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Teste de Software
Uma abordagem prática
Licença Creative Commons
Mas antes disso...
• O quanto
é o seu software?
Análise de Teste de
Requisitos aceitação
Design do Teste de
sistema sistema
Design da Teste de
arquitetura integração
Codificação
Ativação: Análise dos riscos:
determina objetivos, avalia alternativas;
alternativas e restrições identifica e resolve riscos
Planejamento da
próxima iteração Desenvolvimento:
desenvolve; verifica
Alguns modelos do processo de
desenvolvimento de software
• RUP
Alguns modelos do processo de
desenvolvimento de software
• Ágil
O processo de Teste de Software
• Dependerá do processo de desenvolvimento
de software
• Comparação com irmãos siameses
As atividades de Teste de Software
Planejar
Controlar
Analisar
Modelar
Implementar
Executar
Encerramento
O que testar/avaliar?
• Norma ISO/IEC 9126/1991 ou NBR 13596:
O que testar
A importância dependerá do software
sob teste (SUT)
Sistema embarcado
Web Site
no carro
Funcionalidade
Confiabilidade
Usabilidade
Eficiência
Manutenibilidade
Portabilidade
Verificação X Validação
• Verificação:
– estamos desenvolvendo o produto corretamente?
• Validação:
– estamos desenvolvendo o produto correto?
Teste Estático X Teste Dinâmico
• No teste estático:
– O código é examinado.
• No teste dinâmico:
– O código é testado.
Técnicas Estáticas
• Revisões:
– Revisão informal;
– Acompanhamento;
– Revisões técnicas;
– Inspeção.
• Análise estática:
– Objetivo encontrar defeitos no
código/modelagem;
– Geralmente utilizando uma ferramenta.
Teste de Caixa Branca e Caixa Preta
• Teste de Caixa Branca: teste baseado na
análise da estrutura interna de um
componente ou sistema.
• Teste de Caixa Preta: teste funcional ou não
funcional, sem referência à estrutura interna
do componente ou do sistema.
Como testar
Níveis de teste
• Unidade: teste realizado com os componentes
individuais de um software, na maioria das
vezes feito pelo desenvolvedor.
• Integrado: teste realizado com a finalidade de
expor defeitos nas interfaces e nas interações
entre componentes ou sistemas integrados.
Quando testar
Níveis de teste
• Sistema: testa um sistema integrado para
verificar se ele atende aos requisitos
especificados. Realizado pelos testadores.
• Aceitação: Teste formal relacionado às
necessidades dos usuários e aos requisitos e
processos de negócios. Realizado pelos
usuários/stakeholders para estabelecer a
confiança no sistema.
Quando testar
Planejamento do Teste de Software
• Definir o objetivo do teste;
• O que testar? Como testar? Quando testar?
• A estratégia que será adotada;
• A equipe de teste;
• O ambiente de teste;
• Análise de riscos.
IEEE 829
• É o padrão criado pelo IEEE para
documentação de Teste de Software;
• A melhor fonte para criarmos nossos próprios
documentos;
• Mais uma vez devemos avaliar quais
documentos e itens podem ser úteis para a
nossa realidade.
IEEE 829
• Apresenta 8 documentos:
– Especificação
• Plano de Teste;
• Especificação de Projeto de Teste;
• Especificação de Caso de Teste;
• Especificação de Procedimento de Teste.
– Relatório
• Log de Teste;
• Relatório de Incidente de Teste;
• Relatório de Sumário de Teste;
• Relatório de Encaminhamento de Item de Teste.
Relação dos documentos com o
processo de Teste de Software
Especificação de Documentação do
Projeto de Teste Plano de Teste Projeto &
Desenvolvimento
Especificação de Relatório de
Especificação de Documentação do
Procedimento de Encaminhamento
Caso de Teste Item
Teste de Item de Teste
Relatório de
Log de Teste
Incidente de Teste
Relatório de
Sumário de Teste
O Plano de Teste
• É o documento mais importante!
• Deve ser feito a partir da documentação do
projeto e do desenvolvimento do software;
• Todos os demais documentos serão baseados
nele.
Prática 1
de
Teste de Software.
Técnicas de modelagem de testes
• Baseadas em especificação
• Baseadas em estrutura
• Baseadas na experiência
Baseadas em especificação
• Partição de Equivalência
• Análise do Valor Limite
• Tabela de Decisão
• Teste de Transição de Estados
• Teste de Caso de Uso
Partição de Equivalência
• Aplicada em qualquer nível de teste
• É muitas vezes uma boa técnica para ser
aplicada primeiro
• Muitos testadores aplicam ela sem saber
(informalmente)
• O seu uso formal pode proporcionar melhores
resultados
Partição de Equivalência
• A idéia é divivir/particionar as entradas em
grupos que tenham um comportamento
similar, podendo ser tratados da mesma forma
• Se tiver tempo, você pode tentar mais de um
valor por partição, principalmente, se quiser
confirmar uma entrada típica do usuário
Partição de Equivalência
Exemplo bolo:
• Vamos imaginar que esse delicioso bolo ao
lado, tem 6 sabores: chocolate, nozes,
morango, maracujá, baunilha e limão.
• Quantos testes são necessários,
usando a técnica de partição de
equivalência?
~ ^
Partição de Equivalência
Temos 6 sabores diferentes, e a técnica de
partição de equivalência, diz que precisamos
dividir as entradas, fazendo com que cada
divisão/partição , seja equivalente com um
comportamento do sistema.
Ou seja, precisamos dividir o bolo em
pedaços de diferentes sabores. Totalizando 6
pedaços (partições) de bolo, que equivalem
aos 6 sabores.
Análise do Valor Limite
• Complementar a técnica de partição de
equivalência;
• Limites são áreas onde os testes estão mais
propensos a indicar defeitos;
• Os valores limites de uma partição são seu
máximo e seu mínimo.
Análise do Valor Limite
Voltando ao bolo...
Agora vamos considerar que cada “camada” do bolo
tem 10cm. Desta maneira, o nosso bolo tem 60cm,
sendo composto de:
10cm de chocolate
10cm de morango
10cm de nozes
10cm de maracujá
10cm de baunilha
10cm de limão
Condições de
entrada
Ações/
Resultados
Regra
Tabela de Decisão
Condição Regra 1 Regra 2 Regra 3 Regra 4
Valor>100 V F V F
quant>100 V V F F
Ações
dar brinde X
dar desconto X
mensagem X
de erro
Teste de Transição de Estados
• É utilizado quando algum aspecto do sistema
pode ser descrito usando uma máquina de
estados
• Ou seja, o sistema pode ter um número
(finito) de estados diferentes, e as transições
de um estado para outro são determinadas
por regras de "máquina"
Teste de Transição de Estados
• Os testes podem ser construídos para cobrir
uma sequência típica de estados, cobrir todos
os estados, exercitar todas as transições,
exercitar uma seqüência específica de
transições ou testar transições inválidas
Teste de Transição de Estados
insere digita
cartão senha NOK NOK
NOK
OK OK
OK
Teste de Caso de Uso
• Ajuda a identificar casos de testes que
exercitam todo o sistema, transação por
transação, do início ao fim
• Baseada em casos de uso
• Um caso de uso é a descrição de um uso
particular do sistema feito por um ator
(usuário do sistema)
Teste de Caso de Uso
• Casos de uso muitas vezes são tratados como
cenários, e úteis para construir testes de
aceite com a participação do usuário final
• Eles podem ajudar a descobrir defeitos de
integração causados pela interação e
interferência de diferentes componentes, que
testes individuais de componentes podem não
ter detectado
Teste de Caso de Uso
• Casos de uso são definidos de acordo com o
autor, não com o sistema, descrevendo o que
o ator ver, mais do que as entradas e
resultados esperados do sistema
• Eles costumar usar uma linguagem e termos a
nível de negócio, ao invés de termos técnicos,
especialmente quando o ator é parte do
negócio
Teste de Caso de Uso
Ator Sistema
Criar
post
Publicar
post
Teste de Caso de Uso
Cenário – criar post (fluxo principal)
Pré-condição: A: ator
Usuário logado no sistema S: sistema
Cenário:
1. A: Seleciona opção de novo post;
2. S: Abre página de postagem;
3. A: Digita post;
4. A: Seleciona opção de salvar o post;
5. S: Salva o post;
6. S: Carrega a página com o post salvo.
Teste de Caso de Uso
Caso de teste – criar post
Pré-condição:
Usuário logado no sistema
Cenário:
1. Clicar no botão ‘novo post’;
2. Digitar texto;
3. Clicar no botão 'salvar como rascunho‘.
Resultado esperado:
Sistema salvar o post e apresentar a página com o post salvo.
Saiba mais: Técnicas de modelagem de teste (parte 2)
(QualidadeBR)
Baseadas na experiência
• Suposição de erro
• Teste exploratório
Especificação dos Casos de Testes
• Basicamente: pré-condições, ações, resultado
esperado e pós-condições;
• Organizado em suítes de testes = conjunto de
casos de testes;
• Deve ser de auto-explicativo;
• Defina padrões entre a equipe.