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Métodos Numérico PDF
Métodos Numérico PDF
,
por
Lucas Máximo Alves
CURITIBA – PARANÁ
MARÇO – 2007
1
LUCAS MÁXIMO ALVES
CURITIBA – PARANÁ
MARÇO – 2007
2
LUCAS MÁXIMO ALVES
CURITIBA – PARANÁ
MARÇO – 2007
3
Dedicatória
Dedico,
4
Agradecimentos
Agradeço a Deus pelo seu imenso amor e misericórdia revelado nas oportunidades
que a vida me trouxe. Quero também agradecer:
À minha Família pelo apoio emocional e espiritual, ao meu orientador o Prof. Dr.
....., ao meu Co-Orientador o Prof. Dr. .... , a Maristela Bradil pela amizade e dedicação com
que nos atende, aos amigos, ...., .... ...., ......., e toda a galera do CESEC.
5
Epígrafe
6
Sumário
Apresentação ............................................................................................................................17
Capítulo – I ...............................................................................................................................18
INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS APROXIMADOS ............................................................18
1. 1 – Objetivos do capítulo...................................................................................................... 18
1. 2 – Introdução ............................................................................................................ 18
1. 3 – Motivação e Conceitos Fundamentais ............................................................................ 19
1. 4 – Simplificação de um Problema Real .............................................................................. 19
1. 5 – Tipos de Métodos Numéricos......................................................................................... 20
1. 6 – Discretização do Problema ............................................................................................. 20
1. 7 – Exemplos e Aplicações................................................................................................... 21
1. 8 – Equações Diferenciais e Algébricas do Problema .......................................................... 24
1. 9 – Método dos Elementos Finitos ....................................................................................... 25
1. 10 – Exemplos e Aplicações................................................................................................. 26
1. 11 – Exercícios e Problemas................................................................................................. 27
Capítulo – II..............................................................................................................................28
O PROBLEMA DOS ELEMENTOS FINITOS UNIDIMENSIONAL - 1D ..........................28
2. 1 - Objetivos do capítulo ...................................................................................................... 28
2. 2 - Introdução ............................................................................................................ 29
2. 3 – Variações dos Modelos no Método de Elementos Finitos ............................................. 31
2. 4 – Definição Matemática e Desenvolvimento do Método .................................................. 33
2. 5 - O problema 1D forma mais forte (clássica) .................................................................... 38
2. 6- Forma Fraca ou Variacional do Problema de Valor de Contorno 1D (P.V.C.) ............... 43
2. 7- Equivalência de Formas Forte e Fraca; Condições de Contorno Naturais....................... 46
2. 8 - Método de Aproximação de Galerkin ............................................................................. 52
2. 9- Equações na Forma Matricial (Matriz de Rigidez K) ...................................................... 56
2. 10 - Exemplo de 1 e 2 graus de Liberdade ........................................................................... 61
2. 11 - Espaço de Elementos Finitos Lineares.......................................................................... 73
2. 12- Propriedades da Matriz de Rigidez K ............................................................................ 77
2. 13- Análise Matemática........................................................................................................ 80
2. 14- Interlúdio: Eliminação de Gauss; Versão do Cálculo a Mão ......................................... 91
2. 15 - O Ponto de Vista do Elemento ...................................................................................... 99
2. 16- Matriz de Rigidez Elementar e Vetor Forças ............................................................... 103
2. 17 - Montagem da Matriz e Vetor Forças Globais ............................................................. 106
7
2. 18 – Cálculo Explícito da Matriz de Rigidez e do Vetor Forças........................................ 110
2. 19 - Exemplos e Aplicações Teóricas................................................................................. 116
2. 20 - Exercícios e Problemas Teóricos: Teoria da Viga de Euler-Bernoulli e Cúbicas
Hermíticas .......................................................................................................... 120
2. 21 - Exemplos Práticos e Aplicações ................................................................................. 127
2. 22 - Exercícios e Problemas Práticos ................................................................................. 143
Capítulo – III ..........................................................................................................................149
O PROBLEMA BI E TRIDIMENSIONAL - 2D E 3D .........................................................149
3. 1 - Objetivos do capítulo .................................................................................................... 149
3. 2 – Introdução .......................................................................................................... 149
3. 3 – O problema 2D e 3D..................................................................................................... 150
3. 4 – O Problema da Condução de Calor Linear Clássica..................................................... 152
3. 5 – O Problema da Elasticidade Linear .............................................................................. 158
3. 6 – Estado de Tensões Planas e Deformações Planas ........................................................ 163
3. 7 – Análise Acoplada.......................................................................................................... 168
3. 8 – Apresentação do Código FEAP.................................................................................... 169
3. 9 – Exemplos e Aplicações................................................................................................. 170
3. 10 – Exercícios e Problemas............................................................................................... 172
Capítulo – IV ..........................................................................................................................187
ELEMENTOS ISOPARAMÉTRICOS ..................................................................................187
4. 1 - Objetivos do capítulo .................................................................................................... 187
4. 2 – Introdução .......................................................................................................... 188
4. 3 – Elementos Isoparamétricos e o seu Conceito de Programação .................................... 190
4. 4 – Elemento Quadrilateral Bilinear................................................................................... 192
4. 5 – Elementos Isoparamétricos........................................................................................... 194
4. 6 – Elementos Triangular Linear ........................................................................................ 196
4. 7 – Polinômios de Lagrange – 1D ...................................................................................... 198
4. 8 – Elementos com um Número Variável de Nós .............................................................. 199
4. 9 – Quadratura Gaussiana................................................................................................... 200
4. 10 – Subrotinas de Funções de Interpolação e de Cálculo de Rigidez Elementar.............. 201
4. 11 – Exemplos e Aplicações............................................................................................... 202
4. 12 – Exercícios e Problemas............................................................................................... 203
Capítulo – V ...........................................................................................................................204
MÉTODOS MISTOS E DE PENALIDADE .........................................................................204
5. 1 - Objetivos do capítulo .................................................................................................... 204
5. 2 – Introdução .......................................................................................................... 204
8
5. 3 – Métodos Mistos e de Penalidade .................................................................................. 205
5. 4 – Normas de Sobolev....................................................................................................... 206
5. 5 – Melhor Aproximação e Estimativa de Erro .................................................................. 207
5. 6 – Elasticidade Incompressível ......................................................................................... 208
5. 7 – Escoamento de Stokes .................................................................................................. 209
5. 8 – Exemplos e Aplicações................................................................................................. 210
5. 9 – Exercícios e Problemas................................................................................................. 211
Capítulo – VI ..........................................................................................................................212
PROBLEMAS TRANSIENTES ............................................................................................212
6. 1 - Objetivos do capítulo .................................................................................................... 212
6. 2 – Introdução .......................................................................................................... 212
6. 3 - Problemas Transientes................................................................................................... 213
6. 4 - Problemas Parabólicos (Equação de Calor) .................................................................. 214
6. 5 - Problemas Hiperbólicos (Elastodinâmica e Dinâmica Estrutural) ................................ 215
6. 6 – Algoritmos Computacionais ......................................................................................... 216
6. 7 – Exemplos e Aplicações................................................................................................. 217
6. 8 – Exercícios e Problemas................................................................................................. 218
Capítulo – VII.........................................................................................................................219
INTRODUÇÃO A ANÁLISE NÃO-LINEAR TÉRMICA E ELÁSTICA ...........................219
7. 1 - Introdução .......................................................................................................... 219
7. 2 – A Formulação do Problema Forte e Fraca de Problemas Térmicos Não-Lineares ...... 220
7. 3 – A Formulação do Problema Forte e Fraca de Problemas Elásticos Não-Lineares....... 232
7. 3 – Exemplos e Aplicações................................................................................................. 245
7. 3 – Exercícios e Problemas................................................................................................. 246
Capítulo – VIII .......................................................................................................................247
MECÂNICA DOS FLUIDOS ................................................................................................247
8. 1 - Introdução .......................................................................................................... 247
8. 2 - Fundamentação Teórica ................................................................................................ 249
8. 3 - Equação de Navier-Stokes para Escoamento Laminar ................................................. 250
8. 4 - Modelo de Penalidade para o Problema de Navier-Stokes ........................................... 257
8. 4 – Transferência de Calor e Mecânica dos Fluidos........................................................... 262
8. 5 – Projetos de Análise Não-Linear.................................................................................... 269
8. 6 – Equação de Navier-Stokes em 3D ................................................................................ 270
8. 7 – Solução Numérica da Equação de Navier-Stokes + Energia I ..................................... 274
8. 8 – Formulação de Transferência de Calor Fluido/Sólido.................................................. 287
8. 9 – Solução Numérica da Equação de Navier-Stokes + Energia II .................................... 290
9
8. 10 – Fluidos Não-Newtonianos Inelásticos ........................................................................ 291
8. 11 – Fluidos Não-Newtonianos Viscoelásticos .................................................................. 292
8. 11 – Exemplos e Aplicações............................................................................................... 293
8. 11 – Exercícios e Problemas............................................................................................... 294
Capítulo – IX ..........................................................................................................................295
SOLUÇÃO GERAL DE EQUAÇÕES ..................................................................................295
NÃO-LINEARES...................................................................................................................295
9. 1 – Introdução .......................................................................................................... 295
9. 2 – O Método do Ponto Fixo .............................................................................................. 296
9. 3 – O Método de Piccard de Susbtituição Sucessiva.......................................................... 298
9. 4 – O Método de Newton ................................................................................................... 299
9. 5 – Métodos de Newton Modificados ou (Quase-Newton)................................................ 300
9. 6 – Métodos de Continuação .............................................................................................. 308
9. 6 – Exemplos e Aplicações................................................................................................. 321
9. 6 – Exercícios e Problemas................................................................................................. 322
2ª Prova...................................................................................................................................326
TRANSFERÊNCIA DE CALOR COMPUTACIONAL .......................................................326
Solução Por Newton-Raphson................................................................................................ 326
Solução Por Newton-Raphson Modificado com Jacobiano calculado Numericamente ........ 331
Solução Por Newton-Raphson com Line-Search ................................................................... 332
Solução Por Newton-Raphson com estratégia de Comprimento de Arco.............................. 333
Capítulo – X ...........................................................................................................................334
ELEMENTOS FINITOS UNIDIMENSIONAL ....................................................................334
6. 9 – Exemplos e Aplicações................................................................................................. 349
6. 10 – Enfoque Variacional ................................................................................................... 370
6. 11 – Exemplos e Aplicações............................................................................................... 378
6. 12 – Um Caso Especial de Elementos Finitos.................................................................... 385
6. 13 – Exercícios e Problemas............................................................................................... 392
Projeto Condução de Calor em Placa Rugosa Fractal ............................................................ 393
Apêndices ...............................................................................................................................397
A. 1 – Funções de Interpolação Local Lineares ..................................................................... 397
A. 2 – Funções de Interpolação Local Quadráticas ................................................................ 402
A. 3 – Tutorial para entrar no ENGTERM9 via WebtermXpower Plugin ............................. 408
A. 4 – Tutorial para entrar no ENGTERM9 via VNC Server ................................................ 413
A. 5 – Manual de Operação do Programa FEAP-Linux......................................................... 414
A. 6 – Manual de Comandos Internos do Programa FEAP-Linux......................................... 420
10
A. 7 – Como preparar um Arquivo de Entrada do Programa FEAP-Linux ........................... 424
A. 8 – Exemplo de um Arquivo de Entrada do Programa FEAP-Linux ................................ 431
A. 9 – Procedimento para Análise Estrutural 2D no Programa FEAP-Linux ........................ 434
A. 10 – Algoritmo do Método de Newton Raphson implementado no Maple IX ................. 435
A. 11 – Tablea de Resultados Gerado pelo Método de Newton Raphson implementado no
Maple IX .......................................................................................................... 437
Bibliografia.............................................................................................................................438
11
Lista de Figuras
12
Figura - 2. 26. Elemento quadrilateral de duas dimensões para o uso na geração de malhas no
FEAP. .....................................................................................................................................127
Figura - 3. 1. ...........................................................................................................................150
Figura - 3. 2 ............................................................................................................................166
Figura - 6. 1. Rede de pontos nodais do Domínio, e dos Subdomínios, e . ....................29
Tabela - VI. 1.Quadro Resumo das Diferentes Formulações do Método de Elementos Finitos
..................................................................................................................................................32
Figura - 6. 2. Mudança do domínio contínuo de coodenadas (x,y) para o discreto de
coordenadas (i,j) .......................................................................................................................33
Figura - 6. 3. Rede de pontos nodais do Domínio, e dos Subdomínios, e . ....................35
Figura - 6. 4. Intervalo de aplicação do Método de Galerkin .................................................337
Figura - 6. 5. Elemento Finito linear entre dois pontos. .........................................................398
Figura - 6. 6. Estruturação unidimensional dos Elementos Finitos. .......................................400
Figura - 6. 7. Intervalo de aplicação do Método de Galerkin .................................................362
Figura - 6. 8. ...........................................................................................................................374
Figura - 6. 9. ...........................................................................................................................378
Figura - 6. 10. Elemento Finito Quadrático entre três pontos ................................................402
Figura - 6. 11. Estruturação unidimensional dos Elementos Finitos Quadráticos..................407
Figura - A. 1. ..........................................................................................................................409
Figura - A. 2. ..........................................................................................................................412
Figura - A. 3. ..........................................................................................................................416
Figura - A. 4. ..........................................................................................................................419
Figura - A. 5. ..........................................................................................................................420
Figura - A. 6. ..........................................................................................................................422
Figura - A. 7. ..........................................................................................................................424
Figura - A. 8. ..........................................................................................................................433
Figura - A. 9. ..........................................................................................................................433
13
Lista de Tabelas
Tabela - VI. 1.Quadro Resumo das Diferentes Formulações do Método de Elemntos Finitos
................................................................................................................................................172
14
Lista de Siglas
15
Lista de Símbolos
16
Apresentação
Esta apostila é resultado da digitação das aulas do prof. Dr. Eng. Jose Vriato
Coelho Vargas, ministradas no curso de Análise Térmica e Estrutural I no Departamento de
Engenharia Mecânica da Universidade Federal do Paraná.
17
Capítulo – I
INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS APROXIMADOS
RESUMO
Neste capítulo será visto como a utilização de métodos aproximados pode ajudar a
resolver problemas de equações diferenciais, quando a solução analítica é inacessível.
Abordaremos o tema das hipóteses simplificadoras e a utilização de equações algébricas na
substituição de equações diferenciais complexas.
1. 1 – Objetivos do capítulo
1. 2 – Introdução
18
1. 3 – Motivação e Conceitos Fundamentais
19
válido em todo o domínio do problema. A esse sistema são impostas condições de contorno
e/ou condições iniciais apropriadas. O próximo passo é a busca da solução para o problema.
1. 6 – Discretização do Problema
Figura - 1. 2. Problema de carregamento de tensão mecânica em uma placa com um furo circular
no centro.
20
1. 7 – Exemplos e Aplicações
Figura - 1. 3.
Figura - 1. 4.
21
1.7.3 - Natureza de um Problema Bem Posto
1) Existe Solução
2) A Solução é única
Exemplo:
Considere o seguinte Problema de Valor Inicial (P.V.I.)
y arctan x c (1. 1)
dy 1
(1. 2)
dx 1 x 2
y ( x 0) 0 (1. 3)
Figura - 1. 5.
22
F
(1. 4)
A
E (1. 5)
L u
ij i (1. 6)
Lo x j
1) Dirichilet (u)
2) Neumann ( u / xi )
23
1. 8 – Equações Diferenciais e Algébricas do Problema
Figura - 1. 6. Diagrama de substituição de um Modelo Contínuo exato por um Modelo Discreto Aproximado.
24
4) Reprodutibilidade dos Resultados - Para as mesmas condições experimentais com as
considerações dos erros e as variações estatísticas sobre a dispersão dos valores obtidos em
relação aqueles previstos pelo modelo.
Figura - 1. 8.
Figura - 1. 9.
25
1. 10 – Exemplos e Aplicações
26
1. 11 – Exercícios e Problemas
27
Capítulo – II
O PROBLEMA DOS ELEMENTOS FINITOS
UNIDIMENSIONAL - 1D
RESUMO
Neste capítulo será visto a origem do Método dos Elementos Finitos. Este método
se apresenta como uma alternativa ao Método Variacional e ao Método dos Resíduos
Ponderados e por sua vez deu origem ao Método dos Elementos de Contorno. A formulação
unidimensional do método dos elementos finitos. A formulação de Galerkin. A montagem da
matriz de rigidez elementar, a descrição matemática de elementos finitos unidimensionais
lineares. Alguns teoremas fundamentais e a solução de exemplos acadêmicos e discussão
destes exemplos.
2. 1 - Objetivos do capítulo
28
2. 2 - Introdução
30
2. 3 – Variações dos Modelos no Método de Elementos Finitos
31
deslocamentos nos pontos nodais. Vantagem do Modelo Misto: Deslocamentos e tensões são
determinados com a mesma precisão.
No final da década de 70 foram introduzidos formulações baseadas na aplicação
localizada do Método de Galerkin, o que possibilitou que o Método dos Elementos Finitos
fosse empregado na solução de problemas que não possuam Formulação Variacional. De
uma maneira geral, qualquer um dos Métodos de Resíduos Ponderados pode ser utilizado no
cálculo pelo Método dos Elementos Finitos.
Tabela - VI. 1.Quadro Resumo das Diferentes Formulações do Método de Elementos Finitos
Incógnitas
Principio Aplicações
Método Elementos nos pontos Condições Vantagens
Utilizado Práticas
nodais
Princípio da
Continuidade nos
Energia Campo de
Compatível Deslocamentos Deslocamentos e
Potencial Deslocamento
suas derivadas
Mínima
Princípio da
Campo de
Energia pouco
Equilíbrio Tensão em Tensão Equilíbrio
Complementar utilizado
equilíbrio
Mínima
Campo de
Compatibilidade
Princípio da Tensão em
nos
Energia equilíbrio no Problemas
Híbrido do Deslocamentos Resultados
Complementar domínio e Deslocamentos de flexões
1º Tipo entre os mais precisos
Mínima campo de em placas
elementos
Modificado Deslocamentos
vizinhos
no contorno
Campo de Equilíbrio de
Princípio da
Deslocamentos Tensões (ou
Energia Tensões ou
Híbrido do no domínio e forças de Resultados
Potencial forças de
2º Tipo Campo de superfícies) entre Mais precisos
Mínima superfícies
Tensões no elementos
Modificado
contorno vizinhos
Tensões (ou Deslocamentos
Princípio da Campo Tensões
forças de e Tensões
Variacional e
Misto superfícies) e determinados
Generalizado Deslocamentos
os com mesma
(Reissner) no domínio
Delocamentos precisão
32
2. 4 – Definição Matemática e Desenvolvimento do Método
L(u) = b em , (2. 1)
S(u) = g em , (2. 2)
M 1
uu um N m em , (2. 3)
m 1
cujo o domínio continuo, será substituído por um domínio equivalente, discreto conforme
mostra a Figura - 2. 2.
33
Logo, no domínio discretizado, teremos:
L( u ) = b em , (2. 4)
S( u ) = g em . (2. 5)
M 1
L ( um N m ) b em (2. 6)
m1
e, no contorno:
M 1
S ( u m N m ) g em . (2. 7)
m1
M 1
um L ( N m ) b em , (2. 8)
m1
e no contorno,
M 1
um S( ( N m ) g ) em . (2. 9)
m1
E
e (2. 10)
e 1
B
b . (2. 11)
b 1
34
Figura - 2. 3. Rede de pontos nodais do Domínio, e dos Subdomínios, e .
Logo, teremos:
E M 1
L( u m N me ) = b em e , (2. 12)
e 1 m1
B M 1
S( u m N me ) = g em b . (2. 13)
b 1 m1
E M 1
um L ( N me ) = b em e , (2. 14)
e 1 m 1
B M 1
um S( N me ) = g em b. (2. 15)
b 1 m 1
wl d wl d 0. (2. 16)
35
M 1
L( um N m ) – b 0 em (2. 17)
m1
E no contorno:
M 1
S( um N m ) – g 0 em (2. 18)
m1
M 1
e u m L (Nm) - b 0 em e (2. 19)
m1
e no contorno
M 1
e um S(Nm) - g 0 em b (2. 20)
m 1
E B
wle d e wlb db 0 ,
e b (2. 21)
e 1 e b 1 b
onde, as funções de aproximação são definidas localmente, sendo válidas somente para e e
b e não mais para e , da seguinte forma:
Portanto, temos:
M 1
e u m L (Nm) - b 0 em e (2. 23)
m1
e no contorno
36
M 1
e um S(Nm) - g 0 em b (2. 24)
m 1
Portanto,
M 1 M 1
OBS:
Se as integrais em (2. 16) e (2. 21) contêm derivadas de ordem s nos integrandos,
deve-se assegurar que as funções de aproximação tenham derivadas de ordem superior a (s -1)
contínuas.
37
2. 5 - O problema 1D forma mais forte (clássica)
u , xx f 0 (2. 26)
onde [0;1] se estabelece para o intervalo (i.e. a série de pontos de x tal que 0 x 1 ) e se
estabelece para número reais. Em outras palavras, a equação (2. 27) estabelece que para um
dado x em [0;1], f(x) é um número real. (frequentemente nós usaremos para designar
em”ou “um membro de”. Então para cada x [0,1] , f ( x ) .). Também, [0;1] é dito ser o
domínio de f, e é seu espaço. Dizemos que f é uma função prescrita tendo uma
forma suave se pelo menos esta é contínua e possui 1ª derivada contínua, isto é:
Nós temos descrito a dada função f como sendo suave. Intuitivamente você
provavelmente sabe o que isto significa. Rigorosamente falando, se nós esquematizamos o
gráfico da função f, nós queremos que esta seja suave sem descontinuidades ou quebras. Nós
fazemos isto para evitar dificuldades técnicas. Certo que agora nós não desejamos elaborar
além do que isto seja divergir-nos a partir do tema principal. Em algum ponto anterior para ir
ao próximo capítulo, o leitor pode desejar consultar o Apêndice 1.I, Uma discussão Elementar
da Continuidade, Diferenciabilidade e Suavidade”, para observações posteriores sobre este
importante aspecto do trabalho de elementos finitos. O exercício na Secção 1.16 já usa um
pouco da linguagem descrita no Apêndice 1.I. A terminologia pode ser algo não familiar para
38
engenharia e estudantes de ciências físicas, mas este é agora largamente usado na literatura de
elementos finitos e portanto é correto tornar-se acostumado a isto.
A equação (2. 26) é conhecida governar o deslocamento transverso de uma corda
sob tensão e também o deslocamento longitudinal de uma barra elástica. Nestes casos,
par6ametros físicos, tais como a magnitude da tensão na corda, ou módulo elástico no caso da
barra, aparece em (2. 26). Nós temos omitido estes parâmetros para simplificar os
desenvolvimentos subseqüentes.
Antes de nós irmos em frente, nós introduzimos algumas notações e terminologias
adicionais. Seja ]0;1[ denota o intervalo unitário sem pontos extremos (i. e. a série de pontos x
tal que 0 x 1 ). ]0;1[ a [0;1] são referido como intervalos unitários aberto e fechado,
respectivamente. Para simplificar escritas subseqüentes e tiras na notação empregadas depois
em situações multidimensionais, nós adotaremos as definições:
Define-se o intervalo como
Figura - 2. 4.
Neste ponto, considerações tais como estas podem parecer pedantes. Nossa
proposta, contudo, é desenvolver uma linguagem para a articulação precisa do problema de
valor de contorno, o qual é necessário para um bom trabalho de elementos finitos.
39
u (1) g (2. 31)
onde g e h são constantes dadas. As equações (2. 26) e (2. 32) requer que u tome valores
sobre o valor g em x = 1 e a derivada de u (i. e. a inclinação) tome valores –h em x = 0,
respectivamente. Esta série de condições de contorno nos possibilitará depois para ilustrar
certos aspectos da formulação variacional. Por razões obvias, condições de contorno do tipo
(2. 31) e (2. 32) leva ao tão chamado problema de valor de contorno de dois pontos.
A forma forte do problema de valor de contorno, (S), é estabelecida como segue:
Seja o problema (S), dado por f : R e constantes g , h devemos encontrar
u : R como solução da equação diferencial tal que:
u , xx f 0 em (2. 33)
integrando
x
x
u ( x), x 0 f ( z )dz (2. 37)
0
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40
x
u , x ( x) u , x (0) f ( z )dz (2. 38)
0
x
u , x ( x) h f ( z )dz (2. 39)
0
1 1 1
x
u
x , ( z )dz hdz f ( z )dz dz (2. 40)
x x x0
temos:
1
1 1 x
u ( z ) x hz x f ( z )dz dz (2. 41)
x0
1
x
u (1) u ( x) h(1 x) z f ( z )dz dz (2. 42)
x 0
y 1
u ( x) g (1 x)h f ( z )dz dy (2. 43)
x 0
onde z é usado para denotar variáveis mudas. Contudo, este não é o principal fato aqui. Nós
estamos interessados em desenvolver esquemas para obter soluções aproximadas par (S) que
será aplicável a situações muito mais complexas no qual as soluções exatas são possíveis.
Alguns métodos de aproximação começam diretamente com a condição forte do
problema. O exemplo mais notável é o método de diferenças finitas (e.g., veja [1]). O método
de elementos finitos requer uma formulação diferente, a qual é tratada na próxima secção.
Observe que todos os pontos do contorno devem ser especificados e para qualquer
problema sempre haverá uma condição de Dirichilet no contorno, conforme se descreve
abaixo (para que a solução do problema seja única).
41
O problema (S) pode ser resolvido diretamente por Diferenças Finitas, onde
aplica-se a discretização diretamente em sua formulação forte. Por outro lado, no Método dos
Elementos Finitos não se aplica a discretização diretamente a (S) mas usa-se a sua formulação
“fraca” que é chamado de problema equivalente (W).
42
2. 6- Forma Fraca ou Variacional do Problema de Valor de
Contorno 1D (P.V.C.)
1
cujas quantidades física são normalizadas, ou seja pertencentes ao intervalo Q [0,1] e
w1 , w2 , w3 são pesos utilizados para equacionar o problema de forma ponderada.
Na Formulação Variacional Fraca do PVC tem-se como objetivo:
1) Reduzir a ordem diferencial do problema
2) Permitir o uso de Formas Integrais de grau mais baixo ao invés de Formas
Derivadas (formulação forte), isto para que seja possível resolver o problema com elementos
lineares na funções de interpolação para a aproximação local do problema.
3) Simplificar o problema em relação a sua forma original,
e por último
4) Forma alternativa tenha as mesma solução que a forma original.
Para definir a contrapartida fraca, ou variacional de (S), nós necessitamos
caracterizar duas classes de funções tais que:
1) A primeira deve ser composta de candidatas, ou soluções tentativas. A partir do
principio, nós requereremos que estas possíveis soluções devem satisfazer as condições de
contorno, ou seja, para as soluções candidatas u S exige-se que:
1
onde u H . A outra condição de contorno será requerida na definição. Além do mais, para
que certas expressões sejam empregáveis faz sentido, nós requerermos que as derivadas das
soluções tentativas sejam quadrado integráveis. Isso é se u é uma solução tentativa, então as
funções devem possuir suavidade tal que:
1
2
(u, x ) dx (2. 46)
0
43
1
Funções que satisfazem (2. 46) são chamadas de funções H , implicando que u, x não
1
“diverge” em e u, x isto é, elas são quadraticamente integráveis u H , isto é u (x ) e
u H 1 0;1 .
Então a coleção de soluções tentativas, denotada por S, consiste de todas as
funções as quais possuem derivadas quadrado integráveis e tomam valores sobre g em x =1.
Isto é escrito como segue:
S u / u H 1 , u (1) g (soluções tentativas) (2. 47)
O fato que S é uma coleção, ou seqüências, de objetos é indicado pelas chaves (chamados
chaves) em (2. 47). A notação para o membro típico da seqüência, neste caso, u, venha
primeiro dentro do lado esquerdo das chaves. Seguindo a linha vertical (|) são propriedades
satisfeitas por membros da seqüência.
2) Define-se a segunda coleção de funções é chamada de funções peso, ou variações.
Esta coleção é muito similar as soluções tentativas exceto que nós requeremos que a
contrapartida homogênea da condição de contorno-g. Isto é, nós requeremos funções, w, para
satisfazer exige-se que:
1
onde w H , a qual é a contra-parte homogênea da condição de contorno de Dirichilet.
V w / w H 1 , w(1) 0 (funções pesos) (2. 49)
1 1
44
Formulação deste tipo são frequentemente chamada de formulação de trabalhos virtuais, ou
formulação de deslocamentos virtuais, ou pricipios em mecânica. Os w’ são os
deslocamentos virtuais.
A equação (2. 50) é chamada de equação variacional, ou (especialmente em
mecânica) a equação do trabalho virtual.
A solução de (W) é chamada de fraca, ou solução generalizada. A definição
dada de uma formulação fraca não é somente uma possível, mas é a mais natural daquela dos
problemas que nós desejamos considerar.
45
2. 7- Equivalência de Formas Forte e Fraca; Condições de
Contorno Naturais
Claramente, vemos que deve existir alguma relação entre a versões forte e fraca
do problema, ou ainda não deveria ser ponto na introdução fraca. Uma vez que a solução das
formas fraca e forte são idênticas. Nós estabeleceremos isto supondo que todas as funções são
suaves. Isto nos permitirá proceder expeditiosamente sem invocar condições técnicas com as
quais supõem-se que é familiar ao leitor. As “provas” deste tipo são algumas vezes
eufemisticamente referidas como “provas formais”. O intento é não ser completamente
rigoroso mas tornar plausível a verdade da proposição. Com esta filosofia em mente, nós
“provaremos”o seguinte:
2.7.1 - Proposição
a) Seja u a solução de (S). Então u é também solução de (W)
b) Seja u a solução de (W). Então u é também solução de ((S)
Um outro resultado, o qual nós não nos preocuparemos em verificar mas de fato é facilmente
estabelecido, é que ambos (S) e (W) possui solução única. Então, por (a) e (b), as soluções
forte e fraca são uma e a mesma. Consequentemente, (W) é equivalente a ((S).
u , xx f 0 em (2. 51)
logo
1
wu , xx f dx 0 (2. 53)
0
Para qualquer w V. Integração (2. 53) por partes udv uv vdu , onde
u w du w, x dx ; dv u , xx v u , x .
Logo:
46
1 1
1
wu , xx dx wu , x 0 w, x u , x dx w V (2. 54)
0 0
1 1
1
w, x u, x dx wfdx wu, x 0 0 w V (2. 55)
0 0
1 1
w, x u , x dx wfdx w(0)h wV (2. 57)
0 0
Além disso, uma vez que u é solução de (S), ela satisfaz u (1) g e portanto está em S.
Finalmente, uma vez que u também satisfaz (2. 57), para todo wV , u satisfaz a definição
de uma solução fraca dada por (W), logo:
b)
Agora suponha que u é uma solução fraca de (S). Integra-se por partes o lado
u u , x du u , xx dx ; dv w, x v w . Então:
1 1
1
wu , x 0 wu , xx dx wfdx w(0)h (2. 59)
0 0
1 1
1
wu , xx dx wu , x 0 wfdx w(0)h 0 (2. 60)
0 0
47
1 1
1
wu, xx dx wu, x 0 wfdx w(0)h 0 (2. 61)
0 0
reescrevendo temos:
1
1
w u, xx f dx wu, x 0 w(0)h 0 (2. 62)
0
Ou
w u, xx f dx 0 (2. 65)
0
Para provar que u é uma solução de (S) é suficiente mostrar que as equações de
Euler-Lagrange, (2. 65), implica ( 1) em:
i)
u , xx ( x) f 0 em (2. 66)
ii)
2.7.3 - Prova de i
Primeiro nós provaremos i). Defina w em (2. 65) por:
w u , xx f (2. 68)
1
Estas equações são algumas vezes chamadas de equações de Euler-Lagrange da formulação fraca
48
onde é suave; ( x) 0 para todo x ]0;1[ ; e (0) (1) 0 . Por exemplo, nós
podemos tomar:
( x) x 1 x (2. 69)
Segue-se que w(1) 0 e então w V , assim (2. 68) defina um legítimo membro
ou
u , xx f 2 dx 0 0 (2. 71)
0 0 em 0
Uma vez que 0 em , segue-se de (2. 71) que (i) deve ser satisfeita. Portanto,
u , xx f 0 (2. 72)
Agora que nós temos estabelecido (i), nós podemos usar este em (2. 68) para provar (ii),.
w
(0)u , x h 0
(2. 73)
0 0
49
e que w V não põe restrição sobre seu valor em x 0 . Portanto, nós podemos supor que o
w em (2. 73) é tal que w(0) 0 . Então (ii) é também mostrado ser válida, o que completa a
prova da proposição.
Observações :
1. A condição de contorno ou fronteira u , x (0) h não é explicitamente
50
1
( w, f ) wfdx (2. 74)
0
1
a ( w, u ) w, x u , x dx (2. 75)
0
também satisfaz a condição de simetria Aqui a (,) , (,) são exemplos de formas
Exercício 1.
Use a definição de a(.,.) e (.,.) para verificar as propriedades de simetria e
bilineariedade.
51
2. 8 - Método de Aproximação de Galerkin
onde o significado preciso é dado em parêntesis(2). Conseqüências de (2. 80)e (2. 81) são
h h h h
respectivamente que se u S e w V , são as condições de contorno:
h h
As coleções, S, V, S , e V , são freqüentemente referidas como funções de
espaços. A terminologia espaço na matemática usualmente denota uma estrutura linear. Isto
possui o seguinte significado: Se c1 e c2 são constantes e v e w estão em V , então
2
Esta condição pode ser considerada padrão. Contudo, é frequentemente violada na prática. Strang [2] cunhou a
terminoloogia “crimes variacionais” para aplicar a esta, e outras situações nas quais as regras clássicas de
métodos variacionais são violadas. Muitos “crimes variacionais” tem sido dado um rigorosa base matemática (e.
g. veja [2]). Nós teremos mais a dizer sobre este assunto em capítulos subseqüentes.
52
c1v c2 w está também em V . Ambos V e V h são então visto possuir a propriedade de um
h
espaço linear. Contudo, esta propriedade está claramente não dividida por S e S devido as
condições de contorno não homogêneas. Por exemplo, se u1 e u2 são membros de S , então
u h vh g h (2. 84)
h
onde g é uma função conhecida satisfazendo as condições de contorno essenciais, i. e.
u h (1) v
h
(1) g h (1) g
(2. 86)
0 g
ou
h h
Então (2. 84) constitui uma definição de S , isto é, S é toda função da forma (2. 84). O
h h h
ponto chave é observar é que, a menos da função g , S eV são composta de coleção
idêntica de funções. Este propriedade será mostrada depois para ter conseqüências
significantes para certas classes de problemas.
Nós agora escrevemos a equação variacional, da forma (2. 76), em termos de
wh V h e u h S h .
53
h
Esta equação deve ser pensada como uma definição aproximada (solução fraca), u .
Substituindo (2. 84) em (2. 88) e a bilinearidade de a (,) permite-nos escrever:
a ( w h , v h g h ) ( w h , f ) w h ( 0) h
(2. 89)
BILINEARIDADE
Logo
54
exclusivamente com o Método de Bubnov-Galerkin. O método de Bubnov-Galerkin é
comumente referido como simplesmente o método de Galerkin, terminologia que nos
adotaremos de agora em diante. A equação (2. 92) é algumas vezes referida com a equação
de Galerkin.
Métodos de Aproximação desse tipo considerado são exemplos de tão chamados
métodos dos resíduos ponderados. A referência padrão que trata desse assunto é Finlayson
[3]. Para uma apresentação mais sucinta contendo um acontecimento histórico interessante,
veja Finlayson e Scriven [4].
55
2. 9- Equações na Forma Matricial (Matriz de Rigidez K)
n
wh cA N A , N A ( x) , x [0;1]
A 1 funções de (2. 94)
int erpolação
c1N1 c2 N 2 ... cn N n
h h
Para o qual segue-se de (2. 94) que w (1) 0 , como é necessário. V é dito ter dimensão n,
por razões obvias.
h h
Para definir os membros de S nós precisamos especificar g . Para este fim, nós
h h
(Note que N n 1 V .) Então g é dado por:
g h gN n 1 ( x) (2. 97)
E então
h h
Com estas definições, um típico u S pode ser escrito como:
56
n
u h v h g h d A N A gN n1 (2. 99)
A1
Substituindo (2. 94) e (2. 99) em dentro da equação de Galerkin (2. 93) temos:
n n n n n
a( c A N A , d B N B ) ( c A N A , f ) c A N A (0)h a ( c A N A , gN n1 )
A1 B 1 A1 A1 A1 (2. 101)
ou
n
n
A a( N A , N B )d B ( N A , f ) N A (0)h a( N A , N n1 ) g 0
c
(2. 102)
A1
B 1
GA
Pelo uso da bilinearidade de a (,) e (,) , (2. 101), como as funções NA são ortogonais no
espaço de funções temos que:
n
c AG A 0 (2. 103)
A1
h
tem que valer w e tem que valer c A , e. g. todos os c A 0 . Logo obrigatoriamente
temos que:
GA 0 (2. 104)
h h
Agora a equação de Galerkin é mantida para todo w V . Por (2. 94), isto significa para
todo c A ’s, A 1,2,..., n . Desde que os c A ’s são arbitrárias em (2. 103), é necessariamente
segue que cada uma G A , A 1,2,..., n , deve ser identicamente zero, i. e. de (2. 105).
57
n
a( N A , N B )d B ( N A , f ) N A (0)h a( N A , N n1) g (2. 106)
B 1
Note que todas as coisas é conhecida em (2. 106) exceto os d B ’s. Então (2. 106) constitui um
sistema de n equações em n incógnitas, onde as incógnitas são os d B ' s . Isto pode ser escrito
de uma forma mais concisa como segue:
Chamando de:
K AB a ( N A , N B ) (2. 107)
com
F1
F
F FA 2 (2. 111)
:
Fn
d1
d
d d B 2 (2. 112)
:
d n
Portanto, a forma Matricial (M) para o problema (2. 109) pode ser escrita como:
58
Kd F (2. 113)
h
Desta forma, as derivadas de u , se requeridas, podem ser obtidas pela derivação termo a
termo. Deve-se enfatizar que a solução de (G) é uma solução aproximada de (W).
Consequentemente, a equação diferencial e as condições de contorno naturais são somente
aproximadamente satisfeita. A qualidade da aproximação depende apenas da escolha
específica dos N A ’s e do número n.
Observações:
1. A matriz K é simétrica. Isto segue da simetria de a (,) e do uso do método
de Galerkin (i. e. as mesmas funções de forma são usadas para as variações e as soluções
tentativas):
K AB a N A , N B
a NB, N A (2. 116)
K BA
Na notação matricial
59
K KT (2. 117)
( S ) (W ) (G ) ( M ) (2. 118)
A única aproximação aparente feita então está em resolver aproximadamente (W) via (G).
Nas situações mais complicadas, encontradas na prática, o número de aproximações aumenta.
Por exemplo, os dados f, g e h podem ser aproximados, bem como o domínio , cálculo de
integrais e assim por diante. A prova da convergência e análise de erro envolve a
consideração de cada aproximação.
3. É algumas vezes conveniente escrever:
n 1
h
u ( x) d A N A ( x) (2. 119)
A1
onde d n 1 g
60
2. 10 - Exemplo de 1 e 2 graus de Liberdade
incógnita é d1 . O espaço de funções deve satisfazer N1 (1) 0 e N 2 (1) 1 (veja (2. 95) e
Figura - 2. 6. Funções para o exemplo de 1 grau de liberdade. (estas funções são secretamente a
mais simples funções de interpolação dos elementos finto no contexto de um elemento.)
Uma vez que nós estamos tratando somente com 1 grau de liberdade, a parafernália matricial
colapsa como segue:
F F1 F1 (2. 121)
61
d d1 d1 (2. 122)
1
K11 a N1 , N1 N1, x N1, x dx 1 (2. 123)
0 1 1
F1 N1, f N1 (0)h a N1 , N 2 g
1 1
(1 x) f ( x)dx h g N1 , x N1 , x dx
(2. 124)
0 0 1 1
1
(1 x) f ( x)dx h g
0
Consequentemente
1
h
u ( x) (1 y ) f ( y )dy h g (1 x) gx
(2. 126)
0
d1
Em (2. 126), y executa o papel de uma variável muda. Uma ilustração de (2. 126) aparece na
Figura - 2. 7.
62
Figura - 2. 7. A solução de Galerkin para o exemplo de 1 grau de liberdade.
que é, a solução aproximada é exata. De fato, isto está claro pela inspeção de (2. 126) e (2. 43)
que a solução homogênea (isto é, a parte da solução correspondente a f = 0) é sempre
representada exatamente. A única aproximação própria para a solução particular ( isto é, a
parte da solução correspondente a f ≠ 0).
ii. . Agora nos introduziremos uma função não nula f. Suponha que f(x) = p, uma
constante. Então a solução particular toma a forma
p (1 x 2 )
u part ( x) (2. 128)
2
e
p (1 x)
u part ( x) (2. 129)
2
As equações (2. 128) e (2. 129) são comparadas na Figura - 2. 8. Note que u hpart é exata em x
= 0 e x = 1 e u hpart , x é exata em x = ½. (Isto seria claro que é impossível de u hpart ser exata em
todos os x nas circunstancias presentes. A solução exata (2. 128), contém um termo
63
quadrático em x, Uma vez que a solução aproximada é limitada por uma variação linear em x
pela definição de N1 e N2).
Figura - 2. 8. Comparação das soluções particulares exatas e de Galerkin, Exemplo 1 caso (ii).
iii. Desta vez seja f(x)`= qx, onde q é uma constante. Esta escolha de f leva-nos
para
q (1 x3 )
u part ( x) (2. 130)
6
q (1 x)
u part ( x) (2. 131)
6
64
Figura - 2. 9. Comparação das soluções particulares exatas e de Galerkin, Exemplo 1 caso (iii).
w h c1 N1 c2 N 2 (2. 132)
onde
u h d1 N1 d 2 N 2 gN 3 (2. 134)
onde N 3 (1) 1 .
1
1 2 x ; 0 x
2
N1 (1) (2. 135)
0 1
; x 1
2
65
1
2 x ; 0 x
2
N 2 (1) (2. 136)
2(1 x) ; 1 x 1
2
1
0 ; 0 x
2
N 3 (1) (2. 137)
2 x 1 ; 1 x 1
2
Figura - 2. 10. Funções o exemplo para 2 graus de liberdade. (Estas funções são secretamente as
funções mais simples dos elementos finitos em um contexto de dois elementos.)
K K12
K 11 (2. 138)
K 21 K 22
66
Figura - 2. 11. Função peso típico e solução tentativa para o exemplo com 2 graus de liberdade.
F
F 1 (2. 139)
F2
d
d 1 (2. 140)
d 2
Onde
1 1/ 2 1
K AB a N A , N B N A , x N B , x dx N A , x N B , x dx N A , x N B , x dx (2. 141)
0
0
1
/ 2
separa -se devido as derivadas das
funções serem descontínuas
67
Para
Logo
1 1
K 2 (2. 143)
1 2
FA N A , f N A (0)h a N A , N 3 g
1 1
(2. 144)
N A f dx N A (0)h N A , x N 3 , x dx
0 1/ 2
donde:
1/ 2
F1 1 2 x f ( x)dx h (2. 145)
0
1/ 2 1
F2 2 xf ( x)dx 2 (1 x) f ( x)dx 2 g (2. 146)
0 1/ 2
h
F (2. 147)
2 g
68
E
1
d K F (2. 148)
1 1/ 2 h
d K 1F (2. 149)
1/ 2 1/ 2 2 g
logo
gh
d (2. 150)
g h / 2
h
u h ( g h) N1 g N 2 gN 3
2
(2. 151)
N
g ( N1 N 2 N3 ) h N1 2
2
logo
Novamente, a solução homogênea obtida é exata. (A razão para isto é que a solução exata é
linear, e nossa solução teste é capaz de representar exatamente qualquer função linear. O
método de Galerkin dá-nos uma resposta exata quando é possível – que é, quando quer que a
coleção de soluções triviais contem uma solução exata através de seus membros).
Para problemas lineares os N’s lineares se repetem exatamente. A solução exata
homogênea é igual a do MEF.
ii. Considerando f(x) = p:
p
F1 h (2. 154)
4
e
69
p
F2 2g (2. 155)
2
Logo
1 p p
1 h 2 g h
1 2 4
dK F (2. 156)
1 1 p 3 p h
2g g
2 2 2 8 2
onde
p 3p
u hpart ( x) N1 N2 (2. 158)
2 8
Figura - 2. 12. Comparação das soluções particulares e exata e de Galerkin, Exemplo 2, caso (ii).
70
q
F1 h (2. 159)
24
e
q
F2 2g (2. 160)
4
logo
q
6 g h
d (2. 161)
7 q
g h
48 2
q 7q
u upart N1 N2 (2. 162)
6 48
Figura - 2. 13. Comparação das soluções particulares exata e de Galerkin, Exemplo 2, caso (iii).
71
a. A parte homogênea de u h é exata em todos os casos, como no exemplo 1 ( a
razão para isto é dada depois da equação (2. 153))
b. A solucão de Galerkin é exata em cada ponto final de cada sub-ntervalo para
todos os casos. O que implica que a solução pelo Método dos Elementos Finitos é exata nos
nós.
h
c. Em cada caso, existe pelo menos um ponto onde u,hx é exata. u , x é exata em
Exercício 1.
Se o leitor não tem experiência com as contas que apareceram nesta seção, seria
louvável reproduzir todos os detalhes, desde que todos os detalhes foram omitidos.
72
2. 11 - Espaço de Elementos Finitos Lineares
x x A1
h ; x A1 x x A
A1
x x
N A ( x) A1 ; x A x x A1 (2. 163)
hA
0 ; elsewhere
N1 ( x)
x2 x ; x1 x x2
h1
(2. 164)
N n1 ( x)
x xn ; xn x xn1
hn
As funções de forma são desenhadas na Figura - 2. 14. Por razoes obvias, elas são
referidas por vários nomes como “ chapéu”, “ telhado” . Note que N A ( xB ) AB onde AB é a
73
N A leva no 1 sobre o nó A e zero nos outros nós. Além disso, N A nao é zero somente em cada
Figura - 2. 14. Funções de base para um espaço compacto de elementos finitos lineares
n
Um membro típico de wh V h tem a forma c N A e aparecem na Figura - 2.
A 1 A
15. Note que wh é continua, mas tem descontinuidade na derivada sobre cada elemento da
fronteira. Por esta razão, w,hx , a derivada generalizada de wh , sera constante por partes, ,
c A 0, A 1, 2,..., n .
74
Membros típicos de S h são obtidos acrescentando q h qN n 1 para membros
Figura - 2. 16.
x x A1
h , x A1 x x A
A
N A ( x) (2. 166)
x A1 x , x A x x A1
h A
75
Exercício 1.
Considere a formulação fraca do modelo do problema unidimensional:
1 1
onde wW e u S são supostos ser suaves sobre os elementos interiores (i. e. sobre
e ]x A ; x A1[, A 1, 2,..., n mas pode sofrer inclinações descontínuas através dos
contornos dos elementos. (Funções desta classe contém um espaço de elemento finito linear
descrito anteriormente). A partir da equação (2. 294) e supondo a continuidade das funções,
mostre que:
n x A1
0 w(u , xx f )dx w(0) u , x (0 ) h
A1 x A
(2. 168)
n
w( x A ) u , x ( x A ) u , x ( x A )
A 2
Argumentando como na Secção. 1.4, pode ser concluído que as condições de Euler-Lagrange
da equação (2. 294) são:
i. u , xx ( x ) f ( x) 0 , onde x ] x A ; x A1[, A 1, 2,..., n ,
ii. u , x (0 ) h ; e
iii. u , x ( x A ) u , x ( x A ), onde A 2,3,..., n
Observe que (i) é a equação diferencial restrita aos elementos interiores, e (iii) é a
condição de continuidade através dos elementos dos contornos. Este pode ser contrastado com
o caso no qual a solução é suposta suave. Neste caso a condição de continuidade é
identicamente satisfeita e a somatória das integrais sobre os elementos interiores pode ser
substituída por uma integral sobre todo o domínio (veja Secção. 1.4).
Na formulação dos elementos finitos de Galerkin, uma solução aproximada de (i)-
(iii) é obtida.
76
2. 12- Propriedades da Matriz de Rigidez K
1
K AB N A , x ( x) N B , x ( x)dx (2. 169)
0
Para um certo A,
N A , x ( x) N B , x ( x) 0, se B A 1, B A 1 (2. 170)
Logo se
K AB 0 (2. 171)
77
K11 K12 0 ... 0
K K 22 K 23 :
21
K 0 K32 K33 K n 2, n 1 0
(2. 172)
: K n 1, n 2 K n 1, n 1 K n 1, n
0 ... 0 K n, n 1 K nn
Figura - 2. 18.
2.12.1 - Definição
Uma matriz n n é dito ser positiva definida se
i. c T Ac 0 para todos os n-vetores c ; e
ii. c T Ac 0 implica que c 0
2.12.2 - Observações
1. Uma matriz simétrica positiva definida possui uma única inversa.
2. Os autovalores de uma matriz positiva definida são reais e positivos.
2.12.3 - Teorema
A matriz K n n definida por (2. 107) é positiva definida.
2.12.4 - Prova
i. Seja c A , A 1, 2,..., n as componentes de c (i.e. c c A ), um vetor arbitrário.
n
h h
Use estes c A ’s para construir um membro de V , w cA N A , onde as N A são funções
A 1
bases de V h . Então
n
c T Kc cA K ABcB (2. 173)
A, B 1
E pela definição de K AB
78
n
c A a ( N A , N B ) cB (2. 174)
A, B 1
n n
a c A N A , cB N B (2. 175)
A1 B 1
E da definição de wh
a wh , wh (2. 176)
1
2
w,hx dx
0 (2. 177)
0
0
T
ii. Supondo c Kc 0 . Pela prova da parte ii.
1
2
w,hx dx 0 (2. 178)
0
estes fatos, nós consideramos que wh ( x) 0 para todo x [0;1] , o qual é possível somente se
c A 0, A 1, 2,..., n . Então c 0 .
79
2. 13- Análise Matemática
Nesta secção nós mostraremos que as observações feitas com referência aos
problemas exemplos da Sec. 1.7 são, de fato resultados gerais. Para estabelecer estes fatos
rigorosamente somente se requer técnicas matemáticas elementares.
uma função no senso clássico mas é um tipo de operador definido por sua ação sobre funções
contínuas. Seja w uma função contínua e [0;1]; então nós podemos escrever:
1
w, y w( x) ( x y)dx (2. 179)
0
w( y )
Por (2. 179), nós vemos porque a atenção é restringida a função ser contínua- y , lança fora o
g , xx y 0 em (2. 180)
Note que (2. 180)-(2. 182) são simplesmente (S) em que f é substituído por y e g e h são
tomados nulos.
Este problema pode ser resolvido pela forma de cálculos formais com
distribuições ou funções generalizadas, tais como y . (A teoria de distribuições é tratada
80
em Stakgold [5]). Uma boa conta elementar dos cálculos formais com distribuições
apresentadas por Popov [9]. (Esta última referência é recomendada para leitores que não tenha
tido experiência com este tópico.) Para este fim nós notamos que a integral (formal) de y é a
0, x y
H y ( x) H ( x y ) (2. 183)
1, x y
0, x y
x y (2. 184)
x y, x y
Para resolver o problema da fução de Green, (2. 180) é integrado, fazendo uso de
(2. 183), para obter:
g , x H y c1 (2. 185)
onde c1 é uma constante de integração. Uma segunda e uso de (2. 184) fornece (2. 180)
fornece:
81
g ( x) (1 y ) x y (2. 187)
a( w, g ) ( w, y ) w y (2. 188)
A equação (2. 188) permanece para todas as funções contínuas w V realmente implica a
continuidade de todo w V por um teorema bem conhecido em análse devido a Sobolev.
(Este resultado é verdadeiro somente em uma dimensão. O integrabilidade quadrática das
segundas derivadas é também requerida assegurar a continuidade das funções definidas em
domínios bi e tridimensional.)
2.13.1 - Teorema
Seja
(i. e., u h é exata nos nós). Para provar o teorema, nós precisamos estabelecer dois resultados
preliminares.
82
2.13.2 - Lemma 1.
a u u h , wh 0 para todo wh V h (2. 190)
2.13.3 - Prova
a wh , u ( wh , f ) wh (0)h (2. 191)
idêntica a equação (2. 191) exceto que u h aparece ao invés de u. Subtraindo a equação de
Galerkin da equação (2. 191) e usando a bilinearidade e a simetria de a (,) obtém-se o
resultado desejado.
2.13.4 - Lemma 2.
Seja
u ( y) u h ( y) a u u h , g (2. 192)
2.13.5 - Prova
Pela definição de y
u ( y) u h ( y) u u h , y (2. 193)
u ( y) u h ( y) a u u h , g (2. 194)
h
Note que a linha 2 é verdade uma vez que u u está em V .
83
2.13.6 - Prova do Teorema
u ( x A ) u h ( x A ) a u u h , g ( Lema 2)
(2. 195)
0 ( Lema1)
1
f ( z ) f ( y ) ( z y ) f , x ( y ) ( z y ) 2 f , xxx ( y )
2
1
( z y ) 2 f , xxx ( y ) ... (2. 196)
3!
1
( z y)k f , xx.. x (c )
k! k vezes
A prova desta fórmula pode ser achada em [7]. A equação (2. 196) é algumas vezes chamado
de Expansão Finita de Taylor.
84
2.13.9 - Teorema do Valor Médio
O teorema do valor médio é um caso especial da equação (2. 196) a qual é valido
desde que k 1 (i. e., f é contínuamente diferenciável)
f ( z ) f ( y ) ( z y ) f , x (c ) (2. 197)
Figura - 2. 21.
u h ( x A1 ) u h ( x A )
u ,hx ( x) , x ]x A , x A1[ (2. 198)
hA
2.13.10 - Teorema
Suponha que u é continuamente diferenciável. Então existe no mínimo um ponto
em ] x A , x A1[ no qual (2. 197) é exata.
u ( x A1 ) u ( x A )
u , x (c ) (2. 199)
hA
2.13.11 - Prova
Pelo teorema do valor médio, existe um ponto c ]xA,xA+1[ tal que:
85
(Nós usamos (2. 197) com u, xA e xA+1 no lugar de f,y e z respectivamente). Desde que u(xA) =
uh(xA) e u(xA+1) = uh(xA+1), nós podemos reescrever (2. 200) como
u h ( x A1 ) u h ( x A )
u , x (c ) (2. 200)
hA
2.13.12 - Observações
1. Este resultado significa que o valor constante de u,hx deve coincidir com u, x
O erro (absoluto) nas derivadas [ x A , x A1 ] . Para estabelecer uma superioridade dos
pontos médios no calculo das derivadas, nos precisamos de um resultado preliminar.
Figura - 2. 22.
2.13.13 - Lema
Suponha que u é três vezes continuamente diferenciável. Então
86
x xA
e, x ( ) A1 u , xx ( )
2
(2. 202)
1
( x A1 )3 u , xxx (c1 ) ( x A )3 u, xxx (c2 )
3!hA
2.13.14 - Prova
[ x A , x A1 ] , viz.,
1
u ( x A1 ) u ( ) ( x A1 )u , x ( ) ( x A1 ) 2 u, xx ( )
2
1
( x A )3 u , xxx (c1 ), c1 [ , x A1 ]
3!
(2. 203)
1
u ( x A1 ) u ( ) ( x A1 )u , x ( ) ( x A1 ) 2 u, xx ( )
2
1
( x A )3 u , xxx (c2 ) c2 [ , x A1 ]
3!
u h ( x A1 ) u h ( x A ) x xA
u , x ( ) A1 u , xx ( )
hA 2
(2. 204)
1
( x A1 )3 u , xxx (c1 ) ( x A )3 u , xxx (c2 )
3!hA
Substituindo u(xA+1) por uh(xA+1) e u(xA) por uh(xA) no lado esquerdo da equação e
rearranjando os termos completamos a prova.
2.13.15 - Discussão
Para determinar o que (2. 202) nos conta sobre a exatidão da derivada, nos
desejamos pensar da situação na qual a malha está sendo sistematicamente refinada (isto é,
nos deixamos hA se aproximar de zero). Neste caso hA2 deve ser muito menor que hA.
87
Portanto, para um dado u, se o lado direito de (2. 202) é O( h A2 ) 3, o erro na derivada será
muito menor do que s e o lado direito é somente O( hA). O expoente de há é chamado de
ordem de convergência o ordem de exatidão. No caso anterior nos tínhamos a convergência
de segunda ordem da derivada, uma vez que no último caso nos temos somente a
convergência de primeira ordem.
Por exemplo, assumindo que a xA, então
hA h A2
e, x ( x A ) u, xx ( x A ) u, xxx (c1 ) O( h A ) (2. 205)
2 3!
como hA 0 o primeiro termo domina. (nós vemos dos cálculos do exemplo na seção 1.8 que
os pontos extremos de cada subintervalo não são muito exatos para as derivadas)
Claramente em qualquer ponto a [xA,xA+1] obtém-se uma exatidão de primeira
ordem. Nos somos portanto naturalmente levados a fazer uma pergunta, existe algum valor de
a no quais a exatidão de derivadas de ordem superior são obtidas?
2.13.16 - Corolário
Seja xA+1/2 o ponto médio. Então o erro
hA2
e , x ( x A 1 ) u, xxx (c ), c x A , x A1
2 24 (2. 206)
e , x ( x A 1 ) O( h 2A )
2
2.13.17 - Prova:
Por (2. 202) temos que
hA2
e , x ( x A 1 ) u, xxx (c1 ) u, xxx (c 2 ) (2. 207)
2 48
pela continuidade de u,xxx existe pelo menos um ponto c entre c1 e c2 tal que
1
u, xxx (c ) u, xxx (c1 ) u, xxx (c 2 ) (2. 208)
2
3
A função f(x) é dita ser de ordem O(xk), (isto é, de ordem xk) se f(x)/xk uma constante quando x 0. Por
k l
exemplo, f(x) =xk é O(xk), como é f(x) = j k
x j , l 0 . Mas não é O(xk+1) (verifique!)
88
2.13.18 - Observação
1. Do corolário nós vimos que as derivadas são exatas de segunda ordem nos
pontos médios.
2. Se a solução é exata é quadrática (isto é, consiste de combinação linear dos
monômios 1,x,x2 ), então u,xxx =0 e – pelo (2. 202) – a derivada é exata nos pontos médios.
Este é o caso quando f(x) = p = constante.
3. Na teoria elástica linear de viga, as derivadas são proporcionais para as tensões.
O ponto médio dos elementos lineares são chamados de pontos de tensão de Barlow, depois
que Barlow[8], que foi o primeiro a notar que os pontos de ótima exatidão existiam dentro dos
elementos.
Exercício 1.
Suponha uma malha de elemento constante (i. e. hA h, A 1,2,..., n ).
Considere a diferença finita padrão “stencil” para
u , xx f 0 (2. 209)
u A1 2u A u A1
fA 0 (2. 210)
h2
Supondo que f varia de uma forma linear e assim pode ser expandido como:
n 1
f f AN A (2. 211)
A1
89
2.13.19 - Resumo dos Resultados Matemáticos
A solução de elementos finitos de Galerkin do problema (s) possui as seguintes
propriedades:
h
i. u é exata nos nós (não é geral)
h
ii. u , x Existe pelo menos um ponto em cada elemento no qual a derivada é
exata, ou seja, é exata em algum ponto de cada intervalo (quase geral)
h
iii. u , x A derivada tem uma precisão de 2ª ordem nos pontos médio dos
elementos (quase geral) .
90
2. 14- Interlúdio: Eliminação de Gauss; Versão do Cálculo a Mão
É importante para alguém que deseja fazer análise por elementos finitos tornar-se
familiar com o eficiente e sofisticado esquema que aparece no método dos elementos finitos.
Sente-se que a melhor forma de fazer isto é começar com o esquema mais simples,
executando alguns cálculos a mão, gradualmente aumentar a sofisticação conforme o tempo
passa.
Para fazer alguns dos problemas nós precisamos de um método verdadeiramente
eficiente de solução de matrizes a mão. O seguinte esquema é aplicável a sistemas de
equações Kd F no qual nenhum pivotamento (isto é reordenamento) é necessário. Por
exemplo, matrizes simétrica positiva definida de coeficientes nunca precisa de pivotamento. O
procedimento é como segue:
91
K11 K12 K13 K14 F1
K 21 K 22 K 23 K 24 F2
K 31 K32 K33 K34 (2. 213)
F3
K 41 K 42 K 43 K 44
F4
K F
1 K K13 K14 F1'
12
0 1 K 23 K 24 F2'
(2. 214)
0 0 1 K 34 F3'
0 0 0 1 F4'
U
F'
Correspondendo ao sistema triangular superior Ud F ' (4). Verifica-se simplesmente o fato
de que se K é matriz de banda diagonal, então U também será.
Empregando a matriz augumentada reduzida, procede-se como segue:
Elimina-se d n das n 1, n 2,...1 .
Elimina-se d 2 da primeira equação.
Este procedimento é chamdo de substituição anterior. Por exemplo, no exemplo
dado, depois da substituição anterior nós obtemos:
1 0 0 0 d1
0 1 0 0 d 2
0 0 1 0 d3 (2. 215)
0 0 1 d4
0
I d
4
Primos serão usados para denotar quantidades intermediárias em toda esta secção.
92
correspondendo a identidade Id d . A solução surge na última coluna.
Substraia K31 linha 1 de linha n
Considere o exemplo de quatro equações. Os passos precedentes reduzem a
primeira coluna para a forma
Note que se K A1 0 , então a computação para a A’ésima linha pode ser ignorado.
Agora reduza a segunda coluna
Divida a linha 2 por K '22
Substraia K ''n 2 linha 2 de linha n
O resultado parecerá o exemplo parecerá como:
93
1 K '12 K '13 K '14 F '1
0 1 K '''23 K '''24 F '''2
(2. 217)
0 0 K '''33 K '''34 F '''3
0 0 K '''43 K '''44 F '''4
Note que somente a submatriz incluída nas lihas pontilhadas é afetada neste procedimento.
Repita até a coluna 3 para n são reduzidas e a forma triangular superior (2. 214) é
obtida.
Substraia K '1, n linha n de linha 1.
Depois destes passos a matriz augumentada, para este exemplo, parecerá com:
Note que a submatriz incluída nas linhas pontilhadas não é afetada por estes passos, e, ao lado
da zeragem dos elementos apropriados da última coluna do coeficiente matriz, somente o
vetor F ' é alterado.
Agora limpe da segunda para a última coluna no coeficiente da matriz:
Substraia K 'n 2, n 1 linha n -1 de linha n - 2
Substraia K '1, n 1 linha n -1 de linha 1
94
Novamente nós mencionamos que o único cálculo não trivial que estão sendo
exeutados sobre a última coluna (i. e. sobre F ).
Repita como acima até coluna n 2, n 3,..., 2 são limpos. O resultado é (2. 215).
2.14.5 - Observações
1. De passagem nós notamos que o procedimento acima não é o mesmo que a
forma que alguém implementaria a eliminação de Gauss em um computador, o qual nós
trataremos depois. Em um programa de computador para a eliminação de Gauss de matrizes
simétricas nós desejaríamos tratar todos os resultados intermediários de forma a reter a
simetria e então armazenar salvo estes resultados. Este pode ser feito por uma pequena
mudança no procedimento. Contudo, sente-se que o esquema dado é mais claro para cálculos
a mão.
2. O exemplo numérico com o qual nós fechamos esta secção ilustra o esquema de
eliminação precedente. Note que a banda é mantida (i. e. os zeros no canto superior direito da
matriz coeficiente permanece zero em todo os cálculos). O leitor necessita executar os
cálculos.
1 1 0 0 d1 1
1 2 1 0 d 0
2 (2. 219)
0 1 2 1 d3 0
0 0 1 2 d 4 0
1 1 0 0 1
1 2 1 0 0 (2. 220)
0 1 2 1 0
0 0 1 2 0
95
2.14.8 - Redução Direta
1 1 0 0 1
0 1 1 0 1 (2. 221)
0 1 2 1 0
0 0 1 2 0
1 1 0 0 1
0 1 1 0 1 (2. 222)
0 0 1 1 1
0 0 1 2 0
1 1 0 0 1
0 1 1 0 1 (2. 223)
0 0 1 11
0 0 0 1 1
1 1 0 0 1
0 1 1 0 1
(2. 224)
0 0 1 0 2
0 0 0 1 1
96
1 1 0 0 1
0 1 0 0 3
(2. 225)
0 0 1 0 2
0 0 0 1 1
1 0 0 0 4
0 1 0 0 3
(2. 226)
0 0 1 0 2
0 0 0 1 1
d1 4
d 3
2
(2. 227)
d3 2
d 4 1
Exercício 1.
Considere o problema de valor de contorno discutido nas secções anteriores:
97
u (1) g (2. 229)
médios dos quatro elementos. Eles deveriam ser iguais. (Este foi também o caso para n = 2)
c. Empregando os dados para h = 1, ½ e ¼ , grafique ln( re, x ) versus ln h .
d. Usando a análise de erro para re, x nos pontos médios apresentados na Secção
1.10, responda as seguintes questões:
i. Qual o significado da inclinação do gráfico na parte (c)?
ii. Qual o significado da intersecção-y.
98
2. 15 - O Ponto de Vista do Elemento
Até agora nós tivemos uma visão matemática global do método dos elementos
finitos simplesmente como um procedimento particular de aproximação de Galerkin aplicado
a formulação fraca do problema em questão. O que significa que o que nós temos feito um
procedimento de elementos finitos é o caráter das funções bases selecionadas; particularmente
sua compacticidade e sua suavidade e suporte local (i. e. N A 0 do lado de fora de uma
vizinhança de A). Este é o ponto de vista matemático; é um ponto de vista global naquela base
de funções que são consideradas ser definidas em todo o lugar sobre o domínio do problema
de valor de contorno. O ponto de vista global é útil no estabelecimento das propriedades
matemáticas do método dos elementos fintos. Este pode ser visto na Secção 1.10 e será feito
mais aparente depois.
Agora nós desejamos discutir sobre um outro ponto de vista chamado ponto de
vista local, ou ponto de vista do elemento. Este ponto de vista é aquele tradicional em
engenharia e é útil na implementação em computador do método dos elementos finitos e no
desenvolvimento dos elementos finitos.
Nós começamos nosso tratamento do ponto de vista local com uma questão: O
que é um elemento finito?
Nós atentaremos para dar a resposta em termos do espaço de elementos finitos
compacto linear que nós definimos previamente. Um elemento individual consiste das
seguintes quantidades.
Visão Global Visão Local
Domínio: x A ; x A1 1 ; 2
Nós x A ; x A1 1 ; 2
Graus de d A ; d A1 d1 ;d 2
Liberdade
(DOF)
Funções de N A ; N A1 N1 ; N 2
Forma (F.F)
(5)
5
No método dos resíduos ponderados no qual S h e V h são construídos a partir de diferentes classes de funções
(i. e. métodos de Petrov-Galerkin), nós também teríamos de especificar uma série de funções ponderadoras, a
99
Funções de u h ( x) N A ( x)d A N A1 ( x)d A1 u h ( ) N1 ( )d1 N 2 ( )d 2
Interpolação x x A ; x A1 x 1;1
ou Solução
tal que
( x) c1 c2 x (2. 234)
1 c1 c2 x A (2. 235)
saber N A , N A1 a série enteira de N A , s cosntituiria então uma base uma base V h . No método de Galerkin
N A N A .
100
2 x x A x A1
( x) (2. 237)
hA
hA x A x A1
x( ) (2. 238)
2
x é um mapeamento e é um ponto.
Na seqüência, nós adotaremos a convenção notaconal que susbscritos a, b, c, ...
pertence ao sistema de numeração local. Os susbritos A, B, C,... sempre pertencerá aosistema
de numeração global. Para controlar a proliferação de notações, nós frequenetemente
usaremos a mesma notação para os sistemas global e local (e. g. d a e d A ou N a e N A ). Este
gerlamente não causaria confusão como o contexto tornará claro qual ponto de vista está
sendo adotado. Se existe perigo de confusão, um superscrito e será ntroduzido para denotar
uma quantidade na descriaçào local associada com o número do elemento e (e. g.
1
N a ( ) 1 a , a 1,2 (2. 239)
2
Observe também que (2. 238) podem ser escritas em termos de (2. 239)
2
x ( ) N a ( )xae
e
(2. 240)
a 1
(1)a
N a , a (2. 241)
2 2
Cujo Jacobiano é:
he
x,e (2. 242)
2
e e e
Onde h x2 x1 e
101
2
, ex x, ex
1
he
(2. 243)
102
2. 16- Matriz de Rigidez Elementar e Vetor Forças
Para desenvolver o elemento do ponto de vista adicional, nos supomos que nosso
modelo consiste de nel elementos, numerados como mostra a Figura - 2. 24. Claramente
nel n para este caso. Tomemos e ser o índice das variáveis para os elementos; portanto
1 e nel .
Figura - 2. 24.
Onde
1
K AB a N A , N B N A , x N B , x dx
(2. 245)
0
FA N A , f A1h a N A , N n 1 q
1 1
(2. 246)
N A fdx A1h N A , x N n 1, x dx q
0 0
(Em (2. 246) nos supomos N A ( x1 ) A1 , quanto ao espaço dos elementos finitos linear por
partes). As integrais sobre [0.1] podem ser escritas como somas de integrais sobre o domínio
dos elementos. Portanto
103
nel
K Ke , K e K AB
e
(2. 247)
e 1
nel e e
F F , F FAe
(2. 248)
e 1
onde
e e
K AB a N A, NB N A ,x N B ,x dx (2. 249)
e
e e
FAe N A , f e1 A1h a N A , N n 1 q
(2. 250)
N A f dx e1 A1h N A ,x Nn 1, x dx q
e e
e
K AB 0, Se A e ou e 1 ou B e ou e 1 (2. 251)
A situação para um elemento típico, e, e mostrado na Figura - 2. 25. Na prática nos não
adicionamos, naturalmente, os zeros mas simplesmente adicionando os termos não nulos nos
locais apropriados. Para este propósito e útil definir o e’ésimo elemento da matriz de rigidez
ke e o vetor de forca elementar fe como segue:
k e k ab
e
,
f e f ae
(2. 253)
2x2 2 x1
104
e
e
e
k ab a N a , N b N a , x N b , x dx (2. 254)
'
a1h e 1
f ae N a fdx 0 e 2,3,..., nel 1 (2. 255)
' e
k a 2 g e nel
(2. 256)
Figura - 2. 25. X’s indica termos não-nulos; todos os outros termos são zero.
Onde ke e fe são definidas com respeito a ordenação local, uma vez que Ke e Fe são
definidas como respeito a ordenação global. Para determinar onde a componente de k e e fe
“irão” em K e F, respectivamente, requer-se tomar informações adicionais. Isto é discutido na
seção seguinte.
105
2. 17 - Montagem da Matriz e Vetor Forças Globais
e if a 1
A LM (a , e) (2. 257)
e 1 if a 2
O arranjo LM completo é mostrado na Figura - 2. 26. Esta é a forma que nós visualizamos
este armazenado no computador. Note que LM(2, nel ) 0 . Isto indica que o grau de liberdade
2 do número de elementos nel é prescritoe não é uma incógnita na equação matricial global.
n n n n
Portanto os termos k12el , k21el , k22el , e f 2 el são não montados em K e F , respectivamente.
106
Como um exemplo, suponhamos que nós temos o que acrescentar a e’ésima
contribuição elementar, onde 1 e nel 1 , para os K e F parcialmente montadas. A partir do
Arranjo LM, nós deduzimos o seguinte procedimento de montagem:
e
K ee K ee k11
e
K e,e1 K e,e 1 k12
e
(6 ) (2. 258)
K e1,e K e1,e k21
e
K e1,e 1 Ke 1,e1 k22
n
K nn K nn k11el (2. 261)
e
n
Fn Fn f1 el (2. 262)
Com estas idéias, nós podemos construir, na forma de esquema, um algoritimo para a
montagem de K e F , veja a
Figura - 2. 27
6 e
Devido a simetria de k21 não seria realmente montado na prática.
107
Figura - 2. 27. Fluxograma de um algoritmo de montagem de um elemento finito
108
nel nel e
e
K A (k ) , F A ( f ) (2. 263)
e1 e1
x x x( fileira e)
Ke Fe
x x x( fileira e 1) (2. 264)
colunas e e1 r1
nxn
Computacionalmente:
1) Subrotina Elemento
e e
Computa k , f para todos os elementos
e e
2) Monta-se, k , f (todos)
Dentro de K e F
Matriz Local
A
LM ( a , e ) (2. 266)
o o o
n . equações n . equações n . elementos
globais locais
Conceitualmente-se, escreve-se
nel nel
K AR
e1
e
, F A fe
e1
(2. 267)
109
2. 18 – Cálculo Explícito da Matriz de Rigidez e do Vetor Forças
x2 2
Regra da Cadeia
f ( x ) f , x ( x ) x, ( ) (2. 269)
e
k ab N a , x ( x) N b , x ( x)dx (2. 270)
'
1
e
kab Na , x ( x( )) Nb , x ( x( )) x, d (2. 271)
1
110
a b
(regra da cadeia: N a , ( ) ( / ) N a ( x( )) N a , x ( x( )) x, ( )) =( 1) / h e ) (por
(2. 241)-(2. 243)
1
1
N a , ( ) Nb , ( )( x, ( )) d
1
1
(1)a (1)b 2 (2. 272)
2 2 he
d
1
(1)a b
he
Entào
1 1 1
ke 1 1 (2. 273)
he
Observe que N a , (veja (1.12.7)) não depende dos dados dos elementos
2
e
f fa Na (usualmente) (2. 274)
a 1
111
onde f a f ( x( a )) ; veja a Figura - 2. 28. A notação f h é usada para indicar que a
aproximação depende da malha. Isto representa uma aproximação que é suficiente para
aplicações mais praticas. (Isto é, naturalmente, exatas por constantes ou “carregamentos”
lineares dos elementos). Agora a padronização das entradas do programa podem ser
facilitadas; que é, o valor nodal de f são dados requisitados. Empregando esta aproximação no
calculo explicito dos vetores elementares forca:
1
h h
Na ( x) f
e
( x )dx Na x( ) f x( ) x , d (2. 276)
1
(mudança de variáveis)
2 1
he
2 Na ( )Nb ( )d fb (2. 277)
b 1 1
Figura - 2. 28. Aproximação para f por uma interpolação linear de valores nodais.
1
Calculando as integrais N a N b d (1 ab ) 3 produz
1
eh e 2 1 f1
f (+termos de contorno, cf. (2. 245)) (2. 278)
6 1 2 f 2
he 2 f1 f 2
f 2 f (+ termos de contorno) (2. 279)
6 1 2
112
Observação
Isto pode ser mostrado que, sobre convenientes hipótese, interpolação nodal linear
por partes produz erros de O h2 nos dados; neste caso, f. (veja [12], pp56-57, para
estimativas básicas de interpolação de erros). Isto pode ser mostrado que, em medidas
h h
apropriadas de erros, isto produz na pior das hipóteses um erro O h2 em u e u, x .
Exercício 1.
Suponha que f é quadrática (isto é, consistindo de combinações lineares
monogâmicas 1, x e x2). Determine a aproximação linear por partes – não necessariamente
continua – para f sobre cada elemento nos quais os valores nodais são exatos. Sugestão: A
análise pode ser realizada com respeito a um elemento.
Exercício 2.
A equação de uma corda sobre uma base elástica é dada por:
Onde , uma constante positiva, é a medida da base de rigidez. Supondo que as condições de
fronteira são as mesmas do problema discutido anteriormente neste capitulo, isto pode ser
mostrado que uma formulação fraca equivalente é:
Onde u , w V e assim por diante. Isto pode também ser escrito como
a w , u w , u w , f w(0)h (2. 282)
a( w h , v h ) (2. 283)
e
e e
kab a N a , Nb (2. 286)
e k e
k
ab
(2. 287)
g , xx g y 0 (2. 288)
g 1 0
g ,x 0 0
g y g y (2. 290)
g ,x y g ,x y 1
onde
u h x c1 e px c2 e px (2. 292)
é os cs são determinados de
114
dae u h xae , a 1, 2 (2. 293)
115
2. 19 - Exemplos e Aplicações Teóricas
Exercício – 1 página 22
Considere a formulação fraca do modelo do problema unidimensional:
1 1
onde wW e u S são supostos ser suaves sobre os elementos interiores (i. e. sobre
e ]x A ; x A1[, A 1, 2,..., n mas pode sofrer inclinações descontínuas através dos
contornos dos elementos. (Funções desta classe contém um espaço de elemento finito linear
descrito anteriormente). A partir da equação (2. 294) e supondo a continuidade das funções,
mostre que:
n x A1
0 w(u , xx f )dx w(0) u , x (0 ) h
A1 x A
(2. 295)
n
w( x A ) u , x ( x A ) u , x ( x A )
A 2
Argumentando como na Secção. 1.4, pode ser concluído que as condições de Euler-Lagrange
da equação (2. 294) são:
i. u , xx ( x ) f ( x) 0 , onde x ] x A ; x A1[, A 1, 2,..., n ,
ii. u , x (0 ) h ; e
iii. u , x ( x A ) u , x ( x A ), onde A 2,3,..., n
Observe que (i) é a equação diferencial restrita aos elementos interiores, e (iii) é a
condição de continuidade através dos elementos dos contornos. Este pode ser contrastado com
o caso no qual a solução é suposta suave. Neste caso a condição de continuidade é
identicamente satisfeita e a somatória das integrais sobre os elementos interiores pode ser
substituída por uma integral sobre todo o domínio (veja Secção. 1.4).
Na formulação dos elementos finitos de Galerkin, uma solução aproximada de (i)-
(iii) é obtida.
116
Solução
117
Exercício – 1 página 31
u , xx f 0 (2. 296)
u A1 2u A u A1
fA 0 (2. 297)
h2
Supondo que f varia de uma forma linear e assim pode ser expandido como:
n 1
f f AN A (2. 298)
A1
Solução
118
Exercício – 1 página 36
Considere o problema de valor de contorno discutido nas secções anteriores:
médios dos quatro elementos. Eles deveriam ser iguais. (Este foi também o caso para n = 2)
c. Empregando os dados para h = 1, ½ e ¼ , grafique ln( re, x ) versus ln h .
d. Usando a análise de erro para re, x nos pontos médios apresentados na Secção
1.10, responda as seguintes questões:
i. Qual o significado da inclinação do gráfico na parte (c)?
ii. Qual o significado da intersecção-y.
Solução
119
2. 20 - Exercícios e Problemas Teóricos: Teoria da Viga de Euler-
Bernoulli e Cúbicas Hermíticas
Onde E é o módulo de Young e I é o momento de Inércia, ambos das quais são supostas
constantes.
A montagem é conforme mostra a Figura - 1. 10.
120
Figura - 1. 10.
Seja,
S = V = w / w H 2 ( ), w(1) w, x (1) 0 (7) (2. 308)
onde
1
a ( w, u ) w, xx EIu, xx dx (2. 310)
0
1
( w, f ) wf dx (2. 311)
0
1
7
w H 2
essencialmente significa que w, xx é quadrado integrável (i. e. w, xx 2 dx )
0
121
A coleção de funções, V , pode ser pensada como o espaço de finitas
configurações de energia-deformação da viga, satisfazendo as condições de contorno
essenciais em x 1 . Isto é uma conseqüência do teorema de Sobolev que cada wV é
continuamente diferenciável. Para f razoáveis, estes problemas possuem solução única.
h h
Seja S V uma aproximação finita-dimensional de S . Em particular, nós
wh V h satisfaz:
i) O equilíbrio transversal
a)
Assumindo que todas as funções são suaves e com contorno, mostre que as
soluções de S e W são idênticas. Quais são as condições de contorno naturais?
b)
Suponha 0 x1 x2 ... xn 1 1 e V h = { wh / wh C1 ( ), e
partes de Hermite. Observe que wh V h não necessita ser de segundas derivadas contínuas
no nós. Por simplicidade de notação, nós escrevemos x1 e x2 no lugar de x A e x A 1 ,
respectivamente.
h
Em cada subintervalo, mostre que w pode ser escrito como:
(2. 313)
wh N1 ( x) wh ( x1 ) N 2 ( x) wh , x ( x1 ) N 3 ( x) wh ( x2 ) N 4 ( x) wh , x ( x2 )
8
A notação wh C1 significa que wh é continuamente diferenciável
122
onde:
( x x2 ) 2 h 2( x1 x)
N1 ( x)
h3
( x x1 )( x x2 ) 2
N 2 ( x)
h2
(2. 314)
( x x1 ) 2 h 2( x2 x)
N3 ( x)
h3
( x x2 ) 2 ( x x1 )
N 4 ( x)
h2
wh ( x1 ) c1 c2 x1 c3 x12 c4 x13
wh ( x2 ) c1 c2 x2 c3 x2 2 c4 x23
(2. 315)
wh , x ( x1 ) 0 c2 2c3 x1 3c4 x12
wh , x ( x2 ) 0 c2 2c3 x2 3c4 x2 2
c)
Localizar os pontos de curvatura ótima no entendimento de Barlow. Cuidado: As
manipulações algébricas podem ser cansativas a menos que certas simplificações sejam
observadas. Se nós trabalhamos no sistema de coordenada do elemento- introduzido na
Secção 1.12 (chame (2 x x A x A 1 ) / hA , a localização dos pontos de curvatura de
Barlow pode ser expresso como 1/ 3 . Isto é, existem duas localizações ótimas
simetricamente espaçadas para computar a curvatura.
123
d)
e)
f)
g)
Prove que:
u h ( xA ) u ( xA )
(2. 316)
u,hx ( x A ) u, x ( x A )
onde x A é um nó típico (i.e. prove que os deslocamentos e inclinações são exatas nos nós).
Para fazer a segunda parte você terá que ser familiarizado como o dipolo, , x ( x x A ) , o qual
é a derivada generalizada da função delta.
h)
Mostre que os pontos de curvatura de Barlow são exatos quando
f ( x) c constante .
i)
j)
Calcule a matriz de rigidez elementar 4 x 4,
124
x2e
k e pq ( x) N p , xx EIN q , xx dx
x1e (2. 317)
1 p, q 4 onde h e x2e x1e
k)
(Veja o exercício na Secção 1.8). Considere a formulação fraca. Suponha que
wV e u S são suaves sobre os elementos interiores (i.e., sobre ]x A ; x A1[ ) mas pode
exibir descontinuidades de segunda e de ordem mais altas nas derivadas, através dos
elementos do contorno. (Funções deste tipo contém as funções cúbicas por partes de Hermite).
Mostre que:
n x A1
0
A1 x A
w EIu, xxxx f dx
w, x (0) EIu, xx (0 ) M
w(0) EIu , xxx (0 ) Q (2. 318)
n
w, x ( x A ) EI u, xx ( x A ) u, xx ( x A )
A 2
n
w( x A ) EI u , xxx ( x A ) u , xxx ( x A )
A 2
para o qual pode-se concluir que as condições de Euler-Lagrange são:
i. EIu , xxxx ( x ) f ( x)
ii. EIu , xx (0 ) M
iii. EIu , xxx (0 ) Q
iv. EIu , xx ( x A ) EIu , xx ( x A ) onde A 2,3,...n
v. EIu , xxx ( x A ) EIu , xxx ( x A ) onde A 2,3,...n
Note que (i) é a equação de equilíbrio restrita aos elementos interiores, e (iv) e
(v) são condições de continuidade através dos elementos dos contornos de momento e
125
cisalhamento, respectivamente. Compare estes resultados com aqueles obtidos para funções w
e u, as quais são globalmente suaves.
A formulação do problema de Galerkin fornece uma solução que se bastante
aproxima de (v).
Solução:
126
2. 21 - Exemplos Práticos e Aplicações
Exercício – 1
Compilar os arquivos *.for indicados no arquivo PCFEAP5 e criar um arquivo
executável feap.exe (usar FORTRAN versão Microsoft 5.0 em diante)
Exercício – 2
Criar um arquivo de entrada de dados do tipo: malha, carregamento, condições de
contorno, propriedades, etc, usando o emacs, da seguinte forma:
coord
node#, ngen, x-coord, y-coord
ngen = 0 não gera
= 1 incremento (gera coordenadas pulando este número de nós)
elem
elem#, material#, node 1, node 2, node 3, node 4, ngen
Figura - 2. 29. Elemento quadrilateral de duas dimensões para o uso na geração de malhas no
FEAP.
127
boun ___________________________ (estabelece restrições no contorno)
node#, ngen, dof#1, dof#2
dof = 0 livre
dof 0 fixo (< 0 – carrega na geração
(>0 – só para este nó)
forc
node#, ngen, valor em x, valor em y
OBS.: Por “default” se as condições forem nulas não é necessário especificar valor. Caso o nó
não tenha restrição (dof# = 0 no comando “boun”), o programa interpreta o valor como uma
“força”. Caso “dof# 0 em “boun, então o programa interpreta o valor como um
“deslocamento”.
mate
1 (no do conjunto de propriedades), 1 (número do elemento a ser utilizado pelo programa)
E , v, ,2,2, I
I 1 , plane stress
t, g ,gy, , Tref I 2 , plane strain
x I 3 , axisimetria
forças de campo
em x e y se houverem
PCFEAP assume:
T 0 Tref 0
T final 0 (2. 319)
T 0 Tref 0
end
inter(active) ou macro duas opções
128
> tang,,1 (monta a matriz de rigidez e obtém a solução)
d = ...
Residual norm F Kd
129
Exercício – 3
- Rode o problema do disco circular (com entrada Idisk), e submeta as saídas de
todos os deslocamentos dos nós e reações.
IDISK (imprimir deslocamentos e reações)
Solução
feap ** circular disk example problem
19,11,1,2,2,4
coord
1,1,0.0,0.0
5,0,5.0,0.0
6,1,0.0,2.0
10,0,4.5828,2.0
11,1,0.0,4.0
14,0,3.0,4.0
15,0,4.0,3.0
16,0,0.0,5.0
17,0,0.75,4.9434
18,0,1.5,4.7697
19,0,2.25,4.4651
elem
1,1,1,2,7,6,1
5,1,6,7,12,11,1
9,1,11,12,17,16,1
bound
1,1,1,-1
5,0,0,1
6,5,-1,0
16,0,1,0
forc
16,0,0.0,-5.0
mate
1,1
100.0,0.3,0.0,2,2,1
1.,0.,0.
end
inter
stop
end
130
feap ** circular disk example problem
UNIX Version
- 01/01/90 -
Degrees-of-freedom/node = 2
Nodes per element (maximum) = 4
Degrees-of-freedom/edge = 0
Edges per element (maximum) = 0
Added degrees-of-freedom/elmt= 0
feap ** circular disk example problem
nodal coordinates
elements
nodal b. c.
131
feap ** circular disk example problem
nodal force/displ
material properties
modulus 0.10000E+03
poisson ratio 0.30000
density 0.00000E+00
gauss pts/dir 2
stress pts 2
thickness 0.10000E+01
x-gravity 0.00000E+00
y-gravity 0.00000E+00
alpha 0.00000E+00
base temp 0.00000E+00
Drill factor 0.00000E+00
Partition 1
Equation/Problem S u m m a r y:
132
3 2.50000E+00 0.00000E+00 2.43794E-02 0.00000E+00
4 3.75000E+00 0.00000E+00 3.00838E-02 0.00000E+00
5 5.00000E+00 0.00000E+00 3.15086E-02 0.00000E+00
6 0.00000E+00 2.00000E+00 0.00000E+00-4.36614E-02
7 1.14570E+00 2.00000E+00 1.39321E-02-3.86546E-02
8 2.29140E+00 2.00000E+00 2.27265E-02-2.37838E-02
9 3.43710E+00 2.00000E+00 2.42481E-02-9.86059E-03
10 4.58280E+00 2.00000E+00 2.43026E-02 1.29298E-04
11 0.00000E+00 4.00000E+00 0.00000E+00-1.18594E-01
12 1.00000E+00 4.00000E+00 1.21493E-02-8.31881E-02
13 2.00000E+00 4.00000E+00 5.37990E-03-4.26854E-02
14 3.00000E+00 4.00000E+00 3.98871E-03-1.79619E-02
15 4.00000E+00 3.00000E+00 1.41182E-02-5.25001E-03
16 0.00000E+00 5.00000E+00 0.00000E+00-2.26093E-01
17 7.50000E-01 4.94340E+00-2.23798E-02-9.54435E-02
18 1.50000E+00 4.76970E+00-1.75583E-02-6.11267E-02
19 2.25000E+00 4.46510E+00-8.38377E-03-3.73076E-02
*Macro 1 *stre all v1= 0.00 v2= 0.00 v3= 0.00 t= 0.00
feap ** circular disk example problem
element stresses
133
5 1 0.212E+00 0.394E+00 -0.335E+01 0.255E+00 -0.339E+01
0.236 2.423 0.122E-01 0.103E-01 -0.341E-01 0.000E+00 6.25
element stresses
134
10 1 -0.171E+00 0.463E+00 0.320E+00 0.598E+00 -0.450E+00
1.436 4.636 -0.267E-02 0.120E-01 0.371E-02 0.000E+00 58.96
135
Exercício – 4
- Monte e rode os problemas chamados de “Patch test” dados no Exercício 2, pp.
256-257 do Livro do Hughes. Estes testes demonstram a capacidade de um elemento em
capturar os modos de corpo rígido e de deformação constante.
Faça os testes (seis ao todo) com a opção (a) somente (em outras palavras, usando
quadratura 2 x 2). Entregue somente um dos arquivos de entrada utilizados (a única diferença
nos seis problemas estará nas condições de limite e forças). Também entregue as tensões e
deslocamentos nos nós do elemento para todos os seis problemas.
Solução
IPATCH – 1
feap ** patch test number 1
9,4,1,2,2,4
coord
1,1,0.0,0.0
3,0,2.0,0.0
4,0,0.0,1.0
5,0,1.1,0.8
6,0,2.0,1.0
7,1,0.0,2.0
9,0,2.0,2.0
elem
1,1,1,2,5,4,0
2,1,2,3,6,5,0
3,1,4,5,8,7,0
4,1,5,6,9,8,0
bound
1,1,-1,-1
3,0,1,1
4,0,1,1
6,0,1,1
7,1,-1,-1
9,0,1,1
forc
1,1,1.0,0.0
3,0,1.0,0.0
4,0,1.0,0.0
6,0,1.0,0.0
7,1,1.0,0.0
9,0,1.0,0.0
mate
1,1
1.0,0.3,0.0,2,2,1
1.,0.,0.
end
inter
stop
end
136
Figura - 2. 30.
137
IPATCH -2
feap ** patch teste Nr 2
9,4,1,2,2,4
coord
1,1,0.0,0.0
3,0,2.0,0.0
4,0,0.0,1.0
5,0,1.1,0.8
6,0,2.0,1.0
7,1,0.0,2.0
9,0,2.0,2.0
elem
1,1,1,2,5,4,0
2,1,2,3,6,5,0
3,1,4,5,8,7,0
4,1,5,6,9,8,0
boun
1,1,-1,-1
3,0,1,1
4,0,1,1
6,0,1,1
7,1,-1,-1
9,0,1,1
forc
1,1,0.0,1.0
3,0,0.0,1.0
4,0,0.0,1.0
6,0,0.0,1.0
7,1,0.0,1.0
9,0,0.0,1.0
mate
1,1
1.0,0.3,0.0,2,2,1
1.0,0.0,0.0
end
inter
stop
end
138
IPATCH -3
feap ** patch test number 3
9,4,1,2,2,4
coord
1,1,0.0,0.0
3,0,2.0,0.0
4,0,0.0,1.0
5,0,1.1,0.8
6,0,2.0,1.0
7,1,0.0,2.0
9,0,2.0,2.0
elem
1,1,1,2,5,4,0
2,1,2,3,6,5,0
3,1,4,5,8,7,0
4,1,5,6,9,8,0
bound
1,1,-1,-1
3,0,1,1
4,0,1,1
6,0,1,1
7,1,-1,-1
9,0,1,1
forc
1,0,0.0,0.0
2,0,1.0,0.0
3,0,2.0,0.0
4,0,0.0,0.0
6,0,2.0,0.0
7,0,0.0,0.0
8,0,1.0,0.0
9,0,2.0,0.0
mate
1,1
1.0,0.3,0.0,2,2,1
1.,0.,0.
end
inter
stop
end
139
IPATCH -4
feap ** patch teste Nr 4
9,4,1,2,2,4
coord
1,1,0.0,0.0
3,0,2.0,0.0
4,0,0.0,1.0
5,0,1.1,0.8
6,0,2.0,1.0
7,1,0.0,2.0
9,0,2.0,2.0
elem
1,1,1,2,5,4,0
2,1,2,3,6,5,0
3,1,4,5,8,7,0
4,1,5,6,9,8,0
boun
1,1,-1,-1
3,0,1,1
4,0,1,1
6,0,1,1
7,1,-1,-1
9,0,1,1
forc
1,0,0,0,0.0
2,0,0.0,1.0
3,0,0.0,2.0
4,0,0.0,0.0
6,0,0.0,2.0
7,0,0.0,0.0
8,0,0.0,1.0
9,0,0.0,2.0
mate
1,1
1.0,0.3,0.0,2,2,1
1.0,0.0,0.0
end
inter
stop
end
140
IPATCH -5
feap ** patch teste Nr 5
9,4,1,2,2,4
coord
1,1,0.0,0.0
3,0,2.0,0.0
4,0,0.0,1.0
5,0,1.1,0.8
6,0,2.0,1.0
7,1,0.0,2.0
9,0,2.0,2.0
elem
1,1,1,2,5,4,0
2,1,2,3,6,5,0
3,1,4,5,8,7,0
4,1,5,6,9,8,0
boun
1,1,-1,-1
3,0,1,1
4,0,1,1
6,0,1,1
7,1,-1,-1
9,0,1,1
forc
1,1,0,0,0.0
3,0,0.0,0.0
4,0,1.0,0.0
6,0,1.0,0.0
7,1,2.0,0.0
9,0,2.0,0.0
mate
1,1
1.0,0.3,0.0,2,2,1
1.0,0.0,0.0
end
inter
stop
end
141
IPATCH -6
feap ** patch teste Nr 6
9,4,1,2,2,4
coord
1,1,0.0,0.0
3,0,2.0,0.0
4,0,0.0,1.0
5,0,1.1,0.8
6,0,2.0,1.0
7,1,0.0,2.0
9,0,2.0,2.0
elem
1,1,1,2,5,4,0
2,1,2,3,6,5,0
3,1,4,5,8,7,0
4,1,5,6,9,8,0
boun
1,1,-1,-1
3,0,1,1
4,0,1,1
6,0,1,1
7,1,-1,-1
9,0,1,1
forc
1,1,0,0,0.0
3,0,0.0,0.0
4,0,0.0,1.0
6,0,0.0,1.0
7,1,0.0,2.0
9,0,0.0,2.0
mate
1,1
1.0,0.3,0.0,2,2,1
1.0,0.0,0.0
end
inter
stop
end
142
2. 22 - Exercícios e Problemas Práticos
143
Malha Ipatch1 (tang,,1/tang,,1/Plot/boun)
144
Malha Ipatch1 (tang,,1/tang,,1/Plot/stre,1)
145
Malha Idisk (tang,,1/tang,,1/Plot/mesh)
146
Malha Idisk (tang,,1/tang,,1/Plot/boun)
147
Malha Idisk (tang,,1/tang,,1/Plot/stre,1)
148
Capítulo – III
O PROBLEMA BI E TRIDIMENSIONAL - 2D E 3D
RESUMO
Neste capítulo será visto
3. 1 - Objetivos do capítulo
i)
3. 2 – Introdução
149
3. 3 – O problema 2D e 3D
x1 x
nsd 2 x xi (3. 1)
x2 y
n1 nx
n ni (3. 2)
n2 ny
Figura - 3. 1.
g h (3. 3)
Onde
g : temperatura e deslocamentos prescritos
h : fluxos prescritos
g h (3. 4)
150
Notação Indicial
u
u , i u , xi (3. 5)
xi
nsd
2 u 2 u 2u
u , ii u , ii u ,11 u , 22 u , 33 2 2 2 2u u (3. 6)
i 1 x y z
nsd
bij a j bij a j (3. 7)
j 1
Teorema da Divergência
1
Seja f : R e f C , então
f ,i d f ni d (3. 8)
Prova:
Usando 2) para demonstrar 1)
151
3. 4 – O Problema da Condução de Calor Linear Clássica
Forma Forte
A forma forte do Problema (S) é definida da seguinte forma:
Dados f : R, g : g R, h : h R , encontre
u : R (3. 12)
tal que
qi , j f em (3. 13)
qi ni h em h (3. 15)
onde
152
Considere
w : R 2
S ,V " suaves" (3. 17)
u : R 2
u S u g em g
(3. 18)
w S w 0 em g
Forma Fraca
w
qi , j f d 0
(3. 19)
0
w
qi , j f d w,i qi d wqi ni d wf d
(3. 20)
0
Como w 0 em g temos:
wqi ni d 0
(3. 22)
g
logo,
w
qi , j f d w,i qi d wf d whd
0
(3. 23)
h
0
Portanto,
153
w, i qi d wf d whd (3. 24)
h
onde
a ( w h , v h ) ( w h , f ) ( w h , h) a ( w h , g h ) (3. 28)
Discretização do Domínio
e (3. 29)
e
e 1,2,..., nnp onde o conjunto de nós g,
g (3. 30)
154
n
w h ( x) N A ( x )c A (3. 31)
A g
n
v h ( x) N A ( x) d A (3. 32)
A g
n
g h ( x) N A ( x) g A (3. 33)
A g
n n
a ( N A , N B ) d B ( N A , f ) ( N A , h) a( N A , N n1 ) g B (3. 34)
B g B g
A g .
O Vetor ID
p se A g
ID( A ) (3. 35)
no do 0 se A g
nó
Dá ao nó A o no da equação global.
Na forma matricial, tem-se:
K K PQ , d d Q , F FP (3. 37)
Daí
155
e
FP ( N A , f ) ( N A , h) a( N A , N B ) g B (3. 39)
B g
No Elemento
k e k ab
e
,
f e f ae , 1 a, b nen (3. 40)
e T
e
k ab a N A , N B N a k N b d (3. 41)
e
nen
f ae N a f d N a hd k ae g be (3. 42)
he b 1
he
ke B
T
DBd (3. 43)
e
onde
D k ;
B
B1 , B2 ,..., Bnen (3. 44)
nsd xnsd nsd x nsd
Ba N a
(3. 45)
nsd x1
e T
k ab B DBb d (3. 46)
e
156
O vetor de nós do elemento IEN ( a, e) A (criado para armazenar esta
informação) IEN e ID são construídos com informações dos dados de entrada da malha. A
partir deles constrói-se a matriz de localização:
157
3. 5 – O Problema da Elasticidade Linear
D ( o ) o (3. 49)
onde
u i , j u j , i
ij u(
i, j )
2 (3. 50)
parte
simétrica
e
o e (3. 51)
0
e
o e (1 ) (3. 52)
0
x v y
x xo (3. 53)
E E
v x y
y yo (3. 54)
E E
158
2(1 v )Txy
xy xyo (3. 55)
E
onde v é o coeficiente de Poisson, E é o módulo de Elasticidade.
1 v 0
E
D 2
v 1 0 (3. 56)
1 v
0 0 (1 v) / 2
vE
(3. 58)
(1 v)1 2v
E
(3. 59)
2(1 v)
2 0
D v 2 0 (3. 60)
SIM 0
Forma Forte
ij , j f i 0 em (3. 61)
com
159
ui g i em gi (3. 62)
ij n j hi em hi (3. 63)
Forma Fraca
nsol
w h d em
w
(i, j ) ij d w
i i f d i i hi
(3. 64)
i 1 h
i
a ( w,u ) ( w, f )
( w, h )
Forma Matricial
k e K epq ,
f e f pe (3. 65)
k epq eiT T
Ba DBb de j
e
(3. 66)
SUBMATRIZ
NODAL
Onde
p ned ( a 1) i
(3. 67)
q ned (b 1) j
160
k11e k12e
e
e k 21
K
e (3. 68)
8X 8 k 31
e
k 41
onde nsd 2
N a ,1 0
Ba 0 N a,2 (3. 69)
N a , 2 N a ,1
nee
f pe N a f i d N a hi d k pq g qe (3. 70)
e hei q 1
Tensões Térmicas
nsol
wi hi d em hi
w(i, j ) ij d wi f i d
i 1 h
(3. 73)
i
161
nsol
w h d w C o d
w(i, j )Cijkl kl d wi f i d i i
i 1 h
(i , j ) ijkl kl
i
(3. 74)
w(i , j ) klo d
Portanto,
onde:
c11
c . c22 (3. 76)
2c
12
o
11
o
o . 22 (3. 77)
o
12
162
3. 6 – Estado de Tensões Planas e Deformações Planas
Somente as tensões e deformações no plano x,y é que devem ser consideradas para
o trabalho interno das forças em corpo sólidos. Todas as outras componentes de tensão são
zero e , portanto, não contribuem para o trabalho. A tensão na direção perpendicular ao palno
x,y não é zero, mas, por construção, a deformação naquela direção é zero, e portano, nenhuma
contribuição para o trabalho interno é feita por esta tensão.
Onde
def ui , j u j ,i
ij u(i , j ) (3. 79)
2
Válido para materiais isotrópicos
i) Tensões Planas
e
o e (3. 80)
0
T
o xo yo xyo (3. 81)
i) Deformações Planas
e
e
o 1 v (3. 82)
0
163
T
o xo yo xyo (3. 83)
v y
x x xo
E E
v y
x x yo (3. 84)
E E
2(1 v) xy
xy xyo
E
Resolvendo para as tensões,
Ou seja
x
x
σ y D y o (3. 86)
xy xy
donde
e
xo
x e
y D yo (3. 87)
0
xy xyo
onde
1 v 0
E
D v 1 0 (3. 88)
1 v 2
0 0 (1 v ) / 2
164
3.6.3 - Deformações Planas
Supondo o material isotrópico, e aplicando a Lei de Hooke temos:
v y v z
x x e
E E E
v y v z
x x e (3. 89)
E E E
2(1 v) xy
xy
E
E mais
v x v y z
z 0 e (3. 90)
E E E
Resolvendo para as tensões,
x
x
σ y D y o (3. 92)
xy xy
donde
e
xo
x e
y D yo (3. 93)
0
xy xyo
165
1 v /(1 v) 0
E 1 v
D v /(1 v ) 1 0 (3. 94)
1 v 1 2v 0 0
(1 2v) / 2(1 v )
Figura - 3. 2
o
ij Cijkl kl kl ijo (3. 95)
onde
o (3. 96)
kl Ckl
nsd
w i , j ij d wi fi d
w i, j hi d
(3. 97)
i 1
Substituindo a Lei de Hooke temos:
nsd
w i , j Cijkl d wi fi d wi hi d
i 1 (3. 98)
o o
wi, j Cijkl kl d wi, j ij d
166
Os dois últimos termos foram acrescentados por causa do efeito térmico.
onde
o
C11 11
o
C C22 e o 22 (3. 100)
~ ~
2C12 o
12
167
3. 7 – Análise Acoplada
168
3. 8 – Apresentação do Código FEAP
169
3. 9 – Exemplos e Aplicações
Exercício – 1 página 63
Verifique que a (,),(,) e (,) da maneira como foram definidos, são formas
bilineares simétricas. (Note que a simetria de a (,) segue da simetria das condutividades.)
Solução
170
Exercício – 1 página 75
Considere a malha preparada. Estabeleça as matrizes ID, IEN e LM.
Solução
171
3. 10 – Exercícios e Problemas
3.10.1 - Exercício – 5
- Monte e rode o problema de viga em balanço resumido nas páginas 254-255 do
Livro de Hughes. Considere só um caso; isto é assuma condições de deformações planas, =
0.3, e quadratura 2 x 2 aplicadas a elementos de 4-pontos quadrilaterais. Os dados de entrada
para o FEAP para este problema são determinados na págian 705 do texto (em anexo). Você
não precisa calcular os delocamentos; eles são determinados nos dados de entrada na página
705. Entregue seus arquivos de entradas
172
Malha Iviga-e Inicial (tang,,1/tang,,1/Plot/boun)
173
Malha Iviga-e Inicial (tang,,1/tang,,1/Plot/stre,1)
174
Malha de Refinamento – 1 (tang,,1/tang,,1/Plot/mesh)
175
Malha Iviga2r1 Refinamento – 1 (tang,,1/tang,,1/Plot/mesh/boun)
176
Malha Iviga2r1 Refinamento – 1 (tang,,1/tang,,1/Plot/mesh/stre,1)
177
Malha de Refinamento – 2 (tang,,1/tang,,1/Plot/mesh)
178
Malha Iviga2r2 Refinamento – 2 (tang,,1/tang,,1/Plot/mesh/boun)
179
Malha Iviga2r2 Refinamento – 2 (tang,,1/tang,,1/Plot/mesh/stre,1)
180
Malha de Refinamento – 3 (tang,,1/tang,,1/Plot/mesh)
181
Malha Iviga2r3 Refinamento – 3 (tang,,1/tang,,1/Plot/mesh/boun)
182
Malha Iviga2r3 Refinamento – 3 (tang,,1/tang,,1/Plot/mesh/stre,1)
183
184
3.10.2 - Condução de Calor 2D
Malha Icond Inicial (tang,,1/tang,,1/Plot/mesh)
185
Malha ICond sem geração de calor (tang,,1/tang,,1/Plot/mesh/stre,1)
186
Capítulo – IV
ELEMENTOS ISOPARAMÉTRICOS
RESUMO
Neste capítulo será visto
4. 1 - Objetivos do capítulo
i)
187
4. 2 – Introdução
nen
h
u N a dae (4. 1)
a 1
Onde
d ae u h xae (4. 2)
Implicar que:
u h ( x) co c1x c2 y c3 z (4. 4)
Idéia Chave:
188
Teorema de Lax (Problema Linear)
- Continuidade global C m 1
- A definição de “completamento” deve incluir polinômios de grau até m também.
Exemplos de Elementos:
189
4. 3 – Elementos Isoparamétricos e o seu Conceito de
Programação
Define-se o mapeamento
x ; ( x) (4. 6)
~ ~
x
x ; (4. 7)
~ y ~
4
x , N a , xae
~
a 1
4
(4. 8)
y , N a , yae
a 1
x , 0 1 2 3
(4. 9)
y , 0 1 2 3
x , x e
a a a
(4. 10)
y a ,a yae
1, se a b
N a a ,a
0, se caso contrário (4. 11)
N a b ,b ab ( propriedade de interpolação)
Resulta que:
1
N a , 1 a 1 a (4. 12)
4
190
a a a
1 -1 1
2 1 -1
3 1 1
4 -1 1
Lembrando o caso 1D
1
N a 1 a (4. 13)
2
Mas em 3D
1
N a , , 1 a 1 a 1 a (4. 14)
8
Próxima Hipótese
4
u h N a dae (4. 15)
a 1
Elastostática:
4
uih N a diae (4. 16)
a 1
191
4. 4 – Elemento Quadrilateral Bilinear
I) Condição de Convegência
1) Sua vidade C2 em e
2) Continuidade Global
Os N A ' s sãoglobalmente C0
192
nen
h
u N Ad A (4. 17)
A1
4
uh N a dae
a 1
4 4 4 4 (4. 18)
N a co c1xae c2 yae co
N a c1
N a xae c2
N a yae
a 1 a 1
a 1
a 1
x y
Logo
4
1 1 1 1
uh Na , 4 1 1 4 1 1 4 1 1 4 1 1
a 1 (4. 20)
193
4. 5 – Elementos Isoparamétricos
Então:
nen
uih Na diae (4. 22)
a 1
, x , y
N a , x , N a , y N a , , N a , (4. 23)
, x , y
, x , y 1 y, x, 1
,x
, x , y J y,
x,
x,
(4. 24)
Onde
J det x, x, y, x, y,
(4. 25)
194
2) Suavidade Global C0 (analisado caso a caso)
3) Complemento
4 4
h
u N a d ae Na co c1xae c2 yae c3zae
a 1 a 1
4 4 4 4 (4. 26)
e e
co N a c1
N a xa c2
N a ya c3 N a zae
1
a
a 1
a 1
a 1
1(?)caso x y z
a caso
195
4. 6 – Elementos Triangular Linear
x
; x y (4. 27)
z
Assume-se:
x 0 1 2 3 4 5 6 7
y 0 1 2 3 4 5 6 7
(4. 28)
z 0 1 2 3 4 5 6 7
Onde se requer que:
nen
x a N a xae x a xae
(4. 29)
a 1
nen
y a N a yae y a yae
(4. 30)
a 1
nen
z a N a zae z a zae
(4. 31)
a 1
N a , ,
1
1 a 1 a 1 a produto das funçoes
1
1D 1 a (4. 32)
8 2
196
e
8
uh
N a d ae (4. 33)
a 1
197
4. 7 – Polinômios de Lagrange – 1D
198
4. 8 – Elementos com um Número Variável de Nós
199
4. 9 – Quadratura Gaussiana
200
4. 10 – Subrotinas de Funções de Interpolação e de Cálculo de
Rigidez Elementar
201
4. 11 – Exemplos e Aplicações
202
4. 12 – Exercícios e Problemas
203
Capítulo – V
MÉTODOS MISTOS E DE PENALIDADE
RESUMO
Neste capítulo será visto
5. 1 - Objetivos do capítulo
i)
5. 2 – Introdução
204
5. 3 – Métodos Mistos e de Penalidade
(5. 1)
205
5. 4 – Normas de Sobolev
206
5. 5 – Melhor Aproximação e Estimativa de Erro
207
5. 6 – Elasticidade Incompressível
208
5. 7 – Escoamento de Stokes
209
5. 8 – Exemplos e Aplicações
210
5. 9 – Exercícios e Problemas
211
Capítulo – VI
PROBLEMAS TRANSIENTES
RESUMO
Neste capítulo será visto
6. 1 - Objetivos do capítulo
i)
6. 2 – Introdução
212
6. 3 - Problemas Transientes
(6. 1)
213
6. 4 - Problemas Parabólicos (Equação de Calor)
214
6. 5 - Problemas Hiperbólicos (Elastodinâmica e Dinâmica
Estrutural)
215
6. 6 – Algoritmos Computacionais
216
6. 7 – Exemplos e Aplicações
217
6. 8 – Exercícios e Problemas
218
Capítulo – VII
INTRODUÇÃO A ANÁLISE NÃO-LINEAR
TÉRMICA E ELÁSTICA
RESUMO
7. 1 - Introdução
219
7. 2 – A Formulação do Problema Forte e Fraca de Problemas
Térmicos Não-Lineares
k k T (7. 1)
qi ,i f 0 p / x 0; L
S u g em x 0 g 0
(7. 2)
qi ni h em x L h L
Figura - 7. 2.
Mas agora:
220
qi qi ui ; u , j kij u u , j (7. 3)
qi qi u , j kij u , j (7. 4)
L L L
w, x qdx w, q , x dx wf dx 0 (7. 5)
0 0 0
como w 0 em y temos:
L L
W w, x qdx wf dx w L h (7. 6)
0 0
qi qi u , j ku , j (7. 7)
L L
L h
w, x ku, x dx wf dx w (7. 8)
0
0 w, h h
a w,u w, f
221
7.2.3 - A Forma de Galerkin da Análise Térmica Não-Linear
A forma de Galerkin é dado por:
a w, u w, f w, h (7. 9)
uh x N A x d A N A x g A
(7. 10)
An ng Ang
wh x N A x c A c A
(7. 11)
An ng
L L
w,hx q u ,hx dx w
h
f dx wh L h (7. 12)
0 0
(7. 13)
h
F int F ext
222
7.2.4 - A Forma de Matricial da Análise Térmica Não-Linear
Na forma matricial temos:
n 1 n 1
c A N A , x x q
N B , x x d B d N A x fdx N A L h
(7. 15)
A2 B 1
onde
F int FAint ; F ext FAex t
(7. 17)
Com
L n 1
int
F
N A , x x ˆ
N B , x x d B dx
0 B 1
L
(7. 18)
ext
F N A x f dx N A L h
0
Figura - 7. 4.
223
onde podemos escrever:
nel nel
F int A f int, e ; F ext A f ext , e (7. 19)
e 1 e 1
f int,e f aint, e ; f ext ,e f aex t, e (7. 20)
Onde
f int,e T
Na qd
(7. 21)
e
Onde q depende de d . E
f ex t, e Na fd N a hd
(7. 22)
e e
Kd F (7. 23)
A partir daqui segue os demais desenvolvimentos matemáticos análogos as casos
anteriores feitos para a análise linear.
224
7.2.5 – Definição de Quantidades Elementares na Análise Térmica Não-Linear
Em relação as grandezas elementares como sempre temos:
nel
K A Ke (7. 24)
e 1
f int,e : q qi ;
nen
qi kij u h
Nb , j x db
u , j kij u h
h
b 1
(7. 25)
nen
fa
int, e
h
N a ,i x kij u Nb , j x d db
h 1 e
Linearmente
Independente de d
ou
x2 nen
int, e
f
N a , x x ˆ
Nb , x x db dx
(7. 26)
x1 B 1
f int K e d e d e (7. 28)
K e K ab
e
(7. 29)
Onde
e f int
K ab (7. 30)
db
Ou
225
e
K ab
f aint, e d
e i
(7. 31)
dbe
Logo,
xie nen
e
K ab N a , x x ˆ
N c , x x d c dx
e
e
db e c 1
xi
xie n nen (7. 32)
dˆ en
e
Na ,x x
Nc , x x dc . N c , x x d ce dx
d c 1 dbe
c 1
xie
E h
Logo,
n
en
e
K ab
db c 1
N a ,i x kij u h N c , j x d d c
e
(7. 33)
nen h
kij u kij h
N ,
a i x
u h d
N ,
c j x d d c N ,
a i x
u h
u N ,
b j
x d
c 1 e e
b
Igual a rigidez linear
logo
x2e
N a , x x k Nb ,x x dx
e h
K ab (7. 34)
x1e
u h nen
db db
N c x c Nb , x
, d (7. 35)
c 1
logo
kij nen
e
K ab
N a ,i x
u h
Nb
N c , j dc d N a ,i x kij u h Nb , j x d (7. 36)
e c 1 e
Essa matriz não é simétrica por causa do 1º termo. Lembrando que é preciso conhecer a
dependência de kij em função u , cujo gráfico é do tipo mostrado na Figura - 7. 5.
226
Figura - 7. 5.
227
7.2.6 – Esquema da Carga Incremental
Suponhamos uma força dependente de um parâmetro de carga (onde t, não é o
tempo real, mas um “parâmetro de carga”)
f f t (7. 39)
e ainda
h h t (7. 40)
g : d1 g t (7. 41)
n 1
h
u t N A x d A t (7. 42)
A 1
Onde t 0; T
no passos
0; T tn ; tn 1 (7. 43)
n0
Figura - 7. 6.
228
7.2.7 – O Método de Newton-Raphson
Define-se um resíduo como sendo:
Iterações de Convergência
Em seguida cria-se um contador de iterações i em cada passo tn ; tn 1
R
R d d d 0
i
d
i
(7. 47)
Ou
R
d
d d R d
i
i
(7. 48)
Note que:
R F int
(7. 50)
d d
K d .d F ext F int d
i
i
(7. 51)
Onde:
F int
K (7. 52)
d
229
Em relação as grandezas elementares como sempre temos:
nel
K A Ke (7. 53)
e 1
Incrementos temporais
Após a convergência das iterações i pode-se incrementar o tempo da seguinte
forma:
i R i
R d n 1 d n 1 d 0
d
(7. 54)
R d n 1 0
i 1
Onde
i
R d n 1 F ex t tn F int d n 1
(7. 55)
Chamando de
R F
K
ex t
F int (7. 56)
d d
Temos:
F int
K (7. 57)
d
Logo,
i i
R d n 1 K d n 1 d 0
(7. 58)
i 1
d n 1 d n 1 d
i (7. 59)
i R i
R d n 1 d n 1 d 0
d i 1 i
d d n 1 d n 1 (7. 60)
R i i
d n 1 d R d n 1
d
230
Resolve-se
i 1 i
d n 1 d n 1 d (7. 62)
R d tol 1
i
( Norma da Força )
(7. 63)
d .R d tol 2 ( Norma da Energia )
i
e i e i
r e d n 1 f ex t,e tn 1 f int , e d n 1 (7. 64)
Onde
e i f int ,e e i
K e d n 1 d n 1 (7. 65)
d e
Então
n
i el ei
R d n 1 A r e d n 1 (7. 66)
e 1
Portanto,
n
i el e i
K d n 1 A K i d n 1 (7. 67)
e 1
231
7. 3 – A Formulação do Problema Forte e Fraca de Problemas
Elásticos Não-Lineares
, x f 0 p / x 0; L
S u g em x 0 g 0
(7. 68)
h em x L h L
du
u, x (7. 69)
dx
ˆ (7. 70)
Figura - 7. 7.
Figura - 7. 8.
232
Obs:
No caso linear temos como exemplo:
ˆ E (7. 71)
No caso linear, esta hipótese não se aplica como, por exemplo, em materiais
conjugados, polímeros, etc. Vejamos, portanto a formulação fraca do problema elástico não-
linear.
L L L
como w 0 em y temos:
L L
W w, x dx wf dx w L h (7. 73)
0 0
ˆ E (7. 74)
L L
L h
w, x Eu, x dx wf dx w (7. 75)
0
0 w, h h
a w,u w, f
233
7.3.3 - A Forma de Galerkin da Análise Elástica Não-Linear
A forma de Galerkin é dado por:
a w, u w, f w, h (7. 76)
n 1
h
u x N A x d A N1 x g (7. 77)
A 2
n 1
h
w x N A x c A cA (7. 78)
A 2
L L
w,hxˆ u ,hx dx w
h
f dx wh L h (7. 79)
0 0
(7. 80)
h
F int F ext
234
7.3.4 - A Forma de Matricial da Análise Elástica Não-Linear
Na forma matricial temos:
n 1 L n 1 L
c A N A , x x
ˆ
N B , x x d B dx N A x f dx N A L h
(7. 82)
A 2 0 B 1 0
onde
F int FAint ; F ext FAex t
(7. 84)
Com
L n 1
int
F
N A , x x
ˆ
N B , x x d B dx
0 B 1
L
(7. 85)
ext
F N A x f dx N A L h
0
235
Figura - 7. 10.
nel nel
F int A f int, e ; F ext A f ext , e (7. 86)
e 1 e 1
f int,e f aint, e ; f ext ,e f aex t, e (7. 87)
Onde
f int,e T
N a ˆ d
(7. 88)
e
Onde q depende de d . E
f ex t, e Na fd N a hd
(7. 89)
e e
Kd F (7. 90)
A partir daqui segue os demais desenvolvimentos matemáticos análogos as casos
anteriores feitos para a análise linear.
236
7.3.5 – Definição de Grandezas Elementares na Análise Elástica Não-Linear
Em relação as grandezas elementares como sempre temos:
nel
K A Ke (7. 91)
e 1
f int,e : ˆ ˆ i ;
nen (7. 92)
ˆ h h
i Eij u u , j Eij u h
b 1
N b , j x db
logo
nen
fa
int, e
h
N a ,i x Eij u Nb , j x d db (7. 93)
h 1 e
Linearmente
Independente de d
ou
x2 nen
int, e
f
N a , x x
ˆ
Nb , x x db dx
(7. 94)
x1 B 1
237
f int K e d e d e
(7. 96)
K e K ab
e
(7. 97)
Onde
e f int
K ab (7. 98)
db
ou
e
K ab
f aint, e d
e i
(7. 99)
dbe
Logo,
xie nen
e
K ab N a , x x ˆ
N c , x x d c dx
e
e
db e c 1
xi
xie n nen (7. 100)
dˆ en
e
Na ,x x
Nc , x x dc . N c , x x d ce dx
d c 1 dbe
c 1
xie
E h
n
en
e
K ab
dbe c 1 e
h
e
N a ,i x Eij u N c , j x d d c
(7. 101)
nen h
Eij u Eij h
N a ,i x h
u db
N c , j x d d c N a ,i x
u h
u Nb , j x d
c 1 e e
Igual a rigidez linear
logo
x2e
Na , x x E Nb ,x x dx
e h
K ab (7. 102)
x1e
238
Melhorando a forma de escrever o 1º termo:
n
u h en
db db c 1
N c d c N a , x bc Nb , x (7. 103)
logo
kij nen
e
K ab
N a ,i x
u h
Nb
N c , j dc d N a ,i x kij u h Nb , j x d (7. 104)
e c 1 e
Essa matriz não é simétrica por causa do 1º termo. Lembrando que é preciso conhecer a
dependência de kij em função u , cujo gráfico é do tipo mostrado na Figura - 7. 11.
Figura - 7. 11.
239
Necessita-se de d e para se calcular K e e f int,e
Observações:
1) O uso da derivada exata em
240
7.3.6 – Esquema da Carga Incremental
Suponhamos uma força dependente de um parâmetro de carga (onde t, não é o
tempo real, mas um “parâmetro de carga”)
f f t (7. 107)
e ainda
h h t (7. 108)
g : d1 g t (7. 109)
n 1
h
u t N A x d A t (7. 110)
A 1
Onde t 0; T
no passos
0; T tn ; tn 1 (7. 111)
n0
241
Figura - 7. 12.
Iterações de Convergência
Em seguida cria-se um contador de iterações i em cada passo tn ; tn 1
R
R d d d 0
i
d
i
(7. 115)
Ou
R
d
d d R d
i
i
(7. 116)
Note que:
242
R F ext F int (7. 117)
logo
R F int
(7. 118)
d d
K d .d F ext F int d
i
i
(7. 119)
Onde:
F int
K (7. 120)
d
Em relação as grandezas elementares como sempre temos:
nel
K A Ke (7. 121)
e 1
Incrementos temporais
Após a convergência das iterações i pode-se incrementar o tempo da seguinte
forma:
i R i
R d n 1 d n 1 d 0
d
(7. 122)
R d n 1 0
i 1
Onde
i
R d n 1 F ex t tn F int d n 1
(7. 123)
Chamando de
R F
K
ex t
F int
(7. 124)
d d
Temos:
243
F int
K (7. 125)
d
Logo,
i i
R d n 1 K d n 1 d 0
(7. 126)
i 1 i
d n 1 d n 1 d (7. 127)
i R i
R d n 1 d n 1 d 0
d i 1 i
d d n 1 d n 1 (7. 128)
R i i
d n 1 d R d n 1
d
Resolve-se
i 1 i
d n 1 d n 1 d (7. 130)
R d tol 1
i
( Norma da Força )
(7. 131)
d .R d tol 2 ( Norma da Energia )
i
e i e i
r e d n 1 f ex t,e tn 1 f int , e d n 1 (7. 132)
Onde
e i f int ,e e i
K e d n 1 d n 1 (7. 133)
d e
244
Então
n
i el ei
R d n 1 A r e d n 1 (7. 134)
e 1
Portanto,
n
i el e i
K d n 1 A K i d n 1 (7. 135)
e 1
7. 4 – Exemplos e Aplicações
245
7. 5 – Exercícios e Problemas
246
Capítulo – VIII
MECÂNICA DOS FLUIDOS
RESUMO
Neste capítulo será visto
8. 1 - Introdução
A Mecânica dos Fluidos estuda o movimento dos fluidos e o efeito resultante nas
suas vizinhanças. Os fluidos se apresentam basicamente de duas formas, na forma de gases e
líquidos. Alguns materiais complexos, como misturas podem apresentar um comportamento
de fluido, o que são chamadas de leito fluidizado. Também o calor e o plasma são também
considerados fluidos. O estado de fluido de um material é freqüentemente caracterizado pela
relativa mobilidade das moléculas que o constituem.
O movimento de um fluido é governado por leis globais de conservação de massa,
quantidade de movimento (“momentum”) e energia. Estas equações formam um Sistema de
Equações Diferenciais Parciais Não-Lineares, cujas incógnitas são: velocidade, temperatura e
pressão.
247
8.1.1 - Hipótese Inicial
Quando os efeitos da temperatura não são importantes, ou seja, as variações de
temperatura desprezíveis o fluido é chamado de isotérmico. Como hipótese inicial, vamos
considerar o problema escolhido com as seguintes características: viscoso, incompressível e
condições isotérmicas em todo o domínio.([3]). Considerando variações de temperatura
desprezíveis é possível resolver a equação de Navier-Stokes e continuidades. Quando as
velocidades são baixas, (quando o número de Reynolds é baixo) isso implica que os termos de
inércia são desprezados. Neste caso, precisa-se resolver as equações de Navier-Stokes e da
continuidade.
U D
Re (8. 1)
v
248
8. 2 - Fundamentação Teórica
.J 0, (8.2)
t
onde J u é o fluxo de massa e é a densidade do fluido, u denota o vetor velocidade, e
é o operador vetorial da derivada. Quando a mudança de densidade de um fluido em
particular é desprezível, então o fluido (ou fluxo) é denominado incompressível e tem-se que
/ t 0 . A equação da continuidade torna-se:
.u o , (8.3)
Du
f . P , (8.4)
Dt
onde é o tensor tensão de Cauchy e f é o vetor força do corpo, medido por unidade de
massa , enquanto D/Dt denota a derivada material ou operador derivada Euleriano,
D
u . , (8.5)
Dt t
A Eq. (4) descreve a equação de movimento de um meio continuo e, na mecânica dos fluídos,
são conhecidas como Equações de Navier.
249
8. 3 - Equação de Navier-Stokes para Escoamento Laminar
Vetor posição:
x x1, x2 , x3 (8. 6)
Em coordenadas eulerianas.
Massa
u 0
ui (8. 7)
0
xi
Lembre-se:
cte cte
t
fluxo (8. 8)
fluido uniforme
incompressível
Momentum
u
0 uu . 0 f 0 (8. 9)
t
u u ij
0 i ui i 0 fi 0 (8. 10)
t x j x j
250
8.3.1 - Relações Constituitivas para Fluidos Newtonianos
As relações constitutivas para um fluido newtoniano são:
PI ; 2 D (8. 11)
Onde
1 T
D u u (8. 12)
2
Ou
1 u u j
D i (8. 14)
2 x j xi
Condições de Contorno
(Dirichlet)
ui
0 (8. 17)
xi
u u
0 i ui i
t x x j
P ij Dij 0 fi 0 (8. 18)
j
Ou
u u u u j
0 i ui i P ij i 0 fi 0 (8. 19)
t x j x j x j xi
251
As equações Erro! Fonte de referência não encontrada. e Erro! Fonte de referência não
encontrada. representam o problema a ser resolvido.
Du
f . u P , (8.22)
Dt
Observe que a equação (8.22) possui duas variáveis, a velocidade do fluido u e a pressão P .
ui
0 (8. 23)
xi
u j
ui ui P ij ui 0 fi 0
0 ui (8. 24)
t x j x j x j xi
tempo pressão força de
advecção fricção campo
252
2) Distribuir a diferenciação de d (vetor de incógnitas) e w igualmente, tal que as equações
diferenciais parciais sejam reduzidas de uma ordem, através da integração por partes (usando
o Teorema de Green-Gauss).
3) Separar o contorno do domínio pelas definições físicas do problema.
Em nosso caso devemos usar a equação Erro! Fonte de referência não
encontrada. e obter
u
Q xii dx 0 (8. 25)
e
u u u u j
w 0 i ui i P ij i 0 fi dx 0 (8. 26)
t x j x j x j xi
e
u
0 Q i dx (8. 27)
e
xi
u u u j
i w u ui wi P ij i
0 0 wi
t
i j
x j x j x j xi
0 wi fi dx
e (8. 28)
wi i ds
e
M
ui x, t m x uim t T ui (8. 29)
m 1
253
L
P x, t l x Pl t T P
(8. 30)
l 1
Onde T e T são vetores coluna de funções de forma. ui e P são vetores dos valores nodais
de velocidadeds e pressão.
A funções pesos são aproximadas também por:
L
Q l x C1l t (8. 31)
l 1
M
wi x, t
m x C2im
(8. 32)
m 1
T
dx u 0
e xi i
(8. 33)
T
o T dx ui o T u j
e e x j
dx ui
T T
dx ui dx u j
e x j x j e x j x j
(8. 34)
T
dx P o fi dx i ds
e xi e e
254
i) Massa
M 0 0 u1 C u 0 0 u1
0
M 0 u2 0
C u 0 u2
0 0 0 P 0 0 0 P
2k k (8. 37)
k21 Q1 u1 F1
11 22
k12 k11 2k22 Q2 u2 F2
T
T
Q 1 Q 2 0 P 0
onde
M o T dx
e
(8. 38)
T
e x j
C u o T u j
dx
Notação de
Soma de
Einstein
T
Kij dx
e xi x j
T
Qi dx
(8. 39)
e xi
o fi dx i ds
Fi
e e
255
As equações são combinadas como:
M 0 u C u K u Q u F
0 (8. 40)
0 P Q T
0 P 0
ou
T
U u1, u2 , u3 , P (8. 42)
256
8. 4 - Modelo de Penalidade para o Problema de Navier-Stokes
u v
0 (8. 43)
x y
ui P
0 , (8.44)
x j e
ui
P e , (8.45)
x j
univocamente.
257
Du
f . u .u
e
, (8.47)
Dt
Ou na forma matricial:
M 0 0 u1 C u 0 0 u1
0
M 0 u2 0 C u
0 u2
0 0 M u3 0 0 C u u3
2 k11 k22 k33 k21 0 u1
u
k12 k11 2k22 k33 0 2
k13 0 k11 k22 2k33 u3
1 (8. 48)
K
~
u
u P 2u (8. 49)
0
Ou na forma matricial:
Mu C u u Ku QP F
(8. 50)
0 0
Logo
Ku QP F (8. 51)
Sabendo que:
T
ˆ e
kij dx (8. 53)
e xi x j
258
A equação pode ser reescrita simbolicamente de forma mais resumida como uma
equação matricial:
Onde
T
u u1 u2 u3 (8. 55)
e
Onde kab é uma matriz 2 2 e 1 a; b 4
2) Fórmula do Reddy
e i jT
e
k d
~ ij e xi x j
(8. 57)
e 2t t t21
k 11 22
~ ab t12 t11 2t22
e
onde kˆab é uma matriz 2 2 e 1 a; b 4 e
T
kˆije d e (8. 59)
xi x j
e
É calculado por Quadratura de Gauss como uma matriz 11 para eliminar as
singularidades.
259
Finalmente calcula-se:
k eab k ab
e
kˆeab k e k e (8. 60)
88
K 1 2
K e u F
(8. 61)
termos viscosos termos de penalidade
u u u P
(8. 62)
x y z
K 2 e K 1 (8. 63)
K 1 Quadratura Gausiana 2 X 2
K 2 Quadratura Gaussiana 1 X 1
260
Cria-se um nó para a pressão diferente do nó para velocidade,
3-D
K 1 Quadratura Gausiana 2 X 2 X 2
K 2 Quadratura Gaussiana 1 X 1 X 1
261
8. 5 – Transferência de Calor e Mecânica dos Fluidos
1) Forma Forte
Usando a aproximação de Bousssinesq:
ui
0 (8. 65)
xi
u u u u j
0 i u j i P ij i 0 g T To 0 (8. 66)
t x j x j x j xi
iii) Energia
T T T
0CV uj kij Q
0
t x j xi x j (8. 67)
Dissipação
Viscosa
onde
P Pˆ 0 gi xi 0 (8. 68)
onde
1 ui u j
Dij (8. 70)
2 x j xi
262
Condição de Contorno
T Tˆ s, t em T (8. 73)
T
kij ni qconv qrad q s, t em q (8. 74)
x j
2) Forma Fraca
Para um elemento e
w1 f1dx 0
e
w2 f 2 dx 0 w1, w2 , w3 funções peso para P, u eT respectivamente
(8. 75)
e
e
w3 f3dx 0
M
T x, t m x Tm t T T
m 1
M
ui x, t n x uin t T ui (8. 76)
m 1
M
P x, t l x Pl t T
m 1
263
2.1) Forma Fraca e Discreta das Equações
i) Massa
T
dx u 0
e xi i
(8. 77)
T
o T dx ui o T u j
e e x j
dx ui
T T
dx ui dx u j
e x j x j e x j x j
(8. 78)
T T
dx P o gi dx T o gi To dx
e xi e e
i ds
e
iii) Energia
Neste caso é preciso levar em conta a direção preferencial de escoamento.
T
0CV T dx T 0CV T u j dx T
e e
x j
(8. 79)
T
kij dx T Qdx dx qds
xi x j e e e
e
264
M 0 0 0 u1 C u 0 0 0 u1
0
0 u2 0
M 0
C u 0 0 u2
0 0 M 0 u3 0 0 C u 0 u3
0 0 0 0 P 0 0 0 0 P
Kˆ 11 Kˆ 21 Kˆ 31 Q1 u F (8. 80)
1
1
Kˆ12 Kˆ 22 Kˆ 32 Q2 u2 F2
ˆ
K13 Kˆ 23 Kˆ 33 Q3 u3 F3
T
Q1 Q2T Q3T Kˆ 44 P 0
Onde
Kˆ 11 2 K11 K 22 K33
Kˆ K 2 K K
22 11 22 33 (8. 81)
Kˆ 33 K11 K 22 2 K33
M o T dx
e
T
C u o T u j
e x j
dx
T
dx
Kij
e x j x j
(8. 82)
T
Qi dx
e xi
Fi T o gi T dx T o gi To dx i ds
e e e
onde
265
T
D u
0CV T T u j dx
x j
e
T
N 0CV
e
dx
(8. 84)
T
L kij dx
xi x j
e
G Qdx
dx qds
e e e
Q T u 0
ii) Momentum na direção i
iii) Energia
B1 0 0 T
BT 0 B2 0 T
0 0 B2 T
T
Bi o gi
e
dx
M 0 0 u C u K u , T Q B T
u F T
0
0 0 P QT
0 0 P 0 (8. 87)
0 0 N T
0 0 D u L T T G T , u
266
MU KU F (8. 88)
Onde
U T u1T , uT2 , u3T , PT , T T
(8. 89)
M 0 0 u1 C1 u 0 0 u1
0 M
0 u2 0 C2 u
0 u2
0 0 M u3 0 0 C3 u u3
2 K11 K 22 K33 K 21 0 u1
K12 K11 2 K 22 K33 0 u
2 (8. 90)
K13 0 K11 K 22 2 K33 u3
Kˆ 11 Kˆ12 Kˆ13 u F
1 1
ˆ ˆ ˆ
K 21 K 22 K 23 u2 F2
ˆ
ˆ ˆ u F
K13 K32 K33 3 3
T
Kij e dx
(8. 91)
xi xi
e
267
Exemplo
Figura - 8. 1.
Figura - 8. 2.
268
8. 6 – Projetos de Análise Não-Linear
Figura - 8. 3.
Figura - 8. 4.
T T u
;U (8. 92)
Tóleo T U
269
8. 7 – Equação de Navier-Stokes em 3D
N d F d (8. 93)
Método de Newton
Vamos usar o Método de Newton com o modelo de penalidade e integração
reduzida (que corresponde ao crime variacional). Supondo que F não depende de d.
Jacobiano
N d
d F N d (8. 94)
d d n
Resíduos
Termos Advectivos
nel N
C
j
d
j N
o a
N c cj
d b d e
x j
(8. 95)
Soma e c 1
em j
ab
Esta soma presica ser computada para cada ponto de Gauss para j 1, 2,3 e para
d cj 1 , quando a derivada for necessária.
N1 d C1 d1 d1 C2 d 2 d1 C3 d3 d1
(8. 96)
11 K 22 K33 d1 K12d2 K13d3 Kˆ11 Kˆ12 d2 Kˆ13d3
2 K
C1 d1 0 0 d1
0 C2 d 2 0 d 2 (8. 97)
0
0 C3 d3 d3
270
N 2 d C1 d1 d 2 C2 d 2 d 2 C3 d3 d 2
(8. 98)
K 21d1 K11 2 K 22 K33 d3 K33d3 Kˆ 21 Kˆ 22 d 2 Kˆ 33d3
C1 d1 0 0 d1
0 C2 d 2 0 d 2 (8. 99)
0
0 C3 d3 d3
N3 d C1 d1 d3 C2 d 2 d3 C3 d3 d3
(8. 100)
K31d1 K32 d 2 K11 K 22 2 K33 d3 Kˆ 31 Kˆ 32 d 2 Kˆ 33d3
C1 d1 Cin 1
C2 d 2 Cin 2 no FEAP (8. 101)
C3 d3 Cin 3
Isw = 3.
271
Analogia para solução de Problemas Não-Lineares
Linear só no 1º passo, Não-Linear em n passos de Newton.
Kd F
N d R
(8. 103)
d F N d
d d n
N d
M (8. 104)
d
onde
ou
Ni
mij M mij (8. 106)
d j
N1
C1 d1 C1 1 C2 d 2 C3 d3
d1
Cin 4
272
N 2
C1 d1 d 2 K 21 Kˆ 21
d1
N 2
C1 d1 C2 d 2 C2 1 d 2
d 2 (8. 108)
C d K 2 K K Kˆ
3 3 11 22 33 12
N 2
C3 1 d 2 K 23 Kˆ 23
d3
N3
C1 d1 d3 K31 Kˆ 31
d1
N3
C2 1 d3 K32 Kˆ 32 (8. 109)
d 2
N3
C1 d1 C2 d 2 C3 d3 C3 1 d3 K11 K 22 2 K33 Kˆ 33
d3
273
8. 8 – Solução Numérica da Equação de Navier-Stokes + Energia I
N d
d d n
d F N dn
(8. 110)
d n 1 d n
nel N
C j d j
ab o N a
N c d cj b d e
x j
(8. 111)
e c 1
nel N
D j d j
ab o cN a
c 1
N c d cj b d e
x j (8. 112)
1 j 3 e
d1 u
d2 v
n 4 graus deliberdade por nó (8. 113)
d3 w
d 4 T
274
N1 N1 N1 N1
d1 d 2 d3 d 4
N 2 N 2 N 2 N 2
N d d1 d 2 d3 d 4
M (8. 116)
d N3 N3 N3 N3
d1 d 2 d3 d 4
N 4 N 4 N 4 N 4
d1 d 2 d3 d 4
N1
C1 d1 C2 d 2 C3 d3
d1
2 K K K Kˆ
11 22 33 11
N1
C2 1 d1 K12 Kˆ12
d 2 (8. 117)
N1
C3 1 K13 Kˆ13d3
d3
N1
B1
d 4
N 2
C1 d1 d 2 K 21 Kˆ 21
d1
N 2
C1 d1 C2 d 2 C2 1 d 2
d 2
C d K 2 K K Kˆ
3 3 11 22 33 12 (8. 118)
N 2
C3 1 d 2 K 23 Kˆ 23
d3
N 2
B2
d 4
275
N3
C1 d1 d3 K31 Kˆ 31
d1
N3
C2 1 d3 K32 Kˆ 32
d 2
(8. 119)
N3
C1 d1 C2 d 2 C3 d3 C3 1 d3 K11 K 22 2 K33 Kˆ 33
d3
N3
B3
d 4
N 4
D1 1 d 4
d1
N 4
D2 1 d 4
d 2
N 4 (8. 120)
D3 d1 d 4
d3
N3
D1 d1 D2 d 2 D3 d3 L11 L22 L33
d 4
din1
Figura - 8. 5.
276
Hipóteses:
- Fluido Newtonianano
- Escoamento Incompressível
- 2D; Regime Permanente
- Escoamento Laminar; Propriedades constantes no fluido
- Dissipação viscosa desprezível
u v
0 (8. 121)
x y
u u 1 P 2u 2u
u v v
x y x x 2 y 2
v v 1 P 2v 2 v
u v v (8. 122)
x y y x 2 y 2
T T 2T 2T
u v
x y x 2 y 2
Objetivos da Adimensionalização
Do ponto de vista Físico
1) A normalização apresenta resultados válidos para toda uma classe de problemas do tipo em
análises, e
Do ponto de vista matemático
2) Estabilidade – os números calculados durantes a execução do programa ficam de ordem
1 , se a dimensionalização for correta
Para a convecção natural o número de Rayleigh é o adimensional apropriado.
g TH 3
Ra (8. 123)
v
277
u
U (8. 124)
U
u
U 1 (8. 125)
U escala
Ra1/ 2
~ (8. 126)
H
uH 1/ 2
U R (8. 127)
a
É o adimensional da velocidade u e
H 1/ 2
V R (8. 128)
a
É o adimensional da velocidade e
x
X (8. 129)
H
y
Y (8. 130)
H
1
Pescala U 2 (8. 131)
2
H2
P (8. 132)
Ra1/ 2
278
T TC
; 0 1 (8. 133)
TH TC
i) Conservação da Massa
U V
0 (8. 134)
X Y
Ra1/ 2 U U P 2U 2U
x: U X V Y X
Pr X 2 Y 2
(8. 135)
Ra1/ 2 V V P 2V 2V
y: U
X V Ra1/ 2
Pr Y Y X 2 2
Y
Pr é o número de Prandtl = v /
2 2
Ra1/ 2 U V (8. 136)
X Y X 2 Y 2
Número de Nusselt:
hH QCN
Nu Nu (8. 137)
k Qconvpura
TH TC
Q kH W / m (8. 139)
L
Mas A Hw logo
279
L 1/ 4
Nu 0,364 Ra (8. 140)
H
Figura - 8. 6.
Solução Numérica
U ,V 0 (8. 142)
Figura - 8. 7.
u
uu P 2u g T T (8. 143)
t
Se T 0 T logo
280
C p uT k 2T (8. 144)
Correspondência entre:
Equações Governantes Adimensionais → Equações do FEAP
Exemplo:
Ra1/ 2
Para Ra 10 4 ; Pr 0, 71(ar ) , 1 ; 140,84507 ; Pr 0, 71 ;
Pr
Figura - 8. 8.
1
Nu
x
x 0
dy (8. 145)
0
u v u
U ;U ;U (8. 147)
U V U
T T
(8. 148)
TH T
U L
Re (8. 149)
v
281
e
v
Pr (8. 150)
p
P (8. 151)
U 2
U Lv U L
Pe Re Pr (8. 152)
v
U V 1 2U 2U
Mx :
X Y P
Re X 2 Y 2
(8. 153)
U V 1 2U 2U
My :
X Y P
Re X 2 Y 2
T T 1 2T 2T
Eu : U
X V (8. 154)
Y Pe X 2 Y 2
Figura - 8. 9.
282
Velocidade nula em todas as paredes u v 0
U V
0 (8. 155)
X Y
Ra U U P 2U 2U
x: U
X V
Pr Y X X 2 Y 2
(8. 156)
Ra V V P 2V 2V
y: U
X V Ra1/ 2
Pr Y Y X 2 2
Y
2 2
Ra1/ 2 U V (8. 157)
X Y X 2 Y 2
x, y pH 2
X ,Y ; P (8. 158)
H Ra1/ 2
T TC g TH TC H 3
; Ra (8. 159)
TH TC v
u, v R1/ 2
U ,V ; vescala (8. 160)
vescala H
k
(8. 161)
C p
283
Formulação Adimensional para Convecção Forçada
Considere a
Figura - 8. 10.
x, y ; P p
X ,Y (8. 162)
H U 2
4L 1
P f U 2 (8. 163)
A 2
u, v ; R U D U L
ou Re
U ,V e (8. 164)
U v v
u v 1 P 2u 2u
u v v (8. 166)
2
x y x x y 2
onde
284
x XD ; y YD (8. 168)
logo
x:
UU
UU
VU
UU
P U 2
XD YD X
(8. 169)
2 UU 2 UU
v
XD 2 2
YD
U 2 2
U U U U 2 P U 2U 2U
x: U V v 2 2 (8. 170)
D X D Y D X D2 X Y
D
Multiplicando tudo por temos:
U2
U U P v 2U 2U
x: U
X V (8. 171)
Y X U D X 2 Y 2
Portanto,
U U P 1 2U 2U
x: U X V Y X R 2 2 (8. 172)
eD X Y
U D U D v
x: PeD ReD Pr (8. 173)
v
285
Problema Proposto – Interação Sólido-Fluido
Figura - 8. 11.
T
y k
(8. 174)
T k
y
T T
ks k f (8. 175)
y S y f
286
8. 9 – Formulação de Transferência de Calor Fluido/Sólido
1 – Alternativa
Fluido: Ar
f C pf uT k f T
(8. 176)
f
u U RaH 1/ 2 (8. 177)
H2
f 1
f C pf U 2 RaH 1/ 2 2 k f (8. 178)
H H
1 f
RaH 1/ 2U (8. 179)
H 2 f
Sólido:
f
u U RaH 1/ 2 (8. 181)
H 2
f 1
s C ps U 2 RaH 1/ 2 2 k s (8. 182)
H H
1
RaH 1/ 2U k s (8. 183)
f sCs
287
1 s
Ra1/ 2U (8. 184)
H 2 f
2 0 (8. 185)
2 – Alternativa
Na realidade, o FEAP resolve X X , Y
1 x
Ra1/ 2U (8. 186)
H 2 f
Ar
Material 1 X f (8. 187)
( fluido)
Ar
Material 2 X s e U 0 (8. 188)
( sólido)
1)Fluido
kf
RaH 1/ 2U (8. 189)
kf
2) Sólido
C ps 1/ 2 ks
s R U
f C pf aH k
(8. 190)
f
s k
Cs s
288
Equação Geral com Convecção Natural
Onde:
Material 1 – fluido
X c X K X 1 (8. 192)
Material 2 – sólido
X s ; c X c (8. 193)
1
X c X Ra1/ 2U 2 K X (8. 195)
H
289
8. 10 – Solução Numérica da Equação de Navier-Stokes + Energia
II
290
8. 11 – Fluidos Não-Newtonianos Inelásticos
291
8. 12 – Fluidos Não-Newtonianos Viscoelásticos
292
8. 13 – Exemplos e Aplicações
293
8. 14 – Exercícios e Problemas
294
Capítulo – IX
SOLUÇÃO GERAL DE EQUAÇÕES
NÃO-LINEARES
RESUMO
Neste capítulo será visto
9. 1 – Introdução
Os modelos lineares por muito tempo têm ocupado o cenário principal das
ciências exatas. Contudo, sabe-se que na natureza nem tudo é linear. Mesmo assim esses
modelos têm sido utilizados como uma forma de aproximar a solução de problemas mais
complexos, como os problemas não-lineares. Nessas aproximações utiliza-se técnicas de
linearização por meio de métodos de aproximação como o método de Newton-Raphson e
outros. Esta alternativa possibilita a utilização de toda informação acumulada com a solução
de problemas lineares na solução dos não-lineares.
Por outro lado, algumas teorias genuinamente não-lineares também surgiram ao
longo dos anos, tais como: A Teoria Fractal, a Teoria do Caos e dos Sistemas Dinâmicos.
Todas elas procuram resolver vários problemas abertos na ciência, como problemas de
flambagem, fratura, plasticidade, instabilidade, etc. Neste capítulo, veremos alguns dos
métodos aproximação de solução de problemas não-lineares mais utilizados.
295
Vamos neste capítulo descrever uma forma geral para resolver problemas não-
lineares que é útil para qualquer teoria física.
Considere o seguinte problema não-linear a ser resolvido:
F N d F int N d (9. 2)
Logo o problema pode ser escrito como:
F ext N d 0 (9. 3)
ou
F ext N d (9. 4)
Muitos problemas em Física e em Engenharia podem ser colocados na forma
acima. Isto possibilita resolver tais problemas utilizando os métodos de aproximação que
veremos a seguir.
R U F ext N d (9. 5)
Vemos que:
R U 0 (9. 6)
Somando U dos dois lados temos:
U G U U R U (9. 7)
Definimos uma fórmula de iteração onde:
U n 1 G U n U n R U n
(9. 8)
296
O requisito para a covergência desse método é que G possui Mapeamento Contrativo e U 0
tem que ser próximo da solução.
Define-se um mapeamento contrativo como sendo dado por:
x, y F x , F y (9. 9)
U n 1 G U n U n n
R U n 0
A Un
(9. 10)
matriz
não singular
Considera-se o vetor correção D U n dao por:
D Un A Un R Un
(9. 11)
vetor correção
D Un A Un R Un 0
(9. 12)
Só se
R Un 0
(9. 13)
297
9. 3 – O Método de Piccard de Susbtituição Sucessiva
K U U F (9. 14)
O que sugere uma fórmula de iteração onde:
K U n U n 1 F U n
(9. 15)
K U n U* F U n
(9. 16)
E calcula-se:
U n 1 U n 1 U * ; 0 1 (9. 17)
Uma variante deste método é o Método da Super-Relaxação Sucessiva (SOR-Sucessive Over
Relaxation), onde é o parâmetro escalar que visa amenizar problemas de comportamento
de convergência oscilatória. A condição de convergência é sempre verificar o resíduo e ver se
ele tende a zero.
298
9. 4 – O Método de Newton
R U K U U F U 0 (9. 18)
fazendo-se a seguinte expressão em série temos:
R
0 R Un U U 2 ...
U U n
(9. 19)
onde
U U n 1 U n (9. 20)
logo
R
R Un
U U n
U n 1 U n J U n U n 1 U n
(9. 21)
R
Onde J daí,
U U n
U n 1 U n J 1 U n R U n
(9. 22)
Ou
U n 1 U n J 1 U n R U n
(9. 23)
299
9. 5 – Métodos de Newton Modificados ou (Quase-Newton)
Uma das modificações que se pode fazer do Método de Newton e que reduz o
custo computacional é calcular numericamente o Jacobiano J por diferenças finitas. Outras
variações também são sugeridas.
Vamos agora fazer um detalhamento das sugestões de modificação dos itens
anteriores do Método de Newton.
K d F Kd (i ) R (i ) (9. 24)
troca-se a atualização por:
1
P d d T Kd d T F (9. 26)
2
Onde
P S (i ) P d (i ) S (i ) d
(9. 27)
dP
0
dS
d K S (i ) d d (i ) F
(9. 28)
S (i )
d T F Kd (i ) (9. 29)
d T K d
300
Mas d T K d 0 se K for uma matriz positivamente definida.
Note que:
R (i ) K d (9. 30)
Logo
d T K d
S (i ) (9. 31)
d T K d
d 0 S (i ) 0 (9. 32)
Positivo!
0 d F K d (i ) S (i ) d
(9. 35)
S (i )
d T F Kd (i ) (9. 36)
d T K d
Verifica-se a convergência por:
R (i ) ou d (i 1) d (i ) .R(i )
(9. 37)
norma da energia
301
Extensão para o Regime Não-Linear
De forma análoga define-se
K d F ext F int d (i ) (9. 38)
0 G S (i ) d F ext F int d (i ) S (i ) d
(9. 40)
Observações
G S (i ) S tol G 0 (9. 41)
d .R (i ) F tol d (0) R(0)
(9. 42)
1020
K d (i ) d R (i )
(9. 43)
302
d (i 1) d (i ) S (i ) d (9. 44)
G S (i ) S tol G 0 (9. 45)
Note que:
G 0 d .R d (i ) (9. 46)
G S (i ) d (i 1) d (i ) .R d (i 1)
(9. 47)
A equação (9. 45) de certa forma assegura o decréscimo contínuo da norma da energia.
Na prática, como se encontra ( ) e resolve-se (9. 45) e itera-se até que:
G S (i ) S tol G 0 (9. 48)
Figura - 9. 2.
303
G 0 d .R d (i )
(9. 49)
G S (i ) d . R d (i 1)
(9. 50)
R d
i 1
F ext
F int d (i ) S (i ) d
(9. 51)
Implicações
1) S Tol não deve ser muito pequeno 0.5
Aqui tem-se:
304
G 1 d F ext F int 0
(9. 53)
S 1
S 1 e acaba.
Stiffening Systems
Um sistema de resposta stiffening apresenta um comportamento conforme
mostrado no gráfico da Figura - 9. 4.
“Overshoot da Solução”
Referência
- Matthies & Strang , Int. Journ. Num. Method and Engineering, p. 1613-1626, 1979.
Nesta referência encontram-se informações em “Line Search”; Quase-Newton
(BFGS)
305
Método de Newton-Raphson
306
i) Reutilização do Jacobiano
ii) Método de BFGS
iii) Método Broyden
iv) Método para calcular R / d numericamente.
307
9. 6 – Métodos de Continuação
f y, 0
(9. 56)
y y1, y2 ,..., yn
(9. 57)
f f1 y, ,..., f n y, (9. 58)
e é um parâmetro escalar.
Logo (9. 56) forma um sistema de equações.
308
Figura - 9. 9. Método de
Homotopia
Seja a seguinte equação não-linear dada por:
g y 0
(9. 59)
g yn
(9. 60)
g y 0
(9. 61)
e de fácil solução. Com isso forma-se uma cadeia de equações resolvidas uma de cada vez.
A 1ª equação é:
g 0 (9. 62)
e
309
f
0
y g y 0
f
1
y 0
: (9. 63)
f y 0
k 1
k
f
y g y 0
Exemplo:
Método da Carga Incremental da Mecânica dos Sólidos dada por:
f y,
0 1 (9. 65)
f y, 0 g y ; f y,1 g y
(9. 66)
f y, g y 1 g y
(9. 67)
A escolha simples é:
g y yc
(9. 68)
Bifurcações e Ramos
310
Figura - 9. 10.
311
Estratégia de Comprimeno de Arco
Considere o problema
Figura - 9. 12.
Referências
312
int
F d t t F ext (9. 70)
incógnitas incógnitas
originais novas
f d , a valor dado
(9. 71)
f d , f d n 1 d n , n 1 n a
comp. (9. 73)
de arco
prescrito
1/ 2
f d , : f c d T K d b 2
(9. 74)
Então
1 b
c e q K 1F ext (9. 75)
T
q Kq
313
K d 0
0 (9. 76)
K n 1
Pode ser diagonalizada para simplificar.
Escolhas de (b)
1. Continuidade do Deslocamento b 0
Sendo:
d T K d
f d , : T a
q Kq (9. 77)
d n 1
que é aproximadamente d
2. Controle do Carregamento b 1
314
1
3. Controle de .... b
2
Figura - 9. 15.
i i i
F int d n 1 d n 1 F ext
i
(9. 78)
i 1
n 1
i i i i
f d n 1 d d n , n 1 n a (9. 79)
d i 1 i 1
Onde
i i i 1
d d n 1 d n i ; d d n 1 d n
i i 1
(9. 80)
Faz-se a mesma coisa para , obtendo:
315
i F int i i i i ext
F int d n 1 d n 1 d n 1 F
d (9. 81)
i
K d n 1
i i
i i f f
f d n 1, n 1 d a
i i
(9. 82)
d
n 1 n 1
K i F ext
n 1 i i ext int i
i i d n 1F F d n 1
f f i (9. 83)
d
i
a f n 1
n 1 n 1 escalar
vetor escalar
Problema
Agora temos um problema que é resolver :
f
0 (9. 84)
f 1/ 2
d d
c d K d b
T
2
(9. 85)
f
1
2c d T K
2f
Portanto,
316
f c
d T K (9. 86)
d f
Obedecendo as seguintes hipóteses:
K é simétrica
K (9. 87)
K é constante d 0
Logo
f b
(9. 88)
f
d K 1 R F ext
i i i
(9. 90)
f i 1 R i F ext i f i a f i
K n 1 (9. 91)
d
Obtendo:
i 1
i f K i R
i
a f n 1
d
i n 1
i i (9. 92)
f 1 f
K i F ext
d
n 1 n 1
1
i i
d K n 1 R i F ext i (9. 93)
317
Algoritmo Geral
1 - Inicializar:
d 0 d i d
n 1
n
i 0 ; (9. 94)
0 0 n
n 1
2 - Calcula-se as atualizações
......
i
(9. 95)
d ......
i
3 – Faz-se as atualizações
d i 1 d i d i
n 1 n 1
i i
d d d
i 1 i i
n 1 n 1 (9. 96)
i 1
i i
i i 1
4 - Retorna ao passo 2.
1) Problema:
Mas quando parar ?
318
Figura - 9. 16.
2) Problema:
Inicialização
Como estimar d , ?
0 0
- Fisicamente considere o equilíbrio.
0 0 0
Rn 1 n 1F ext F int d n 1 (9. 97)
0
Rn 1 n F ext F int d n
0
(9. 98)
Rn 0
Como
0
Rn 1 F ext
0
(9. 100)
Portanto,
0 0
K d Rn 1 (9. 101)
319
onde K é o mesmo usado em f. Logo
0 0
d K 1Rn 1
0
K 1F ext
(9. 102)
são conhecidos
f d 0
, 0
a
(9. 103)
0 1 ext
K F prescrito
Logo
1 b b
0 1/ 2
a
(9. 104)
a
0
3) Problema:
- Qual é o sinal de a ?
Critérios de Convergência
i) Define-se:
2
R RT K 1R (9. 105)
e
R tol R
i 0
(9. 106)
ii)
d tol d
i i
(9. 107)
Onde
T K (9. 108)
iii)
320
f a tol a
i
(9. 109)
9. 7 – Exemplos e Aplicações
321
9. 8 – Exercícios e Problemas
322
UNIVERSIDADEFEDERALDOPARANÁ
Departamento de Engenharia Mecânica
Área de Concentração: Energia e Ciências Térmicas
Setor de Tecnologia
TM-779 – Transferência de Calor Computacional
PROVA PARA FAZER EM CASA
ENTREGA: 14 Nov 2007 – 4ª feira
PROFESSOR:
José Viriato Coelho Vargas (DEMEC/UFPR)
40t
F ext (9. 111)
15t
N , uma função vetorial não linear de d , é dada por
10d 5d 2 0.4d 3
1 2 2
N d t (9. 112)
10d 2 3d1 +0.4d13
2
323
Escreva códigos com os métodos de Newton-Raphson (N-R) e N-R modificado
para resolver este problema usando o procedimento de carga incremental. Para o N-R
modificado:
i) Compute e fatore K somente no começo de cada incremento, e
ii) Calcule o jacobiano numericamente. Tente resolver este sistema para t [0; 2] .
Aborde os seguintes tópicos:
i) Em que ponto da solução esses esquemas enfrentam problemas, e porque?
ii) Use os 3 métodos com incrementos de tempo dt = 0.01 e dt = 0.05. Use a
norma da energia discutida em aula como critério de convergência, com uma tolerância estrita
tal que:
i i
d .R 20
0 0 10 (9. 113)
d .R
40
N d t t
15
(9. 114)
324
1/ 2
f d , c d T K d 0 d b 2 ,
1 b
c
T
q K d 0 q (9. 115)
40
q K 1 F ; F
d 0 15
325
2ª Prova
TRANSFERÊNCIA DE CALOR COMPUTACIONAL
Seja a relação
F ext N d t 0 (9. 116)
d t 1
d t (9. 117)
d t 2
e F ext é prescrito por:
F 40t
F ext 1 (9. 118)
F2 15t
e N é uma função vetorial não linear de d , é dada por
2 3
N1 10d1 5d 2 0.4d 2
N d t
N 2 10d 2 3d12 +0.4d13
(9. 119)
326
ou
R F ext N d t (9. 121)
Substituindo ( ) e ( ) em ( ) temos:
R F ext1 N1
R 1 (9. 122)
R ext
2 F 2 N 2
Ou
R F ext1 N1
R 1 (9. 123)
R2 F ext 2 N 2
Substituindo ( ) e ( ) em ( ) obtemos:
Temos:
i R i
0 R d ... (9. 127)
d
Logo
i R i
1
R
R
i
d (9. 128)
R / d
i d
onde
i 1 i
d d d (9. 129)
327
Substituindo ( ) e ( ) em ( ) temos:
i 1
i 1 i R i R i i
d d d R (9. 130)
R / d
i d
i
Como R é uma função vetorial temos que:
R i
d i 1 d i R i / d
1 1 1
(9. 131)
d i 1 d i i
2 2 R
i
R / d 2
R i
1
Onde a matriz é dada por:
d
R1
i
R1
R i d
i
d 2 10 10d 2 1, 2d 22
1 (9. 132)
d R2 R2 6d1 1, 2d12 10
d
d 2
1
1
K 1 cofK T (9. 133)
det K
Onde
i
11
1 10 11 2 6d1 1, 2d12
cofK (9. 134)
1
2 1
10d 2 1, 2d 22 1 2 2
10
logo
i
cofK
10
6d1 1, 2d12
(9. 135)
2
10d 2 1, 2d 2 10
328
i
T
10 10d 2 1, 2d 22
cofK (9. 136)
6d1 1, 2d12 10
det K 10 10 10d 2 1, 2d 22 6d1 1, 2d12 (9. 137)
Ou
det K 100 10d 2 1, 2d 22 6d1 1, 2d12 (9. 138)
Poratanto,
i 1 i 1 i i 1
d d K R d cofK T R i (9. 139)
det K
Ou seja:
d i 1 d i R d i R
1 1 K 1 1 1 1 cofK T 1 (9. 140)
d i 1 d i R2 d 2 i det K R2
2 2
d i 1 d i i
1 10 10d 2 1, 2d 22 40t 10d 5d 2 0.4d 3
1 1 1 2 2
2 2 2
d i 1 d i 100 10d 1, 2d 2 6d 1, 2d 2
2 1 1 6d1 1, 2d12 10 15t 10d 2 3d12 +0.4d13 (9. 141)
329
ii) Use os 3 métodos com incrementos de tempo dt = 0.01 e dt = 0.05. Use a
norma da energia discutida em aula como critério de convergência, com uma tolerância estrita
tal que:
i i
d .R 20
0 0 10 (9. 142)
d .R
Método de Newton-Raphson
90
80
70
60
N1,N2
50
40
30
20 N1
10 N2
0
0 1 2 3 4
d2(t)
Figura - 9. 17.
330
Solução Por Newton-Raphson Modificado com Jacobiano
calculado Numericamente
331
Solução Por Newton-Raphson com Line-Search
iii) Incorpore um algoritmo “line search” nos 3 métodos (use STOL = 0.5).
Descreva o efeito de “line search” nos resultados de convergência do item (ii).
332
Solução Por Newton-Raphson com estratégia de Comprimento de
Arco
40
N d t t
15
(9. 143)
1 b
c
q T K d 0 q (9. 144)
40
q K 1 F ; F
d 0 15
333
Capítulo – X
ELEMENTOS FINITOS UNIDIMENSIONAL
334
6.4.4 – Aplicação Prática utilizando o Método de Galerkin
Dada a seguinte equação diferencial
d 2u ( x)
u ( x) 0 (6. 2)
dx 2
Definida em [xA ; xB] e com condições de contorno essenciais u(x = xA) = uA e u(x = xB) = uB.
Sendo
d 2u
u 0 (6. 3)
dx 2
e
du
g 0 (6. 4)
dx
wl d wl d 0 (6. 5)
Ou
d 2u ( x) du
wl dx 2 u ( x) b d wl dx g d 0 (6. 6)
M 1
uu um N m em , (6. 7)
m 1
ou (6. 6) temos:
M d 2 N m ( x) dN
um wl dx 2 N m ( x) 0 d wl dxm g d 0 (6. 8)
m1
M 1 e E d 2 N e ( x) e e
B
dN me ( x ) (6. 9)
m
m l dx 2
u w N m ( x ) e l
d w
dx
g d b 0
m 1 e e1 b b 1
335
Escolhendo por Galerkin
Temos:
M 1 e
E 2
d N me ( x) e e
B
dN me ( x )
u m N l dx 2 N m ( x) d e N l dx g d b (6. 11)
m 1 e e1 b b 1
336
6.4.5 - Formulação Fraca dos Resíduos Ponderados
A sentença de resíduos ponderados é dada por:
wl d 0 (6. 12)
Onde
1
d 2u
w
dx 2
l u ( x ) dx 0 (6. 13)
0
Logo, a forma fraca da sentença de resíduos ponderados pode ser escrita como:
xB B x x
du dwl du
u wl dx wl 0 (6. 14)
x A
dx dx dx x x A
M 1
uu um N m (6. 15)
m 1
337
xB M 1 M 1 x x
B
dN dN m du
l um dx N l u m N m dx N l dx 0 (6. 16)
x A
dx m 1 m 1 x xA
M 1 xB x x
dN l dN m du B
dx dx N l N m dxum N l dx 0 (6. 17)
m1
xA x xA
Matricialmente
Ku f (6. 18)
~ ~ ~
xB
dN dN m
K lm l N l N m dx (1 l , m M 1) (6. 19)
x A
dx dx
x x
B
du
fl Nl (1 l M 1) (6. 20)
dx x x A
338
6.4.7 – As Matrizes Locais Ke e o Vetor Local f
Note-se que, das equações (6. 16) a (6. 18) pode-se obter:
E
K lm K le,m (6. 21)
e 1
onde
xj
dN ie dN ej
K ije N ie N ej dx (1 i, j M 1) (6. 22)
dx dx
xi
Observando que:
Ou de forma geral a partir de (6. 314),(6. 315) e (6. 317), (6. 318) temos:
xj 2
1 d ie ie ie
K ije e 1 e e dx
(6. 24)
xi h dx h h
Onde
xj e 2
1 dx ( x xie ) ( x xie )
K ije 2 1 i 1 e
h e dx .
(6. 26)
xi h
e
dx h
xj 2 2
1 dx e ( x xie )
K iie 2 1 i 1 e
dx . (6. 27)
xi
e dx h
h
xj 2 2
1 dxie ( x xie )
K ejj 2 1
e
dx . (6. 28)
xi
e dx h
h
339
Observe que para um único elemento finito, temos:
Logo, a partir de (6. 314),(6. 315) e (6. 317), (6. 318) os elementos fora da diagonal são dados
por:
he
d xd x x x
K ije K eji 1 e e 1 e e dx (6. 30)
0
dx h dx h h h
Ou
he h e
d x d x x x 1 x x2
K ije K eji 1 e e 1 e e dx e 2 e e 2 dx
0
dx h dx h h h 0 (h ) h (h ) (6. 31)
Então
he
e x x2 x3
K ij 2 e 2
he 2h 3h e o
2 3
he he he
K ije 2 e (6. 32)
e 2 h e2
h 3h
1 he
K ije
he 6
Os elementos da diagonal da matriz são dados por:
he 2 2
d x x
K iie 1 e 1 e dx 0 (6. 33)
0 dx h h
ou
he 2 2 he 2
d x x 1 2 x x 2
K iie 1 e 1 e dx e 1 e e 2 dx
0 dx h h 0 h h (h ) (6. 34)
logo
340
2 he
1 2x x 2 3
K iie e x 1 e
2
h
2 h e
3h o
he he 2 h e 3
K iie 2 1 e (6. 35)
2
h e
h e
3h
1 he
K iie e
h 3
E
he 2 2
d x x
K ejj e e dx 0 (6. 36)
0 dx h h
ou
he 2 2 he 2 2
d x x 1 x
K ejj e e dx e e dx (6. 37)
0 dx h h 0 h h
logo
he
e
1 2 x 3
K jj e x
e2
h 3h 0
3
he he (6. 38)
K ejj 2
e2
h e 3h
1 he
K ejj e
h 3
E
x x
j
e du
f l Nl (6. 39)
dx x xi
341
xj
T T
K ije N x N x N N dx (1 i, j M 1) (6. 40)
xi ~ ~ ~ ~
E os elementos do vetor f :
~
x x j
e
e
fl Nl N x U (6. 41)
~
~ x xi
1 he 1 he
0...... e ...0 0
h 3 h 6
1 he 1 he
0.... e ... 0 0
e
K h 6 h 3 : :
: : (6. 42)
~
:
:
0: ..................... 0 ...0 0
:
0 ..................... 0 ...0 0
0
:
:
x xE 1
N du
1
dx x x
E
fE x xE 1 (6. 43)
N du
2 dx
x xE
:
:
0
e
Com as componentes da matriz K determinados, temos para cada elemento:
~
342
i) ELEMENTO I:
onde
1 hI 1 hI
I ... 0
h 3 h 6
e I 1 h I 1 h I
K
~ h I 6 I ... 0
3
(6. 45)
h
: : : 0
0 0 0 0
E os elementos do vetor f I :
~
f1I
I
f
fI 2 (6. 46)
:
0
Ou
du x x2
N1
dx x x1
du x x2
fI N2 (6. 47)
dx
x x1
:
0
343
ii) ELEMENTO II:
0 0 0 ...0
0 k II II
k 23 ...0
22
K II
II II
(6. 48)
~ 0 k 32 k33 ...0
0 ...0
0 0
onde
0 0 0 ...0
II II
1 h 1 h
0 II II ...0
e II h 3 h 6
K 1 II II (6. 49)
~ h 1 h
0 II II ...0
h 6 h 3
0 0 0
...0
E os elementos do vetor f II :
~
0
f II
f II 2II (6. 50)
f3
0
Ou
0
du x x3
N 2
dx x x2
f II x x3 (6. 51)
du
N3
dx x x2
0
344
iii) ELEMENTO E:
0 0 ...0 0
: : : :
K
E
E E
(6. 52)
~ 0 0 ...k33 k34
E E
0 0 ...k 43 k 44
onde
0 0 ...0 0
: : : :
E
0 0 ... 1 h 1 h E
K
e E
hE E (6. 53)
~ 3 h 6
E
0 0 ... 1 h 1 hE
hE E
6 h 3
E os elementos do vetor f E :
~
0
:
fE E (6. 54)
f1
E
f2
Ou
0
0
x xE 1
N du
f E 1 dx (6. 55)
x xE
x xE 1
du
N
dx x xE
2
345
6.4.8 - Montagem do vetor f e da Matriz Global K
e
A matriz global K pode ser formada agrupando-se as matrizes K , observando
~ ~
que as contribuições dos nós comuns a elementos vizinhos devem ser adicionados na matriz
global K .
~
Ou seja:
1 hI 1 hI
I I
h 0.......... .................... ............. 0
h 3 6
1 h I 1 1 h I h II 1 h II
I I II
h
II
h
.................... ....
0
h 6 h 3 6 :
:
:
:
K
(6. 57)
~ 1 h II
1 1 h E 1 h E 1 h IE
0 II .................. E 1 E E
h 6 3 h 6
h h
:
:
:
: 1 hE E
1 h
0 0 .......... ........ E E
h 6 h
3
E os elementos do vetor f :
~
f1I
I II
f 2 f1
:
fl : (6. 58)
f E 1 f E
2 E 1
f2
Ou seja:
346
du / dx) x1 x A
du / dx) du / dx) x x h1
x2 x A h1 2 A
f du / dx) x x h 2 du / dx) x x h 2
(6. 59)
~ 3 2
:
3 2
:
du / dx) x x h E x
E E 1 B
347
6.4.9 – Resolução do Sistema de Equações
O sistema de equações é montado da seuinte forma:
Ku f (6. 60)
~ ~ ~
Ou
1 hI 1 hI
I I
h 0........................................... 0
h 3 6
1 h I 1 1 h I h II 1 h II
I I II
h
II
h
........................ 0 u f1I
h 6 h 3 6 :
1
:
: u2 f 2I f1II
: :
1 h II 1 1 h E 1 h E 1 h IE u:3 E 1 :
0 II
h
.................. E 1 E
E
h
f fE (6. 61)
6 h h 3 6 : 2 E 1
u f2
:
: E
:
: 1 hE 1 hE
0 0 .................. E E
h 6 h
3
0 III
h 6
.................. E 2 E 1
h h 3
E 1
h 6
:
f 2 f1E 1
(6. 62)
:
u E 1 f 2E 1
:
:
: 1 h E 1 1 1 h E 1 h E
0 0 .................. E 1 E 1 E
h 6 h h 3
348
6. 9 – Exemplos e Aplicações
d 2u ( x)
u 0 (6. 63)
dx 2
Definida em [0 ; 1] e com condições de contorno essenciais.
u(x = 0) = 0
(6. 64)
u(x = 1) = 1
Solução:
A sentença de resíduos ponderados é:
wl d 0 (6. 65)
Onde
d 2u
2 u 0 (6. 66)
dx
A forma fraca da sentença de resíduos ponderados é:
1 x 1
du dwl du
u wl dx wl 0 (6. 67)
0 dx dx dx x 0
349
i) ELEMENTO I:
0 x hI (6. 68)
Onde:
x
N1 1 (6. 69)
hI
e
x
N2 (6. 70)
hI
k11 k12 0 0
k k 22 0 0
I
K 21 (6. 71)
~ 0 0 0 0
0 0 0 0
Onde
1
dN dN
K11 1 1 N1 N1 dx (1 l 1, m 1 M 4) (6. 72)
0
dx dx
1
dN dN 2
K12 1 N1 N 2 dx (1 l 1, m 2 M 4) (6. 73)
0
dx dx
1
dN dN1
K 21 2 N 2 N1 dx (1 l 2, m 1 M 4) (6. 74)
0
dx dx
1
dN dN 2
K 22 2 N 2 N 2 dx (1 l 2, m 2 M 4) (6. 75)
0
dx dx
Ou seja,
350
1 hI 1 hI
0 0
h 3 h 6
I 1 h I I
1 h
K 0 0 (6. 76)
~
h 6 h 3
0 0 0 0
0 0 0 0
x x2
I du
f 1 N1 (6. 77)
dx x x1
x x2
I du
f 2 N2 (6. 78)
dx x x1
Logo
f1I
I
f
fI 2 (6. 79)
0
0
Ou
du x x2
N1
dx x x1
fI 0 (6. 80)
0
0
351
ii) ELEMENTO II:
h I x h I h II (6. 81)
Onde:
x
N2 1 (6. 82)
h II
e
x
N3 (6. 83)
h II
0 0 0 0
0 k k 23 0
II 22
K (6. 84)
~ 0 k32 k33 0
0 0 0 0
Onde
1
dN dN 2
K 22 2 N 2 N 2 dx (1 l 2, m 2 M 4) (6. 85)
0
dx dx
1
dN dN 3
K 23 2 N 2 N 3 dx (1 l 2, m 3 M 4) (6. 86)
0
dx dx
1
dN dN 2
K 32 3 N 3 N 2 dx (1 l 3, m 2 M 4) (6. 87)
0
dx dx
1
dN dN 3
K 33 3 N 3 N 3 dx (1 l 3, m 3 M 4) (6. 88)
0
dx dx
Ou seja,
352
0 0 0 0
II II
1 h 1 h
0 II II 0
h 3 h 6
II
K II II (6. 89)
~ 1 h 1 h
0 II II 0
h 6 h 3
0 0 0 0
x x3
II du
f 2 N2 (6. 90)
dx x x2
x x3
II du
f 3 N3 (6. 91)
dx x x2
Logo
0
f II
f II 2II (6. 92)
f3
0
Ou
0
0
f II (6. 93)
0
0
353
iii) ELEMENTO III:
Onde:
x
N2 1 (6. 95)
h III
e
x
N3 (6. 96)
h III
0 0 0 0
0 0 0 0
III
K (6. 97)
~ 0 0 k33 k34
0 0 k 43 k 44
Onde
1
dN dN 3
K 33 3 N 3 N 3 dx (1 l 3, m 3 M 4) (6. 98)
0
dx dx
1
dN dN 4
K 34 3 N 3 N 4 dx (1 l 3, m 4 M 4) (6. 99)
0
dx dx
1
dN dN 3
K 43 4 N 4 N 3 dx (1 l 4, m 3 M 4) (6. 100)
0
dx dx
1
dN dN 4
K 44 4 N 4 N 4 dx (1 l 4, m 4 M 4) (6. 101)
0
dx dx
Ou seja,
354
0 0 0 0
0 0 0 0
1 h III 1 h III
K
III
0 0 III III (6. 102)
~ h 3 h 6
III
0 1 h 1 h III
0 III III
h 6 h 3
x x4
III du
f 3 N3 (6. 103)
dx x x3
x x4
III du
f 4 N4 (6. 104)
dx x x3
logo
0
:
f III III (6. 105)
f3
III
f4
Ou
0
0
x x4
du
f III N 3 dx (6. 106)
x x3
x x4
d u
N 4 dx
x x3
355
iv) MONTAGEM DA MATRIZ GLOBAL
x 1
du
O vetor f global é definido como: f N l , ou seja:
~ dx x 0
f1I
I II
f 2 f 2
fl (6. 107)
II III
f3 f3
f III
4
logo
du / dx) x0
0
f (6. 108)
~ 0
du / dx) x 1
I II III
Agrupando as matrizes K , K , K dos elementos para formar a matriz
~ ~ ~
1 h 1 h
h 3 h 6 0 0
du
u
1 h 2 1 h 1 h 1 dx x0
0
h 6 h 6 h 6 u 2 0
1 h 1 h 1 h u3 0 (6. 109)
0 2 du
h 6 h 3 h 6 u 4
1 h 1 h dx x 1
0 0
h 6 h 3
356
V) RESOLUÇÃO DO SISTEMA DE EQUAÇÕES
Os valores de u1 e u 2 são iguais aos valores prescritos. Portanto, são valores
conhecidos e as linhas 1 e 4 podem ser removidas. Remova somentes essas linhas, não
remova as colunas, e utilize o sistema regular de equações que ficar. Substituindo-se os
valores conhecidos u1 0 e u 4 1 nas outras equações, o sistema de equações se reduz a:
1 h 1 h
2 u 2 u3 0
h 3 h 6
(6. 110)
1 h 1 h 1 h
u 2 2 u3
h 3 h 3 h 6
56 53
u 2 u3 0
9 18
(6. 111)
53 56 53
u 2 u3
18 9 18
u 2 0,288546
(6. 112)
u3 0,609750
du du
Das equações remanescentes, obtém-se os valores de e
dx x 0 dx x 1
du 1 h
u 2 0,849609
dx x 0 h 6
(6. 113)
du 1 h 1 h
u3 u 4 1,315711
dx x1 h 6 h 3
357
6.5.2 – Exemplo satisfazendo condições de contorno naturais
Dada a seguinte equação diferencial
d 2u ( x)
u 0 (6. 114)
dx 2
Definida em [0 ; 1] se as condições de contorno forem:
u x 0 0
du (6. 115)
1
dx x 1
Solução:
A sentença de resíduos ponderados é:
wl d wl d 0 (6. 116)
Onde
d 2u
2 u 0
dx (6. 117)
du
1 0
dx
Logo, a sentença básica de resíduos ponderados é escrita como (já admitindo que
a condição de contorno essencial seja atendida diretamente)
1
d 2u du
wl dx 2 u dx wl dx 1 0 (6. 118)
0 x 1
1 x 1
dw du du du
l wl u dx wl wl wl 0 (6. 119)
0
dx dx dx x 0 dx x 1 x 1
du
Precisamos agora eliminar da seguinte forma:
dx x 1
358
Se wl x 1
wl x 1
, a equação (6. 119) é escrita como:
1
dwl du du
dx dx wl u dx wl dx x0 wl x 1
0 (6. 120)
0
f1I
I II
f2 f2
fl (6. 121)
II III
f
3 f 3
f III
4
du
u1
u dx x 0
K . 2 0 (6. 122)
~ u
3
0
u 4 1
1 h 1 h
h 3 0 0
h 6 u du
1 h 1 h 1 h
2 0 1 dx
x 0
h 6 h 6 h 6 u 2 0
(6. 123)
1 h 1 h 1 h u 3
0 2 0
h 6 h 3 h 6 u 4
1 h 1 h 1
0 0
h 6 h 3
359
Como u1 0 é o valor conhecido, a primeira equação pode ser eliminada do
sistema. Substituindo u1 pelo seu valor nas outras equações, o sistema de equações se reduz
a:
1 h 1 h
2 h 3 0
h 6 u 2 0
1 h 1 h 1 h
2 u3 0 (6. 124)
h 6 h 3 h 6
u 1
1 h 1 h 4
0
h 6 h 3
56 53
9 0
18 u 2 0
53 56 53
u3 0 (6. 125)
18 9 13
0 53 28 u 4 1
18 9
Resolvendo o sistema:
u 2 0,219309
u3 0,463444 (6. 126)
u 4 0,760045
du
O valor de pode ser determinado:
dx x 0
du 1 h 53
u 2 u 2 0,645743
dx x 0 h 6 13
(6. 127)
du
0,645743
dx x 0
360
6.5.3 – Exemplo satisfazendo condições de contorno essenciais:
Dada a a seguinte equação diferencial:
d 2 y ( x)
4 y 4x 0 , (6. 128)
dx 2
definida em [0 ; 1] e com condições de contorno essenciais:
y(x = 0) = 0
(6. 129)
y(x = 1) = 1
Solução:
A sentença de resíduos ponderados é:
wl d 0 (6. 130)
Onde
d2y
2 4 y 4x 0 (6. 131)
dx
A forma fraca da sentença de resíduos ponderados é:
1 x 1
dy dwl dy
4 ywl 4 xwl dx wl 0 (6. 132)
0
dx dx dx x0
M 1
y y ym N m (6. 133)
m 1
361
Adotando-se o Método de Galerkin, wl = Nl, 1 l , m M 1 e a equação (6.
14) é reescrita como:
1 M 1 M 1 x 1
dN dN m dy
l ym dx 4 N l ym N m 4 N l x dx N l dx 0 (6. 134)
0
dx m 1 m 1 x 0
1
dN dN m
K lm l 4 N l N m dx (1 l , m M 1) (6. 136)
0
dx dx
E os elementos do vetor f :
~
x 1
1
dy
f l N l 4 N l xdx 0 (6. 137)
dx x 0 0
N i N ie 1 (6. 138)
he
N j N ej (6. 139)
he
Onde
362
x xi ; h e x j xi ; 0 x he (6. 140)
Para o:
i) ELEMENTO I:
Onde:
x
N1 1 (6. 142)
h
x
N2 (6. 143)
h
x x h
I du 2
f 1 N1 4 N1 xdx
dx x x1 0
x x
h
du 2 x
N1 4 1 xdx (6. 144)
dx x x1 0
h
x x 2
du 2 h
N1 4
dx x x1 6
x x h
I du 2
f 2 N2 4 N 2 xdx
dx x x1 0
x x h
du 2 x
N2 4 xdx (6. 145)
dx x x1 0
h
x x 3
du 2 h
N1 4
dx x x1 3
Logo
363
f1I
I
f
fI 2 (6. 146)
0
0
Ou
du x x2 h2
N1 4
dx x x1 6
x x2
h3
f I N1 du 4 (6. 147)
dx x x1 3
0
0
h x 2h (6. 148)
Onde:
( x x2 )
Ni N2 1
h
( x h)
N2 1 (6. 149)
h
x
N2 2
h
e
xh
N j N3 (6. 150)
h
364
x x 2h
II du 3
f 2 N 2 4 N 2 xdx
dx x x2 h
x x 2h
du 3 x
N2 4 2 xdx (6. 151)
dx x x2 h
h
x x 2
du 3 8h
N2
dx x x2 3
x x 2h
II du 3
f 3 N3 4 N 3 xdx
dx x x2 h
x x 2h
du 3 x
N3 4 1 xdx (6. 152)
dx x x2 0
h
x x 2
du 3 20h
N3
dx x x2 6
Logo
0
f II
f II 2II (6. 153)
f3
0
Ou
0
x x3
du h
3
N3 8
dx x x 2
3
f II x x3 2 (6. 154)
du h
N 2 20
dx x x2 6
0
365
iii) ELEMENTO III:
2h x 3h 1 (6. 155)
Onde:
( x x3 )
Ni N3 1
h
( x 2 h)
N3 1 (6. 156)
h
x
N3 3
h
e
x 2h
N j N4 (6. 157)
h
x x4 3h
III du
f 3 N3 4 N 3 xdx
dx x x3 2h
4x x 3h
du x
N3 4 3 xdx (6. 158)
dx x x3 2 h
h
x x4 2
du 28h
N3
dx x x3 6
x x4 3h
III du
f 4 N4 4 N 3 xdx
dx x x3 2h
x x4 3h
du x
N4 4 2 xdx (6. 159)
dx x x3 2 h
h
x x4 2
du 16h
N 4
dx x x3 3
Logo
366
0
0
f III III (6. 160)
f3
III
f4
Ou
0
0
x x4 2
du 28 h
f III N 3 dx (6. 161)
x x3 6
x x4
du 16h 3
N 4 dx
x x3
3
h2
I dy 6 dy h2
f1 h 2 2h 2 dx
I dx x 0 x 0 6
II
f2 f2 0 3
3 0 h2
II 4 4
III 0 5h 2
7 h 2
0 2h 2 (6. 162)
f3 f3
dy
6 4h 2
f III dy 6
4 dx
dx x 1 4h 2
x 1 3
3
367
iv) MONTAGEM DA MATRIZ GLOBAL
1 x 1
du
O vetor f global é definido como: f N l 4 N l xdx , ou seja:
~ ~ dx x 0 0
f1I
I II
2f f 2
fl (6. 163)
II III
f
3 f 3
f III
4
logo
1
du
4 N1 4 N1 xdx
dx x0 0
h 2h
4 N
2 xdx 4 3 N xdx
f 0 h (6. 164)
2h 3h
~
4 3N xdx 4 4 N xdx
h 2h
3 h 1
du
4
4 N 4 N
4 xdx
dx x 1 2h
I II III
Agrupando as matrizes K , K , K dos elementos para formar a matriz
~ ~ ~
global, encontra-se:
1 4h 1 2h
h 3 0 0 dy h2
h 3 y
1 2 h 1 4h 1 2h
2 0 1 dx x 0 6
h 3 h 3 h 3 y2 0 h2
4 (6. 165)
1 2h 1 4h 1 2h y 0 2h 2
0 2 3 dy 4h 2
h 3 h 3 h 3 y 4
1 2 h 1 4h
dx x 1 3
0 0
h 3 h 3
368
V) RESOLUÇÃO DO SISTEMA DE EQUAÇÕES
Os valores de y1 e y 2 são iguais aos valores prescritos. Portanto, são valores
conhecidos e as linhas 1 e 4 podem ser removidas. Remova somentes essas linhas, não
remova as colunas, e utilize o sistema regular de equações que ficar. Substituindo-se os
valores conhecidos y1 0 e y 4 1 nas outras equações, o sistema de equações se reduz a:
1 4h 1 2h
2 y 2 y3 4h 2
h 3 h 3
(6. 166)
1 2h 1 4h 2
y 2 2 y3 8h
h 3 h 3
62 25 4
y2 y3
9 9 9
(6. 167)
25 62 8
y2 y3
9 9 9
Resolvendo, encontra-se:
y 2 0,139174
(6. 168)
y3 0,181515
369
6. 10 – Enfoque Variacional
Dado um problema descrito por um funcional, isto é, que permite uma formulação
variacional a ser desenvolvido pelo MEF.
xB
I Fd (6. 169)
xA
Se as incógnitas nos pontos nodais correspondem a uma função u que torna estacionário
(extremiza) o funcional e atende às condições de contorno essenciais do problema, pode-se
admitir que o valor do funcional em todo o domínio do problema, F(u), será igual à soma dos
valores dos funcionais calculados em cada elemento, isto é:
M
F F e (u ) (6. 170)
e 1
onde M é o número de elementos finitos nos quais o domínio original foi discretizado. Logo
M
I Ie (6. 171)
e 1
onde
xj
I F e (u k )dx
e
(6. 172)
xi
re
u keke (6. 173)
k 1
Onde ke são parâmetros ajustáveis ou não conhecidos (incógnitas) e ke são funções de
forma conhecidas, escolhidas de maneira semelhante à do método de Rayleigh-Ritz. Em
notação matricial temos:
u A (6. 174)
~ ~
Onde
370
~
A 1e 2e ... ree (6. 175)
1e
e
2
(6. 176)
~ :
e
re
M
F F e ( ke ) k 1,2,3,...re (6. 177)
e 1
F 0 (6. 178)
M
F F e ( ke ) 0 (6. 179)
e 1
Ou ainda
M
F e e
re
F e k 0 (6. 180)
e 1 k 1 k
F e e 1,2,..., M
0 (6. 181)
ke k 1,2,.... e
371
A expressão (6. 181) representa um sistema de equações cuja solução fornece os
valores dos parâmetros ke , a partir dos quais, com o emprego de (6. 173), o valor da
incógnita u pode ser calculado em qualquer ponto do elemento.
A expressão (6. 181) representa um esquema de solução que pode ser denominado
Rayleigh-Ritz localizado (ou local). No método dos elementos finitos, no lugar dos parâmetros
ke , as incógnitas são os valores da função u nos pontos nodais da malha de elementos finitos
n
(u ii ). Partindo da expressão (6. 174) aplicada aos ne nós de um elemento qualquer;
i 1
pode-se escrever:
u 1 A1
~ ~
u 2 A2
~ ~
(6. 182)
:
u ne Ane
~
~
e
U C (6. 183)
~ ~ ~
Onde
u1
u
2
U
e
(6. 184)
~ :
u ne
372
A
~1
A
C ~2 (6. 185)
~ :
A
~ ne
é uma matriz com as funções de forma que estão calculas para as posições (coordenadas)
correspondentes aos pontos nodais.
Se as funções de forma são selecionadas de maneira adequada e se o número de
nós do elemento é igual ao número de parâmetros, ou seja, se
ne re (6. 186)
C 1 U e (6. 187)
~ ~ ~
1 e e
u A A C U N U (6. 188)
~ ~ ~ ~ ~ ~
Onde
1
N AC (6. 189)
~ ~ ~
ne
e
u N U keu k (6. 190)
~ ~
k 1
373
i
u k i j k [1 k ] . (6. 191)
j
Onde
k x xk . (6. 192)
Figura - 6. 3.
ui i
. (6. 193)
u j i j he
Ou
e
U C (6. 194)
~ ~ ~
logo
e ui 1 0 i
U
u e
C~ ~ (6. 195)
~
j 1 h j
i 1 h e 0 u i
e (6. 196)
j h 1 1 u j
374
1 h e 0 u i
u e 1 e e (6. 197)
h 1 1 u j
Ou
1 ui e e
ue
h e
( h e
e ) x
u 1 e u i e u j (6. 198)
j h h
Ou ainda
u e N ie ui N ej u j (6. 199)
Onde
e e
N i 1
he 0 xh
(6. 200)
N e e
j h e
A derivada primeira de u e é:
du e dN ie dN ej
ui uj (6. 201)
dx dx dx
du e 1 dx 1 dx 1 1 ui dxe
e 1 e ui e 1 e u j e 1
dx h dx h dx h h e u j dx (6. 202)
Ou
du e e e ,T
N x U U N xT (6. 203)
dx ~ ~ ~ ~
onde
dN ie, j
Nx (6. 204)
dx ~
2
Para o cálculo do funcional deve-se calcular ( du e / dx ) :
375
2
du e e ,T T e
U N Nx U (6. 205)
dx ~ ~ x ~ ~
e ue2,
2 e ,T T e
ue U N NU (6. 206)
~ ~ ~ ~
xB xj M
e
I Fd
e 1
F d e
xA xi
(6. 207)
M M xj
I I e F e (u k )dx
e 1 e 1 xi
M
e F e eM re
F F (u k ) e k 0 (6. 208)
e 1 e 1 k 1 k
xB xj M
e
I Fd
e 1
F d e
xA xi
(6. 209)
M M xj
I I e F e (u k )dx
e 1 e 1 xi
376
Como o domínio foi dividido em três subdomínios, pode-se escrever:
I I1 I 2 I 3 (6. 210)
E, portanto,
I I 1 I 2 I 3 (6. 211)
377
6. 11 – Exemplos e Aplicações
1l 2
1 d 2u u2
I 2 dx . (6. 212)
0
2 dx 2
u x 0 0 , u 1. (6. 213)
x 1
Solução
u 1 2 x [1 x] 1 . (6. 214)
2
Figura - 6. 4.
378
Aplicando aos pontos nodais i e j, temos:
ui 1
. (6. 215)
u j 1 2 h
Ou
e
U C (6. 216)
~ ~ ~
logo
e ui 1 0 1
U C (6. 217)
~
u j 1 h 2 ~ ~
1 1 h 0 u i
h 1 1 u (6. 218)
2 j
1 h 0 ui
u 1 x (6. 219)
h 1 1 u j
Ou
1 u
u (h x) x i 1 x ui x u j (6. 220)
h u j h h
Ou ainda
u N i ui N j u j (6. 221)
Onde
x
N i 1
h 0 xh
(6. 222)
N x
j h
A derivada primeira de u é:
379
du dN i dN j
ui uj (6. 223)
dx dx dx
du 1 1 1 1 ui
u i u j (6. 224)
dx h h h h u j
Ou
du e e ,T
N x U U N xT (6. 225)
dx ~ ~ ~ ~
onde
dN i , j
Nx (6. 226)
dx ~
2
Para o cálculo do funcional deve-se calcular ( du / dx ) :
2
du e ,T T e
U N Nx U (6. 227)
dx ~ ~ x ~ ~
e u2,
e ,T T e
u 2 U N NU (6. 228)
~ ~ ~ ~
xj
1 e,T
e T e e ,T T e
I U N x N x U U N N U dx (6. 229)
2 xi ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~
xj
1
I U e,T N x T N x U e U e,T N T N U e dx
e
(6. 230)
2 xi ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~
380
Como o domínio foi dividido em três subdomínios, pode-se escrever:
I I1 I 2 I 3 (6. 231)
E, portanto,
I I 1 I 2 I 3 (6. 232)
du 1 1 u j ui
ui u j (6. 233)
dx h h h
2
du 1 2
u i 2u i u j u j
dx h
2
(6. 234)
Se
x x
u 1 u i u j (6. 235)
h h
então
2 2
2 x 2 x x x 2
u 1 ui 21 ui u j u j (6. 236)
h hh h
2 2 2 2
1 h (u j 2u i u j u i ) x 2 x x x
2
I 2
1 u i 2 1 u i u j u j dx
20
h
h h h h (6. 237)
381
2 2 1
2
1 (u j 2ui u j ui ) 1 h 2 x x 2 2 x x 2 x 2
I x 1 u 2
h h 2 i j h u j dx
u u
2 0
h h 2
i
2 h2 (6. 238)
0
2 2 h h h
(u j 2u i u j u i ) 1 2x 2 x3 2 x2 x3 x3 2
I x 2 u i 2 2 u i u j 2 u j
2h 2 2h 3h o 2h 3h 0 3h 0 (6. 239)
1 2 2 1 h 2 h h 2
I (u j 2u i u j u i ) u i 2 u i u j u j (6. 240)
2h 2 3 6 3
I 1 1 2h h
(2u i 2u j ) u i u j 0 (6. 241)
u i 2h 2 3 3
I 1 1 2h h
(2u i 2u j ) u i u j 0 (6. 242)
u j 2h 2 3 3
1 h 1 h
ui u j 0
h 3 h 6
(6. 243)
1 h 1 h
u i u j 0
h 6 h 3
1 h 1 h
h 3 h 6 u i 0
(6. 244)
1 h 1 h u j 0
h 6 h 3
onde
382
u u u
U 1 1 ; U 2 2 ;U 3 3 (6. 245)
~
u 2 ~
u 3 ~
u 4
ou
1 h 1 h
h 3 h 6 u1 0
(6. 247)
1 h 1 h u 2 0
h 6 h 3
ou
1 h 1 h
h 3 h 6 u1 0
(6. 249)
1 h 1 h
u 2 0
h 6 h 3
383
ou
1 h 1 h
h 3 h 6 u 3 0
(6. 251)
1 h 1 h u 4 0
h 6 h 3
Observe que:
3
K1 K 2 K (6. 252)
~ ~ ~
Agrupando as matrizes
1 h 1 h
h 3 h 6 0 0
u 0
1 h 2 1 h 1 h
0 1
h 6 h 6 h 6 u 2 0
(6. 253)
1 h 1 h 1 h u 3 0
0 2
h 6 h 3 h 6 u 4 0
1 h 1 h
0 0
h 6 h 3
1 h 1 h
2 u 2 u 3 0
h 3 h 6
(6. 254)
1 h 1 h 1 h
u 2 2 u 3
h 6 h 3 h 6
u 2 0,288546
(6. 255)
u3 0,609750
A solução analítica é:
e x ex
u ( x) . (6. 256)
e e 1
e
384
u ( x 1 / 3) 0,288921
. (6. 257)
u ( x 2 / 3) 0,610243
wl d wl d 0. (6. 258)
L (u ) – b (6. 259)
E no contorno:
S (u ) – g (6. 260)
Sendo:
M 1
u um N m (6. 261)
m1
no domínio:
M 1
L( um N m ) – b em (6. 262)
m1
e no contorno:
M 1
S( um N m ) - g em (6. 263)
m1
385
M 1
u m L(Nm) – b em (6. 264)
m1
e no contorno:
M 1
u m S(Nm) - g em (6. 265)
m1
E
e (6. 266)
e 1
B
b . (6. 267)
b 1
E B
wle d e wlb db 0
e b (6. 268)
e 1e b 1 b
onde as funções de aproximação são definidas localmente, sendo válidas somente para e e b
não mais para e . Logo, a sentença de resíduos ponderados local é dada por:
Portanto, temos:
M 1
e u m L (Nm) - b em e (6. 270)
m1
e no contorno
M 1
e um S(Nm) = g em b (6. 271)
m 1
386
E M 1
M 1
E B
( x xl ) e d e ( x xl ) db 0 b (6. 274)
e 1 e b 1 b
Temos:
E E
( x xl ) d e
e e
e 1 e e1 x xl
. (6. 275)
B B
( x xl ) db
b bl
b 1 b b 1 x xl
E M 1 B M 1
el el [ u m L ( N m ) x xl -b]+ [ u m S ( N m ) x xl -g]= 0 (6. 276)
e 1 m 1 b 1 m 1
d 2u ( x)
u 0 (6. 277)
dx 2
M 1 E d 2 N B
dN m
m
el el u m 2
Nm g 0
m1 e1 dx x xl b1 dx x xl (6. 278)
387
Para este caso precisamos definir derivadas de ordem superiores contínuas, isto nos leva a
definir funções de interpolação para elementos finitos quadráticos. Ou se preferir, utilizamos
elementos lineares, porém, é necessário utilizar a Formulação Fraca dos Resíduos
Ponderados.
388
6.8.4 – Método das Diferenças Finitas
A sentença de resíduos ponderados global é dada por:
wl d 0 (6. 279)
E
wle d e 0 e (6. 280)
e 1 e
wle d e 0
e (6. 281)
e
M 1
u um N m (6. 283)
m1
Onde
M 1
um L (Nm) - b = 0 (6. 284)
m 1
E M 1
M 1
389
( x xl ) d e e el
0 (6. 287)
e
ou
M 1 M 1
( x xl ) [ u m L (Nm) - b] d e
m1
ul L (Nl) - b = 0
l 1
(6. 288)
e
E E
( x xl ) e d e el (6. 289)
e 1 e e1
Ou
E M 1 M 1
( x xl ) [ u m L (Nm) – b] d e
e 1 e m1
ul L (Nl) - b= 0
l 1
(6. 290)
E E M 1
l el ul L (Nl) – b= 0 (6. 291)
e 1 e 1 l 1
d 2u ( x)
u 0 (6. 292)
dx 2
M 1 E d 2 Nm
el um
dx 2
N m 0 (6. 293)
m 1 e1 x xl
M 1 d 2 N me
el m dx 2 N me 0
u (6. 294)
m 1 x xl
Substituindo de (6. 339) a (6. 341) e de (6. 202) a (6. 204) em (6. 278) temos:
390
M 1 2 ( x xl )
m e 2 1 e 2 0
u (6. 295)
m 1 h h x xl
2 ul 1 2ul 2 u
e2 2 2 l 1 ul 0 (6. 296)
h 2 he he 2
logo
(ul 1 ul ) (ul ul 1 ) 2
e 2 ul 0 (6. 297)
2 2 h
391
6. 13 – Exercícios e Problemas
392
Projeto Condução de Calor em Placa Rugosa Fractal
393
Malha PlacaLisa Inicial (tang,,1/tang,,1/Plot/boun)
394
395
396
Apêndices
A. 1 – Funções de Interpolação Local Lineares
u e i j ie . (6. 298)
Ou matricialmente
i
u e [1 ie ] . (6. 299)
j
Onde
397
Figura - 6. 5. Elemento Finito linear entre dois pontos.
ui i
. (6. 301)
u j i j he
e
U C (6. 302)
~ ~ ~
ou
e ui 1 0 i
U
u e
C~ ~ . (6. 303)
~
j 1 h j
i 1 h e 0 u i
e u . (6. 304)
j h 1 1 j
e
0 u i
u e 1 ie h1 h 1
e
1 u j
(6. 305)
Ou
1 ui
ue
he
( h e
e
i ) x u (6. 306)
j
Logo
398
ie ie
u e 1 ui uj (6. 307)
h h
Ou ainda
u e N ie ui N ej u j (6. 308)
Onde
e
e ie ( x xie ) x j x
Ni 1 e 1 e
e
h h x j xie
xi x x j (6. 309)
e e
e i ( x xi )
N j he x e x e
j i
A derivada primeira de u e é:
du e dN ie dN ej
ui uj (6. 310)
dx dx dx
Ou matricialmente
du e e e ,T
N x U U N xT (6. 312)
dx ~ ~ ~ ~
onde
dN ie, j
Nx (6. 313)
dx ~
399
e
N i N ie 1 (6. 314)
he
e
N j N ej (6. 315)
he
Onde
dN i dN ie 1 d 1 dx e
e i e 1 i (6. 317)
dx dx h dx h dx
dN j dN ej
1 d i 1 dxie
e e 1
(6. 318)
dx dx h dx h dx
400
ie x xie x 0 x ; h e x j xi ; 0 x h e (6. 319)
E neste caso:
dN i dN ie 1 d ie 1
e e (6. 320)
dx dx h dx h
e
dN j dN ej
1 d ie 1
e (6. 321)
dx dx h dx h e
Do ponto de vista global, as únicas funções de aproximação não nulas do
elemento e são as funções Ni e Nj; consequentemente, Nl = 0 se l i ou se l j . De
401
A. 2 – Funções de Interpolação Local Quadráticas
u e i j e k e2 . (6. 322)
Ou matricialmente
i
u e [1 e e2 ] j . (6. 323)
j
Onde
e x xe . (6. 324)
ui i
u j i j he . (6. 325)
2
uk i j he k he
402
e
U C (6. 326)
~ ~ ~
ou
ui 1 0 0 i
U u j 1 h e 0 j C .
e
(6. 327)
~ 2 ~ ~
u k 1 h e h e k
i he3 0 0 ui
j 1 h e 2 he
2
0 u j .
(6. 328)
he3
k 0 he h e u k
he3 0 0 ui
1 2 e2
u e [1 e e2 ] 3 h e h 0 u j (6. 329)
he 0
h e
h e u k
Ou
u
e e2 e2 u i
u e [1 ee ] j (6. 330)
he he2 h e u
2
h
k
Logo
e e2 e2
u e (1 e )ui ( e 2 )u j 2 u k (6. 331)
h he he
Ou ainda
u e N ie u i N ej u j N ke u k (6. 332)
Onde
403
e
N i 1 e
e e2
jN e
e
2 0 x he (6. 333)
h he
2
N ke e2
he
A derivada primeira de u e é:
du e dN ie dN ej dN ke
ui uj uk (6. 334)
dx dx dx dx
du e d 1 2 d 2 d e
e ui e 2e e u j 2e uk
dx dx h e
h dx h e dx
u (6. 335)
du e 1 2 e 2 e u i d e
1 e 2 j
dx e2
h h h u dx
e
k
Ou matricialmente
du e e e ,T
N x U U N xT (6. 336)
dx ~ ~ ~ ~
onde
dN ie, j
Nx (6. 337)
dx ~
i x xi ; h e x j xi ; 0 x he (6. 338)
Para o elemento e:
404
N i N ie 1 e 1 x xi 0 x he (6. 339)
e e2 ( x xi ) ( x xi ) 2 0 x he
Nj N ej e 2 e
2
(6. 340)
h h e h he
e
e2 ( x xi ) 2 0 x he
Nk N ke 2
2 (6. 341)
he he
dN i d
e (6. 342)
dx dx
dN j dN ie 1 2 e d e 1 2( x xi ) dxi
1 (6. 343)
dx dx h e h e 2 dx h e he
2
dx
dN k dN ke 2 e d e 2( x xi ) dxi
2 1 (6. 344)
dx dx e dx e2 dx
h h
E as derivadas segundas são:
d 2 N i d 2 N ie d 2 e d 2 xi
(6. 345)
dx 2 dx 2 dx 2 dx 2
e
d2N j d 2 N ej 2 2
2 d 1 2 d e
2 2
2 dxi 1 2 x i d x i
2 e e 2e (6. 346)
dx 2 dx 2 h e dx h h e dx
2 2
h e dx h
e 2
h e dx
2
2 2
d 2 Nk d 2 N ke 1 d e d 2e 1 dxi d 2 xi (6. 347)
2 2 2 e 2 1 2( x x i )
dx 2 dx 2 h e dx dx 2 h e 2 dx dx 2
405
Observe que para um único elemento finito, temos:
e h e x j xi x (6. 348)
E neste caso:
N i N ie 1 x 0 x he (6. 349)
x x2 0 x he
Nj N ej e 2 (6. 350)
h he
e
x2 0 x he
Nk N ke (6. 351)
e2
h
dN i dN ie
1 (6. 352)
dx dx
dN j dN ie 1 2x
e 2 (6. 353)
dx dx h he
e
dN k dN ke 2 e d e 2 x
2 2 (6. 354)
dx dx h e dx he
E as derivadas segundas são:
d 2 N i d 2 N ie d 2 e d 2x
2 0 (6. 355)
dx 2 dx 2 dx 2 dx
406
d 2N j d 2 N ej 2 2
2 d e 1 2 e d e 2
2
dx 1 2x d 2 x 2
2 e 2 2 2
dx 2 dx 2 2
h e dx h
e 2
h e dx
2
he dx h h e dx he (6. 356)
2 2
d 2Nk d 2 N ke 1 d e d 2e 1 dx 2
2 2 e 2 2 x 0 2 (6. 357)
dx 2 dx 2 e2
h dx
2 2
dx h dx
e
h e
407
A. 3 – Tutorial para entrar no ENGTERM9 via WebtermXpower
Plugin
Ao iniciar o curso de Elementos Finitos I, você deve possuir uma conta na Rede
do Departamento de Engenharia Mecânica a ser adquirido por cadastro via homepage:
http://demec.ufpr.br/ ou por contato direto com o técnico do LENA, por email
(osmar@demec.ufpr.br) ou pessoalmente na sala 7-25 do DEMEC. Onde você obterá:
Nome do usuário:
Senha: xxxxxx
para se logar em qualquer máquina do Laboratório de Fenômenos de Transporte do Grupo de
energia e Ciências Térmicas do Prof. Dr. Ing. Jose Viriato Coelho Vargas onde você terá suas
aulas.
Após esta providência você deve esperar que o Prof. Vargas habilite o seu ascesso
ao sistema Linux engterm9 (computador do seu grupo de pesquisa) onde ele criar uma área
para você trabalhar como o FEAP no ambiente Linux. Ele criará um
Login: SeuNome
Password: xxxxxxx
Após essas etapas você estará apto a usar o seguinte tutorial:
408
janelas todas abertas, você sempre poderá voltar a Tela Preta do Prompt de Comando clicando
sobre o atalho.
3 – Entrando na engterm9
Dentro da Janela de Fundo Preto do prompt de comando
C:\
Figura - A. 1.
E digite:
C:\ telnet engterm9
aparecerá a seguinte linha de comando:
login:
digite o login criado pelo prof. Vargas para você e tecle enter. Em seguida aparecerá uma
linha de comando:
password
digite o password que o prof. Vargas criou você e tecle enter.
Em seguida você entrará na engterm9. Você saberá que entrou porque o seu
prompt de comando mudará para, algo com o engterm9 seguido de seu nome:
engterm9~>
lembre-se tudo isso acontecerá dentro da Janela de Fundo Preto do prompt de comando
409
4 - Habilitando a janela do engterm9 dentro da sua máquina em uso
Após a operação acima saia um pouco da janela clicando com o seu mouse fora no
Iniciar do windows, selecione Todos os programas, e procure um ícone com o
nome:
WebtermXpower Plugin,wtxvz
Clique nele e aparecerá um ícone quadrado amarelo no canto inferior direito da sua máquina
em uso (lembre-se isso acontecera na barra de tarefas da janela do windows e não da tela preta
anterior).
410
acertou e pode prosseguir. Se não, volte ao último passo que você acertou e recomece no
passo seguinte.
digite:
SeuNome@ engterm9 ~]$ emacs . bash-profile &
e tecle enter.
Observe os espaços em branco entre as palavras, não evite-os! pois farão falta
porque o Linux é sensível ao tipo de tecla, se maiúscula ou minúscula ou, se falta qualquer
letra ou caractere ou especo em branco.
Essa operação (comando) abrirá uma outra janela similar a da Janela de
Fundo Preto do prompt de comando porém com bordas cinza e tarja superior azul
e fundo branco. Essa é a janela do emacs@engterm9.demec.ufpr.br. Este último
comando abrirá um aplicativo com menus de trabalho de edição de texto e etc., para o
engterm9 e para o FEAP.
Em baixo dessa nova janela emacs na linha de comando:
PATH = BIN
digite:
PATH = BIN :.
E salve o arquivo usando o mouse e clicando no menu da janela emacs, em Arquivo, Save
Buffer. Após esse comando na linha em baixo no final da janela emacs aparecerá a linha de
comando Wrote dizendo que o arquivo criado foi escrito com o nome “ ”
Após essa operação feche todas as janelas (WebtermXpower Plugin e a
Janela de Fundo Preto do prompt de comando) e entre de novo no sistema
engterm9 por meio dos passo de 2 a 5 descritos anteriormente.
411
7– Abrindo o aplicativo xterm na janela do engterm9
Se você refez do passo 2 até o 5 você estará com prompt de comando na janela do
Janela de Fundo Preto do prompt de comando da seguinte forma:
SeuNome@ engterm9 ~]$
digite
SeuNome@ engterm9 ~]$ xterm &
e tecle enter.
Esse comando abrirá uma terceira janela branca com bordas cina e tarja superior
azul onde aparecerá um prompt de comando igual a da Janela de fundo preto porém com um
quadrado amarelo no canto superior esquerdo (WebtermXpower Plugin):
SeuNome@ engterm9 ~]$
Figura - A. 2.
OBS:
Use a janela xterm” para trabalhar nas aulas seguinte a primeira aula.
412
A. 4 – Tutorial para entrar no ENGTERM9 via VNC Server
413
A. 5 – Manual de Operação do Programa FEAP-Linux
Para operar o FEAP você deve executar o tutorial anterior do passo 1 até o 5, e na
janela do Janela de Fundo Preto do prompt de comando a seguinte situação:
SeuNome@ engterm9 ~]$
digite o comando:
SeuNome@ engterm9 ~]$ xterm &
e tecle enter.
Esse comando repete o passo 7 e habilitará a janela do WebtermXpower
Plugin com bordas cinzas e fundo branco. Você usará essa janela para trabalhar. As
operações que se seguirão abaixo.
415
Se você obteve sucesso o seu diretório possuirá agora tanto o arquivo original
compactado (classe.tar.gzip) como os arquivos descompactado (classe.tar) e os
arquivos individuais desaglutinados (*.o). Esse arquivos serão aqueles arquivos a serem
utilizados pelo durante o curso.
Figura - A. 3.
416
7 – Compilando o arquivo feap.f
Agora você deve compilar o arquivo feap que está em FORTRAN – 77.
No diretório Feap.d digite o comando
SeuNome@ engterm9 ~Feap.d]$ feap.f: f77 –c –O feap.f
e tecle enter.
Esse comando compilará o arquivo feap.f.
10 – Compilando em C
No diretório Elmts digite o comando
SeuNome@ engterm9 ~Elmts]$ gcc –c –O *.c
e tecle enter.
Esse comando compilará o feap em linguagem C.
417
12 – Criando o Arquivo executável do programa
No seu diretório digite o comando
SeuNome@ engterm9 ~Feap.d]$ make
e tecle enter.
Esse comando criará um arquivo feap executável.
418
Figura - A. 4.
419
A. 6 – Manual de Comandos Internos do Programa FEAP-Linux
Figura - A. 5.
Dado este arquivo feap como arquivo de entrada e fazendo default as próximas
três linhas requerido (apenas tecle enter para cada um dos prompt de comando). Quando este
pedir para você especificar o dispositivo gráfico, digite 7 para este, e faça default para o
arquivo de dados do plot. Depois que você tem dado toda esta informação e verificado elas, o
feap processará os dado de entrada dados no arquivo Idisk e eventualmente aparece um
prompt de comando rotulado da seguinte forma:
List 1 Macro>
Este prompt indica que o feap está pronto para resolver o problema, o qual você pode
interativamente fazer pelos ..... de vários comando “Macros” (veja o .... acompanhado o
parágrafo §7).
420
16 – Calculando a Matriz de Rigidez e Resolvendo o Sistema Linear
Com um exemplo, no prompt acima digite
List 1 Macro>tang,,1
Como descrito em ……. Mais detalhe em outro ……. , este comando instrui o
feap a computar a matriz de rigidez, calcula o vetor do lado direito e resolve o resultado do
sistema linear (este é pequeno, assim ele requer pouco tempo).
Observe o valor do ..... se não estiver próximo de zero repita o comamndo
List 1 Macro>tang,,1
421
wipe (limpa a janela gráfica)
cont,n (plota o contorno de n sobre a malha)
stre,n (plota o contorno da tensão n, sobre a malha)
Alguns outros comando de plotagem podem ser explorados digitando help no prompt do
plot.
Figura - A. 6.
422
21 – Saindo de FEAP
Quando terminar, digite quit para sair do FEAP
List 1 Macro>quit
423
A. 7 – Como preparar um Arquivo de Entrada do Programa
FEAP-Linux
Figura - A. 7.
424
5 - Introdução ao FEAP
FEAP é um código de análise de elementos finitos, interativo desenvolvido na UC
Berkeley por R. L. Taylor para cálculos de elementos finitos gerais de estática e dinâmica. O
procedimento de solução pode ser resumido como segue:
i) Definição do Problema e Malha de Entrada – O FEAP lerá um arquivo de
entrada descrevendo uma malha, as condições de contorno e o carregamento. Uma breve
descrição do formato é achado na seção 6.
ii) Propriedades do Material – FEAP transferirá o controle para uma de 10 sub-
rotinas de usuários definidos o qual lerá as propriedades do material desejado. Veja
as secções 6 e 8.
iii) Controle Interativo – Quando a definição do problema é completa, o FEAP
invocará um comando interpretador o qual preparará o usuário para o controle de
entrada. Tal entrada deve ser para especificar um passo de tempo, montar rigidez tangente,
resolver para os deslocamentos ou reações, etc. Um resumo dos comandos de interesse
especial é achado na secção 7.
iv) Biblioteca de Elementos. Se as informações dependente do elemento tal como
a rigidez tangente ou residual ou as tensões nos elementos são necessárias, o FEAP localizará
a informação do problema para o nível do elemento e chamará a sub-rotina apropriada
definida pelo usuário para executar os cálculos. A secção 8 contém um breve resumo das
tarefas e das informações dos elementos localizados.
O código fonte individual das sub-rotinas FEAP não estará geralmente disponível
para estudantes, contudo, um arquivo (ou biblioteca) das rotinas compiladas é ascessível
fazendo uso de um makefile. Um makefile amostra e alguma explicação é achada na
secção 9.
6 – Arquivos de Entrada
Para entender a estrutura dos arquivos de entrada do FEAP, nós examinaremos
uma amostra de um simples arquivo de entrada para uma strip plano sujeito a um
carregamento combinado de compressão/cisalhamento.
Todo arquivo de entrada FEAP deve começar com a palavra feap. Os próximos
76 caracteres são lidos como o titulo do problema. A próxima linha imediatamente após,
conterá as seguintes informações:
numnp (=9) – o número total de pontos nodais neste problema,
425
numel (=4) – o número total de elementos,
nummat (=1) – o número total de sets materiais usados no problema,
ndm (=2) – numero de dimensões espaciais,
ndf (=2) – número máximo de graus de liberdade pó nó,
nen (=4) – número máximo de nós por elemento,
exemplo:
feap ** Plane Strip Compression/Shear Test
9,4,1,2,2,4
O FEAP sairá todos os dados de entrada por default, o qual pode produzir
quantidades muito grandes de dados. Isto é mudado pelo comando nopr. Pode-se
imprimir ou ligar novamente esta função em qualquer ponto no arquivo de entrada
usando o comando prin.
O gerador automático de malha do FEAP é invocado usando o comando
bloc. A geração é desenvolvida a partir de um elemento principal definido
por um mapeamento de nó isoparamétrico de 4-9. Em outras palavras, a malha é
gerada no elemento quadrado isoparamétrico em coordenadas locais, , , e depois
mapeadas dentro do elemento principal, definido em coordenadas globais. As
variáveis que definem a malha são colocadas seguindo o comando bloc:
nodes (=4) – número de nós definindo o elemento principal (4 < nós < 9),
-inc (=2) – número de subdivisões na direção ,
-inc (=2) – número de subdivisões na direção ,
node1 (=1) – número do nó para iniciar a geração automática com,
elmt1 (=1) – número do elemento para iniciar a geração automática com,
mat1 (=1) – numero de materiais de todos os elementos neste bloco.
A especificação node1 e elmt são úteis para geração de vários blocos para
modelar geometrias complexas. Seguindo esta linha, todas as coordenadas nodais, definindo o
elemento principal devem ser especificadas. O uso de mais do que 4 nós para gerar uma
malha pode ser usada para modelar superfícies curvas, bem como para produzir refinamentos
de malhas em certos cantos ou bordas do elemento principal. Isto pode ser feito movendo os
nós interiores mais próximos para o contorno onde o refinamento da malha é desejado. Ao
mesmo tempo, contudo; você pode também produzir distorções não compatíveis da malha,
logo use este recurso cuidadosamente. Note que o FEAP não só gera os nós para o bloco, mas
426
também a informação de conectividade dos elementos. Uma linha vazia deve seguir o sinal
para encerrar a entrada em bloco.
nopr
bloc 1
4,2,2,1,1,1
1,0,0
2,5,0
3,5,5
4,0,5
Linha em branco
427
2,5,0,1
Linha em branco
Uma alternativa para o comando ebou é o comando boun. O comando boun pode
ser usado para especificar as condições de contorno de qualquer um dos nós. O
formato para este comando é uma série de linhas cada uma contendo as seguintes
informações:
node – Número de nós no qual especifica-se b.c.,
ngen – Número de nós para pular na geração seguindo a condição de fronteira a ser imposta.
Se ngen=0, nenhuma geração é carregada. O formato para a especificação de condições de
fronteira é a mesma como no ebou. Contudo, o sinal dos pontos agora é importante. Se a
geração é usada (ie, ngen 0), e o indicador da condição de fronteira é negativo, a
condição sobre aqueles nós é carregada através da geração. Contudo, se o indicador é
positivo, a restrição será imposta no nó especificado.
boun
1,1,-1,-1
3,0, 1, 1
1,3,-1, 1
7,1, 1,-1
9,0, 0, 1
Linha em branco
Quando as condições de contorno
forc
7,, 0.0, -1.0
8,, 1.0, -1.0
9,, 0.5, -1.0
428
Linha em branco
O comando mate
mate
1,7
1.0,1
2
1000,10,3.2,6,2.8
Linha em branco
Agora que todos
end
inte
stop
end (fim do arquivo)
dt,,v1
time
429
prop,,n1
tool,,v1
loop,,n1
next
tang,,n1
solv
reac,,n1,n2,n3
disp,,n1,n2,n3
430
A. 8 – Exemplo de um Arquivo de Entrada do Programa FEAP-
Linux
coord
1,1,0.0,0.0
5,0,5.0,0.0
6,1,0.0,2.0
10,0,44.5828,2.0
11,1,0.0,4.0
14,0,3.0,4.0
15,0,4.0,3.0
16,0,0.0,5.0
17,0,0.75,4.9434
18,0,1.5,4.7697
19,0,2.25,4.4651
elem
1,1,1,2,7,6,1
5,1,6,7,12,11,1
9,1,11,12,17,16,1
bound
1,1,1,-1
5,0,0,1
6,5,-1,0
16,0,1,0
forc
16,0,0.0,-5.0
mate
431
1,1
100.0,0.3,0.0,2,
end
inter
stop
end
Indica linhas de dados de entrada do material varia de tipo de elemento para elemento.
Consulte as linhas 36-54 na listagem dos elementos (i.e. Elmts/elmt01.f) para obter o
formato de entrada necessário.
432
Figura - A. 8.
Figura - A. 9.
433
A. 9 – Procedimento para Análise Estrutural 2D no Programa
FEAP-Linux
u crit u crit
ant atual
434
A. 10 – Algoritmo do Método de Newton Raphson implementado
no Maple IX
> restart;
> with(LinearAlgebra):
> fd := fopen(NREDados,APPEND);
> d1:=0.05;
> d2:=0.05;
> t:=0;
> dt:=0.05;
> T:=2;
> n:=100;
435
> N1:=10*d1-5*d2^2+0.4*d2^3;
> N2:=10*d2-3*d1^2+0.4*d1^3;
> fclose(fd);
436
A. 11 – Tablea de Resultados Gerado pelo Método de Newton
Raphson implementado no Maple IX
t Dt T n d1 d2
0 0,05 2 100 0,05 0,05
i t d1 d2 N1 N2
3 0 0 0 0 0
4 0,05 0,203768 0,087118 2 0,75
4 0,1 0,419656 0,199877 4 1,5
4 0,15 0,657293 0,343251 6 2,25
101 0,2 0,934073 0,529149 8 3
5 0,25 1,29196 0,789491 10 3,75
101 0,3 1,95328 1,2965 12 4,5
1 0,35 0,731449 0,600048 5,60062 4,55197
101 0,4 5,19143 3,08873 16 6
101 0,45 5,4398 3,11357 18 6,75
101 0,5 5,64313 3,11528 20 7,5
101 0,55 5,81799 3,10238 22 8,25
101 0,6 5,97291 3,0792 24 9
101 0,65 6,11296 3,04825 26 9,75
101 0,7 6,24141 3,01114 28 10,5
101 0,75 6,36053 2,96895 30 11,25
101 0,8 6,47195 2,92244 32 12
101 0,85 6,57691 2,87216 34 12,75
4 0,9 6,67637 2,8185 36 13,5
3 0,95 6,77108 2,76177 38 14,25
101 1 6,86166 2,70218 40 15
101 1,05 6,94862 2,6399 42 15,75
101 1,1 7,03239 2,57502 44 16,5
101 1,15 7,11333 2,50761 46 17,25
101 1,2 7,19176 2,4377 48 18
101 1,25 7,26796 2,36528 50 18,75
101 1,3 7,34218 2,2903 52 19,5
3 1,35 7,41465 2,21268 54 20,25
5 1,4 7,48558 2,13232 56 21
5 1,45 7,55517 2,04904 58 21,75
4 1,5 7,6236 1,96266 60 22,5
3 1,55 7,69108 1,87289 62 23,25
3 1,6 7,75779 1,77941 64 24
101 1,65 7,82395 1,6818 66 24,75
101 1,7 7,88977 1,57949 68 25,5
101 1,75 7,95553 1,47177 70 26,25
101 1,8 8,02154 1,35767 72 27
3 1,85 8,08818 1,23587 74 27,75
101 1,9 8,15602 1,10445 76 28,5
4 1,95 8,22583 0,960493 78 29,25
3 2 8,2989 0,79914 80 30
437
Bibliografia
1 – Hughes, T. J. R., The Finite Element Method: Linear Static and Dynamic Finite Element
Analysis, Prentice-Hall, 1987.
2 – Cook, R. D., Malkus D. S. and Plesha M. E., Conceptions and Applications of Finite
Element Analysis, 3rd edition, Wiley, 1989.
3 –Bathe, K. J., Finite Element Procedures in Engineering Analysis, Prentice-Hall, 1982.
4 – Johnson, C., Numerical Solutions of Partial Differential Equations by the Finite Element
Method, Cambridge University Press (texto muito matemático), 1987.
5 – Strang, G. and Fix, G. J., An Analysis of the Finite Element Method, Prentice-Hall (muito
matemático, uma referência extraordinária para a época), 1973.
6 – Zienkiewicz, O. C., and Taylor, R. L. The Finite Elements Method, 4th.Edition, vol.1 e
vol. 2, McGraw-Hill, 1989-91.
7 – Reddy, J. N. and Gartiling, D. K., The Finite Element Method in Heat Transfer and Fluid
Dynamics, CRC Press, 1994.
Endereços da Internet para consultas sobre o código FEAP
8 – http://euler.berkeley.edu/decf/help/feap/report.txt Version 2.33
9 – http://www.ce.berkeley.edu/~rlt/readme.txt
10 – ncftp://ce.berkeley.edu/pub/pcfeap
11 – http://www.kagaku.co.jp/pcfeap.htm
438