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ESCOLA ESTADUAL CORONEL CRUZ

5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL I - II CICLO


AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA - 4º BIMESTRE
Aluno(a): Turma: Turno:

Professora: Adriane Rodrigues Data:_____/______/2016


CONCEITOS AVALIADOS: Leitura, interpretação; Pronome e verbo; advérbio; sinais de
pontuação.

QUESTÃO 01 QUESTÃO 03
BEIJA-FLORES: BALÉ NO AR O que torna a história engraçada é que o personagem
Eles são exibidos, inventam piruetas, vão de um lado Titi:
para o outro numa velocidade incrível, conseguem
parar no ar e até voar para trás. Temos a impressão de
assistir a um balé. A única diferença é que os atores
desse espetáculo não têm pernas e braços e sim asas.
Estamos falando dos beija-flores! Durante o dia,
dificilmente eles pousam para descansar. O rápido
bater das asas e as acrobacias durante o vôo fazem
com que os beija-flores gastem muita energia. Eles a
repõem se alimentando: quando dizemos que estão
beijando as flores, na verdade estão sugando o néctar,
uma substância açucarada que fica no cálice das flores
e é a refeição favorita dessas pequenas aves.
Adaptado do artigo originalmente publicado na Ciência Hoje das Crianças
74 escrito por: Ana Beatriz de Aroeira Soares, Departamento de Zoologia,
Universidade Federal do Rio de Janeiro e Fernanda Marques.

De acordo com o texto, para repor as energias, os


beija-flores (A) descobriu que era domingo no último quadrinho.
(B) acordou assustado, no 1º quadrinho.
(A) fazem acrobacias e piruetas durante o vôo. (C) deu um beijo na mãe, antes de sair.
(B) pousam em vários lugares para descansar. (D) tomou café bem quentinho.
(C) sugam o néctar das flores.
(D) param no ar e voam para trás, como num balé. QUESTÃO 04
QUEM VAI SALVAR A VIDA (...)
QUESTÁO 02 No dia seguinte era sábado, e meu pai pegou o
Trovão, nosso cachorro, e já ia saindo com ele pra
passear. Eu então perguntei: – Ô, pai, que tal levar um
saquinho para pegar a sujeira do Trovão? – Pegar a
sujeira? – ele perguntou. – Então, pai, não se pode
deixar sujeira no meio da rua... – Ora, ora – meu pai
respondeu –, a rua é pra isso mesmo! – Pai, que
absurdo! A rua é de todos! É como se você levasse seu
cachorro pra sujar a casa dos outros. Você não vê que
a gente pisa nessa sujeira e traz pra casa? Não vê que
tem crianças pequenas que andam na rua e sujam os
pés? Meu pai me olhou torto, torto. E foi embora.
Mas, quando ele voltou, eu vi que ele tinha um
O texto contido no documento acima tem a finalidade saquinho, que ele atirou no lixo (...).
de: Ruth Rocha. Quem vai salvar a vida? São Paulo, FTD, 2009
A parte do texto que nos indica que o narrador é um filho
(A) identificar a escola da pessoa. ou filha é:
(A) “A rua é de todos!”
(B) identificar a pessoa do retrato.
(B) “Ora, ora(...), a rua é para isso mesmo!”
(C) permitir gratuidade no transporte público. (C) “(...) não se pode deixar a sujeira no meio da rua...”
(D) comprovar o trabalho da pessoa (D) “Meu pai me olhou torto, torto.”
QUESTÃO 5 Glossário (Fonte: Dicionário Aurélio) Recobrar -
Lendo o trecho “Mas, quando ele voltou, eu vi que ele retomar Requisitar- pedir Sedativo – calmante
tinha um saquinho, que ele atirou no lixo (...)”, pode- No trecho “O hospital requisitou a fita do programa
se concluir que o pai para saber o que levou F.S. à crise de riso ”, a palavra
(A) resolveu comprar sacos de lixo. em destaque dá ideia de:
(B) desistiu de passear com o cão. (A) finalidade. (B) tempo.
(C) recolheu a sujeira de seu cachorro (C) lugar. (D) causa.
(D) pisou no lixo encontrado na rua.
QUESTÃO 9
QUESTÃO 6 A RAPOSA E O CORVO
A expressão destacada na frase “Meu pai me olhou Um dia um corvo estava pousado no galho de uma
torto, torto.” quer dizer que o pai olhou o menino árvore com um pedaço de queijo no bico quando
com: passou uma raposa. Vendo o corvo com o queijo, a
(A) alegria. (B) insatisfação. raposa logo começou a matutar um jeito de se
(C) desrespeito. (D) orgulho. apoderar do queijo. Com essa ideia na cabeça, foi para
debaixo da árvore, olhou para cima e disse: – Que
QUESTÃO 7 pássaro magnífico avisto nessa árvore! Que beleza
RIXAS E FANIQUITOS estonteante! Que cores maravilhosas! Será que tem
Rita e Renata têm um gênio ruim e quando brigam é uma voz suave para combinar com tanta beleza? Se
um rebuliço! tiver, não há dúvida de que deve ser proclamado o rei
– Sua ridícula! – Olha quem fala. Raquítica! dos pássaros. Ouvindo aquilo, o corvo ficou que era
– Rechonchuda! – Rabugenta! – Ranheta! pura vaidade. Para mostrar à raposa que sabia cantar,
– Repelente! Um dia reconheceram que as rusgas abriu o bico e soltou um sonoro ”Cróóó!”. O queijo
eram sem razão e que era ridículo brigar com tantos veio abaixo, claro, e a raposa abocanhou ligeiro aquela
erres. delícia, dizendo: – Olhe, meu senhor, estou vendo que
Aí resolveram fazer as pazes. Uma ficou fã da outra. voz o senhor tem. O que não tem é inteligência!
Foi fabuloso! Não tinha mais fofoca, fuxico, futrica. Moral: Cuidado com quem muito elogia. Heloísa Jahn(trad.)
Era o fim do fuzuê! Fábulas de Esopo. São Paulo. Companhia das Letrinhas, 1994.

A família em festa fez uma farta feijoada para festejar. Glossário Fonte:Dicionário Aurélio Matutar - Refletir
Final feliz! Ufa! longamente; cismar, meditar.
Isabella Carpaneda, Angiolina Bragança. Porta Aberta – Nova edição O motivo que levou a raposa a elogiar o corvo foi o
Glossário (Fonte: Dicionário Aurélio) desejo de
Rusgas - pequenas brigas ou desentendimentos. (A) ouvir o canto do corvo.
Rixa - disputa; briga, discórdia; desordem, tumulto. (B) conseguir o pedaço de queijo.
Futrica - fuxico, intriga. Fuzuê - conflito, briga, (C) conhecer as cores do pássaro.
barulho, confusão. (D) ver de perto a beleza estonteante do pássaro.
No diálogo entre as duas personagens, o uso do ponto
de exclamação (!) Reforça QUESTÃO 10
(A) o fim da confusão entre as personagens. Você conhece alguma festa popular? O Carnaval, é
(B) o final feliz da história. claro! Mas você sabe há quanto tempo existem festas
(C) a discórdia entre as meninas. como o carnaval? Os povos das antigas civilizações
(D) a decisão de festejar a amizade. faziam festas para homenagear seus deuses e
agradeciam à natureza pelo alimento que colhiam da
QUESTÃO 8 terra. Essas festas foram transmitidas de pais para
MULHER DESMAIA DE TANTO GARGALHAR filhos até os dias de hoje. Elas mostram o jeito de ser
F.S. tem 63 anos e mora na cidade italiana de de cada povo, suas tradições e sua cultura. No Brasil,
Agrigento. Estava em casa sozinha assistindo na tevê as tradições portuguesas uniram-se à dança indígena e
ao programa humorístico Stasera quando caiu numa ao batuque africano. O Maracatu tem trajes e danças
crise de riso descontrolada. Riu tanto que perdeu a que lembram os antigos guerreiros e a festa do divino
consciência e desmaiou. Foi hospitalizada. Quando de origem portuguesa, tem danças folclóricas de
recobrou os sentidos, olhou para o rosto do médico e origem africana. Danças como a Congada e o
recomeçou a gargalhar, riu tanto que desmaiou de Moçambique vieram da cultura africana. O Cateretê e
novo. Quando retomou a consciência, no primeiro os Caboclinhos são danças de origem indígena. Festas
sorriso que deu o médico lhe aplicou um forte como Bumba-meu-Boi narram lendas por meio de
sedativo. O hospital requisitou a fita do programa para dança. E a Cavalhada narra a história de antigas lutas.
saber o que levou F.S. à crise de riso. Parece um teatro ao ar livre, sempre com roupas
Revista Isto É. São Paulo, Três, 24/4/2002.
muito coloridas e máscaras curiosas. Em dezembro, a
folia de reis celebra o nascimento do menino Jesus. E
na virada do ano a rainha do mar, Iemanjá, é -O grandão, novinho em folha, olhou para a triste
homenageada nas águas do oceano. São muitas as figura do companheiro e chamou:
festas populares. Com elas aprendemos uma porção – Ô, baixinho! Você aí embaixo! Está me ouvindo?
de coisas... histórias, lendas, comidas típicas, músicas – Não precisa gritar – respondeu o toco do lápis. – Eu
e artesanatos. Conhecer as festas populares é não sou surdo! – Não é surdo? Ah, ah, ah! Pensei que
conhecer o seu próprio povo. alguém tivesse até cortado as suas orelhas, de tanto
Abre alas que eu quero passar, Newton Foot. apontar sua cabeça!
O tema principal abordado no texto ao lado refere-se O toquinho de lápis suspirou: – É mesmo... Até já
às: perdi a conta de quantas vezes eu tive de enfrentar o
(A) festas de homenagem aos deuses. apontador (...) Mas me diga uma coisa: Você sabe o
(B) festas populares brasileiras. que é uma poesia? – Poesia? Que negócio é esse?
(C) antigas civilizações. – Sabe o que é uma carta de amor? – Amor? Carta?
(D) danças dos antigos guerreiros. Você ficou louco, toquinho de lápis?
– Fiquei tudo! Louco, alegre, triste, apaixonado! Velho
Questão 11 e gasto também. Se assim fiquei, foi porque muito
O trecho do texto que expressa a opinião do autor é: vivi. Fiquei tudo aquilo que aprendi de tanto escrever
(A) “Elas mostram o jeito de ser da cada povo, suas durante toda a vida. Romance, conto, poesia,
tradições e sua cultura.” narrativa, descrição, composição, teatro, crônica,
(B)” Festas como o Bumba - meu – Boi... narram aventura, tudo!
lendas por meio de dança.” Ah, valeu a pena ter vivido tanto, ter escrito tanta
(C) “No Brasil, as tradições portuguesas uniram-se à coisa, mesmo tendo de acabar assim, apenas um toco
dança indígena e ao batuque africano.” de lápis. E você, lápis novinho em folha: o que é que
(D) “Parece um teatro ao ar livre, sempre com roupas você aprendeu? O grandão, que era um lápis preto,
muito coloridas e máscaras curiosas.” ficou vermelho de vergonha...
Pedro Bandeira, Coração de criança: O livro dos bons sentimentos.
QUESTÃO 12
QUESTÃO 14
O lápis pequeno virou um toquinho por quê?
(A) foi utilizado de forma errada.
(B) quase não foi apontado.
(C) estava no fundo da gaveta.
(D) escreveu durante toda a vida.

QUESTÃO 15
No trecho “Um era novo, bonito, com ponta muito
bem-feita. Mas o outro – coitadinho! – era triste de se
ver. (...)”, a palavra em destaque refere-se ao
(A) apontador. (B) lápis grandão.
(C) toquinho de lápis. (D) lápis vermelho.

O cartaz acima nos chama a atenção para: QUESTÃO 16


(A) o contrabando de animais. Texto I - Notas baixas são resultado de muito tempo
(B) os animais que vivem nas matas. em frente ao videogame. Ter acesso contínuo – e sem
(C) a arara que está atrás da grade. controle – ao videogame em casa, afeta
(D) o desejo das pessoas por um enfeite vivo. significativamente o rendimento escolar de crianças
Os pais devem encorajar a moderação aos seus filhos
QUESTÃO 13 A palavra animal é um substantivo e quando o assunto é videogame. Mais do que apenas
pode ser classificada como: deixá-los afastados de atividades físicas e vivências
(A) Singular, feminino e comum. sociais necessárias para o seu desenvolvimento, ter
(B) Plural, masculino e próprio. um videogame em casa também pode piorar o
(C) Singular, masculino e comum. desempenho acadêmico em algumas crianças. (...) Os
(D) Plural, feminino e próprio. pesquisadores apontam uma relação bastante clara
Leia o texto. quanto ao tempo gasto com videogame e o nível de
O toco de lápis Lá, num fundo de gaveta, dois lápis declínio acadêmico e de aprendizado, especialmente
estavam juntos. Um era novo, bonito, com ponta quando as crianças jogavam após o período da escola.
bem-feita. Mas o outro – coitadinho! – era triste de se Os autores dizem que é nessa idade que as crianças
ver. Sua ponta era rombuda, dele só estava um toco, refinam seu nível de linguagem (escrita e falada) e o
de tanto ser apontado.
uso contínuo do videogame pode atrasar essa fase. (C) O nascimento do irmão.
“Os resultados mostraram claramente que possuir um (D) A solidão que sentia.
videogame em casa pode ter resultados bastante QUESTÃO 19
negativos na vida real”, concluem os autores. Leia a tirinha com atenção
(adaptado de http://oqueeutenho.uol.com.br)
Texto II Imersos na tecnologia – e mais espertos As
crianças e os adolescentes de hoje vivem cercados de
videogame, computador, TV e DVD. As últimas
descobertas da ciência dizem que o uso desses
recursos na medida certa ao contrário do que se
pensava, pode ajudá-los a afiar a inteligência.
Revista Veja, Editora Abril edição 1926, ano 38, nº 41 Glossário (Fonte:
Dicionário Escolar da Língua Portuguesa- Academia Brasileira de Letras)
Desempenho acadêmico – rendimento de um indivíduo em instituição de
ensino. Declínio - diminuição, decadência. Refinam - apuram, aprimoram.
Com relação ao assunto abordado, os textos I e II
A) expressam opiniões a favor do uso de videogames
por crianças.
(B) relatam as últimas descobertas da ciência e
condenam o uso das tecnologias.
(C) apontam que o tempo gasto no videogame não
afeta o rendimento escolar das crianças.
(D) apresentam pontos de vista diferentes em relação De acordo com a tirinha quais as formas verbais
ao uso do videogame. que indicam algo que pode ou não acontecer na
realidade.
(A) ficaria, ficasse (B) queria, ficasse
(C) ficaria, pudesse(D) amassada, pudesse
A bruxa
Mariana comentou: QUESTÃO 2O
 Aí aparece a bruxa.
 Sim... Leia o texto abaixo e responda a questão.
 Mas uma bruxa tão bonita, tão bonita, que só você
vendo.
Foi aí que Rogerinho soltou:
 Bruxa bonita assim só podia ser fada, né?
BLOCH, Pedro. O menino falou e disse. RJ, Bloch, 1974
QUESTÃO 17
O travessão foi usado nesse texto para indicar
(A) A descrição do ambiente.
Qual a expressão do texto que indica o espaço ou o
(B) A fala das personagens.
lugar em que ocorre a ação.
(C) A emoção das personagens.
(A) Centro da cidade(B) centro dietético
(D) A beleza da bruxa.
(C) centro urológico (D)centro cardíaco
QUESTÃO 18
Quando meu irmãozinho nasceu

E achei que meu pai e minha mãe agora só


gostavam do meu irmãozinho que ia nascer e que
ninguém mais gostava de mim, que eu era infeliz, mas
que um dia eles iam ver só! E voltei pra debaixo da
cama pra ninguém mais me ver nem falar comigo nem
nada.
CARRASCO, Walcir R. Quando meu irmãozinho nasceu.
São Paulo. 1982.

A causa do ciúme do narrador é:


(A) Achar que era um infeliz
(B) Ficar solitário no quarto.

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