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Corpo de criança enterrado há seis meses em quintal de casa no RJ é encontrado; mãe e padrasto trocam acusações, diz pol...

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Corpo de criança enterrado há seis


meses em quintal de casa no RJ é
encontrado; mãe e padrasto trocam
acusações, diz polícia | Região
Serrana
5-7 minutos

Menina de 1 ano e 7 meses foi espancada e morta


em agosto do ano passado. Mãe dizia para
parentes que criança havia desaparecido; corpo
foi encontrado nesta sexta (16) após escavação.

Por Juliana Scarini, G1, Região Serrana

17/02/2018 11h02 Atualizado 19/02/2018 17h56

Corpo da menina de 1 ano e 7 meses foi encontrado enterrado


no quintal de uma casa em Teresópolis, RJ (Foto:
Reprodução/Facebook)

O corpo de uma criança de aproximadamente dois anos que foi


espancada e enterrada no quintal de uma casa em Teresópolis, na
Região Serrana do Rio, foi encontrado na noite desta sexta-feira

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(16) , segundo informações da Polícia Civil.

De acordo com Diogo Schettini, delegado adjunto da 110ª DP, a


mãe da menina, de 19 anos, que conheceu o padrasto na internet,
acompanhou as buscas pelo corpo nesta sexta. Ela e o
companheiro são suspeitos de terem matado a pequena Mikaelly
de Oliveira Ribeiro em agosto do ano passado.

“A mãe narrou que o padrasto espancou impiedosamente sua


filha, matando-a e enterrando o corpo na casa onde moravam.
Alegou que não fez contato com as autoridades pois foi ameaçada
de morte”, disse Diogo.

Em depoimento à Polícia Civil, em Petrópolis, a mãe negou


qualquer participação no crime.

"Ele disse para ela se despedir e ela conta que, aos prantos, deu
um beijo na testa da menina. Em seguida, o suspeito colocou o
corpo da criança dentro de um saco preto e a enterrou depois. Ela
também disse que ele a ameaçou e por isso não o denunciou",
disse o delegado da 106ª, André Lourenço.

No entanto, após o corpo ser encontrado, policiais civis


localizaram o padrastro, que contou uma versão contrária em
depoimento na delegacia de Teresópolis. Segundo o delegado
responsável pelo caso, ele afirmou que a mãe agrediu, matou e
enterrou a criança.

“Para a Policia Civil, ambos mataram e enterraram. Ela (mãe)


confessou que ajudou a enterrar a criança, entretanto, disse que
quem matou foi o padrasto. Já o padrasto diz que ajudou apenas a
enterrar a criança e que quem matou e quem judiava da criança
era a mãe”, revelou Diogo.

Após o depoimento, a polícia solicitou à Justiça a prisão preventiva


dos dois suspeitos. O delegado também afirmou que todos os

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moradores da casa, a mãe do padrastro e o companheiro dela,


também foram ouvidos nesta sexta-feira, e a possível participação
deles está sendo investigada.

A Polícia Civil informou que mãe e padrastro podem responder por


homicídio qualificado e ocultaçao de cadáver.

Mãe havia revelado na delegacia de Petrópolis, RJ, que sofreu


ameça enquanto companheiro enterrava corpo de criança de 2
anos em Teresópolis (Foto: Divulgação/Polícia Militar)

De acordo com a Polícia Militar, as buscas pelo corpo da menina


duraram mais de 12 horas, desde que agentes do 26º Batalhão
receberam uma denúncia sobre o caso. Militares de Petrópolis
participaram da ação com a ajuda do Corpo de Bombeiros.

Uma retroescavadeira foi utilizada para encontrar o corpo, que foi


localizado em uma casa no bairro Beira Linha dentro de um saco
preto.

'Desaparecimento’ nas redes sociais

Segundo delegado Diogo Schettini, a mãe da menina contava para


parentes que a criança estava desaparecida há seis meses.

“O ‘desaparecimento’ da menina mobilizava as redes sociais após


as postagens realizadas pela família da mãe que não tinha notícia
do paradeiro desta e da menor após deixarem a cidade natal (Juiz
de Fora)”, disse.

Segundo a polícia, a jovem era de Juiz de Fora (MG) e conheceu o


companheiro por meio de uma rede social. Ela foi morar com ele
em junho de 2017 e levou a filha. No depoimento, a mulher disse
aos policiais que o homem a deixava trancada dentro de casa, que
impediu que tivesse contato com a família e que também a
agredia.

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Após a morte da menina, a mulher disse que eles se mudaram


para um bairro de Petrópolis, cidade vizinha, e que ele continuou a
agredindo e depois a expulsou de casa. A jovem afirma que
acabou indo morar na casa de uma mulher, que a acolheu na
região, e que o suspeito voltou para Teresópolis com a família e
que desde então não teve mais informações sobre ele.

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