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cias :
Nasceu em Itatuba-PB em 1913 e em 1918, com 11 anos chegou a Campina Grande-PB. Casou-
se com Galvão Dias de Almeida e teve dois filhos. Atualmente, reside no Alto Branco, em
Campina Grande-PB. Como as suas irmãs, dedicou grande parte de sua vida a família, embora
tenha viajado várias vezes ao Rio de Janeiro-RJ e São Paulo-SP para visitar os irmãos, onde
permaneceu por um período de um ano. Visitava com frequencia também o irmão Emiliano em
Casou-se em 1959 com Galvão Dias de Almeida, economista, comerciante, pintor e colecionador
de peças antigas.
Galvão Dias de Almeida
Júlia Maria(1966), casou-se com seu primo Alfredo Dias de Oliveira Neto e teve 01 filho, o
Pablo
Dias Mariano(1997). Ela mora na cidade do Recife-PB. O Alfredo José(1983) mora com os pais,
em Campina Grande-PB.
1) Itatuba-PB, emancipou-se de Ingá em 1962. A palavra ita, origina-se do tupi que significa
pedra preta. No Brasil, ita designa as rochas negras, como o basalto, o diabásico e o diorito.
2) Ingá, origina-se do tupi î-gá, que designa, no Brasil, árvore cujo fruto denomina-se ingá.
3) Conforme anotações no Livro N.1-B, 131 V, do Registro de Casamento do Cartório de Ingá, a
esposa.
5) O Trajano Gonçalves de Mello (nosso bisavô) possuía muitas propriedades entre elas a
Fazenda Riachão de Cachoeira de Cebola, vizinha a Fazenda Manoel João, também pertencente
6) João Gonçalves de Mello (Janjão) casou-se duas vezes. Do primeiro casamento, com Maria
Madalena de Vasconcelos tiveram cinco filhos: José Gonçalves de Melo, Quintino Gonçalves de
Vasconcelos. Na Certidão de Nascimento de Felícia Gonçalves de Andrade, consta que seus avós
paternos são Trajano 'Martins' de Melo e Sebastiana Gonçalves e os avós maternos são Candido
'Martins' de Melo e Felícia Francisca de Andrade. Nossa hipótese é que a adequação do nome
MARTINS por alguns filhos do segundo casamento de Trajano, com exceção do nosso avô, seja
porqeu ele é Martins, porém não entendemos porque nos registros dos filhos de José Gonçalves
de Mello, seu filho, consta como avô Trajano Gonçalves de Mello. Observaremos ainda no
Felicia Gonçalves de Andrade, cujo apelido era Dona, casou-se com Antonio Gonçalves de
Arruda, apelidado de Totonho, da Faz. Dez Reis, que era filho do Capitão Trajano Gonçalves de
(Dona) e Antonio (Totonho) tiveram 05 filhas: Nair e Criselite já falecidas, Mercês, Alaíde, e
João Gonçalves de Melo casou-se a segunda vez com Maria Gonçalves de Arruda, tendo 05
filhos, sendo 07 filhos e 01 filha: Antonia, Felipe, Francisco, Severino, Emiliano, Trajano,
7.1) José Gonçalves de Mello (Sítio Volta) meu avo, casado com Maria Rosa de Andrade (vovó
Maroca), tiveram 18 filhos e criaram 11, sendo 05 homens e 06 mulheres. Morreram: Fernando
7.3) Trajano Gonçalves, conhecido como tio Trajo (Faz. Riachão) era casado com Candida
Martins de Melo, filha de Antonio Rodrigues de Arruda e Francisca Teresa de Arruda. Tiveram
13 filhos: Frontina (mãe de Bernadete e Anselmo), Antonio Martins (pai de Dalvanira, casada
com Antonio Rodrigues Lacerda); Francisco Martins, José Martins, casado com Lenira,
Janoca,
7.4) Emiliano Gonçalves, também conhecido como Martins (Faz. Riachão do Arruda) casado
com Sindá Arruda Camara (1o). Filhos: Maria, casada com Domício Andrade do Engenho Bela
Vista de Timbaúba; Julieta, casada duas vezes. Os outros não foram identificados.
7.5) Antonio Martins (Sítio)-Filhos: Lourdes, casada com Augusto Coutinho do Brejo de São
7.6) Felipe Martins (Faz. Cedro)-Filhos: Fabrício, José Martins (Cazuza cego), Maria, Eudócia
e outros desconhecidos.
7.7) Francisco Martins (Faz.Trapiá). Casado com Josefa (Linda) Ernesto de Arruda. Filhos:
Antonio Martins (1o Prefeito de Itatuba-PB e pai de Dr. Renato Martins, atual Prefeito), Davi,
Filadelfo, Trajano, Hilário, Manuel Martins (Nho Martins), Antonia, Sinhá, Eulina, Anita e
7.8) Severino Martins (Faz. Tingui), Filhos: Ariosvaldo, Nivaldo, Ernesto, Ester, Maria e
e Francisca (tia Xixiu). Severina, casada com Alfredo, teve um único filho Joel, casado com
Eunice. Joel faleceu na segunda metade dos anos 90 e Eunice, em 1999, em Itatuba.
Francisca , casou-se com o Coronel João Ribeiro Moraes, de Itatuba. Tiveram 06 filhos:
Wilson José, Vanda, Severino, Yolanda e Maria. Wilson casou-se com Celeste tendo 3 filhos:
9) Os filhos do Coronel Antonio Gonçalves de Oliveira (avo de nossa avó Maroca) são: 9.1)
Capitão Trajano Gonçalves de Oliveira (Faz. Dez Réis) era casado com Silvina Gonçalves de
Arruda Camara, pais de Antonio Gonçalves de Arruda conhecido por Totonho; 9.2) Francisco
Gonçalves; 9.3) Francisca Gonçalves Brasil (tia Chiquina); 9.4) Alexandrina Gonçalves de
Andrade (tia Xanda); 9.5) Estanislau Gonçalves de Andrade (nosso bisavo), do lado da nossa
bisavó paterna); 9.6) Florencia Gonçalves de Lacerda (avó paterna de Antonio Rodrigues de
Lacerda, casado com Dalvanira); 9.7) Laurentina Gonçalves (avó materna de Antonio
10) Dados retirados do Livro de Registro de Nascimento do Cartório de Ingá. Emiliano, Josué,
Roza Maria, Epaminondas, Deoclécio, Áurea Maria, Eliza Maria, Maria Augusta, Almerina
Maria foram registrados no dia 25/09/1909, no livro A-2. No livro A-4, na página 29, encontra-
se
o registro de José (Joel), feito em 14/03/1912 e o de Noemia, na página 197, feito em
20/03/1913,
11) O Sítio Volta recebeu esta denominação por acompanhar a volta que o rio dava (pesquisa de
12) Nos conta Frontina-sobrinha legítima de nosso avo-que um de seus irmãos conheceu a
espiga de milho(inchada/labuta), aos sete anos, tamanha era a seca naqueles anos.
13) Nosso pai contava, que Antonio Silvino certa vez estava na fazendaxe sentou-o em uma das
suas pernas e disse: Voce sabe com quem este aqui era pegado? Com uma cobra. Isto deixava
14) Tia Zefinha, tia do meu avô José Gonçalves, é mãe de Angelina, casada com Francisco
15) O Sítio Santo Isidro, ficava a dois quilometros a oeste de Campina Grande-PB, nas
vizinhanças do Açude de Bodocongó. Foi comprado ao pai do Dr. Antonio Queiroga (analista),
por intermédio de José Adelino de Mello. O Sítio pertenceu a família por mais de 50 anos.
Moraram no Sítio nossos avós, nossos pais -durante 12 anos- e nosso irmão José Carlos, quando
casou-se. Eles passaram 08 anos e depois foram morar no Recife-PE, onde permanecem até
hoje. Na infancia, José Carlos morou 09 anos e depois de casado 08, totalizando 17 anos.
16) Houve um incendio de grande proporção, próximo a sua casa, nos cinco armazéns de
Marocaficou com muito medo e tia Eliza levou todos para dormir em sua casa, a Rua 7 de
Setembro, no centro de Campina Grande-PB. Tio Deoclécio construiu a casa da Rua Epitácio
Pessoa, vizinha a casa de tia Eliza, onde vovó Maroca morou com as filhas, de 1948 até sua
morte em 1966.
17) O angico era largamente utilizado nos cortumes da região, como material
tanante(textil/vedativo).
18) Nesta loja morou alguns meses com a família(tio Emiliano), pois na época só tinha um
filho, o Aníbal.
20) Esaú Catão, José Maia, Severino Duarte, Salvino de Oliveira, Carlos Ernesto do Rego, Ivo
Leal, Euclides Ribeiro, Lauro Barbosa Maia, Gumercindo Barbosa Dunda, Chico Freire,
21) Itatuba, com 240,3 km-quadrados, fica localizada microrregião de Itabaiana, tendo uma
área
22) A pesquisa realizada por Antonio de Arruda Camâra apresentada no documento "Os Arruda
com Manoel Antonio Gonçalves de Mello, de cujo casamento resultou, ao que suponho, com
base em fortes indícios, o nascimento de Antonio Gonçalves de Mello, fundador da Faz. Porteira
de Pedra". Estas imformações e as coletadas em nossa pesquisa, que revelam que nossa avó
Maria Rosa de Andrade (vovó Maroca) nasceu na Faz. Porteira de Pedra de propriedade de seu
avo Coronel Manoel Gonçalves de Oliveira, leva-nos a hipótese de que os Gonçalves de Mello
Outra hipótese levantada é que a família Andrade, pelo lado de nosso avo José Gonçalves de
Mello é a mesma família Andrade da nossa avó Maria Rosa de Andrade (vovó Maroca), filha
dos
23) Um dos pontos obscuros é o uso do nome Martins pelos irmãos do nosso avo José Gonçalves
de Mello.
@) EPILOGO
permitiu-nos construir, segundo idos de 1850, a história dos 124 descendentes de Trajano
Para nós, seus descendentes, o Estudo Genealógico de José Gonçalves de Mello e Maria Rosa de
Andrade, bem como a criação da presente Série Genealógica, reveste-se de grande importancia,
tanto pela oportunudade de revisitar nossas origens, resgatar os valores e tradições familiares,
como pelo seu pioneirismo, pois até então não dispunhamos de dados escritos e sistematizados
sobre nenhum de nós mesmos. No entanto, o trabalho encontra-se inconcluso, sendo necessário
obscuros.
nomes Gonçalves de Mello e Andrade, pertencente ao nosso bisavo, avo e avó, transmitiu-se aos
seus descendentes.
nossa família, considerando as seis gerações conhecidas, o casamento entre primos, ocorreu,
nossos tios- filhos de José e Maria Gonçalves de Mello- uma vez que migraram logo cedo para
Paulo-SP.
publicação da pesquisa (maio-2000). Dentre os 102 qu'inda viventes, os que mais tiveram
delas- Roza Maria, Aurea, Eliza e Maria Augusta- não legaram descendentes.
O período de maior superavit da descendencia de nossos avós José Gonçalves de Mello e Maria
Gonçalves de Mello foi nos anos 70, 80 e 90, quando nasceram 27,20 e 14 descendentes
respectivamente, totalizando 61. Os outros 41, nasceram 13 nos anos 40, 12 nos anos 50, 8 nos
anos 60, 3 nos anos 30 e 3 nos anos 20. Apenas 01, no primeiro decenio deste século.
Os demais (32 menbros) encontram-se nas cidades de Campina Grande-PB(08), São Paulo-
SC(01). Dentre estes, constata-se que os nomes batismais frequentes são Roberto e Joel
(encontrado cada um, em 4 descendentes), Luciana e Marcos (em tres). A estes seguem-se
Patricia, Gustavo, Bruno e Pablo, os quais pertencem cada um, a dois descendentes.
Outro aspecto que caracteriza esta genealogia é a longevidade entre os seus menbros.
morreram com mais de 70 anos, o que justifica a ocorrencia da viuvez, entre os 07 dos 10 filhos
casados.
Os dados estatísticos não nos permite concluir sobre a tendencia do perfil profissional dos 102
descendentes, pois não era também nosso objetivo. No entanto, podemos dizer que nossos
E interessante registrar que esta história repete-se após mais de 60 anos, entre os descendentes
de Joel, nosso pai, que ficaram no Nordeste. Eles, agrupados em sociedade, além de serem
instalando a rede de Lojas Emmanuelle/Moda Mania nas várias capitais do Nordeste, Norte e
Sudeste do país e, a partir da 2a metade dos anos 90, investem na fabrigação de malha de
Considerando, finalmente, a parte intangível dos relatos das várias trajetórias vitalícias,
constantes na Série Genealógica No.1, concluimos que a união e a solidariedade foram traços
muito fortes nas relações intergenitivas de nossos avós paterno, assim como a determinação e a
Estas atitudes motivaram, inclusive, o deslocamento de parte da família para o Recife-PE, Rio
de Janeiro-RJ e São Paulo-SP, ao mesmo tempo que mantiveram, diante da figura de vovó
Ela, vó Maroca, cultivou, entre seus filhos e netos, o respeito e a obediencia, mesclados a seu
Grande-PB. Por seu precioso papel, pudemos atualmente, após 34 anos de sua ausencia,
recompor as trajetórias vitalícias de sua descendencia, que formam este grande clã, o qual
temos