Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Este ebook não é gratuito. Contribua com a qualidade desta obra e com o
desenvolvimento de novos livros digitais. Não retransmita este documento.
Ajude o autor a criar mais obras de qualidade e ajude-o a pagar as suas contas
http://www.danielschmitz.com.br
Obrigado!
http://www.danielschmitz.com.br/dominando-orientacao-objetos.html
Dica
Nesta obra, concentramos nosso foco em criar sistemas para os dispositivos mobile, do qual
podemos inserir/alterar dados e trabalhar com o básico do que um mobile pode nos
fornecer.
Convenções utilizadas nesta obra
// ......... Indica que existe código fonte, mas não será exibido porque não é relevante
naquele momento.
Código em Negrito Indica alterações no código fonte, como por exemplo, uma nova
propriedade adicionada a um componente.
Sempre que encontrar um texto COMO ESTE, estamos referenciando algum dado na tela,
como o nome do projeto ou um botão que deve ser clicado.
Suporte
2.1.3 Editor................................................................................................................ 18
4.7 Button................................................................................................................... 54
4.9 Group.................................................................................................................... 56
Ao mesmo tempo, vimos uma bruta ascensão de tais dispositivos, cada vez mais baratos e
populares. Mesmo que aqui no Brasil o processo de popularização dos dispositivos mobile
seja mais lento e caro, chegará um momento em que a venda destes produtos irá superar a
venda dos NetBooks, gerando assim uma demanda muito grande de software para esta
arquitetura.
Felizmente o framework Flex mobile trouxe um bom conjunto de idéias e componentes que
exploram a necessidade de obter a melhor performance possível, na qual veremos ao longo
desta obra.
Podemos dizer que o Flex começou a ser usado profissionalmente a partir de sua versão
2.0, lançado em junho de 2006. Perceba que o framework está caminhando para quase seis
anos de vida, o que garante muita maturidade no framework como um todo. Nas suas
versões iniciais, o Flex era usado para criar aplicações que funcionariam em um navegador
web, sem uso de HTML ou Javascript, usando o plugin do Flash Player para executar toda a
aplicação. Ou seja, o plugin Flash Player que é usado até hoje para criar aqueles banners de
propaganda com efeitos “legais”, também estava sendo reaproveitando para criar sistemas
web.
Quando dizemos um “sistema web”, afirmamos que o Flex é usado para criar aplicações,
que envolvem menus, formulários, datagrids etc, que manipulam dados e exibem
informações para o usuário.
Na atual versão, o framework Flex é usado para criar aplicações para a web, para o desktop
e para o mobile. Nosso foco nesta obra é a criação de sistemas para o mobile.
Se você nunca usou HTML, a IDE Flash Builder possui um modo chamado Design, no qual
você pode arrastar os componentes para a sua interface, montando ela como um todo
(semelhante ao Delphi, ou Windows Forms .Net).
Neste exemplo, criamos um Label que possui coordenadas x e y dentro de uma aplicação,
uma largura (width) de 186 pixels e o texto “Resultado”. Assim como no HTML, podem-se
adicionar componentes dentro de componentes e assim criar uma estrutura mais
complexa, por exemplo:
<s:Group x="12" y="11" width="207" height="201">
<s:TextInput x="9" y="11" width="186" id="Operador1"/>
<s:ComboBox x="9" y="39" openOnInput="true" width="186"/>
<s:TextInput x="9" y="70" width="186" id="Operador2"/>
<s:TextInput x="9" y="167" width="186" id="Resultado"/>
<s:Label x="9" y="140" text="Resultado:" width="186"/>
<s:Button x="9" y="97" label="Executar" width="186" />
</s:Group>
O MXML existe porque é muito mais fácil criar uma interface em uma linguagem declarativa
(como o XML) do que imperativa (como o Action Script). Isso quer dizer que tudo que
fazemos em MXML (ou quase tudo) pode ser feito com Action Script, mas desenhar
interfaces é algo extremamente frustrante. Para termos uma idéia, o código anterior de 8
linha vai para no mínimo 100 linhas em Action Script.
O que podemos já saber, e isso é muito importante, é que todo código MXML relativo aos
componentes torna-se código Action Script 3. Isso é, o <s:label /> que criamos no MXML, na
verdade é uma classe em ActionScript. O compilador faz esta conversão no momento em
que estamos compilando o projeto.
Isso significa que você deverá criar aplicações para serem executadas no AIR e não mais no
navegador Web. Ou seja, quando você programa para Adobe Air, você não se preocupa a
sua aplicação vai funcionar para Windows, Mac ou Linux.
Este conceito é idêntico ao desenvolvimento mobile. Você irá criar o seu programa para
que possa funcionar em uma máquina virtual (AIR) que estará instalada no celular ou tablet
do cliente. Desta forma, você não necessita saber qual o tipo ou a versão do celular na qual
está criando o sistema. Basta apenas saber se o dispositivo possui o Adobe Air instalado.
Ou seja, já podemos perceber que uma aplicação mobile é na verdade uma aplicação Adobe
Air, só que com alguns detalhes a mais, no qual veremos ao longo desta obra. Para certificar
que o seu dispositivo mobile está compatível com o Adobe AIR e com o Flex Mobile, acesse
1
este endereço . Você instala o Adobe AIR nos respectivos “markets” de acordo com o
sistema operacional do seu celular.
1
http://www.adobe.com/flashplatform/certified_devices/
2
http://www.adobe.com/cfusion/tdrc/thankyou_2.0.cfm?product=flash_builder&loc=pt_br
O Flash Builder 4.6 não é gratuito, ele é pago, mas existem versões de avaliação por 60 dias,
3
e versões para estudantes e desempregados (Ainda está na versão 4.5). Você pode usar o
Flash Builder 4.6 para aprender Flex, e decidir pela compra da IDE somente quando estiver
confortável quanto ao seu uso. O framework Flex SDK 4.6 é open source, isto é, pode-se
compilar uma aplicação inteira em Flex, somente usando a linha de comando do Windows
(antigo DOS) ou o console do Mac/Linux, escrevendo o código diretamente em um editor de
textos comum. Mas este não é o foco desta obra, iremos usar constantemente o Flash
Builder 4.6 para apresentar os benefícios do Framework Flex juntamente com a sua IDE.
3
https://freeriatools.adobe.com/
2 Conhecendo o Flex Mobile
Após a instalação do Flash Builder 4.6, execute-o, e após o seu carregamento, você verá
uma tela conforme a Figura 2.1. No centro, temos a aba “Start Page”, com diversos links
para o aprendizado Flex, em inglês.
O termo workbench é usado para ilustrar todos os recursos de visualização do Flash Builder
4.6 relativos a suas configurações e janelas. Como o Flash Builder 4.6 foi construído
utilizando a plataforma Eclipse, existem muitos conceitos que devem ser entendidos para
que possamos extrair o máximo de produtividade da ferramenta.
2.1.1 Perspective
Todas as janelas internas do Flash Builder 4.6 podem ser alteradas de tamanho, bem como
alteradas de posição. Podem estar ocultas ou não. Como existem muitas janelas,
normalmente organizadas em abas, o Eclipse criou um conceito chamado Perspective, que é
a perspectiva das janelas de acordo com o contexto da aplicação.
Você pode clicar com o botão direito do mouse na barra de perspectiva e retirar o item
“Show Text”, deixando somente o ícone para ilustrar as perspectivas recentemente abertas.
2.1.2 Workspace
Por exemplo, suponha que você tenha dois clientes, e um deles é um projeto Flex+PHP,
com vários projetos abertos no Flash Builder 4.6. Outro cliente já utiliza Flex+Java,
contendo mais alguns projetos relacionados a Java. Ter todos estes projetos abertos em
somente uma instância do Flash Builder 4.6 trariam confusão na manipulação dos mesmos,
além de prejudicar a performance. Para isso, você cria workspaces onde cada um deles será
destinado a um cliente, ou a algum tipo de projeto.
Para alterar o Workspace, você pode acessar o menu “File > Switch Workspace”.
2.1.3 Editor
2.1.4 Project
Por exemplo, você pode criar um projeto que contém somente componentes
personalizados, e pode criar vários projetos que utilizam estes componentes.
Existem duas formas para criar um projeto Flex no Flash Builder 4.6. A primeira delas é ir
até o menu “File” e depois “New”. A segunda forma, mais usada, é clicar com o botão
direito do mouse na janela “Package Explorer” e escolher o menu “New”.
Botão direito na janela “Package Explorer” mostra um menu que pode variar de acordo
com o item selecionado. Quando você selecionar um projeto, perceberá que o menu será
alterado.
Ao criar um novo projeto (Figura 2.2), temos a disposição sete tipos de projeto diferentes,
veja:
Flex Project: Cria um projeto Flex, que pode ser executado na Web ou no Desktop,
e também pode conectar-se a diversos tipos de servidor, como ColdFusion, Java,
PHP.
Flex Library Project: Cria uma biblioteca de componentes para uso no Flex. Esta
biblioteca pode, por exemplo, conter componentes que são compatíveis com as
versões Web, Desktop ou Mobile.
Flex Mobile Project: Uma das grandes novidades desta versão, agora é possível
criar projetos totalmente customizados para dispositivos mobile.
Action Script Project: Pode-se criar um projeto totalmente em Action Script. Neste
tipo de projeto, não são usados os arquivos MXML para o desenho da aplicação, e
não há o recurso “Design” de formulários. Este tipo de projeto é mais usado para a
criação de jogos utilizando a plataforma Flex.
Action Script Moibile Project: Possui o mesmo conceito do Action Script Project,
mas otimizado para os dispositivos mobile.
Flash Professional Project: Cria um projeto Flash, que é diferente do Flex. Este tipo
de projeto não será abordado nesta obra.
Flash Catalyst Compatible Project: Cria um projeto que é compatível com o Flash
Catalyst.
Após escolher a plataforma, existem três abas para a configuração do projeto mobile para a
plataforma. A primeira aba, chamada de Application Type, define como a aplicação
será desenhada inicialmente. Existem três formas distintas, que veremos com mais detalhes
no decorrer da obra. Por enquanto, vamos deixar o item View-Based Application
selecionado. No campo Initial view Title, vamos deixar o padrão, HomeView.
Figura 2.4 - Editando as configurações iniciais do projeto Flex Mobile
A segunda aba configura as permissões que a aplicação terá com o dispositivo mobile. No
caso do Google Android, existem algumas permissões que podem ser selecionadas,
tais como READ_PHONE_STATE, CAMERA, RECORD_AUDIO, entre outros. A terceira
aba, chamada de Plataform Settings, realiza algumas configurações extras, mas isso
depende de cada dispositivo. No Google Android, não há mais nada para ser
configurado.
Após estas três abas, existem mais algumas configurações na caixa Application
Settings. Dentre elas temos:
Automatically reorient: Determina se a aplicação deve “girar” caso o dispositivo
mobile gire.
Full Screen: Determina se a aplicação será executada no modo Full Screen – tela
cheia, onde a barra de status e de navegação não serão exibidas.
Automatically scale : Determina se a aplicação terá um tratamento especial para a
diferença entre os diversos tamanhos de dispositivo mobile, possibilitando assim
que seja criado componentes com diferentes resoluções para cada tipo de
dispositivo.
Com o projeto criado, podemos ver no Package Explorer os arquivos iniciais da aplicação,
conforme a Figura 2.5.
Execute a aplicação clicando no botão Run: . Como é a primeira vez que a aplicação está
sendo executada, e ainda não existe uma configuração estabelecida, surge a janela Run
Configurations, conforme a Figura 2.6.
Após adicionar estas duas configurações de execução, você pode executá-las conforme o
menu Run, exibido na Figura 2.9.
Figura 2.9 - Execução da aplicação depende do dispositivo
Por quê? A arquitetura mobile exige este comportamento porque a tela onde as
informações são exibidas é muito menor do que uma tela exibida na web/desktop, e os
recursos de hardware para o mobile são inferiores aos recursos de uma arquitetura
web/desktop. Ou seja, temos uma tela menor para dispor informações e um hardware mais
lento.
Felizmente a Adobe teve uma preocupação muito grande nestas limitações, e restringiu o
seu framework (entenda como uma limitação nos componentes disponíveis) para que a
aplicação funcionasse de forma satisfatória. Além disso, criou um conceito simples para que
possamos criar cada tela da aplicação mobile de forma rápida e fácil.
2.7 Views
Se você reparar na Figura 2.5, verá no projeto um package com o nome views, além de
um arquivo MXML com o nome HelloWorldHomeView.mxml. Na arquitetura Flex
Mobile, a Adobe introduziu o conceito de Views, que pode ser considerada como uma tela
que representa algum tipo de informação no dispositivo mobile.
Cada view deve representar somente um tipo de informação, e uma aplicação mobile é
formada por diversas views. Na Figura 2.10 temos o exemplo de duas views diferentes. A
primeira delas exibe uma lista de pessoas, e a segunda é exibida quando escolhemos o item
Lauren.
Resumindo, para criar uma aplicação mobile utilizando o framework Flex, você precisa criar
views e prover a comunicação entre elas. Este conceito é um pouco diferente do
desenvolvimento web/desktop, onde você tinha uma tela “vazia” e precisava criar, do zero,
as telas do sistema.
2.8 Componentes recomendados
Nem todos os componentes do framework Flex podem ser usados no mobile. Isso deve-se a
restrição ligada a performance e às Skins de cada tipo de componente. Quando estamos no
ambiente mobile, o Flex sabe aplicar skins diferentes aos componentes que o mobile
suporta (isso acontece através do tema “mobile.swc”). Os componentes MX, do Flex 3,
também não podem ser usados, com exceção dos componentes gráficos e do mx:spacer
(mas não recomendamos, já que existe o s:spacer).
A seguir, exibimos uma lista de componentes que podem ser utilizados na aplicação mobile:
Para todos os outros componentes, o seu uso é problemático. Para gráficos MX, o seu uso
pode gerar problemas de performance, o que pode ser resolvido em versões futuras.
2.9 Mais considerações para o framework Mobile
Além da restrição dos componentes, existem algumas considerações que devemos estar
atentos, para que possamos criar aplicações com performance.
Item Renderers
Se possível, escreva Item Renderers em Action Script. Todo o código MXML é traduzido para
Action Script, e se você escrever um item renderer em action script nativamente, ganhará
performance. Você verá mais sobre item renderers no Capítulo 5.2. Além disso, existem
dois item renderers que são otimizados para o mobile. São eles:
LabelItemRenderer
IconItemRenderer
Sempre que possível, use estes item renderers, que podem ser em MXML.
Skins
O conceito de Skin, vindo do Flex 4, também está presente no Flex Mobile. Por exemplo, o
Spark Button no framework Mobile é o mesmo Spark Button do desktop (funcionalidades),
mas a sua Skin é diferente porque quando criamos um projeto Mobile, estamos aplicando o
tema “mobile.swc” no projeto. Se você for criar um novo tema com novas Skins, a
recomendação da Adobe é criar a Skin nativamente com Action Script, e usar somente
gráficos FXG (vetorial), ao invés de bitmap.
Uso do TLF
O TLF – Text Layout Framework - é uma renderização especial para o texto, possibilitando
suporte a idiomas (chinês, por exemplo), textos na vertical, entre outros. A Adobe
recomenda que utilize os componentes Spark Label, Spark TextInput e Spark TextArea para
evitar o uso do TLF e conseqüentemente ter problemas de performance.
3 Design e workflow do componente View
Neste capítulo, veremos como criar uma aplicação mobile usando o conceito aprendido no
capítulo 2.7, que é a View. Uma view é um componente do framework Flex, assim como um
Panel ou um TitleWindow, e representa a tela do dispositivo mobile, composta basicamente
de uma área destinada ao cabeçalho da aplicação, uma área destinada ao conteúdo e outra
destinada ao rodapé.
As áreas: cabeçalho, conteúdo e rodapé possuem seus respectivos nomes em inglês, e não
traduziremos estes nomes para não dificultar o aprendizado. Basicamente, uma view tem
uma ActionBar (Cabeçalho), um Content Area (Conteúdo) e um TabBar (Rodapé).
/HelloWorld/src/HelloWorld.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:ViewNavigatorApplication xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
firstView="views.HelloWorldHomeView"
>
</s:ViewNavigatorApplication>
/HelloWorld/src/views/HelloWorldHomeView.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:View xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
title="HomeView">
</s:View>
Apesar dos dois arquivos mxml não conterem nenhum conteúdo, já podemos observar
algumas particularidades na estrutura da aplicação. A primeira delas é que o arquivo
principal do projeto, o HelloWorld.mxml, possui o componente ViewNavigator
Application. Ou seja, ele não é um Spark Application (Web) ou um
WindowedApplication (Air - Desktop).
Após criar a nova View, você terá dois arquivos MXML no package views. Vamos aproveitar
e criar mais uma View, com o nome de “HelloWorldDolly”, resultando no projeto conforme
a Figura 2.1.
Figura 3.3 - Projeto mobile com 3 views
Um empilhamento de views significa que, quando você navegar para a próxima view, você
estará na verdade colocando uma view sobre a outra, como se fosse aquele velho exemplo
dos pratos (pilhas, stacks, você deve lembrar disto da faculdade, espero). Neste momento,
você deve lembrar daqueles comandos push e pop de um array, pois o conceito é o
mesmo aqui.
Para exemplificar, vamos criar um botão que irá carregar a tela HelloWorldAgain. Para fazer
isso, utilize o seguinte código:
/HelloWorld/src/views/HelloWorldHomeView.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:View xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
title="HomeView">
<s:layout>
<s:VerticalLayout
paddingTop="10"
paddingLeft="10"
paddingRight="10"/>
</s:layout>
</s:View>
Diferente das aplicações web/desktop, aqui não usamos (para acessar novas views) os
métodos addChild ou addComponent dos containers do framework.
O que temos agora na aplicação é que a view HelloWorldAgain está “por cima” da
view HelloWorldHomeView, veja:
HelloWorld.mxml
HelloWorldAgain.mxml
pushView()
HelloWorldHomeView.mxml
Vamos novamente usar o pushView para adicionar mais uma view, só que agora na view
HelloWorldAgain, veja:
/HelloWorld/src/views/HelloWorldAgain.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:View xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
title="HelloWorldAgain">
<s:layout>
<s:VerticalLayout
paddingTop="10" paddingLeft="10"
paddingRight="10"/>
</s:layout>
<fx:Script>
<![CDATA[
protected function
OnbtnClick(event:MouseEvent):void
{
this.navigator.pushView(views.HelloWorldDolly);
}
]]>
</fx:Script>
<s:Button label="Hello Dolly !!" width="100%" height="200"
click="OnbtnClick(event)"
>
</s:Button>
</s:View>
HelloWorld.mxml
HelloWorldDolly.mxml
pushView()
HelloWorldAgain.mxml
HelloWorldHomeView.mxml
Temos três views, uma sobre a outra, sendo que a view que está sendo exibida para o
usuário é a HelloWorldDolly. Nesta view, vamos criar o botão “voltar”. Este botão irá
voltar para a view anterior, e não carregar uma nova view. Ou seja, iremos retirar a view
que está sendo visualizada para recarregar a view anterior. Para isso, usamos o método
popView(), veja:
/HelloWorld/src/views/HelloWorldDolly.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:View xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
title="HelloWorldDolly">
<s:layout>
<s:VerticalLayout
paddingTop="10"
paddingLeft="10"
paddingRight="10"/>
</s:layout>
<s:Button label="Voltar">
<s:click>
<![CDATA[
this.navigator.popView();
]]>
</s:click>
</s:Button>
</s:View>
Além das configurações normais da view, temos em , o método popView(), que irá
retirar a view corrente e recarregar a view anterior, realizando o efeito inverso da animação
(da direita para a esquerda).
Veja que, mesmo comentando que uma view fica por cima da outra, simulando uma pilha
de views, isso não ocorre realmente. Por uma simples questão de performance, somente
uma tela é carregada na memória por vez, mesmo que a impressão seja que existam telas
uma por cima das outras. Este conceito é importante, pois você pode se confundir com o
componente ViewStack do Flex, no qual tínhamos vários componentes sendo que somente
um era visualizado, mas todos eles estavam na memória.
3.3 Parâmetros do pushView e popView
Vamos abordar agora, com mais cuidado, o método pushView. Se você reparou, ele
possui quatro parâmetros, no qual serão discutidos a seguir:
Já o popView possui apenas um parâmetro, que é a transição (efeito) para voltar a view
anterior, que quando omitida realiza uma transição padrão.
Title area: Uma área central para adicionar um título a view. É definido
automaticamente pela propriedade title da view.
Navigation area: Área à esquerda do title, destinado a inserir botões ou links de
navegação. É configurado através da propriedade <s:navigationContent>
Action area: Área à direta do title, destinado a inserir botões de ação. É
configurado através da propriedade <s:actionContent>
A Adobe recomenda que você utilize botões na navigation area e action area e
use a propriedade title para configurar o título da title area, mas isso não significa
que você possa atribuir outros controles a estas áreas.
Por exemplo, você pode usar a propriedade titleContent para determinar o conteúdo da
área onde o título ficava, podendo, por exemplo, realizar a seguinte configuração:
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:View xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
title="Details">
<s:actionContent>
<s:Button label="Search">
<s:click>
<![CDATA[
navigator.pushView(views.HelloWorldAgain);
]]>
</s:click>
</s:Button>
</s:actionContent>
<s:titleContent>
<s:TextInput width="100%" prompt="Busca"/>
</s:titleContent>
</s:View>
/HelloWorld/src/HelloWorld.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:ViewNavigatorApplication xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
firstView="views.ViewWithActionBar">
<s:navigationContent>
<s:Button id="btnBack" label="Back">
<s:click>
<![CDATA[
this.navigator.popView();
]]>
</s:click>
</s:Button>
</s:navigationContent>
</s:ViewNavigatorApplication>
Neste exemplo, criamos o botão Back para executar a ação de popView. Este botão está
definido no navigation content, e estará presente em todas as views da aplicação
que não definirem um navigation content. Ou seja, o botão somente aparecerá nas
views que não implementarem a sua navigation area.
<s:actionContent>
<s:Button label="close...">
<s:click>
<![CDATA[
this.actionBarVisible = false;
]]>
</s:click>
</s:Button>
</s:actionContent>
<s:titleContent>
<s:TextInput width="100%" prompt="Busca"/>
<s:Spacer width="10"/>
<s:Button label="Search">
<s:click>
<![CDATA[
navigator.pushView(views.HelloWorldAgain);
]]>
</s:click>
</s:Button>
</s:titleContent>
<s:navigationContent>
</s:navigationContent>
</s:View>
Um menu não contém submenus, e não é possível criar tipos diferentes de componentes
além do componente ViewMenuItem. Os menus também não podem ser inseridos
globalmente na aplicação, pelo menos de uma forma fácil.
<s:viewMenuItems>
<s:ViewMenuItem label="Novo"/>
<s:ViewMenuItem label="Copiar"/>
<s:ViewMenuItem label="Colar"/>
</s:viewMenuItems>
</s:View>
Para testar o menu, execute a aplicação e, como estamos simulando o dispositivo, acesse o
menu “Device” e clique em “Menu”, conforme a Figura 3.4.
Pode-se adicionar ícones através da propriedade icon e capturar o evento click, para
realizar a ação desejada ao selecionar o item de menu, veja:
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:View xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
title="Details">
<s:actionContent>
<s:Button label="Search">
<s:click>
<![CDATA[
navigator.pushView(views.HelloWorldAgain);
]]>
</s:click>
</s:Button>
</s:actionContent>
<s:titleContent>
<s:TextInput id="txtBusca" width="100%" prompt="Busca"/>
</s:titleContent>
<s:navigationContent>
</s:navigationContent>
<s:viewMenuItems>
<s:ViewMenuItem label="Realizar Busca"
icon="@Embed('assets/icons/ic_menu_search.png')">
<s:click>
<![CDATA[
navigator.pushView(views.HelloWorldAgain);
]]>
</s:click>
</s:ViewMenuItem>
<s:ViewMenuItem label="Limpar tudo"
icon="@Embed('assets/icons/ic_menu_delete.png')">
<s:click>
<![CDATA[
this.txtBusca.text = "";
]]>
</s:click>
</s:ViewMenuItem>
<s:ViewMenuItem label="Novo"/>
<s:ViewMenuItem label="Copiar"/>
<s:ViewMenuItem label="Colar"/>
</s:viewMenuItems>
</s:View>
A configuração deste menu apresenta o resultado de acordo com a Figura 3.5.
Caso seja necessário abrir o menu sem usar o botão menu nativo do dispositivo mobile,
você pode usar o seguinte comando:
mx.core.FlexGlobals.topLevelApplication.viewMenuOpen=true
3.10 Criando uma aplicação mobile com TabBars (Sections)
Quando criamos o projeto HelloWorld, na Figura 2.4, tínhamos três tipos de projeto
mobile para escolher:
Blank
View-Baseade Application
Tabbed Application
Nos projetos anteriores, utilizamos a aplicação baseada em Views, onde existia somente
uma única pilha de views. Agora vamos criar uma Tabbed Application, que consiste em criar
uma TabBar na parte inferior da aplicação e dividir a pilha de views em seções (sections).
HelloWorld2.mxml
View 1.1
View 3.2
Quando alteramos entre as seções (tabs), o framework Flex preserva o estado na seção
anterior e carrega a view que da aba selecionada. Ou seja, a alteração entre uma aba e
outra ocorre de forma independente.
Qualquer view pode ser adicionada a qualquer seção, sem restrições. E claro, em tempo de
execução, somente uma view de é carregada por vez.
3.11 Configurando a disposição do dispositivo mobile (Retrato
ou paisagem)
Os dispositivos mobile possuem duas orientações que são chamadas de portrait e
landscape. O framework Flex também possui uma forma de poder gerenciar a disposição,
baseada no conceito de “states”, que é o mesmo conceito do desenvolvimento
web/desktop. Para que você possa utilizar este recurso, basta criar os states com estes
nomes e definir como será o layout da aplicação.
<s:states>
<s:State name="landscape"/>
<s:State name="portrait"/>
</s:states>
<s:layout>
<s:BasicLayout/>
</s:layout>
<s:Button label="Button"
x.landscape="10" y.landscape="10"
x.portrait="15" y.portrait="11"/>
<s:Button label="Button"
x.landscape="10" y.landscape="83"
x.portrait="363" y.portrait="11"/>
<s:Button label="Button"
x.landscape="10" y.landscape="156"
x.portrait="247" y.portrait="11"/>
<s:Button label="Button"
x.landscape="10" y.landscape="229"
x.portrait="131" y.portrait="11"/>
<s:Image width="402" height="284" source="android.gif"
x.landscape="126" y.landscape="10"
x.portrait="39" y.portrait="94"/>
</s:View>
Que resulta na seguinte disposição:
Você deve usar a propriedade data em todas as suas views, pois o framework cuida da
persistência desta propriedade automaticamente para você. Porquê? Por que uma
aplicação mobile tem constantes interrupções, tais como uma chamada do telefone (o que
interrompe a execução da aplicação), a um evento do calendário ou simplesmente a saída
do usuário para acessar outra aplicação. Quando isso acontece, o framework cuida para
manter essa persistência de dados na variável data, sem a necessidade de programação
extra.
O framework Flex possui duas formas de persistência de dados. A primeira delas é chamada
de “in memory” e limita-se a guardar a propriedade data de uma view enquanto a
aplicação estiver funcionando, e o usuário estiver navegando entre views.
4.1 ActionBar
spark.components.ActionBar
4.2 BusyIndicator
spark.components.BusyIndicator
Este componente é usado para indicar alguma operação mais demorada no dispositivo
mobile. Ele substitui o “relógio” do ponteiro do mouse para as aplicações web/desktop,
mas deve ser implementado manualmente. O componente está sempre em “movimento”,
e para exibi-lo na tela, você deve usar a sua propriedade “visible”, conforme o exemplo a
seguir. Pode-se também utilizar a propriedade symbolColor para alterar a cor do
indicador e a propriedade rotationalInterval para alterar a velocidade do indicador.
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:View xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
title="HelloWorldBusyIndicator">
<s:layout>
<s:VerticalLayout
gap="10"
paddingLeft="10" paddingTop="10"
paddingRight="10" paddingBottom="10"
/>
</s:layout>
<s:actionContent>
<s:BusyIndicator id="bi" visible="false"
symbolColor="yellow"/>
</s:actionContent>
</s:View>
4.3 TabbedViewNavigatorApplication
spark.components.TabbedViewNavigatorApplication
Quando escolhemos criar uma aplicação “Tabbed”, no assistente de criação do Flash Builder
4.6, a aplicação principal criada é justamente este componente. Um TabbedView cria uma
aplicação mobile dividida em seções, ou abas, que ficam localizadas na parte inferior do
dispositivo, conforme o exemplo a seguir:
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:TabbedViewNavigatorApplication
xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
>
icon="@Embed('icons/ic_menu_phone.png')"/>
icon="@Embed('icons/ic_menu_wizard.png')"/>
icon="@Embed('icons/ic_menu_flash.png')"/>
</s:TabbedViewNavigatorApplication>
O ViewNavigatorApplication também é usado para criar uma aplicação mobile, mas sem
seções (abas). Somente uma seção é criada, na qual podem ser adicionadas diversas views.
4.5 View
spark.components.view
4.6 ViewMenu
spark.components.ViewMenu
4.7 Button
spark.components.Button
Representa um botão que pode ser clicado. Veja que tanto na web/desktop como no
mobile, o componente é o mesmo, mas a sua renderização é diferente. Devido ao conceito
de Skins, implementado a partir do Flex 4, o desenho do botão no Mobile é diferente do
web/desktop, devido ao tema mobile.swc.
Como propriedades principais, citamos o label, que determina o texto que aparecerá no
componente e também o evento click, disparado quando o usuário clica no botão.
OU
<fx:Script>
<![CDATA[
import mx.controls.Alert;
protected function OnButtonClick (event:MouseEvent):void
{
navigator.pushView(views.HelloWorldAgain);
}
]]>
</fx:Script>
Ou
Em , temos a forma mais simples e é usada para pequenas operações, como chamar um
outro método ou então chamar uma outra view. Veja que usamos a propriedade click=””
seguida do uso de chaves ( { ... } ), para delimitar um código ActionScript. Sempre que
quisermos chamar algum código, executar algo ou referenciar alguma variável dentro de
uma propriedade, devemos usar as chaves para delimitar o código MXML do código
ActionScript.
A segunda forma () referencia diretamente o evento click a um método, nesta caso
chamado de OnButtonClick. O método () deve ser definido entre a tag fx:Script, e
geralmente possui parâmetros relacionados ao evento. Esta segunda forma é muito
empregada quando estamos trabalhando em um projeto maior, no qual separamos
totalmente o código ActionScript do código mxml.
Em temos outra forma de executar código ActionScript, mas este código é definido no
interior da tag s:Button. Desta forma, podemos escrever várias linhas de código (o que é
impossível em ) sem ter que criar um método separado como foi feito em .
Uma novidade na versão 4.6 é a adição da propriedade icon, que adiciona um ícone ao
botão, conforme o exemplo a seguir:
<s:Button id="button" label="myButton" icon="@Embed('about.png')"/>
4.8 CheckBox
spark.components.checkBox
O Checkbox é um componente usado para definir algum valor lógico, verdadeiro ou falso.
Consiste de uma caixa seguida de um Label que pode estar marcada ou não. A sua
propriedade principal é selected, estando true se estiver marcada ou false se não
estiver marcada.
4.9 Group
spark.components.group
O Group é um componente usado para agrupar componentes visuais. O Group pode ser
configurado para organizar os seus componentes em quatro disposições: vertical,
horizontal, livre ou lado a lado. Esta configuração é realizada através do parâmetro s:layout,
onde podemos fornecer os seguintes valores:
Além do Group, temos também o HGroup e o VGroup. A diferença entre eles é que se
usarmos o Group, pode-se alterar a disposição (de vertical para horizontal, por exemplo)
em tempo de execução, enquanto que se usarmos o componente HGroup não poderemos
fazer isso. Isso não significa que um é melhor que o outro, apenas que podem ser usados
dependo da sua necessidade.
O componente Group foi criado para substituir os componentes VBox, HBox, Canvas e Tile
do Flex 3. Ele possui mais performance e obedece às regras dos componentes Spark, como
por exemplo a separação entre lógica e layout. Relembrando, mesmo o componente Group
sendo Spark, pode-se adicionar componente mx nele. Vamos a um simples exemplo:
<s:Group>
<s:layout>
<s:VerticalLayout paddingTop="10"/>
</s:layout>
<s:Button label="Hello"/>
<s:Button label="World"/>
<mx:ProgressBar/>
</s:Group>
4.10 Image
spark.components.image
Usado para carregar imagens na sua aplicação, que podem ser JPEG, PNG, GIF e até SWF. A
principal propriedade deste componente é source, que indica o caminho completo da
imagem a ser carregada. As imagens podem ser carregadas de duas formas distintas:
Elas podem ser carregadas em runtime, ou seja, assim que são requisitadas. Por
exemplo, existe um Panel que tem um foto. Este Panel é aberto na aplicação
somente se clicar em um botão. Até o momento a imagem não está carregada.
Assim que o botão for clicado, o Panel é carregado e o componente s:image é
construído. Automaticamente, o componente Image faz uma requisição (via http)
da imagem, exibindo-a assim que o download da imagem for completado. Todo
este processo é automático, e pode demorar um pouco dependendo da velocidade
de conexão e do tamanho da imagem, o que pode não ser agradável para o
usuário, até porque o dispositivo mobile precisará de uma conexão com a internet.
É preciso compreender que a escolha de uma destas duas formas de carregamento pode
afetar o sistema, então é preciso escolher com cuidado qual caminho tomar. Uma dica é
deixar imagens pequenas incorporadas ( lembre-se, source=”@Embed(‘icone.png’)”), além
da imagem de fundo (somente uma, com no máximo 50K). Outras imagens, como fotos,
devem ser carregadas somente quando requisitadas.
Uma novidade da versão 4.6 é que o Spark Image contém agora uma barra de progressos
para mostrar o carregamento da imagem e também uma imagem indicando se o link está
quebrado.
4.11 Label
spark.components.label
O label é o componente usado para exibir texto na tela. A propriedade text é usada para
definir qual texto será exibido. O texto não pode conter caracteres HTML, e para que possa
ser formatado você pode usar propriedades como fontFamily e fontSize, entre outros.
O componente Label spark usa FTE – Flash Text Engine, o que não acontecia no
componente Label do Flex 3 (mx), que usava a classe TextField. Isso garante um melhor
suporte a idiomas, além de possibilitar que o label possa ter múltiplas linhas. O Label spark
não pode ser selecionado e não possui formatação (como o uso de <b> para negrito, por
exemplo).
Exemplo:
<s:Label id=”myLabel” text=”Hello World”/>
4.12 List
spark.components.list
O componente List exibe uma lista de itens, que podem ser selecionados. É semelhante ao
controle Select do HTML. Dentre suas principais propriedades, temos o dataProvider,
labelField, allowMultipleSelection que permite que mais de um item seja selecionado e
selectedItens que retorna um vetor de objetos selecionados.
O componente RadioButton é usado para que possamos escolher uma opção entre várias. É
o mesmo comportamento do controle Radio do HTML. As duas principais propriedades
deste componente são label, que exibe o texto do RadioButton, e groupName, que
identifica o grupo onde o RadioButton está inserido. Esta propriedade é importante porque
somente uma opção entre os RadioButtons deve ser escolhida.
Outras propriedades do RadioButton são: selected, que indica se o Radio está selecionado e
value, que indica um valor que será exibido através do componente RadioButtonGroup,
visto na próxima seção.
4.14 RadioButtonGroup
spark.components.RadioButtonGroup
mx.controls.Alert.show(formaPagamento.selectedValue.toString()
);
]]>
</s:click>
</s:Button>
Neste exemplo, criamos três RadioButtons, e a propriedade groupName destes
componentes apontam para outro componente, o RadioButtonGroup, cujo id é
formaPagamento.
4.15 TextInput
spark.components.TextInput
O componente TextInput é um dos mais usados para entrada de dados. Ele representa uma
caixa onde o usuário pode inserir texto. A propriedade mais importante dele é o text, que
representa o texto que está escrito na caixa de texto. Outras propriedades importantes são
maxChars, que indica a quantidade máxima de caracteres, displayAsPassword, que indica
se a caixa de texto deve omitir o que está sendo digitado e prompt, que exibe uma
mensagem dentro da caixa de texto até que o usuário selecione o componente.
4.16 SplitViewNavigator
spark.components.SplitViewNavigator
É um novo componente da versão 4.6, criada especialmente para tablets e para que
possamos criar aplicações semelhantes entre um celular e um tablet. Este componente
divide-se em dois layouts, ou duas views. A disposição das views depende da orientação do
dispositivo (landscape ou portait). A idéia básica é que, quando o dispositivo estiver “em
pé”, a primeira view possa ser ocultada, possibilitando uma melhor visualização dos dados.
Neste modo, a primeira view pode surgir em um popup, conforme a Figura 4.2.
Figura 4.2 - SplitView em ação
4.17 CallOutButton
spark.components.CalloutButton
Exibe um popup em formato de “balão”, para que possamos adicionar conteúdo nele. As
possibilidades de Design são infinitas e este componente, se bem usado, melhora o design
da interface do dispositivo e da experiência do usuário (Figura 4.3).
Figura 4.3 - Exemplo de CalloutButton
Outro novo componente da versão 4.6, é usado como um combobox para que seja
selecionado um item em diversos (Figura 4.4).
Outro componente muito comum em dispositivos mobile, utilizado para selecionar dois
valores, geralmente verdadeiro ou falso.
4.20 Alert
O Alert (mx.controls.alert) não está disponível para os dispositivos mobile, então
precisamos de alguma forma criar um. Para fazer isso podemos criar um componente
personalidado, conforme o código a seguir:
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:SkinnablePopUpContainer xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
width="100" height="50">
<s:layout>
<s:VerticalLayout/>
</s:layout>
<fx:Script>
<![CDATA[
import flash.display.DisplayObjectContainer;
[Bindable]
public var title:String;
[Bindable]
public var message:String;
public function
show(message:String,title:String,owner:DisplayObjectContainer,
modal:Boolean=false):void
{
this.message = message;
this.title = title;
this.open(owner, modal);
}
]]>
</fx:Script>
<s:TitleWindow title="{title}" close="close()">
<s:VGroup horizontalAlign="center" paddingTop="8"
paddingBottom="8" paddingLeft="8" paddingRight="8" gap="5"
width="100%">
<s:Label text="{message}"/>
<s:Button label="OK" click="close()"/>
</s:VGroup>
</s:TitleWindow>
</s:SkinnablePopUpContainer>
</s:Application>
5 Trabalhando com listas
Exibir listas no framework mobile será uma das tarefas mais rotineiras do seu
desenvolvimento. É importante comentar novamente que você não deve usar o
componente DataGrid para exibir dados na tela, mas sim o componente List.
A forma mais simples de exibir uma lista de itens no framework mobile é através do
exemplo a seguir:
<s:List id="list" width="100%" labelField="firstName">
<s:dataProvider>
<s:ArrayList>
<fx:Object firstName="Daniel" />
<fx:Object firstName="Fulano" />
<fx:Object firstName="Beltrano" />
</s:ArrayList>
</s:dataProvider>
</s:List>
Por mais simples que este exemplo possa parecer, ele explica duas propriedades
importantes do List. A primeira delas é a propriedade dataProvider, que indica a fonte
de dados da lista. Geralmente esta fonte é um ArrayList de objetos. Outra propriedade
importante é labelField, que indica qual propriedade do objeto que será exibido na
lista.
<s:change>
<![CDATA[
this.title = list.selectedItem.firstName;
]]>
</s:change>
</s:List>
Neste exemplo, usamos o evento change para capturar o momento em que o usuário
selecionou um item da lista. Quando isso acontece, instantaneamente a propriedade
selectedItem é preenchida com o objeto que foi selecionado, e podemos usá-lo para
realizar algum tipo de processamento. Neste caso, apenas mudamos o título da view.
<s:change>
<![CDATA[
var names:String = "";
var poeVirgula:Boolean = false;
names += item.firstName;
poeVirgula = true;
}
this.title = names;
]]>
</s:change>
</s:List>
Neste exemplo criamos um laço para exibir a lista de nomes selecionados, através da
propriedade selectedItems.
5.2 Item Renderers no List
Um Item Renderer é uma forma de “desenhar” cada linha da lista. No exemplo anterior,
cada linha era representada por um label simples, mas podemos alterar este
comportamento com item renderers, podendo, por exemplo, incluir uma foto ou então
mais texto além do normal.
Na Figura 5.1, podemos ver o componente List com a sua renderização normal, um label. Já
na Figura 5.2, temos um item renderer customizado, incluindo um ícone e um label. Existem
centenas de possibilidades para que você possa criar suas listas personalizadas, mas por
uma questão de performance, é bom compreender as regras citadas a seguir:
Escreva item renderers em Action Script, sempre que possível. Como você deve
saber, todo componente MXML é “traduzido” para o Action Script em tempo de
execução, e isso possui um custo alto para dispositivos móveis.
Não reaproveite os item renderers que você criou no Flex web/desktop.
Item Renderers para mobile devem herdar de de LabelItemRenderer
Tente usar somente LabelItemRenderer e IconItemRenderer, na maioria dos casos
eles resolvem todos os tipos de visualização. Estes podem ser em MXML.
Não crie listas com mais de 50 itens. Se isso acontecer, o seu dispositivo mobile
pode ficar lento. Se você precisar criar listas grandes, use paginação diferenciada
(através de um botão “mais”).
Figura 5.1 - Componente List com renderização padrão, via componente Label
Figura 5.2 - Componente List com renderização diferenciada
Se os ícones estiverem no lugar certo, o resultado deste código é visto na Figura 5.3.
Figura 5.3 - Renderização de um IconItemRenderer
Como temos que pensar sempre em listas rápidas, sem eventuais “firulas”, recomenda-se
que utilize o IconItemRenderer em 99% das listas da sua aplicação mobile. No próximo
exemplo, exibimos como criar uma lista mais elaborada, envolvendo diversos conceitos do
IconItemRenderer, que resulta em uma lista conforme a Figura 5.4.
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:View xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
title="Adobe Suported Devices">
<fx:Style>
.messageStyle {
fontSize: 15;
color: #aaaa00;
}
</fx:Style>
</s:View>
Figura 5.4 - Uma lista de itens mais elaborada
6 Criando a aplicação FlexTasks
Somente com o conteúdo aprendido até agora já é possível criar aplicações simples, que
exigem pouco processamento e memória do dispositivo. A idéia inicial desta aplicação é
criar um gerenciador de tarefas, capaz de controlar nossas pequenas tarefas do dia a dia.
Uma aplicação para gerenciar tarefas é formada pelas tarefas que ainda não foram
concluídas, e pelas tarefas já concluídas. Com isso podemos criar duas listas, de forma a
carregar inicialmente somente a lista de tarefas não concluídas. Veja que estamos, a todo
momento, pensando em performance, e precisamos focar o desenvolvimento da aplicação
neste quesito. É de imaginar que o usuário não deseja ver, inicialmente, a lista de tarefas
concluídas, então não há motivos para carregá-la na memória do celular, ainda mais que,
com o passar do tempo, esta lista tende a crescer muito.
Isto significa que a lista de tarefas concluídas não será vista na tela inicial da aplicação,
mas estará carregada em uma variável na memória. Este conceito pode ser melhorado caso
você deseje otimizar ainda mais a performance do dispositivo.
Além destas duas listas, também temos a tela de criação/edição de tarefas, com os
seguintes campos:
Nome da tarefa
Descrição da tarefa
Prioridade (0,1,2)
Concluída (Sim, Não)
Após criar a aplicação, execute-a clicando no botão Run. Surge a tela para configurarmos o
dispositivo padrão, que neste caso será um Google Nexus One. Selecione-o, clique em
Apply e depois em Run. Você verá a aplicação de acordo com a Figura 6.2.
Figura 6.2 Tela inicial da aplicação
/FlexTasks/src/FlexTasks.mxml
É a aplicação principal, e possui a chamada para três abas. Veja que, se você deseja
adicionar mais abas ou retirá-las, deverá editar os componentes ViewNavigator, tanto no
modo source quanto no modo design.
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:TabbedViewNavigatorApplication
xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark">
</s:TabbedViewNavigatorApplication>
Já no package “views”, temos três arquivos mxml que são as views de cada aba criada:
ConcluidasView.mxml, OpcoesView.mxml e TarefasView.mxml.
No assistente de criação do projeto, caso tenha usado acentuação no nome das abas, o
nome dos arquivos será comprometido. Por exemplo, Opções será OpesView.mxml. Neste
caso, faça o rename do arquivo (Selecione o arquivo e aperte F2).
Não é necessário a palavra View no nome do Arquivo, porque todas são views, não existe
distinção. Então iremos renomeá-las para “Concluidas.mxml”, “Opcoes.mxml” e
“Tarefas.mxml”. Use o F2 dentro do Flex, não faça o rename no sistema de arquivos, pois o
Flex precisa atualizar as referências em toda a aplicação.
Após realizar o download, copie os ícones que deseja usar para a pasta “src/assets/icons”
da aplicação. Crie estas pastas se necessário.
// ...
<s:ViewNavigator label="Tarefas"
width="100%"
4
http://www.androidicons.com/freebies.php
height="100%"
firstView="views.TarefasView"
icon="@Embed(source='assets/icons/ic_menu_database.png')"
/>
<s:ViewNavigator label="Concluídas"
width="100%"
height="100%"
firstView="views.Concluidas"
icon="@Embed(source='assets/icons/ic_menu_tick.png')"
/>
<s:ViewNavigator label="Opções"
width="100%"
height="100%"
firstView="views.Opcoes"
icon="@Embed(source='assets/icons/ic_menu_equalizer.png')"
/>
// ...
Como foi visto no capítulo 3.12, para ativar a persistência de dados, temos que ativar a
propriedade persistNavigatorState, da seguinte forma:
/FlexTasks/src/FlexTasks.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:TabbedViewNavigatorApplication
xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
persistNavigatorState="true"
>
// ...
Somente com o persistNavigatorState é possível guardar diversas informações
sobre o estado das telas, mas é preciso também guardar a lista de tarefas realizadas e a lista
de tarefas a realizar, e fazemos isso através de dois métodos da aplicação, que são:
setProperty(chave, valor)
getProperty(chave)
Para usar estes métodos, precisamos instanciar a classe PersistenceManager, que é uma
nativa do Flex 4.6, que possui a implementação do recurso de SharedObject, que já deve ser
conhecido pelos desenvolvedores Flex.
Apesar da aplicação ser de pequeno porte, iremos usar uma estrutura formada por
camadas, onde a camada de negócios é separada da camada de visualização, tentando
imitar sempre o padrão MVC. Como Model, temos o arquivo “Task.as”, que contém as
propriedades da tarefa. Como no futuro chamaremos este tipo de classe como “Value
Objetcs”, criaremos o package “vos” e adicionaremos a classe neste package. Navegue até
File, New, Action Script Class e crie a classe conforme a Figura 6.3.
Figura 6.3 - Criando a classe Task.as
/FlexTasks/src/vos/Task.as
package vos
{
[Bindable]
public class Task
{
public var name:String;
public var description:String;
public var priority:uint=1;
public var complete:Boolean;
switch(priority)
{
case 1:
{
return "assets/icons/alta.png";
break;
}
case 2:
{
return "assets/icons/normal.png";
break;
}
case 3:
{
return "assets/icons/baixa.png";
break;
}
return "assets/icons/normal.png";
}
}
}
A classe Task.as representa uma tarefa única. Ela é [Bindable] porque iremos editar as
propriedades da tarefa em formulários, realizando o link de dados do formulário ao objeto.
A propriedade icon é uma forma de retornar o ícone da tarefa, de acordo com algumas
propriedades. Por exemplo, se a tarefa estiver concluída, retornaremos o ícone “checks”.
Agora que criamos a classe vo que representa as tarefas, vamos criar a classe que gerencia
as tarefas. Veja que ainda não estamos nos preocupando com as telas em si, somente com
a implementação. Fazemos isso para separar cada parte da aplicação em uma camada.
Vamos criar a classe TaskController no package classes, com o seguinte código:
/src/classes/TaskController.as
package classes
{
import flash.events.Event;
import flash.utils.flash_proxy;
import mx.collections.ArrayList;
import spark.managers.PersistenceManager;
import vos.Task;
initTaks();
_completas = pM.getProperty(this.TASKS_COMPLETAS)
as ArrayList;
if (_completas==null)
_completas = new ArrayList();
_incompletas =
pM.getProperty(this.TASKS_INCOMPLETAS) as ArrayList;
if (_incompletas==null)
_incompletas = new ArrayList();
}
pM.setProperty(this.TASKS_INCOMPLETAS,incompletas);
pM.save();
}
}
}
Como a classe TaskController é responsável em gerenciar os dados das tarefas, tudo relativo
a este gerenciamento está nela. Veja que criamos inicialmente dois arrays, que vão
representar as tarefas incompletas e as tarefas completas.
/FlexTasks1/src/FlexTasks.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:TabbedViewNavigatorApplication
xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
persistNavigatorState="true"
initialize="OnInit(event)"
>
<fx:Style source="assets/styles/style.css"/>
<fx:Script>
<![CDATA[
import classes.TaskController;
import flash.net.registerClassAlias;
import mx.events.FlexEvent;
import vos.Task;
]]>
</fx:Script>
<s:ViewNavigator label="Tarefas"
width="100%"
height="100%"
firstView="views.Tarefas"
icon="@Embed(source='assets/icons/ic_menu_database.png')"
/>
<s:ViewNavigator label="Concluídas"
width="100%"
height="100%"
firstView="views.Concluidas"
icon="@Embed(source='assets/icons/ic_menu_tick.png')"
/>
<s:ViewNavigator label="Opções"
width="100%"
height="100%"
firstView="views.Opcoes"
icon="@Embed(source='assets/icons/ic_menu_equalizer.png')"
/>
</s:TabbedViewNavigatorApplication>
import vos.Task;
]]>
</fx:Script>
<s:actionContent>
<s:Button icon="@Embed('assets/icons/plus.png')">
<s:click>
<![CDATA[
this.navigator.pushView(InserirTarefa,new
Task());
]]>
</s:click>
</s:Button>
</s:actionContent>
<s:List id="listConcluidas"
width="100%" height="100%"
itemRenderer="itemRenderers.CompletasItemRenderer"
>
<s:creationComplete>
<![CDATA[
listConcluidas.dataProvider =
FlexGlobals.topLevelApplication.taskController.incompletas;
]]>
</s:creationComplete>
<s:change>
<![CDATA[
if (listConcluidas.selectedItem!=null)
navigator.pushView(views.VerTarefa,listConcluidas.selectedItem
);
]]>
</s:change>
</s:List>
</s:View>
A lista de tarefas não concluídas usa a variável taskController.incompletas como
dataProvider. Como você pode ver, usamos a variável FlexGlobals.topLevel
Application para referenciar a aplicação principal. Quando clica no botão para
adicionar uma nova tarefa, usamos o pushView para navegar até a view InserirTarefa,
repassando como parâmetro data uma nova tarefa (new Task()). Veja também que usamos
o itemRenderer TaskItemRenderers, exibido logo a seguir:
/src/itemRenderers/TaskItemRenderer.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:IconItemRenderer xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
labelField="name"
messageField="description"
iconWidth="32"
iconHeight="32"
iconField="icon"
messageStyleName="messageStyle"
decorator="assets/icons/play.png"
>
</s:IconItemRenderer>
src/views/InserirTarefa.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:View xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
title="Nova Tarefa">
<s:layout>
<s:FormLayout paddingBottom="10" paddingLeft="10"
paddingRight="10" paddingTop="10"
gap="30"
/>
</s:layout>
<fx:Declarations>
<s:RadioButtonGroup id="prioridade"
selectedValue="@{data.priority}"/>
</fx:Declarations>
<fx:Script>
<![CDATA[
import mx.core.FlexGlobals;
import spark.transitions.FlipViewTransition;
import vos.Task;
]]>
</fx:Script>
<s:navigationContent>
<s:Button icon="@Embed('assets/icons/arrowleft.png')">
<s:click>
<![CDATA[
navigator.popView();
]]>
</s:click>
</s:Button>
</s:navigationContent>
<s:actionContent>
<s:Button icon="@Embed('assets/icons/plus.png')">
<s:click>
<![CDATA[
FlexGlobals.topLevelApplication.taskController.incompletas.add
Item(data);
FlexGlobals.topLevelApplication.taskController.save();
navigator.popView();
]]>
</s:click>
</s:Button>
</s:actionContent>
<s:VGroup>
<s:RadioButton group="{prioridade}" value="1"
label="Alta"/>
<s:RadioButton group="{prioridade}" value="2"
label="Normal"/>
<s:RadioButton group="{prioridade}" value="3"
label="Baixa"/>
</s:VGroup>
<s:TextArea width="100%" height="200" prompt="Descrição"
text="@{data.description}"/>
<s:Spacer height="30"/>
<s:HGroup width="100%">
</s:HGroup>
</s:View>
Veja que para inserir uma tarefa, usamos o arroba (@) para ligar cada valor de um campo a
propriedade da variável data. Quando o usuário confirma os dados, clicando no botão
“mais”, adicionamos a tarefa na lista de tarefas incompletas (usando novamente o
topLevelApplication). Após adicionar o item, fazemos o save() e depois usamos o
popView para voltar a view “Tarefas”.
Quando clicamos em uma tarefa, abrimos a view VerTarefa, com o seguinte código:
/src/views/VerTarefa.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:View xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
title="Tarefa">
<fx:Script>
<![CDATA[
import classes.TaskController;
import itemRenderers.TaskItemRenderer;
import mx.core.FlexGlobals;
import vos.Task;
]]>
</fx:Script>
<s:navigationContent>
<s:Button icon="@Embed('assets/icons/arrowleft.png')">
<s:click>
<![CDATA[
navigator.popView();
]]>
</s:click>
</s:Button>
</s:navigationContent>
<s:actionContent>
<s:Image source="{data.icon}" width="32" height="32"/>
<s:Spacer width="10"/>
</s:actionContent>
<s:layout>
<s:VerticalLayout
paddingBottom="10"
paddingLeft="10"
paddingRight="10"
paddingTop="10"
/>
</s:layout>
<s:Spacer height="50"/>
<s:VGroup width="100%"
horizontalAlign="center">
<s:Button label="Completar"
visible="{!data.complete}"
height="{!data.complete?100:0}" width="100%">
<s:click>
<![CDATA[
vgroupCompletar.visible = true;
vgroupCompletar.height=100;
]]>
</s:click>
</s:Button>
(FlexGlobals.topLevelApplication.taskController as
TaskController).removeIncompleta(data as Task);
(FlexGlobals.topLevelApplication.taskController as
TaskController).completas.addItem(data);
(FlexGlobals.topLevelApplication.taskController as
TaskController).save();
vgroupCompletar.visible = false;
vgroupCompletar.height=0;
]]>
</s:click>
</s:Button>
<s:Button label="Não" width="100">
<s:click>
<![CDATA[
vgroupCompletar.visible=false;
vgroupCompletar.height=0;
]]>
</s:click>
</s:Button>
</s:HGroup>
this.navigator.pushView(EditarTarefa,this.data);
]]>
</s:click>
</s:Button>
if ((data as Task).complete)
(FlexGlobals.topLevelApplication.taskController as
TaskController).removeCompleta(data as Task);
else
(FlexGlobals.topLevelApplication.taskController as
TaskController).removeIncompleta(data as Task);
this.navigator.popView();
]]>
</s:click>
</s:Button>
<s:Button label="Não" width="100">
<s:click>
<![CDATA[
vgroupApagar.visible=false;
]]>
</s:click>
</s:Button>
</s:HGroup>
</s:VGroup>
</s:View>
Quando visualizamos uma tarefa, podemos realizar algumas ações com ela. A primeira
delas é concluir uma tarefa, que irá retirar a tarefa do array de incompletas e adicionar no
array de completas. Depois temos a ação de editar a tarefa, que irá chamar uma nova View
e a ação de apagar a tarefa. A view editar é exibida logo a seguir:
src/views/EditarTarefa.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:View xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
title="Nova Tarefa">
<s:layout>
<s:FormLayout paddingBottom="10" paddingLeft="10"
paddingRight="10" paddingTop="10"
gap="30"
/>
</s:layout>
<fx:Declarations>
<s:RadioButtonGroup id="prioridade"
selectedValue="@{data.priority}"/>
</fx:Declarations>
<fx:Script>
<![CDATA[
import mx.core.FlexGlobals;
import spark.transitions.FlipViewTransition;
import vos.Task;
]]>
</fx:Script>
<s:navigationContent>
<s:Button icon="@Embed('assets/icons/arrowleft.png')">
<s:click>
<![CDATA[
navigator.popView();
]]>
</s:click>
</s:Button>
</s:navigationContent>
<s:VGroup>
<s:RadioButton group="{prioridade}" value="1"
label="Alta"/>
<s:RadioButton group="{prioridade}" value="2"
label="Normal"/>
<s:RadioButton group="{prioridade}" value="3"
label="Baixa"/>
</s:VGroup>
<s:Spacer height="30"/>
<s:HGroup width="100%">
</s:HGroup>
</s:View>
Uma particularidade na View para editar tarefas é que ela não possui um botão para salvar
o registro. Neste caso, estamos alterando diretamente o objeto, através do recurso two
way databind.
src/views/Opcoes.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:View xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
title="Opções">
<fx:Script>
<![CDATA[
import mx.core.FlexGlobals;
import mx.effects.Parallel;
import spark.components.ViewNavigator;
import spark.effects.Fade;
import spark.effects.Resize;
]]>
</fx:Script>
<fx:Declarations>
<!-- Place non-visual elements (e.g., services, value
objects) here -->
</fx:Declarations>
<s:layout>
<s:VerticalLayout paddingBottom="10" paddingLeft="10"
paddingRight="10" paddingTop="10"
/>
</s:layout>
FlexGlobals.topLevelApplication.taskController.deleteAll();
FlexGlobals.topLevelApplication.tabbedNavigator.selectedIndex
= 0;
]]>
</s:click>
</s:Button>
<s:Button id="btnApagarNao" width="100%"
label="Não">
<s:click>
<![CDATA[
hgrpApagarTudo.height = 0;
hgrpApagarTudo.visible = false;
btnApagarTarefasConcluidas.enabled =
true;
]]>
</s:click>
</s:Button>
</s:HGroup>
</s:VGroup>
</s:View>
Nas opções incluímos um botão que irá apagar todas as tarefas. Veja que esse botão abre
dois botões “Sim” e “Não”, para confirmar a operação.
Como podemos ver, mesmo em uma aplicação pequena, criamos uma estrutura em
camadas para a manipulação de dados. É claro que podemos melhorar ainda mais esta
estrutura, restringindo o uso do FlexGlobals ou então o acesso direto às propriedades do
TaskController. Neste contexto entra então outro framework muito útil para manipulação
de dados nos sistemas Flex, que é o Swiz, que será visto no próximo capítulo.
7 Flex Mobile com Swiz Framework
Injeção de dependência
Mediação de eventos
Através destes dois padrões, toda a arquitetura do projeto Flex torna-se mais simples e
desacoplada. Mesmo que você não entenda bem o que são estes padrões, vamos
prosseguir e mostrá-los na prática, pois é a melhor forma de entender estes dois conceitos.
Você pode saber mais sobre Swiz em nosso livro Dominando Swiz.
Para instalar a biblioteca, basta copiar o arquivo SWC prara a pasta libs do projeto recém
criado (Figura 7.1).
5
http://swizframework.org/
Figura 7.1- Arquivo SWC instalado no projeto
/FlexMobileSwiz/src/FlexMobileSwiz.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:ViewNavigatorApplication xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
firstView="views.FlexMobileSwizHomeView"
xmlns:ns="http://swiz.swizframework.org">
<fx:Declarations>
<ns:Swiz>
<ns:beanProviders>
<!-- Aqui entrarão os Beans -->
</ns:beanProviders>
<ns:config>
<ns:SwizConfig
eventPackages="events.*"
viewPackages="views.*"/>
</ns:config>
</ns:Swiz>
</fx:Declarations>
</s:ViewNavigatorApplication>
A tag ns:Swiz configura o Swiz de forma que possamos adicionar Beans e também relaciona
o package onde encontram-se eventos da aplicação e as telas com as views. No Swiz, um
bean é um objeto que pode ser injetado em qualquer parte da view, por isso existe a
necessidade de configurar os beans e as views.
/FlexMobileSwiz/src/vos/Cidade.as
package vos
{
public class Cidade
{
public function Cidade(nome:String="",estado:String="")
{
this.nome = nome;
this.estado = estado;
}
}
}
Agora, vamos criar a classe CidadeController, no package classes. Esta classe será
responsável em gerenciar os dados relativos a cidade, fazendo com que toda a lógica de
negócios ocorra nesta classe, conforme já foi visto na classe TaskController do capítulo
anterior.
/FlexMobileSwiz/src/classes/CidadeController.as
package classes
{
import mx.collections.ArrayList;
import vos.Cidade;
[PostConstruct]
public function OnPostConstruct():void
{
cidades = new ArrayList();
cidades.addItem(new Cidade("Rio de
Janeiro","RJ"));
cidades.addItem(new Cidade("Petrópolis","RJ"));
cidades.addItem(new Cidade("Teresópolis","RJ"));
cidades.addItem(new Cidade("São Paulo","SP"));
cidades.addItem(new Cidade("Santos","SP"));
cidades.addItem(new Cidade("Belo
Horizonte","MG"));
cidades.addItem(new Cidade("Contagem","MG"));
}
}
}
O que criamos até o momento na classe CidadeController foi a variável cidades que é um
ArrayList da classe cidade. Este ArrayList é preenchido no método OnPostConstruct,
que usa a metadata [PostConstruct] do Swiz. Isso significa que o método
OnPostConstruct será executado assim que todas as referências dentro do Swiz estiverem
realizadas. Em resumo, é mais seguro instanciar as variáveis que serão usadas pelo swiz
assim que tudo estiver pronto para ele.
Com o controller parcialmente pronto, já podemos configurar o Swiz para que possa usá-lo
como uma bean. Volte ao arquivo FlexMobileSwiz.mxml, e adicione o CidadesController da
seguinte forma:
/FlexMobileSwiz/src/FlexMobileSwiz.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:ViewNavigatorApplication xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
firstView="views.FlexMobileSwizHomeView"
xmlns:ns="http://swiz.swizframework.org"
xmlns:classes="classes.*">
<fx:Declarations>
<ns:Swiz>
<ns:beanProviders>
<ns:BeanProvider>
<!-- Aqui entrarão os Beans -->
<classes:CidadeController
id="cidadeController"/>
</ns:BeanProvider>
</ns:beanProviders>
<ns:config>
<ns:SwizConfig
eventPackages="events.*"
viewPackages="views.*"/>
</ns:config>
</ns:Swiz>
</fx:Declarations>
</s:ViewNavigatorApplication>
/FlexMobileSwiz/src/views/FlexMobileSwizHomeView.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:View xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
title="HomeView">
<fx:Script>
<![CDATA[
import classes.CidadeController;
[Inject]
[Bindable]
public var cidadeController:CidadeController;
]]>
</fx:Script>
<fx:Declarations>
<!-- Place non-visual elements (e.g., services, value
objects) here -->
</fx:Declarations>
</s:View>
Nesta view, criamos uma variável chamada cidadeController, que propositalmente tem o
mesmo nome que a variável criada no BeanProvider. Esta variável criada recebe a metatag
[Inject] que é própria do Swiz, e indica que a instância da variável será injetada pela
instância que está no BeanProvider.
Com isso, ao criar o component List, usamos como dataProvider a variável cidades
(que é um ArrayList), que conterá os objetos do tipo cidade. O resultado é exibido a seguir:
Figura 7.2 - Dados de uma List através do Swiz
/FlexMobileSwiz/src/classes/CidadeController.as
package classes
{
import mx.collections.ArrayList;
import vos.Cidade;
[Bindable]
public var allCidades:ArrayList;
[PostConstruct]
public function OnPostConstruct():void
{
allCidades = new ArrayList();
allCidades.addItem(new Cidade("Rio de
Janeiro","RJ"));
allCidades.addItem(new
Cidade("Petrópolis","RJ"));
allCidades.addItem(new
Cidade("Teresópolis","RJ"));
allCidades.addItem(new Cidade("São Paulo","SP"));
allCidades.addItem(new Cidade("Santos","SP"));
allCidades.addItem(new Cidade("Belo
Horizonte","MG"));
allCidades.addItem(new Cidade("Contagem","MG"));
cidades = allCidades;
}
cidades = null;
cidades = filterCidades;
}
}
Criamos o método filter que recebe como parâmetro a sigla do estado. Neste método, é
feito um foreach na variável allCidades, que sempre armazena todas as cidades
cadastradas, e se o estado for o mesmo, armazenamos a cidade na variável filterCidades.
Depois do foreach atribuímos o array de filterCidades ao array cidades, que é o array
principal do controller, na qual o componente list está utilizando como dataProvider.
Lembre-se que a funcionalidade de filtro é apenas um exemplo básico visando o
entendimento do framework Swiz.
/FlexMobileSwiz/src/views/FlexMobileSwizHomeView.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:View xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
title="HomeView">
<fx:Script>
<![CDATA[
import classes.CidadeController;
[Inject]
[Bindable]
public var cidadeController:CidadeController;
]]>
</fx:Script>
<s:actionContent>
<s:CalloutButton id="filtrarCallout" label="Filtrar">
<s:List id="filtrarList">
<s:dataProvider>
<s:ArrayList>
<fx:String>MG</fx:String>
<fx:String>RJ</fx:String>
<fx:String>SP</fx:String>
<fx:String>ES</fx:String>
</s:ArrayList>
</s:dataProvider>
<s:change>
<![CDATA[
filtrarCallout.closeDropDown();
cidadeController.filter(filtrarList.selectedItem);
]]>
</s:change>
</s:List>
</s:CalloutButton>
</s:actionContent>
</s:View>
Todo o novo código está no actionContent da View, que determina a área a direta do
cabeçalho da View. Usamos o Callout Button para criar um botão que, quando clicado,
exibe um “balão”. Neste balão, incluímos uma lista e quando selecionamos um item desta
lista, realizamos o filtro.
Veja que o filtro é chamado no evento change da list que está no Callout Button. Ao chamar
o método filter, atualizamos a referência da variável cidadeController.cidades,
que automaticamente atualiza o list principal.
Figura 7.3 - CalloutButton e lista de filtro por estado
/FlexMobileSwiz/src/vos/Estado.as
package vos
{
[Bindable]
public class Estado
{
public function Estado(nome:String="",sigla:String="")
{
this.nome = nome;
this.sigla = sigla;
}
}
}
/FlexMobileSwiz/src/classes/EstadoController.as
package classes
{
import mx.collections.ArrayList;
import vos.Estado;
[PostConstruct]
public function OnPostConstruct():void
{
estados = new ArrayList();
estados.addItem(new Estado("São Paulo","SP"));
estados.addItem(new Estado("Rio de Janeiro","RJ"));
estados.addItem(new Estado("Minas Gerais","MG"));
estados.addItem(new Estado("Espirito Santo","ES"));
}
}
Quando criamos a lista de cidades, veja que adicionamos os estados manualmente. Agora,
como estamos criando uma lista de estados, precisamos alterar a lista de cidades para que
cada cidade possua uma instância de um objeto estado. Conseguimos isso através do
método getEstadoBySigla, veja:
/FlexMobileSwiz/src/classes/CidadeController.as
package classes
{
import mx.collections.ArrayList;
import vos.Cidade;
[Bindable]
public var allCidades:ArrayList;
[Inject]
public var estadoController:EstadoController;
[PostConstruct]
public function OnPostConstruct():void
{
cidades = allCidades;
}
cidades = null;
cidades = filterCidades;
}
}
}
A classe CidadeController sofreu alterações para que possamos usar a lista de estados de
EstadoController. Primeiro, adicionamos a classe EstadoConroller, e usamos a metadata
[Inject] para que a instância de EstadoController seja injetada na classe. Com isso já
sabemos que EstadoController deve estar no Beam do Swiz no mxml principal da aplicação.
Quando criamos as cidades, usamos o método getEstadoBySigla repassando a sigla do
estado que está previamente criada. Neste momento, o objeto “cidade”, ao invés de
possuir a string “estado”, possui uma instância para um objeto do tipo “Estado”, e a partir
deste objeto podemos acessar o nome do estado ou a sigla do estado.
Na classe Cidade, vamos criar uma propriedade chamada “siglaEstado”, que será usada na
lista de cidades previamente criada:
/FlexMobileSwiz/src/vos/Cidade.as
package vos
{
[Bindable]
public class Cidade
{
public function Cidade(nome:String,estado:Estado)
{
this.nome = nome;
this.estado = estado;
}
}
}
/FlexMobileSwiz/src/FlexMobileSwiz.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:ViewNavigatorApplication xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
firstView="views.FlexMobileSwizHomeView"
xmlns:ns="http://swiz.swizframework.org"
xmlns:classes="classes.*">
<fx:Declarations>
<ns:Swiz>
<ns:beanProviders>
<ns:BeanProvider>
<classes:EstadoController id="estadoController"/>
<classes:CidadeController id="cidadeController"/>
</ns:BeanProvider>
</ns:beanProviders>
<ns:config>
<ns:SwizConfig
eventPackages="events.*"
viewPackages="views.*"/>
</ns:config>
</ns:Swiz>
</fx:Declarations>
</s:ViewNavigatorApplication>
Na tela onde exibimos as cidades em uma lista, usamos agora a variável “siglaEstado” para
mostrar o estado de cada cidade, e também usamos a própria lista de estados de
estadosController para exibir a lista de estados para filtro.
/FlexMobileSwiz/src/views/FlexMobileSwizHomeView.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:View xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
title="HomeView">
<fx:Script>
<![CDATA[
import classes.CidadeController;
import classes.EstadoController;
[Inject]
[Bindable]
public var cidadeController:CidadeController;
[Inject]
[Bindable]
public var estadoController:EstadoController;
]]>
</fx:Script>
<s:actionContent>
<s:CalloutButton id="filtrarCallout" label="Filtrar">
<s:List id="filtrarList"
dataProvider="{estadoController.estados}">
<s:change>
<![CDATA[
filtrarCallout.closeDropDown();
cidadeController.filter(filtrarList.selectedItem.sigla);
]]>
</s:change>
<s:itemRenderer>
<fx:Component>
<s:IconItemRenderer
labelField="sigla"/>
</fx:Component>
</s:itemRenderer>
</s:List>
</s:CalloutButton>
</s:actionContent>
</s:View>
Por exemplo, vamos criar um item de menu “adicionar estado”. Isso será feito na View
principal, com o seguinte código:
/FlexMobileSwiz/src/views/FlexMobileSwizHomeView.mxml
…
<s:viewMenuItems>
<s:ViewMenuItem label="Adicionar Estado"
click="{navigator.pushView(views.AdicionarEstado)}"
/>
<s:ViewMenuItem label="Adicionar Cidade"/>
</s:viewMenuItems>
/FlexMobileSwiz/src/views/AdicionarEstado.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:View xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
title="Adicionar Estado">
<s:navigationContent>
<s:Button label="Voltar" click="{navigator.popView()}"/>
</s:navigationContent>
<fx:Script>
<![CDATA[
import classes.EstadoController;
import vos.Estado;
[Inject]
[Bindable]
public var estadoController:EstadoController;
[Bindable]
public var estado:Estado = new Estado();
]]>
</fx:Script>
<s:layout>
<s:FormLayout paddingBottom="10" paddingLeft="10"
paddingRight="10" paddingTop="10"
gap="20"
/>
</s:layout>
</s:View>
/FlexMobileSwiz/src/views/AdicionarCidade.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:View xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
title="Adicionar Cidade">
<s:navigationContent>
<s:Button label="Voltar" click="{navigator.popView()}"/>
</s:navigationContent>
<fx:Script>
<![CDATA[
import classes.CidadeController;
import classes.EstadoController;
import vos.Cidade;
import vos.Estado;
[Inject]
[Bindable]
public var estadoController:EstadoController;
[Inject]
[Bindable]
public var cidadeController:CidadeController;
[Bindable]
public var cidade:Cidade = new Cidade();
]]>
</fx:Script>
<s:layout>
<s:FormLayout paddingBottom="10" paddingLeft="10"
paddingRight="10" paddingTop="10"
gap="20"
/>
</s:layout>
<s:SpinnerListContainer width="100%">
<s:SpinnerList labelField="nome"
dataProvider="{estadoController.estados}"
selectedItem="@{cidade.estado}"
width="100%"
/>
</s:SpinnerListContainer>
<s:Button label="Adicionar" width="100%">
<s:click>
<![CDATA[
cidadeController.addCidade(cidade);
navigator.popView();
]]>
</s:click>
</s:Button>
</s:View>
Após criar o cadastro de cidades, experimente criar uma cidade, depois um estado e volte
na tela de cadastro de cidades. Veja que o recém estado criado está na lista e foi adicionado
automaticamente, já que está utilizando o Swiz para injetar a instância do Bean nas telas da
aplicação.
Através desta aplicação, concluímos o nosso estudo básico sobre o Swiz, que inclusive
apresenta recursos mais avançados, mas que não serão abordados nesta obra. Veja que o
uso desse pequeno e robusto framework agiliza como um todo a manipulação de dados de
uma aplicação Flex, seja ela web, mobile ou desktop. Ou seja, se você dominar o Swiz,
poderá utilizá-lo sempre em seus projetos Flex, para qualquer tipo de plataforma.
8 Banco de dados SQLite
SQLite é um banco de dados relacional, baseado no padrão SQL92 que contém a maioria
dos comandos SQL padrões, tais como insert, delete, select, entre outros.
Usar SQL em dispositivos mobile é uma forma de ter um melhor acesso a dados dentro da
sua aplicação, podendo efetuar nativamente consultas sqls para que possa retornar dados
de forma mais rápida e concisa. No capítulo 7, criamos uma consulta no array de cidades
para que retornassem todas as cidades dado um estado. Através do comando for fizemos
uma busca item a item, o que com certeza não é o melhor solução, principalmente quando
a quantidade de itens aumenta ou a complexidade do filtro vai além de uma simples
propriedade. Por exemplo, como fazer para selecionar todas as cidades de um estado que
possuem uma população maior que X e que a quantidade de pessoas do sexo masculino
seja maior que do sexo feminino? Este é apenas um pequeno exemplo de como a SQL irá
ajudar nesta questão.
Quem programa em Flex na Web, sabe que o Flex em si não acessa o banco de dados. É
feita uma requisição a um servidor WEB e este servidor é responsável em acessar o banco
de dados. Isso requer uma conexão ativa com a internet e isso é um pouco óbvio quando
acessamos um sistema flex de um browser.
Mas quando usamos dispositivos mobile não temos como garantir que este estará 100%
conectado na Internet. Ou seja, o nosso sistema deve funcionar também quando o celular
está offline e é por isso que usamos SQLite.
Ao contrário do MySql, PostgreSQL, Oracle, SQLServer, etc, o SQLite não precisa ser
instalado no dispositivo, e todo o banco de dados é armazenado em apenas um arquivo.
Por isso ele não é um banco de dados para registrar milhões de registros, mas sim para
prover um acesso melhor a dados em dispositivos com recursos mais fracos. Ele é ideal para
mobile, e se você quer saber mais sobre SQLite, acesse www.sqlite.org.
Como não é preciso instalar o banco de dados e ele é apenas um arquivo no disco, o que
precisamos para trabalhar com o SQLite é que a tecnologia usada tenha suporte a ela.
Neste caso, o Adobe Air que é a base do desenvolvimento de sistemas flex mobile possui
este suporte nativamente. Não é preciso instalar nada (a o invés do Swiz que precisamos do
SWC), basta instanciar o banco e usar.
/TesteSqlite/src/views/TesteSqliteHomeView.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:View xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
title="HomeView">
<fx:Script>
<![CDATA[
/**
* Instância da conexão com o banco de dados
*/
public var sqlConn:SQLConnection;
this.sqlConn.addEventListener(SQLEvent.OPEN,OnOpenConnection);
this.sqlConn.addEventListener(SQLErrorEvent.ERROR,OnOpenConnec
tionError);
protected function
OnOpenConnectionError(event:SQLErrorEvent):void
{
//ERRO
this.btnOpenConnection.label = " Error ";
trace("Erro ao abrir a conexão! Mensagem: " +
event.error.message);
}
sql.addEventListener(SQLEvent.RESULT,OnCreateTableResult);
sql.addEventListener(SQLErrorEvent.ERROR,OnCreateTableError);
/* executa a sql*/
sql.execute();
}
protected function
OnCreateTableError(event:SQLErrorEvent):void
{
// TODO Auto-generated method stub
this.btnOpenConnection.label = " Error ";
trace("Error on create table");
}
]]>
</fx:Script>
</s:View>
Neste código criamos em a variável sqlConn, que representa a conexão com o banco
de dados SQLite. Através dele poderemos executar consultas SQL. Para isso, precisamos
fornecer um caminho válido de um arquivo, e fazemos através da classe File do Adobe Air
(em ). Em usamos o método open para abrir a conexão. Veja que antes disso já
adicionamos um evento que será executado se a abertura do banco for realizada com
sucesso. Quando o método OnOpenConnection for executado, já temos certeza que o
banco de dados foi aberto com sucesso e está pronto para o seu uso. Em , criamos um
SQLStatement, que é a representação de um comando SQL a ser executado. Este
comando é definido pela propriedade text. Neste caso, o comando SQL cria uma tabela
chamada “estados” com os campos id, nome e sigla. A criação é realizada em , e no caso
da sql ser executada com sucesso, o método OnCreateTableResult é chamado.
C:\Users\<seu_usuario>\AppData\Roaming\TesteSQLite\LocalStore\
6
http://www.baixaki.com.br/site/dwnld75085.htm
Figura 8.1 - Banco de dados sqlite
/TesteSqlite/src/views/TesteSqliteHomeView.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:View xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
title="HomeView">
<s:layout>
<s:VerticalLayout paddingTop="5" paddingBottom="5"
paddingLeft="5"
paddingRight="5"
gap="5"/>
</s:layout>
<fx:Script>
<![CDATA[
import mx.rpc.events.ResultEvent;
/**
* Instância da conexão com o banco de dados
*/
public var sqlConn:SQLConnection;
protected function
OnConectarClick(event:MouseEvent):void
{
//Arquivo do banco de dados SQLite
var dbFileInstance:File =
File.applicationStorageDirectory.resolvePath("Teste.sqlite");
this.sqlConn.addEventListener(SQLEvent.OPEN,OnOpenConnection);
this.sqlConn.addEventListener(SQLErrorEvent.ERROR,OnOpenConnec
tionError);
protected function
OnOpenConnectionError(event:SQLErrorEvent):void
{
//ERRO
this.btnOpenConnection.label = " Error ";
trace("Erro ao abrir a conexão! Mensagem:
" + event.error.message);
}
protected function
OnOpenConnection(event:SQLEvent):void
{
/* statement para criar a tabela */
var sql:SQLStatement = new SQLStatement();
sql.addEventListener(SQLEvent.RESULT,OnCreateTableResult);
sql.addEventListener(SQLErrorEvent.ERROR,OnCreateTableError);
/* executa a sql*/
sql.execute();
}
protected function
OnCreateTableResult(event:SQLEvent):void
{
// TODO Auto-generated method stub
this.btnOpenConnection.label = "OK";
}
protected function
OnCreateTableError(event:SQLErrorEvent):void
{
// TODO Auto-generated method stub
this.btnOpenConnection.label = " Error ";
trace("Error on create table");
}
protected function
OnAdicionarClick(event:MouseEvent):void
{
/* statement para criar a tabela */
var sql:SQLStatement = new SQLStatement();
sql.parameters[":nome"] = txtNome.text;
sql.parameters[":sigla"] = txtSigla.text;
sql.execute(-1,new
Responder(OnAdicionarResult,OnAdicionarErrorResult));
}
private function
OnAdicionarResult(result:SQLResult):void
{
txtNome.text = "";
txtSigla.text = "";
}
private function
OnAdicionarErrorResult(error:SQLError):void
{
btnAdd.label = "Error";
]]>
</fx:Script>
<fx:Declarations>
<!-- Place non-visual elements (e.g., services, value
objects) here -->
</fx:Declarations>
</s:View>
Agora criamos um vertical layout (para que os campos fiquem um abaixo do outro), e
adicionamos duas caixas de texto e um botão. As caixas de texto correspondem aos campos
sigla e nome. O método executado quando clicamos no botão “adicionar” é este:
/TesteSqlite/src/views/TesteSqliteHomeView.mxml
protected function OnAdicionarClick(event:MouseEvent):void
{
/* statement para criar a tabela */
var sql:SQLStatement = new SQLStatement();
/*conexao com o banco*/
sql.sqlConnection = this.sqlConn;
sql.parameters[":nome"] = txtNome.text;
sql.parameters[":sigla"] = txtSigla.text;
sql.execute(-1,new
Responder(OnAdicionarResult,OnAdicionarErrorResult));
Veja que criamos um SQLStatement e referenciamos a conexão SQL, que foi feita no
primeiro botão “conectar”. Ou seja, você precisa inicialmente clicar no botão conectar para
somente depois adicionar um registro. A SQL que será executada é um insert comum, com
os parâmetros sendo repassados através da propriedade parameters. No método execute,
criamos um Responder que irá executar dois métodos, dependendo se a execução da SQL
for bem sucedida ou não. O primeiro parâmetro “-1” do execute é irrelevante neste
momento.
try
{
selectStmt.execute();
}
catch (error:SQLError)
{
status = "Error loading data";
trace("SELECT error:", error);
trace("error.message:", error.message);
trace("error.details:", error.details);
return;
}
var result:SQLResult = selectStmt.getResult();
resultsGrid.dataProvider = result.data;
Neste exemplo, utilizamos apenas o try...catch para executar a consulta, e logo após
usamos o método getResult() para obter os dados. Podemos executar nossas SQLs desta
forma, sem preocupar com performance, devendo apenas observar que operações muito
complexas poderão “travar” a tela do mobile e, as vezes, é melhor usar a forma assíncrona
exibir ao usuário uma mensagem personalizada.
9 Mobile com SQLite e Swiz
Neste capítulo vamos criar um cadastro de cidades e estados, onde tudo será carregado
inicialmente através do Swiz, que irá carregar os dados do SQLite. Usaremos a forma de
conexão síncrona, ou seja, executaremos a SQL e não iremos depender de um evento de
resposta para preenchimento de dados.
Na barra de títulos, teríamos um botão para adicionar tanto cidades quanto estados. Ao
adicionar estados, podemos exibir uma tela semelhante a Figura 9.2.
Figura 9.2 - Inserir Estado
Na tela de inserir cidades, incluímos o combobox par relacionar um estado a uma cidade, de
acordo com a Figura 9.3.
/FlexCities/src/FlexCities.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:ViewNavigatorApplication
xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
xmlns:swiz="http://swiz.swizframework.org"
firstView="views.Home" xmlns:controllers="controllers.*">
<fx:Declarations>
<swiz:Swiz>
<swiz:beanProviders>
<swiz:BeanProvider>
<!-- Aqui entrarão os Beans -->
</swiz:BeanProvider>
</swiz:beanProviders>
<swiz:loggingTargets>
<swiz:SwizTraceTarget id="myTraceTarget" />
</swiz:loggingTargets>
<swiz:config>
<swiz:SwizConfig
eventPackages="events.*"
viewPackages="views.*"/>
</swiz:config>
</swiz:Swiz>
</fx:Declarations>
</s:ViewNavigatorApplication>
Esta é a configuração padrão para o swiz. A medida que criamos os controllers que devem
ser injetados na view, iremos adicioná-lo no <BeanProvider>.
[PostConstruct]
public function OnPostContruct():void
{
//Arquivo do banco de dados SQLite
var dbFileInstance:File =
File.applicationStorageDirectory.resolvePath("FlexCities.sqlite");
}
}
/FlexCities/src/FlexCities.mxml
...
<swiz:beanProviders>
<swiz:BeanProvider>
<!-- Aqui entrarão os Beans -->
<controllers:AppController id="appController"/>
</swiz:BeanProvider>
</swiz:beanProviders>
...
Com as tabelas criadas, podemos partir para a tela de inclusão de estados. A view principal,
que chamaremos de Home.mxml (faça o rename no Flash Builder), conterá um botão
(CalloutButton) no qual podemos adicionar cidades e estados:
/FlexCities/src/views/Home.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:View xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
title="FlexCities">
<s:actionContent>
<s:CalloutButton label="+">
<s:VGroup
paddingLeft="5" paddingBottom="5"
paddingRight="5" paddingTop="5"
>
<s:Button label="+ Cidade"
click="{navigator.pushView(InserirCidade)}"/>
<s:Button label="+ Estado"
click="{navigator.pushView(InserirEstado)}"/>
</s:VGroup>
</s:CalloutButton>
</s:actionContent>
</s:View>
/FlexCities/src/vos/Estado.as
package vos
{
[Bindable]
public class Estado
{
public function Estado()
{
}
public var id:int;
public var nome:String;
public var sigla:String;
}
}
/FlexCities/src/controllers/EstadoController.as
package controllers
{
import flash.data.SQLResult;
import flash.data.SQLStatement;
import mx.collections.ArrayCollection;
import vos.Estado;
[Bindable]
public var dataProvider:ArrayCollection;
[Bindable]
public var item:Estado;
[Inject]
public var appController:AppController;
[PostConstruct]
public function OnPostConstruct():void
{
this.getAll();
this.item = new Estado();
}
if (item.id==0)
{
sql.text = "INSERT INTO estados (nome,sigla) VALUES
(:nome,:sigla)";
}
else
{
sql.parameters[":nome"] = item.nome;
sql.parameters[":sigla"] = item.sigla;
sql.execute();
getAll();
item = new Estado();
}
A classe EstadosController é usada para gerenciar estados. Criamos duas variáveis públicas
principais, chamadas de dataProvider e item, que representam, respectivamente, o
conjunto de estados e um estado único. A view irá utilizar estas variáveis constantemente.
Injetamos o controller AppController para que possamos pegar a instância da conexão com
o banco, que é a variável sqlConn.
No método OnPostConstruct, chamamos o método getAll, que irá executar uma consulta
SQL. Veja que a instância do banco de dados é obtida através de
appController.sqlConn, e que informamos o itemClass como Estado, que é a
classe que representa um registro de estado. Executamos a sql através do comando
execute e obtemos o resultado através do getResult. O resultado é atribuído a
variável dataProvider do controller.
Após o getAll, temos o método save que irá salvar o registro. Neste capítulo veremos
apenas como inserir um registro, sendo que para alterar basta implementar o comando sql
update. Após definir a sql, usamos o parâmetro parameters para informar os dados que
serão embutidos na SQL. Também “zeramos” a variável item para que os dados na view
sejam zerados também.
O método getById faz algo diferente de uma sql. É claro que você poderia fazer uma SQL
aqui, usando “SELECT * from ESTADOS where id=:id”, mas como temos poucos estados
cadastrados, fazemos um loop. Tome cuidado com este loop para um conjunto
relativamente grande de itens, mesmo porque estamos em um dispositivo mobile sem
recursos de hardware.
Após criar o controller, criamos a view, que irá usar este controller para manipulação de
dados. Crie a View InserirEstado no package views, com o seguinte código:
FlexCities/src/views/InserirEstado.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:View xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
title="Inserir Estado"
xmlns:mx="library://ns.adobe.com/flex/mx">
<s:layout>
<s:FormLayout paddingBottom="10" paddingLeft="10"
paddingRight="10" paddingTop="20"
gap="5"
/>
</s:layout>
<fx:Script>
<![CDATA[
import controllers.EstadoController;
import mx.validators.Validator;
[Inject]
[Bindable]
public var estadoController:EstadoController;
protected function
btnSalvar_clickHandler(event:MouseEvent):void
{
if (Validator.validateAll(validators).length==0)
{
estadoController.save();
navigator.popView();
}
]]>
</fx:Script>
<s:navigationContent>
<s:Button label="Voltar" click="{navigator.popView()}"/>
</s:navigationContent>
<fx:Declarations>
<fx:Array id="validators">
<mx:StringValidator id="valNome" required="true"
source="{txtNome}" property="text"
trigger="{btnSalvar}" triggerEvent="click"
/>
<mx:StringValidator id="valSigla" required="true"
source="{txtSigla}" property="text"
trigger="{btnSalvar}" triggerEvent="click"
/>
</fx:Array>
</fx:Declarations>
</s:View>
Veja que a view é relativamente simples. Em , adicionamos o estadoController, no
qual usamos para ligar os dados do formulário à variável item. Também usamos o
controller para executar o comando save, que irá persistir os dados. Após salvar, usamos o
comando popView para fechar a view e voltar para a view anterior. Lembre-se que toda
variável injetada deve estar presente no <beanproviders> da configuração do swiz.
/FlexCities/src/vos/Cidade.as
package vos
{
[Bindable]
public class Cidade
{
public function Cidade()
{
}
}
Veja que a classe possui, além dos campos normais da tabela, o campo estado, que
representa uma instância do estado da cidade. A classe de controller de cidades é
apresentada a seguir:
/FlexCities/src/controllers/CidadeController.as
package controllers
{
import flash.data.SQLResult;
import flash.data.SQLStatement;
import mx.collections.ArrayCollection;
import vos.Cidade;
import vos.Estado;
[Bindable]
public var dataProvider:ArrayCollection;
[Bindable]
public var dataProviderByEstado:ArrayCollection;
[Bindable]
public var item:Cidade;
[Inject]
public var appController:AppController;
[Inject]
public var estadoController:EstadoController;
[PostConstruct]
public function OnPostConstruct():void
{
this.getAll();
this.item = new Cidade();
}
if (item.id==0)
{
sql.text = "INSERT INTO cidades (nome,idEstado) VALUES
(:nome,:idEstado)";
}
else
{
sql.parameters[":nome"] = item.nome;
sql.parameters[":idEstado"] = item.estado.id;
sql.execute();
getAll();
item = new Cidade();
}
}
}
/FlexCities/src/views/InserirCidade.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:View xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
title="Inserir Cidade" xmlns:mx="library://ns.adobe.com/flex/mx">
<s:layout>
<s:FormLayout paddingBottom="10" paddingLeft="10"
paddingRight="10" paddingTop="20"
gap="5"
/>
</s:layout>
<fx:Script>
<![CDATA[
import controllers.CidadeController;
import controllers.EstadoController;
import mx.validators.Validator;
import vos.Estado;
[Inject]
[Bindable]
public var estadoController:EstadoController;
[Inject]
[Bindable]
public var cidadeController:CidadeController;
protected function
btnSalvar_clickHandler(event:MouseEvent):void
{
if (Validator.validateAll(validators).length==0)
{
cidadeController.save();
navigator.popView();
}
]]>
</fx:Script>
<s:navigationContent>
<s:Button label="Voltar" click="{navigator.popView()}"/>
</s:navigationContent>
<fx:Declarations>
<fx:Array id="validators">
<mx:StringValidator id="valNome" required="true"
source="{txtNome}" property="text"
trigger="{btnSalvar}" triggerEvent="click"
/>
</fx:Array>
</fx:Declarations>
<s:SpinnerListContainer width="100%">
<s:SpinnerList id="spnEstado"
dataProvider="{estadoController.dataProvider}"
labelField="nome"
width="100%"
labelFunction="GetLabelSpinner"
>
<s:change>
<![CDATA[
cidadeController.item.estado = spnEstado.selectedItem;
]]>
</s:change>
<s:creationComplete>
<![CDATA[
cidadeController.item.estado = spnEstado.selectedItem;
]]>
</s:creationComplete>
</s:SpinnerList>
</s:SpinnerListContainer>
<s:Spacer height="20"/>
<s:Button id="btnSalvar" width="100%" label="Salvar"
click="btnSalvar_clickHandler(event)"/>
</s:View>
A view de cidades possui um SpinnerList com os estados cadastrados. Por isso é necessário
injetar o estadoController nesta view para que possamos usar o seu dataProvider. Após
incluir os dois cadastros, a tela principal do sistema (Home.mxml) pode chamar estas duas
telas através do componente CallOutButton:
/FlexCities/src/views/Home.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:View xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
title="FlexCities">
<s:actionContent>
<s:CalloutButton label="+">
<s:VGroup
paddingLeft="5" paddingBottom="5"
paddingRight="5" paddingTop="5"
>
<s:Button label="+ Cidade"
click="{navigator.pushView(InserirCidade)}"/>
<s:Button label="+ Estado"
click="{navigator.pushView(InserirEstado)}"/>
</s:VGroup>
</s:CalloutButton>
</s:actionContent>
</s:View>
9.5 Finalizando o sistema
Tanto InserirCidade quanto InserirEstado executam uma popView quando um registro é
incluído, então elas voltam automaticamente para a tela Home. Agora vamos exibir uma
lista de estados na tela Home, fazendo com que possamos selecionar um estado para
acessarmos as suas respectivas cidades.
/ FlexCities/src/views/Home.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:View xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
title="FlexCities">
<fx:Script>
<![CDATA[
import controllers.CidadeController;
import controllers.EstadoController;
[Inject]
[Bindable]
public var estadoController:EstadoController;
[Inject]
[Bindable]
public var cidadeController:CidadeController;
]]>
</fx:Script>
<s:actionContent>
<s:CalloutButton label="+">
<s:VGroup
paddingLeft="5" paddingBottom="5"
paddingRight="5" paddingTop="5"
>
<s:Button label="+ Cidade"
click="{navigator.pushView(InserirCidade)}"/>
<s:Button label="+ Estado"
click="{navigator.pushView(InserirEstado)}"/>
</s:VGroup>
</s:CalloutButton>
</s:actionContent>
</s:View>
/FlexCities/src/views/VerCidades.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:View xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
title="FlexCities">
<s:navigationContent>
<s:Button label="Voltar" click="{navigator.popView()}" />
</s:navigationContent>
<fx:Script>
<![CDATA[
import controllers.CidadeController;
[Inject]
[Bindable]
public var cidadeController:CidadeController;
]]>
</fx:Script>
Veremos a seguir uma lista de funcionalidades que podem ser executadas pelo Flex.
Criaremos o projeto (Flex Mobile Project) MobileAPI para ilustrar cada processo
separadamente. Todos os processos foram testados no dispositivo Sansumg Galaxy Tab,
Android 2.2. Ao criar o projeto, habilite todas as permissões de acesso tais como acesso a
câmera, GPS, etc.
/MobileAPI/src/views/MobileAPIHomeView.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:View xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
title="HomeView">
<fx:Declarations>
<!-- Place non-visual elements (e.g., services, value
objects) here -->
</fx:Declarations>
<s:navigationContent>
<!-- Vazio, para nao aparecer o botao voltar -->
</s:navigationContent>
<s:layout>
<s:VerticalLayout paddingBottom="10" paddingLeft="10"
paddingRight="10" paddingTop="10"/>
</s:layout>
</s:View>
10.1 StageWebView (Browser)
Este nome complicado se resume a utilização do navegador nativo do celular. Através desta
classe é possível abrir o navegador dentro da aplicação flex. O código básico para isso está
na view NavegadorNativo.mxml:
/MobileAPI/src/views/NavegadorNativo.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:View xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
title="NavegadorNativo">
<fx:Declarations>
<!-- Place non-visual elements (e.g., services, value
objects) here -->
</fx:Declarations>
<s:creationComplete>
<![CDATA[
]]>
</s:creationComplete>
</s:View>
Este código pode ser melhorado para que fique compatível com o resize da aplicação, caso
haja uma alteração na reorientação do mesmo. Para isso precisamos capturar o evento
resize da view e recriar novamente o viewPort, veja:
/MobileAPI/src/views/NavegadorNativo.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:View xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
title="NavegadorNativo"
resize="{resizeHandler()}"
removing="removingHandler(event)"
>
<fx:Declarations>
<!-- Place non-visual elements (e.g., services, value objects) here -
->
</fx:Declarations>
<fx:Script>
<![CDATA[
import mx.events.ResizeEvent;
import spark.events.ViewNavigatorEvent;
protected function
removingHandler(event:ViewNavigatorEvent):void
{
if (this.browser!=null)
this.browser.dispose();
}
]]>
</fx:Script>
<s:creationComplete>
<![CDATA[
]]>
</s:creationComplete>
</s:View>
Agora adicionamos dois eventos na view, que são correspondentes ao resize da tela e
quando a view é removida do stage. Quando clicamos no botão voltar a tela é removida
para que não atrapalhe outras telas.
10.2 Touch
Quase todos os dispositivos mobile possuem suporte a Touch, que é tocar na tela e realizar
algum tipo de ação. Usamos a classe MultiTouch para gerenciar os toques na tela. Através
dela podemos saber exatamente onde o usuário está tocando e se está realizando alguma
ação específica.
/MobileAPI/src/views/TouchViewCounter.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:View xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
title="Touch">
<fx:Declarations>
<!-- Place non-visual elements (e.g., services, value objects) here -
->
</fx:Declarations>
<s:layout>
<s:VerticalLayout paddingBottom="10" paddingLeft="10"
paddingRight="10" paddingTop="10"/>
</s:layout>
<fx:Script>
<![CDATA[
[Bindable]
public var tCounter:int = 0;
<s:creationComplete>
<![CDATA[
Multitouch.inputMode = MultitouchInputMode.TOUCH_POINT;
if (Multitouch.supportsTouchEvents)
{
this.addEventListener(TouchEvent.TOUCH_TAP, onTouchTap);
}
]]>
</s:creationComplete>
</s:View>
/MobileAPI/src/views/TouchViewClick.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:View xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
title="Touch">
<fx:Declarations>
<!-- Place non-visual elements (e.g., services, value objects)
here -->
</fx:Declarations>
<fx:Declarations>
<fx:Component className="Bolinha">
<s:Ellipse width="100" height="100">
<s:fill>
<s:SolidColor color="#ff0000"/>
</s:fill>
</s:Ellipse>
</fx:Component>
</fx:Declarations>
<fx:Script>
<![CDATA[
[Bindable]
public var tCounter:int = 0;
]]>
</fx:Script>
<s:creationComplete>
<![CDATA[
Multitouch.inputMode = MultitouchInputMode.TOUCH_POINT;
if (Multitouch.supportsTouchEvents)
{
this.addEventListener(TouchEvent.TOUCH_TAP, onTouchTap);
}
]]>
</s:creationComplete>
</s:View>
Talvez você esteja pensando em como seria difícil usar os eventos touch para capturar um
gesto, como, por exemplo, arrastar um toque na tela para a direita. Felizmente existem
eventos específicos para esse tipo de movimento, no qual destacamos a seguir.
10.3.1 Zoom
Você pode usar este gesto para dar Zoom em imagens e componentes. O
seu uso compreende de dois pontos abrindo ou fechando uma
determinada área.
/MobileAPI/src/views/GesturesZoomView.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:View xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
title="GesturesZoomView">
<fx:Declarations>
<!-- Place non-visual elements (e.g., services, value objects)
here -->
</fx:Declarations>
<s:creationComplete>
<![CDATA[
Multitouch.inputMode = MultitouchInputMode.GESTURE;
addEventListener(TransformGestureEvent.GESTURE_ZOOM,
function(event:TransformGestureEvent):void {
btn.scaleX *= event.scaleX;
btn.scaleY *= event.scaleY;
});
]]>
</s:creationComplete>
</s:View>
/MobileAPI/src/views/GesturesZoomHappinessView.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:View xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
title="GesturesZoomHappinessView">
<s:layout>
<s:VerticalLayout paddingBottom="10" paddingLeft="10"
paddingRight="10"
paddingTop="10"/>
</s:layout>
<s:creationComplete>
<![CDATA[
Multitouch.inputMode = MultitouchInputMode.GESTURE;
]]>
</s:creationComplete>
img.addEventListener(TransformGestureEvent.GESTURE_ZOOM,
function(event:TransformGestureEvent):void {
img.transformAround(new
Vector3D(event.localX, event.localY, 0), new Vector3D(img.scaleX *
event.scaleX, img.scaleY * event.scaleY, 0));
});
]]>
</s:creationComplete>
</s:Image>
</s:View>
10.3.2 Swipe
O gesto de swipe é compreendido por passar o dedo na tela de um ponto a outro. Você já
conhece esse gesto, pois é usado quando passa fotos em um dispositivo mobile. No
exemplo a seguir, vamos ilustrar como capturar o evento de swipe.
/MobileAPI/src/views/GesturesSwipeView.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:View xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
title="GesturesZoomView">
<fx:Declarations>
<!-- Place non-visual elements (e.g., services, value
objects) here -->
</fx:Declarations>
<s:creationComplete>
<![CDATA[
Multitouch.inputMode = MultitouchInputMode.GESTURE;
addEventListener(TransformGestureEvent.GESTURE_SWIPE,
function(event:TransformGestureEvent):void {
if (event.offsetX == 1 ) {
lbl.text = "para direta";
}
else if (event.offsetX == -1 ) {
lbl.text = "para esqueda";
}
else if (event.offsetY == 1) {
lbl.text = "para baixo";
}
else if (event.offsetY == -1) {
lbl.text = "para cima";
}
});
]]>
</s:creationComplete>
</s:View>
/MobileAPI/src/views/SwipeListItemRenderer.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:LabelItemRenderer xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
height="100"
>
<s:creationComplete>
Multitouch.inputMode = MultitouchInputMode.GESTURE;
addEventListener(TransformGestureEvent.GESTURE_SWIPE,
function(event:TransformGestureEvent):void {
if (event.offsetX == -1 ) {
addChild(menu);
}
});
</s:creationComplete>
<fx:Declarations>
<s:Label id="lbl" text="{data.toString()}"/>
<s:HGroup id="menu" width="{this.width}"
height="{this.height}" gap="5"
horizontalAlign="center"
verticalAlign="middle"
>
<s:Button id="btn1" label="fazer algo"/>
<s:Button id="btn2" label="fazer algo 2"/>
<s:Button id="btn3" label="close">
<s:click>
<![CDATA[
removeChild(menu);
]]>
</s:click>
</s:Button>
</s:HGroup>
</fx:Declarations>
</s:LabelItemRenderer>
/MobileAPI/src/views/GesturesSwipeListView.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:View xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
title="GesturesZoomView">
<fx:Declarations>
<!-- Place non-visual elements (e.g., services, value
objects) here -->
</fx:Declarations>
<s:creationComplete>
<![CDATA[
Multitouch.inputMode = MultitouchInputMode.GESTURE;
]]>
</s:creationComplete>
</s:View>
Neste código criamos um ItemRenderer que contém uma área especial chamada de menu
que é exibida se o usuário usar o swipe right. Podemos utilizar este conceito para adicionar
ações a um determinado item do componente List. Você encontra um exemplo interessante
7
dessa técnica neste vídeo .
10.4 Pan
O gesto de Pan envolve arrastar algo na tela e é realizado com com duas entradas (dois
dedos...). Através do Pan você pode alterar o X e Y de um objeto fazendo-o arrastar pela
tela. O código básico para isso é:
Multitouch.inputMode = MultitouchInputMode.GESTURE;
addEventListener(TransformGestureEvent.GESTURE_PAN,
function(event:TransformGestureEvent):void {
obj.x += event.offsetX;
obj.y += event.offsetY;
});
10.5 Rotate
O mesmo pode ser aplicado ao rotate, que usa o evento GESTURE_ROTATE quando o
usuário rotaciona os dois dedos na tela.
<s:creationComplete>
Multitouch.inputMode = MultitouchInputMode.GESTURE;
addEventListener(TransformGestureEvent.GESTURE_ROTATE,
function(event:TransformGestureEvent):void {
7
http://www.youtube.com/watch?v=c2EopmBbpMY
img.transformAround(new Vector3D(img.width/2, img.height/2, 0),
null, new Vector3D(0, 0, img.rotationZ + event.rotation));
});
</s:creationComplete>
10.6 Câmera
Se o dispositivo mobile possuir uma câmera, é claro que você pode usá-la em suas
aplicações Flex. Existem duas formas distintas de acessar a câmera do mobile. Pode
adicionar a câmera automaticamente na aplicação ou então pode-se tirar uma foto pelo
sistema nativo do dispositivo.
/MobileAPI/src/views/AcessoDiretoCamera.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:View xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
title="Cadastro Usuario"
xmlns:mx="library://ns.adobe.com/flex/mx">
<s:layout>
<s:VerticalLayout paddingBottom="10" paddingLeft="10"
paddingRight="10" paddingTop="10"/>
</s:layout>
<fx:Script>
<![CDATA[
public var videoCam:Video;
]]>
</fx:Script>
<s:creationComplete>
if (Camera.isSupported)
{
videoCam = new Video(300, 300);
uic.addChild(videoCam);
var c:Camera = Camera.getCamera();
c.setMode(300, 300, 10);
videoCam.attachCamera(c);
}
</s:creationComplete>
<s:HGroup width="100%">
<s:Label text="Foto" />
</s:View>
.
10.8 Tirar uma foto nativamente
Também é possível usar a aplicação nativa do dispositivo para tirar uma foto. Para isso,
usamos a classe CameraUI e o evento MediaEvent.COMPLETE, que é disparado após o
usuário tirar a foto.
/MobileAPI/src/views/TirarFoto.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:View xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark"
title="TirarFoto">
<s:layout>
<s:VerticalLayout paddingBottom="10" paddingLeft="10"
paddingRight="10" paddingTop="10"/>
</s:layout>
</s:View>
10.9 Acelerômetro
A maioria dos dispositivos mobile possuem hoje o recurso de acelerômetro, que é
responsável em capturar a rotação do dispositivo, descobrindo se o mesmo está em pé ou
deitado.
<s:layout>
<s:VerticalLayout paddingBottom="10" paddingLeft="10"
paddingRight="10" paddingTop="10"/>
</s:layout>
<fx:Script>
<![CDATA[
import flash.sensors.Accelerometer;
]]>
</fx:Script>
<s:creationComplete>
<![CDATA[
if (Accelerometer.isSupported)
{
var a:Accelerometer = new Accelerometer();
a.addEventListener(AccelerometerEvent.UPDATE,function(event:Ac
celerometerEvent):void {
});
}
]]>
</s:creationComplete>
</s:View>
10.10 GPS
Dispositivos que possuem acesso a GPS também podem fornecer informações para o Flex
Mobile, bastando apenas usar a classe GeoLocation.
/MobileAPI/src/views/NavegadorGPS.mxml
<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?>
<s:View xmlns:fx="http://ns.adobe.com/mxml/2009"
xmlns:s="library://ns.adobe.com/flex/spark" title="GPS">
<s:layout>
<s:VerticalLayout paddingBottom="10" paddingLeft="10"
paddingRight="10" paddingTop="10"/>
</s:layout>
<fx:Script>
<![CDATA[
import flash.sensors.Geolocation;
]]>
</fx:Script>
<s:creationComplete>
<![CDATA[
if (Geolocation.isSupported)
{
var g:Geolocation = new Geolocation();
g.addEventListener(GeolocationEvent.UPDATE,function(event:Geol
ocationEvent):void {
});
}
]]>
</s:creationComplete>
<s:Label id="latitude"/>
<s:Label id="longitude"/>
</s:View>
Tanto a classe GeoLocation quanto Accelerometer possuem o mesmo esquema, disparando
o evento UpDate e capturando informações pelo evento. Se a informação não aparecer,
verifique se a aplicação está com permissão de acesso ao GPS.