexos.
• Elaborar desenho assistido por computador (CAD).
• Colaborar na avaliação dos custos de produção e da viabilidade técnica e comercial das peças e
equipamentos.
• Acompanhar a execução das peças e equipamentos, em colaboração com os responsáveis pela sua
fabricação.
DESTINATÁRIOS:
Jovens com idade superior a 15 anos com o 6.º ano de escolaridade ou que frequentaram, com ou sem
aproveitamento o 7.º ano de escolaridade, ou ainda os que frequentaram, sem aproveitamento, o 8.º ano
de escolaridade.
2268
Desenhador/a de Construções Mecânicas
Educação Física 96
A conclusão de qualquer CEF, referido e promovido pelo CENFIM, confere uma dupla certificação: A Certificação Escolar
equivalente ao 9.º ano de escolaridade e uma Qualificação Profissional de Nível 2.
Cursos
Construções Mecânicas •Cursos Especialização Tecnológica-CET •Electricidade/Electrónica
•Manutenção industrial •Projecto/Desenho
Serviços
Centro Novas Oportunidades •Formação adultos •Formação jovens