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Aula 4

A estrutura técnica das sociedades humanas

Por que estamos falando de técnica quando deveríamos falar de Velho mundo? A resposta e’
simples, as técnicas (presentes nos objetos, instrumentos, etc.) que constitui a cultura material
dos povos, é o que nos permite falar dos diversos grupos humanos que viveram no
Paleolítico. Então é fundamental entendermos um pouco sobre essa questão (do ponto de vista
do arqueólogo), entender como foram fixados esses limites entre o que pertence a uma
população, o que pertence a outra; como foi construída essa cronologia, para enfim
adentrarmos nos grupos humanos do Paleolítico.
Podemos começar pensando que o conhecimento do Homem físico está ligado às ciências
naturais:
- a Paleontologia, por exemplo, como vimos, o vê como um mamífero proveniente de um
longo desenvolvimento de uma série de outros mamíferos que o ligam, não diretamente, aos
macacos, mas a uma série de primatas já bípedes, mas com o cérebro ainda pequeno.
(Plesiadapis, 60 milhões de anos)
- para a biologia, os fosseis falam, mesmo que se não falam tudo, constituem um conjunto
lógico que permite inscrever os grupos humanos dentro de um desenvolvimento biológico.
Do ponto de vista intelectual: vestígios de atividades técnicas e vestígios de esqueletos
testemunham dos aspectos da evolução humana. (evolução no sentido de onde viemos e para
onde caminhamos).

Uma questão para guiar a reflexão sobre os textos propostos para essa unidade seria:
- É possível pensar se existe um desenvolvimento paralelo entre os grupos humanos e os seus
produtos ?
De fato, há uma evolução técnica contínua na qual observa-se a) quadro cronológico b)vias de
difusão c) centros de inovação d) definição de grupos, mesmo que anônimos. Então, a
resposta é sim, há desenvolvimentos paralelos.
Inclusive, todas as culturas que precederam o Homo Sapiens seguiram, grosso modo, uma
linha de evolução progressiva comparável as que seguiram as formas humanas desde os
Austrolpitecos até os Neandertais.
Australopitecos ............................ Neandertal, cada utensílio parece ir um pouco mais longe
que o anterior, como se fosse uma forma ascendente do anterior.
É algo sem incoerência: os utensílios se encadeiam na escala do tempo segundo uma ordem
que, de modo geral, surge como simultaneamente lógica e cronológica. Mas estamos longe de
uma visão pormenorizada.
Falamos de milhões de utensílios e de técnicas. Trata-se de uma massa enorme de documentos
variados, sendo que aqueles que temos acessos representam pouco sobre o que precisaríamos
para traçar a história.

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(eu sempre digo que uma das coisas importantes em estudar o passado é entender que as os
produtos, as idéias não nasceram com as sociedades modernas, elas vem de muito antes, em
um encadeamento de escolhas, necessidades, vontades. Ex. a agulha.).

Esse capital de conhecimento, se pararmos para pensar nele, é uma massa enorme de
documentos variados, sendo a maioria muito recente e no geral representam muito pouco para
reconstruir nossa história, mesmo aquela dos últimos séculos.
De fato pouco sobrou para contar a história.

Vejamos:
Do século XV ao XIX foram poucas as informações recolhidas, em geral por viajantes, os
quais muitas vezes não estavam preparados para esta tarefa científica.
Antes do século XV será responsabilidade da arqueologia contar a história: mas como?
Através,

 Bíblia
 Autores gregos ou latins
 Escavações: túmulos que trazem muitas vezes esqueletos, por vezes sem mobiliário ou
o contrário.
 Alguns utensílios de bronze ou de sílex/pedras (rochas e minerais)

Serão esses instrumentos que farão toda a reconstrução da história!!! Isto vai permitir uma
visão? Sim, claro, mas bastante geral.

- Mas se trabalharmos sobre um ponto preciso, por exemplo, a agricultura? O resultado será
bem diferente (no entanto é preciso ir devagar, pois ir rápido demais vai nos afastar da
realidade.)

Isto explica porque sabemos tão pouco da história mais minuciosa dos povos e porque a
ciência é mais rica em visões de conjunto.

Esse duplo aspecto da história nos leva a distinguir dois fenômenos fundamentais no
pensamento de Leroi-Gourhan sobre as atividades humanas: tendência e fato!

TENDÊNCIA : é algo relativo a própria natureza da evolução, enquanto FATO está ligado ao
meio no qual o evento acontece.

Assim, tendência tem caráter inevitável, retilíneo, previsível:


- o instrumento de pedra na mão de alguém vai adquirir o cabo
- o fardo arrastado sobre varas vai munir-se de rodas
- pintar o corpo seguindo as linhas naturais do próprio corpo (encontrar em extremos opostos
do globo os mesmos desenhos ao longo das pernas ou a volta dos seios).
- ou ainda, fixar ornamentos em partes que possa prendê-los, que sangre menos, que fique a
vista, que seja menos doloroso.

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A presença da pedra suscita a existência do muro. A elevação do muro implica na alavanca,
roldana e também em encaixes entre as pedras, em cimento, etc.

(em que mais podemos pensar nesta lógica? Na caça por exemplo, se distanciando dos
grandes animais o caçador tem varias vantagens, menos perigo em se machucar, menos
possibilidade de ser visto, daí a lança, o arco, o propulsor).

No campo das TENDÊNCIAS as extensões são possíveis, os aperfeiçoamentos são possíveis


em uma ordem lógica. Um povo toma emprestada uma técnica, mas só vai adotá-la se estiver
pronto para a mesma. (ex. caçadores coletores só irão se transformar em produtores e
domesticadores se estiverem prontos, trata-se de uma revolução mental)

E o etnólogo ou arqueólogo, sem pano de fundo histórico, deixa de controlar tanto o que pode
ser uma invenção local, quanto uma adoção recente.

O FATO é a invenção, imprevisível e particular. Tanto é um encontro da tendência com o


meio, quanto à adoção vinda de outro povo.
É o início de um compromisso instável entre as tendências e o meio. Instável em que sentido?
Por exemplo, a forja: é um compromisso com o fogo, metal, bigorna, combustão, fusão,
comércio etc etc, isso sem falar no imaginário, no social... instável neste sentido, pois poderia
ser um compromisso com outros elementos. Mas este compromisso instável vai se tornando
pouco a pouco estruturado, estável. (em seguida, quando estável vai estruturar também o
grupo e será estruturado pelo grupo)
A permanência da metalurgia é assegurada pela realidade, independente do tempo e do
espaço, de todos esses fatores materiais e imateriais.

 A evolução é o que prova o equilíbrio entre o compromisso que foi expresso através
do fato Forja.
 Não existe a tendência Forja, mas sim um fato que surge como universal, na medida
em que uma série de tendências simples se reúne para produzir uma indústria
metalúrgica.
Tendências podem se reunir de modo idêntico (entre extremos do tempo e do espaço): vai
haver uma diversidade de forjas.
Outros exemplos: a chegada da cerâmica, a passagem de caçador coletor para agricultor
(ou produtor de seu alimento/horticultor). Vai haver uma revolução mental nestas
populações.
Tendência e Fato são as duas faces (abstrata e concreta) do determinismo evolutivo. No
sentido em que a evolução marca o Homem físico, os produtos do seu cérebro, da sua mão
e o leva a única curva paralela da evolução física e técnica do progresso.
Exemplo,

Graduação do FATO: Leroi-Gourhan vai classificar os fatos em primeiro, segundo, etc.

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Para controlar (pesquisar) os fatos: - classificá-los, agrupá-los em “feixes”/em grupos
substanciais com uma
- diversidade de grupos (temas diversos darão maior esclarecimento, já que não é possível
englobar a totalidade das atividades de um povo).
Exemplo,
Leroi-Gourhan, toma como exemplo de estudo os instrumentos agrícolas ou a economia
agrária: estudar esse elemento em vários grupos com outros quadros estabelecidos, outras
técnicas. Obtém-se imediatamente uma série de imagens cujo confronto permite
estabelecer a história das relações de diferentes grupos entre si – pelo menos delimita os
problemas históricos.
Ex. o trigo: domesticado em certa região, há estudos genéticos que demonstram que tais
espécies são mais próximas das selvagens, instrumental, datações.
Temos que saber que estamos impossibilitados de estabelecer um quadro completo que
permita comparações infalíveis.
O controle só pode ser exercido por fatos bem preparados. Assim, toda pesquisa se inicia
pelo fato isolado: podemos conferir a esses fatos isolados consistência suficiente para
serem tratados individualmente com feixes/grupos.
A comparação entre dois objetos, Plainas e Limas de diferentes povos só é possível se
estabelecermos para cada um dos objetos uma lista que parta do traço dominante (plaina e
lima) e a) se estenda as características mais aparentes (trabalho da madeira ou do metal,
por exemplo); b) seguido das particularidades (fixação do cabo, ataduras, sentido
simbólico.etc.)
– o objeto ou instrumento e’ o principal nessa “historia”, ele nasceu do desejo, da
necessidade e da escolha de um determinado grupo. Ele então e’ um fator dominante.
Começar a pesquisa por ele e’ algo bem interessante. Mas não da para parar ai.
Assim, as peças isoladas de uma mesma série adquirem um real valor comparativo: a
melhor prova obtém-se quando se constata que as séries estão bem inscritas dentro de uma
zona bem delimitada (Ex. Aratu ou Tupi).
No caso da Europa a Cerâmica é sempre um bom elemento, assim como os objetos em
metal e também os instrumentos em rocha. Por quê? Porque são bem estruturados e muito
racionais.
Exemplo dos Propulsores,
Instrumento que tem a função de prolongar o braço do lançador na força empregada no
arremesso de lanças ou arpões.
No plano simples: uma extremidade para a preensão, outra extremidade para apoiar a
arma e um corpo alongado.
Além disso, o seu mecanismo é invariável, o que nos coloca em muito boas condições
para inventariar e graduar as características específicas a cada forma. Assim, seu estudo
permitiu compreender que,

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- No primeiro grau: que o propulsor surge como um instrumento quase universal (Europa,
Austrália, América, desde pelo menos +/- 10 mil anos atrás e chega até o século XX).
- No segundo grau: desenham-se centros bem delimitados: Europa pré-histórica, Austrália,
América (do sul pré-histórica e indígena).
Se o 10 grau apenas assinala uma tendência realizada – aumentar a força de propulsão – o
20 já delimita áreas geográficas.
Se quisermos estabelecer relações possíveis entre os centros será necessário recorrer ao 30
grau, que é o dos grandes recortes no interior dos grupos étnicos.

 As tribos australianas: esses recortes vão se materializar entre as variações do


propulsor a ocidente, norte e sul da sua região.
 Os esquimós/Inui: as divisões estão entre os propulsores com espera e propulsor
com olhal, que marcam a separação entre os grupos orientais e aqueles do oeste.
 Na América (indígena): desaparecem antes ou pouco depois do descobrimento.
São mal conhecidos para que seja possível extrair deles informações muito
pormenorizadas.
(exemplo pinturas da Bahia com propulsores).

O 40 grau conduz a discussão pormenorizada do Fato. É a sua fixação num grupo restrito.
Ex. cerâmicas, as técnicas presentes nas suas pastas. Ou os instrumentos pré históricos em
pedras, as escolhas das rochas e as técnicas empregadas, os percutores utilizados (duros ou
macios).

A partir desse grau, quando o pesquisador já conhece bem os instrumentos daquele grupo, ele
pode então se permitir a verifica quais são os objetos de troca. Por Exemplo, le garde (ou
tsuba) das espadas japonesas (espécie de placa de metal situada na base da espada,
relacionada com a escola ou a pedido do cliente, vai ter forma, espessura, etc., diferentes) se
infiltram como ornamento em toda a costa setentrional do pacífico até o Alasca; são objetos
que ultrapassam as possibilidades locais de fabricação.
Exemplo, missangas ou contas de vidro no meio dos sítios Tupi provenientes da Europa.

É importante lembrar o perigo que representa para uma teoria o emprego de fatos em 1 0 grau.
Pois instrumentos em silex ou silexito, propulsor e arco vão existir no mundo todo.
 Fato menos raro: pequenas áreas inter-ligadas por pontes de fatos de 1 0 grau = este é o
artifício que permite ligar dois povos através de suas relações.

Vemos assim que,


O 10 grau do fato corresponde a sua função: martelo, propulsor, servir, acumular ou
transformar alimentos etc.
É possível representar as relações de conjunto por um quadro:

TENDENCIA FATO
10 grau 20 grau 10 grau 20 grau 30 grau 40 grau
Com arpão

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Matar um Universo Com ponta de osso e
animal inteiro flutuador de bexiga/Inui do
marinho Alasca

A partir desse quadro fica claro que realmente devemos desconfiar do primeiro grau do fato;
aquilo que diz respeito à tendência, ou seja, as subdivisões cômodas que a nossa lógica
introduz na atividade dos grupos humanos.
Esse 10 grau é todo-poderoso sempre que se trata de ordenar os fatos em categorias, pois seu
valor arquitetural é precioso (Leroi-Gourhan vai utilizá-lo em todo o seu livro Evolução e
Técnicas).

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Hierarquia das técnicas

Existe ainda uma questão muito importante a “origem” dos fatos. Este se relaciona com o
rigor do julgamento que um autor terá que fazer dentre a massa de fatos: ele escolhe e ordena,
reconstitui o percurso de um costume através dos séculos na esperança de atingir um núcleo
de formação.
Domesticação de plantas: mandioca/trigo
Itaparica -----Colombia (?)./Grécia ou Iraque?

Quando um pesquisador estuda vários povos.... teoricamente, aqueles com utensílios de pedra
parecem mais próximos da origem do que aqueles que utilizam o Bronze. Sendo aqueles que
utilizam o ferro os mais recentes.

Ao verificar o mapa,
- os mais rústicos = regiões mais isoladas, mais remotas.
Ele aplica círculos concêntricos, cujos centros representarão as origens.
Se tal ordenamento foi utilizado tantas vezes, não terá ele um aspecto da realidade?
- é certo que a pedra lascada é, aparentemente, o primeiro objeto dos grupos humanos (em
todo caso foi o que restou para nos), e os Aborigenes continuam a utilizá-lo....
Mas,
Conhecem-se povos que tiveram cabanas e que retrocederam até o simples guarda-vento e que
dominaram o metal e regressaram ao osso. Outras ainda nunca desenvolveram a metalurgia ou
a agricultura.
Ou seja, devemos nos conformar com as evidencias: as possibilidades de reconstruir a historia
absoluta do ser humano são irrisórias; apesar da multiplicidade dos achados, a maior parte dos
testemunhos desaparecem irremediavelmente.
(Ex. Santa Elina, sandália de trançado, ou a cestaria que desaparece, restando somente o
sedimento para ser analisado. Sendo que o arqueólogo precisa ver não somente o que está
ali, mas também o que não está.

Teremos material para confirmar as grandes linhas das construções lógicas, grosseiramente, a
sucessão de estados ou estágios técnicos da humanidade, cada vez mais aperfeiçoados (no
sentido que os que vêm depois aproveitam do que já foi realizado), atribuiremos uma data
provável ao aparecimento do Homem. Mas a delicada trama dos períodos entre, por exemplo
o Quaternário e a Idade dos metais (para a Europa), essa não será reconstituída em pormenor.

Mas então,
Qual é o interesse da nossa tarefa?

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- reside na pesquisa dessas linhas quase apagadas sobre as quais conseguiremos obter
aproximações consoladoras.

É possível extrair muito de um documento, mesmo quando isolado:


 Contar coisas sobre quem o fez, sobre as grandes tendências humanas.
 Com alguns fatos ordenados na escala do tempo é possível obter luz na historia.
Mas é preciso uma grande sensibilidade na descoberta dos testemunhos acessórios que, em
torno de cada fato, ajudarão a comprovar que todos os documentos considerados pertencem a
mesma “corrente histórica”. (pensar nos objetos descontextualizados)
Esses testemunhos existem, esse trabalho de encontra-los diz respeito nesse instrumento que é
a lógica, pois a ciência se assenta nesse instrumento que o espírito humano dispõe para
desvendar o universo da humanidade. Daí, precisamos usá-lo para catalocar rigoramente os
fatos.
Mas o que entender sobre a hierarquia das técnicas?
- tempo dos caçadores/coletores em seguida, pastores, depois agricultores (Lucien Febvre)
isto e’ uma progressão teórica.
Há estados muito mais complexos: poucos grupos podem passar essencialmente por
caçadores, coletores, pescadores, pastores ou agricultores, em geral suas economias não estão
baseadas somente num destes estados simples, mas na conjunção destes estados.

Não há andares estabelecidos para a evolução humana....


Para Tania Andrade Lima,
Esquemas mentais muito parecidos parecem estar por trás da organização dos campos
decorativas das cerâmicas Amazonicas e da cultura tupiguarani.
Por exemplo, esquemas cognitivos muito semelhantes:
- O campo decorativo tripartido: fundo, faixa, borda (sendo borda e corpo tratados como
unidades separadas).

 Há frequentemente um centro ordenador, a partir do qual é estruturado o campo


decorativo, totalmente preenchido, evitando-se os vazios (planejamento cuidadoso).
 Os motivos básicos são sempre os mesmos: espirais, gregas meandros, etc.
 Rigorsa simetria bilateral em campos gráficos bipartidos ou quadripartidos.
 Fundo escuro para realçar os desenhos
 Justaposiçao de faixas largas e linhas finas em múltiplas combinações

Elementos vestigiais da cerâmica Marajoara presentes na cerâmica Tupiguarani


Ex. Cerâmica Marajoara existem “aspas” aplicadas a intervalos regulares e na cerâmica Tupi
pontos cheios, aplicados a intervalos regulares. Seria uma versão simplificadas das aspas.

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Seria fundamental investigar que condições internas favorecem a persistência de esquemas
mentais tão semelhantes, em grupos tão distanciados entre si.
Marajoara ................. persistência de séculos em uma região bastante circunscrita.
Tupiguarani ............. persistência mais que milenar, comimpressionante dispersão espacial
(norte a sul do pais).

- É preciso pensar na notável diversidade cultural que esses rótulos unificados da cerâmica
Tupiguarani encobre (tanto setentrional, Tupinambá, quanto Meridional, Guarani.).
É preciso ir além dessa suposta homogeneidade, é preciso pensar no sentido de se reconhecer
a homogeneidade e variabilidade aí existentes.
A persistência mental em um quadro de tamanha diversidade cultural é digno de nota.
Algumas questões:
- porque os Tupiguarani ao se dispersarem guardaram esse esquema mental?
- Qual é o motivo desta estabilidade?
- Como se explica tal continuidade?
- Só conexões internas podem explicar a persistência?
Levi-Straus explica que quadros mentais que estruturam estilos estruturam também outros
aspectos da vida social.
E é sobre este aspecto que a arqueologia deverá se debruçar nos próximos anos.

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