Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1a Lei da Termodinâmica:
v. 1.0
Escola Politécnica da
Prefácio Universidade de São Paulo
Termodinâmica é uma disciplina que desperta bastante interesse por sua abrangência, caráter científico e conexão com temas atuais,
como a questão energética e ecológica. Por outro lado, por trás de sua simplicidade matemática, esconde seu lado conceitual, repleto
de nuâncias. Essa sua faceta faz com que aqueles que buscam aprendê-la tenham a falsa impressão de que a compreendem, o que
fica evidente que não é o caso quando falham em sua aplicação. Este material foi desenvolvido com o objetivo de servir de apoio a
você, aluno, na construção das competências demandadas por essa disciplina.
Os slides são o resultado de três anos de trabalho em que contribuíram professores e alunos para a sua evolução. A primeira versão
surgiu em 2012 e desde então o material tem sido aprimorado através da inclusão de slides explicativos de tópicos mais sofisticados,
de exercícios resolvidos de alto nível e de slides com dados reais de equipamentos e processos. Pretende-se que este material seja
uma ferramenta de apoio para as disciplinas PME 3340 e PME 3301 da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, uma ponte
para assuntos mais avançados e para a atuação profissional do futuro engenheiro. Com base nesta proposta, este material deve ser
dinâmico, sendo sempre atualizado, com a inclusão de dados mais recentes ou melhorias do ponto de vista pedagógico e técnico.
Assim sendo, sua contribuição é fundamental para a evolução desse material. Envie seus comentários e sugestões para
mausferreira@usp.br.
Seguem algumas dicas de como utilizar o material e de como estudar para Termodinâmica:
Capa:
http://www.mchmultimedia.com/PhysicalChemistry-help/clientstories/may-the-energy-be-with-you-yodas-law-of-thermodynamics.html
Várias figuras e exemplos utilizados nos slides foram retirados das referências a seguir. Em geral, as figuras são adaptadas e traduzidas para
o português.
Van Wylen, Borgnakke, C., Sonntag, R.E., Fundamentos da Termodinâmica, 7a Ed., Edgard Blucher, 2009.
Moran, M.J.; Shapiro, H.N. Princípios de termodinâmica para engenharia. LTC, 6 ed., 2009.
Çengel, Y. A.; Boles, M. A. Termodinâmica. McGraw-Hill, 5. ed., 2006.
Modell; Reid, Thermodynamics and its applications, 2a ed, Prentice Hall, 1984.
Klein, S.; Nellis, G. Thermodynamics, Cambridge University Press 2011.
Escola Politécnica da
Sumário Universidade de São Paulo
1) Introdução……….………………………………………………………………………5
2) Conceitos Fundamentais…………………………………………………………….38
3) Substância Pura………………………………………………………………………67
4) Trabalho e Calor…………………………………………………………………..…102
5) Primeira Lei da Termodinâmica……..……………………………………………..138
6) Primeira Lei da Termodinâmica para Volume de Controle………………………181
7) Segunda Lei da Termodinâmica……………………………………………………222
8) Entropia……………………………………………………………………………….266
9) Segunda Lei da Termodinâmica para Volume de Controle……………………..320
10) Ciclos Motores a Vapor……………………………………………………………339
11) Ciclos Motores a Ar………………………………………………………………...397
12) Ciclos de Refrigeração…………………………………………………………….461
Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
Termodinâmica
1) Introdução
5 v. 1.1
Escola Politécnica da
Origem Universidade de São Paulo
Termhe (calor)
Do grego + = Termodinâmica
Dynamis (potência)
6
Escola Politécnica da
Motivação Universidade de São Paulo
7
Escola Politécnica da
Origem de nossa energia Universidade de São Paulo
Usinas hidrelétricas
8
Escola Politécnica da
Origem de nossa energia Universidade de São Paulo
Usinas termoelétricas
9
Escola Politécnica da
Origem de nossa energia Universidade de São Paulo
Usinas nucleares
10
Escola Politécnica da
Qual o impacto? Universidade de São Paulo
Poluição
Aquecimento global?
11
Escola Politécnica da
Fontes alternativas Universidade de São Paulo
Fazendas eólicas
12
Escola Politécnica da
Fontes alternativas Universidade de São Paulo
Células fotovoltaicas
13
Escola Politécnica da
Fontes alternativas Universidade de São Paulo
Plantas solares
14
Escola Politécnica da
Repartição interna de energia Universidade de São Paulo
20
Escola Politécnica da
Exemplo: qualidade da energia Universidade de São Paulo
21
Escola Politécnica da
Exemplo: qualidade da energia Universidade de São Paulo
23
Escola Politécnica da
Ciclo de potência a vapor Universidade de São Paulo
Queimador
Trabalho
Compressor Turbina
exaustão
Escola Politécnica da
Célula a combustível Universidade de São Paulo
carga
ânodos cátodo
membrana de
troca iônica
eletrodos câmaras
H2 O2
Escola Politécnica da
Ciclo de refrigeração Universidade de São Paulo
Calor
Condensador
Válvula de Trabalho
Compressor
expansão
Evaporador
Calor
Escola Politécnica da
Conversão de energia Universidade de São Paulo
Química
Geotérmica Nuclear
Possível e viável
Usual
Hidro e
Solar Térmica
eólica
Possível e inviável
Elétrica Mecânica
Adaptado de: Eastop, T. D., Croft, D. R., 1996, Energy Efficiency for Engineers and Technologists, Addison
Wesley Longman Limited.
Escola Politécnica da
Desempenho Universidade de São Paulo
Sistemas de potência
Sistemas de potência
MCI automóvel
MCI (50 MW)
Combinado (250 MW)
* Valores aproximados
Escola Politécnica da
Importância da Termodinâmica Universidade de São Paulo
31
Escola Politécnica da
Observações Universidade de São Paulo
32
Escola Politécnica da
Bibliografia Universidade de São Paulo
Básica:
✦Van Wylen, Borgnakke, C., Sonntag, R.E.,Fundamentos da
Termodinâmica, 7a Ed., Edgard Blucher, 2009.
Complementar:
✦Moran, M.J.; Shapiro, H.N. Princípios de termodinâmica para
engenharia. LTC, 6 ed., 2009.
✦Çengel,Y. A.; Boles, M. A. Termodinâmica. McGraw-Hill, 5. ed.,
2006.
33
Escola Politécnica da
Avaliação Universidade de São Paulo
34
Escola Politécnica da
Cronograma de atividades Universidade de São Paulo
35
Escola Politécnica da
Antes de começarmos... Universidade de São Paulo
36
Escola Politécnica da
Mensagem final Universidade de São Paulo
BOM CURSO!
37
Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
Termodinâmica
2) Conceitos Fundamentais
38 v. 1.1
Escola Politécnica da
Conceitos fundamentais Universidade de São Paulo
Fixa
Fronteira
Móvel
39
Escola Politécnica da
Conceitos fundamentais Universidade de São Paulo
Resp. - Volume
de controle.
40
Escola Politécnica da
Conceitos fundamentais Universidade de São Paulo
Admissão Exaustão
Biela
Manivela
41
Escola Politécnica da
Conceitos fundamentais Universidade de São Paulo
Resp. - Volume de
controle.
Combustível
Compressor Combustor
Turbina
Ar
Gases
quentes
Ar
42
Escola Politécnica da
Conceitos fundamentais Universidade de São Paulo
Calor
Fronteira 1
Condensador
Resp. 1 - Volume de controle.
Trabalho
Válvula de expansão Compressor
Resp. 2 - Sistema.
Evaporador
Calor Fronteira 2
43
Escola Politécnica da
Conceitos fundamentais Universidade de São Paulo
Calor
Caixa preta Resp. - Sistema.
Calor
Condensador
Bomba
Trabalho
44
Escola Politécnica da
Conceitos fundamentais Universidade de São Paulo
Microscópico
Ponto de vista
Macroscópico Nosso ponto de vista
45
Escola Politécnica da
Conceitos fundamentais Universidade de São Paulo
Fora do
nosso escopo
46
Escola Politécnica da
Conceitos fundamentais Universidade de São Paulo
47
Escola Politécnica da
Conceitos fundamentais Universidade de São Paulo
48
Escola Politécnica da
Conceitos fundamentais Universidade de São Paulo
Intensivas ou extensivas?
•massa (m); m P m/2 P
Divido ao
V T V/2 T
•volume (V); ρ meio
ρ
•massa específico (ρ);
Substância pura
•pressão (P); Sistema
•temperatura (T).
Intensivas: Extensivas:
Pressão; Massa (m);
Temperatura; Volume (V);
Massa específica; Energia interna (U);
Energia interna específica (u); Entalpia (H);
Entalpia específica (h); Entropia (S).
Entropia específica (s).
49
Escola Politécnica da
Conceitos fundamentais Universidade de São Paulo
50
Escola Politécnica da
Conceitos fundamentais Universidade de São Paulo
51
Escola Politécnica da
Conceitos fundamentais Universidade de São Paulo
Exemplo e
contra-exemplo:
Quase-equilíbrio
52
Escola Politécnica da
Conceitos fundamentais Universidade de São Paulo
53
Escola Politécnica da
Conceitos fundamentais Universidade de São Paulo
54
Escola Politécnica da
Conceitos fundamentais Universidade de São Paulo
55
Escola Politécnica da
Conceitos fundamentais Universidade de São Paulo
massa volume
ρ= v=
volume massa
limite do contínuo
56
Escola Politécnica da
Conceitos fundamentais Universidade de São Paulo
Pressão manométrica
Em Termodinâmica 20
Pressão atmosférica
trabalhamos com
Pressão vacuométrica
10
0 P=0
57
Escola Politécnica da
Conceitos fundamentais Universidade de São Paulo
Barômetro Manômetro
de coluna
Patm≈ ρ.g.h
P-P0 ≈ ρ.g.H
58
Escola Politécnica da
Conceitos fundamentais Universidade de São Paulo
59
Escola Politécnica da
Conceitos fundamentais Universidade de São Paulo
Medição de temperatura
Termômetro de Líquido em Vidro (TLV) Termômetro de gás
manter Capilar
Mercúrio
V cte
Substância termométrica
Mercúrio
Bulbo com gás
Manômetro
Álcool
T = ß.P
60
Escola Politécnica da
Conceitos fundamentais Universidade de São Paulo
Medição de temperatura
Termopar
Junta Tipos
61
Escola Politécnica da
Conceitos fundamentais Universidade de São Paulo
Medição de temperatura
Termômetro de resistência
escala
Tubo de quartzo Resistência de Pt, 100 Ω a 0 oC
transdutor
haste sensor
sensor
Escola Politécnica da
Conceitos fundamentais Universidade de São Paulo
Medição de temperatura
Semi-condutores -
variação de resistência Exatidão 2 % ou 2 oC Exatidão 2 % ou 2 oC
com a temperatura
63
Escola Politécnica da
Conceitos fundamentais Universidade de São Paulo
Energia
interna
cinética
potencial
A energia total (E) de um sistema composto por
uma substância compressível simples em um dado E = U + E c + Ep
estado é:
64
Escola Politécnica da
Conceitos fundamentais Universidade de São Paulo
Energia interna
Ponto de vista molecular:
✤Energia cinética molecular - Movimento das moléculas
(parcela “sensível”*);
66
Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
Termodinâmica
3) Substância Pura
67 v. 2.0
Escola Politécnica da
Diagramas de propriedades Universidade de São Paulo
temperatura
o ponto crítico
374 C
0,1 MPa
o
20 C 1
líquido
68
Escola Politécnica da
Diagramas de propriedades Universidade de São Paulo
Linha de T
constante
Obtemos, então, diagrama com
características similares ao T-v.
69
Escola Politécnica da
Diagramas de propriedades Universidade de São Paulo
70
Escola Politécnica da
Diagramas de propriedades Universidade de São Paulo
Ponto crítico
Ponto crítico
Linha de líquido
saturado V
V
L Vapor T cte
P cte saturado L
L+V L+V
71
Escola Politécnica da
Ponto crítico Universidade de São Paulo
72
Escola Politécnica da
Diagramas de propriedades Universidade de São Paulo
Processos:
A B mudança de sólido para gás;
C D mudança de sólido para gás, passando pelas três fases;
E F mudança de sólido para gás, passando pela fase líquida;
G H mudança de estado sem mudança de fase.
73
Escola Politécnica da
Ponto triplo Universidade de São Paulo
74
Escola Politécnica da
Diagrama P – T Universidade de São Paulo
pressão /
lâmina s
Processo s → l
Propriedades independentes
✤Substância pura compressível simples: substância pura na ausência
de movimento, ação da gravidade, efeitos de superfície, magnéticos
ou elétricos.
Para definir o estado dessa substância precisamos conhecer duas
propriedades intensivas independentes.
T, P
T, P T, v
T, v P, v
P, v
T, v
P, v
T, x
P, x
76
Escola Politécnica da
A propriedade título Universidade de São Paulo
77
Escola Politécnica da
Diagrama de propriedades Universidade de São Paulo
Superfície termodinâmica
Processos à
T cte de uma substância que
contrai na solidificação
78
Escola Politécnica da
Diagrama de propriedades Universidade de São Paulo
o n
m k
l
j h g
i
f ed c b a
Projeção
s+l l+v
s
s+v
v
s+l+v
79
Escola Politécnica da
Diagrama de propriedades Universidade de São Paulo
80
Escola Politécnica da
Projeções Universidade de São Paulo
81
Escola Politécnica da
Tabelas de propriedades Universidade de São Paulo
T saturação a P
P e T são as variáveis independentes
82
Escola Politécnica da
Tabelas de propriedades Universidade de São Paulo
f(T)
P e T são
dependentes
83
Escola Politécnica da
Tabelas de propriedades Universidade de São Paulo
f(P)
84
Escola Politécnica da
Tabelas de propriedades Universidade de São Paulo
85
Escola Politécnica da
Equação de estado Universidade de São Paulo
n = Número de mols.
Constante do gás:
86
Escola Politécnica da
Fator de compressibilidade Universidade de São Paulo
liq. comp.
88
Escola Politécnica da
Substância pura Universidade de São Paulo
gás ideal
erro
3.119:
Inicialmente, o conjunto cilindro-pistão mostrado na figura contém 1 L de
água a 105oC e com título igual a 85%. O conjunto é aquecido e o pistão
se movimenta e encontra uma mola linear. O volume interno do conjunto
é 1,5 L nesse instante. O aquecimento continua até que a pressão atinja
200 kPa. Sabendo que o diâmetro do pistão é 150 mm e que a constante
de mola é 100 N/mm, calcule a temperatura da água no final do
processo.
90
Escola Politécnica da
Substância pura: Exercícios Universidade de São Paulo
3.119: Solução
Hipóteses:
91
Escola Politécnica da
Substância pura: Exercícios Universidade de São Paulo
3.119: Solução
92
Escola Politécnica da
Substância pura: Exercícios Universidade de São Paulo
3.119: Solução
✦Estado 2 : V2 = 1,5 L, P2 = P1
93
Escola Politécnica da
Substância pura: Exercícios Universidade de São Paulo
3.119: Solução
94
Escola Politécnica da
Substância pura: Exercícios Universidade de São Paulo
3.119: Solução
T / oC v / (m3/kg)
700 2,24426
Resp. T3 ≈ 641 oC
95
Escola Politécnica da
Substância pura: Exercícios Universidade de São Paulo
Extra 1:
Um tanque de 500 L contém 100 kg de nitrogênio a 150 K. Para o projeto
do tanque a pressão deve ser estimada por três métodos diferentes.
Qual dos três é o mais preciso?
(a) Tabelas de nitrogênio (Tabela B.6);
(b) Gás ideal;
(c) Diagrama generalizado de compressibilidade (Figura D.1).
96
Escola Politécnica da
Substância pura: Exercícios Universidade de São Paulo
Extra 1: Solução
Hipóteses:
1.O sistema é o nitrogênio no tanque;
97
Escola Politécnica da
Substância pura: Exercícios Universidade de São Paulo
Extra 1: Solução
98
Escola Politécnica da
Substância pura: Exercícios Universidade de São Paulo
Extra 1: Solução
99
Escola Politécnica da
Substância pura: Exercícios Universidade de São Paulo
Extra 1: Observações
100
Escola Politécnica da
Mensagem final Universidade de São Paulo
101
Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
Termodinâmica
4) Trabalho e calor
102 v. 1.1
Escola Politécnica da
Trabalho e calor Universidade de São Paulo
Exemplo 1:
Levantamento
de um peso!
Fronteira
Resp. Trabalho.
104
Escola Politécnica da
Trabalho e calor Universidade de São Paulo
Exemplo 2:
!
Resp. Calor!
105
Escola Politécnica da
Trabalho e calor Universidade de São Paulo
Exemplo 3 e 4:
!
106
Escola Politécnica da
Trabalho e calor Universidade de São Paulo
107
Escola Politécnica da
Trabalho e calor Universidade de São Paulo
Santos
Altura = 0 m
Rodovias dos
imigrantes (83km)
108
Escola Politécnica da
Definições Universidade de São Paulo
Trabalho: W kJ Calor: Q kJ
Taxa de
Potência: W = δW/dt kW transferência Q = δQ/dt kW
de calor:
109
Escola Politécnica da
Trabalho Universidade de São Paulo
Assim: !
! !
110
Escola Politécnica da
Trabalho Universidade de São Paulo
111
Escola Politécnica da
Trabalho Universidade de São Paulo
112
Escola Politécnica da
Trabalho Universidade de São Paulo
113
Escola Politécnica da
Trabalho Universidade de São Paulo
Na determinação da integral:
★Relação P-V tal que possa ser ajustada por uma função analítica.
114
Escola Politécnica da
Trabalho Universidade de São Paulo
Processo politrópico
2 P2V2 − P1V1
Conhecida a relação ∫1
P dV =
1− n
n≠1
entre P e V podemos ou
realizar a integração: 2 V2
∫1
P dV = P1V1 ln
V1
n=1
115
Escola Politécnica da
Trabalho Universidade de São Paulo
n =0
n =0: pressão constante
n = ±∞ n =1 n =1,3
116
Escola Politécnica da
Calor Universidade de São Paulo
Convecção Condução
Radiação
118
Escola Politécnica da
Calor Universidade de São Paulo
Condução
T1
A Lei de Fourier:
Q
T2
Joseph Fourier
(1768-1830)
sólido
k - Condutividade térmica
119
Escola Politécnica da
Calor Universidade de São Paulo
Fonte: Incropera, F.P., DeWitt, D.P., Bergman, T.L., Lavine, A.S. Fundamentos de
Transferência de Calor e de Massa, 6a ed., Rio de Janeiro, LTC, 2008.
Escola Politécnica da
Calor Universidade de São Paulo
Convecção
Fluido,T∞
Q A,Ts
Lei de Newton do resfriamento:
Ts >T∞
Isaac Newton
(1643-1727)
h Coeficiente de transferência de
calor por convecção
121
Escola Politécnica da
Calor Universidade de São Paulo
Processo h, W/(m2K)
Convecção natural
Gases 2 – 25
Líquidos 50 – 1.000
Convecção forçada
Gases 10 – 300
Líquidos 100 – 2.000
Convecção com mudança de fase
Ebulição e condensação 2.500 – 100.000
122
Escola Politécnica da
Calor Universidade de São Paulo
Radiação
Corpo negro
Q σ Constante de Stefan-Boltzmann
5,67x10-8W/m2K4.
123
Escola Politécnica da
Trabalho e calor Universidade de São Paulo
Convenções de sinal
124
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
4.51:
125
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
4.51: Solução
Hipóteses:
126
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
4.51: Solução
!
✦Trabalho realizado
2 P2V2 − P1V1
∫1
P dV =
1− n
considerando gás perfeito, P2V2 - P1V1 = m.RCO2.(T2–T1)
127
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
4.51: Solução
✦Trabalho realizado
considerando gás perfeito, W1-2 = mRCO2(T2-T1) / (1-n)
W1-2 = -80,4kJ
✦Comentário
O sinal negativo indica que a vizinhança realizou trabalho sobre o
sistema.
128
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Extra 1:
Considere o conjunto cilindro-êmbolo mostrado na figura. A massa do
êmbolo é de 101 kg e sua área de 0,01 m2. O conjunto contém 1 kg de
água ocupando um volume 0,1m3. Inicialmente, a temperatura da água
é 20 oC e o pistão repousa sobre os esbarros fixados na parede do
cilindro, com sua superfície externa exposta à pressão atmosférica (p0
= 101325 Pa). A que temperatura a água deve ser aquecida de modo a
erguer o êmbolo? Se a água continuar a ser aquecida até o estado de
vapor saturado, determine a temperatura final, o volume e o trabalho
realizado no processo. Represente o processo em um diagrama p-V.
129
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Extra 1: Solução
Hipóteses:
130
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Extra 1: Solução
131
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Extra 1: Solução
Resp. A água deve ser aquecida até 120,23 oC para que o êmbolo
comece a subir.
132
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Extra 1: Solução
133
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Extra 1: Solução
✦Diagrama P-v:
Antes de calcular o trabalho é preciso traçar o diagrama P-v:
Processo a v constante
2 3
Processo a P constante
1
134
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Extra 1: Solução
✦Trabalho realizado
Pelo diagrama P-v podemos determinar o trabalho já que o
processo é quase-estático.
W13 = P2.(V3-V2)=157kJ
2 3
1
|W13|
135
Escola Politécnica da
Substância pura: Exercícios Universidade de São Paulo
Extra 1: Observações
136
Escola Politécnica da
Mensagem final Universidade de São Paulo
137
Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
Termodinâmica
5) Primeira Lei da Termodinâmica
138 v. 1.3
Escola Politécnica da
1a Lei da Termodinâmica Universidade de São Paulo
Introdução
139
Escola Politécnica da
1a Lei da Termodinâmica Universidade de São Paulo
∮δQ = ∮δW
Integral cíclica
0 =∮δQ - ∮δW
140
Escola Politécnica da
1a Lei da Termodinâmica Universidade de São Paulo
Assim:
141
Escola Politécnica da
1a Lei da Termodinâmica Universidade de São Paulo
142
Escola Politécnica da
1a Lei da Termodinâmica Universidade de São Paulo
143
Escola Politécnica da
1a Lei da Termodinâmica Universidade de São Paulo
Assim:
144
Escola Politécnica da
1a Lei da Termodinâmica Universidade de São Paulo
Taxa de transferência
de calor para o sistema
Na expressão:
Taxa de realização de
trabalho pelo sistema
As seguintes relações
são válidas:
145
Escola Politécnica da
1a Lei da Termodinâmica Universidade de São Paulo
Resumo
146
Escola Politécnica da
1a Lei da Termodinâmica Universidade de São Paulo
Simplificações
✦Ciclo: E1 = E2 ∴ΔE = 0 ∴Q = W
0
147
Escola Politécnica da
1a Lei da Termodinâmica Universidade de São Paulo
148
Escola Politécnica da
1a Lei da Termodinâmica Universidade de São Paulo
Observe a figura:
Fica claro que apesar de
W1-2 seguirmos por processos em
Q1-2 W1-2 que trabalho e calor são
Q1-2 diferentes, a variação de energia
ΔE ΔE do sistema é a mesma!
Processo Processo
149
Escola Politécnica da
Determinação de propriedades Universidade de São Paulo
Lembrando de Mecânica:
Energia cinética
Energia potencial
150
Escola Politécnica da
Determinação de propriedades Universidade de São Paulo
ou
m
Dividindo por m e introduzindo o título:
ou
H - entalpia (energia)
h – entalpia específica (energia / massa)
ou
Introduzindo o título:
ou
153
Escola Politécnica da
Determinação de propriedades Universidade de São Paulo
Substância incompressível
δQ δQ δQ δQ
cv = cp =
m m dT m m dT
155
Escola Politécnica da
Calores específicos Universidade de São Paulo
Concluímos que:
Calor específico a δQ Calor específico a δQ
volume constante cv = pressão constante cp =
m dT m dT
156
Escola Politécnica da
Determinação de propriedades Universidade de São Paulo
Substância incompressível
∫
T2
u2 − u1 = c(T)dT
T1
Considerando adicionalmente
calor específico constante:
Quando podemos fazer essa hipótese?
157
Escola Politécnica da
Determinação de propriedades Universidade de São Paulo
Gás perfeito
Combinando a du
equação anterior com cv0 (T ) =
as definições dos dT
Obtém-se:
calores específicos: dh
c p0 (T ) = maior que cv
dT
indica g.p.
158
Escola Politécnica da
Determinação de propriedades Universidade de São Paulo
159
Escola Politécnica da
Determinação de propriedades Universidade de São Paulo
Complexidade
da molécula
160
Escola Politécnica da
Determinação de propriedades Universidade de São Paulo
u(T) = cv0 T
Agora calculamos h:
h(Tref) = u (Tref) + Pv h = 0 + RTref ∴h (0K)= 0
Analogamente: h(T) = cpoT
161
Escola Politécnica da
Determinação de propriedades Universidade de São Paulo
du
Fizemos a integração cv0 (T ) = Nas tabelas de gás ideal a integração é
usando a hipótese de dT feita a partir de um estado de
calores específicos dh referência considerando a dependência
constantes c p0 (T ) = dos calores com a temperatura!
dT
Obs. Prefira usar as Tabelas de Gás Ideal a considerar calores constantes!
Apêndice A – Propriedades Gerais 563
TABELA A.7
Propriedades termodinâmicas do ar (gás ideal; pressão de referência para a entropia é 0,1 MPa ou 1 bar)
T [K] u kJ/kg h kJ/kg sT0 kJ/kg × K Pr vr
200 142,77 200,17 6,46260 0,2703 493,47
220 157,07 220,22 6,55812 0,3770 389,15
240 171,38 240,27 6,64535 0,5109 313,27
260 185,70 260,32 6,72562 0,6757 256,58
280 200,02 280,39 6,79998 0,8756 213,26
290 207,02 290,43 162 6,83521 0,9899 195,36
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Extra 1:
Um conjunto cilindro-êmbolo contém 1 kg de água. A mola encontra-se
comprimida na posição inicial, de modo que é necessária uma pressão
de 300kPa no fluido para ergue-la. Para um volume de 1,5 m3 a força
exercida pela mola é tal que a pressão no fluido é de 500 kPa. No
estado inicial a água está a 100 kPa e ocupa um volume de 0,5m3.
Calor é então transferido até que a pressão atinja 400 kPa. Pede-se
para (a) representar o processo em um diagrama p-v, incluindo as
linhas de saturação; (b) calcular o trabalho e (c) determinar calor
transferido no processo.
!
163
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Extra 1: Solução
Hipóteses:
1.O sistema é a água contida no conjunto;
6.Sistema estacionário;
164
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Extra 1: Solução
165
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Extra 1: Solução
166
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Extra 1: Solução
500
400
300
167
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Extra 1: Solução
168
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Extra 1: Solução
2
133,6oC
1 99,6oC |W13|
169
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Extra 1: Solução
✦Cálculo do calor
Aplicando a 1a Lei para o sistema, considerando sistema estacionário
a variação da energia potencial desprezível em face da variação da
energia interna:
U3 – U1 = Q1-3 – W1-3
Q1-3 = 2442kJ
170
Escola Politécnica da
Substância pura: Exercícios Universidade de São Paulo
Extra 1: Observações
171
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Extra 2:
Um tanque rígido está dividido em dois compartimentos por uma
membrana. Ambos os lados contêm água. O compartimento A, com
volume de 1 m3, está a 400 kPa e o fluido nele contido tem volume
específico de 1 m3/kg. O compartimento B contém 0,5kg de água a
100kPa e 150 oC. A membrana rompe, ocorrendo transferência de
calor com o ambiente até que a água contida no tanque atinja uma
temperatura uniforme de 100 oC. Pede-se para determinar o calor
transferido entre o fluido no tanque e o ambiente.
172
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Extra 2: Solução
Hipóteses:
1.O sistema é a água contida no conjunto;
5.Sistema estacionário.
173
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Extra 2: Solução
174
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Extra 2: Solução
175
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Extra 2: Solução
176
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Extra 1: Solução
✦Cálculo do calor
Aplicando a 1a Lei para o sistema A + B:
Q1-2 = –1508kJ
177
Escola Politécnica da
Extra: demonstração PVk = cte Universidade de São Paulo
Patm.A
dU = δQ – δW dU = – δW m.cv.dT = – Pd∀
quase-estático
m.cv.dT = – Pd∀
178
Escola Politécnica da
Extra: demonstração PVk = cte Universidade de São Paulo
⎛ P∀⎞
R d ( P ∀ ) = −Pd∀
cv
mcv d ⎜ = −Pd∀ m
⎝ mR ⎟⎠
2 2
dP d∀
∀dP = −kPd∀
dP
P
= −k
d∀
∀
∫1 P = −k ∫1 ∀
−k
P2 ⎛ ∀ 2 ⎞ para um processo adiabático, quase-estático de um
=⎜ ⎟ P1∀1k = P2 ∀ 2k gás perfeito com calores específicos constantes
P1 ⎝ ∀1 ⎠
179
Escola Politécnica da
Mensagem final Universidade de São Paulo
180
Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
Termodinâmica
6) Primeira Lei da Termodinâmica
para volume de controle
181 v. 2.4
Escola Politécnica da
Introdução Universidade de São Paulo
m = constante
182
Escola Politécnica da
Conservação da massa Universidade de São Paulo
me
mVC(t) mVC(t+Δt)
ms
mvc(t)+me = mvc(t+Δt)+ms
183
Escola Politécnica da
Conservação da massa Universidade de São Paulo
Δt →0
mvc(t+Δt) – mvc(t) = me – ms
Δt
184
Escola Politécnica da
Conservação da massa Universidade de São Paulo
Deduzimos:
185
Escola Politécnica da
Conservação da energia Universidade de São Paulo
m ee e
Qvc
EV.C.(t) EV.C.(t+Δt)
m se s
Wvc
186
Escola Politécnica da
Conservação da energia Universidade de São Paulo
Agrupando os termos:
188
Escola Politécnica da
1a Lei da Termodinâmica Universidade de São Paulo
189
Escola Politécnica da
Resumo Universidade de São Paulo
Conservação da massa
Conservação da energia
190
Escola Politécnica da
Caso particular Universidade de São Paulo
Regime permanente:
191
Escola Politécnica da
Caso particular Universidade de São Paulo
Regime permanente:
★O VC não se move em relação ao sistema de coordenadas;
As velocidades do fluido nas entradas e saídas são velocidades
relativas ao VC, portanto, nesse caso, absolutas
192
Escola Politécnica da
Regime permanente Universidade de São Paulo
Combinando com a
conservação da massa
Dividindo pela
vazão mássica
193
Escola Politécnica da
Exemplos de aplicação Universidade de São Paulo
Bocal / Difusor
Misturador
s.c.
194
Escola Politécnica da
Exemplos de aplicação Universidade de São Paulo
Restrição
Exemplos: válvula e tubo capilar.
s.c.
1a Lei:
he = hs isentálpica
195
Escola Politécnica da
Exemplos de aplicação Universidade de São Paulo
Turbina
s.c.
wvc
196
Escola Politécnica da
Exercício 1 - Evaporador "flash" Universidade de São Paulo
197
Escola Politécnica da
Exercício 1 Universidade de São Paulo
Estado 1: conhecemos P e T
Tabela de saturação a 1500 kPa, Tsat = 198,32 oC, como T1 < Tsat, temos
líquido comprimido.
v1 ≈ vl = 0,001154 m3/kg
u1 ≈ ul = 843,14 kJ/kg
198
Escola Politécnica da
Exercício 1 Universidade de São Paulo
VC ≡ turbina
Hipóteses:
1) Processo adiabático (2 - 3);
2) Variações de energia cinética e potencial desprezível;
3) Regime permanente
wt = h2 – h3 = 393,23 kJ/kg
W!t 1000
W! t = wt ⋅ m! t ⇒ m! t = = = 2,54kg / s
wt 393,23
wvc = he – hs
199
Escola Politécnica da
Exercício 1 Universidade de São Paulo
m! 2 2,54
m! 1 = = m! 1 = 34,1kg / s
x 0,07447
200
Escola Politécnica da
Caso particular Universidade de São Paulo
Regime uniforme
Hipótese principal
201
Escola Politécnica da
Regime Uniforme Universidade de São Paulo
dt
dt
202
Escola Politécnica da
Regime uniforme Universidade de São Paulo
203
Escola Politécnica da
Regime uniforme Universidade de São Paulo
2
∫1
Q! vc dt =
2
∫1
W! vc dt =
204
Escola Politécnica da
Regime uniforme Universidade de São Paulo
205
Escola Politécnica da
Exemplo Universidade de São Paulo
m2 = me
m2 u2 = me he
206
Escola Politécnica da
Exemplo Universidade de São Paulo
m2 = me
vácuo m2 u2 = me he
207
Escola Politécnica da
Exercício 2 Universidade de São Paulo
208
Escola Politécnica da
Exercício 2 Universidade de São Paulo
Estado 1: início
!
Estado 2: pistão toca batentes
Estado 3: fim do enchimento
Estado 4: Equilíbrio com ambiente
Hipóteses:
1) O volume de controle envolve o ar no interior do tanque;
2) Os estados 1, 2, 3 e 4 são estados de equilíbrio;
3) O processo de enchimento é quase-estático;
4) Não há atrito entre o pistão e o cilindro;
5) Condições de regime uniforme;
6) Comportamento de gás perfeito;
7) Calores específicos constantes avaliados em 300 K.
209
Escola Politécnica da
Exercício 2 Universidade de São Paulo
xR ÷ cv
1/R.cv = – 1 + 1/(R.T2).cp.T0 cv = – R + cp.T0/T2 1 = – R/cv + k.T0/T2
210
Escola Politécnica da
Exercício 2 Universidade de São Paulo
P3 = P0 = 1 MPa
T3 = 404 K
211
Escola Politécnica da
Exercício 2 Universidade de São Paulo
Q3-4 = P3.V3.(T4 / T3 – 1) / (k – 1)
Q3-4 = – 644 kJ
212
Escola Politécnica da
Exercício 3 Universidade de São Paulo
Um vaso de pressão cilíndrico, com volume de 900 litros, contém água saturada
a 300º C, sendo 70% do volume ocupado por líquido. Retiram-se lentamente
90% da massa de água pela parte inferior, por um tubo vertical no centro do
cilindro, o qual dispõe de uma válvula de descarga e cuja tomada de fluido está
a 2/3 da altura do tanque. Durante o processo, transfere-se calor de forma a
manter a temperatura nesse tanque constante. Defina o estado final da água no
tanque. Calcule a quantidade de calor transferida. Determine a temperatura do
fluido na saída da tubulação. Despreze as variações de energia potencial e
cinética.
vapor
H líquido
2/3H
213
Escola Politécnica da
Exercício 3 Universidade de São Paulo
Estado 1: início
Estado 2: líquido atinge o dreno
Estado 3: fim do esvaziamento
Hipóteses:
1) O volume de controle envolve o fluido no interior do tanque;
2) Os estados 1, 2 e 3 são estados de equilíbrio;
3) O processo de esvaziamento é quase-estático;
4) Condições de regime uniforme;
6) Modelo de substância pura.
214
Escola Politécnica da
Exercício 3 - Estado 1 Universidade de São Paulo
Vl,1 0, 7 ⋅ 900 × 10 −3
vl = 0,001404 m3/kg
ml,1 = = = 448, 7kg
vl 0,001404
vv = 0,02167 m3/kg
ul = 1331,97 kJ/kg
Vv,1 0, 3⋅ 900 × 10 −3
mv,1 = = = 12, 46kg
uv = 2562,96 kJ/kg
vv 0,02167
hl = 1344,01 kJ/kg
m1 = ml,1 + mv,1 = 461,2kg
hv = 2748,9 kJ/kg
215
Escola Politécnica da
Exercício 3 - Estado 2 Universidade de São Paulo
216
Escola Politécnica da
Exercício 3 - Estado 3 Universidade de São Paulo
V
v3 = = 0,01952m 3 / kg vl < v3 = 0,01952 < vv = 0,02167 m 3 /kg∴mistura
m3
v3 − vl
x3 = = 0,8937 u3 = (1− x3 )ul,3 + x3uv,3 = 2432kJ / kg
vv − vl
ms,23 = m2 − m3 = 395,1kg
217
Escola Politécnica da
Exercício 3 - Calor transferido Universidade de São Paulo
- válvula isentálpica;
- pressão atmosférica igual a 100 kPa.
como hl = 417,44 < hs,12 < hv = 2675,46 kJ/kg@ 100 kPa temos uma
mistura na saída:
∴ Tout,12 = 99,62 oC
219
Escola Politécnica da
Exercício 3 - Estado na saída Universidade de São Paulo
como hs,23 > hv = 2675,46 kJ/kg @100 kPa temos vapor superaquecido na saída:
interpolando
Tout,23 = 136,3 oC
Mesma temperatura
obtida com software!
220
Escola Politécnica da
Mensagem final Universidade de São Paulo
Alguma dúvida?
221
Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
Termodinâmica
2a Lei da Termodinâmica
v. 2.2
Escola Politécnica da
Introdução Universidade de São Paulo
válvula
P0
Ar
Pi>P0 Ar Ar
Pi>P>P0 P0
223
Escola Politécnica da
Introdução Universidade de São Paulo
Perguntas:
✴Qual é o valor teórico máximo para o trabalho que
poderia ser realizado?
✴Quais os fatores que poderiam impedir a realização do
valor máximo?
224
Escola Politécnica da
Introdução Universidade de São Paulo
225
Escola Politécnica da
Definições Universidade de São Paulo
226
Escola Politécnica da
Exemplo de motor térmico Universidade de São Paulo
227
Escola Politécnica da
Ciclo motor Universidade de São Paulo
Esquema
vapor
T,P altas
Reservatório a TH
QH
Wlíquido
Motor térmico
líquido fluido
P alta, T baixa T,P baixas QL
Reservatório a TL
QH
Aplicando a 1a lei ao refrigerador:
vapor
T alta condensador Qciclo = Wciclo
líquido Wc = QH – QL
compressor
P, T altas
Wc
Coeficiente de desempenho:
válvula de
evaporador expansão QL
β=
Wc
líquido
vapor QL T baixa
T baixa
✴Note que β pode, e de preferência
deve, ser maior do que 1.
Nota: o balanço de energia é feito com base no sentido das setas. “Abandonamos” a convenção de sinais
provisoriamente.
229
Escola Politécnica da
Bomba de calor Universidade de São Paulo
evaporador compressor QH
β’ =
Wc
QL
✴Note que β’ é maior do que 1.
Por que não utilizar um dispositivo
mais simples e barato como um
resistor?
230
Escola Politécnica da
Enunciados da 2a Lei Universidade de São Paulo
Impossível!
Reservatório a TH 1ª Lei: W ciclo = Qciclo
231
Escola Politécnica da
Enunciados da 2a Lei Universidade de São Paulo
Reservatório a TH Impossível!
QH 1ª Lei: Qciclo = QH = QL
QL
Reservatório a TL
232
Escola Politécnica da
Equivalência entre enunciados Universidade de São Paulo
Fronteira
Reservatório a TH
Admitimos
possível QL QH
viola E.C.
W=QH – QL
Dispositivo Motor térmico
Viola
QL enunciado de
QL K-P!
Reservatório a TL
233
Escola Politécnica da
Definição Universidade de São Paulo
234
Escola Politécnica da
Exemplos de irreversibilidades Universidade de São Paulo
★Atrito;
★Efeito Joule.
235
Escola Politécnica da
Irreversibilidade externa x interna Universidade de São Paulo
T T
vapor vapor
236
Escola Politécnica da
Ciclo de Carnot Universidade de São Paulo
Sadi Carnot
1796-1832
237
Escola Politécnica da
Ciclo de Carnot Universidade de São Paulo
238
Escola Politécnica da
Máquina de Carnot Universidade de São Paulo
Reservatório a TH
QH QH
caldeira
condensador
bomba turbina
Wlíquido
turbina bomba
W
condensador
evaporador
QL QL
Reservatório a TL
239
Escola Politécnica da
Ciclo de Carnot: corolários Universidade de São Paulo
240
Escola Politécnica da
Ciclo de Carnot: corolários Universidade de São Paulo
Fronteira
Reservatório a TH
QH QH
Wliq=QL - QLi
Motor Motor
Wi=QH - QLi irreversível QH - QL reversível
Wr QLi QL
Reservatório a TL
242
Escola Politécnica da
Escala termodinâmica de temperatura Universidade de São Paulo
243
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Extra 1
Vendedores estão apregoando máquinas térmicas excepcionais para operar
entre reservatórios térmicos a 100 oC e 200 oC, com características
apresentadas na tabela. Verifique se elas são possíveis, e se impossíveis,
justifique a causa indicando o enunciado que violam. Existe a necessidade de
uma diferença mínima de temperatura de 10 oC para torna real a transferência
de calor entre a máquina e a fonte.
Solução:
244
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
245
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
1a Lei:
Tipo QH QL W Possível? Por que não?
Bomba de calor 100 76 24
Motor 100 16 74 Não Viola a 1a Lei!
Refrigerador 100 0 100
Motor 100 85 15
Motor 100 0 100
Refrigerador 100 78 22
Motor 100 100 0
Motor 100 75 25
Refrigerador 100 100 0
Bomba de Calor 100 0 100
246
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
η =1 – QL β= Q L
β’ = Q H
QH QH – QL QH – QL
ηrev =1 – TL βrev = TL
β’rev =
TH
TH TH – TL 247
TH – TL
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
473 K 2a Lei: η =1 – QL
QH
QH 10 K Tipo QH QL W η Possível?
W Bomba de calor 100 76 24
Motor
Motor 100 16 74 0,74 Não
Refrigerador 100 0 100
QL 10 K Motor 100 85 15 0,15 Sim
Motor 100 0 100 1 Não, K-P
373 K
Refrigerador 100 78 22
η ⩽ ηrev Motor 100 100 0 0 Sim
QL
473 K 2a Lei: β =
QH – QL
QH 10 K
Tipo QH QL W β Possível?
W Bomba de calor 100 76 24
Refrigerador
Motor 100 16 74
Refrigerador 100 0 100 0 Sim
QL 10 K
Motor 100 85 15
373 K Motor 100 0 100
Refrigerador 100 78 22 3,55 Não
QH
473 K 2a Lei: β' =
QH – QL
QH 10 K
Tipo QH QL W β Possível?
Bomba de W Bomba de calor 100 76 24 4,17 Não
calor Motor 100 16 74
Refrigerador 100 0 100
QL 10 K
Motor 100 85 15
373 K Motor 100 0 100
Refrigerador 100 78 22
β' ⩽ β'rev Motor 100 100 0
TH = 483 Motor 100 75 25
βrev =
TH – TL 483 – 363 Refrigerador 100 100 0
Bomba de Calor 100 0 100 1 Sim
β'rev =4,03
250
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
1a Lei:
Tipo QH QL W Possível? Por que não?
Bomba de calor 100 76 24 Não Viola a 2a Lei!
Motor 100 16 74 Não Viola a 1a Lei!
Refrigerador 100 0 100 Sim
Motor 100 85 15 Sim
Motor 100 0 100 Não Viola a 2a Lei, Kelvin-Planck
Refrigerador 100 78 22 Não Viola a 2a Lei!
Motor 100 100 0 Sim
Motor 100 75 25 Não Viola a 2a Lei!
Refrigerador 100 100 0 Não Viola a 2a Lei, Clausius
Bomba de Calor 100 0 100 Sim
251
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Extra 2
Um tanque rígido isolado é dividido pela metade por uma divisória. De um
lado da divisória está um gás. O outro lado está inicialmente em vácuo. Uma
válvula na divisória é aberta e o gás se expande preenchendo todo o volume.
Usando o enunciado de Kelvin-Planck, demonstre que este processo é
irreversível.
Paredes rígidas
gás vácuo e isoladas
válvula
A B
252
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Análise:
válvula válvula
Hipóteses:
– Estados iniciais e finais são estados de equilíbrio;
– Não há variações de energia cinética e potencial.
1a Lei:
ΔU = Q − W ⇒ ΔU = 0
253
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Análise:
Vamos assumir que o processo seja reversível; isto é, todo o gás em B mova-
se espontaneamente para A.
válvula válvula
turbina turbina
1a Lei: U 2 − U1 = −W ⇒ U 2 < U1
254
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Reservatório térmico
Q
gás
1a Lei: U 3 − U 2 = Q ⇒ U 3 = U1
255
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
gás vácuo
válvula
Como os processos 1-2 e 2-3 são possíveis, concluímos que o processo 3-4 é
impossível. Logo, o processo original é irreversível.
256
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Extra 3
Demonstre que a escala de temperatura de gás é idêntica à escala de
temperatura de Kelvin.
Hipóteses:
257
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
dU = δ Q − δ W
⇒ mdu = δ Q − δ W
RT
⇒ du = δ q − pdv ⇒cv dT = δ q − dv
v
cv dT = δ q − RT d ln v
258
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
v2
⇒ qH = RTH ln (1)
v1
dT
Process 2-3 (adiabático): cv dT = δ q − RT d ln v ⇒ cv = −Rd ln v
T
TL
dT v3
⇒ ∫ cv = −Rln (2)
TH
T v2
259
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
v4
⇒ qL = RTL ln (3)
v3
dT
Process 4-1 (adiabático): cv dT = δ q − RT d ln v ⇒ cv = −Rd ln v
T
TH
dT v1
⇒ ∫ cv = −Rln (4)
TL
T v4
260
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
TL
dT v3 De (1) e (3):
∫T cv T = −Rln v2 (2)
qH v2
H
= R ln
TH v1 qH qL ⎛ v2 v4 ⎞
qL = −RTL ln
v4 − = R ⎜ ln + ln ⎟
v3
(3)
qL v4 TH TL ⎝ v1 v3 ⎠
= −R ln
TL v3
TH
dT v1
∫T cv T = −Rln v4 (4) Combinando com (5):
L
qH qL q H TH
− =0 ⇒ =
TH TL q L TL
261
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
262
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Hipóteses:
263
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Solução:
TH = 550 oC TH = 823 K
TL = Tsat @ 10 kPa = 45,81 oC TL = 319 K
VA 10 ⋅ 8 ⋅ 60
m! = = = 4,8 × 10 6 kg / min
v 0,001
m! = 80.000kg / s
Aquecimento do rio:
Q! L 634 × 10 6
ΔT = =
!
mc 80.000 ⋅ 4,184 × 10 3
ΔT = 1,9 oC
265
Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
Termodinâmica
8) Entropia
266 v. 2.5
Escola Politécnica da
Introdução Universidade de São Paulo
267
Escola Politécnica da
Desigualdade de Clausius Universidade de São Paulo
QH QL
ηmotor =1 –
Wlíquido QH
Motor térmico
Para um ciclo reversível vimos que o
QL rendimento pode ser calculado por:
Reservatório a TL TL
ηrev =1 –
TH
268
Escola Politécnica da
Desigualdade de Clausius Universidade de São Paulo
∮δQT ≤0
270
Escola Politécnica da
A propriedade entropia Universidade de São Paulo
B
∫( ) ∫( )
1
T A
+
2
T
B
=0
1
2 δQ 1 δQ
v
∫( ) ∫( )
1
T C
+
2
T
B
=0
271
Escola Politécnica da
A propriedade entropia Universidade de São Paulo
2 δQ 1 δQ
∫( ) ∫( )
1
T A
+
2
T
B
=0
2 δQ 1 δQ
∫( ) ∫( )
1
T C
+
2
T
B
=0
2 δQ 2 δQ
∫( ) ∫( )
Observe que a integral não depende do
= caminho, para qualquer processo reversível,
T A T ela só depende dos estados inicial e final!
1 1 C
272
Escola Politécnica da
A propriedade entropia Universidade de São Paulo
2 δQ
∆ Propriedade
∆S =
1
T∫( )
rev
A essa propriedade dá-se o nome de entropia (S), que, como pode ser
observado na expressão, é dada em kJ / K no S.I.
Na forma diferencial:
( )
dS = δQ
T
rev
273
Escola Politécnica da
Ciclo de Carnot Universidade de São Paulo
T
TH 1 2
Wliq Área = QH
TL 4 3 Área = QL
S
Como aumentar o trabalho realizado e o rendimento do ciclo?
Definição de entalpia: H = U + PV
Derivando: dH = dU + d(PV)
277
Escola Politécnica da
Relação entre propriedades termodinâmicas Universidade de São Paulo
TdS = dU + PdV
TdS = dH – VdP
Tds = du + Pdv
Tds = dh – vdP
278
Escola Politécnica da
Variações de entropia Universidade de São Paulo
2 2
Tds = du + Pdv s2 – s 1 =
∫ ∫
1
du
T
+
1
P dv
T
2 2
Tds = dh – vdP s2 – s 1 =
∫ ∫
1
dh –
T
1
v
T
dP
279
Escola Politécnica da
Variações de entropia Universidade de São Paulo
280
Escola Politécnica da
Variações de entropia Universidade de São Paulo
2 2 2 2
s2 – s 1 =
∫ ∫
1
du +
T
1
P
T
dv ∆s =
∫1
du
T
s2 – s 1 =
∫ 1
c dT
T
incompressível
T2
s2 – s1 = c ln
T1
281
Escola Politécnica da
Variações de entropia Universidade de São Paulo
•gás perfeito:
2 2 2 2
s2 – s 1 =
∫ ∫
1
du +
T
1
P
T
dv
∫ ∫
s2 – s1 = cvdT +
1
T
1
R
v
dv
2
integrando
∫
s2 – s1 = cvdT + R ln v2
1
T v1
T
s2 – s1 = cv ln 2 + R ln v2
T1 v1
282
Escola Politécnica da
Variações de entropia Universidade de São Paulo
•gás perfeito:
2 2 2 2
s2 – s 1 =
∫ ∫
1
dh –
T
1
v
T
dp
∫ ∫
s2 – s 1 =
cpdT
1
T
–
1
R
P
dP
2
integrando
∫
s2 – s1 = cpdT – R ln P2
1
T P1
T
s2 – s1 = cp ln 2 – R ln P2
T1 P1
283
Escola Politécnica da
Variações de entropia Universidade de São Paulo
T ∫
s2 – s1 = cpdT – R ln P2
P1
1
s 0T =
cpdT
T ∫
T0
Quando não pudermos admitir cp independente de T, a integral da
equação deve ser calculada. A integração do 1o termo entre a
temperatura de um estado de referênciaApêndice
(T0)A –ePropriedades
a temperatura
Gerais
de um
563
estado em análise (T) foi calculada e encontra-se tabelada:
TABELA A.7
Propriedades termodinâmicas do ar (gás ideal; pressão de referência para a entropia é 0,1 MPa ou 1 bar)
T [K] u kJ/kg h kJ/kg sT0 kJ/kg × K Pr vr
200 142,77 200,17 6,46260 0,2703 493,47
220 157,07 220,22 6,55812 0,3770 389,15
240 171,38 240,27 6,64535 0,5109 313,27
260 185,70 260,32 6,72562
0,6757 256,58
P2
280 s2 –200,02s1 = (s0T280,39 – R ln
2 – s0T1)6,79998 0,8756 213,26
290 207,02 290,43 6,83521 P1 0,9899 195,36
298,15 213,04 298,62 2846,86305 1,0907 182,29
Escola Politécnica da
Processo politrópico reversível Universidade de São Paulo
k
Combinando as equações anteriores:
P2
P1
=
v1
v2 ()
Trata-se de um processo politrópico (PVn =cte) com n = k!
285
Escola Politécnica da
Processo politrópico gás perfeito Universidade de São Paulo
n = ±∞ n=k n = ±∞
P T
n<0 n=0
n=0 nn== 11
n=1
n<0
1<n<k
n=k
v s
processo isobárico (n = 0)
processo isocórico (n = ±∞)
processo isotérmico (n = 1)
processo isentrópico (n = k)
286
Escola Politécnica da
2a Lei para um Sistema Universidade de São Paulo
287
Escola Politécnica da
2a Lei para um Sistema Universidade de São Paulo
Chegamos em:
2 δQ
∫( )
S2 – S1 >
1
T
Notas:
✤Sger não é uma propriedade termodinâmica;
289
Escola Politécnica da
Entropia gerada Universidade de São Paulo
( )
dS = δQirr + δSger
T
δQirr = TdS – T δSger
290
Escola Politécnica da
Entropia gerada Universidade de São Paulo
291
Escola Politécnica da
Trabalho perdido Universidade de São Paulo
Veja a figura:
292
Escola Politécnica da
2a Lei para sistema Universidade de São Paulo
2 δQ
S2 – S1 =
∫( )
1
T
+ Sger
Na forma de taxas:
dS = 2 δQ
dt
1
∫( )
T
+ Sger
293
Escola Politécnica da
Casos particulares Universidade de São Paulo
2 δQ 2 δQ
Processo reversível: ΔS =
∫( )
1
T
+ Sger ΔS =
1
∫( )
T
Perguntas:
1a) Δs pode se menor que zero?
2a) Quando Δs = 0 o processo é necessariamente
adiabático reversível ?
2
Regime permanente: dSvc =
dt
1
∫( )
δQ + S
T
ger
294
Escola Politécnica da
Representação em diagramas Universidade de São Paulo
T P cte
P.C.
at.
.s
liq
h cte
va
p.
sa
t.
s
295
Escola Politécnica da
Diagrama T-s: isentálpicas (H2O) Universidade de São Paulo
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:T-s_diagram.svg 296
Escola Politécnica da
Representação em diagramas Universidade de São Paulo
h, kJ/kg
vap.
sat.
P.C.
x = 0,8
liq. sat.
s, kJ/kg
297
Escola Politécnica da
Diagrama h-s: Mollier (H2O) Universidade de São Paulo
http://www.engineeringtoolbox.com/mollier-diagram-water-d_308.html 298
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
299
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Hipóteses:
1) O sistema é todo o líquido contido no tanque;
2) O modelo de substância incompressível é válido;
3) O processo de mistura é adiabático;
4) O calor específico é constante;
5) Os estados inicial e final são estados de equilíbrio.
Solução (a):
2 δQ
2a lei para o sistema
∫( )
Sf – Si =
1
T
+ Sger Sger = Sf – Si
300
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Solução (a):
Tf
sf – s1 = c ln
T1
Tf
sf – s2 = c ln
T2
Combinando as expressões acima
Sger =
2 (
m c ln Tf + ln Tf
T1 T2 ) Sger =
2(
m c ln Tf2
T1T2 )
(√ )
Sger = m c ln
Tf
T1T2
301
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Solução (a):
302
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Solução (b):
T1 + T2
A entropia gerada é dada por Sger = m c ln
(
2 √T1T2 )
Para que ela seja positiva precisamos que T1 + T2 > 2 √T1T2
T1 + T2 – 2 √T1T2 > 0
303
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Hipóteses:
1) O modelo de substância incompressível é válido;
2) O calor específico das massas é constante e igual a c.
Solução (a)
δQH TH
1a lei para o sistema H, corpo inicialmente a TH: dU H = −δ QH
Motor W
δQL 1a lei para o sistema L, corpo inicialmente a TL: dU L = δ QL
TL
mcdTH = −δ QH
mcdTL = δ QL
305
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Solução (a)
δQH TH
mcdTH = −δ QH
Motor W
δQL mcdTL = δ QL
TL
Desigualdade δ QH δ QL TL
− ≤0 δ QL ≥ δ QH
de Clausius TH TL TH
Solução (a)
δQH TH
W TL
δQL
Motor mcdTL ≥ − mcdTH
TH
TL
dTL dTH T f TH
≥− ≥ T f2 ≥ TLTH
TL TH TL T f
307
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
δQH TH
TL
f δQ
2a lei para o novo sistema: ΔS = ∫ + Sg ΔSH + ΔSM + ΔSL = Sg
i T
Tf Tf T f2 ⎛ Sg ⎞
mc ln + mc ln = Sg mc ln = Sg T f = TH TL exp ⎜
TH TL TH TL ⎝ mc ⎟⎠
Solução (b)
δQH TH
TL
( ) ( )
mc ⎡⎣ T f − TH + T f − TL ⎤⎦ = −W (
W = mc TH + TL − 2T f )
(
W será máximo quando Tf for mínima: Wmax = mc TH + TL − 2 TH TL )
309
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Solução (c)
δQH TH
Tomemos as duas massas e o refrigerador como
W sistema
δQL
R
TL
(
mc TH − T f + TL − T f = −W) (
−W = mc TH + TL − 2T f )
f δQ TH TL
+ mc ln = Sg
2a lei para o novo sistema: ΔS = ∫ + Sg mc ln
i T Tf Tf
TH TL ⎛ Sg ⎞
Sg = mc ln 2 T f = TH TL / exp ⎜
Tf ⎝ mc ⎟⎠
310
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Solução (c)
δQH TH
(
−W = mc TH + TL − 2T f )
W
δQL
R ⎛ Sg ⎞
T f = TH TL / exp ⎜
⎝ mc ⎟⎠
TL
⎛ ⎛ Sg ⎞ ⎞
−W = mc ⎜ TH + TL − 2 TH TL / exp ⎜ ⎟⎠ ⎟
⎝ ⎝ mc ⎠
(
−Wmin = mc TH + TL − 2 TH TL )
311
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
312
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Hipóteses:
1) A transferência de calor entre o banho e o ambiente é desprezível;
2) A variação de volume durante a fusão do gelo é desprezível.
Solução
Vamos considerar dois sistemas, a barra (B) e o banho água–gelo (A).
Adicionalmente, vamos calcular a entropia gerada em cada sistema.
f δQ −Q
2a lei Para o banho: ΔSB = ∫ + Sg, B Sg, B =−
i T TB
Q = 2 ⋅ 60 ⋅1000 = 1,2 × 10 5 J
1,2 × 10 5 J
Sg, B = Sg, B = 187,5
TB Q 640 K
313
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Solução
Para o banho gelo–água (A) o resultado líquido foi que parte do gelo derreteu e a
temperatura permaneceu constante.
f δQ Q
TA+dt –Q ΔSA = ∫ + Sg, A ΔSA =
i T TA
TA
1,2 × 10 5 J
ΔSA = ΔSA = 439,2
273,2 K
314
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Solução
Em resumo:
ΔSB = 0
J
ΔSA = 439,2
K
J
ΔSuniv = ΔSB + ΔSA = 439,2
K
J
ΔSuniv = 439,2
K
315
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Solução
Vamos considerar três sistemas, a barra (B), o ar longe da barra (A) e o ar
próximo à barra (I).
Para a barra:
ΔSB = 0
Q
Sg, B =
TB
316
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Solução
Se nos afastarmos da barra (pode ser bem pouco) a temperatura do ar tende a
TA. De modo que a transferência de calor para esse sistema se dá de forma
reversível.
Para o ar:
f δQ
ΔSA = ∫ + Sg, A
i T
Q
ΔSA =
TA
Sg, A = 0
317
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Solução
Para o ar próximo à barra, na interface (I), temos:
TB Ar
I 2a lei para a interface
Barra
f δQ
TA ΔSI = ∫ + Sg, I
Q Q i T
Q Q Q Q
0= − + Sg, I Sg, I = −
TB TA TA TB
ΔSI = 0
318
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
Quadro resumo
Sistema ΔS Sg
Q
Barra (B) 0
TB
Q Q
Interface (I) 0 −
TA TB
Q
Ar (A) 0
TA
Q Q
Universo
TA TA
319
Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
Termodinâmica
9) 2a Lei da Termodinâmica para Volume
de Controle
320 v. 2.2
Escola Politécnica da
Introdução Universidade de São Paulo
dS = 2 δQ
dt ∫( )
1
T
+ Sger
321
Escola Politécnica da
Introdução Universidade de São Paulo
dSvc =
dt ∑( )
Qvc +
T
∑me se –∑ms ss + Sger
322
Escola Politécnica da
Casos particulares Universidade de São Paulo
Regime permanente:
323
Escola Politécnica da
Regime permanente Universidade de São Paulo
324
Escola Politécnica da
Casos particulares Universidade de São Paulo
Regime uniforme
★O VC não se move em relação ao sistema de coordenadas;
Hipótese principal
325
Escola Politécnica da
Regime uniforme Universidade de São Paulo
∫ 1
dSvc =
dt ∑( )
Qvc + ∑
T
me se –∑ms ss + Sger dt
Obtemos:
S2 – S1 = ∑( T )
Q1-2 + ∑me se –∑ms ss + Sger,1-2
327
Escola Politécnica da
Trabalho associado ao escoamento Universidade de São Paulo
s s
∫
obtém-se q = hs – he – vdP – T δsger
e e
∫
Combinando com a expressão da 1a Lei
2
Ve2 Vs
q + he + +g ze = w + hs + + g zs
2 2
Obtém-se:
s 2 2 s
∫
w = – vdP +
e
Ve
2
–
Vs
2
+ g ze – g zs – T δsger
e
∫
328
Escola Politécnica da
Trabalho associado ao escoamento Universidade de São Paulo
s 2 2 s
∫
w = – vdP +
e
Ve
2
–
Vs
2
e
∫
+ g ze – g zs – T δsger
Observe que:
329
Escola Politécnica da
Caso Particular Universidade de São Paulo
s 2 2 s
∫
w = – vdP +
e
Ve
2
–
Vs
2
e
∫
+ g ze – g zs – T δsger
Simplificações:
Processo reversível;
Sem trabalho de eixo;
Fluido incompressível (v cte).
2 2
Vs Ve que é a equação de
v (Ps – Pe) + – + g zs – g ze = 0
2 2 Bernoulli!
330
Escola Politécnica da
Eficiência isentrópica Universidade de São Paulo
Podemos definir:
T 2
P2
2s
Wideal m(h1 - h2s)
ηs,com = =
Wreal m (h1 - h2)
1 P1
(h1 - h2s)
ηs,com = 0,7 < ηs,com < 0,88
(h1 - h2)
s
332
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
333
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
a) Sistema é a resistência
Q = Welet = – 6,75 kW
dS Q! i !
= ∑ i + Sg
dt Ti
Q! 6, 75
⇒ S!g = − = = 0,0169kW / K
T 400
334
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
335
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
! ⎛ Ts ps ⎞
Considerando g.p. e cp constante: Sg = m! ⎜ c p ln − R ln ⎟
⎝ Ts pe ⎠
Ts 298
⇒ mc
! p ln = 0,672 ⋅1,004 ⋅ ln = 0,0231kW / K
Ts 288
336
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
337
Escola Politécnica da
Exercícios Universidade de São Paulo
338
Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
Termodinâmica
10) Ciclos motores a vapor
339 v. 2.0
Escola Politécnica da
Por que estudar ciclos? Universidade de São Paulo
Resposta:
US$ 468.000 / dia
US$ 170.820.000 / ano
340
Escola Politécnica da
Por que estudar mais? Universidade de São Paulo
Resposta:
US$ 13.000 / dia
US$ 4.745.000 / ano
341
Escola Politécnica da
Ciclos de potência a vapor Universidade de São Paulo
342
Escola Politécnica da
Algumas imagens... Universidade de São Paulo
Tubulão de vapor
344
Escola Politécnica da
Algumas imagens Universidade de São Paulo
Torres de resfriamento
345
Escola Politécnica da
Central termoelétrica a carvão Universidade de São Paulo
gases de exaustão
turbina gerador
tubulão
silo
carvão
chaminé
óleo rede
separador
moedor
cinzas bomba trocador aquecimento
purificador
de calor
de gás ar
346
Escola Politécnica da
Ciclo de potência a vapor Universidade de São Paulo
347
Escola Politécnica da
Por que não usar Carnot? Universidade de São Paulo
Observe:
348
Escola Politécnica da
Por que não usar Carnot? Universidade de São Paulo
Observe:
350
Escola Politécnica da
Ciclo Rankine ideal Universidade de São Paulo
2 1 4
351
Escola Politécnica da
Ciclo Rankine com superaquecimento Universidade de São Paulo
3'
2 1 4'
352
Escola Politécnica da
Rankine - exemplos Universidade de São Paulo
s/ superaquecimento:
1-2-2’-3-4-1
c/ superaquecimento:
1-2-2’-3-3’-4’-1
353
Escola Politécnica da
Rankine - exemplos Universidade de São Paulo
s/ superaquecimento:
1-2-2’-3-4-1
c/ superaquecimento:
1-2-2’-3-3’-4’-1
354
Escola Politécnica da
Rankine - exemplos Universidade de São Paulo
355
Escola Politécnica da
Rankine - exemplos Universidade de São Paulo
356
Escola Politécnica da
Rankine - exemplos Universidade de São Paulo
357
Escola Politécnica da
Rankine - exemplos Universidade de São Paulo
358
Escola Politécnica da
Rankine - exemplos Universidade de São Paulo
359
Escola Politécnica da
Rankine - exemplos Universidade de São Paulo
360
Escola Politécnica da
Rankine - exemplos Universidade de São Paulo
Novo rendimento
h 3 − h 4 + h1 − h 2 1111 − 4,73
η= = = 0,338
h3 − h2 3445,21 − 173,5
361
Escola Politécnica da
Rankine - exemplos Universidade de São Paulo
h3 = 3445,21 kJ/kg
362
Escola Politécnica da
Rankine - exemplos Universidade de São Paulo
363
Escola Politécnica da
Rankine - exemplos Universidade de São Paulo
364
Escola Politécnica da
Rankine - exemplos Universidade de São Paulo
365
Escola Politécnica da
Rankine - exemplos Universidade de São Paulo
T = 482 oC T = 482,8 oC
Chegamos em Software
P = 700 kPa P = 705 kPa
★Superaquecimento do vapor:
-Maiores temperaturas no processo de fornecimento de
calor ao ciclo;
-Menor umidade na saída da turbina.
367
Escola Politécnica da
Maior rendimento Universidade de São Paulo
+
–
368
Escola Politécnica da
Maior rendimento Universidade de São Paulo
369
Escola Politécnica da
Rankine com reaquecimento Universidade de São Paulo
aquecimento
alta
baixa
caldeira alta baixa
cond.
bomba
370
Escola Politécnica da
Rankine regenerativo Universidade de São Paulo
371
Escola Politécnica da
Rankine regenerativo Universidade de São Paulo
wciclo wcarnot
372
Regenerativo c/ aquecedor de Escola Politécnica da
mistura Universidade de São Paulo
caldeira
turbina
aquecedor
cond.
bomba
bomba
373
Regenerativo c/ aquecedor de Escola Politécnica da
passagem Universidade de São Paulo
1o arranjo
vapor de
extração
água de água de
alimentação alimentação
bomba condensado
374
Regenerativo c/ aquecedor de Escola Politécnica da
passagem Universidade de São Paulo
2o arranjo
vapor de
extração
água de água de
alimentação alimentação
condensado purgador
para baixa
pressão
375
Regenerativo c/ aquecedor de Escola Politécnica da
passagem Universidade de São Paulo
caldeira
condensador
bomba
aquecedor
fechado
purgador
376
Escola Politécnica da
Regenerativo c/ reaquecimento Universidade de São Paulo
caldeira
condensador
deaerador /
aquecedor
bomba bomba
377
Escola Politécnica da
Ciclo Rankine binário Universidade de São Paulo
caldeira de
mercúrio e
superaquecedor
turbina
H 2O
turbina
Hg
cond.
condensador Hg
e caldeira
bomba bomba
378
Escola Politécnica da
Cogeração Universidade de São Paulo
caldeira
Alta Baixa
condensador
processo
térmico
líquido
líquido
bomba
bomba
aquecedor
379
Escola Politécnica da
Aplicações Universidade de São Paulo
http://www.alstom.com/Global/Power/Resources/Documents/Brochures/
steam-turbines-a-full-range-to-fit-your-needs.pdf
380
Escola Politécnica da
Rankine - exemplos Universidade de São Paulo
381
Escola Politécnica da
Rankine - exemplos Universidade de São Paulo
Esquema da instalação:
6
T1 T2
caldeira 8
processo
5
3 Condensador
4 2 1
B2 Misturador B1
382
Escola Politécnica da
Rankine - exemplos Universidade de São Paulo
✦Estado 8: mistura
h8 = 2339kJ/kg
x8 = 0,8856 h7 – h 8
0,88 =
P8 = 20kPa h7 – h8s
T8 = 60,07oC
384
Escola Politécnica da
Rankine - exemplos Universidade de São Paulo
✦Potência em T1:
WT1 = m6(h6 – h7) = 3862 kW
✦Potência em T2:
WT2 = m8(h7 – h8) = 4957 kW
Note que m6 = m7 + m8
385
Escola Politécnica da
Rankine - exemplos Universidade de São Paulo
386
Escola Politécnica da
Rankine - exemplos Universidade de São Paulo
387
Escola Politécnica da
Rankine - exemplos Universidade de São Paulo
✦Rendimento
ηt = 0,5445
388
Escola Politécnica da
Rankine - exemplos Universidade de São Paulo
389
Escola Politécnica da
Rankine - exemplos Universidade de São Paulo
Esquema da instalação:
6
T1 T2
caldeira 8
processo
5
9
Condensador
4 3 2 1
B2 Mist. Mist. B1
390
Exercícios Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
Solução
Hipóteses:
1.Regime permanente;
391
Escola Politécnica da
Rankine - exemplos Universidade de São Paulo
393
Escola Politécnica da
Rankine - exemplos Universidade de São Paulo
394
Escola Politécnica da
Rankine - exemplos Universidade de São Paulo
✦Trabalho líquido:
wliq = wT – wB = 845,8kJ/kg
✦vazão mássica
m = 15000 / 845,5 = 17,74kg/s
395
r
2.20 kJ/kg Escola Politécnica da
Rankine - 4
exemplos 3 1
Universidade de São Paulo
kJ/kg PI
PII fwh
✦Diagrama T-s 2
T
1 kJ 6
kPa
1 kPa m 3
6 MPa
5
10.73 kJ/kg
3,4,9 0.4 MPa
2 7
10 kPa
1.7765 1 8
0.9661
1191
s
66 0.9661 2133.4 2665.7 kJ/kg
396
Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
Termodinâmica
11) Ciclos motores a ar
Ciclo Brayton
397 v. 2.0
Escola Politécnica da
Exemplos Universidade de São Paulo
✦Turbinas a gás
Fonte:http://www.alstom.com/products-services/product-catalogue/power-generation/gas-power/gas-turbines/gt24-gt26-gas-turbines/
398
Escola Politécnica da
Exemplos Universidade de São Paulo
Fonte:http://www.plasmajetignition.com/plasma_applications.php
399
Escola Politécnica da
Exemplos Universidade de São Paulo
Fonte:http://megaanswers.com/why-do-diesel-internal-combustion-engines-require-no-spark-plug-to-ignite-the-fuel-unlike-petrol-engines/
400
Escola Politécnica da
Ciclo padrão a ar Universidade de São Paulo
Exemplos:
401
Escola Politécnica da
Ciclo Brayton Universidade de São Paulo
Combustível Câmara de
combustão
Trabalho
líquido
Compressor Turbina Engenheiro norte-americano
1830 – 1892
Ar Gases de
exaustão
402
Escola Politécnica da
Ciclo padrão a ar Universidade de São Paulo
Hipóteses:
O fluido de trabalho é uma quantidade fixa de ar modelado como gás
ideal com calores específicos constantes, circulando em circuito
fechado;
403
Relações válidas para ciclos Escola Politécnica da
padrão ar Universidade de São Paulo
k–1
0 = cv ln T2 + R ln v2
T1 v1
T2
T1
=
v1
v2()
k–1
0 = cp ln
T2
T1
P
– R ln 2
P1
T2
T1
=
P2
P1()k
k
Combinando as equações anteriores:
P2
P1
=
()
v1
v2
404
Escola Politécnica da
Ciclos padrão a ar: Brayton Universidade de São Paulo
Calor
Trocador de
calor
Trabalho
líquido
Compressor Turbina
Trocador de
calor
Calor
405
Escola Politécnica da
Turbina a gás Universidade de São Paulo
406
Escola Politécnica da
Ciclos Brayton ideal Universidade de São Paulo
407
Escola Politécnica da
Ciclo Brayton Universidade de São Paulo
Calor
T.C. 1
η=1–
k–1
Wliq
Comp. Turbina
rp k
P2
T.C. com rp = , razão de pressão
P1
Calor
408
Escola Politécnica da
Dedução da eficiência Universidade de São Paulo
T1 (T4 / T1 – 1)
η = 1–
T2 (T3 / T2 – 1)
T.C.
Wliq
Comp. Turbina
T.C.
409
Escola Politécnica da
Dedução da eficiência Universidade de São Paulo
T1 (T4 / T1 – 1) T.C.
η = 1–
T2 (T3 / T2 – 1) Comp. Turbina
Wliq
T.C.
k–1
T2
T1
=
P2
P1() k
T2
=
T3 T4
=
T3
k–1 T1 T4 T1 T2
T3
T4
=
P2
P1() k
T1 (T4 / T1 – 1) T1 1
η = 1– η = 1– η=1–
T2 (T3 / T2 – 1) T2 k–1
rp k
410
Escola Politécnica da
Ciclo Brayton Universidade de São Paulo
valores
típicos
razão de pressões
411
Aplicação: naval Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
Ciclo simples
dois eixos
http://www.geaviation.com/marine/engines/military/lm2500/ 412
Aplicação: naval Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
http://www.geaviation.com/marine/engines/military/lm2500/ 413
Escola Politécnica da
Ciclo Brayton Universidade de São Paulo
414
Escola Politécnica da
Ciclo Brayton Universidade de São Paulo
Wturbina Wliq
trabalho
reverso
Wcompressor
415
Escola Politécnica da
Ciclo Brayton Universidade de São Paulo
Perda de
(h1 – h2s)
carga ηc =
(h1 – h2a)
(h3 – h4a)
ηt =
(h3 – h4s)
Perda de
carga
416
Escola Politécnica da
Ciclo Brayton regenerativo Universidade de São Paulo
Regenerador
QH Tx,max
C.C.
Compressor
Wliq
Turbina
hx – h2
ηreg = 60 a 80%
h4 – h2
417
Escola Politécnica da
Regenerador Universidade de São Paulo
fluido fluido
frio frio
Tq,e Tq,e
Tf,s Tf,s
Tq,s
Tf,e
418
Escola Politécnica da
Ciclo Brayton regenerativo Universidade de São Paulo
Compressor
Wliq
Turbina
419
Escola Politécnica da
Ciclo Brayton com reaquecimento Universidade de São Paulo
Q Q
Câmara de
combustão Reaquecedor
∆W
Estágio
Wliq
Comp. Estágio
1 2
420
Escola Politécnica da
Trabalho sobre o compressor Universidade de São Paulo
2 2
∫ ∫
wrev,c = vdP – T δsger
1 1
Como podemos minimizar o trabalho?
421
Escola Politécnica da
Trabalho sobre o compressor Universidade de São Paulo
2 2
∫ ∫
wrev,c = vdP – T δsger
1 1
Como podemos minimizar o trabalho?
422
Escola Politécnica da
Trabalho sobre o compressor Universidade de São Paulo
k–1
Isentrópico (P vk = cte): wc =
kRT1
k–1 [( ) P2
P1
k –1
]
n–1
Politrópico (P vn = cte): wc =
nRT1
n–1 [( ) P2
P1
n –1
]
P2
Isotérmico (P vk = cte): wc = RT ln
P1
423
Escola Politécnica da
Trabalho sobre o compressor Universidade de São Paulo
processo isotérmico (n = 1)
P1
v
Isotérmico!
424
Escola Politécnica da
Compressor resfriado a água Universidade de São Paulo
http://www.epowerrail.com/Product%20pages/air%20compressors.htm
425
Escola Politécnica da
Compressão com “intercooler” Universidade de São Paulo
∆W compressão adiabática
compressão c/ resfriamento
426
Escola Politécnica da
Compressão com “intercooler” Universidade de São Paulo
Menor T2
427
Escola Politécnica da
Compressão com “intercooler” Universidade de São Paulo
n–1 n–1
wc,1 + wc,2 =
nRT1
n–1 [( )
Px
P1
n –1 +
nRT1
]
n–1 [( ) P2
Px
n –1
]
Px P2 wc,1 = wc,2
Minimizando =
P1 Px
428
Brayton com intecooler, Escola Politécnica da
regenerador e reaquecedor Universidade de São Paulo
Regenerador
Reaquecedor
Câmara de
combustão
Intercooler
429
Brayton com intecooler, Escola Politécnica da
regenerador e reaquecedor Universidade de São Paulo
430
Brayton com intecooler, Escola Politécnica da
regenerador e reaquecedor Universidade de São Paulo
431
Ciclo combinado Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
432
Aplicação: energia Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
https://powergen.gepower.com/plan-build/products/gas-turbines/index.html 433
Aplicação: energia (2015) Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
https://powergen.gepower.com/plan-build/products/gas-turbines/index.html 434
Aplicação: energia (2015) Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
América latina
América do norte
https://powergen.gepower.com 435
Aplicação: energia (2015) Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
Potência / MW 510
9HA.02 – Ciclo combinado
Eficência / % 41,8
Potência / MW 755
Razão de pressão 23,5
Eficência / % 61,8
Temperatura / oC 1427
T na exaustão / oC Reaquecimento / oC 600
652
Emissão NOx / ppm 25
Emissão CO / ppm 9
https://powergen.gepower.com/plan-build/products/gas-turbines/9ha-gas-turbine/product-spec.html?cycletype=Simple_Cycle 436
Ciclo combinado (2015) Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
https://powergen.gepower.com/content/dam/gepower-powergen/global/en_US/documents/product/gas%20turbines/Fact
%20Sheet/gea31744-9ha-hdgt-factsheet.pdf
437
Ciclo combinado (2015) Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
https://powergen.gepower.com/plan-build/products/steam-turbines/index.html 438
Aviação Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
Turbofan
∼ 500 kN de empuxo!
http://www.geaviation.com 439
Exercícios Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
440
Exercícios Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
Solução
Hipóteses:
1.Regime permanente;
441
Exercícios Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
Câmara de
combustão
wliq
Compressor Compressor Turbina Turbina
1 2 1 2
Intercooler
442
Exercícios Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
Regenerador
(a) Com
Reaquecedor
Câmara de
combustão
Intercooler
443
Exercícios Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
444
Exercícios Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
✦Estado 1: T1 = 300K
h1 = h3 = 300,47kJ/kg
s1T = 6,86926kJ/kgK
✦Estado 2: s2 = s1
∴s2 – s1 = s2T – s1T – R lnP2/P1 = 0
s2T = s1T + R lnP2/P1 = 6,86926 + 0,287.ln3
s2T =7,18kJ/kgK
Propriedades do ar (gás ideal) Interpolando, T2 = 410K e h2 = 412kJ/kg
T / (K) h / (kJ/kg) s0T / (kJ/kgK)
400 401,3 7,15926 Note que, T4 = T2 e h4 = h2
420 421,59 7,20875
445
Exercícios Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
✦Estado 5: T5 = 1200K
h5 = h7 = 1277,81kJ/kg
s5T = 8,34596kJ/kgK
✦Estado 6: s6 = s5
∴s6 – s5 = s6T – s5T – R lnP6/P5 = 0
s6T = s5T + R lnP6/P5 = 8,34596 + 0,287.ln(1/3)
s6T = 8,03kJ/kgK
Propriedades do ar (gás ideal) Interpolando, T6 = 912K e h6 = 947kJ/kg
T / (K) h / (kJ/kg) s0T / (kJ/kgK)
900 933,15 8,01581 Note que, T8 = T6 e h8 = h6
950 989,44 8,07667
446
Exercícios Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
✦Calor no regenerador:
qreg
ηreg = qreg = ηreg (h9 – h4) = 0,75 (947 – 412) = 401kJ/kg
(h9 – h4)
✦Calor na câmara de combustão:
qin = qin,anterior – qreg = 1197 – 401 = 796kJ/kg
✦Rendimento térmico:
ηt = (wT – wc) / qin = (662 – 223) / 796 = 0,552
448
Exercícios Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
✦Estado 1: T1 = 300K
✦Estado 2: s2 = s1
k–1
T2
T1
=
()P2
P1
k
1,4–1
T2
= 3 1,4 T2 = 411K
T1
449
Exercícios Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
✦Estado 5: T5 = 1200K
✦Estado 6: s6 = s5
k–1
T6
T5
=
()P6
P5
k
1,4–1
T6
= 1/3 1,4 T6 = 877K
T5
450
Exercícios Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
✦Calor no regenerador:
qreg
ηreg =
(h9 – h4)
✦Rendimento térmico:
ηt = (wT – wc) / qin = (649 – 223) / 796 = 0,557
452
Exercícios Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
Esquema:
347oC 25oC
5 e
Câmara de Trocador
combustão
497oC vap. sat.
2 3 4
1,2MPa s 200oC
Comp. Turb.
1 100kPa
27oC
454
Exercícios Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
Solução
Hipóteses:
1.Regime permanente;
455
Exercícios Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
Solução (a)
✦Estado 1: T1 = 27oC (300K) e P1 = 100kPa
h1 = 300,47kJ/kg
s1 = s1T = 6,86926kJ/kgK
✦Estado 2: P2 = 1200kPa e s2s = s1
∴s2s – s1 = s2sT – s1T – R lnP2/P1 = 0
s2sT = s1T + R lnP2/P1 = 6,86926 + 0,287.ln12
s2sT =7,58kJ/kgK
456
Exercícios Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
Solução (a)
✦Estados 3 e 4: T4 = 497oC (770K) e P4 = 100kPa
h4 = 789,37kJ/kg e s4 = s4T = 7,8432kJ/kgK
ηs,T =
h3 – h 4
0,82 =
h3 – 789,37 Problema
Eq. 1
h3 – h4s h3 – h4s iterativo!
s3 = s4s = s4sT – R lnP4/Pref = s4sT Eq. 2
s3 = s3T – R lnP3/Pref => s3T = s3 + 0,287 ln12 Eq. 3
Processo iterativo
palpite tabela Eq. 1 tabela Eq. 2 e 3 Tabela
T3 / (K) h3 / (kJ/kg) h4s / (kJ/kg) s4sT / (kJ/kgK) s3T / (kJ/kgK) T3 / (K)
1200 1277,81 682,2 7,69 8,4 1256
1256 1344 667,6 7,67 8,38 1235
1246 1332 670,3 7,68 8,39 1246
457
Exercícios Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
Solução (b)
✦Trabalho específico para acionar o compressor:
wc =(h2 – h1) = 679 – 300,47 = 378kJ/kg
✦Trabalho específico nas turbinas:
wT =(h3 – h4) = 1332 – 789,37 = 543kJ/kg
✦Back work:
rbw = wc / wT = 378 / 543 = 0,696
458
Exercícios Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
Solução (c)
✦Potência líquida e vazão mássica
W 800
mar = mar = mar = 4,84kg/s
(wT – wc) (543 – 378)
459
Exercícios Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
Solução (d)
✦balanço de energia no trocador de calor:
mar(h4 – h5) = mágua (hs – he)
✦Estado 5: T5 = 620K, assim h5 = 628,38kJ/kg
✦Estado s: Ts = 200oC e Psat = 1553,8kPa, assim hv = 2793,18kJ/kg
mágua = 0,27kg/s
460
Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
Termodinâmica
12) Ciclos de Refrigeração
461 v. 2.0
Ciclo de refrigeração Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
462
Refrigerador e bomba de calor Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
TH TH
QH QH
Wliq Wliq
Ref. B.C.
QL QL
TL TL
463
Coeficientes de desempenho Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
Ciclo de refrigeração:
Bomba de calor:
464
Ciclo de refrigeração por Escola Politécnica da
compressão: Carnot Universidade de São Paulo
Calor
Condensador
Turbina
WT
Wc
Compressor
Evaporador
Calor
465
Ciclo de refrigeração por Escola Politécnica da
compressão Universidade de São Paulo
Calor
Condensador
Válvula de Trabalho
Compressor
expansão
Evaporador
Calor
466
Escola Politécnica da
Fluidos refrigerantes Universidade de São Paulo
Protocolo de Montreal
http://pt.wikipedia.org/wiki/Protocolo_de_Montreal
468
Escola Politécnica da
Fluidos refrigerantes Universidade de São Paulo
http://www.equipecas.com.br/
R-717 Ammonia - NH3 0 0 s_produto.asp?id=11
`
469
Ciclo de refrigeração por Escola Politécnica da
compressão Universidade de São Paulo
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:T-s_diagram.svg 471
Escola Politécnica da
Diagrama P-h: Mollier Universidade de São Paulo
3
2
4 1
472
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:T-s_diagram.svg
Escola Politécnica da
Análise do ciclo Universidade de São Paulo
Wc
1a Lei Processo
Compressor: W! c = m! ( h2 − h1 ) s constante
Condensador: Q! H = m! ( h2 − h3 ) P constante
Aquecimento
externo válvula
interno
ventilador
ventilador
compressor
válvula
Resfriamento
externo válvula
líquido a alta pressão
líq.+vapor a baixa pressão interno
ventilador
vapor a baixa pressão
vapor a alta pressão ventilador
compressor
válvula
474
Sistemas de refrigeração em Escola Politécnica da
cascata Universidade de São Paulo
quente
condensador
válvula compressor
trocador
evaporador
calor
condensador
válvula
compressor
evaporador
quente
475
Sistema de refrigeração com Escola Politécnica da
multi-compressão Universidade de São Paulo
476
Exercícios Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
Solução
Hipóteses:
1.Regime permanente;
478
Exercícios Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
479
Exercícios Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
quente
condensador
mAh8 + mBh2 = mAh5 + mBh3
válvula compressor
trocador mB = 0,039kg/s
evaporador
calor
condensador
válvula
compressor
evaporador
quente
480
Exercícios Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
quente
QL = mB(h1 – h4)
condensador
válvula
QL = 7,18kW
compressor
trocador
evaporador
calor
Wc = Wc,A + Wc,B = mA(h5 – h6) + mB(h1 – h2)
condensador
válvula Wc = –1,61kW
compressor
evaporador
quente
481
Exercícios Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
QL
β= = 4,47
Wc
482
Exercícios Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
Solução
Hipóteses:
1.Regime permanente;
4.Câmara adiabática;
484
Exercícios Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
x6 = 0,2049
486
Exercícios Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
qL = 146,3kJ/kg
c/ h9 = (1 – x6)h2 + x6 h3
wc = –32,7kJ/kg
487
Exercícios Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
QL
β= = 4,46
Wc
488