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Trabalhos 1 e 2
1) Lei de DU FAY e Lei de Coulomb;
Eletroscópio e Osciloscópio, princípios de funcionamento e aplicações
práticas.
Princípios da eletrostática
A Lei de Coulomb foi descoberta pelo físico francês Charles Augustin de Coulomb,
trata do princípio fundamental da eletricidade. Em particular, diz-nos que o módulo da
força entre duas cargas elétricas puntiformes (q1 e q2) é diretamente proporcional ao
produto dos valores absolutos (módulos) das duas cargas e inversamente proporcional ao
quadrado da distância (r) entre elas. Esta força pode ser atrativa ou repulsiva dependendo
do sinal das cargas. É atrativa se as cargas tiverem sinais opostos. É repulsiva se as
cargas tiverem o mesmo sinal.
Eletroscópio de folhas de ouro, que consiste de duas lâminas de ouro, muito finas,
suspensas a uma barra metálica, mantidas no interior de um recipiente de vidro, sendo
que na extremidade superior da barra metálica há uma pequena esfera metálica,
aproximando-se e passando uma flanela, a flanela adquire carga positiva e o
eletroscópio , carga negativa. isso ocorre pois você verá que a flanela(tecido) ficará a
esquerda e o metal (cabeça do eletroscópio) ficará a direita. Assim, como os que estão a
direita perdem elétrons, logo, os da esquerda vão absorver esses mesmos elétrons.
assim, as folhas do eletroscópio vão se repelir pois estão eletrizadas com cargas de
mesmo sinal e quando isso ocorre, há repulsão.
O que ocorre com um eletroscópio carregado, quando aproximamos o dedo
próximo a esfera eletrizada?
As folhas do eletroscópio vão se fechar pelo fato do dedo está funcionando como
fio terra...
A idéia principal de funcionamento do eletroscópio é fazer com que as cargas
elétricas em excesso no seu interior sejam divididas em duas quantidades
aproximadamente iguais, que por sua vez são guiadas a duas partes móveis e próximas
do aparelho.
Devido à mobilidade dessas partes e ao fato delas estarem carregadas com o
mesmo tipo de carga, elas se afastarão uma da outra. Isto permite mostrar de forma
visível a repulsão entre cargas de mesmo sinal.
Osciloscópio
Introdução
Figura 2:
1. Aplicações
O osciloscópio é utilizado por diversos profissionais, num sem número de aplicações, tão
variadas como a reparação de televisores, a análise do funcionamento das unidades
eletrônicas de controle dos automóveis, a análise de vibrações (de um motor, por
exemplo), o projeto de circuitos de condicionamento de sinal (para sistemas de
instrumentação, por exemplo) ou sistemas biomédicos.
Figura 3:
A utilidade do osciloscópio não se limita ao mundo da eletricidade/eletrônica. Com
o transdutor apropriado, o osciloscópio poderá utilizar-se para visualizar e medir
qualquer tipo de grandeza física. Um transdutor é um dispositivo que cria um sinal
elétrico apartir de um estímulo de outro tipo de grandeza, tal como som, luz ou calor (caso
da célula fotoelétrica apresentada na Figura 3).
Embora os osciloscópios digitais permitam analisar sinais transitórios (que só
acontecem um vez), tal como os apresentados na Figura 4 (degrau (step) e impulso
(pulse)), o osciloscópio é, por princípio, um instrumento de medição adequado a medir
(analisar) sinais periódicos.
Figura 4:
Figura 8:
Defasamento
Para entender o que é o defasamento entre duas ondas, é necessário apreender o
conceito de fase. É importante salientar que este conceito apenas se aplica a ondas
senoidais. Olhando para a Figura 10 pode considerar-se que como o sinal é sinusoidal, a
cada instante de tempo pode corresponder
um ângulo (de 0º a 360º). Isto facilita a analise de ondas senoidais, no sentido em que o
ângulo de fase não depende da frequência do sinal. Podemos então referir-nos a ângulos
de fase para descrever em que parte do período é que o sinal se encontra (20º, 60º, 180º,
por exemplo), em vez de nos referirmos a tempo (1,35 ms ou 4,2 s, por exemplo).
O desfasamento (ou diferença de fase) representa o atraso (no tempo ou em fase)
entre dois sinais da mesma frequência. Na Figura 11, a tensão diz-se 90º em avanço
relativamente à corrente, dado que a onda de tensão chega ao seu máximo (por exemplo)
exatamente 1/4 de período antes do máximo da onda da corrente (360º / 4 = 90º).
figura 11:
Figura 12;
Os osciloscópios também podem ser analógicos ou digitais. Os osciloscópios
analógicos funcionam aplicando (quase) diretamente a tensão medida a duas placas
(placas horizontais) que criam um campo elétrico, provocando o desvio (vertical, dado que
as placas são horizontais) de um feixe de elétrons que se desloca para o écran. Isto
permite observar o valor da amplitude do sinal no eixo vertical (Figuras 12).
Os osciloscópios digitais retiram amostras do sinal original (Figuras 12), amostras
estas que são convertidas para um formato digital (binário) através da utilização de um
conversor analógico/digital. Esta informação digital é armazenada numa memória e
seguidamente reconstruída e representada no écran (tal como num computador).
Em muitas aplicações, pode utilizar-se tanto um osciloscópio analógico como um
digital. Contudo, cada um deles possui características particulares, tornando-os mais ou
menos adequados para uma dada tarefa.
Os osciloscópios analógicos são normalmente preferidos quando era necessário
visualizar sinais com variações muito rápidas (altas frequências) em tempo-real (ao
mesmo tempo que ocorrem). O desenvolvimento dos osciloscópios digitais fez com que
os osciloscópios analógicos viessem a ser ultrapassados.
Os osciloscópios digitais permitem o armazenamento e posterior visualização das
formas de onda, nomeadamente de acontecimentos que ocorrem apenas uma vez. Eles
permitem ainda processar a informação digital do sinal ou enviar esses dados para um
computador para serem processados e/ou armazenados. Como processamento entende-
se por exemplo uma filtragem do sinal ou uma análise espectral do sinal (no domínio das
frequências).
Figura 13:
É um fato que o osciloscópio analógico (Figura 13) está ficando obsoleto. De fato,
começam a aparecer no mercado osciloscópios digitais (Figura 14) com muito mais
funcionalidades que os analógicos, por preços cada vez mais competitivos. Mais ainda, a
utilização de software, tanto pelo fabricante, como pelo utilizador, permite “personalizar”
os osciloscópios digitais, munindo-os de funções específicas para cada aplicação.
figura 14:
2o Características e propriedades:
O capacitor é um componente basicamente formado por duas placas metálicas, separadas por
um isolante chamado de dielétrico. O material de que é feito o dielétrico é quem define o nome
do capacitor.
Ex.: Dielétrico de mica= capacitor de mica;
Dielétrico de plástico = capacitor de poliéster.
2.4-Tensão de Isolação ou de trabalho dada em volts(V) é a tensão máxima que pode ser
aplicada ao capacitor sem que o mesmo seja danificado;
Obs. Não se deve submeter um capacitor a uma tensão acima da recomendada pelo
fabricante.
Sob pena de danificar e até furar o dielétrico e provocar fuga no capacitor.
Em caso de substituição de componentes, a isolação do capacitor substituto poderá ser maior
que a isolação do capacitor original, nunca poderá ser menor.
2.5-Resistência de isolação-refere-se a resistência ôhmica do dielétrico.
3o Classificação e tipos:
Fixos
Quando o valor da sua capacitância não pode ser mudada. São designados ou
classificado de acordo com o dielétrico, a forma física ou detalhes construtivos
: comum , Eletrolítico
Cerâmicos:
Disco Plate
Stiroflex , Polyéster
(até 2,2µF)
Metalizados
Schico
Características: Capacitância e Tensão mostrados no corpo:
Metalizado laranja
Características: Capacitância, Tolerância e tensão no corpo.
Zebrinha
Característica capacitância,Tolerância e tensão.utilizada expressa por Código de cores.
Eletrolítico
(2,2 a 4700µF)
Simbologia
Alumínio
É um capacitor de capacitância alta e tem polaridade. Utiliza como dielétrico uma camada
de Óxido, formada por eletrodeposição de um produto químico.
Semi-variável (ajustável)
São capacitores de ajuste com valores pequenos São especificados pela faixa de
valores que podem no ajuste.
ex Trimmer
Simbologia e aspecto:
Variáveis
São usados em sintonia de rádio e podem ser especificados pela capacitância máxima,
ou seja, quando estão com o eixo todo fechado.
Ar, Polyéster
Simbologia e aspecto:
4.6-Capacitores cerâmicos –Disco- Tem seu valor indicado em pF e/ou nF, de acordo
com o fabricante.
Recentemente foi introduzida uma nova codificação. Na seqüência vamos explicar este
assunto co alguns exemplos: Na nova codificação ao capacitância é dada apenas em
picofarads
1o exemplo:
Na figura considera-se os dois(2) primeiros algarismos (10) significativos o 3o algarismo o
numero de zeros para ser acrescentado aos 2 primeiros. Sendo o 3 o algarismo 0 (zero)
nenhum zero deve ser acrescentado. E a leitura da capacitância para este capacitor é : C =
10pF.
2o Exemplo:
Vemos neste capacitor a indicação 104. Os dois primeiros algarismos significativos são 1 e 0.
O numero 4 , na 3a casa, significa que devemos acrescentar quatro zeros aos dois primeiros
algarismos formando assim 100.000. A indicação da capacitância é de 100000pF (ou 100nF).
Além da capacitância , indicada na forma acima a nova codificação indica a tolerância, a faixa
de temperatura de operação, o máximo desvio da capacitância em função da variação de
temperatura e o coeficiente de temperatura.
A tensão de isolação não é indicada em alguns casos, subtendendo-se como sendo a
“normal”de uma uma categoria de capacitor..
A tolerância é indicada por uma letra logo após o valor da capacitância . Na tabela I abaixo
temos as letras e os respectivos significados em três colunas
.
Vejamos agora um exemplo, com indicações da capacitância, tolerância e tensão de isolação;
Exemplo 3:
Analise:
120: Os dois primeiros algarismos 12; o 3o algarismo =0, nenhum zero a acrescentar.
A letra K indica na tabela 1 (acima a tolerância de ±10).
A tensão de isolação vem diretamente impressa e mostra 2Kv=2000V.
Então a indicação deste capacitor , para capacitânciaa, tolerância e Tensão é: 12pF ±10%
-2000Volts.
Agora vamos tratar da indicação dos coeficientes de temperaturas : eles são indicados como
positivo(P), negativo (N) e/ou nulo (NP0) expressos através de letras seguida pelo número de
partes por milhão por graus centígrados. Se o coeficiente for negativo de 750ppm/℃,aparecerá
a indicação N750. Na prática, encotramos capacitores P100(positivo,100ppm/℃), NP0, N075,
N150, N220, N330, N470, N750 e N1500.
Na tabela II abaixo podemos ter os valores ligados ao coeficiente de temperatura.
Os coeficientes de temperatura podem também serem substituídos por letras , da seguinte
forma:
Letra Coeficiente de temperatura
A P100
C NP0
L N075
P N150
R N220
S N330
TT N470
U N750
V N1500
Exemplo 4:
100 nos diz que C=10pF
K = 10%, N750= coeficiente de temperatura negativo de 750ppm/℃
Exemplo 5:
C indica pela tabela acima NP0, coeficiente de temperatura 0 18(neste caso não foi usado o
código de 3 algarismo e a leitura é direta) 18pF
J =tolerância de ±5%.
exemplo 6:
390 indica c=39pF , tolerância M na tabela ±20%, tensão de isolação = 3000V e o codigo X5F
na tabela indica que o capacitor pode ser usado sob temperaturas de –55℃ a 85 ℃, (X5) com
uma variação máxima de 7,5% (F)de seu valor real em função da variação de temperatura.
5o Associação de Capacitores;
Na associação dos capacitores os terminais destes devem estar submetidos a uma mesma
Tensão.
5.1 Associação em paralelo
A fórmula abaixo de forma inversa aos resistores nos dá o valor do capacitor equivalente – Ceq
Em uma associação de capacitores em paralelo.
Neste caso resolve-se em primeiro lugar à parte da associação em paralelo o Ceq da parte de
paralelos passa a compor um novo circuito em série.
No circuito acima ficaria assim.
Ex.: Parte paralela Ceq1 =10 +20 = 30pF.
O novo circuito ficará assim: Ceqt = 1/C1 + 1/Ceq1 + 1/C4 = 1/20 + 1/30 + 1/6
1/Ceqt= 0,05 + 0,033 + 0,16 = 0,99
Ceqt= 1/0,99= 1,01 pF
6.2 Curto
a) Parcial- o curto parcial é a condição em que, ao se medir a resistência ôhmica entre as
placas do capacitor encontramos um valor qualquer diferente de zero.
b) Total- o curto total é a condição em que ao se medir a resistência ôhmica entre as
placas do capacitor encontramos o valor igual a zero.Neste caso teremos uma corrente
muito alta entre as placas do capacitor e uma quantidade muito grande de energia
passando pelo terra.
6.3-Aberto.- um capacitor se encontra aberto quando ao medirmos sua resistência ôhmica o
valor encontrado é igual a ∞.Este defeito poderá ocorrer devido ao desliganento de um dos
terminais da placa correspondente.
6.4-Deficiente- um capacitor apresenta este estado de deficiência quando ao ser medido em
um capacimetro a sua capacitância apresenta um valor diferente daquele que vem de fábrica.
Obs: Nos testes efetuados com multímetro, deve-se usar as seguintes escalas: Capacitor
comum a escala mais indicada é a X10K.Quando o capacitor está bom, o ponteiro desloca e
volta a origem
Para capacitores eletrolíticos a escala deve ser a X10K o ponteiro desloca e volta a origem se
demorar muito a voltar, utilizar as escalas X10 ou até X1.
7.5- O capacitor comum (sem polaridade)- quando interliga etapas no circuito, funcionam como
acoplador de alta freqüência.
Capacitores Industriais
1. INTRODUÇÃO
A utilização de máquinas e equipamentos que utilizam componentes indutivos faz
baixar o fator de potência das instalações elétricas. Os componentes indutivos solicitam
da rede uma parcela de e energia responsável pela formação do campo magnético. Esta
energia é chamada de reativa. A energia reativa não realiza trabalho, portanto não é
consumida. A cada ciclo da rede ela é absorvida e devolvida para o sistema. A energia
reativa está em quadratura com a energia ativa e o fator de potência representa a relação
entre elas. Quanto mais baixo for o fator de potência de uma instalação, pior é o
aproveitamento da energia elétrica. No Brasil, para otimizar o uso da energia elétrica e
reduzir o fornecimento de energia reativa, o Decreto n° 75.887 de 20 de junho de 1975
passa a adotar o valor de referência de 85% para o fator de potência.
O DNAEE, através da Portaria 045 do de 22 de abril de 1987, alterou as regras
para o fornecimento de energia reativa: aumentou o valor de referência do fator de
potência para 92% indutivo ou capacitivo; introduziu o faturamento da energia reativa
excedente; alterou o período de avaliação do fator de potência de mensal para horário
para as empresas com enquadramento horo sazonal.
Com a desregulamentação do setor elétrico brasileiro e a criação da Aneel, os
limites do fator de potência passaram a ser determinados pela Resolução 456 de 29 de
novembro de 2000.
Assim os estudos aqui apresentados possibilitam a correta especificação,
instalação e manutenção de capacitores, para a efetiva correção do fator de potência e
proporcionado maior qualidade
da energia elétrica.
2. DEFINIÇÕES
Capacitor – é um dispositivo cujo objetivo primário é introduzir capacitância num
circuito elétrico.
Unidade capacitiva – é cada unidade de capacitor, com dielétrico e eletrodos, num
invólucro, com terminais levados ao exterior do invólucro.
Capacitor derivação – é um capacitor ligado em paralelo com o circuito elétrico.
Capacitor série – é um capacitor ligado em série com o circuito elétrico.
Potência nominal de um capacitor - é a potência reativa, sob tensão e freqüência
nominais, para a qual foi projetado o capacitor.
Perdas do capacitor – é a potência ativa consumida pelo consumidor operando em
suas condições normais.
Tangente do ângulo de perdas (tgδ) - é o quociente das perdas do capacitor pela
sua potência real. Normalmente é expressa em W/kVAr.
Dispositivo de descarga – é um dispositivo conectado ou entre os terminais do
capacitor ou entre os terminais da rede, ou instalado dentro da unidade capacitiva, para
reduzir a tensão residual do capacitor após este ter sido desconectado da rede.
Normalmente, se apresenta na forma de um resistor ou enrolamento de descarga.
Banco de capacitores – é o conjunto de unidades capacitivas e seu equipamento
de montagem, manobra, proteção e controle.
Banco de capacitores automático – banco de capacitores que possui um
controlador eletrônico, geralmente microprocessado, que insere ou retira os capacitores
do sistema de acordo com a variação do fator de potência.
Banco de capacitores semi-automático – banco de capacitores controlado por timer ou
pelo valor da demanda de corrente do sistema. Proporciona um controle menos preciso
que o banco automático.
Banco de capacitores fixo – é o banco que não possui nenhum tipo de controle. Os
Capacitores permanecem ligados ao sistema indefinidamente e independente das
condições da carga.
Carga instalada - soma das potências nominais dos equipamentos elétricos
instalados na unidade consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa
em quilowatts (kW).
Demanda - média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema
elétrico pela parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante
um intervalo de tempo especificado.
Energia elétrica ativa - energia elétrica que pode ser convertida em outra forma de
energia, expressa em quilowatts-hora (kWh).
Energia elétrica reativa - energia elétrica que circula continuamente entre os
diversos campos elétricos e magnéticos de um sistema de corrente alternada, sem
produzir trabalho, expressa em quilovolt-ampère-reativo-hora (kVArh).
Estrutura tarifária convencional - estrutura caracterizada pela aplicação de tarifas
de consumo de energia elétrica e/ou demanda de potência independentemente das horas
de utilização do dia e dos períodos do ano.
Estrutura tarifária horo sazonal - estrutura caracterizada pela aplicação de tarifas
diferenciadas de consumo de energia elétrica e de demanda de potência de acordo com
as horas de utilização do dia
e dos períodos do ano.
Fator de potência - razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma
dos quadrados das energias ativa e reativa, consumidas num mesmo período
especificado.
Potência - quantidade de energia elétrica solicitada na unidade de tempo, expressa
em quilowatts (kW). Representa a velocidade com que um equipamento emprega ou
utiliza energia elétrica.
Tensão secundária de distribuição - tensão disponibilizada no sistema elétrico da
concessionária com valores padronizados inferiores a 2,3 kV.
Tensão primária de distribuição - tensão disponibilizada no sistema elétrico da
concessionária com valores padronizados iguais ou superiores a 2,3 kV.
3. SÍMBOLOS E ABREVIATURAS
C = capacitância, normalmente expressa em microfarads (μF).
V = tensão entre fases, normalmente expressa em volts (V).
Vc = tensão no capacitor, expressa em volts (V).
ΔV = queda de tensão (V).
R = resistência em ohms (Ω).
X = reatância em ohms (Ω).
f = freqüência do sistema, expressa em hertz (Hz).
I = corrente, expressa em ampères (A).
kW = quilowatts.
kWh = quilowatt-hora.
kVA = quilovolt-ampères.
kVAr = quilovolt-ampères reativos.
FP = fator de potência.
ф=fi ângulo de defasamento entre tensão e corrente.
Xc = reatância capacitiva, expressa em ohms(Ω).
XI = reatância indutiva, expressa em ohms (Ω).
± = (+) para fator de potência atrasado (indutivo), (-) para fator de potência adiantado
(capacitivo).
4.CONSTRUINDO CAPACITORES
4.1 CONSTRUÇÃO
Capacitores são, basicamente, dispositivos que armazenam cargas elétricas.
São constituídos de duas placas paralelas separadas por um dielétrico. As matérias-
primas utilizadas na construção de capacitores são as mais diversas. Para os capacitores
de potência, as principais são eletrodos de alumínio ou zinco, filme de polipropileno e
impregnante biodegradável. Atualmente, o material mais utilizado é o filme de
polipropileno metalizado, que permite espessuras bastante finas, possibilitando a
construção de capacitores de tamanhos bem reduzidos.
Para se conseguir capacitores de alta qualidade, é necessária uma alta pureza dos
componentes internos e que haja compatibilidade entre eles. Todo material utilizado na
construção dos capacitores passa por um rigoroso controle de suas características
elétricas e de sua pureza.
Cada bobina (ou elemento) do capacitor é constituída de dois eletrodos formados
por folhas de polipropileno metalizado com uma fina camada de alumínio. As bobinas são
montadas em conjunto e realizadas ligações para obter a capacitância suficiente para a
potência reativa desejada.
As ligações podem ser em série, paralelo ou série-paralelo. Os conjuntos são
montados no interior de invólucros de dimensões adequadas e recebem o nome de célula
capacitiva ou capacitor propriamente dito.
A partir deste ponto, os capacitores são montados de diferentes formas de acordo
com a aplicação.
Os capacitores para correção do fator de potência são montados dentro de caixas
metálicas, quadros de comando ou armários. O acionamento poderá ser feito de forma
automática, semi-automática ou manual.
As unidades capacitivas são normalmente projetadas para montagem em posição
vertical com os terminais voltados para cima, exceto quando outros tipos de montagem
forem especificadamente recomendados pelo fabricante. A máxima tensão de trabalho
prevista para capacitores derivação é de 110% de sua tensão nominal, incluindo
eventuais harmônicas, durante um intervalo de tempo de 12 horas em um período de 24
horas. Os capacitores podem operar satisfatoriamente a uma potência de 144% da sua
potência nominal.
5. FATOR DE POTÊNCIA
Também o custo dos sistemas de comando, proteção e controle dos equipamentos cresce
com o aumento da energia reativa.
6. CAPACITORES DERIVAÇÃO