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Higiene e Profilaxia Ii PDF
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HIGIENE E PROFILAXIA:
COLÉGIO SENES
Disciplina: Saúde Pública
Profº: Daniel Pires
Turma: ________
Dia: ___________________________________________________________
Horário: ________________________________________________________
Aluno: _________________________________________________________
Avaliação: ______/________/__________.
Trabalho: ______/________/___________.
COLÉGIO SENES – SÃO GONÇALO / MUTONDO / ITABORAÍ
Profº Daniel Pires (enf.danielpires@hotmail.com)
Site: enf.danielpires.googlepages.com
A ENFERMAGEM E A HIGIENE E PROFILAXIA II
Ìndice:
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A ENFERMAGEM E A HIGIENE E PROFILAXIA II
Prevenindo Acidentes:
Prevenir acidentes e risco é função primordial da equipe de enfermagem, com maiores
responsabilidades para enfermeiros e técnicos. O cliente deve ser protegido de quedas,
queimaduras por calor ou frio, correntes de ar, substâncias químicas, físicas e biológicas, odores,
iluminação ou de qualquer outro fator que apresente risco concreto. Deve-se protegê-lo também de
abordagens inadequadas. Isso só ocorre quando o cliente tem a sensação de que é aceito,
compreendido e bem-recebido. Essa sensação depende da forma como a enfermagem se
apresenta, fala e cuida do cliente.
No entanto, para que todos se comportem assim é necessário estar sempre estudando,
avaliando-se, atualizando-se. É através do estudo que ampliamos nosso espírito e nossa mente para
olhar, ouvir e sentir o mundo com mais atenção. Precisamos estar atentos às medidas de segurança
e proteção do cliente, do ambiente, do lixo hospitalar, das infecções hospitalares. Para isso, é
preciso de educação continuada e muito treinamento para que o trabalho seja oferecido com
segurança e conforto.
Ambiente barulhento e agitado, cama sem grade, hipertermia e hipertensão, fobia,
hematomas, infiltrações nos locais venosos da hidratação, desejo de conversar e de ver a família,
desconforto por roupa molhada, muitos medicamentos a ser administrados, queixa de alegria e
substâncias inflamáveis por todos os lugares, todos são situações que colocam concreta e
subjetivamente o cliente em risco.
Pensar em segurança é estar atento aos acidentes que podem ocorrer no hospital. Os
acidentes foram classificados por Souza (1960) em cinco tipos:
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É muito importante a manutenção dos extintores, que devem estar em perfeito funcionamento
para que não caussem dificuldades na hora de sua utilização.
Esterilização:
O processo de esterilização consiste na destruição de todas as formas de vida de
microrganismos, inclusive os patogênicos e esporulados. Pode-se realizar a esterilização por meios
químicos ou físicos.
Esterilização Química:
Pelos meios químicos utilizamos substâncias esterelizantes, simples ou compostas que,
embora não sejam tão eficiente como outros métodos (por exemplo, a autoclave), apresentam a
vantagem de ter processamento rápido, sendo ideais para utensílios semi-críticos, principalmente
aqueles que são utilizados em larga escala (por exemplo, máscara de nebulização).
O tempo de permanência do produto em contato com o utensílio a ser esterilizado e a
concentração do produto determinarão a qualidade do processo de esterilização. Dessa forma, é
recomendável que seja feita uma consulta às orientações do fabricante antes de esterilizá-los. Uma
técnica de processamento químico muito eficiente, porém dispendiosa, é a esterilização por óxido ou
peróxido de hidrogênio.
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STERILIFE:
É um esterilizante químico o seu principal agente ativo é o ácido peracético, está entre os
mais poderosos microbicidas, apresenta ação Fungicida, Esporicida, Bactericida e Viruscida. É uma
solução equilibrada de ácido peracético, peróxido de hidrogênio e veículo estabilizante.
É compatível com a maioria dos materiais utilizados na confecção de instrumentos cirúrgicos:
aço inox, alumínio, vidro, porcelana. Não é corrosivo. É uma substância biodegradável, que não
forma composto tóxicos, uma vez que se decompõem em ácido acético, água e oxigênio.
Tempo para Esterilização: 1 hora.
Tempo de Desinfecção: 30 minutos.
Apresenta odor levemente avinagrado.
Validade da solução: 30 dias.
Esterilização Física:
A esterilização em autoclave e em estufa, além da utilização da radiação, constitui as
técnicas mais eficientes de esterilização por meios físicos. No entanto, a autoclave é a técnica mais
utilizada no centro cirúrgico, pois associa a eficiência e segurança a baixo custo. Na autoclave,
assim como estufa, poderão ser processados somente materiais e equipamentos resistentes ao
calor. A estufa, em particular, é indicada apenas para materiais metálicos, com excreção de
instrumentos cortantes, que deverão ser processados de preferência em autoclave porque a estufa
poderá comprometer seu fio; quando processados em estufa deverão ser protegidos com papel
laminado.
Na estufa, o calor é seco. A temperatura deverá ser superior a 100º C e o processo deve
durar no mínimo de 1 hora. Já na autoclave, o calor é úmido e sob pressão em temperatura entre
121º C e 132º C e com o tempo mínimo de processamento de 30 minutos. Uma grande vantagem
dessa técnica, além do baixo custo, é a possibilidade de processamento de materiais plásticos
termo-resistentes, tecidos e outras substâncias, como pomadas e talco em pó.
Desinfetantes Hospitalares:
1) FENÓIS SINTÉTICOS:
Utilizados na limpeza e desinfecção de ambientes e artigos contaminados, antes da
esterilização. Possuem ação:
Bactericida (com 30 minutos de exposião);
Fungicida (com 10 minutos de exposição);
Viruscida (com 10 minutos de exposição);
2) HIPOCLORITO DE SÓDIO:
Possue ação bactericida, fungicida e viruscida. Concentração de 1 à 1,5%.
O tempo de exposição de 30 à 60 minutos.
3) HIPOCLORITO DE CÁLCIO:
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É fornecido sob forma de pó, grânulos ou tabletes. Possui as mesmas atividades germicidas
do hipoclorito de sódio.
4) ÁLCOOIS:
Os mais usados são o etílico e o isopropílico. Apresentam boa ação germicida, quando
mantidos a uma concentração de 70%
5) PERÓXIDO DE HIDRIGÊNIO:
O peróxido de Hidrogênio (água oxigenada) é um agente oxidante que, numa concentração
de 3 à 6%, apresenta excelente ação desinfetante e esterilizante, podendo ser usado na desinfecção
e esterilização de artigos de superfície sólida, tubos e cateteres de borracha.
Conquistas Trabalhistas:
Uma das primeiras conquistas dos trabalhadores foi a medicina do trabalho. As empresas
deveriam reorganizar em seu próprio ambiente um serviço médico voltado para os objetivos da
empresa. A função desse serviço era resguardar a capacidade de trabalho dos empregados e,
conseqüentemente, a produção, englobando ações de intervenção voltadas para a cura da doença.
A enfermagem do trabalho engloba ações de prevenção dos desvios de saúde, que são assim
realizadas:
• Preocupa-se com o ambiente, prevenindo riscos ocupacionais;
• Faz diagnóstico simplificado de saúde dos trabalhadores e familiares, considerando a
magnitude, a vulnerabilidade e a transcedência do problema identificado;
• Faz orientação aos trabalhadores e familiares a partir do diagnóstico de saúde;
• Implementar programas de saúde na empresa e na família;
• Avalia as implicações das ações;
• Produz conhecimento sobre o que faz (pesquisa).
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A saúde ocupacional representou um novo avanço, que surgiu mais tarde, quando foi
proposta uma classificação voltada para riscos “específicos” de que adoecimento e morte a que o
trabalhador estaria exposto, em determinadas ocupações, e que representariam conseqüência direta
das atividades praticadas no trabalho. Dessa forma, somente teriam direito a algum tipo de benefício
monetário aqueles trabalhadores que conseguiram provar que uma determinada doença foi adquirida
através do trabalho. Esta perspectiva trazia duas grandes fontes de problemas:
ü Só após um longo período era possível detectar algumas doenças decorrentes de
atividades realizadas repentinamente por anos;
ü Provar uma relação direta entre doença e tipo de trabalho exercido não era uma tarefa
nada fácil para o trabalhador.
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Referências Bibliográficas:
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FIGUEIREDO, N.M.A. PRÁTICAS DE ENFERMAGEM, Ensinado a Cuidar em Saúde Pública. SP. Yendis
Editora – 2005