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Metodologia do Treinamento

Desportivo I
UNIDADE III: Princípios do Treinamento
Desportivo

Metodologia do Treinamento Desportivo I


Prof. MSc Isabela Henriques Guimarães
Princípios do TD
 Princípios

 Proposições diretas de uma série de conhecimentos ou

ciência, apoiando todos aqueles envolvidos com o

treinamento, quer seja prática ou teórica.

Metodologia do Treinamento Desportivo I


Prof. MSc Isabela Henriques Guimarães
Princípios do TD
 Princípio da individualidade biológica

 Princípio da sobrecarga

 Princípio da Especificidade

 Princípio da Continuidade

 Princípio da Variabilidade

 Princípio da Interdependência volume-intensidade

 Princípio da relação ótima carga-repouso (adaptação)

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Prof. MSc Isabela Henriques Guimarães
Princípio da Individualidade
Biológica

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Individualidade Biológica
 Princípio das diferenças individuais (McArdle)

 Explica a variedade entre elementos da mesma espécie.

 Diferenças individuais impactam o sucesso do programa de

treinamento.

 Diferenças morfofuncionais → qualidades físicas

 Características psíquicas → componentes da personalidade

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Individualidade Biológica
 Procedimentos que tem por objetivo respeitar esse princípio:

 Avaliação do estado de saúde do indivíduo

 Estado de treinamento/ condição física

 Características físicas

 Características psíquicas

 História esportiva

 Testes de habilidade motora específica

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Individualidade Biológica
 Adequação do treinamento às características

individuais em termos dos pontos fortes e fracos.

 Pontos fortes: potencializados

 Pontos fracos: corrigidos, melhorados, neutralizados por

esquematizações táticas.

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Prof. MSc Isabela Henriques Guimarães
Individualidade Biológica
 Adequar QT

 Procedimentos básicos

 Objetivo do treinamento

 Como alcançar esse objetivo.

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Prof. MSc Isabela Henriques Guimarães
Princípio da relação ótima carga-
repouso (ou adaptação)

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Prof. MSc Isabela Henriques Guimarães
Relação ótima carga-repouso
 Relação entre carga de treino e tempo de recuperação

 Intimamente ligado ao fenômeno do estresse

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Fenômeno do Estresse/ Síndrome da
Adaptação Geral (SAG)
Alterações imediatas Adaptação

Estímulos físicos,
Organismo
mentais,
Homeostasia
bioquímicos
Respostas Agudas
Respostas Tardias ou
(mecanismos
Crônicas
compensatórios)

Agentes
Estressores
2ª fase:
1ª fase:
Adaptação ou
Reação ou Alarme
Regularidade Treinamento
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Prof. MSc Isabela Henriques Guimarães dos estímulos
Relação ótima carga-repouso
 Magnitude dos estímulos:

 Débeis: não acarretam consequências

 Médios: apenas excitam

 Médios-fortes: adaptações

 Muito fortes: danos

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Relação ótima carga-repouso
 Efeitos dos estímulos sobre o organismo

 Estímulo → desgaste reserva de energia → ↓

momentânea da capacidade de rendimento

 Recuperação → restauração/ restauração ampliada →

momento aplicação novo estímulo

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Assimilação compensatória
1 – Depleção das reservas energéticas
2 – Período de Restauração da energia depletada
3 – Supercompensação energética/ Restauração
ampliada das reservas energéticas
4 – Novo estímulo

3 4
Estado de
treinamento
inicial 1 2

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Relação ótima carga-repouso
 Intervalos...

 Longo

 Perda do estímulo

 Curto

 Sobretreinamento

 Adequado

 ADAPTAÇÃO!!!

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Relação ótima carga-repouso
 Aspectos norteadores desse intervalo:

 Estado de treinamento

 Qualidade e quantidade das sessões de treinamento

 Fatores endógenos e exógenos

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Princípio da carga progressiva ou
sobrecarga

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Sobrecarga
 Sobretreinamento = novo estímulo → antes da

recuperação das reservas.

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Sobrecarga
 QT deve progredir para que o indivíduo se adapte mas não

estabilize seu estado de treinamento

 Orientação Geral...

 ↑ duração da ST

 ↑ FT

 ↑ IT

 ↓ das pausas durante a ST

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Sobrecarga
 Respeitar a lógica do aperfeiçoamento desportivo

(treinamento geral e específico)

 Na base, o treinamento é prioritariamente geral e, ao evoluir

(chegar ao alto nível), o treinamento será prioritariamente

específico

 Alterações menos abruptas da homeostasia

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Princípio da Continuidade

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Continuidade
 Princípio do destreinamento

ou reversibilidade

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Continuidade
 Imprescindível para a obtenção do rendimento

(performance) almejado e para a constante evolução

do rendimento.

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Continuidade
 ↑ AR → necessárias adaptações orgânicas que são

mantidas enquanto o indivíduo treina.

 QT progride

 Não manter nível mínimo de estimulação.

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Continuidade
 Para isso:

 Evitar interrupções no treinamento,

 Executar repetições e controles frequentes,

 Analisar os efeitos das QT,

 Observar as qualificações obtidas,

 Considerar as fases de desenvolvimento da forma desportiva

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Princípio da Interdependência
volume-intensidade

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Interdependência volume-intensidade
 Volume de treinamento: DT e FT

 ↑ da capacidade de rendimento → ↑ do volume e da

IT

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Interdependência volume-intensidade
 Êxitos desportivos

 Grande volume e alta IT

 Interdependentes

 Estimulação predominante depende da fase de

treinamento

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Interdependência volume-intensidade
 Caráter ondulatório do treinamento

QT IT

Sobretreinamento
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Interdependência volume-intensidade
 Caráter ondulatório do treinamento

QT IT

Formação de base
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Interdependência volume-intensidade
 Caráter ondulatório do treinamento

QT IT

Metodologia do Treinamento Desportivo I Determinante no GET


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Interdependência volume-intensidade
• Em geral...

• maior volume menor IT

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Princípio da Variabilidade

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Prof. MSc Isabela Henriques Guimarães
Variabilidade
 Mesma tarefa de treinamento perde os efeitos em

termos de QT, meios e método.

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Prof. MSc Isabela Henriques Guimarães
Variabilidade
 O treinamento é variável quando se altera → QT,

qualidade, métodos, exercícios, etc...

 Pode ser variado sem perder a especificidade

 Muito importante em um processo de TD

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Prof. MSc Isabela Henriques Guimarães
Variabilidade
 Alto rendimento:

 Varia-se a qualidade de treinamento sem se perder a especificidade

 DIFÍCIL!!!!

 Com a crescente especialização, a variabilidade torna-se mais

problemática, pois a possibilidade de escolha de conteúdos e

métodos é menor, e as variações de IT, DT e FT devem continuar

se adequando às necessidades do treinamento.

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Princípio da Especificidade

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Especificidade
 Treinamento específico é aquele que desencadeia as

adaptações para se atingir os objetivos do treinamento (de

acordo com as exigências do desporto)

 Desencadeia adaptações específicas e proporciona AR

específico

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Especificidade
 Treinamento específico é o mais importante do

processo de treinamento

 Especialização precoce: treinamento específico

desenvolvido precocemente

 Treinamento geral → subsídios

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