Título: Deturpação dos Direitos Humanos na política doméstica brasileira.
Objetivos
Sob perspectiva humanista se propõe analisar e compreender o processo de
inserção dos Direitos Humanos na construção da identidade nacional. Objetivos específicos Analisar a Declaração Universal dos Direitos Humanos no Brasil e compreender a ratificação da assinatura da pelo Congresso Nacional brasileiro. Analisar como a sociedade compreende os Direitos Humanos e sua inserção na política doméstica brasileira.
Desenvolvimento
A compreensão do direito perpassa por duas interpretações, a primeira o direito
no sentido de proteção a um certo bem, um bem futuro. E o direito na acepção de proteção efetiva deste bem, que pode ser reivindicado em tribunais e buscar as formas de punição e segurança. Entendidos como elementos essências para valorização da vida, os direitos humanos se constituem como bens futuros a serem protegidos, exigindo dos Estados modernos, liberais, que assegurem a individualidade e a coletividade a partir de valores universais. Entretanto, para que se manifestem, os Direitos Humanos precisam ser assumidos, e diariamente, envolvidos na política doméstica de um Estado soberano. Caso contrário há o risco da concepção humanista e universal da Declaração dos Direitos Humanos se deturpar, criando um quadro de interpretações pouco intelectualizadas e não vividas pela sociedade nacional.
Considerações finais
A sociedade brasileira apresenta quadro de instabilidade política que ameaça a
Democracia. Esta Democracia, construída com grande acordo nacional pós- Ditadura, vê-se minada por interpretações equivocadas da realidade política que opõe as Instituições democráticas e a população. Agravante nesse processo, há o aumento de criminalidade e da incitação do ódio através de uma política de segurança pública equivocada. As políticas públicas do Brasil foram construídas nos últimos anos de modo atropelado e incapazes de garantir a equidade no acesso e na oportunidade nos seus mais diversos ramos, afetando a compreensão do que é desigualdade, substituindo a percepção do indivíduo de que a centralidade da questão se encontra na manutenção de privilégios que não se assemelham as proposições dos direitos humanos.