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110 – Culinaria Cingapura 3 03UTC agosto 03UTC 2009

Posted by Mauoscar in Cingapura.


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A rica diversidade cultural de Cingapura é muito bem refletida na gastronomia local, fortemente influenciada

pela cozinha malaia, chinesa, indiana, indonésia, e essa mistura acabou gerando um estilo próprio também

conhecido como estilo da cozinha Peranakam, e também por que não falar que a cozinha daqui não fora

influenciada pela cozinha ocidental, uma vez que foi colonia sob domínio dos britânicos entre 1800 – 1965.

Aqui se fala Let’s Makan, traduzindo vamos do ingles (Let’s) e comer do Bahasa malaio (Makan). A gastronomia

local tem algumas semelhanças com a cozinha da Malásia, devido aos laços históricos e culturais entre os dois

países. Todavia, há também diferenças significativas. Embora exista um grande número de pratos sejam

comuns a ambos os países, a forma como eles são preparados geralmente é muito diferente.

Os Hawker Centres e Food Courts, são um verdadeiro fenômeno em Cingapura, e graças a uma politica rígida

de segurança alimentar, fazem com que a qualidade destes lugares sob o quesito higiene seja excepcional

comparada aos outros países do sudeste da Ásia. Atualmente a “Vigilancia Sanitaria”, esta sob

responsabilidade da Agência Nacional de Meio Ambiente do pais (NEA).

Atualmente existem mais de 120 Hawker Centres espalhados pelo pais com mais de 16000 barraquinhas

vendendo comida, cada um deles recebe uma letra da autoridade reguladora, indo de A ate D, sendo a primeira

considerada extremamente limpo. Caso o local não ofereça condicoes o local e imediatamente fechado.

Recentemente um estabelecimento fora dos padrões em Geylang acabou causando a morte de 2 pessoas e

intoxicando mais 146, o local foi interditado e a rigorosidade da autoridade fiscalizadora parece ter aumentado.
Afinal de contas Cingapura gosta de se vangloriar do status de pais limpo e organizado, isso acabou sendo um

marketing bastante negativo, embora esses locais sejam em grande maioria frequentados por Cingapurianos, o

perco de uma refeição nestes lugares e realmente barata, ficando em grande maioria abaixo dos 5 SGD por

refeição.

Já os Food Courts se localizam em grande maioria no subsolo dos shoppings e podemos considerar como uma

praça de alimentação de comida asiática, entre os mais famosos temos o Food Republic, localizado no Wisma

Atria e Vivo City.

Existem ainda as chamadas regiões gastronómicas, cada uma com uma certa tendência em um determinado

estilo, entre eles posso citar o Chinatown Food Street, East Coast/Katong, Little India, Holland Village

entre outros.
Mas de um modo geral existe uma outra categoria, de nível superior, que atrai grande numero de turistas, onde

se concentram diversos restaurantes, em locais como o Boat Quay, Clarke Quay e o East Coast Seafood Centre,

com preços bem superiores a aqueles praticados nos Hawkers Centres.

Para começar, por que não falar do Singapore Chilli Crab, popularmente reconhecido como o “Prato

Nacional”de Cingapura, e tem sua historia no pais mesmo. Inventado na década de 50 por Cher Yam Tian e seu

marido Sr. Lim Choon Ngee que preparavam este prato a luz de lampiões de querosene ao longo da costa leste

(East Coast), desde o final da tarde ate o inicio da madrugada. Sendo uma das especialidades do casal, o

caranguejo com um molho salpicado com pimenta foi a primeira versão conhecida do Singapore Chilli Crab.

Este local a muito tempo deixou de existir e hoje e a área que conhecemos como East Coast Seafood Centre,

onde hoje diferentes restaurantes, das mais diferentes cozinhas, servem seus pratos, entre eles estão alguns

que servem o Chilli Crab.

Atualmente o prato apresenta diversas variacoes, hoje dependendo do prato que você pede, eles podem ser

servidos com condimentos frescos como curcuma, gengibre, galanga, esse ultimo também uma gengiberacea

também conhecido como gengibre tailandês, outros são servidos em molhos agri-doce ou ainda servidos com

ovos batidos.

Para se degustar essa iguaria e necessário um quebra nozes, para se quebrar a casca dura dos Caranguejos,

servidos com pão, baguette ou Mantou (pãozinho chinês cozido no vapor), que servem para limpar ate a ultima

gota do molho, apesar do nome não e tão apimentado assim.


O Black Pepper Crab começou a ficar popular na década de 80, e hoje e encontrado em quase todos os

restaurantes de frutos do mar juntamente com o Chilli Crab. Boa parte destes restaurantes podem ser

encontrados no Boat Quay onde você pode escolher seu caranguejo ainda vivo, datalhe eu nunca vi

caranguejos tão grandes como esses daqui da Ásia.

Como segundo prato podemos citar o Hainanese Chicken Rice, ou frango com Arroz de Hainan é um prato de
origem chinesa, porem comumente associado com a cozinha malaia ou Cingapuriana. E chamada assim devido

às suas raízes em Hainan na China e foi trazida ao sudeste da Ásia por imigrantes provenientes da região de

Nanjing e hoje combina elementos das cozinhas Hainanese e cantonêsa, juntamente com preferências

culinárias no Sudeste Asiático.

A forte prevalência de barracas vendendo Chicken Rice em Food Courts e Hawkers Centres faz com este seja

provavelmente a principal especialidade de Cingapura, sem duvida e o prato preferido dos Cingapurianos e

provavelmente o mais popular entre os visitantes. E frequentemente considerado o feijão com arroz de

Cingapura e é muitas vezes servido em exposições internacionais e eventos mundiais no exterior por empresas

daqui, e em restaurantes de Cingapurianos residentes no exterior. Ele e um dos poucos pratos locais servidos

pela Singapore Airlines em seus voos internacionais. Mas e um horror saber que esses frangos sao preparados

com cabeca e tudo!!


O Singapore Satay, uma variação do Satay da Indonésia, que na verdade e uma variação do Kebab Árabe e

servido com molho a base de amendoim, é um dos primeiros alimentos a serem associados com Cingapura,

desde a década de 1940. Mas também dizem que deriva dos imigrantes chineses já que sar tae, significa

literalmente 3 pedaços, porem ao que tudo indica parece mesmo ser uma invenção do mundo islâmico.

Antigamente era vendido em bancas improvisadas nas ruas ou por vendedores ambulantes, porem a

preocupação com saúde pública e ao rápido desenvolvimento da cidade levou a uma regulamentacao

especifica das bancas de Satay na Beach Road na década de 1950, que veio a ser chamada de Satay Clube. Na

década de 1960 foram transferidos para o Esplanade Park, onde cresceram de tal modo que eram

constantemente listados em guias turísticos.

Os tipos comuns de Satay vendido em Singapura incluem Satay Ayam (satay frango), Satay Lembu (satay de

carne), Satay Kambing (satay de carneiro), a Singapore Airlines, também serve Satay como aperitivo para a

Primeira Classe e Classe Business.

Singapore Bak Kut Teh e um prato popular amplamente consumido no café da manha ou como janta, porem

facilmente encontrado durante o dia todo. Embora seja um prato super simples, e extremamente saboroso

segundo os locais, na verdade nada mais e que uma sopa de costelinha de porco, com ervas, alho e geralmente

servida com arroz branco ou massa frita com fatias de pimenta em molho de Soja.
Roti Prata é a evolução cingapuriana do paratha, de origem paquistanesesa e indiana, e uma panqueca-pão

feita de massa composta de gordura, ovos, farinha e água. Roti significa pão em hindi, urdu, e em outras

línguas indianas do norte, enquanto Prata em Malaio significa plana. É tradicionalmente servido com curry,

mais raramente, com açúcar ou leite condensado. Além disso, embora consumidos a qualquer hora do dia, por

alguns locais, a grande maioria tende a consumi-la como de noite ou de manhã cedo.

O prato tem evoluído um de forma um pouco diferente em Cingapura e na Malásia. Em Cingapura, a riqueza

econômica e influencia cultural criaram variações, refletindo o caráter mais cosmopolita da cidade. Por

exemplo, é comum encontrar estabelecimentos servem roti prata em diferentes versões, como alho, banana,

chocolate, queijo e ate mesmo Durian. Sempre que vamos a um restaurante aqui perto de casa pedimos um

com queijo e champignon. Uma delicia.

Rojak é uma combinação frutas e/ou outros produtos hortícolas. O termo “Rojak” é originário do malaio, e

significa mistura, também é utilizado como uma expressão coloquial para uma mistura eclética e, em

particular, é frequentemente utilizado para descrever o carácter multi-étnico da sociedade de Cingapura. Aqui

geralmente servido com batata, ovos, feijão, camarões fritos, e servido com um molho agri – doce.
Singapore Laksa , um prato bastante popular por aqui e tem suas origens na cultura Peranakam, uma mistura

entre elementos chineses e malaios, existem diversas variacoes, algumas usam leite de coco, outras levam

molho de tamarindo. Porem a versão mais conhecida em Cingapura e o Katong Laksa.

Geralmente feito de frango ou frutos do mar, e apimentado, como boa parte da comida aqui, eu não gostava de

comida apimentada e agora estou aprendendo a gostar, isso se chama segundo Darwin Adaptação.

Singapore Fish Head Curry, Segundo os locais se você não experimentou ate hoje, esta realmente perdendo

um prato extremamente saboroso, feito com a cabeça de peixes grandes, que segundo eles escondem grandes

quantidades de carne extremamente saborosa, que vão das guelras aos lábios e olhos, e segundo os

apreciadores essas são as melhores partes. Enfim o para nos isso talvez não seja a ser uma iguaria, chega a ser

engraçado ir ao supermercado e ver a cabeça do peixe ser vendida, coisa que descartamos no Brasil.
Como o nome mesmo diz, e feito a base de Curry, juntamente com outros condimentos picantes, molho de

tomate, batatas e Beringela, e servido com arroz branco. O Mau teve um jantar e um dos melhores

restaurantes daqui para este prato e um de seus colegas que estava sentado ao lado dele devorou com prazer

os olhos do pobre peixe.

Char kway teow, literalmente traduzido do chinês significa “macarrão chato frito”, é um prato bastante
popular na Peninsula Malaia, tem uma reputação de ser uma comida “gorda” devido ao seu alto conteúdo de

gordura saturada. No entanto, quando o prato foi inventado, era servido principalmente para trabalhadores. O

alto teor de gordura e baixo custo tornou o prato atraente para pessoas de baixa renda como uma fonte barata

de energia e nutrientes. Entre seus ingredientes temos, macarrão, alho, molho de soja, broto de feijão, couve,

camarão entre outros.

Fried Carrot Cake, ou Bolo de Cenoura frita é outro prato comum em Cingapura, seus habitantes tem habito

de comer durante todo o dia, seja no café da manhã, almoço, ou até mesmo jantar. Ingrediente principal é o

nabo (mais comumente conhecido como cenoura branca em Cingapura). O Nabo é ralado e depois misturado

com farinha de arroz. Juntamente com a água, a mistura é agitada durante o cozimento. Em seguida, a espessa

mistura é vertida em um tabuleiro redondo e se cozinha no vapor, ainda podem ser acrescentados pequenos

camarões, cogumelo afim de acrescentar textura e sabor.


Alem destes pratos existe um amplo cardápio a ser explorado por aqui, todos em sua grande maioria derivados

dos 4 grupos étnicos que formaram Cingapura eis aqui o nome de alguns outros pratos populares: Kaya Toast,

Curry Puff, Roti John, Nasi Lemak, Otak-otak, Prawn Mee, Fishball Noodles, Fried Hokkien Mee,

Nonya Kueh, Popiah, Mee Siam, Mee Goreng, Mee Rebus, Chwee Kueh, Nasi Briyani e Murtabak.

Alguns destes pratos da Peranakan ou cozinha Nonya, que combina chinês, malaio e outras influências em uma
mistura única. Peranakans são descendentes dos primeiros imigrantes chineses que se fixaram em Penang,

Malaca, Indonésia e Cingapura, que casaram se com malaios locais. A antiga palavra malaia nonya (também

soletrada nyonya), e uma expressão de respeito e carinho para as mulheres de proeminente posição social

(parte “Madame” e parte “tia”), vindo a referir-se à cozinha do Perakanans.

Essa cozinha é o resultado da mistura de ingredientes e técnicas do wok chinês, com especiarias utilizadas pela

comunidade Malaio / Indonésia. A comida é picante, aromático. Entre seus principais ingredientes incluem leite

de coco, curcuma (rizoma semelhante ao gengibre), “candlenuts” usados como condimento e agente

espessante, folhas de pandano (Pandanus amaryllifolius), Suco de tamarindo, Capim Limão, Gengibre, Chili

entre outros.
Quanto as sobremesas tradicionais encontradas em Cingapura pode-se dizer que, elas são ainda mais coloridas

que gostosas e chamam ate mais atenção que os pratos principais, embora a definicao de sobremesa para o

oriente seja diferente do ocidente. Elas podem ser quentes ou frias, liquidas ou grudentas, moles ou duras,

saudáveis ou calóricas.

Entre algumas sobremesas famosas:

Almond Jelly with Longan – Pudim de amêndoas com uma fruta chamada Longan

Chendol – Geleia de Feijão com gelo ralado, leite de coco, acucar escuro de palma e feijão vermelho doce.

Budur Cha-Cha – Dumpling de Aipim, Batata Doce, Nhame em leite de Coco, servido quente ou frio.
Ice Kachang – Gelo picado com leite, xarope de frutas, frutas e feijão adocicado

Ice Jelly – Gelatina com Gelo Picado, limão e frutas.


Grass Jelly – Gelatina de Ervas, servida com xarope e frutas.

Cheng Tng – Calda de Longa (Frutinha Local) com sementes de Lotus e cevada.

Tau Suan – Feijão Doce em Calda com massa frita

Bubur Terigu – Sagu com leite de coco e coco ralado


Pulot Fitam – Espécie de Arroz doce, feito com arroz escuro e leite de Coco.

Uma outra opção são as frutas tropicais e sua grande variedade e disponibilidade durante todo o ano, embora

estas sejam em quase sua totalidade fruto de importações provenientes dos países vizinhos.

Entre elas o Durian, conhecido como o “Rei dos Frutos”, que produz um odor característico, um fedor hororoso,

a fruta e verde e espinhosa e seu interior e amarelo-creme, aqui se diz que cheira como o inferno e tem o gosto

dos deuses.
Outras frutas bastante populares incluem outras frutas tropicais como o mangostão, jaca, longan, lichia,

rambutam e abacaxi.

Outra coisa famosa em Cingapura são as barracas vendendo Café ou Cha e eles oferecem diferentes

especialidades. Bem os amantes do café e chás não tem que se preocupar, existe um grande numero de lojas

das redes de cafeterias mais famosas do mundo, mas para aqueles que gostam de apreciar algo de uma

cafeteria local ou de um vendedor ambulante, mas e importante saber como encomendar seu café.

Nesses locais o Café e chamado de Kopi, e Cha de Teh ambas palavras oriundas do malaio, quando for pedir

seu café existe uma espécie de código para fazer ele do jeito que você quer:

Kopi-Gau – Café forte, tipo turco

Kopi-C – Café com leite Condensado

Kopi-Kosong – Café com leite e sem açúcar


Kopi-O – Café puro com açúcar sem leite

Kopi-O-Kosong – Café sem açúcar e sem leite

O mesmo vale para o chá, basta trocar o Kopi por Teh, se estiver muito quente você pode pedir para que ele

seja esfriado pedindo por “Kopi-Peng” que significa café gelado.

Existe ainda o Teh-Tarik, um chá preto servido com leite condensado em que seu nome deriva da forma em que

ele e preparado, um verdadeiro malabarismo. Existem ainda outras variacoes como o Teh Halia, que contem

gengibre e segundo a crença popular e bom para a manter a vitalidade e forca.

Este Video embora seja sido feito na Malasia mostra como ele e preparado tambem aqui em Cingapura

Existe video feito pela autoridade de turismo, mostrando como o Teh Tarik e preparado, mas fazendo uma

brincadeira com outros lugares como uma gueixa preparando o cha no Japao

O interessante disso tudo que atualmente existe uma mistura entre este tradicional e os cafés que estamos

acostumados no ocidente, em alguns locais e possível se encontrar um Tehchinno ou mesmo um Kopiccino, em

que os cafés são colocados em diferentes níveis juntamente com leite.

Bem aqui e bem difícil encontrar um achocolatado gostoso como Nescau ou Toddy do Brasil, aqui o substituto e

o Milo, também produzido pela Nestle, mas assim como o Ovomaltine e feito de Malte.
E por fim por que nao falar sobre o Singapore Sling, um coquetel que foi inventado por Ngiam Tong Boon para o

Long Bar no Raffles Hotel em Cingapura entre 1910 e 1915, é mais tradicional de coquetel do pais. As receitas

publicadas em artigos sobre o Raffles Hotel antes da década de 1970, são significativamente diferentes das

receitas atuais. Atualmente o Raffles Hotel uma versão modificada da original, que foi adaptada na década de

1970 pelo sobrindo de Ngiam Tong Boon.

O Singapore Sling está disponível em todos os voos da Singapore Airlines, e se e servido gratuitamente em

todas as classes.
A cidade-estado de Singapura é composta pela ilha do mesmo nome e por 54 outras pequenas ilhas, abrangendo uma
superfície de 640 quilómetros quadrados; a população é, actualmente, de cerca de três milhões de habitantes. Chineses (80
por cento), hindus, malaios e euro-asiáticos convivem numa urbe que apresenta um carácter aberto e cosmopolita.

Situada na saída do estreito de Malaca, Singapura é uma nação independente desde 1965, altura em que se separou da
Federação da Malásia. Desde então a sua capital não parou de crescer, sendo considerada como uma das cidades asiáticas
mais prósperas e um dos termómetros económicos daquele continente.

A cidade situa-se muito perto da linha do Equador e, por esse motivo, desfruta de um clima cálido, com uma temperatura
média anual de 30°C, o que permite visitá-la em qualquer altura do ano. As chuvas podem ser abundantes durante a época
das monções, entre Novembro e Janeiro, mas normalmente não duram mais do que algumas horas, após o que o sol volta a
brilhar.

Sir Stamford Raffles


A história de Singapura está associada à figura de Sir Stamford Raffles que, em 1819, reivindicou a ilha como porto franco
britânico, circunstância que permitiu o seu posterior desenvolvimento económico.

Nas suas origens, e graças à localização privilegiada junto ao estreito de Malaca, foi ocupada sucessivamente por hindus e
javaneses, até ficar sob o domínio do Reino de Srivijaya, que, por sua vez, se tornou vassalo do império javanês dos
Majapahit. No século xvi a cidade esteve nas mãos do sultão do Johore, e foi nessa época que Singapura caiu numa era de
acentuada decadência enquanto a vizinha Malaca enriquecia graças à presença de portugueses e holandeses.

Anos mais tarde surgiu a mítica figura de Sir Stamford Raffles. Este, agindo em representação da Companhia Inglesa das
Índias Orientais, ousou comprar o porto comercial de Singapura ao sultão de Johore, em 1819, e, posteriormente, em 1824,
toda a ilha. A partir dessa data Singapura passou a ser a cidade britânica de referência em todo o Sudeste Asiático, o porto
mais importante para o comércio inglês na Ásia e a porta de acesso ao Extremo Oriente.

Durante a Segunda Guerra Mundial o território foi ocupado pelas tropas japoneses, mas, em 1946, voltou ao domínio britânico.
A partir desta data começou a desenvolver-se um sentimento separatista que deu os seus frutos em 1963, quando Singapura
proclamou a independência e se integrou na Federação da Malásia. No entanto, só permaneceu um par de anos na
Federação, tendo obtido o seu estatuto definitivo como República Independente de Singapura em 1965.

Uma questão de equilíbrio


Se é verdade que, nas últimas décadas, este arquipélago se converteu num dos países com maiores índices de
desenvolvimento de toda a Ásia, é também certo que as autoridades desta nação têm sabido cuidar da cidade e das várias
ilhas que compõem o país, atraindo progressivamente não só os homens de negócios mas também milhares de turistas de
todas as partes do mundo

Não devemos esquecer que continua a ocupar um local estratégico no mapa do globo. Escala obrigatória de vários voos para
a Austrália, Extremo Oriente e Oceânia e cidade vital para o desenvolvimento do Sudoeste Asiático, Singapura merece bem as
atenções do viajante. Quantas pessoas não passaram já pelo seu aeroporto sem nunca pôr os pés na cidade?

Se alguma vez, caro leitor, o seu voo para qualquer outra parte do mundo passar por ali, aconselho-o que se detenha um ou
dois dias na cidade. Não lamentará tê-lo feito. Singapura é, certamente, única em relação a outras urbes asiáticas. Aqui tem-se
a sensação que tudo se encaixa. Singapura é como um problema de palavras cruzadas já resolvido, um puzzle terminado
onde convivem cerca de três milhões de pessoas e em que cada peça ocupa o seu devido lugar; no entanto, apesar de tanta
ordem, a cidade é formosa e atraente.

Pessoalmente, faz-me lembrar uma cidade construída segundo os padrões da filosofia Feng Shui, essa arte milenar de viver
em harmonia com o am-biente. Em Singapura o Feng Shui goza de um especial vigor e apreciação, que se traduz não só na
consulta a especialistas mas também na construção e localização dos edifícios e monumentos da cidade. O país é pequeno -
tem apenas 626 quilómetros quadrados, alberga três milhões de pessoas e cada peça parece estar no sítio certo... Esse
equilíbrio entre o estilo de vida natural e a vida moderna é bastante evidente.

O centro colonial
O centro histórico da cidade, edificado na foz do rio Singapura, transporta-nos à época de Joseph Conrad, da Companhia
Inglesa das Índias Orientais e à era do comércio marítimo, quando a cidade começou a despontar.
O ponto de encontro destra metrópole é a estátua de Stamford Raffles, no North Boat Quay, cuja silhueta se recorta contra os
arranha-céus da outra margem. No Boat Quay, no sopé dos arranha-céus, inicia-se a avenida marginal, onde, ao longo do rio,
se alinham uma série de pequenos restaurantes.

O contraste entre os arranha-céus e as velhas casas chinesas é realmente impressionante. Se penetrar um pouco no interior
deste bairro notará como os edifícios modernos têm vindo a ganhar espaço às casas tradicionais.

Perto da estátua de Stamford Raffles podemos embarcar num dos vários pequenos barcos que nos passeiam pelo rio, desde
Merlion Park, onde o Leão de Singapura preside à entrada do porto, até Clarke Quay e Merchat Court. A troco de alguns
dólares tome lugar numa destas embarcações e desfrute de uma vista diferente da cidade, sobretudo se o barqueiro se
entusiasmar e o levar até ao Clifford Pier, para lá da ponte Esplanade.

Não demasiado longe do North Boat Quay situa-se o centro colonial - o Parlamento, o Teatro Victoria, o clube de críquete e a
Câmara Municipal - que rodeia o Padang, um recinto desportivo reservado não só a este género de actividades mas
igualmente a comemorações nacionais, em especial à Festa Nacional de Singapura, a 9 de Agosto.

Não muito longe do local onde Stamford Raffles desembarcou pela primeira vez em Singapura encontra-se o Hotel Raffles, um
requintado edifício colonial, que, no passado, cativou artistas e escultores e que hoje é, seguramente, um dos hotéis mais
caros do Sudoeste Asiático.

Se, a partir do Hotel Raffles, continuarmos a percorrer a Bras Basah Road, iremos parar à Orchard Road, o centro de compras
de Singapura, que se assemelha a qualquer grande rua comercial da Europa ou da América do Norte.

Na realidade, a cidade dá a sensação de nunca acabar e a diversidade de bairros e ambientes permite mudar de cultura
caminhando apenas alguns quilómetros. Detenha-se para almoçar em Lau Pa Sat - um mercado restaurado no centro da
cidade que aloja vários restaurantes.

Três faces
O bairro chinês e os costumes associados com o modo de viver desta cultura estão profundamente arreigados numa cidade
em que cerca de um terço da população é de origem chinesa.

Chinatown constitui o centro histórico da comunidade chinesa e situa-se a sul do rio Singapura, por decisão de Stamford
Raffles, que, além de bom comerciante do Império Britânico, sempre quis manter as diferentes culturas separadas e impôs as
suas políticas a este respeito.

Na Chinatown, para além de se comer bem, pode apreciar-se a arte da caligrafia chinesa, visitar um mestre de Feng Shui, que
nos aconselhará sobre a maneira de decorarmos a nossa casa ou como orientar o futuro, ou tomar um chá à maneira
tradicional. Seja como for, não deixe, por motivo nenhum, de visitar o templo das Mil Luzes.

Todavia, também os hindus e árabes têm os seus bairros. Os primeiros comerciantes de Singapura eram de origem árabe.
Como explicámos antes, Stamford Raffles decidiu separar árabes e chineses e colocou os primeiros a nascente, num povoado
chamado Kampong Glam, agora totalmente integrado na cidade e conhecido por Arab Street.

A Mesquita do Sultão, em North Bridge Road, é o ponto de encontro do bairro árabe, enquanto as lojas se sucedem ao longo
da Arab Street e da Victoria Street. Podem encontrar-se aqui todos os géneros de tecidos - batiks, sarongs e sedas.

Se, partindo da Victoria Street, continuar em direcção a norte, chegará à mesquita de Kampong Glam, a mais antiga de
Singapura.
Se deitar um relance de olhos sobre o mapa da cidade será fácil observar como o bairro de Chinatown se estende para sul do
rio Singapura, enquanto o centro colonial inglês se localiza a norte do rio, perto do porto. Tanto o bairro árabe como o hindu
foram erigidos mais a norte, já nos arredores da cidade velha.

O bairro hindu é conhecido por Little India e espraia-se ao longo da sua rua principal, a Serangoon Road. A comunidade hindu
começou a fixar-se em Singapura em meados do século xix e constitui actualmente cerca de dez por cento da população.

Na Little Índia o visitante sente-se transportado a qualquer cidade da Índia - os perfumes e as especiarias misturam-se numa
atmosfera agradável onde é possível adquirir desde saris a cigarros vidis ou qualquer especiaria utilizada na gastronomia
indiana.

Miscigenação
A cultura peranakan, que caracteriza parte da população do território, é consequência da miscigenação entre os indígenas
malaios e os primeiros colonos chineses e, com o decorrer dos séculos, desenvolveu os seus próprios costumes.

É frequente observar as complexas jóias e os bordados a missanga que as mulheres ostentam, ou as indumentárias e
vestuários indubitavelmente exóticos. Para os interessados no assunto é importante visitar o Museu Nacional, onde se exibem
valiosas antiguidades.

Para os outros visitantes é quase certo que a expressão máxima das particularidades peranakan consiste em conhecer a sua
gastronomia, uma cozinha divertida, diferente e deliciosa - uma combinação das especialidades chinesas com as
peculiaridades malaias. Alguns pratos de vegetais, como o Chap Chye Masak Titek, ou as suculentas gambas Udang Goreng
Tauyudu Lada, pratos típicos da cozinha peranakan, podem dar-lhe uma ideia de uma gastronomia requintada.

Finalmente, no que se refere a culturas e mestiçagens, se a toda amálgama de malaios, chineses, perakanes, hindus
juntarmos os euro-asiáticos, ou seja, as pessoas originárias de Portugal, Holanda ou Inglaterra, teremos a estrutura da nação
de Singapura. Os traços fisionómicos dos naturais variam entre os típicos dos chineses aos mais vulgares nos ingleses.
Experimente as combinações que quiser e certamente não se equivocará.

O arquipélago
Singapura não se resume apenas à ilha principal e, do conjunto de 50 pequenas ilhas que formam o país, convém destacar
algumas, sobretudo pelas actividades que nelas se realizam, adequadas tanto a nacionais quanto a visitantes.

A principal destas outras ilhas é Sentosa, também conhecida pelo nome de Ilha do Descobrimento, e a que se pode aceder por
teleférico a partir do monte Faber ou do World Trade Center.

Dois dos lugares mais visitados são os Jardins das Orquídeas e o Parque das Mariposas, embora, sem lugar para dúvidas, as
duas grandes atracções da Ilha de Sentos sejam o Underwater World, o maior aquá-rio tropical da Ásia, que reúne mais de
350 espécies marinhas, e a Fantasy Island, um parque aquático que faz as delícias dos naturais e dos visitantes.
Uma outra ilha muito visitada é a ilha de Kusu, também chamada Ilha da Tartaruga.

Conta a lenda que uma tartaruga se converteu em ilha para salvar dois náufragos, um malaio e outro chinês. Kusu simboliza,
uma vez mais, a simbiose entre os povos malaio e chinês, uma mistura que em Singapura atingiu a sua máxima expressão.
Na ilha há um templo chinês e um outro malaio. O lugar é muito tranquilo, excepto durante o mês lunar, quando as gentes de
Singapura acorrem em peregrinação.

Finalmente, o recife de coral da ilha de Pulau Hantu, ou a bem cuidada ilha de Pulau Ubin, quebram um pouco a imagem
preconcebida de Singapura.
Pulau Ubin evoca a antiga Singapura, com pequenas cabanas de telhado de colmo, pátios de orquídeas e veredas de terra
batida para percorrer de bicicleta. O lugar é o preferido de muitos singapurenses para passear nos dias festivos, afastando-se,
assim, um pouco do bulício da cidade.
Outra ilha, Pulau Hantu, é ideal para actividades submarinas e tem, além disso, algumas praias onde se pode passear,
apanhar sol ou, simplesmente, apanhar conchas.

Últimas horas na cidade


De regresso à cidade há ainda tempo para visitar o Jardim Zoológico de Singapura, ou o curioso Safari Nocturno, e acabar por
jantar em algum dos restaurantes junto ao rio, ou num restaurante chinês, onde poderá encomendar um prato bem apaladado
de cobras ou de escorpiões. Poderá também visitar um dos bares do Hotel Raffles onde, para além de apreciar a primorosa
arquitectura colonial, terá ocasião para enriquecer as caixas registadoras do hotel.

No entanto, se tiver a oportunidade de escolha, talvez seja preferível que a nossa viagem acabe onde começou, ou seja, junto
ao rio Singapura. Porque é junto da sua desembocadura, e do alto dos arranha-céus que a circundam, que melhor nos
apercebemos da pluralidade de Singapura: o ruí-do de uma cidade que, sem renunciar ao seu passado, e mantendo bem vivas
as suas raízes, oferece ao visitante a possibilidade de desfrutar das comodidades da vida moderna.

Como se disse, a cultura singapurense está também muito ligada ao Feng Shui. De certo modo, todo o país, toda a cidade, é
um prolongamento desta actividade. Esta sensação apercebe-se na distribuição dos edifícios, no ambiente... o viajante
pergunta--se como num espaço tão pequeno podem conviver três milhões de pessoas. A resposta está, provavelmente, na
capacidade de os habitantes de Singapura se adaptarem e viverem em harmonia com o meio ambiente.

Fonte: www.rotas.xl.pt
HISTÓRIA DE SINGAPURA

HISTÓRIA

A Lenda
Conta a lenda malaya que um príncipe Sumatra encontrou um leão em Temasek que lhe ordenou que encontrasse Singapura
ou a "Cidade do Leão". Na realidade, na Singapura nunca existiram leões, assim que a explicação histórica outorgada ao fato
de que na realidade foi um tigre o pré-destinador da zona a onde se situa, o que converteu-se em uma importante zona do
comércio para o império Sumatra Srivijaya, subseqüente vassalo do império Javanes Majapahit, meados do século XIII.

Tempos de Esplendor
Os anos de esplendor da cultura nacionalista se viram interrompidos por uma incursão do império britânico em 1819 a cargo
de Sir Stamford Raffles. Sua presença se fez sentir em Malacca (hoje Melaka) no século XVIII, quando a Companhia Oriental
das Índias (East India Company) se instalou para assegurar e proteger a linha do comércio, desde China até as colônias na
Índia, de um provável ressurgimento do expansionismo holandês, cujo poder se desenvolveu em uma região por quase 200
anos. Assim, sob a presença inglesa, Singapura desenvolveu suas habilidades comerciais, atraindo a imigrantes a seu porto
livre de impostos.

O Século XX
Singapura continuou crescendo durante os princípios do século XX; no entanto, depois da Segunda Guerra Mundial e da
invasão japonesa em 1941, seu desenvolvimento tomou outras direções. Os ingleses regressaram logo após a redenção
japonesa, mas sua supremacia em Singapura não foi a mesma. Em 1950, os novos nacionalistas deram início a uma formação
de diversos partidos políticos que levaram a nação a edificar seu próprio governo. Lee Kuan Yew, líder do People’s Action
Party (Partido Ação Popular) foi eleito em 1959 como Primeiro Ministro, uma posição que sustentaria durante 31 anos. Em
1963, Singapura se uniu com Malaya (hoje Malásia), porém em 1965 se dissolveu em acordo retomando o país sua antiga
condição sob a proteção de uma florescente economia. Lee reforçou seu governo modernizador com uma forte pressão a
oposição política. Em 1990 foi sucedido por Goh Chok Tong quem se levanta como um líder mais inclinado a consulta e ao
liberalismo.

Fonte: www.rumbo.com.br

HISTÓRIA DE SINGAPURA

A história desta pequena ilha remonta há muitos anos, época em que já era um importante empório comercial dominado
sucessivamente por distintos reinos marítimos. Em 1819, passou a ser um domínio britânico com o desembarque na ilha de
Thomas Stamford Raffles, da Companhia Britânica das Índias Orientais. Raffles foi o artífice e fundador da Singapura moderna
e, exceptuando o período de invasão japonesa em 1942, Singapura foi colónia britânica até 1959, quando alcançou a sua
autonomia e entrou na Commonwealth. Em 1963, uniu-se à federação da Malásia, da qual se separou dois anos depois para
se transformar num estado independente em 9 de agosto de 1965.

Fonte: pt.wikipedia.org

HISTÓRIA DE CINGAPURA

Cingapura é um país insular do sudeste da Ásia, na extremidade meridional da Península Malaia. Com pouco mais de 620
km2 de área e sem dispor de recursos naturais, tornou-se uma das nações mais prósperas do mundo, com forte presença no
mercado internacional, alta expectativa de vida, elevados índices educacionais e renda per capita acima de 20 mil dólares.

O país, de clima equatorial, é habitado por cerca de 4,5 milhões de pessoas, sendo que 70% delas encontra-se na cidade de
Cingapura. A composição da população é basicamente composta por chineses (cerca de 75%), seguida por malaios, indianos
e outros grupos étnicos. Isso faz com que o país tenha 4 idiomas oficiais: malaio, mandarim, tâmil e inglês.

A movimentada e populosa cidade-estado de Cingapura localiza-se na região sul da ilha, sendo um núcleo comercial e
financeiro, onde centenas de multinacionais instalaram seus centros de operação, e um dos portos mais movimentados do
mundo. A indústria de alta tecnologia é responsável por grande parte das exportações.

História
O passado longínquo de Cingapura ainda é pouco conhecido dos historiados, que contam com informações a partir dos
séculos XII e XIII. Nos séc. XIII e XIV, o porto de Cingapura (então chamado de Temasek, do javanes “mar”) era um centro de
comércio razoavelmente importante. Invasores provenientes da ilha de Java destruíram Temasek, em 1377. O porto de Melaka
foi fundado ao norte de Cingapura por volta de 1409.

No início do séc. XIX, Cingapura era uma ilha coberta de florestas, com apenas uma aldeia de pescadores no litoral sul. Sir
Stamford Raffles, um agente da organização comercial inglesa Companhia da Índia Oriental, reconheceu a importância
potencial que a ilha teria para o comércio inglês. Em 1819 obteve a posse do porto de Cingapura para a Inglaterra, por meio de
um acordo com um sultão de Johor. A ilha inteira passou a ser controlada pelos ingleses em 1824, por conta de um acordo
com os holandeses. Em 1826, Cingapura passou a fazer parte dos Estabelecimentos dos Estreitos, uma colônia inglesa.

Os ingleses construíram uma imensa base aérea e naval no litoral norte da ilha durante a década de 1930. Mas se prepararam
apenas para os ataques marítimos. No início da Segunda Guerra Mundial, tropas japonesas desceram em marcha pela
Península da Malásia, vindos da Tailândia, e tomaram Cingapura com facilidade. Ocuparam a cidade de 1942 a 1945.

Os ingleses dissolveram os Estabelecimentos dos Estreitos em 1946 e fizeram de Cingapura uma colônia à parte. As
pequenas ilhas em torno da ilha principal e a ilha inglesa de Christmas, ao sul de Java, eram administradas por Cingapura. A
ilha de Christmas passou ao domínio da Austrália em 1958.

Cingapura elegeu seu primeiro legislativo representativo em 1955 e alguns de seus habitantes começaram a pedir a
independência total na mesma ocasião. A região ganhou um autogoverno interno em 3 de junho de 1959. A Inglaterra
responsabilizava-se pela defesa de Cingapura e pelos assuntos externos.

Os territórios de Cingapura, Sabah (antigo Bornéu do norte) e Sarawak (também em Bornéu) reuniram-se à Malásia para
formar a Federação da Malásia, em 16 de setembro de 1963. Muitas diferenças políticas e sociais manifestaram-se dentro da
federação. Quando a liderança chinesa em Cingapura ameaçou perturbar o equilíbrio da federação, o governo malaio excluiu
Cingapura em 1965, que se tornou, então, um país independente.

Lee Kuan Yew, um advogado, foi o primeiro a ocupar o cargo de primeiro-ministro do país, ficando no poder por mais de 25
anos. Em 1990, Goh Chok Tong assumiu o governo. De 1990 a 1996, o país experimentou um crescimento econômico
superior a 8% ao ano. Nas eleições realizadas em 1997, o governo manteve ampla maioria no Parlamento, com 81 das 83
cadeiras. Em agosto de 1999, Sellapan Rama Nathan elegeu-se presidente.

Cingapura foi atingida pela crise asiática de 1997, recuperando-se rapidamente, graças à implantação de uma política de corte
de gastos e de redução de impostos. A recessão global dos anos 2000-2001 e a crise do mercado de alta tecnologia, que
absorve grande parte das exportações do país, afetaram duramente a economia local e provocaram acentuada queda do PIB.
No entanto, a partir de 2002, o país voltou a se recuperar, e o governo vem adotando medidas para tornar Cingapura menos
vulnerável às oscilações do mercado externo.

Entre abril e setembro de 2003, a síndrome respiratória aguda grave (Sars, na sigla em inglês) provocou 33 mortes no país e
causou prejuízos econômicos, em virtude da queda no turismo. Em agosto de 2004, Lee Hsien Loong (PAP), filho mais velho
do ex-premiê Lee Kuan Yew, assume o cargo de primeiro-ministro. O pai se mantém no gabinete. O governo anuncia medidas
de estímulo ao crescimento populacional, pois Cingapura tem taxa de fecundidade insuficiente para manter a população
estável.

O Nome
De acordo com as lendas malaias, o príncipe Sang Nila Utama do império Sri Vijaya redescobriu a ilha no século XI d.C.
Quando ele pisou em terra viu um grande e feroz animal, que posteriormente descobriu ser um leão. O animal, pelo seu
tamanho, porte e ferocidade intrigou o príncipe que batizou a ilha de “Singapura”, do sânscrito singa (“leão”) e pura (“cidade”).

Fonte: www.pedalnaestrada.com.br

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Melhor resposta - Escolhida por votação
Macarrão Singapura

Macarrão bem fininho


3 dentes de alho, picados e amassados
1 cebola em fatias finas ou pétalas
1/2 pimentão verde em tiras finas (pode ser o vermelho também)
1 cenoura em tirinhas bem finas
Camarões frescos ou pré-cozidos congelados a gosto
1 xícara de brotos de feijão (moyashi)
2 colheres (sopa) de molho de soja (shoyu)
2 colheres (sopa) de curry em pó (mais, se preferir)
Pimenta malagueta (opcional)
1/4 xícara (chá) de água quente
Óleo de gergelim (ou outro qualquer)
Cebolinha verde picada
1 ovo batido

Aqueça um pouco de óleo em fogo alto e coloque o ovo batido. Faça uma panquequinha e depois de fria,
corte em tirinhas ou simplesmente corte com a ponta da espátula na própria frigideira ou panela wok.
Remova da panela e reserve. Limpe a panela, aqueça mais um pouco de óleo e acrescente o alho.
Mexendo rápido, acrescente a cebola, a pimenta (se usar) e a cenoura. Mexa bem. Ponha o pimentão.
Sem parar de mexer, adicione o curry, os camarões, molho shoyu e um pouco de sal. Acrescente a água
quente, tampe e deixe cozinhar em fogo alto por alguns minutos de (3 a 5, até o camarão ficar rosadinho).
Destampe e acrescente o macarrão, os brotos de feijão, o ovo preparado reservado e a cebolinha verde.
Misture bem e sirva imediatamente.

Fonte(s):

http://agdah.blogspot.com/2008/09/macarr…

• 2 anos atrás

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