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kant
A moralidade, justifica-se quando
cumprimos as regras e normas morais,
segundo o que julgamos ser o nosso
dever.
O valor moral de uma ação reside na
intenção, que lhe preside.
A ação boa depende da intenção boa.
Mas nem todas as ações
decorrem de boas intenções!
Há ações que se apresentam em
conformidade com as normas
mas
que podem derivar de más intenções.
Em termos morais
Não roubar, apenas por receio da prisão
Não são ações que nos dignifiquem.
A boa vontade é uma vontade que age
por dever.
Kant distingue:
Um imperativo hipotético-
Ordena que se cumpra determinada ação
concreta para atingir determinado fim.
- é aquele que representa a necessidade
prática da ação como um meio para atingir um
fim.
-exprime condições e é, por isso, particular e
contingente.
-é típico das éticas materiais e traduz uma
moralidade heterónoma.
O imperativo categórico
é aquele que representa a necessidade
prática da ação como um fim em si mesma.
0 imperativo categórico é apodítico, universal,
necessário e a priori.
Ao contrário das éticas materiais, a ética
kantiana é formal.
O imperativo categórico
É um mandamento que nos indica
universalmente a forma como proceder.
Como devemos agir
Não indica os meios, não o que fazer (o modo
de ação)
Mas a forma e os princípios de que ela própria
deriva (lei moral)
É o principio ou lei moral fundamental
Que indica que a ação é necessária e boa em
si mesma.
O que diz a lei moral?
1ª exigência da lei moral
Razão.
A dignidade do homem, enquanto ser
racional e moral, reside na autonomia.
É absolutamente boa a vontade que
age segundo uma máxima que, ao
transformar-se em lei universal, não se
contradiz nem se derrota a si mesma.
Será correcto matarmos outros animais
para nos alimentarmos?
Será correcto matarmos em autodefesa?
Estará certo condenar assassinos à
morte?
Estará certo matar o inimigo em tempo de
guerra ?
Estará certo matar fetos no ventre materno
?
Estará certo uma pessoa suicidar - se?
A ética utilitarista é uma ética
consequencialista.
As éticas consequencialistas avaliam as
acções em função dos seus resultados.
Para as éticas consequencialistas são
corretas as acções que maximizam o bom.
. Maximizar o bom significa gerar ou preservar
o melhor estado de coisas possível.
O utilitarismo é hedonista: identifica o bom
com o prazer e o mau com a dor.
O hedonismo é uma doutrina que
remonta, pelo menos, à Grécia Antiga.
O fundamento da moralidade utilitarista
é o princípio da maior felicidade-
A utilidade ou princípio da maior
felicidade é o critério a partir do qual se
avalia a correcção ou incorrecção das
acções.
O princípio da maior felicidade postula
que apenas são corretas as acções que,
previsivelmente, tendam a promover a
maior soma de felicidade global.
A felicidade de cada pessoa é
contabilizada de igual modo.
A felicidade que importa não é a
felicidade do próprio agente, mas a de
todos os envolvidos.
Mill afirma que os prazeres variam
tanto
em quantidade (intensidade, duração e
proximidade),
como em qualidade (superiores e
inferiores).
Os prazeres superiores (prazeres do
espírito) são sempre preferíveis aos
prazeres inferiores (prazeres do corpo ).
Para Mill, os seres humanos são
capazes de renunciar à sua própria
felicidade, em nome do bem-estar dos
outros.
o sacrifício individual não possui, por si
mesmo, qualquer valor.
Qualquer sacrifício individual que não
maximize a quantidade total de
felicidade é inútil.
fim