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DE BRASÍLIA-DF
Fundamentos da
Fé Cristã
Ministério de Discipulado Classe de Batismo
ÍNDICE
Lições Página
SUMÁRIO
.Introdução 02
. Lição 01 – A Bíblia 03
. Lição 03 – Deus 11
. Lição 04 – A Trindade 14
. Lição 08 – A Cruz 30
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Introdução
Este material foi dado inicialmente aos membros da Igreja de Nova Vida de
Botafogo/RJ, e depois a todas as demais Igrejas de Nova Vida do Brasil, pelo Bispo
Roberto McAlister, fundador da Igreja de Nova Vida. Recentemente (abril/maio de 2001),
revisado pelo Colégio de Mestres da Igreja de Nova Vida de Brasília.
Capítulo 01 - A Bíblia
Capítulo 02 – As Divisões da Bíblia
Capítulo 03 - Deus
Capítulo 04 - A Trindade
Capítulo 05 - O Pecado e suas Conseqüências – Parte I
Capítulo 06 - O Pecado e suas Conseqüências – Parte II
Capítulo 07 - O Batismo nas Águas
Capítulo 08 - A Cruz
Capítulo 09 - A Oração e o Jejum
Capítulo 10 - A Ceia do Senhor
Capítulo 11 - Dízimos e Ofertas
Capítulo 12 – A Pessoa do Espírito Santo
Capítulo 13 - O Espírito Santo (Dons e Frutos)
"Senhor, concede-me a serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar; a
coragem para mudar as que puder, e Tua sabedoria para distinguí-las."
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A Bíblia é um livro sobrenatural, ou seja, não foi escrita com base no intelecto dos
homens, mas na vontade de Deus. É a mensagem de Deus para o homem. No Antigo
Testamento encontramos a expressão “assim diz o Senhor” 1904 vezes, explicando que esta
palavra é o registro fiel daquilo que Deus falou. Pela Bíblia nós conhecemos a vontade do
Senhor. Ela nos revela o plano divino da salvação e assegura ao homem, que caso queira,
um dia o mesmo estará para sempre com o Senhor. Essa mensagem tem sido combatida em
todos os tempos. Muitos tentam desacreditá-la. No entanto, ela continua intacta. Este fato
tem provocado admiração, pois nunca livro algum manteve uma unidade tão perfeita
quanto a Palavra de Deus. Tal ocorrência, não tem paralelo na história da literatura.
A Bíblia é composta por sessenta e seis livros, escritos por quarenta diferentes
autores, vindos de várias condições e níveis de vida, como possuidores de diversos graus de
cultura. Contudo, há em todas as suas páginas uma perfeita concordância. Apresentamos a
seguir algumas questões básicas a serem entendidas sobre o assunto:
De várias maneiras, sendo duas delas as principais: através de Cristo (a Palavra Viva),
e pela Bíblia (a Palavra escrita). Lucas 24:25-27; João 1:1; 14; Hebreus 1:1-3. A
natureza, por exemplo, também revela o Criador (Romanos 1:18-21).
É a Palavra de Deus escrita, o que foi realizado num período de 1.500 anos. Note bem
a afirmação: A bíblia é a Palavra de Deus e não apenas contém a Palavra de Deus. Isso
significa que 100% do texto bíblico está ali escrito pela vontade expressa de Deus, sem
que uma única palavra tenha sido colocada por algum ser humano ao acaso: (2 Timóteo
3:16). Embora Deus fale por outros meios além da Bíblia, sempre a respeita e confirma
(jamais a contradizendo), o que torna as Escrituras nossa diretriz central, nosso “fio de
prumo”, ou “fiel da balança”, enfim... nossa única verdade absoluta e incontestável,
pela fé. Qualquer doutrina ou mensagem supostamente vinda de Deus, mas em
contradição com a Bíblia, deverá ser encarada como falsa, supersticiosa ou mesmo
diabólica (João 5:37-39). Existem verdades que não estão escritas na Bíblia... porém
nada que contradiga a Bíblia é verdade. A Lei da Gravidade, por exemplo, não está
escrita na Bíblia, e é verdadeira, pois não se choca com nenhuma doutrina bíblica. Já a
Teoria da Reencarnação é contrária à doutrina bíblica, e portanto, a consideramos
mentirosa.
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O autor da Bíblia é Deus. Entretanto, homens santos foram usados pelo Seu Espírito,
para expressar Seus pensamentos. (II Timóteo 3:16-17 e II Pedro 1:21).
Significa que Deus mesmo se expressou através dela. Assim como nós exprimimos
nossas idéias pelas palavras, Deus também nos fala pela Sua palavra, a Bíblia. (I
Tessalonicenses 2: 13 e I Pedro 1: 23 e 25).
A “inspiração” de Deus significa que Ele colocou Seus pensamentos, planos e vontade
nas mentes dos escritores, fosse por indução em suas mentes, sonhos ou quaisquer
outros meios, chegando à revelação explícita com viva voz e/ou imagens claras. E os
escritores, “inspirados”, expressaram exatamente esses mesmos pensamentos nos livros
bíblicos. II Pedro 1:21 e I Coríntios 2:12-14.
A inspiração da Bíblia é total e plena. Todas as suas idéias e doutrinas são expressão
do próprio Deus, portanto, não contém erros doutrinários. A força de inspiração
impediu que os escritores errassem, embora mantivessem suas culturas, suas tradições
e visões enquanto Deus lhes revelava o que seria escrito. Josué 23:14 e João 10:35.
Sermos filhos de Deus, o que nos trará entendimento pelo Espírito Santo.
Lermos e estudarmos a Bíblia sem preconceito, orando sempre para que Deus a
interprete para nós. As coisas espirituais só podem ser entendidas com auxílio do
Espírito Santo.
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A Lei e o Evangelho.
É a doutrina da Bíblia, pela qual Deus nos ensina como devemos ser, o que fazer e o
que evitar. Êxodo 20:1-17 e Deuteronômio 6:6 e 7. É completamente impossível ao
homem alcançar obediência perfeita a todas estas leis. Como nos diz Paulo apóstolo,
elas foram feitas para que todos os homens tivessem consciência de sua fraqueza e
imperfeição. A própria Bíblia explica que nenhum homem ou mulher será justificado
pelas suas próprias obras; daí o conceito da Graça de Deus e do Plano de Salvação em
Jesus Cristo (Romanos 3:19-20).
A palavra Evangelho significa “boas novas.” É a doutrina pela qual Deus revela as
boas novas da nossa salvação, por Jesus Cristo. Romanos 1:16.
A Lei nos ensina o que devemos fazer, embora jamais o consigamos de forma plena,
mesmo lutando dia após dia com todas as nossas forças. O Evangelho nos ensina o que
Deus tem feito e está fazendo para nos dar a salvação, visto nós não a conseguirmos
por nossos próprios esforços. A Lei nos mostra o nosso pecado e a ira de Deus. O
Evangelho nos mostra o Salvador e a Graça de Deus.(João 3:16/ Efésios 2:8-10/
Romanos 3:24,28).
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A Bíblia, no tempo de Cristo e dos apóstolos, era conhecida como Septuaginta (ou
versão dos setenta – segundo a tradição, ela foi compilada por 70 escritores diferentes, cada
qual em seus aposentos, e ao comparar-se o trabalho final, descobriu-se que os setenta
haviam feito exatamente o mesmo trabalho). O que se tem de histórico é que foi uma
versão grega do Antigo Testamento, preparada por um grupo de 72 eruditos, em
Alexandria, no terceiro século antes de Cristo.
A ordem dos livros, tanto do Antigo como do Novo Testamento, deve ser guardada.
Isso contribui para melhor entendimento da revelação de Deus.
Cabe esclarecer que outros livros foram acrescentados ao cânone. Em torno de 400
da nossa era, o bispo Jerônimo preparou em latim uma versão da Bíblia. Nessa versão, ele
incluiu outros livros, os quais não constam do cânone sagrado. Esses livros não estão
incluídos no Antigo Testamento Hebraico. A presença desses livros (chamados ‘apócrifos’)
na Vulgata Latina, deve-se à tradução grega Seputuaginta, fonte da versão latina. O termo
‘apócrifo’ significa ‘estranho’ ou ‘de fora’. A seguir, citamos esses livros a guisa de
informação. São eles: Livro de Tobias, que conta uma história romântica, abordando cenas
do seu casamento. Livro de Judite, outra obra de ficção, falando da libertação de uma
cidade das mãos do exército assírio; escrito cerca de 150 anos A.C. A Sabedoria de
Salomão, considerado um dos livros mais representativos da sabedoria hebraica. O
Eclesiástico, também chamado de “Sabedoria de Jesus”, filho de Siraque. Uma obra do
gênero da Sabedoria de Salomão, publicada no ano 180 A.C. Baruque, formando um só
livro com a epístola de Jeremias, escrito no III século A.C. Além desses, são também
apócrifos I e II Macabeus, que narram a luta dos judeus, chefiados pelos filhos de
Matatias, contra Antioco Epifânio e seus sucessores. Tais livros não eram reconhecidos
oficialmente pela Igreja Católica, mas a Contra-Reforma ao Protestantismo, movida pelo
Papa Paulo III, adotou a versão de Jerônimo como o novo cânon oficial, o que persiste na
Igreja Católica até os nossos dias. Tal adoção foi oficializada na primeira fase do Concílio
de Trento, em 1545, com ¾ dos votantes pertencentes ao clericalismo romano.
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Testamento é um pacto, uma aliança, um contrato entre duas pessoas ou partes. Os dois
Testamentos da Bíblia encerram as duas principais alianças de Deus com os homens: a da
Lei e a do Evangelho. A palavra testamento está associada à idéia de se receber uma
herança pela morte do testador. Em se tratando do Novo Testamento, Cristo é o Testador
da nova aliança.
É a primeira parte da Bíblia, escrita antes do nascimento de Jesus. Contém 39 livros e vai
de Gênesis a Malaquias.
É a Segunda parte da Bíblia. Narra a vida de Jesus, a história da igreja primitiva e suas
doutrinas. Contém 27 livros, iniciando em Mateus e terminando em Apocalipse.
Sim. Nós cristãos, consideramos a revelação plena das Escrituras, ou seja, consideramos
que o Novo Testamento não pode ser interpretado isoladamente (sem a complementação e
entendimento do Velho). Em resumo, o Velho Testamento afirma: “Jesus virá”, ao passo
que o Novo prossegue: “Jesus já veio”.
A Bíblia dos apóstolos, ou seja, a base de suas doutrinas e práticas, era o Antigo
Testamento dos judeus. A igreja primitiva foi estabelecida sobre a doutrina dos mesmos
apóstolos, que a receberam do próprio Senhor Jesus, juntamente com a capacidade de
compreender as Escrituras. Na época de Jesus, o Mesmo e seus apóstolos faziam uso do
Velho Testamento; e , certamente, era a esse escrito que Timóteo se referia quando colocou
que toda a Escritura era útil para o ensino (2 Timóteo 3:16). Mesmo assim, nós cremos que
a colocação é extensiva ao Cânon do Novo Testamento, o qual já estava em elaboração na
época de Timóteo.
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Muitos ! A maioria das regras Vetero-Testamentárias caiu no desuso. Entre elas, podemos
mencionar:
Comidas: carne de porco, alimento proibido aos israelitas.
Circuncisão: Era obrigatória no Antigo Testamento. (Gênesis 17:10). Entretanto, o Novo
Testamento nos ensina que a circuncisão física não faz mais o menor sentido para os
cristãos (Gálatas 5:2-6). Paulo nos faz um paralelo entre a antiga circuncisão e a aliança
com Deus, chamando a segunda de “circuncisão do coração” (Romanos 2:28 e 29).
Como um todo, não. Apenas uns poucos judeus permaneceram fiéis nos tempos de
esfriamento espiritual da nação. Por isso, o significado do que acontecia não foi revelado
ao povo israelense. Por ter fechado o coração, Israel não pode receber a plenitude do
pensamento de Deus (Mateus 13:10-15; Romanos 16:25, 26; I Pedro 1:10-12). Tal visão
naturalmente é superficial, e é melhor examinada quando do estudo da Graça de Deus, e do
plano de Deus a respeito do homem.
A história do povo de Israel nos serve de exemplo sobre como devemos e/ou sobre como
não devemos proceder. Dela podemos extrair muitas lições, positivas e negativas, pelo
enfoque do relacionamento de homens e mulheres com Deus (I Coríntios 10:6, 11;
Romanos 4:23 e 24 e 15:4).
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Sua atitude foi de obediência e cumprimento do mesmo, inclusive a respeito de vários fatos
específicos e detalhados de sua vida, que haviam sido profetizados no Antigo Testamento(
Lucas 24:25, 27,44 e 45).
Evangelhos (4 livros):
Mateus, Marcos, Lucas e João.
Profecia (1 livro):
Apocalipse ou Revelação.
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Lição 03 – DEUS
O Politeísmo diz ser o universo governado por muitas forças e não somente por
Uma. Assim sendo, crêem em vários deuses que governam o universo, como por exemplo:
o deus da água, do fogo, da guerra, etc.
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Para aumentar o nosso conhecimento sobre Ele, e assim podermos serví-lo e adorá-lo
melhor. Evitamos ainda, ao aprender sobre Deus, a incredulidade, fortalecendo a nossa
fé (Salmo 14:1 e Hebreus 11:6).
Para conhecermos os diversos aspectos das Suas virtudes e atividades. Não constituem
nomes próprios, mas títulos. Assim como ‘Presidente’ não é o nome do Chefe do Poder
Executivo no Brasil, mas apenas um título. O nome próprio de Deus foi dado aos
profetas como sendo YHWH, cuja pronúncia perdeu-se ao longo dos séculos, visto o
alfabeto hebraico não possuir vogais em sua estrutura original. Os lingüistas modernos
defendem como mais provável a palavra Yahweh (ou Jeová, como se diz no Brasil).
Transliterado do hebraico, Heieh sher heieh (Eu Sou o que Sou), no tempo verbal
imperfeito ativo do verbo Ser, Existir (Haiah), algo como “Eu fui e continuo sendo” –
ou ainda, “Eu Sou para sempre” ( Êxodo 3:13 e 14).
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Shaddai” (Todo Poderoso), bem como a muitos outros homens de Deus, sob diferentes
nomes.
O trono de Deus está nos céus, mas Ele é onipresente, isto é, está presente em toda a
parte ( Deuteronômio 4:39; Salmo 139:7 e 8; Provérbios 15:3).
Chama-se mistério uma verdade declarada, mas não explicada. Assim é a Santíssima
Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo); três Pessoas, porém um só Deus. Os três são
um( Mateus 3:16, 17 e II Coríntios 13:13). A palavra ‘Trindade’ nunca aparece na
Bíblia; foi inferida de diversos textos onde existe referência a mais de uma pessoa de
Deus. A pluralidade das pessoas já pode ser notada no primeiro versículo da Bíblia,
pois o que está escrito em hebraico é: 'No princípio Deuses criou os céus e a terra' –
Bereshith barah Elohim v’shamaim v’haarets. Observe-se que o substantivo Deuses
está na forma plural , ao passo que o verbo criar (barah) está no singular. Poderia ser
um erro de concordância.- mas não é ! Quer significar que era mais de uma pessoa em
ação, mas agiam como uma mente única.
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Lição 04 – A TRINDADE
Disse Deus a Moisés: Eu Sou o que Sou (ao invés de Nós Somos o
que Somos)- Ex 3:14
Não terás outros deuses diante de mim (ao invés de diante de nós)- Ex 20:3
O Sabelianismo, criado pelo bispo Sabelio, afirma que o Pai, o Filho e o Espírito
Santo são simplesmente três aspectos ou manifestações de Deus.
Tanto no Antigo como no Novo Testamento, são feitas referências das quais se pode
cogitar sobre a Trindade. Muitas tentativas tem sido feitas para tentar explicar a Trindade
em nível compreensível ao ser humano, tais como:
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de três ângulos. Da mesma maneira acontece com Deus Pai, Deus Filho e Deus
Espírito Santo.
Não. Existe apenas a palavra três. As três Pessoas da Trindade aparecem distintamente
na Bíblia e apresentam as mesmas características de Divindade( Mateus 3:16 e 17; Mt
28:19 e I Jo 5:6-8).
Queria dizer que era igual a Deus, Seu Pai( Mateus 26:63 e 64; João 10:30-38, João
8:58 e Colossenses 2:9). Quando em João 8:58 declarou que “Antes que Abraão
existisse, Eu Sou”, reivindicou a divindade idêntica à de YHWH, colocando-se como
se fosse o próprio Deus que falara a Moisés. Daí a fúria dos judeus contra Ele.
A diferença está na essência dessa filiação. Jesus não é homem que se tornou Deus,
mas Deus que se tornou homem. Além disso, Jesus é o único Filho de Deus, ou seja,
o Unigênito (único gerado de Deus Pai, segundo sua essência divina). Nós, os salvos,
somos feitos filhos de Deus através da nossa fé n’Ele, em Jesus. Portanto, somos
filhos adotivos de Deus( João 10:33; 1:12 e 13; Gálatas 4:5 e Efésios 1:5). Ao
nascermos de novo em Jesus Cristo, o fazemos espiritualmente, de forma que
passamos a também possuir a natureza divina habitando em nós, como co-herdeiros
de tudo que pertence ao Pai, participando da herança do próprio Cristo.
Sim. Jesus é o Jeová citado no Antigo Testamento. Isaías diz que viu a “glória de
Jeová”, Isaías 6:1-3; e o evangelista João interpretando esta passagem diz que Isaías
vira a glória de Jesus e falara a Seu respeito. “Santificai a Jeová” diz Isaías 8:13 e
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“santificai a Cristo”, exorta I Pedro 3:15. Em Jeremias 23:5 e 6, lemos que o “renovo
de Davi” é chamado de “Jeová”, “Justiça Nossa” (Jeová Tsidkenu). Este Renovo é
Jesus. Isaías 9:6 e Mateus 1:1, 20-23.
No Antigo Testamento Ele é designado como o Espírito de Deus (Gênesis 1:2 e 6:3;
Isaías 40:13. No Novo Testamento o Espírito Santo é revelado como a Pessoa da
Trindade (João 15:26; 20:22; Atos 1:5 e 10:19 e 20).
Espírito em grego (pneuma) quer dizer vento, sopro, ar, indicando atividade. De fato,
o Espírito Santo não é apenas uma força magnética ou mera expressão do Pai, mas
uma de Suas funções é conceder vida( Gen 1, Salmo 104:30; Tito 3:5; Jó32:8; 33:4 e
Gênesis 2:7).
a) Ele possui mente (inteligência). Atos 28:25; I Corintios 2:10-13: João 16:8 e 13.
b) Ele tem sensibilidade. Atos 5:3 e 4: 7:51: Efésios 4:30 e Tiago 4:5
c) Ele possui vontade própria e poder de decisão. Atos 15:28 e 16:6 e 7.
No Antigo Testamento, Ele vinha sobre alguns dos servos de Deus, com propósitos
específicos e se retirava dos mesmos servos, após a realização desses propósitos (Jz
14:6). No Novo Testamento, antes da ressurreição, o Espírito estava também sobre
Jesus (Lc 4:15-21; Is 61:1-3). Após a ressurreição, Jesus assumiu novamente sua
plenitude como Deus (Mt 28:18) e como tal, assoprou o Espírito Santo sobre os
discípulos, selando-os como filhos de Deus. (Jo 20:22). Após o Pentecostes, o Espírito
foi derramado sobre a terra (At 2) e passou a habitar nos nascidos de novo (Jo 14:17-
23). Durante todo o livro de Atos e em diversas cartas de Paulo, ainda veremos a
atuação do Espírito Santo, em um sem-número de ocasiões. O mesmo livro de Atos é
considerado o "livro bíblico inacabado", visto a história da Igreja de Jesus Cristo haver
prosseguido até os dias atuais. Ainda atualmente, observamos as mesmas
manifestações divinas do primeiro século, ora na forma de milagres, ora na forma de
quebrantamento na vida das pessoas.
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A Bíblia nos descreve que tais anjos foram lançados para a terra, e portanto estão
entre os homens desde então, com todo o seu ódio canalizado para estes( Apocalipse
12:12). São os maiores causadores da ruína humana através dos séculos, e certamente os
maiores obstáculos entre os homens e Deus( Jó Capítulos 1 e 2. Mateus 10:28). Mereceram
até o cuidado de Jesus em sua oração modelo: “Não nos deixeis cair em tentação, mas livra-
nos do mal( Mateus 6:13). Acreditamos ser ingênua a idéia de que deixaríamos de ter
pecados na terra se os demônios fossem expulsos dela hoje – a carne também gosta de
pecar, e manteria o pecado aceso no planeta, ainda que em escala bem menor do que com
os demônios agindo; mesmo assim, cremos que a Bíblia coloca o adversário como o grande
agente de rebelião do homem contra Deus- do primeiro, Adão, até aos que estão nascendo
agora.
Alguns estudiosos das Escrituras defendem que a terra era habitada por anjos que
serviam ao Senhor. Segundo o que cremos, esses anjos habitavam nos céus antes da Grande
Rebelião (vide passagens citadas acima). Havia perfeita harmonia entre esses seres
espirituais e o Criador. Porém, um dia essa harmonia foi quebrada, e com isso, muitos anjos
foram expulsos da presença de Deus( segundo cremos, expulsos dos céus). Alguns
defendem que em razão dessa expulsão, a Terra se convulsionou, tornando-se sem forma e
vazia, sendo necessário que Deus a criasse novamente. Não nos parece ser o que é contado
na narrativa do Gênesis, mas enfim... que fique registrado que alguns pensam assim, e tal
pensamento em nada atrapalha nossas posições de fé. Convém lembrar, que a Bíblia não
obedece sempre a uma ordem cronológica. E mesmo quando o faz, cada “dia” pode
significar eras geológicas inteiras. Talvez haja, entre o primeiro e o segundo capítulo de
Gênesis, um período de milhares de anos.
O projeto do Senhor, ao criar o Homem, foi o de fazer uma criatura diferente das
demais, principalmente com capacidade de decisão, com noção de certo e errado, dotado da
possibilidade de escolher entre se sujeitar a Deus ou não – e segundo acreditamos, capaz de
optar por Deus, mesmo em condições aparentemente adversas. Para levar a cabo tal projeto,
Deus deu ao homem uma livre vontade, ou livre arbítrio. Entretanto, ele fez mau uso de tal
liberdade de ação, perdendo o contato com seu Criador. Conseqüentemente, pela segunda
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vez, o Senhor expulsou de Sua presença os desobedientes, ainda que o fizesse já com um
plano de reintegração traçado.
Esta lição é de muito valor para nós. Ela nos mostra as fontes que produziram o
afastamento da criatura com seu Criador – Orgulho e Desobediência.
Deus os criou, primeiramente, para Sua honra e Sua glória, e os colocou para
dominarem sobre a Terra( Gênesis 1:26)- serem soberanos sobre toda a Sua criação.
Seu domínio seria realizado sob a supervisão Divina. O homem deveria prestar
adoração a Deus, O qual seria o centro de tudo, e deste ponto capital dependeria o
equilíbrio universal. Deus criou a cada um de nós para que o servíssemos e
adorássemos, ainda que prometendo recompensas incalculáveis aos que se coloquem
na posição de servos e adoradores.
Criado à imagem e semelhança de Deus( Gênesis 1:26 e 27) – o homem é uma trindade
constituída de corpo, alma e espírito. O corpo, a parte material, física, sustentado por
alimentos naturais; a alma, parte racional e emocional, e o espírito, essência divina, que
para Deus volta quando da morte do homem. Tais definições não são aceitas por todos
os doutores e estudiosos, existindo diversas interpretações, as quais não entendemos
colocar neste nosso curso inicial.( I Corintios 6:13; Romanos 5:5; Jo 32:8 e Mateus
4:4. Eclesiastes 12:7).
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Tem. Ele continua tendo aspectos que nenhuma outra criatura possui, no tocante ao
intelecto, vontade e senso de certo e errado. Ele perdeu a perfeição com que fora
criado, quando caiu em pecado, mas a obra de restauração na vida do homem cristão é
realizada pelo Espírito Santo, sendo completada após a ressurreição final, quando a
perfeição inicial lhe será devolvida.( Salmo 17:15 e I Corintios 15:52).
Gn 2:7 nos fala que Deus formou o homem do pó da terra. Deus é o oleiro que formou o
homem , não apenas através da palavra, mas por uma ação de manuseio do barro( Is
29:16, Jer18:4, Is 64:8). E a Bíblia nos mostra que após isso, Deus soprou as narinas da
sua ‘obra de arte’(Gn 2:7), que passou a ter vida, tanto física como espiritual. O sopro
Divino é espírito e espírito é vida.
A mulher Deus formou do próprio homem, a partir de uma costela dele retirada. No
entanto, fez isso sem a participação direta do homem, pois o anestesiou( pesado
sono). Portanto, a mulher foi obra da ação direta de Deus, formada a partir do homem,
para ser parte dele e sua ajudadora( Gn 2:18, 21 e 22).
7. O QUE É PECADO?
Sim! Dotado de personalidade e vontade própria, ele precisava ser provado para ver se
permaneceria leal e obediente a Deus. Se escolhesse o bem seria abençoado, e se
escolhesse o mal sofreria as conseqüências. O fruto proibido nada mais foi que um
termômetro, para testar a fidelidade e obediência do Homem, e possibilitar a Deus
demonstrar sua eterna misericórdia e amor sobre o mesmo Homem. Nota: Os próprios
anjos tinham uma lei que não deveriam ultrapassar( Salmo 148:2 e 6).
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(*) Ao cair em pecado, a mulher foi amaldiçoada por Deus: ‘ Teu desejo será para o
teu marido, e ele te governará’(Gn 3:16b).A Nova Aliança em Jesus nos oferece a
oportunidade de restaurarmos a situação original, quebrando a maldição lançada na
Queda (Gn 3:16). Paulo coloca o relacionamento entre casais como uma restauração da
situação de queda, tudo sob o amor de Cristo – a submissão ocorre por amor e
reconhecimento por parte da mulher da autoridade dada por Deus a seu marido, e em
contrapartida o marido deve amar sua esposa como Cristo amou a Igreja, sendo
portanto capaz de morrer por ela. Infelizmente, essa idéia tem sido torcida, e vemos
mesmo dentro da igreja, homens escravizadores, empenhados em sujeitar suas esposas
pela força, seja ela física, financeira ou social. Aos maridos que esperam o primeiro
passo de submissão de sua esposa para se disporem a amá-las, digo-vos que Cristo
amou a Igreja quando ela ainda era pecadora, e vocês devem amar suas esposas mesmo
quando ainda são insubmissas. A mulher foi criada para fazer companhia, apoiar e se
relacionar com o homem. O homem que quer fazer de sua esposa uma empregada ou
um subalterno militar, nada entendeu da proposta de Jesus para sua Igreja (Ef 5:22-28).
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Irmãos, reparem que a proposta de Jesus é “amar a sua esposa como você ama a seu
próprio corpo”.
Também estas maldições são canceladas pela aliança em Jesus, até mesmo a morte
física, para os cristãos que estiverem vivos no arrebatamento. Estes, além da vida eterna, ou
seja, a inexistência de morte espiritual, também não provarão a morte física .
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Na lição passada, estudamos sobre a criação do homem e o seu pecado. Vimos que
pela desobediência à Palavra de Deus, foi ele afastado do jardim do Éden, sujeitando-se a
sofrer e a lutar para sobreviver. Nesta lição, abordaremos as conseqüências desse pecado.
Precisamos recordar, que Deus sendo onisciente sabia que o homem O negaria.
Mesmo assim, levou avante o Seu plano de criação. O Senhor desejava ver toda a Sua
criação dominada por um ser que possuísse a Sua imagem e semelhança. É razoável
(embora a Bíblia não afirme isso claramente) considerarmos que Deus queria algo além do
que desfrutava, contemplando a submissão de seus servos celestiais. Ele estava interessado
em exultar num ser que pudesse dizer “não” a Ele – mas mesmo com tal liberdade de ação,
dissesse “sim”, espontaneamente. Ao criar o Homem, acreditamos piamente que Deus (do
alto de sua Onisciência) já sabia da tentação e da queda do mesmo. Acreditamos também
que Deus já vislumbrava o alto preço que pagaria na cruz, para reintegrar o Homem caído.
Mas em Seus projetos e metas, Ele aceitou o preço. Talvez tenha considerado que alguns
dias de limitação enquanto ser humano, e algumas horas de agonia, enquanto condenado,
valiam toda a Eternidade de exultação e prazer que Ele teria nos seus “filhos adotivos”.
Ninguém nega que o preço era alto... mesmo assim, não alto o suficiente para que Ele
desistisse. Não temos aqui a pretensão de tentar entender a dimensão do amor de
Deus...longe disso. Apenas tentamos colocar uma explicação (se é que isso é plausível)
para o paradoxo (freqüentemente levantado) de Deus criar um homem, sabendo que o
mesmo fracassaria retumbantemente em manter-se fiel a Ele. Teria Deus avaliado
erradamente, afinal ? Cremos que não. E a idéia exposta acima nos parece bem factível,
apesar da falta de comprovação nas Escrituras.
Seu pecado foi a desobediência à Palavra de Deus. Adão quis controlar seu próprio
destino e deliberadamente se retirou das mãos de Deus. Gênesis, Cap. 3.
Numa primeira análise, dois. O pecado original, praticado por Adão e os demais
dele decorrentes, praticados pelo homem, em razão da natureza pecaminosa herdada
por ele. Romanos 3:23.
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Porque o homem estava destinado a dominar a Terra, e não poderia fazê-lo sendo
apenas um irracional ou um autômato. O livre arbítrio é uma dádiva Divina pela
qual o ser humano pode escolher, pensar e até rejeitar e desobedecer ao Seu
Criador( Gl 6:7, Dt 30:15 – 20). Entretanto, antes do homem fazer sua escolha,
Deus lhe esclarece quanto às conseqüências de suas decisões, sejam elas boas ou
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más. Portanto, o homem sabe o que está fazendo, sujeitando-se assim, a receber
honra ou condenação. Romanos 2:11 a 16. Muitos cristãos questionam tal atitude de
Deus, pois afinal, para que Deus colocaria tantos apetites carnais no Homem, e
depois proibiria ou limitaria a satisfação destes mesmos prazeres ? Na verdade,
Deus está nos treinando para governar com Ele, somos príncipes e princesas de Sua
corte (e isso pode dizer respeito ao planeta Terra, mas muitos estudiosos defendem
que atinge o Universo inteiro). Ora, o primeiro passo para a qualificação de um
governante é que ele aprenda a governar a si mesmo, e em primeiro lugar. Portanto,
Ele nos propõe a árdua tarefa de aprendermos a ter domínio sobre nós mesmos, e
após tal etapa é que Ele tenciona nos dar coisas maiores para dominar, sempre junto
e sob a vontade dEle.
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Consistiu em uma promessa de Deus para ele, expressa na morte de um animal, cuja
pele cobriu a nudez de Adão e Eva, querendo significar que para solucionar o
problema do pecado, seria necessário o derramamento de sangue e a morte, a qual
poderia ser vicária, isto é, realizada por um substituto. A salvação eterna foi
prometida e realizada pela aliança que Deus fez com o homem, ao prover um
Salvador que daria fim à maldição originada pelo pecado. Gênesis 3:15 e Romanos
8:21.
Não, não deixamos. Não poucos cristãos se tornaram hereges, chegando a apostatar
da Fé Cristã, por se recusarem a aceitar esta verdade. O Cristianismo é falsamente
pregado em diversos locais como sendo um conjunto de regras e mandamentos – “se
obedecemos tais regras, estamos agradando a Deus e nos santificando; em
contrapartida, se desobedecemos a alguma delas, estaremos desagradando a Deus, e
contaminando nossas almas.” O que muda ao nos convertermos a Cristo não são as
ações exteriores – Jesus afrontou os religiosos de sua época, os quais tentavam
incutir tal mentira na mente do povo – são os nossos hábitos e inclinações, ou
pendores. Leia Mateus 23. Observe a indignação de Jesus, ao contemplar a pregação
farisaica, evidenciando o aspecto exterior das coisas. Jesus explica de forma simples
que a conversão e a santificação ocorrem de dentro para fora “Limpa o interior do
copo, que o exterior também ficará limpo”. Mateus 23:26. Muitos incautos trocam
a seqüência da causa e do efeito... porque Deus encheu nosso coração, passamos a
adquirir hábitos bons – e não ao contrário, como prega o Espiritismo, por exemplo:
“Precisamos fazer coisas boas, para que Deus encha nosso coração”. Paulo estuda
cuidadosamente a proposta de Deus aos santos: Lutar diariamente contra os
impulsos da carne, e aprender a subjugá-la aos princípios divinos( Gl 5:13 – 26).
Assim, o pecado, entendido pela Lei Mosaica com base em ações externas e
visíveis, recebe uma nova dimensão, com o derramamento do Espírito Santo. Agora,
a preocupação de Deus já não é a respeito DO QUE você faz... e sim COMO você o
faz. Todos estes tópicos são melhor abordados num curso específico a respeito da
Lei, Graça e Santificação. Como preâmbulo para os interessados, recomendamos o
bom livro do Dr. Russel Phillip Shedd, com este mesmo título – Lei, Graça e
Santificação - bem como o excelente estudo de Romanos no livro “Como ser cristão
sem ser religioso”.
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Talvez, não haja uma doutrina fundamental na obra da Salvação tão mal
compreendida quanto a do batismo nas águas. De modo geral, a tradição evangélica não
reconhece o valor e a importância deste ato. A maior parte dos evangélicos considera o
batismo nas águas como um “ato exterior de um acontecimento interior”, ou seja, apenas
um testemunho. Na realidade o batismo é muito mais do que isso.
O Batismo nas Águas por imersão é mais do que um testemunho público da nossa
fé. Ele representa um ato de obediência. A Palavra de DEUS nos ensina que a obediência
aos preceitos de DEUS é melhor do que qualquer esforço humano (I Samuel 15:22).
Além disto, o Batismo nas Águas capacita o cristão a vencer as fortes inclinações da
carne. Por isso ele é chamado de "sepultamento" (Romanos 6:4).
O Batismo nas Águas é feito por imersão. Todas as evidências bíblica apontam para
esta prática. O apóstolo Paulo fala da morte e ressurreição mostrando que as águas do
batismo servem como sepultura onde o velho homem é enterrado.
Que o Espírito Santo nos ilumine sobre este aspecto tão importante da fé cristã.
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06. QUE RELACAO TEM O BATISMO NAS ÁGUAS COM A NOSSA SALVAÇÃO?
1º Jesus disse: “quem crer e for batizado será salvo”. Marcos 16:16;
2º Pela crucificação de Jesus o “corpo do pecado” foi destruído. Romanos 6:6. Isto
significa que a salvação eterna depende inteiramente do derramamento do sangue de Jesus
na Cruz. Ainda permanece, no entanto, o “corpo da carne”- diferente do corpo do pecado –
cujo despojamento se faz no momento do batismo nas águas. Colossenses 2:11.
3º O ladrão na cruz não teve tempo de ser batizado nas águas. Entretanto, foi direto ao
paraíso. Nós, porém, que aqui permanecemos e estamos cercados de tentações e fraquezas,
o despojamento do corpo da carne, pelo batismo nas águas, faz parte importante para a
vitória espiritual e salvação completa.
4º O batismo nas águas é um dos sete pontos fundamentais da doutrina de Cristo,
conforme Hebreus 6:1,2 não é uma opção ou um ato de pouco valor.
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A palavra “batizar” significa imergir, submergir. Quando Jesus foi batizado no rio
Jordão, Ele “saiu logo da água”. No batismo do eunuco, pelo Evangelista Felipe, esses dois
“saíram da água”. Atos 8:39. Em Romanos, capitulo 6, ensina-se que o batismo nas águas é
um sepultamento, sendo a água o elemento usado. (versículo 4).
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Lição 08 – A CRUZ
Os sacrifícios do antigo Testamento eram realizados para expiar os pecados
cometidos contra Deus. O homem não podia expiar seu próprio pecado, pois para isso teria
que oferecer sua própria vida. Assim sendo, o animal substituía o pecador, morrendo em
seu lugar.
Cristo com Sua morte aboliu este tipo de expiação e consumou um único sacrifício.
Hoje, não precisamos mais oferecer sacrifícios. Cabe-nos apenas aceitar o que já foi feito
por nós. Este é um dos benefícios da cruz de Cristo.
O profeta Isaías narra em capítulo 53, o motivo pelo qual Jesus foi ferido e
traspassado. Estudemos esta lição com um espírito de louvor a Deus. Agora não temos
mais necessidade de sofre, pois Cristo já sofreu por nós. os nossos pecados já foram
expiados. Vivamos pois em plena liberdade, glorificando ao nosso Senhor.
Esperamos que no final desta lição, todos recebam algo mais do Senhor. Que a paz
alcançada por Cristo através do Seu sacrifício, seja uma constante em cada vida. Embora
muitos digam que os dias de milagres já passaram, nós temos provas evidentes de que eles
continuam. Jesus levou sobre si todas as nossas dores.
Que durante a ministração deste estudo, todos os que necessitarem de cura, sejam
curados, pelo sofrimento de Cristo na cruz do Calvário.
03. POR QUE JESUS FOI FERIDO PELAS NOSSAS TRANSGRESSÕES (PECADOS) ?
A lei de Deus exigia derramamento de sangue, para o perdão de pecados. Por esta
razão Jesus sacrificou-se por nós, pagando assim o preço da nossa salvação. João 3:16;
Hebreus 9:22; I Pedro 2:24.
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13. QUE BENEFÍCIOS TRARÃO A MINHA VIDA ESSA PAZ COM DEUS?
1º Serenidade constante no intimo, na mente e no coração. Filipenses 4:7
2º Libertação da culpa terrível do pecado. Hebreus 10:20.
3º Purificação da contaminação do pecado e senso de indignidade da presença de
Deus. Romanos 8:1.
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A Santa Ceia é a segunda das duas ordenanças deixadas por JESUS, “fazei isto...”,
Lucas 22:19 e I Coríntios 11:24-25. A 1ª, o Batismo, identifica o discípulo com o mestre, e
aponta para uma transformação havida no interior, enquanto que a Ceia anuncia a morte do
Senhor “até que ele venha”. O próprio Senhor JESUS a instituiu e dela participou, dando
orientações práticas para a sua ministração. A liturgia é simples e se usa o pão e o vinho
que simbolizam o corpo e o sangue de JESUS, respectivamente. Há ainda uma clara alusão
a Páscoa e a Cruz.
A Bíblia registra a Ceia do Senhor nos seguintes textos : Mateus 26:26-30, Marcos
14:22-26, Lucas 22:14-20, João 6:47-58, I Coríntios 10:16-17 e 11:23-30. Nesta lição
utilizaremos mais o texto de I Coríntios 11:23-30.
Da Santa Ceia deve participar todo aquele que recebeu JESUS como Senhor e
Salvador da sua vida, e esteja em comunhão com Ele, devendo ainda já ter adquirido o
conhecimento necessário para “discernir o corpo”. Por zelo pastoral, orientamos aos
candidatos ao Batismo nas Águas que somente participem da Ceia do Senhor após o
Batismo e/ou por ordenação pastoral direta, pois cremos que após esta aula você terá todas
as informações necessárias para compreender o significado da Ceia do Senhor e as suas
implicações em nossas vidas.
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Vivemos na época do Espírito Santo. Vivemos nos dias da chuva serôdia. Em todas
as comunidades da igreja cristã há um novo exame da pessoa e da obra do Espírito. A
manifestação dos Seus dons está marcando um novo dia entre todo o povo de Deus.
Sabendo que cada experiência espiritual precisa ser baseada na revelação bíblica,
estudamos para dar uma razão pela fé.
Descobrimos que a terceira pessoa da Santíssima Trindade é muito mais do que
apenas uma frase. É muito mais de que uma simples influência. Ela é a expressão de Deus
no mundo. É o agente da Salvação. É o nosso contato com o Pai Celestial.
A nossa compreensão e o nosso relacionamento com o Espírito Santo determinaram
a qualidade da nossa vida espiritual. Será que existe algo mais importante do que isso?
A frase “batismo no Espírito Santo” tem sido interpretada de diversas maneiras,
cada igreja apoiando sua doutrina em versículos bíblicos.
Entretanto, queremos evitar polemicas. Estas afirmações representam a posição
pentecostal clássica. Nossa ênfase na experiência carismática do batismo no Espírito e no
falar em línguas estranhas tem uma sólida base bíblica. A nossa recomendação é a mesma
do apostolo Paulo: “enchei-vos do Espírito”. Efésios 5:18.
Esta lição visa orientar para receberem a plenitude do Batismo no Espírito Santo.
Devemos conhecer a respeito de confissão e perdão, pois isto é básico par ao
recebimento do dom do espírito.
Precisamos crer que quando confessamos nossos pecados e pedimos o perdão dos
mesmos, Deus realmente os perdoa e com a certeza de que fomos perdoados, seremos
impulsionados a pedir o dom do Espírito Santo.
Devemos orar e pedir a Jesus que nos batize com Seu Espírito, pois Ele é o
batizador. João 1:33. os Apóstolos oravam nesse sentido. Atos 8:14-15.
A entrada na presença de Deus deverá ser com louvores e adoração, confiante de
que Ele ouve e responde. Salmos 100:4 e Lucas 24:52-53.
Durante os momentos de adoração, a pessoa torna-se ciente da presença do Espírito
santo e inspirada para maiores louvores.
Enquanto nos abeberamos do Espírito, os órgãos vocais são estimulados e isto
produzira lábios gaguejantes. Isaías 28:11 e I Coríntios 14:21.
Quando o espírito Santo toma a direção dos pensamentos a pessoa torna cônscia das
palavras em sua mente, mas estranhas ao seu entendimento; neste momento deverá render
o membro rebelde (a língua) à fala das palavras introduzidas na mente pelo Espírito Santo.
Ao entregar os órgãos vocais ao Espírito Santo a pessoa é batizada no espírito e
entram num reino novo, cheio de gozo, bênçãos e experiências.
Notemos, finalmente, que os discípulos falaram em línguas “segundo o Espírito lhes
concedia que falassem”. Atos 2:4.
Além das manifestações de poder e de revelação, por intermédio dos dons do
Espírito Santo, existe outra influencia mais importante ainda, ou seja, o fruto do Espírito. É
critico na vida de cada cristão a existência deste fruto – resultado normal da vida do
Espírito em nós.
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b) Atributos divinos:
- Ele é eterno. Hebreus 9:14;
- Ele é onipresente. Salmos 139:7-10;
- Ele é onisciente. I Coríntios 2:10;
- Ele é onipotente. Lucas 1:35.
c) Obras divinas:
- Colaborou na criação. Salmo 33:6; Gênesis 1:26;
- Ele faz implantação da vida. Romanos 8:11.
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e) O Espírito Santo nos guia. Romanos 8:14. A direção pelo Espírito sempre tem
um propósito espiritual e nos leva a experiências que trazem desenvolvimento e
maturidade. Esta direção não trata de coisas de ordem material, nas quais
devemos usar nossa mente racional;
f) Ele separa os ministérios na igreja. Atos 13:2 e 20:28. O Espírito revela qual é a
chamada de cada um de nós para a obra de Deus e confirma isto através dos
dons do Espírito.
g) O Espírito Santo glorifica a Jesus. João 15:26 e 16:14. Tudo que o Espírito
Santo faz glorifica a Jesus, sem desordem ou confusão.
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OBSERVAÇÃO:
O ponto mais controvertido a respeito do batismo no Espírito Santo é a questão do
falar em línguas estranhas. Os que falam em línguas acham isto natural e abençoado,
enquanto os não batizados não entendem a ênfase dada a este sinal. Vejamos se há motivo
bíblico para a nossa convicção sobre a necessidade do falar em línguas ou se realmente esta
experiência e desnecessária.
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dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes”. I Coríntios 12:1.
Infelizmente, esta ignorância continua. Dediquemo-nos portanto, à procura de
esclarecimentos sobre a atuação do Espírito pelo povo de deus nos dias atuais. Então,
seremos ricamente recompensados.
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Seu poder, Sua inspiração e também os dons de revelação para tornar possível o trabalho
“no Espírito”.
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OBSERVAÇÃO:
Os salmos são fonte de louvor nas Escrituras. Paulo usou-os como parte de louvor
na igreja primitiva. Colossenses 3:17 e Efésios 5:19. Muitos de nossos hinos e corinhos
estão baseados nos Salmos.
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