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INSTALAÇÕES

PREDIAIS E
FIMCA URBANAS II
FACULDADES CH 40h
INTEGRADAS
APARÍCIO
CARVALHO
PROFESSOR
NEILTON SOARES SANTOS
ENGENHEIRO CIVIL

ARQUITETURA E
URBANISMO
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
CONCEITOS E GENERALIDADES

 BREVE HISTÓRICO:
 A História da eletricidade tem seu início no
século VI a.C., na Grécia Antiga, quando o
filósofo Thales de Mileto, após descobrir uma
resina vegetal fóssil petrificada chamada
âmbar (elektron em grego), esfregou-a com
pele e lã de animais e pôde então observar
seu poder de atrair objetos leves como palhas,
fragmentos de madeira e penas.
CONCEITOS E GENERALIDADES
 Os estudos de Thales foram continuados por
diversas personalidades, como o médico da
rainha da Inglaterra Willian Gilbert, que, em 1600,
denominou o evento de atração dos corpos
de eletricidade.
 Em 1730, o físico inglês Stephen Gray identificou
que, além da eletrização por atrito, também era
possível eletrizar corpos por contato (encostando
um corpo eletrizado num corpo neutro). Através
de tais observações, ele chegou ao conceito de
existência de materiais que conduzem a
eletricidade com maior e menor eficácia, e os
denominou como condutores e isolantes elétricos.
Com isso, Gray viu a possibilidade de canalizar a
eletricidade e levá-la de um corpo a outro.
CONCEITOS E GENERALIDADES
 O químico francês Charles Dufay também
contribuiu enormemente para a aprimoração dos
estudos da eletricidade, quando, em 1733, propôs
a existência de dois tipos de eletricidade, a vítrea
e a resinosa, que fomentaram a hipótese de
existência de fluidos elétricos.
 Essa teoria foi, mais tarde, por volta de 1750,
continuada pelo conhecido físico e político
Benjamin Franklin, que propôs uma teoria na qual
tais fluidos seriam na verdade um único fluido.
Baseado nessa teoria, pela primeira vez se
conhecia os termos positivo e negativo na
eletricidade.
CONCEITOS E GENERALIDADES
 As contribuições para o então entendimento
sobre a natureza da eletricidade tem se
aprofundado desde o século XIX, quando a
ideia do átomo como elemento constituinte
da matéria foi aceita e, com ela, a convicção
de que a eletricidade é uma propriedade de
partículas elementares que compõem o
átomo (elétrons, prótons e nêutrons).
 Por volta de 1960, foi proposta a existência de
seis pares de partículas elementares dotadas
de carga elétrica – os quarks, que compõem
outras particularidades como os prótons que,
então, deixam de ser elementares.
CONCEITOS E GENERALIDADES
 CONCEITOS:

 Energia é tudo aquilo capaz de produzir


calor, trabalho mecânico, luz, radiação,
etc. De uma forma geral, pode-se definir
como sendo a essência básica de todas
as coisas, responsável por todos os
processos de transformação, propagação
e interação que ocorrem no universo.
CONCEITOS E GENERALIDADES

 COMPOSIÇÃO DA MATÉRIA:

 Todos
os corpo são compostos por
moléculas, as quis são por sua vez, um
aglomerado de átomos, que por sua vez,
é a menor porção da matéria.
CONCEITOS E GENERALIDADES
 COMPOSIÇÃO DA MATÉRIA:

 Cada átomo é composto de um núcleo,


onde existem os chamados prótons, que
possuem carga elétrica positiva
(convenção) e neutros, que não possuem
carga elétrica. Já ao redor do núcleo,
gravitam na chamada eletrosfera, os
elementos com carga elétrica negativa,
denominados elétrons.
CONCEITOS E GENERALIDADES
CONCEITOS E GENERALIDADES
 COMPOSIÇÃO DA MATÉRIA:

 Cada átomo em equilíbrio é composto de


quantidades iguais de prótons e elétrons.
 Após várias experiências, os cientistas
descobriram que a massa do próton é
cerca de 1.840 vezes maior que a massa
do elétron, de modo que praticamente
toda massa do átomo se concentra no
seu núcleo, porém a carga elétrica do
próton é a mesma do elétron.
CONCEITOS E GENERALIDADES
 COMPOSIÇÃO DA MATÉRIA:

O modelo atômico idealizado por dois


célebres cientistas que recebeu seus
nomes Rutheford-Bohr, possui o
comportamento de um sistema solar em
miniatura, onde ao centro temos o núcleo,
habitado por prótons e elétrons e ao seu
redor (eletrosfera), habitam os elétrons em
movimento.
MODELO ATÔMICO
CONCEITOS E GENERALIDADES
 COMPOSIÇÃO DA MATÉRIA:

 Informação igualmente importante, é que


se verificou que entre os prótons e
elétrons, se exerce uma força atrativa que
é tanto menor quanto maior for a
distância entre eles.
CONCEITOS E GENERALIDADES
 COMPOSIÇÃO DA MATÉRIA:

 Experimentalmente, estabeleceu-se uma


unidade para se medir a carga elétrica,
onde esta unidade recebeu o nome de
seu descobridor, a qual denominou-se
“coulomb”. Onde a carga de um elétron
é: e = 1,6 x 10-19 coulombs
CONCEITOS E GENERALIDADES
 CORRENTE ELÉTRICA:

 Num condutor, a princípio, os elétrons se


movimentam de forma aleatória, ou seja,
de forma desordenada, estimulados por
pequenas quantidades de energia, até
mesmo a temperatura ambiente.
CONCEITOS E GENERALIDADES
 CORRENTE ELÉTRICA:

 Logo,é o deslocamento de cargas dentro


de um condutor, quando existe uma
diferença de potencial elétrico entre as
suas extremidades. Tal deslocamento
procura estabelecer o equilíbrio desfeito
pelo campo elétrico ou outros meios que
a gerou (reação química, atrito, luz, etc.)
CONCEITOS E GENERALIDADES
 CORRENTE ELÉTRICA:

 Então corrente elétrica é o fluxo de cargas


que atravessa a seção reta de um
condutor, na unidade de tempo, cuja
unidade é o “ampère” e recebeu o nome
do cientista que estudou tal grandeza.

 i = dq / dt

1 ampère = 1coulomb / segundo


CONCEITOS E GENERALIDADES
 TENSÃO OU DIFERENÇA DE POTENCIAL:

 Para haver corrente elétrica, é necessário


haver uma força ou grandeza que a
provoque, ou que denominou-se de
tensão ou diferença de potencial (ddp).
Portanto, é preciso que haja ddp e um
condutor em circuito fechado para
restabelecer o equilíbrio perdido. Se o
circuito estiver aberto haverá ddp, mas
não corrente.
LEI DE OHM
corrente (AMPÈR)

resistência (OHM)

tensão (VOLT)

I R
LEI DE OHM
 2ª. LEI DE OHM

 Por conseguinte, suas experiências com


diferentes comprimentos e espessuras de fios
elétricos, foram cruciais para que postulasse
a Segunda Lei de Ohm, na qual a resistência
elétrica do condutor, dependendo da
constituição do material, é proporcional ao seu
comprimento e, ao mesmo tempo,
inversamente proporcional a sua área de
secção transversal.
LEI DE OHM
 Segunda Lei de Ohm

 donde:
 R: resistência (Ω)
 ρ: resistividade do condutor (depende do
material e de sua temperatura, medida em
Ω.m)
 L: comprimento (m)
 A: área de secção transversal (mm2)
POTÊNCIA DISSIPADA (P)
 Como estabelecer uma corrente elétrica?
Imaginemos, por exemplo, um material condutor (fio
metálico). Quando as extremidades deste fio forem
ligadas a um gerador elétrico (bateria) vai existir
entre elas uma tensão elétrica V (ou voltagem ou
diferença de potencial) e, consequentemente, uma
corrente elétrica (i), ou seja, um movimento mais ou
menos ordenado das cargas elétricas, que podem
ser íons ou elétrons livres. Quando a corrente elétrica
percorre um resistor acontecem colisões entre as
cargas da corrente e as moléculas do resistor. A
consequência disso é o aquecimento do resistor.
Portanto, a energia elétrica dissipada é
transformada em energia térmica e a rapidez com
que acontece essa transformação caracteriza a
potência (P) dissipada.
POTÊNCIA DISSIPADA (P)
A unidade de potência no Sistema
internacional de medidas é o watt (W).

potência (W)
 Matematicamente:
P
P =VxI
V I

 Logo:
volt (V) corrente (A)
P = R x i² P = V² / R
POTÊNCIA DISSIPADA (P)
A unidade de potência no Sistema
internacional de medidas é o watt (W).

 Matematicamente:

P =VxI

 Logo:

P = R x i² P = V² / R
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
 Exercício 1
 Calcule a resistência elétrica de um resistor que
apresenta 10 A de intensidade de corrente elétrica
e 200 V de diferença de potencial (ddp).
 Segundo a Primeira Lei de Ohm, a resistência é
calculada pela seguinte expressão:
 R=V/I I = 10A
 Sendo, V = 200V
 V=200V R=? V
 I=10A
I R
 R=200/10
 R=20 Ω
 Logo, a resistência é de 20 Ω.
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
 Exercício2
 Calcule a resistividade de um condutor com
ddp 100V, intensidade de 10A, comprimento
80m e área de secção de 0,5mm2.
EXERCÍCIOS
 (UCSal-BA) Um resistor de 100 Ω é percorrido por
uma corrente elétrica de 20 mA. A ddp entre os
terminais do resistor, em volts, é igual a:
 a) 2,0
 b) 5,0
 c) 2,0 . 10
 d) 2,0 . 103
 e) 5,0 . 103
EXERCÍCIOS
 (Uneb-BA) Um resistor ôhmico, quando
submetido a uma ddp de 40 V, é atravessado
por uma corrente elétrica de intensidade 20 A.
Quando a corrente que o atravessa for igual a
4 A, a ddp, em volts, nos seus terminais, será:
 a) 8
 b) 12
 c) 16
 d) 20
 e) 30
EXERCÍCIOS
 Ao ser estabelecida uma ddp de 50V entre os
terminais de um resistor, estabelece-se uma
corrente elétrica de 5A. Qual a resistência entre
os terminais?
EXERCÍCIOS
 Um resistor de resistência R, ao ser submetido a
uma ddp V, passa a ser percorrido por uma
corrente i. O valor da corrente elétrica, se a
ddp for o dobro do valor inicial e a resistência
for substituída por outra de valor 3R, é:
 a) 6i
 b) 3i/2
 c) 2i/3
 d) i/6
 e) 5i
RESPOSTAS
V = 2,0 V

V =8V

R = 10 Ω

 i' =2i
3

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