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Virtualização em Servidores de DB PDF
Virtualização em Servidores de DB PDF
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Especialista em Banco de Dados e Business Intelligence (igorlucas@yahoo.com.br).
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Mestre em Informática e professor do Centro Universitário Newton Paiva (iremar.prof@uol.com.br).
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1. INTRODUÇÃO
recursos de hardware necessários pela mesma, de modo que esta passe a depender de
outra camada de software para prover os recursos necessários para seu perfeito
sistemas podem ser reunidos sobre uma única máquina, compartilhando assim os
recursos físicos existentes. Esta consolidação leva à redução de custos diretos, como a
criada pela camada de software de controle prejudica certas aplicações que tomam
decisões baseadas nas características físicas do hardware, como por exemplo, Sistemas
2. VIRTUALIZAÇÃO
responsável pela abstração dos recursos físicos, vários tipos de virtualização foram
• Para-Virtualização;
utilizada no hardware hospedeiro poderia ser simulada por diversos motivos, como, por
exemplo, utilizar uma plataforma de maior desempenho para emular uma arquitetura de
hardware antiga que não seja mais comercializada sem que seja necessário migrar os
sistemas legados. A desvantagem deste método é que cada instrução deve ser mapeada
de uma arquitetura para a outra, o que prejudica bastante o desempenho (JONES, 2006).
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operacionais instalados sobre a camada de controle devem ser compatíveis com esta
arquitetura. Segundo JONES (2006), “a virtualização total é mais rápida que a emulação
mediação do Hypervisor”.
controle, porém neste método alterações são inseridas nos sistemas operacionais
convidados para que estes cooperem com o processo de virtualização (JONES, 2006).
Obviamente somente sistemas operacionais que estejam aptos a estas alterações podem
carregado. Este método permite que um maior número de tipos de sistemas operacionais
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físicos. Neste método, o sistema operacional deve ter suporte a este tipo de operação e a
endereços de memória.
dimensionamento.
virtual. A segurança física diz respeito integridade do sistema computacional, pois como
acidente ou um ato planejado teria proporções muito maiores que se cada sistema
uma das instâncias virtuais poderia levar ao comprometimento das demais instâncias,
Com relação ao gerenciamento, quesito que hora pode ser considerado uma
considerado um problema caso não se tenha ferramentas adequadas para o controle das
instâncias ou até mesmo que se crie um número excessivo destas dada a facilidade desta
cada uma das instâncias que irão compartilhar o mesmo recurso físico. Dimensionar um
ambiente computacional já é uma tarefa bastante complexa ainda mais ter que levar em
conta que os recursos estarão sendo compartilhados. Uma das instâncias pode ter um
pico de utilização de recursos que pode degradar o desempenho das demais instâncias, o
que para o usuário final poderia significar uma piora na qualidade de serviço.
enorme de vantagens. Nem todas estas vantagens são fáceis de serem alcançadas e
equipamentos, a redução de custos com energia, tanto para funcionamento como para
virtuais entre servidores físicos (MEIER, 2008). Assim seria possível manter um
virtuais estes podem ser migrados, replicados ou redimensionados com maior facilidade
(CAMPBELL, 2006). Uma grande vantagem é, por exemplo, conceder mais memória,
processamento, ou espaço em disco para uma instância sem que seja necessário reiniciar
o servidor.
operacionais diferentes podem ser executados ao mesmo tempo, além de poder executar
sistemas antigos em ambientes mais novos sem grande esforço (MEIER, 2008).
pelo fato destas instâncias serem criadas a partir de imagens previamente configuradas e
possível fazer um backup completo do sistema, incluindo toda sua configuração. Além
enquanto o mesmo estiver sendo utilizado, diminuindo assim o tempo de parada para
sistema de banco de dados são os dados propriamente ditos, que normalmente estão
em questão.
gerenciar as máquinas virtuais é possível copiar uma imagem inteira do servidor mesmo
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este estando ativo, o que facilita e agiliza o processo de backup. Além disso, a
funcionalidade de migrar uma imagem entre servidores físicos diferentes nos traz a
banco de dados. Este modelo, que em inglês é chamado de Appliance, reduz o esforço
média menor que 10% e é devido em grande parte às falhas de paginação, ou Page
Fault. Uma falha de paginação é ocasionada quando uma página de dados necessária
para as interrupções de entrada e saída para a leitura dos dados em disco, esta lentidão
se torna apenas uma pequena fração do tempo total de execução das consultas ao banco
de dados. Isso nos leva ao valor médio de menos de 10% detectado por FAROOQ
(2008).
sistema de banco de dados. Ou seja, ter um cache grande o suficiente para comportar
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consultas à base de dados, assim como ocorre com ambientes não virtualizados.
4. CONCLUSÃO
anterior à virtualização para que sua configuração no ambiente virtual seja feita da
eficiência na utilização dos recursos são apenas exemplos de benefícios que se adquire
com a virtualização de servidores de banco de dados a um preço não tão alto em termos
executado.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARHAM, Paul. et. al. Xen and the Art of Virtualization. [S.l.: s.n.] out. 2003.
Disponível em <http://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/summary?doi=10.1.1.5.9887>.
Acesso em: 20 out. 2008.
FAROOQ, Umar. et.al. Database Systems on Virtual Machines: How Much do You
Lose. [s.n.]. Cancun, abr. 2008. Disponível em:
<http://www.cs.uwaterloo.ca/~ashraf/pubs/smdb08overhead.pdf>. Acesso em: 1 out.
2008.
MEIER, Shannon. IBM Systems Virtualization: Servers, Storage, and Software. [S.l.:
s.n.] abr. 2008. Disponível em
<http://www.redbooks.ibm.com/redpapers/pdfs/redp4396.pdf>. Acesso em: 7 out. 2008.
SOROR, Ahmed. et. al. Automatic Virtual Machine Configuration for Database
Workloads. [s.n.]. Vancouver, jun. 2008. Disponível em:
<http://www.cs.uwaterloo.ca/~ashraf/pubs/sigmod08vmconf.pdf>. Acesso em: 15 out.
2008.