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Apostila: Matemática Básica vol. I – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
Assunto:
MATEMÁTICA BÁSICA
Autor:
i
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Apostila: Matemática Básica vol. I – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
Sumário
Unidade 1 – Revisão de Tópicos Fundamentais do Ensino Médio ......................................... 04
1.1 Apresentação ....................................................................................................................... 04
1.2 Simbologia Matemática mais usual..................................................................................... 04
1.3 Conjuntos Numéricos .......................................................................................................... 05
1.4 Operações com Números Relativos..................................................................................... 07
1.4.1 Soma ou Adição....................................................................................................... 07
1.4.2 Subtração ou Diferença............................................................................................ 08
1.4.3 Multiplicação ........................................................................................................... 09
1.4.4 Divisão..................................................................................................................... 09
1.4.5 Potenciação .............................................................................................................. 10
1.4.6 Radiciação................................................................................................................ 11
1.4.7 Produto..................................................................................................................... 14
1.4.8 Expoente Nulo ......................................................................................................... 15
1.4.9 Expoente Negativo................................................................................................... 15
1.4.10 Expoente Fracionário............................................................................................... 16
1.4.11 Emprego de Potências de Dez para simplificar a representação de certos
números ................................................................................................................... 16
1.5 Produtos Notáveis................................................................................................................ 16
1.5.1 Quadrado de um binômio ........................................................................................ 16
1.5.2 Produto da Soma de dois termos pela diferença entre eles...................................... 17
1.5.3 Cubo de um binômio ............................................................................................... 17
1.6 Equações.............................................................................................................................. 19
1.6.1 Equação do 1.º grau com uma Incógnita ................................................................. 19
1.6.2 Equação do 2.º grau com uma Incógnita ................................................................. 20
1.7 Progressão Aritmética (P. A.).............................................................................................. 22
1.7.1 Definição.................................................................................................................. 22
1.7.2 Classificação ............................................................................................................ 22
1.7.3 Termo Geral............................................................................................................. 23
1.7.4 Propriedades ............................................................................................................ 23
1.7.5 Soma dos n primeiros termos de uma P. A.............................................................. 25
1.8 Progressão Geométrica (P. G.) ............................................................................................ 28
1.8.1 Definição.................................................................................................................. 28
1.8.2 Classificação ............................................................................................................ 29
1.8.3 Termo Geral............................................................................................................. 29
1.8.4 Propriedades ............................................................................................................ 30
1.8.5 Soma dos n primeiros termos de uma P. G.............................................................. 32
1.9 Coordenadas Cartesianas no Plano...................................................................................... 35
1.10 Equação reduzida da Reta ................................................................................................... 37
1.11 Noção de Aplicação............................................................................................................. 42
1.12 Exercícios Propostos ........................................................................................................... 43
1.13 Respostas dos Exercícios Propostos .................................................................................... 46
1.14 Números Complexos ........................................................................................................... 47
1.14.1 Introdução ................................................................................................................ 47
1.14.2 Potências de j ........................................................................................................... 50
1.14.3 Representações e Formas de um Número Complexo .............................................. 51
a) Representações .................................................................................................. 51
b) As Fórmulas de Euler e suas decorrências ........................................................ 54
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c) Formas ............................................................................................................... 55
c.1) Cartesiana ou Retangular............................................................................ 55
c.2) Trigonométrica ........................................................................................... 55
c.3) Exponencial ou de Euler............................................................................. 55
c.4) Polar ou de Steinmetz ................................................................................. 55
c.5) Algumas Formas Polares Especiais............................................................ 60
c.6) Complexo Conjugado ................................................................................. 60
1.14.4 Operações com Números Complexos...................................................................... 62
a) Igualdade............................................................................................................ 62
b) Adição e Subtração ............................................................................................ 62
c) Multiplicação ..................................................................................................... 67
d) Divisão............................................................................................................... 69
e) Potenciação ........................................................................................................ 71
f) Radiciação.......................................................................................................... 74
1.14.5 Desigualdade do Triângulo...................................................................................... 82
1.14.6 Curvas e Regiões no Plano Complexo..................................................................... 84
a) Circunferência.................................................................................................... 84
b) Disco Fechado ................................................................................................... 86
c) Disco Aberto...................................................................................................... 87
d) Exterior da Circunferência................................................................................. 87
e) Coroa Fechada ................................................................................................... 88
f) Coroa Aberta...................................................................................................... 88
g) Circunferência Unitária ..................................................................................... 88
h) Reta que une dois pontos ................................................................................... 89
1.15 Exercícios Propostos sobre Números Complexos ............................................................... 90
1.16 Respostas dos Exercícios Propostos sobre Números Complexos ....................................... 97
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Unidade 1
Revisão de Tópicos Fundamentais do Ensino Médio
1.1 Apresentação
Devido à flagrante heterogeneidade dos alunos, e já tendo tido várias turmas anteriores de
experiência, optamos por apresentar, mesmo que de forma sucinta, alguns assuntos básicos que
entendemos como sendo absolutamente fundamentais para o restante do curso, e esperamos que os
estudantes que estejam fora do “bom combate” há algum tempo, ou há muito tempo, possam
colocar suas idéias de novo em ordem, e os conceitos fundamentais nos seus devidos lugares.
a) = (igual à)
b) ≠ (diferente de)
c) φ ou {} (conjunto vazio)
d) ∈ (pertence à)
e) ∉ (não pertence à)
f) ⊂ (está contido)
g) ⊄ (não está contido)
h) ⊃ (contém)
i) ⊃/ (não contém)
j) ∃ (existe pelo menos um)
k) ∃/ (não existe)
l) ∃| (existe e é único)
m) | (tal que / tais que)
n) ∨ (ou)
o) ∧ (e)
p) A ∩ B (interseção dos conjuntos A e B)
q) A ∪ B (união dos conjuntos A e B)
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s) ⇒ (implica)
u) ∴ (donde se conclui)
É lógico que, para a Matemática, os conjuntos de maior importância são aqueles formados
por números, e certos conjuntos numéricos são especialmente importantes devido às propriedades
das operações entre seus elementos e, portanto, recebem nomes especiais, quais sejam:
a) N = {0, 1, 2, 3, 4, …}
b) Z = {… , − 3 , − 2, − 1, 0, 1, 2, 3, …}
⎧ p⎫
c) Q = ⎨ x | x = ⎬ sendo p ∈ Z, q ∈ Z e q ≠0.
⎩ q⎭
3 9 8
São exemplos de números racionais: − , − , + , etc.
5 2 3
São exemplos de números irracionais: π = 3,14159 … (pi), e = 2,71828… (base dos logaritmos
neperianos), 2 = 1,41421… , 3 = 1,73205 … , etc.
d) R é o conjunto dos números reais, formados por todos os números racionais e irracionais, e
costumamos associar tais números aos pontos de uma reta que, por definição, é infinita em
ambos os sentidos.
2
1
1 2 3
−∞ –3 –2 –1 0 1 2 3 +∞
2
3
Fig. 1.1 Representação gráfica de alguns elementos do conjunto R.
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Quando incluímos o símbolo * (asterisco), estamos indicando que o zero foi excluído do
conjunto. Assim, temos:
f) N* = {1, 2, 3, 4, 5, …} = {x | x ∈ N e x ≠ 0}
g) Z * = {x | x ∈ Z e x ≠ 0}
h) Q * = {x | x ∈ Q e x ≠ 0}
i) R* = {x | x ∈ R e x ≠ 0}
j) C* = {x | x ∈ C e x ≠ 0}
Quando incluímos o símbolo + (mais), estamos indicando que foram excluídos todos os
números negativos dos conjunto.
k) Z + = {x | x ∈ Z e x ≥ 0} = N
l) Q + = {x | x ∈ Q e x ≥ 0}
m) R + = {x | x ∈ R e x ≥ 0}
Quando acrescentamos o símbolo – (menos) estamos indicando que foram excluídos todos os
números positivos do conjunto. Assim, temos:
n) Z − = {x | x ∈ Z e x ≤ 0}
o) Q − = {x | x ∈ Q e x ≤ 0}
p) R − = {x | x ∈ R e x ≤ 0}
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q) Z *+ = {x | x ∈ Z e x > 0}
r) Z *− = {x | x ∈ Z e x < 0}
s) Q *+ = {x | x ∈ Q e x > 0}
t) Q *− = {x | x ∈ Q e x < 0}
u) R*+ = {x | x ∈ R e x > 0}
v) R*− = {x | x ∈ R e x < 0}
O conjunto R*+ é chamado conjunto dos números reais estritamente positivos e R*− é o
conjunto dos números reais estritamente negativos. Os outros têm nomes semelhantes.
Notemos a propriedade:
N* ⊂ Z ⊂ Q ⊂ R ⊂ C
isto é, todo número natural é inteiro, todo número inteiro é racional, todo número racional é real e
todo número real é também complexo.
−∞ −3 −2 −1 0 1 2 3 +∞
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• ILUSTRAÇÃO 1.2
a) (+10) + (+2) = +10 + 2 = +12
Quando devemos somar mais de dois números relativos o resultado é obtido somando
o primeiro com o segundo, o resultado obtido com o terceiro, e assim por diante até a última
parcela.
• ILUSTRAÇÃO 1.3
= (−2) + (+4) = 2
• ILUSTRAÇÃO 1.4
Efetuando a soma do exemplo anterior, temos:
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— (+12) + (−10) = +2
Cumpre observar que o sinal de menos (–) antes de um parêntese troca o sinal do
número que está entre parênteses e, no mais, procedemos como na operação anterior.
• ILUSTRAÇÃO 1.5
1.4.3 Multiplicação
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• Ilustração 1.6
1.4.4 Divisão
• Ilustração 1.7
a) (+10) ÷ (+2) = +5
b) (+10) ÷ (−2) = −5
c) (−10) ÷ (+2) = −5
d) (−10) ÷ (−2) = +5
1.4.5 Potenciação
Quando, em uma multiplicação, os fatores são todos iguais, em módulo e em sinal, esta
operação recebe o nome de potenciação. Assim sendo, a potência de um número é o produto de
fatores iguais a este número, sendo representada por:
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• Ilustração 1.8
a) (+ 2)4 = (+ 2) × (+ 2) × (+2) × (+ 2) = 16
b) (−2) 4 = (− 2) × (− 2) × (− 2) × (− 2) = 16
c) (+ 2)3 = (+ 2) × (+ 2) × (+ 2) = 8
d) (−2)3 = (− 2) × (− 2) × (− 2) = −8
(a) Determinar 2 4 :
(b) Determinar (− 2) :
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• Ilustração 1.9
a) Potenciação Seqüencial:
[(2) ] = [4] = 64 , que também pode ser efetuada diretamente mantendo-se a base
2 3 3
e multiplicando-se os expoentes:
2 2×3 = 2 6 = 64
b) Potenciação Escalonada:
3
2
3
2 2 que pode ser entendida como 2 , ou seja:
2 2 = 28 = 256
3
1.4.6 Radiciação
a = bn
e ela é representada por
n
a =b
Denomina-se radiciação a operação pela qual se obtém a raiz n-ésima de um número. Nas
operações exatas, a radiciação é a operação inversa da potenciação.
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⎧O sinal é o radical
⎪
Temos então: ⎨O número " a" é o radicando
⎪O número " n" é o índice do radical
⎩
Assim sendo
9 = 3 porque 32 = 9
3
8 = 2 porque 23 = 8
No caso de n = 2 a raiz se diz quadrada e não é usual escrever este índice no radical.
Neste caso o radical admitirá duas raízes reais e simétricas no conjunto dos números
reais, bem como um par complexo conjugado (vide exercício proposto 39, item j da seção
1.15).
Sendo o índice do radical um número ímpar, temos uma raiz no conjunto dos
números reais, tendo o mesmo sinal que o radicando, e (n – 1) raízes no conjunto dos números
complexos (vide exercício proposto 38, item f, da seção 1.15).
Neste caso não existe nenhum valor do conjunto do números reais que elevado ao
índice para seja igual ao radicando. Este assunto será abordado na seção 1.14.
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• Ilustração 1.10
⎨
⎩(− 5) = +625
⎪ 4
⎩
⎧ − 4 = ± j e, conforme já mencionado
3.º caso ⎨
⎩tal assunto será abordado na seção 1.14
Observação: pelo que foi exposto, se alguém lhe perguntar qual é o valor de 9 , a resposta e
simplesmente 3. Agora se for pedido o valor algébrico do 9 teremos então ± 3.
4
a) Determinar 625 :
x
2.º) Pressionamos a tecla
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b) Determinar 5
− 32 :
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• Ilustração 1.11
1 1 3
3+ 2 − 4 +
a) a 3 × a 2 × a − 4 × a 2 = a 2
= a2
b8
b) 5 = b8−5 = b 3
b
x2
c) 5
= x 2 −5 = x −3
x
I3
d) = I 3 − ( −4 ) = I 7
I −4
Ilustração 1.12
a0 = 1
Observação:
São exceções 0 0 e ∞ 0 , que não têm qualquer significado numérico, sendo símbolos de
indeterminação, e são abordados em Análise Matemática na parte de Limites.
Toda potência de expoente negativo equivale a uma fração cujo numerador é a unidade e o
−n 1
denominador é a potência com o expoente positivo ou seja: a = n . (1)
a
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• Ilustração 1.13
1 1
a) 2− 4 = 4
=
2 16
1 1
b) 3− 2 = =
32 9
Observações:
1ª) Em conseqüência do exposto anteriormente temos:
1
an = (2)
a−n
2ª) Agora podemos obter o mesmo resultado do item (d) da ilustração 11 por outro caminho:
I3
−4
= I3 × I4 = I7
I
Toda potência de expoente fracionário equivale a uma raiz cujo índice é o denominador da
fração e cujo radicando é a base elevada a um expoente igual ao numerador, ou seja:
p
a = ap
q
q (3)
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• Ilustração 1.14
1
b) 16 2 = 16 = ±4
1
− 1 1 1
c) 4 2
= 1
= =±
2
4 2
4
• Ilustração 1.15
(*) Antigamente representava-se 2 e 4 milhões, respectivamente por 2.000 e 4.000.000. Já há alguns anos aboliram-se
os pontos separatrizes de classes, mantendo-se agora um espaço entre as mesmas.
a) (a + b) 2 :
(a + b) 2 = (a + b) (a + b) = a 2 + ab + ab + b 2 = a 2 + 2ab + b 2
ou
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a+b
a+b
a 2 + ab
+ ab + b 2
a 2 + 2ab + b 2
(a + b) 2 = a 2 + 2ab + b 2 (4)
b) (a − b) 2 :
(a − b) 2 = (a − b) (a − b) = a 2 − ab − ab + b 2 = a 2 − 2ab + b 2
ou
a−b
a−b
a 2 − ab
− ab + b 2
a 2 − 2ab + b 2
(a − b) 2 = a 2 − 2ab + b 2 (5)
( a + b) ( a − b) :
(a + b) (a − b) = a 2 − ab + ab − b 2 = a 2 − b 2
ou
a+b
a−b
a 2 + ab
− ab + b 2
a2 − b2
( a + b) ( a − b) = a 2 − b 2 (6)
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= a 3 + 2a 2b + ab 2 + a 2b + 2ab 2 + b3 =
= a 3 + 3a 2b + 3ab 2 + b3
ou
a 2 + 2ab + b 2
a+ b
a 3 + 2a 2b + ab 2
a 2b + 2ab 2 + b 3
a 3 + 3a 2b + 3ab 2 + b 3
= a 3 − 2a 2b + ab 2 − a 2b + 2ab 2 − b3 =
= a 3 − 3a 2b + 3ab 2 − b3
ou
a 2 − 2ab + b 2
a− b
a 3 − 2a 2b + ab 2
− a 2b + 2ab 2 − b3
a 3 − 3a 2b + 3ab 2 − b3
(a − b )3 = a 3 − 3a 2b + 3ab 2 − b3 (8)
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• Ilustração 1.16
a) (a + 5 x )2 = a 2 + 2 (a )(5 x ) + (5 x )2 =
= a 2 + 10ax + 25 x 2
b) (5x 2
) ( )
− 3 y = 5 x 2 − 2(5 x ) (3 y ) + (3 y ) =
2 2 2 2
= 25 x 4 − 30 x 2 y + 9 y 2
c) ( x+ y )( x− y = ) ( x) − ( y) = x − y
2 2
d) (2 x + 3 y )3 = (2 x )3 + 3 (2 x )2 (3 y ) + 3 (2 x )(3 y )2 + (3 y )3 =
= 8 x3 + 36 x 2 y + 54 xy 2 + 27 y 3
1.6 Equações
Toda equação do 1º grau com uma incógnita pode ser reduzida a forma
az + b = 0 (9)
em que a ≠ 0 .
Sua solução é:
az + b = 0 ⇒ az = −b ⇒
b
z=− (10)
a
EXEMPLO 1.1
Resolver as seguintes equações do 1º grau:
a) 3 z + 1 = 7 z − 3
5 15
b) =
2 x 12
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3 6
c) =
y−2 4
d) pz + q = 0 (sendo p ≠ 0)
Solução:
a) 3 z + 1 = 7 z − 3 ∴
3z − 7 z = −1 − 3 ∴
− 4 z = −4 ∴
−4
z= ∴ z =1
−4
5 15
b) = ∴
2 x 12
(2 x )15 = 5 × 12 ∴
30 x = 60 ∴
60
x= ∴x = 2
30
3 6
c) = ∴
y−2 4
6( y − 2 ) = 3 × 4 ∴
6 y − 12 = 12 ∴
6 y = 24 ∴
24
y= ∴y =4
6
d) pz + q = 0∴
pz = − q ∴
q
z=−
p
az 2 + bz + c = 0 (11)
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onde a ≠ 0 .
az 2 + bz = −c
4a 2 z 2 + 4abz = −4ac
4a 2 z 2 + 4abz + b 2 = b 2 − 4ac
(2az + b )2 = b 2 − 4ac
e) Extraindo as raízes quadradas de ambos os membros, obtemos:
2az + b = ± b 2 − 4ac ∴
2az = −b ± b 2 − 4ac ∴
− b ± b 2 − 4ac − b ± Δ
z= = (12)
2a 2a
Δ = b 2 − 4ac .....(13)
Exemplo 1.2
Resolver as seguintes equações do 2º grau:
a) 2 z 2 + 5 z − 3 = 0
b) 4 z 2 − 4 z + 1 = 0
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c) z 2 + 4 z + 13 = 0
Solução:
⎧a = 2
⎪
a) 2 z + 5 z − 3 = 0 ⇒ ⎨b = 5
2
⎪c = −3
⎩
Δ = b 2 − 4ac = 52 − 4 × 2 × (− 3) = 49
− b ± Δ − 5 ± 49 − 5 ± 7
z= = =
2a 2× 2 4
−5+7 2 1
z1 = = =
4 4 2
− 5 − 7 − 12
z2 = = = −3
4 4
⎧a = 4
⎪
b) 4 z − 4 z + 1 = 0 ⇒ ⎨b = −4
2
⎪c = 1
⎩
Δ = b 2 − 4ac = (− 4) − 4 × 4 × 1 = 0
2
− b ± Δ − (− 4) ± 0 4 ± 0
z= = =
2a 2× 4 8
4+0 1⎫
z1 = = ⎪
8 2⎪
⎬ raiz dupla
4 − 0 1⎪
z2 = = ⎪
8 2⎭
⎧a = 1
⎪
c) z + 4 z + 13 = 0 ⇒ ⎨b = 4
2
⎪c = 13
⎩
e esta equação não admite raízes no campo real. Sua solução será apresentada na subseção
1.14.1 ( z1 = −2 + j 3 e z 2 = −2 − j 3 são as suas raízes).
1.7.1 Definição
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( a1 , a2 , a3 , a4 , … , an −1 , an , an +1 , … , )
n termos
finita ou infinita, sendo que, a partir do 2º termo inclusive, a diferença entre um termo
qualquer e o seu antecedente é igual a uma quantidade constante r, denominada razão da
progressão, ou seja:
a2 − a1 = a3 − a2 = … = an − an −1 = an +1 − an = r
a) ( 2, 7, 12, 17, 22 …) ⇒ a1 = 2 e r = 5
b) ( x, x + 2t , x + 4t , x + 6t …) ⇒ a1 = x e r = 2t
c) ( 5, 5, 5, 5, 5 …) ⇒ a1 = 5 e r = 0
⎛ 15 17 ⎞ 1
d) ⎜ 7, , 8, , 9 … ⎟ ⇒ a1 = 7 e r =
⎝ 2 2 ⎠ 2
e) ( 8, 5, 2, − 1, − 4 …) ⇒ a1 = 8 e r = −3
1.7.2 Classificação
a2 − a1 = r ⇒ a2 = a1 + r
a3 − a2 = r ⇒ a3 = a2 + r = (a1 + r ) + r = a1 + 2r
a4 − a3 = r ⇒ a4 = a3 + r = (a1 + 2r ) + r = a1 + 3r
an − an −1 = r ⇒ an = an −1 + r = = a1 + (n − 1)r
25
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Observe que cada termo é obtido adicionando-se ao primeiro um número de razões r igual
à posição do termo menos uma unidade, ou seja:
a2 = a1 + r = a1 + (2 − 1)r
a3 = a1 + 2r = a1 + (3 − 1)r
a4 = a1 + 3r = a1 + (4 − 1)r
an = = a1 + (n − 1)r
an = a1 + (n − 1)r (14)
a2 − a1 = r
a3 − a2 = r
a4 − a3 = r Somando membro a membro estas n – 1 igualdades obtemos a
expressão do termo de ordem n.
an − an −1 = r
an − a1 = (n − 1)r
an = a1 + (n − 1)r (14)
1.7.4 Propriedades
I) Numa P.A. cada termo, a partir do segundo, é a média aritmética entre o termo precedente e
o termo seguinte.
Com efeito, se
… an −1 , an , an +1 …
an − an −1 = an +1 − an
ou seja,
2an = an −1 + an +1
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an −1 + an +1
an = (15)
2
II) Em qualquer P.A. limitada, a soma de dois termos eqüidistantes dos extremos é constante e
igual à soma dos próprios extremos.
Seja pois a P.A. limitada, com n termos, razão r, e A e B os termos eqüidistantes dos
extremos, conforme ilustrado a seguir:
( a1 , a2 , … , A , … , B , … , an −1 , an )
p termos p termos
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Assunto:
MATEMÁTICA BÁSICA
Autor:
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Continuação ....
Pela fórmula do termo geral,
A = a1 + ( p − 1)r (16)
B , … , an −1 , an
p termos
an = B + ( p − 1)r (17)
A − an = a1 − B
A + B = a1 + an (18) C.Q.D
I) Em uma P.A. limitada cujo número de termos é ímpar, o termo médio é a média aritmética
dos extremos.
Neste caso temos:
( a1 , a2 , … , A , M , B , … , an −1 , an )
p termos p termos
A+ B
M=
2
e
A + B = a1 + an
Logo,
a1 + an
M= (19) C.Q.D.
2
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( a1 , a2 , a3 , … , an − 2 , an −1 , an , an +1 , … )
n termos
podemos escrever:
S n = a1 + a2 + a3 + … + an − 2 + an −1 + an (20)
S n = an + an −1 + an − 2 + … + a3 + a2 + a1 (21)
Logo,
2 S n = (a1 + a n )n
(a1 + a n )n
Sn = (22)
2
Observações:
1) Se a progressão for crescente, ilimitada, temos S n > N , sendo N um número arbitrariamente
grande.
Poremos:
lim S n = + ∞
n → +∞
ou
S n → + ∞ quando n → + ∞
n → +∞
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ou
S n → − ∞ quando n → + ∞
Exemplo 1.3
Calcule o 17: termo da P.A. ( 3, 8, 13, … )
Solução:
Temos que:
a1 = 3 e r = 5
Logo,
Exemplo 1.4
Calcule a soma dos doze primeiros números ímpares.
Solução:
Temos então:
( 1, 3, 5, … )
Donde,
a1 = 1 e r = 2 , logo
S12 =
(a1 + a12 )×12 = (1 + 23)×12 = 144
2 2
Exemplo 1.5
28
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Fig. 1.2
Solução:
Temos uma P.A. representada por
( 1, 2, 3, … )
onde, a1 = 1 e r = 1
Sabemos que:
(a1 + a n )n [a1 + a1 + (n − 1)r ]n [2a1 + (n − 1)× r ]n
Sn = = =
2 2 2
Substituindo valores,
171 =
[2 × 1 + (n − 1) × 1]n ,
2
342 = [2 + n − 1]n,
342 = [1 + n]n,
342 = n 2 + n,
n 2 + n − 342 = 0
que é uma equação do 2º grau para a qual a = 1 , b = 1 e c = −342 .
Assim sendo,
29
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− b ± b 2 − 4ac − 1 ± 12 − 4 × 1 × (− 342 )
n= = =
2a 2 ×1
− 1 ± 1369 − 1 ± 37
= = =
2 2
n ' = 18
n" = −19
Como não existe número de fileiras negativo, só a 1ª raiz tem significado físico.
1.8 Progressão Geométrica (P.G.)
1.8.1 Definição
É uma sucessão de termos
( a1 , a2 , a3 , a4 , … , an −1 , an , an +1 , … , )
n termos
finita ou infinita, sendo que , a partir do 2º termo inclusive, a razão entre um termo qualquer e o seu
antecedente é igual a uma quantidade constante q, denominada razão da progressão, ou seja:
a2 a3 a a
= = … = n = n +1 = q
a1 a2 an −1 an
a) (1 , 4 , 16 , 64 , …) ⇒ a1 = 1 e q = 4
b) (x , xt 2 , xt 4 , xt 6 , …) ⇒ a1 = x e q = t 2
1 1 1
c) (8 , 2 , , , …) ⇒ a1 = 8 e q =
2 8 4
d) (7 , 7 , 7 , 7 , …) ⇒ a1 = 7 e q = 1
e) ( − 4 , 8 , − 16 , 32 , …) ⇒ a1 = 4 e q = −2
1.8.2 Classificação
a1 > 0 e q > 1 ⎫
⎪
ou ⎬ ⇒ P.G. crescente
a1 < 0 e 0 < q < 1⎪⎭
a1 < 0 e q > 1 ⎫
⎪
ou ⎬ ⇒ P.G. decrescente
a1 > 0 e 0 < q < 1⎪⎭
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a2
= q ⇒ a2 = a1q
a1
a3
= q ⇒ a3 = a2 q = (a1q )q = a1q 2
a2
a4
a3
( )
= q ⇒ a4 = a3 q = a1q 2 q = a1q 3
⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅
an
= q ⇒ an = an −1q = … = a1q n −1
an −1
Observe que cada termo é obtido multiplicando-se o primeiro por uma potência cuja base é
a razão. Note que o expoente da razão é igual à posição do termo menos uma unidade, ou seja:
a2 = a1q = a1q 2 −1
⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅
an = … = a1q n −1
an = a1q n −1 (23)
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a2 ⎫
= q⎪
a1
⎪
a3
= q⎪
a2 ⎪ Multiplicando membro a membro estas n − 1 igualdades
a4 ⎬
obtemos a expressão do termo de ordem n
= q⎪
a3 ⎪
an ⎪
= q⎪
a n −1 ⎭
a2 a3 a4 a
× × × …× n = q n −1
a1 a2 a3 an −1
an = a1q n −1 (23)
1.8.4 Propriedades
I) Numa P.G. cada termo, a partir do segundo, é a média geométrica entre o termo precedente e
o termo seguinte.
Realmente, se
… an −1 , an , an +1 …
ou seja,
an2 = an −1 × an +1
an = ± an −1 × an +1 . (24) C.Q.D. Onde os sinais (+) ou (–) são usados de acordo com as
características da P.G.
II) Numa P.G. limitada, o produto de dois termos eqüidistantes dos extremos é igual ao
produto dos extremos.
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Seja então a P.G. limitada, com n termos, razão q, e A e B os termos eqüidistantes dos
extremos, conforme mostrado logo a seguir:
( a1 , a2 , … , A , … , B , … , an −1 , an )
p termos p termos
A = a1q p −1 . (25)
B , … , an −1 , an
p termos
an = Bq p −1 . (26)
AB = a1 × an . (27) C.Q.D.
III) Em uma P.G. limitada cujo número de termos é ímpar, o termo médio é a média geométrica
dos extremos.
Neste caso temos:
( a1 , a2 , … , A , M , B , … , an −1 , an )
p termos p termos
P.G. com n = 2 p +1 termos
M = AB
e
AB = a1 × an
logo,
M = ± a1 × an . (28) C.Q.D.
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( a1 , a2 , a3 , … , an − 2 , an −1 , an , an +1 , … , )
n termos
podemos escrever:
S n = a1 + a2 + a3 + … + an − 2 + an −1 + an . (29)
o que é equivalente a
qS n = a2 + a3 + a4 + … + an −1 + an + an +1 (30)
S n − qS n = a1 − an +1
ou já que an +1 = a1q n ,
S n (1 − q) = a1 − a1q n
Sn =
(
a1 1 − q n), (q ≠ 1) (31)
1− q
Observações:
1.ª) Se a progressão for crescente, ilimitada, temos S n > N , sendo N um número arbitrariamente
grande. Poremos,
lim S n = + ∞
n → +∞
ou
S n → + ∞ quando n → + ∞
Sn =
(
a1 1 − q n
=
)a1
−
a1q n
1− q 1− q 1− q
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a1
se admitirmos que n → +∞ (cresça cada vez mais), a primeira parcela, , não sofre qualquer
1− q
modificação, enquanto que a segunda pode ser tomada tão próxima de zero quanto quisermos.
Poremos:
lim a1
Sn = (32)
n→+∞ 1− q
Exemplo 1.6
Determine o 10º termo da P.G. (1 , 2 , 4 , …)
Solução:
a1 = 1 e q = 2
Logo,
Exemplo 1.7
Determine a soma dos vinte primeiros termos da P.G. ( 2−2 , 2−1 , 20 , …)
Solução:
Temos:
1 1 2−1
a1 = 2− 2 = 2
= e q = −2
= 2−1− (− 2 ) = 2−1+ 2 = 2
2 4 2
Logo,
(
a1 1 − q 20)
1
(
1 − 220 )
S 20 = = 4 =
1− q 1− 2
= 262 143,75
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Exemplo 1.8
Solução:
v
2
v
x
0
65 mi
Fig. 1.3
65
Quando o barco patrulha tiver percorrido as 65 milhas iniciais, o navio terá percorrido
2
milhas, uma vez que sua velocidade é a metade da do barco. Assim o barco terá que percorrer
65 65
também milhas. Quando o barco tiver percorrido estas últimas milhas, o navio terá
2 2
65
percorrido milhas, e assim por diante, de modo que a distância total a ser percorrida pelo barco
4
é:
65 65
x b = 65 mi + mi + mi + … .
2 4
1
Temos pois uma P.G. decrescente ilimitada, para qual a a1 = 65 mi e q = . Logo,
2
a1 65 mi
xb = = = 130 mi.
1− q 1− 1
2
Claro, o estudante deve estar se perguntando: o problema não poderia ter sido pelos
métodos da Cinemática aprendidos na Física do 2º grau?
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Barco → x b = vt
v
Navio → xn = 65 + t
2
No encontro xb = xn
v
vt = 65 + t ,
2
vt
vt − = 65 ,
2
vt
= 65
2
e o tempo de encontro é:
130
t= .
v
130
xb = vt = v × = 130 mi
v
e concluímos, mais uma vez, que o barco deve percorrer 130 mi para alcançar o navio.
Aí cabe uma outra pergunta: Por quê não termos utilizados diretamente o segundo método?
A resposta é simples: esta foi apenas uma ilustração de soma de parcelas, que são termos
de uma P.G., as quais vão se tornando cada vez menores.
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Aqui em nosso curso vamos utilizar apenas as coordenadas cartesianas planas (duas
dimensões) e ortogonais, e isto nos leva a um sistema de eixos x e y, perpendiculares, que têm a
mesma origem comum, conforme ilustrado a seguir:
2º quadrante y 1º quadrante
(+)
P ( x, y )
y x
0
x x
(−) (+)
Plano (π )
Fig. 1.4
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Exemplo 9
Solução:
y
P2 (− 2, 5)
5
4 P6 (0, 4)
3 P1 (4, 3)
1
0 P5 (5, 0 )
−3 −2 −1 1 2 3 4 5 x
−1
−2
−3
−4
P3 (− 3, − 4)
−5
−6 P4 (2, − 6 )
Fig. 1.5
y = mx + p (33)
onde m = tgα é coeficiente angular da reta, isto é, a tangente do ângulo que a mesma forma com a
direção horizontal (paralela ao eixo x), e p é o coeficiente linear, sendo igual à ordenada do ponto
onde a reta corta o eixo y. Por esta convenção teremos sempre 0 ≤ α < 180º.
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Analisemos então algumas situações mostradas na figura 1.6. São evidentes as seguintes
propriedades:
2ª) Se α é obtuso, então m é negativo, pois a tangente de uma ângulo do 2º quadrante é negativa.
3ª) Se α é nulo, então m é nulo, pois a tg de 0 é nula e, neste caso, a equação da reta se reduz a
y = constante , uma vez que ela é paralela ao eixo x.
4ª) Se α é reto, então m não é definido, pois tg 90º = ∃/ , e neste caso a equação da reta tem a forma
x = constante , uma vez que ela é paralela ao eixo y.
y y
α é um
ângulo
α obtuso
(90º < α < 180º )
α
α é um
ângulo agudo
(0 < α < 90º )
0 x 0 x
y y
α é um α =0
ângulo
reto
(α = 90º )
α = 90º
0 x 0 x
Fig. 1.6
É também oportuno, baseados no que se viu até então, listarmos algumas situações na
figura 1.7, lembrando que, se p = 0, a reta passa pela origem, e sua equação é da forma y = mx.
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y
R4 (m < 0 e p > 0)
α
R1 (m > 0 e p > 0)
α
R2 (m > 0 e p = 0)
R5 (m < 0 e p = 0) p
α α
R3 (m > 0 e p < 0)
R6 (m < 0 e p < 0) 0 x
α
α
Fig. 1.7
Exemplo 1.10
a) R1 : y = 2 x + 1
x
b) R2 : y = − + 1
2
c) R3 : y = 2 x
d) R4 : y = 4
e) R5 : x = 5
Solução:
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palavras: dois pontos determinam uma reta. No entanto, a fim de que o estudante possa verificar, na
prática, que uma equação do 1.º grau em x e y representa uma reta, optamos por eleger três pontos
para cada uma delas, e concluir que, em cada caso, os três pontos estão alinhados ao longo de uma
mesma direção, ou seja, pertencem a uma mesma reta.
R1 R2 R3
X y x y x y
0 1 0 1 0 0
1 3 1 1 1 2
2
2 5 2 0 2 4
y R1
R3
5
4 R4
3
R5
2
1
1
2
0 1 2 3 4 5 x
R2
Fig. 1.8
Exemplo 1.11
Uma firma de projeto A cobra R$ 1000,00 fixos mais R$ 600,00 por dia de trabalho e uma
firma B cobra R$ 400,00 fixos mais R$ 800,00 por dia.
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Solução:
a) Do enunciado vem que:
y↔C
Tratam-se, portanto, das equações de duas retas e a reta A começa em um ponto de ordenada
mais baixa (pA = 400) e a reta B em um ponto de ordenada mais alta (pB = 1000). No entanto, o
coeficiente angular de B (mB = 800) é maior do que o coeficiente angular de A (mA = 600). Isto
significa que tgαB > tgαA , ou seja αB > αA , e as retas vão se interceptar. Determinemos pois as
coordenadas do ponto de intersecção:
C A = R$ 1000,00
C B = R$ 400,00
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C A , CB (custos )
B
A
R$ 2800,00
R$ 1000,00
R$ 400,00
d (dias )
0 1 2 3
Fig. 1.9
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5 6 7 8 5 6 7 8 5 6 7 8
g h i l g h i j l g h i j l
Fig. 1.10
na parte (b)
e na parte (c)
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5 6 7 8
g h i j l
Fig. 1.11
Elemento de A Imagem
5 ⎯⎯⎯⎯⎯→ g
6 ⎯⎯⎯⎯⎯→ h
7 ⎯⎯⎯⎯⎯→ i
8 ⎯⎯⎯⎯⎯→ j
f ( A) = ( g , h, i, j ) e não (h , g , j , i )
ordem incorreta
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e) (+ 9) + (− 6) + (− 2) + (− 1) + (− 5) + (+ 7 )
2) Calcular as seguintes expressões:
a) (+ 4) − (+ 2)
b) (+ 10) − (+ 4)
c) (− 9) − (+ 3)
d) (− 7 ) − (− 5)
e) (+ 6) − (− 2)
3) Calcular as seguintes expressões:
a) (+ 4) × (+ 5)
b) (− 4) × (− 5)
c) (− 2) × (+ 1)
d) (− 4) × (− 1) × (+ 3) × (− 2) × (− 5)
e) (+ 2) × (− 3) × (− 1) × (− 4) × (+ 5)
a) (+ 2)5
b) (− 3)3
c) (− 2)3
d) (− 7 )3
e) (+ 10)4
6) Calcular os valores algébricos das seguintes raízes:
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4
a) 625
3
b) 8
4
c) 81
d) 3
− 27
5
e) 32
7) Efetuar os seguintes produtos notáveis:
a) (2m y 3 4
− 5b3m )
2
2
⎛2 3 ⎞
b) ⎜ a 2 + x 5 ⎟
⎝3 4 ⎠
c) (5 − a 2 )(5 + a 2 )
8) Resolver as seguintes equações do 1.º grau:
x
a) =5
2
b) 5( z − 3) − 4(z + 2 ) = 3(1 − 2 z ) + 2
2y − 5
c) 6 − =y
5
9) Resolver as seguintes equações do 2.º grau:
a) z 2 − 8 z + 15 = 0
b) 6 z −2 − 5 z −1 + 1 = 0
z ( z − 1)
c) =6
7
d) z 2 − 4 z + 4 = 0
1
e) z 2 + z + =0
3
10) Calcular a13 na progressão aritmética
:1, 5, 9, …
7
12) Somar os 15 primeiros termos da progressão aritmética : 3 , , 4,…
2
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13) Quantas vezes bate um relógio em 24 horas, admitindo-se que apenas bata as horas?
16) Sendo x e y positivos, calcular os limites das expressões a seguir quando o número de radicais
cresce indefinidamente.
a) x x x x …
b) x y x y…
c) x+ x+ x+ x …
7) a) 4m 6 y 8 − 20b 3 m 4 y 4 + 25b 6 m 2
4 4 9
b) a + a 2 x 5 + x 10
9 16
c) 25 − 2a 2
8) a) x = 10 ; b) z = 4 ; c) y = 5
9) a) z1 = 3 ; z 2 = 5
b) x1 = 3 ; x 2 = 2
c) y1 = 7 ; y 2 = −6
d) z = 2
e) Não admite raízes no conjunto dos números reais. Voltaremos a esse assunto após
1 3 1 3
estudar a seção 1.14 (suas raízes são: z 1 = − + j ; z2 = − − j ).
2 6 2 6
49
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10) a13 = 49
11) a1 = 3
195
12) S15 =
2
13) 156
14) a5 = 32 ; a8 = 256
15) a1 = 2
2 1 1 + 1 + 4x
16) a) x; b) x y = 3 x 2 y
3 3 c)
2
50
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Assunto:
MATEMÁTICA BÁSICA
Autor:
47
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1.14.1 Introdução
(a) Do mesmo modo que a generalização da noção de raiz de índice qualquer para um número
positivo exigiu a introdução do conceito de número irracional (p.ex.: 2 = 1,414… , 3 = 1,732 … ),
também a impossibilidade da determinação de raízes de índice par de um número negativo levou à
noção de número imaginário.
− b ± b 2 − 4ac
z= . (12)
2a
Obtemos, então duas raízes reais e desiguais quando o discriminante é positivo e uma
raiz real dupla se ele for nulo.
Quando o discriminante é negativo, a fórmula (12) não conduz a nenhuma raiz real e o
2
trinômio az + bz + c = 0 é sempre diferente de zero qualquer que seja o valor real que se atribua à z.
Por exemplo, se tentarmos resolver a equação
2
z + 4z + 1 3 = 0
− 4 ± 4 2 − 4 × 1 × 13 − 4 ± − 36
z= =
2 ×1 2
que não representa nenhum número real. Por outro lado, se operarmos normalmente como se −1
fosse um número, teremos:
1
Os matemáticos usam i no lugar do j e os eletricistas preferem a letra j minúscula normal, já que estes últimos usam a
letra i para representar a corrente. No entanto, na Unidade 3, Matrizes, é quase que universal a notação a ij para
representar o elemento genérico. Assim sendo optamos por j minúscula em negrita e itálica para representar a unidade
imaginária.
48
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− 4 ± 36(− 1) − 4 ± 6 − 1
z= = = −2 ± 3 − 1
2 2
ou seja
z1 = −2 + 3 − 1
z1 = −2 − 3 − 1
Vamos substituir tais “números” na equação original a fim de verificar se eles são
realmente raízes. Ao procedermos desta forma devemos encarar o símbolo − 1 como se ele fosse
mesmo um número em especial, lembrando inclusive que o seu quadrado é:
( )
2
− 1 = −1 .
Temos então:
(z1 )2 + 4 z1 + 13 = (− 2 + 3 ) ( )
2
− 1 + 4 − 2 + 3 − 1 + 13 =
= 4 − 12 − 1 − 9 − 8 + 12 − 1 + 13 = 0
(z2 )2 + 4 z2 + 13 = (− 2 − 3 ) ( )
2
− 1 + 4 − 2 − 3 − 1 + 13 =
= 4 + 12 − 1 − 9 − 8 − 12 − 1 + 13 = 0
1 4 3
4 + j6 , − j2 , 3+ j , −2− j
3 9 7
z1 = −2 + j 3
49
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z 2 = −2 − j 3
e no final da subseção 1.14.3 veremos por que tais raízes constituem um par complexo conjugado.
z = x + jy (34)
x = Re(z ) (35)
y = Im( z ) (36)
(d) Uma vez que os números complexos não pertencem ao corpo dos números reais, alguns
“desavisados de plantão” podem pensar que tais soluções são meramente fictícias e não representam
nenhum fenômeno físico real. Para estes é bom mencionar que a corrente alternada que chega às
indústrias, hospitais e residências, é representada por funções senoidais ou cossenoidais, que têm a
mesma representação gráfica a menos de uma defasagem de 90º. Acontece que o equacionamento
de circuitos elétricos sob excitação harmônica (senoidal) é bem mais simples no domínio da
freqüência, no qual a solução para a corrente é dada por um “fasor” I , que é um número
complexo. A fim de relacionarmos o domínio da freqüência com o domínio do tempo é utilizada a
relação
i
Im
i (t ) = Re(Ie jωt )
+ +
− −φ 0 − ωt
− Im
corrente alternada
Fig. 1.12
que é bem conhecida do pessoal da área da Eletricidade. Ora, a corrente alternada senoidal do tipo
i (t ) = I m cos(ωt + φ) tem existência física real (qualquer dúvida é só tocar com um dedo no terminal
da fase de uma tomada energizada!). Assim sendo, as soluções complexas ou imaginárias (sendo
este último termo um tanto impróprio pois pode levar à conclusões erradas) estão bem longe de
50
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serem fictícias sendo, é bem verdade, artifícios engenhosos, nascidos no problema primordial de
lidar com raízes de índices pares de números negativos.
Exemplo 1.12
Solução:
Para ele ser um número imaginário puro devemos ter parte real nula, ou seja:
⎧
⎪⎪ x = 0
5 x − 7 x = 0 ∴ x(5 x − 7 ) = 0 ∴ ⎨ ou
2
⎪x = 7
⎪⎩ 5
1.14.2 Potências de j
As potências sucessivas de j reproduzem-se periodicamente de quatro em quatro, ou
seja:
j 0 = +1
j1 = j
j2 = ( − 1) = −1 2
j3 = j 2. j = − j
j 4 = j 2 . j 2 = (− 1)(− 1) = +1
j 5 = j 2 . j 3 = (− 1)(− j ) = j
j 6 = j 3 . j 3 = (− j )(− j ) = j 2 = −1
j 7 = j 3 . j 4 = (− j )(+ 1) = − j
j 8 = j 4 . j 4 = (+ 1)(+ 1) = +1
j 9 = j 4 . j 5 = (+ 1)( j ) = j
.........................................................
51
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( )
j4 p = j4
p
=1
( )
j 4 p+1 = j 4
p
j= j
( )
j 4 p+2 = j 4
p
j 2 = −1
( )
j 4 p +3 = j 4
p
j3 = − j
Regra geral: para determinar o valor de uma potência de j qualquer, basta dividir o expoente
da potência por 4 e elevar j à potência determinada pelo resto da divisão.
Exemplo 1.13
Efetuar as seguintes potências:
Solução:
a) 7 4
→ j7 = j3 = − j
3 1
b) 5 '1' 3' 4
→ j 513 = j
11 128
33
1
c) 1'9'9'8' 4
→ j1998 = j 2 = −1
39 499
38
2
a) Representações:
52
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Eixo
imaginário ( y )
Plano
Complexo
y z = x + jy
Eixo
0 x real ( x)
Fig. 1.13
Eixo
imaginário ( y )
y z = x + jy
Eixo
0 x real ( x)
Fig. 1.14
53
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Eixo Eixo
imaginário ( y) imaginário ( y)
z1+ z 2
z2 z2
z1 z1
Eixo Eixo
0 real ( x) 0 real ( x)
z1 − z2
− z2
Fig. 1.15
Eixo
imaginário ( y )
y z = x + jy
z
θ Eixo
0 x real ( x)
Fig. 1.16
Da última figura depreende-se que:
x = z cos θ ≤ z (37)
y = z sen θ ≤ z (38)
z = x2 + y 2 (39)
⎛ y⎞
θ = arc tg ⎜ ⎟ (40)
⎝x⎠
Observações:
(1ª) Nos livros de origem americana encontra-se, muitas vezes, a notação tg −1 ao invés de
54
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arc tg para a função inversa da tangente. Isto também ocorre nas calculadoras eletrônicas.
θ = θ 0 + k 360º ; k = 0 , ± 1 , ± 2 . . .
ou
θ = θ 0 + 2kπ rad ; k = 0 , ± 1 , ± 2 . . .
O valor de θ que existe no intervalo − 180º < θ ≤ 180º (− π rad < θ ≤ π rad ) é
chamado de valor principal do argumento de z, e notado por θ 0 nas equações acima. Na
prática, salvo observação em contrário, estaremos sempre trabalhando com o argumento
principal.
(3ª) Levando em conta tais convenções e limites, concluímos que quando z for um número
real negativo o seu argumento principal será π rad(180º ) ao invés de − π rad(− 180 ) , uma
vez que o valor − 180º não está incluído no intervalo − 180º < θ ≤ 180º .
55
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Admitindo que uma função F (x ) pode ser representada por uma série de potências
de x, essa série deve ser da forma de McLaurin,
x2 x3 x n −1
F ( x ) = F (0) + xF ′(0 ) + F (0) + F (0 ) + … +
′′ ′′′ F n −1 (0 ) + …
2! 3! (n − 1)!
em que a função e todas as suas derivadas existem para x = 0 .
θ3 θ5 θ7
sen θ = θ − + − +…
3! 5! 7!
θ2 θ4 θ6
cos θ = 1 − + − +…
2! 4! 6!
jθ θ2 θ3 θ 4 θ5 θ 6 θ7
e = 1 + jθ − − j + + j − − j + …
2! 3! 4! 5! 6! 7!
⎛ θ2 θ4 θ6 ⎞ ⎛ θ3 θ5 θ7 ⎞
e jθ
= ⎜⎜1 − + − + …⎟⎟ + ⎜
j⎜ θ − + − + …⎟⎟ = cos θ + j sen θ .
⎝ 2! 4! 6! ⎠ ⎝ 3! 5! 7! ⎠
e jθ + e − jθ
cos θ = (43)
2
e jθ − e − jθ
sen θ = (44)
j2
56
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que são de grande utilidade no trato com os números complexos de um modo geral.
c) Formas
z = x + jy . (34)
c.2) Trigonométrica
z = x + jy = z cos θ + j z sen θ
o que implica em
z = z e jθ (46)
z= z θ (47)
57
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Observações:
1ª) Ao passarmos um complexo da forma retangular (cartesiana) para a forma polar, devemos
utilizar as equações (39) e (40). Acontece que quando esta última equação é utilizada, a
determinação do quadrante onde se situa o complexo z = x + jy pode ser feita pela inspeção dos
sinais de x e y, a não ser que a calculadora em uso já tenha as rotinas REC → POL e POL → REC,
que já fazem as transformações diretamente.
2ª) Cumpre ressaltar que no caso da transformação acima citada, as calculadoras científicas mais
sofisticadas fornecem diretamente z e θ 0 (argumento principal), seguindo para este último as
regras de orientação de ângulos já descritas na 2ª observação da subseção 1.14.3.a:
- ângulos no 1º e 2º quadrantes ( 0 < θ < 180º ou 0 < θ < π rad ) sempre positivos, e orientados no
sentido anti-horário a partir do semi-eixo real positivo.
- Ângulos no 3º e 4º quadrantes ( − 180º < θ < 0 ou − π rad < θ < 0 ) sempre negativos, e
orientados no sentido horário a partir do semi-eixo real positivo.
Exemplo 1.14
Exprimir cada um dos seguintes números complexos na forma polar:
π 2π 5π
j −j j
a) 20e ; 4
b) 10e 3
; c) 2e 6
Solução:
a) 20e j π 4 = 20 π
4 = 20 45°
b) 10 e − j −2π
= 10 −120 °
2π
3
= 10 3
= 2 150 °
5π
c) 2e j 6
=2 5π
6
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Exemplo 1.15
Passar os seguintes números complexos da forma polar para a forma retangular:
a) 53,0 160 °
b) 0,050 − 20 °
c) 0,156 170 °
Observação: se a sua calculadora tem as rotinas RET → POL e POL → RET você pode e deve
fazer as transformações diretamente, e depois voltar à forma original a fim de checar seus
resultados.
Solução:
Pelas equações (34), (37) e (38) temos que:
a) 53,0 160 ° = 53,0 cos160º + j 53,0 sen160º = −49,8 + j18,1
Exemplo 1.16
Converter os seguintes números complexos da forma retangular para a polar:
a) 3 + j 4
b) − 3 + j 4
c) − 3 − j 4
Solução:
Se a sua calculadora não possuir as rotinas REC → POL e POL → REC, você deve
tomar cuidado com os sinais das partes real e imaginária dos complexos, a fim de identificar com
acerto o quadrante onde estão situados os números. A figura seguinte é de grande utilidade.
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z 2 = −3 + j 4 z1 = 3 + j 4
4
3
5 2
5
α
1
θ3
θ2
θ1
0
−3 − 2 −1 1 2 3 x
−1
5
β −2
−3
−4
z 3 = −3 − j 4
Fig. 1.17
a) Pelas equações (39) e (40) temos que:
z1 = 32 + 42 = 5
4
θ1 = arc tg
3
θ1 = 53,1º
Temos então:
z1 = 53,1°
b) z2 = (− 3)2 + 4 2 =5
4
θ2 = arc tg
−3
60
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4
tgα =
3
donde
α = 53,1º
Então,
z2 = 5 126 ,9°
c) z3 = (− 3)2 + (− 4)2 =5
−4
θ 3 = arc tg
−3
4
tgβ =
3
logo β = 53,1º
θ3 = 180º +β = 233,1º
o que implica em
z3 = 5 233,1° , que não é uma forma usual, visto que o argumento principal deve estar entre os
valores − 180º < θ ≤ 180º , o que nos leva então a escrever z3 = 5 − 126 ,9° (que é a resposta da
calculadora CASIO fx-82LB).
Vamos a seguir apresentar as rotinas de operações para as transformações RET → POL e POL
→ RET para duas minicalculadoras usuais no mercado
1.º) CASIO fx-82LB
a) RET → POL:
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x a y b 2nd F a |z| b θ
entradas saída
b) POL → RET:
|z| a θ b 2nd F b x b y
entradas saída
b) POL → RET:
convocamos a convocamos
a , convocamos J
transformação REC* (
entradas saída
j = e j 2 = 1 90°
π
(48)
1 j
= 2 = − j = e − j 2 = 1 − 90°
π
(49)
j j
62
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Finalmente,
1 = 1 0° (50)
− 1 = 1 180° (51)
1 j
180º
−1 90º 1
0 − 90º x
−1 −j
Fig. 1.18
z * = x − jy (52)
e tem a mesma parte real que o complexo z, porém, a parte imaginária é simétrica.
Alguns autores preferem usar z ao invés de z para representar o complexo conjugado porém, na área da
2 *
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Eixo
imaginário
z = x + jy
y
θ x Eixo
0 −θ real ( x)
−y
z * = x − jy
Fig. 1.19
( )
z* = x2 + − y 2 = x2 + y 2 = z
z * = z e − jθ (53)
z* = z −θ (54)
(z )
* *
=z (55)
• Ilustração 1.17
a) z1 = 3 + j 4 → z1* = 3 − j 4
jπ jπ
b) z2 = 10e − 3
→ z2* = 10e 3
d) z4 = 2 → z4* = 2
64
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a) Igualdade:
b) Adição e Subtração:
ou seja,
z1 + z 2 = ( x1 + x2 ) + j ( y1 + y2 ) (56)
z1 − z 2 = (x1 − x2 ) + j ( y1 − y2 ) (57)
A figura 1.20, logo a seguir, ilustra as operações realizadas graficamente. Na parte (b)
da mesma é fácil verificar que z1 − z 2 = z 2 − z1 é a distância entre os pontos do plano complexo
65
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z + z * = ( x + jy ) + ( x − jy ) = 2 x
z − z * = ( x + jy ) − ( x − jy ) = j 2 y
y y
y1 + y2
z1 − z2
y1
z1 + z2 y1 z1 + z2
z1 z1 − z 2 z1
y2 y2
z2
z2 x
0 x1 x2 x1 + x2 x1 − x2 0
x
− z2
(a) (b)
Fig. 1.20
ou seja,
z + z*
z + z = 2 x = 2 Re(z )
*
(58a) → x= (58b)
2
z − z*
z − z * = j 2 y = j 2 Im( z ) (59a) → x = (59b)
j2
ou seja:
66
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y y
2y
z = x + jy − z* y
z = x + jy
y
x x x
−x 0
0 x 2x
−y −y
z * = x − jy
z = x − jy
*
(a) (b)
Fig. 1.21
Exemplo 1.17
Somar os complexos a seguir tanto de forma analítica quanto gráfica, e comparar os resultados.
a) z1 = 2 + j 3 e z 2 = 3 − j 4
b) z3 = 2 30° e z 4 = 5 70°
Solução:
a) z1 + z 2 = (2 + 3) + j (3 − 4 ) = 5 − j = 5,1 − 11,3°
67
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z1
3
1 2 3 4 5
0 − 11,3º x
5,1
−1
z1 + z2
−2
Valores obtidos
−3
do gráfico
−4
z2
Fig. 1.22
68
Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 65
z3 + z 4
z4
6,7
⎧Valores obtidos
⎨
5 ⎩do gráfico
59º
70 º 2 z3
30º
0 x
Fig. 1.23
Exemplo 1.18
Solução:
Temos que:
e jθ − 1 = 2 (*)
3
A verificação geométrica da solução talvez seja melhor apreciada após o estudo da subseção 1.14.6.
Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 66
donde,
=1
2 − 2 cos θ = 2 ∴
− 2 cos θ = 0 ∴
⎧θ = 0
cos θ = 0 ⎨
⎩θ = π rad
z1 = e jθ
z1 − z2
θ
0 z2 = 1
1 x
Fig. 1.24
c) Multiplicação
. x2 + jy2 ) = (x1 x2 + j 2 y1 y2 ) + j ( x1 y2 + x2 y1 )
z1.z2 = ( x1 + jy1 )(
Já na forma exponencial,
Conclusões:
z1.z 2 = z1 . z 2 (64)
θ z1 . z 2 = θ1 + θ 2 (65)
z.z * = z e jθ . z e − jθ
ou seja,
2
z.z * = z (66)
Exemplo 1.19
Multiplicar os seguintes números complexos:
a) z1 = 2 + j 3 e z 2 = −1 − j 3
b) z3 = 5e j 3 e z4 = 2e − j
π π
6
c) z5 = 2 30° e z6 = 5 − 45°
Solução:
a) z1.z 2 = (2 + j 3)(− 1 − j 3) = 7 − j 9
(
b) z3 .z 4 = 5e j
π
3
)(2e ) = 10e
− j π6 j π6
Exemplo 1.20
5π
Passar o número complexo − 2e j 6
para as formas polar e cartesiana.
Solução:
Este é uma excelente exemplo, pois, lembrando a forma exponencial de um complexo, z = z e jθ ,
parece que estamos diante de um absurdo, qual seja um numero com módulo negativo. Acontece
que aí não existe módulo negativo, mas sim uma “multiplicação implícita”, conforme veremos a
seguir:
⎛ não é usual ⎞
⎜ ⎟
⎜ pois devemos ⎟
⎜ ter −180 º < θ≤180 º ⎟
⎝ ⎠
= 1,732 − j1,000
Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 69
d) Divisão
z1
A divisão de duas grandezas complexas, z3 = , é definida como z1 = z 2 .z3 se z 2 ≠ 0 .
z2
Finalmente,
z1 ⎛ x1 x2 + y1 y2 ⎞ ⎛x y −x y ⎞
=⎜ ⎟+ j ⎜⎜ 2 21 12 2 ⎟⎟
z 2 ⎜⎝ x22 + y22 ⎟⎠
(68)
⎝ x2 + y 2 ⎠
e na forma exponencial,
z1 z e jθ1 z
= 1 jθ2 = 1 e j (θ1 −θ 2 )
z2 z2 e z2
z1 z1 j (θ1 −θ2 ) z1
= e = θ1 − θ 2 (69)
z2 z2 z2
Conclusões:
z1 z
= 1 (70)
z2 z2
θ z1 = θ1 − θ 2 . (71)
z2
Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 70
3ª) Fica então evidente que a multiplicação e a divisão de grandezas complexas são mais
facilmente efetuadas na forma polar, a menos que, conforme já dito anteriormente, se tenha uma
calculadora eletrônica mais sofisticada.
jπ
4ª) É importante notar que multiplicar uma grandeza complexa por j = e 2 = 1 90° não altera o
seu módulo, mas soma 90º ao seu ângulo de fase. Raciocinando em termos da representação por
meio de segmento orientado no plano complexo, a multiplicação por j gira o segmento orientado
− jπ
de 90º no sentido anti-horário. De modo análogo, a multiplicação por − j = e 2 = 1 − 90°
também não altera o módulo da grandeza mas, neste caso, há uma subtração de 90º na fase, ou
seja, o segmento orientado é agora girado de 90º no sentido horário.
6ª) Das propriedades e definições vistas até então resultam as leis comutativa, associativa e
distributiva usuais:
z1 z 2 = z 2 z1 (73)
z1 + z 2 = z 2 + z1 (74)
z1 + ( z 2 + z3 ) = (z1 + z 2 ) + z3 (76)
Exemplo 1.21
Dividir os seguintes números complexos:
a) z1 = 4 − j 5 e z 2 = 1 + j 2
jπ jπ
b) z3 = 4e 3
e z 4 = 2e 6
c) z5 = 8 − 30º e z6 = 2 − 60º
Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 71
Solução:
z1 4 − j 5 ⎛ 4 − j 5 ⎞⎛ 1 − j 2 ⎞ − 6 − j13 6 13
a) = = ⎜⎜ ⎟⎟⎜⎜ ⎟⎟ = =− − j
z2 1 + j 2 ⎝ 1 + j 2 ⎠⎝ 1 − j 2 ⎠ 5 5 5
jπ
z 4e 3 jπ
b) 3 = jπ = 2e 6
z 4 2e 6
z5 8 − 30º
c) = = 4 30°
z6 2 − 60º
Exemplo 1.22
Determinar o resultado da expressão
z=
(500)(2000 − 30º ) + (250 30º )(1000)
500 + 2000 − 30º 250 30º + 1000
Solução:
Temos então:
e) Potenciação
Consideremos, inicialmente, um número complexo genérico
z = z e jθ = z (cos θ + j sen θ)
zn .
Temos então:
[
z n = z e jθ ] = [ z (cos θ + j sen θ)]
n n
Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 72
z n = z e jnθ = z
n n
(cos θ + j sen θ )n
porém, da identidade de Euler,
z = z e jθ = z θ = z (cos θ + j sen θ)
z n = z e jnθ
n
(80)
zn = z
n
nθ (81)
Considerando a parte assinalada com asterisco na equação (79), concluímos também que:
(cos θ + j sen θ)n = cos nθ + j sen nθ (83), que é reconhecida como sendo a identidade
de De Moivre.
Exemplo 1.23
Calcular ( 3+ j )
7
utilizando (a) a forma exponencial e (b) a 1.ª fórmula de De Moivre.
Solução:
a) Temos que:
⎧
⎪z = ( )
2
3 +1 = 2
⎨ 1 π
⎪θ = arc tg = 30º = rad
⎩ 3 6
Logo,
( )
π
j
3 + j = 2e . 6
Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 73
Assim sendo,
( ) ⎛ j π6 ⎞
7π
3+ j =2
7 7j
= 2 e ⎜⎜ e ⎟⎟ =
6
( 7 jπ
)
⎝ ⎠
⎛ π π⎞
= 128(cos π + j sen π )⎜ cos + j sen ⎟ =
⎝ 6 6⎠
⎛ 3
= −128⎜⎜
1⎞
+ j ⎟⎟ = −64 3 + j ( )
⎝ 2 2⎠
⎧z =2
⎪
b) ⎨ π
⎪⎩θ = 6 rad
( 3+ j )
7 ⎡
= 2 7 ⎢cos
7π
6
7π ⎤ ⎡ ⎛ 5π ⎞ ⎛ 5π ⎞ ⎤
+ j sen ⎥ = 128⎢cos⎜ 2π − ⎟ + j sen⎜ 2π − ⎟⎥ =
6⎦ 6 ⎠ 6 ⎠⎦
⎣ ⎣ ⎝ ⎝
⎡ ⎛ 5π ⎞ ⎛ 5π ⎞ ⎤ ⎛ 3 1⎞
= 128⎢cos⎜ − ⎟ + j sen⎜ − ⎟⎥ = 128⎜⎜ − − j ⎟⎟ =
⎣ ⎝ 6 ⎠ ⎝ 6 ⎠⎦ ⎝ 2 2⎠
(
= −64 3 + j )
Exemplo 1.24
Calcular ( 2+ j 2 )10
utilizando (a) a forma exponencial e (b) a 1.ª fórmula de De Moivre.
Solução:
a) Temos que:
⎧
⎪ z = 2 ( ) ( )
2
+ 2
2
=2
⎨ π
⎪θ = arc tg 1 = 45º = rad
⎩ 4
Logo,
π
j
2 + j 2 = 2e 4
Assim sendo,
( ) ⎛ jπ ⎞
10 π 5π
2+ j 2
10 j
= 210 e j 2 π ⎜⎜ e 2 ⎟⎟ =
= 210 e 4
= 210 e
j
2
( )
⎝ ⎠
⎡ ⎛π⎞ ⎛ π ⎞⎤
= 1024(cos 2π + j sen 2π )⎢cos⎜ ⎟ + j sen⎜ ⎟⎥ =
⎣ ⎝2⎠ ⎝ 2 ⎠⎦
= 1024 j
⎧z =2
⎪
b) ⎨ π
⎪⎩θ = 4 rad
Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 74
( 2+ j 2 )
10 ⎛
= 210 ⎜ cos
10π
4
+ j sen
10π ⎞
4 ⎠
⎟=
⎝
⎡ ⎛ 2π ⎞ ⎛ 2π ⎞ ⎤
= 1024⎢cos⎜ 2π + ⎟ + j sen⎜ 2π + ⎟⎥ =
⎣ ⎝ 4 ⎠ ⎝ 4 ⎠⎦
⎛ π π⎞
= 1024⎜ cos + j sen ⎟ = 1024 j
⎝ 2 2⎠
Exemplo 1.25
j100(1 − j 2 )
2
Determinar o resultado da expressão z = tanto na forma polar quanto na
(− 3 + j 4)(− 1 − j )
retangular.
Solução:
Inicialmente vamos passar cada um dos fatores para a forma polar:
z=
(5 126,9° )( 2 − 135° ) (5 126,9° )( 2 − 135° )
= 70,9 − 28,7° = 62 − j34
Solução Alternativa:
Vamos manter os fatores na forma retangular e racionalizar a fração resultante:
z=
[
j100 (1) − 2(1)( j 2 ) + ( j 2 )
2 2
] =
[(− 3)(− 1) + (− 3)(− j ) + ( j 4)(− 1) + ( j 4)(− j )]
j100[1 − j 4 − 4] j100[− 3 − j 4]
= = =
[3 + j3 − j 4 + 4] 7− j
100[4 − j 3] ⎡100(4 − j 3) ⎤⎛ 7 + j⎞
=
7− j
=⎢ ⎥⎜⎜ ⎟=
j ⎟⎠
⎣ 7 − j ⎦⎝ 7 +
100(31 − j17 )
= = 62 − j 34
49 + 1
f) Radiciação:
Diz-se que um número w é a raiz n-ésima de um número complexo z se
1
w=n z = z n
que é equivalente a
wn = z .
Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 75
z = z (cos θ + j sen θ)
w = w (cos ϕ + j sen ϕ) .
Uma vez que a igualdade dos números complexos requer a igualdade das partes
reais e das partes imaginárias, separadamente, devemos ter:
w cos nϕ = z cos θ
n
w sen nϕ = z sen θ
n
w = z
n
nϕ = θ + 2kπ (k = 0, 1, 2,…, n − 1)
ou seja,
θ + 2kπ
w =n z e ϕ = (k = 0, 1, 2,…, n − 1)
n
⎛ θ + 2 kπ ⎞
⎡ ⎛ θ + 2kπ ⎞ ⎛ θ + 2kπ ⎞⎤ n j⎜ ⎟ θ + 2kπ
w= z =n
n
z ⎢cos⎜ ⎟ + j sen⎜ ⎟⎥ = z e ⎝
n ⎠
=n z
⎣ ⎝ n ⎠ ⎝ n ⎠⎦ n (84a)
sendo k = 0, 1, 2, ..., n – 1.
θ + 2kπ θ0 + k 360º
ϕk = = , k = 0, 1, 2, ..., n – 1,
n n
que estão situadas sobre a circunferência centrada na origem e com raio n z , sendo os vértices
de um polígono regular de n lados, conforme ilustrado a seguir:
w2 w1
w3 w0
ϕ
ϕ ϕ
θn
0 ϕ
x
ϕ
wn −1
wn − 2 2π 360º
ϕ= =
n n
Fig. 1.25
Casos particulares:
⎛ 2kπ ⎞
⎛ 2kπ 2kπ ⎞ j⎜ ⎟
2kπ k 360º
w = ⎜ cos + j sen ⎟=e ⎝ n ⎠
=1 =1
⎝ n n ⎠ n n (85)
Considerando
2π
2π 2π j
Ω = cos + j sen =e n
,
n n
e utilizando a identidade de De Moivre, vemos que as n-ésimas raízes da unidade são dadas por:
1, Ω, Ω 2 , … , Ω n −1
2π 2π π π
Ω = cos + j sen = cos + j sen = 0,5 + j 0 ,866 = e jπ 3
6 6 3 3
2 j 2π 3
Ω =e = −0,5 + j 0 ,866 = Ω *
Ω 3 = e jπ = −1
4π
j
4
Ω =e 3
= −0,5 − j 0 ,866 = −Ω
5π
j
Ω5 = e 3
= 0,5 − j 0 ,866 = Ω ∗
Ω2 Ω
Ω3
0 1 x
Ω4 Ω5
Fig. 1.26
Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 78
jθ2
w0 = z e = z θ
2 = z θº
2
z= (86)
j (π + θ 2 )
w1 = z e = z π+ θ
2 = z 180° + θº
2
jθ
w0 = 3 z e 3
=3 z θ
3 =3 z θº
3
j ( θ+ 2 π )3 (θ+2π ) (θ°+360°)
3
z= w1 = 3 z e =3 z 3 =3 z 3 (87)
j ( θ+ 4 π )3 (θ+4π ) (θ°+720° )
w2 = 3 z e =3 z 3 =3 z 3
Exemplo 1.26
a) j; b) 3
−8 j ; c) 8 1 d)
1
2
(1+ j 3 )
e represente-as no plano complexo.
Solução:
a) j
⎧ z =1
jπ ⎪
Temos que z = j = e 2
⇒⎨ e
⎪θ = π = 90º
⎩ 2
w0
0,707
1
− 0,707
45º
0 0,707 x
− 135º
− 0,707
w1
Fig. 1.27
b) 3 −8j
⎧z =8
− jπ ⎪
Temos que z = −8 j = 8 e 2
⇒⎨ e
⎪θ = − π = −90º
⎩ 2
2 w1
− 1,732 0 1,732
− 30º x
− 150º
2
w2 −1 w0
Fig. 1.28
Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 80
8
c) 1:
k 360°
Temos que z = 1 e, pela expressão (85), com n = 8, w = 1 =
8
= 1 k 45° sendo k = 0, 1, 2, ... , 7 no presente caso.
Assim sendo,
w0 = 1 0° = cos 0º + j sen 0º = 1
1 w2
w3 0,707 w1
w5 − 0,707 w7
− 1 w6
Fig. 1.29
d)
1
2
( )
1+ j 3 :
Temos que z =
1
+j
3 ⎧⎪
⇒⎨
z = ( 12 ) +
2
( )
2
3
2
= 1 =1
2 2 ⎪⎩θ = π 3 = 60º
Matemática 1 – Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 81
w1 = 1 180 ° + 30° = 1 210 ° = 1 −150° = cos(− 150º ) + j sen (− 150º ) = −0,866 − j 0,5
w0
0,5
− 0,866 0 30º
0,866 x
− 150º
− 0,5
w1
Fig. 1.30
Exemplo 1.27
Solução:
Temos:
w 4 + 4 = 0 ⇔ w 4 = −4 ⇔ w = 4 − 4
⎧z = 4
z = −4 = 4e jπ ⇒ ⎨
⎩θ = π = 180º
⎛ 2 2⎞
w0 = 2 45° = 2 [cos 45º + j sen 45º ] = 2 ⎜ + j ⎟ = 1+ j
⎜ 2 2 ⎟
⎝ ⎠
⎛ 2 2⎞
w1 = 2 135 ° = 2 [cos135º + j sen 135º ] = 2 ⎜ − ⎟
⎜ 2 + j 2 ⎟ = −1 + j
⎝ ⎠
w2 = 2 255 ° = 2 −135° =
⎛ 2 2⎞
= 2 [cos(− 135º ) + j sen (− 135º )] = 2 ⎜⎜ − −j ⎟ = −1 − j
⎝ 2 2 ⎟⎠
⎛ 2 2⎞
w3 = 2 315 ° = 2 − 45° = 2 [cos(− 45º ) + j sen (− 45º )] = 2 ⎜⎜ −j ⎟ =1− j
⎟
⎝ 2 2 ⎠
S = {1 + j , − 1 + j , − 1 − j , 1 − j}
Em alguns trabalhos sobre números complexos, este é um item que aparece logo
no começo, visto que, no mais das vezes, é apresentada uma demonstração para ela baseada
puramente em uma propriedade geométrica dos triângulos. Nesta oportunidade, vamos também
apresentar uma demonstração analítica , pelo que optamos por aguardar um maior
amadurecimento do estudante com relação aos vários conceitos básicos.
Vamos então considerar dois pontos do plano complexo associados aos números
z1 e z 2 , conforme apresentado na figura 1.20.
Temos então:
z1 + z 2 ≤ z1 + z 2 (88)
porém
Assunto:
MATEMÁTICA BÁSICA
Autor:
83
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z1 + z 2 = z1 z1* + [ z1 z 2* + ( z1 z 2* )* ] + z 2 z 2* = z1 + [ z1 z 2* + ( z1 z 2* )* ] + z 2
2 2 2
porém
( ) *
( )
z1 z2* + z1 z2* = 2 Re z1 z2* ≤ 2 z1 z *2 = 2 z1 z2
de modo que
z1 + z 2 ≤ z1 + 2 z1 z 2 + z 2
2 2 2
ou
z1 + z 2 ≤ ( z1 + z2 )
2 2
z1 + z 2 ≥ z1 − z2 (89)
z1 = ( z1 + z 2 ) + (− z 2 ) ≤ z1 + z 2 + − z 2 ,
z1 + z 2 ≥ z1 − z 2 (90)
z1 + z 2 ≥ −( z1 − z 2 )
Podemos também obter formas alternativas úteis para as desigualdades (88) e (89)
trocando z 2 por − z 2 :
z1 − z 2 ≤ z1 + z 2 (91)
z1 − z 2 ≥ z1 − z2 (92)
84
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Exemplo 1.28
Verificar a desigualdade do triângulo para z1 = 2 − j 3 e z 2 = −4 + j .
Solução:
Temos que:
z 2 = −4 + j → z 2 = (− 4)2 + 12 = 17 ≅ 4,12
z1 + z 2 = 2,82 < z1 + z 2 = 7,73
Vamos considerar agora alguns tipos importantes de curvas e regiões no plano complexo e suas
representações por meio de equações e desigualdades.
a) Circunferência
Conforme já visto em 1.14.4.b, a distância entre os pontos do plano definidos pelos complexos z1 e
z 2 é z1 − z 2 . Segue-se então que uma circunferência C de raio ρ com centro em um ponto a (fig.
1.31) pode ser representada sob a forma
z−a =ρ (93)
ρ z
0 x
Fig. 1.31
85
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Exemplo 1.29
⎧a = 0 + j → a(0,1)
a) ⎨
⎩ρ = 3
a (0, 1)
3
0 x
Fig. 1.32
⎧a = −2 + j 3 → a(− 2,3)
b) ⎨
⎩ρ = 4
86
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4
a(− 2,3)
3
−2 −1 0 x
Fig. 1.33
b) Disco Fechado
Em conseqüência do que foi visto em (a), para um disco fechado de raio ρ e centro em a temos:
z−a ≤ρ (94)
ρ
y
a
z
0 x
87
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Fig. 1.34
Exemplo 1.30
Identificar o lugar geométrico representado por z + 3 + j ≤ 2 .
⎧a = −3 − j → a(− 3,−1)
⎨
⎩ρ = 2
0
−3 −2 −1 x
−1
a
2
Fig. 1.35
c) Disco Aberto
88
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a
z
0 x
Fig. 1.36
d) Exterior da Circunferência
Semelhantemente a desigualdade
y
ρ
0 x
Fig. 1.37
e) Coroa Fechada
89
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A região entre duas circunferências concêntricas de raios ρ1 e ρ 2 , sendo ρ 2 > ρ1 , pode ser
representada por:
ρ1 ≤ z − a ≤ ρ 2 (97)
y
ρ2
a ρ1
0 x
Fig. 1.38
f) Coroa Aberta
Temos então:
y
ρ2
a ρ1
0 x
Fig. 1.39
g) Circunferência Unitária
A equação
90
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z =1 (99)
0 x
Fig. 1.40
P1 P2 = z2 − z1
P1
P1 P
P
z1 P2
z
z2
0 x
Fig. 1.41
91
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z = z1 + AP
AP = kAB
z = z1 + kAB
No entanto,
AB = z 2 − z1
z = z1 + k ( z 2 − z1 ) (100a)
Se queremos representar qualquer ponto da reta devemos ter − ∞ < k < ∞ mas, se queremos
representar apenas os pontos do segmento que une os pontos P1 e P2 devemos ter 0 ≤ k ≤ 1 .
a) j12
b) (− j )76
c) j 77
(
d) j 2 n n ∈ N * )
(
e) j 4 n +3 n ∈ N * )
92
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f) (
j 2 n +1 n ∈ N * )
4. Calcular j 0 . j1. j 2 . j 3 … j 30 .
a) z1 = 1 + j
b) z 2 = j 2
c) z3 = 3
d) z 4 = 1 + j 3
e) z 5 = − j 3
f) z6 = 3 − j
b) 5e − j
2π
3
− j 5π
c) 10e 6
a) 12,3 30°
b) 25 − 45°
c) 86 −115 °
a) 1 + j
b) − 5
c) − 2 + j 2
93
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12. Calcular
a) (1 − j3)2 + (− 1 − j )(. 2 + j 4)
b) (2 − j3) + (5 + j3)
⎛1 ⎞ ⎛2 ⎞
c) ⎜ + j ⎟ + ⎜ − j 3 ⎟ + j 3 − j 2
⎝2 ⎠ ⎝3 ⎠
d) (1 − j )
3
e) (− 4 3 + j4 )( 3+ j )
f) ( 2− j 3 )( 2+ j 3 )
g) j (3 + j 5)
h) (7 − j8)(1 + j )
jπ
e z 2 = 2e − j 4 calcular z1.z 2 .
π
13. Se z1 = 5e 2
a) (3 20° ) (2 − 45° )
b) − 18e − j
3π
2
18. Calcular:
1+ j j
a) +
j 1+ j
94
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2
b)
1+ j
1+ j
c)
1− j
4+ j 2
d)
2− j 2
−8 j
e)
3 + j5
1+ j j
f) −
j 1− j
g)
(3 + j 2)(6 − j 4)
(− 1 + j3) j 2
3 + j 3 − j2
h) +
2+ j 3− j
19. Determinar o número real x tal que o produto z1.z 2 , onde z1 = 4 + j 3 e z 2 = x − j 6 , seja também
um número real.
− 9 + ja
21. Determine a ∈ R para que seja imaginário puro.
2 + j3
z1.z 2
22. Determinar o resultado da expressão z = sendo z1 = 10 + j 3,95 e z 2 = 5 + j15,7 .
z1 + z 2
⎧z + z = 4 + j
23. Sendo z1 e z 2 dois números complexos, resolver o sistema ⎨ 1 2 .
⎩2 z1 − z 2 = 5 − j
⎛ π π⎞ ⎛ π π⎞
25. Sendo z1 = 2⎜ cos + j sen ⎟ e z 2 = 3⎜ cos + j sen ⎟ calcular z1.z 2 apresentando o resultado
⎝ 4 4⎠ ⎝ 2 2⎠
na forma trigonométrica.
1 3
26. Dados z1 = +j e z 2 = 1 + j determine:
2 2
95
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a) z1.z 2
b) z1.z 2*
c) z1* .z 2
d) (z1.z2 )*
e) z12
f) z22
g) z1.z1* + z2*
a) z1 + z 2
b) z1 + z 2
z1* − z 2*
c)
z3*
d) (z1 + z2 )(z1 + z3 )
e) z1.z2* + z2 .z1*
7
⎛1 3⎞
31. Calcular ⎜⎜ − j ⎟ .
⎟
⎝ 2 2 ⎠
1
32. Calcular .
(1 − j )20
π
33. Achar o conjugado do complexo z 2 onde z = a (cos α + j sen α ) , com a = 2 e α = rad .
8
96
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5 − j12
37. Dados os complexos u = e v = 1 − j calcule o valor de u + v 8 .
5 + j12
a) 8 + j6
b) 3 j
4
c) 1
d) − 25
e) 4
−1
f) 7
− 128
g) 6
−1
h) 1− j 3
i) 3 1+ j
a) w2 + 1 = 0
b) w3 + 1 = 0
c) w4 + 1 = 0
d) w2 + j = 0
e) w2 + w + 1 = 0
f) w2 − 4w + 53 = 0
97
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g) w2 + ( j − 2)w + (3 − j ) = 0
h) w4 − 3w2 + 2 = 0
i) w4 + 3w2 − 4 = 0
j) w4 − 16 = 0
z1 + z2 + … + zn ≤ z1 + z2 + … + zn (n = 2, 3,…)
41. Estabelecer as equações cartesianas, identificar e traçar os gráficos dos lugares geométricos
representados por:
a) z+3 =3
b) z − j4 ≤ 2
c) 2 ≤ z − 2 ≤ 4
d) z + z * = 2
e) z + z 2 = z
2
f) z − z* = j
g) Im(z ) ≥ 2
h) Im(z 2 ) ≤ 2
i) Re(z 2 ) ≤ 1
1
l) <1
z
m) z − 2 = z − j 2
98
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z +1
n) =2
z −1
z + j2
o) =3
z − j2
z+ j
p) =1
z− j
z +1
q) =1
z −1
z + j6
r) ≥1
z−2
s) Re(z − 3) ≥ 0
t) Im( jz − j ) < 0
⎛1⎞
u) Re⎜ ⎟ > 1
⎝z⎠
v) z − 1 + z + 1 = 3
⎛1⎞
w) 0 < Im⎜ ⎟ < 1
⎝z⎠
x) z − j 4 + z + j 4 = 10
( ) 2
y) z 2 + z * = 2
1. x = 1
2. 0; 1 e − 1
99
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4. j
⎛ π π⎞
8. a) z = 2 ⎜ cos + j sen ⎟
⎝ 4 4⎠
1+ j
1
π 4rad
0 1 x
b) z = 5(cos π + j sen π )
πrad
−5 0 x
c) z = −2 + j 2
100
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− 2 + j2
2
1
3π 4rad
−2 −1 0 x
9. x = 7, y = 2
10. x = 0, y = 2
11. n = 3
15. 6,25
16. 100
19. x = 8
20. 0 e j2
21. a = 6
23. z1 = 3 e z2 = 1 + j
24. − π rad
2
⎛ 3π 3π ⎞
25. 6⎜ cos + j sen ⎟
⎝ 4 4 ⎠
101
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Apostila: Matemática Básica vol. VI – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
Assunto:
MATEMÁTICA BÁSICA
Autor:
99
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Apostila: Matemática Básica vol. VI – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
b) 1,366 + j0,366
c) 1,366 – j0,366
d) – 0,366 – j1,366
e) – 0,5 + j0,866
f) j2
g) 2 – j
27. j
28. 16
29. – 1024
1
31. −
1024
32. 2,828 − j 2,828
33. n = 3
34. – 2
35. – j
36. 17
37. a) w0 = 3 + j ; w1 = −3 − j
w0
1
−3 18,43º
0 3 x
− 161,57º
w1 −1
100
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w1 w0
150º
30 º
0 x
w2
c) w0 = 1 ; w2 = j ; w3 = −1 ; w4 = − j
y
w1 1
−1 1
w2 0 w0 x
w3 − 1
d)
101
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w0 + 5
0 x
w1 − 5
w1 0,707 w0
135º
0 − 45º
x
− 135º
w2 − 0,707 w3
102
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y
w1
w2
51,43º
w0
w3 25,71º
0 x
w6
w4
w5
y
1 w1
w2 0,5
w0
60º
30º
− 0,866 0 0,866
− 30º x
w3
− 0,5 w5
w4
−1
103
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w1
2
150º
0 − 30º x
w0
w1
1,122
135º
w0
15º
0 x
− 105º
w2
39. a) { j ,− j} ;
104
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f) {2 + j 7; 2 − j 7}
g) {1 + j; 1 - j 2}
h) {− 1; 1; − 2; 2 }
i) {1; − 1; j 2; − j 2}
(− 3, 0)
−3 −2 −1 0 x
105
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(0, 4)
4
0 x
2
(2, 0 )
0 1 2 x
106
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0 1 x
(1, 0 )
0 1 x
107
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1 2
0 x
0 x
108
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(1,1 )
0 x
B′
109
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45 º
0 − 45 º x
k)
−5 0 1 x
110
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0 x
y = x
45 º
0
x
2 2
⎛ 5⎞ ⎛4⎞
n) ⎜ x − ⎟ + y 2 = ⎜ ⎟ → circunferência de centro a (5 3 , 0 ) e raio 4
3 .
⎝ 3⎠ ⎝3⎠
111
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4 3
a
0 (5 3 , 0) x
112
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2 2
⎛ 5⎞ ⎛3⎞
o) x + ⎜ y − ⎟ = ⎜ ⎟ → circunferência de centro a (0, 5 2 ) e raio
2 3
2 .
⎝ 2⎠ ⎝2⎠
3 2 a (0 , 5 2 )
0 x
p) y = 0 → eixos dos x.
0 x
q) x = 0 → eixos dos y.
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0 x
0 x
−8
− 83
r
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0 3 x
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0 1 x
2 2
⎛ 1⎞ ⎛1⎞
u) ⎜ x − ⎟ + y 2 < ⎜ ⎟ → disco aberto de centro a ( 1 2 , 0 ) e raio 1
2 .
⎝ 2⎠ ⎝2⎠
1
2
0 1
2 x
116
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x2 y2
v) + = 1 → elipse centrada na origem, com eixo maior = 3, eixo menor =
9 5
4 4
5 , e distância focal = 2.
B (0 , )
5
2
A′ F′ F A
(− 3
2 ,0 ) (− 1, 0 ) 0 (1, 0 ) (3 2 ,0 ) x
B ′ (0 , − 5
2 )
2 2
⎛ 1⎞ ⎛1⎞
w) As equações que definem o lugar geométrico são y < 0 e x + ⎜ y + ⎟ > ⎜ ⎟ . Logo 2
⎝ 2⎠ ⎝2⎠
temos o todo semiplano a esquerda do eixo y = 0 a menos da parte do disco fechado de
⎛ 1⎞ 1
centro a⎜ 0, − ⎟ e raio situada nesta região.
⎝ 2⎠ 2
0 x
− 1
2
1
2
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x2 y2
x) + = 1 → elipse centrada na origem, com eixo maior = 10, eixo menor = 6, e
9 25
distância focal = 8.
A (0 , 5 )
F (0 , 4 )
B ′ (− 3 , 0 ) 0 B (3 , 0 ) x
F ′ (0 , − 4 )
A′ (0 , − 5 )
y
A(1,0 ), A′(− 1,0 )
B(0,1), B′(− 1,0 )
F ( ) (
2 ,0 , F ′ − 2 ,0 )
B
F′ 45 º 45 º F
0 x
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Apostila: Matemática Básica vol. VII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
Assunto:
MATEMÁTICA BÁSICA
Autor:
115
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Apostila: Matemática Básica vol. VII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
Unidade 2
Somatórios, Produtórios e uma Introdução às Medidas de Posição:
a1 + a2 + a3 + " + an
com n termos (parcelas), pode ser sintetizada por meio do conceito de somatório.
Simbolizaremos por a i o i-ésimo termo da soma, pois, a1 é o primeiro termo, a2 é o segundo,
a3 , o terceiro, e daí por diante até chegarmos a a n . Temos então:
i =n n
a1 + a 2 + " + a n = ∑ a i = ∑ a i
i =1 i =1
i é uma observação
o primeiro elemento dos individual da série
termos a serem somados
Fig. 2.1
Temos também que i = 1 é o limite inferior, i = n é o limite superior, sendo “i” o índice
do somatório, e lê-se: “Somatório de ai , para i variando de 1 a n”.
4
Vide seção 2.1 (Base Teórica da Comunicação de Dados), equação 2.1 do livro Redes de Computadores, de
Andrew S. Tanenbaun, publicado pela Editora Campus.
116
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Apostila: Matemática Básica vol. VII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
∞ (ilustração 1-b), mas i deve assumir sempre valores inteiros e variar de um em um no sentido
crescente.
• ILUSTRAÇÃO 2.1
⎯
⎯→ i ⎯⎯ ⎯⎯→i
1 2 3 4 " n " −4 −3 − 2 −1 0 1 2 3 4 "
⎯sentido
⎯ ⎯crescente
⎯ ⎯→ ←⎯⎯
−∞
⎯sentido
⎯ ⎯crescente
⎯ ⎯→ ⎯⎯→
−∞
(a) (b)
Convém também ressaltar que i é um “símbolo mudo”, pois qualquer outra letra pode ser
usada para este propósito. Alguns exemplos da notação sigma são dados na ilustração a seguir:
• ILUSTRAÇÃO 2.2
6
(a) ∑i
i =1
2
= 12 + 2 2 + 32 + 4 2 + 52 + 6 2
(b)
∑ (3i + 2) = [3(− 2) + 2] + [3(− 1) + 2] + [3(0) + 2] +
i = −2
n
(c) ∑j
j =1
3
= 13 + 23 + 33 + " + n 3
8
1 1 1 1 1 1 1 1
(d) ∑k = 2 + 3+ 4 + 5 + 6 + 7 + 8
k =2
∑ F (i ) = F (m ) + F (m + 1) + F (m + 2) + " + F (n − 1) + F (n)
i =m
(1)
117
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F( i ) é o termo geral, sendo i sua variável. Embora já tenha sido dito, e a ilustração (2) seja bem
clara, nunca é demais relembrar que i é um "símbolo mudo", pois qualquer outra letra pode ser
empregada para este fim.
Por exemplo,
∑i
2 2 2 2 2 2
= 2 +3 +4 +5 +6
i =2
é equivalente a
∑k
2 2 2 2 2 2
=2 +3 +4 +5 +6
k =2
• ILUSTRAÇÃO 2.3
50
(a) ∑x
i =1
i = x1 + x 2 + x3 + " + x50
6
(b) ∑x
k =2
k y k = x 2 y 2 + x 3 y3 + x 4 y 4 + x 5 y 5 + x 6 y 6
500
∑(x
2 2 2 2
(c) j − x ) = ( x1 − x ) + ( x 2 − x ) + " + ( x500 − x ) ,sendo x = constante
j =1
20
(d) ∑ i = (−5) + (−4) + (−3) + (−2) + (−1) + 0 + 1 + 2 + " + 20
i = −5
2
2k + 1 1 3 5
(e) ∑
k =0 3
= + +
3 3 3
2 2 2 2 2
6
i 3 4 5 6 9 16 25 36
(f) ∑
i =3 i + 1
= + + + = +
3 +1 4 +1 5 +1 6 +1 4 5
+
6
+
7
e de modo inverso,
1001 1000 1002
(g) 2 + 4 + 6 + " + 2002 = ∑ (2i ) ou ∑ (2i + 2) ou ∑ (2i − 2)
i =1 i =0 i =2
50 51 52
(h) 1 + 3 + 5 + " + 101 = ∑ (2i + 1) ou ∑ (2i − 1) ou ∑ (2i − 3)
i =0 i =1 i =2
118
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Também já vimos que os termos da soma podem envolver subíndices, porém a ilustração
4 a seguir ajudará a sedimentar tal fato, até porque podemos ter também expoentes.
• ILUSTRAÇÃO 2.4
10
(a) ∑ kb
k =4
k = 4b4 + 5b5 + " + 10b10
n
(b) ∑ f ( x )Δx
i =1
i i = f ( x1 )Δx1 + f ( x2 )Δx2 + " + f ( xn )Δxn
n n n
∑ [F (i ) + G (i )] = ∑ F (i ) + ∑ G (i )
i =1 i =1 i =1
(2)
Demonstração:
n n n
∑ [F (i ) − G (i )] = ∑ F (i ) − ∑ G (i )
i =1 i =1 i =1
(3)
119
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Propriedade (c):
n n
∑ KF (i ) = K ∑ F (i ) , sendo K = constante
i =1 i =1
(4)
Demonstração :
Propriedade (d):
∑ K = nK , sendo K = constante
i =1
(5)
Demonstração:
Temos que :
∑ F (i ) =
i =1
F (1) + F (2) + " + F (n)
n termos
∑ F (i ) = ∑ K =
i =1
K + K + " + K = nK
i =1 n termos
A propriedade (d) pode ser estendida para o caso do limite inferior não ser
necessariamente 1, ou seja:
Propriedade (e):
∑ K = (n − m + 1) K , sendo K = constante
i =m
(6)
Demonstração:
120
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F (m ) = F (m + 1) = " = F (n) = K
e
n n
∑ F (i ) = ∑ K =
i =m
K + K + " + K = (n − m + 1) K
i =m n - m +1 termos
A seguir continuaremos a apresentar uma série de propriedades cujas demonstrações
ficarão a cargo do estudante como forma de exercitação.
Propriedade (f):
2
⎡n ⎤ n
⎢ ∑ F ( i ) ⎥ ≠ ∑ [F (i )]2 (7)
⎣ i =1 ⎦ i =1
Propriedade (g):
n n n
∑ F (i )∑ G (i ) ≠ ∑ F (i )G (i )
i =1 i =1 i =1
(8)
Propriedade (h):
n
F (i ) ∑ F (i )
∑ ≠ i =1
n
(9)
i =1 G ( i )
∑ G (i )
i =1
n
n(n + 1)
∑i =
i =1 2
(10)
n
n(n + 1)(2n + 1)
∑i
2
= (11)
i =1 6
n (n + 1)
2 2
n
∑
3
i = (12)
i =1 4
3 2
n
n(n + 1)(6n + 9n + n − 1)
∑
4
i = (13)
i =1 30
121
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EXEMPLO 2.1
5
Escreva os termos de ∑ (2i + 3) e ache a soma.
i =1
Solução:
Temos que:
∑ (2i + 3) = 5+ 7 + 9 + 11 + 13 = 45
i =1 progressão aritmética
de razão 2 e 5 termos
Aliás, o valor acima poderia ter sido obtido sem que fosse necessário somar todas as
parcelas; bastando observar que as mesmas constituem uma progressão aritmética, e que para tal
(a + a )n
tipo de sucessão a soma dos termos é dada pela fórmula: S n = 1 n . Logo,
2
S5 =
(5 + 13) × 5
= 45
2
5 5 5
∑ (2i + 3) = 2∑ i + ∑ 3 =
i =1 i =1 i =1
A primeira parcela é trivial, e a segunda pode ser determinada por meio propriedade (d),
ou seja :
= 2 (1 + 2 + 3 + 4 + 5) + 5 × 3 = 30 + 15 = 45
=
(1+ 5 )×5 (P.A. de razão 1)
2
EXEMPLO 2.2
5
Sendo x = { 7, 3, 9, 5, 6 } calcular ∑x
i =1
i .
Solução:
5
∑x
i =1
i = x1 + x 2 + x3 + x 4 + x5 = 7 + 3 + 9 + 5 + 6 = 30
122
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EXEMPLO 2.3
Calcule os somatórios a seguir escrevendo as parcelas e determinando a soma. Verificar
os resultados por meio das equações de ( 10 ) a ( 13 ).
4 4 4 4
∑i ; ∑i ; ∑i ; ∑i
2 3 4
(a) (b) (c) (d)
i =1 i =1 i =1 i =1
Solução:
4
(a) ∑ i = 1 + 2 + 3 + 4 = 10
i =1
4
4(4 + 1) (4 × 5)
∑i =
i =1 2
=
2
= 10
4
(b) ∑ i = 1 + 2 + 3 + 4 = 30
2 2 2 2 2
i =1
4
4(4 + 1)(8 + 1) 4 × 5 × 9
∑i
2
= = = 30
i =1 6 6
4
∑i
3 3 3 3 3
(c) = 1 + 2 + 3 + 4 = 100
i =1
∑i
4 4 4 4 4
(d) = 1 + 2 + 3 + 4 = 354
i =1
Da fórmula (13), com n = 4
3 2
4
4(4 + 1)(6 × 4 + 9 × 4 − 4 + 1) 4 × 5 × 531
∑
4
i = = = 354
i =1 30 30
EXEMPLO 2.4
n
∑ (12i
2
Calcule − 2i + 5)
i =1
Solução:
123
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Pela propriedade (a) temos:
n n n n
∑ (12i − 2i + 5) = ∑12i − ∑ 2i + ∑ 5 =
2 2
i =1 i =1 i =1 i =1
Pela propriedade (c),
n n n
= 12∑ i − 2∑ i + ∑ 5 =
2
i =1 i =1 i =1
Utilizando as equações (11) e (10) e a propriedade (d),
EXEMPLO 2.5
Simplifique o seguinte somatório:
1⎡ ⎛ i −1 ⎞ ⎤
n 2
∑ ⎢50 + 300⎜1 +
⎝
⎟ ⎥
n ⎠ ⎦⎥
⎢
i =1 n ⎣
Solução:
Aplicando as propriedades (a) e (c) e rearranjando o que está dentro do parênteses,
obtemos :
300 n (n + i − 1)
2
1 n
= ∑
n i =1
50 + ∑
n i =1 2
=
n
1 300 n 2 2
= (50n) + 3 ∑ (n + i + 1 + 2ni − 2n − 2i ) =
n n i =1
300 ⎡ n 2 n n
⎤
3 ⎢∑ ∑ ∑
2
= 50 + i + ( 2 n − 2) i + (n − 2n + 1)⎥ =
n ⎣ i =1 i =1 i =1 ⎦
124
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300 ⎡ n
⎤
n
3 ⎢∑
i + (2n − 2)∑ i + (n − 2n + 1)n⎥ =
2 2
= 50 +
n ⎣ i =1 i =1 ⎦
EXEMPLO 2.6
70 69
Sabendo-se que ∑ xi = 700 e que
i =1
∑x
i =2
i = 680 , calcular 10 % de ( x1 + x70 ) .
Solução:
Temos que :
70
∑x
i =1
i = x1 + x 2 + " + x69 + x70 = 700
69
∑ xi =680
i =2
e então,
donde,
EXEMPLO 2.7
n
Determine o valor do "n" inteiro para que ∑ (3i + 1) = 3150 .
i =1
125
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Solução:
Temos que :
n
(4 + 3n + 1)n
= 3150
2
Desenvolvendo obtemos:
3n 2 + 5n − 6300 = 0
140
n' = 45 e n' ' = −
3
Uma vez que o número de termos deve ser inteiro e positivo temos: n = 45
j
1 2 3 ... n
i
1
1 a11 a12 a13 ... a1n
126
3
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m a m1 am 2 am 3 ... amn
• ILUSTRAÇÃO 2.5
(a)
a11 + a12 + " + a1n + a 21 + a 22 + " + a 2 n + a31 + a32 + " + a3n +
m n
+ a m1 + a m 2 + " + amn = ∑∑ a ij
i =1 j =1
(b) m n
a33 + a34 + " + a3n + " + a m 3 + " + a mn = ∑∑ a ij
2 2 2 2 2 2
i =3 j =3
(c) m
a13 + a 23 + a33 + " + a m 3 = ∑ a i 3
i =1
(soma dos termos interiores ao retângulo 3)
EXEMPLO 2.8
Temos que a ij representa o elemento sujeito à i-ésima linha e à j-ésima coluna da tabela:
j
1 2 3 4
i
1 6 -3 0 -1
2 2 1 5 3
3 1 4 2 5
Calcular:
3 4
(a)
∑∑ a
i =1 j =1
ij = a11 + a12 + a13 + a14 + a21 + a22 + a 23 + a24 + a31 + a32 + a33 + a34 =
= 6 + (−3) + 0 + (−1) + 2 + 1 + 5 + 3 + 1 + 4 + 2 + 5 = 25
127
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4
(b) ∑a
j =1
3j = a31 + a32 + a33 + a34 = 1 + 4 + 2 + 5 = 12
3
(c) ∑a
i =1
i4 = a14 + a24 + a34 = (−1) + 3 + 5 = 7
3 4
∑∑ a
3 3 3 3 3 3 3 3 3
(d) ij = a 23 + a 24 + a33 + a34 = 5 + 3 + 2 + 5 = 285
i = 2 j =3
(e) 3 4 3 4
m n m n
∑∑ F (i )G ( j ) = ∑ F (i )∑ G ( j )
i =1 j =1 i =1 j =1
(14)
Demonstração:
m n m
EXEMPLO 2.9
2 3
Calcular o somatório ∑∑ (2i )(3 + j ) .
i =1 j =1
Solução:
128
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j
1 2 3
i
a11 = 2 × 4 = a12 = 2 × 5 = a13 = 2 × 6 =
1
=8 = 10 = 12
a21 = 4 × 4 = a22 = 4 × 5 = a23 = 4 × 6 =
2
= 16 = 20 = 24
Assim sendo,
2 3
∑∑ (2i )(3 + j ) = a
i =1 j =1
11 + a12 + a13 + a 21 + a 22 + a 23 = 8 + 10 + 12 + 16 + 20 + 24 = 90
2 3
1 1 1 (h)
(c) + + "+ 2 2 2
y1 y2 y30 m1 ( y1 − b) + m 2 ( y2 − b) + " + m10 ( y10 − b)
x p + x 2 p2 + " + x n pn
3 3 3
⎛x ⎞ ⎛x ⎞ ⎛x ⎞
(d) 1 1 (i) ⎜⎜ 1 − 4 ⎟⎟ + ⎜⎜ 2 − 4 ⎟⎟ + " + ⎜⎜ 15 − 4 ⎟⎟
x1 + x 2 + " + x n ⎝ y1 ⎠ ⎝ y2 ⎠ ⎝ y15 ⎠
(e) 6 + 9 + 12 + " + 300 (j) (4 x1 − 2 y1 ) + (4 x 2 − 2 y2 ) + " + (4 x n − 2 yn )
6 3
∑ (3i − 1) ∑2
i
(a) (g)
i =2 i = −2
6 3
⎛ 1 ⎞
(b) ∑ (3i − 2)
i =1
(h) ∑ ⎜⎝ 1 + i
i =0
2 ⎟
⎠
4
⎛1+ i ⎞ 4 ⎛ (−1) k +1 ⎞
⎜ ⎟
(c) ∑ ⎜
i =1 ⎝ 2 ⎠
⎟ (i) ∑ ⎜ k ⎟
k =1
⎝ ⎠
129
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7 3
⎛ k ⎞
∑ (i + 1) ∑ ⎜⎝ k + 3 ⎟⎠
2
(d) (j)
i =1 k = −2
⎛ i ⎞
5 11
(e) ∑ ⎜ ⎟ (l) ∑ K , sendo K = constante
i =2 ⎝ i − 1 ⎠ j =2
6
⎛ 2 ⎞ n
(f) ∑ ⎜⎜ ⎟⎟
j = 3 ⎝ j ( j − 2) ⎠
(m) ∑ (a
i =1
i − a i −1 )
100 100
(n) ∑i −∑i
i =3 i =5
5 5
(a) ∑ yi
i =1
(h) ∑(x
i =1
i + 1)( y i − 3)
5 5
∑x ∑(x
2 2
(b) i (i) i + 2)
i =1 i =1
5 ∑ (x i + 4)
∑y
2 i =1
(c) i (j) 5
i =1
∑(y
i =1
i + 4)
5 5
( x i + 4)
(d) ∑x y (l) ∑(y
i + 4)
i i
i =1 i =1
5 5
(e) ∑ ( xi + 2)
i =1
(m) ∑(x
i =1
i − yi )
5 5
xi
(f) ∑ ( xi + yi ) (n) ∑y
i =1
i =1 i
5 5
yi
(g) ∑ ( xi − 2) (o) ∑x
i =1
i =1 i
5
(7) Utilizando a expressão (5), calcule ∑ K sendo K = 10
i =1
130
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11
(8) Utilizando a expressão (6), calcule ∑K
i =5
sendo K = 2.
30 n
∑ (i + 3i + 1) ∑ (i
2 3
(a) (e) + i + 5)
i =1 i =1
40 n
∑ ( 2i ∑ ( 4i
2 2
(b) − 4i + 1) (f) − 3i − 5)
i =1 i =1
∑ [4i ]
25 n
∑ [2i (i − 1)]
2
(c) (g) (i − 2)
i =1 i =1
∑ [3i (i ] ∑ [2i (1 + i ]
20 n
2 2
(d) + 2) (h) )
i =1 i =1
80 79
(13) Sabendo-se que ∑ xi = 800 e que
i =1
∑x
i =2
i = 780 , calcular 20% de x1 + x80 .
20 20
(14) Sabendo-se que ∑ 2F (i) = 30 , determinar ∑ [3F (i) + 2] .
i =1 i =1
n
(15) Determinar o valor do inteiro “n” para que ∑ (3i + 1) = 5550 .
i =1
(16) Seja aij um elemento genérico sujeito à i-ésima linha à j-ésima coluna da tabela a seguir:
j
1 2 3
i
1 4 1 -1
2 3 2 -2
3 -1 4 0
4 0 3 4
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2
(A) Quais são os elementos a 22 , a32 , a13 , a31 , a 43 ?
(B) Calcular:
4 3 4 3 3
(a) ∑∑ aij
i =1 j =1
(b) ∑∑ aij
i =2 j =2
(c) ∑a
j =1
2j
4 4 3 4
∑ ai 3 ∑∑ aij ∑ (a
2 2
(d) (e) (f) i2 + 1)
i =1 i =1 j =1 i =1
4 3 4 3 4 3
∑∑ (aij + 2) ∑∑ 3aij ∑∑ (a
2
(g) (h) (i) ij + 4)
i =1 j =1 i =1 j =1 i =1 j =1
(17) O elemento aij representa o número de pessoas que estão sujeitas à i-ésima faixa etária e à
j-ésima faixa de renda.
Idade
1 2 3 4 5
(anos)
Rendas
18 |— 24 24 |— 30 30 |— 36 36 |— 42 42 |— 48
(R$ mil)
1 8 |— 18 18 10 5 4 1
2 18 |— 28 12 8 4 3 5
3 28 |— 38 10 9 8 7 8
4 38 |— 48 7 7 10 15 10
5 48 |— 58 5 8 13 12 15
6 58 |— 128 3 10 15 18 20
(A) Calcular:
6 5 6 5
(a) ∑∑ aij
i =1 j =1
(b) ∑ ai 3 (c) ∑a
j =1
2j
i =1
6 5 6 5
(d) ∑∑ a
i =3 j = 2
ij (e) ∑ (a i4 − 1) (f) ∑ 2a
j =1
3j
i =1
∑∑ (a (i) ∑ ⎢ ⎝ j=15 ⎠ ⎥
6 5
(g) ⎢∑∑ a ij ⎥ (h) + 2)
ij
⎢ ⎥
⎣ i =1 j =1 ⎦ i =1 j =1 i =1
⎣ ⎦
(B) (a) Escreva simbolicamente a soma dos elementos com renda maior ou igual a R$28000,00 e
que tenham idade maior ou igual a 30 anos.
132
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(b) Escreva simbolicamente a soma dos elementos com renda na faixa 48 |— 58.
(c) Escreva simbolicamente a soma dos elementos que estão na faixa etária 36 |— 42.
(18) Calcular
5 2 n n
∑∑ i 2 ∑∑ ij
2 j
(a) (b)
i =1 j =1 i =1 j =1
n k 30
1 ∑x i pi
(1) (a) ∑x p i i (b) ∑(x i − x) (c) ∑ yi
(d) i =1
n
i =1 i =1 i =1
∑x
i =1
i
100
(e) ∑ 3i ou n
i +2
4 10
∑a b ∑(x ∑m (y
i =2 2
99
(f) i (g) i + 2) (h) i i − b) 2
∑ (3i + 3)
i =1
i =0 i =1 i =1
3
⎛x
15
⎞ n
(i) ∑ ⎜⎜ i − 4 ⎟⎟ (j) ∑ (4 x i − 2 yi )
i =1 ⎝ y i ⎠ i =1
5 5 5
(4) ∑(x
i =1
i + y i ) = ∑ x i + ∑ y i = 70
i =1 i =1
4 4 4
(5) ∑(x
i =1
i − yi ) = ∑ x i − ∑ yi = −2
i =1 i =1
5 5
(6) ∑ Kx
i =1
i = K ∑ x i = 63
i =1
133
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(7) 50
(8) 14
2
⎡ 3 ⎤ 3
(9) ⎢∑ x i ⎥ = 225 ≠ ∑ x i = 89
2
⎣ i =1 ⎦ i =1
4 4 4
(10) ∑x ∑y
i =1
i
i =1
i = 504 ≠ ∑ x i yi = 157
i =1
4
x ∑x i
(11) ∑ i = 8 ≠ i =1
4
=2
i =1 y i
∑y i =1
i
(e) ; (f) ;
4 6
3n 4 − 2n 3 − 9n 2 − 4n 4 3
n + 2n + 3n + 2n
2
(g) ; (h)
3 2
(13) 4
(14) 85
(15) 60
(17) (A) (a) 280; (b) 55; (c) 32; (d) 185; (e) 53;
(f) 84; (g) 78.400; (h) 340; (i) 13.798
5
6 5 5 6
(B) (a) ∑∑ aij ;
i =3 j =3
(b) ∑ a5 j ;
j =1
(c) ∑a
j =1
i4
⎡ (1 + n)n ⎤
2
2 3 2 3
(19) ∑∑ xi yi =∑ xi ∑ yi =100
i =1 j =1 i =1 j =1
134
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2.8. Introdução aos Produtórios
Analogamente ao que foi visto no somatório, o qual representa a soma de termos, pode se
fazer necessária a representação do produto de termos de uma sucessão.
O produto
a1 × a 2 × a 3 × " × a n
com n termos (fatores) pode ser sintetizado por meio do conceito de produtório. Temos
então:
n
a1 × a 2 × a3 × "× a n = ∏ ai
i =1
e é interessante ressaltar as partes principais:
i é uma observação
o primeiro elemento dos individual da série
termos a serem multiplicados
Fig. 2.2
• ILUSTRAÇÃO 2.6
21 20 22
(a) 2 × 4 × 6 × 8 × 10 × "× 42 = ∏ (2i ) ou ∏ (2i + 2) ou ∏ (2i − 2)
i =1 i =0 i =2
50 51 49
(b) 1× 2 × 3 × 4 × 5 × "× 50 = ∏ k ou ∏ (k − 1) ou ∏ (k + 1)
k =1 k =2 k =0
71 72 70
e devemos reparar que, do mesmo modo que no somatório, não é necessário que o índice inferior
seja 1.
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n
∏ F (i ) = F (m ) × F (m + 1) × F (m + 2) ×"× F (n − 1) × F (n)
i =m
(15)
onde F(i) é uma função da variável i (ou de outra que seja escolhida), m e n são
números inteiros, sendo m ≤ n , e i varia de um em um, desde o valor m até o valor n.
Propriedade (a):
n n
Demonstração:
∏ KF (i ) =
i =1
KF (1) × KF (2) × "× KF (n) =
n termos
n
= K [F (1) × F (2) × " × F (n)] = K ∏ F (i )
n n
i =1
Esta propriedade pode ser estendida para o caso do limite inferior não ser
necessariamente 1, ou seja:
Propriedade (b):
n n
∏ KF (i) = K
i =m
n − m +1
∏ F (i) , sendo K = constante
i =m
(17)
Demonstração:
∏ KF (i) =
i =m
KF (m) × KF (m + 1) × " × KF (n) =
n - m +1 termos
=K n − m +1
[F (m) × F (m + 1) × " × F (n)] =
n
= K n − m +1 ∏ F (i )
i =m
136
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Propriedade (c):
∏K = K
n
, sendo K = constante (18)
i =1
Demonstração:
Temos que:
Fazendo F (i ) = K obtemos:
F (1) = F (2) = " = F (n) = K
e
n n
∏ F (i ) = ∏ K =
n
K × K ×"× K = K
i =1 i =1 n termos
Esta propriedade também pode ser estendida para o caso do limite inferior não ser 1.
Propriedade (d):
n
n − m +1
∏K = K
i =m
, sendo K = constante (19)
Demonstração:
Propriedade (e):
n
⎡ ⎤ ⎡ n
⎤ n
∏ [F (i ) × G (i )] = ⎢∏ F (i )⎥ × ⎢∏ G (i )⎥
i =1 ⎣ i =1 ⎦ ⎣ i =1 ⎦
(20)
137
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Demonstração:
EXEMPLO 2.10
Desenvolver os seguintes produtórios:
10
(a) ∏ (i + 1)
i =0
6
j −2
(b) ∏( j
j =2
)
Solução:
10
(a) ∏ (i + 1) = 1× 2 × 3 × 4 × 5 × 6 × 7 × 8 × 9 ×10 ×11
i =0
6
j −2
∏( j
0 1 2 3 4
(b) ) = 2 ×3 ×4 ×5 ×6
j =2
Exemplo 2.11
5
∏ (k
2
Calcular o produtório + k + 1) .
k =1
Solução:
5
∏ (k
k =1
2
+ k + 1) = 3 × 7 × 13 × 21× 31 = 177.723
(c) 1× 3 × 5 × 7 × " × 33
138
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(d) y × y × y × y × "× y (produto de n fatores iguais)
1 2 3 4 n
(e) 1 × 2 × 3 × 4 × "× n
(f) z1 × z 2 × z3 × " × z8
(g) a1 x1 × a2 x 2 × a3 x3 × "× an x n
f1 f2 f3 fp
(h) x1 × x 2 × x3 × "× x p
a1 a 2 a3 a
(i) × × × "× 20
b1 b2 b3 b20
−1 −1 −1 −1
(j) a1b1 × a2 b2 × a3b3 × "× a20 b20
3 3 3 3
(l) a1 × a 2 × a3 × "× a n −1
6
(a) ∏ (2 y − 1)
y =1
10
(b) ∏ (5t )
t =1
5
(c) ∏ (5k + 3)
k =1
∏ (3i )
i
(d)
i =1
p
(e) ∏x
i =1
ij
∏ (3i
2
(a) + 2)
i =1
6
(b) ∏ (3 j + 1)
j =0
5
(c) ∏3
k =1
139
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∏ (2 ) ;
i
∏ (3i ) ; ∏ (2i − 1) ;
i =1
∏y;
i =1 i =1 i =1
n 8 n
(e) (f) (g) (h) p
∏ (i ) ; ∏z ∏ (a x ) ; ∏(x
i fi
i ; i i i );
i =1 i =1 i =1
i =1
(i) 20 (j) 20 20
(l) n −1 n
ai a
∏( ∏ ∏ ∏ (a ∏ (a
−1 3
); ( a b
i i ) = ( i); i ) ou 3
i −1 )
i =1 bi i =1 i =1 bi i =1 i =2
(e) x1 j × x 2 j × x3 j × "× x pj
140
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2.13. Introdução às Medidas de Posição
Nesta seção vamos aprender o cálculo de medidas que viabilizem a representação de um
conjunto de dados relativos à observação de determinando fenômeno de maneira resumida.
Trata-se das medidas de posição ou medidas de tendência central, uma vez que representam os
fenômenos pelos seus valores médios, em torno dos quais tendem a se concentrar os dados.
x + x + x + " + xn ∑x i
x= 1 2 3 = i =1
(21)
n n
EXEMPLO 2.12
Determinar a média aritmética dos seguintes valores:
(a) 3; 4; 1; 8; 2; 5; 7.
(b) 3; 7; 8; 10; 11
Solução:
x1 + x 2 + x3 + x 4 + x5 + x6 + x7 3 + 4 + 1 + 8 + 2 + 5 + 7
(a) x = = ≅ 4,3
7 7
x1 + x 2 + x3 + x 4 + x5 3 + 7 + 8 + 10 + 11
(b) x = = = 7,8
5 5
EXEMPLO 2.13
4
Dados x1 = 1 , x 2 = 3 , x3 = 4 e x4 = 2 , calcular ∑(x i =1
i − x) .
Solução:
141
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x + x 2 + x3 + x 4 1 + 3 + 4 + 2
x= 1 = = 2,5
4 4
4
∑ (x
i =1
i − x) = ( x1 − x) + ( x2 − x) + ( x3 − x) + ( x4 − x) =
Com isto podemos observar que o somatório dos desvios com relação à média aritmética
é zero. Para uma generalização do presente exemplo vide exercício proposto n.º 3.
x F + x 2 F2 + x 3 f 3 + " + x n Fn ∑x F
i =1
i i
x= 1 1 = n
(22)
N
∑F
i =1
i
n
onde ∑F = N
i =1
i
EXEMPLO 2.14
Dada a seguinte distribuição amostral:
xi 2 3 5 4
Fi 1 4 6 2
Solução:
No exemplo em questão o dado x1 = 2 aparece uma vez, x 2 = 3 quatro vezes, x3 = 5
seis vezes e x 4 = 4 duas vezes. A fim de facilitar a solução vamos compor a tabela a seguir:
142
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xi Fi x i Fi
4
2 1 2 ∑x F i i
52
3 4 12 x= i =1
= =4
4
∑F
5 6 30 13
i
4 2 8 i =1
Σ 13 52
EXEMPLO 2.15
Em uma determinada escola a média de cada disciplina ao longo de um período é
calculada a partir dos graus obtidos em 3 provas: P1 , P2 e P3 . As duas primeiras notas têm peso
1, e a terceira peso 2, por ser a prova parcial e incluir toda a matéria do período. Sabendo-se que
um aluno obteve em Matemática, respectivamente, graus: 7,0 ; 7,5 e 6,5 ; pede-se calcular sua
média no período.
Solução:
Temos então:
xi Fi x i Fi 3
7,0 1 7,0 ∑x F i i
27,5
7,5 1 7,5 x= i =1
3
= ≅ 6,9
∑F
4
6,5 2 13,0 i
i =1
Σ 4 27,5
EXEMPLO 2.16
Dadas as alturas de 200 alunos, formou-se a distribuição de freqüência a seguir:
Alturas (m) 1,40 61,45 61,50
1,45 1,50 61,55 1,55 61,60 61,65
1,60 1,65 61,70 61,75
1,70 1,75 61,80 1,80 61,85
N.º de Alunos 3 12 15 58 40 27 30 9 6
Solução:
Neste caso as alturas nos diversos intervalos são representadas pelos seus pontos médios.
Alturas xi (P.M.)
(m) (m)
Fi x i Fi
1,40 61,45 1,425 3 4,275
1,45 61,50 1,475 12 17,7 9
1,50 61,55
1,55 61,60
1,525
1,575
15
58
22,875
91,35
∑x F i i
325,1
x= i =1
= = 1,626 m
1,60 61,65
9
∑F
1,625 40 65 200
1,65 61,70
i
1,675 27 45,225 i =1
1,70 61,75 1,725 30 51,75
1,75 61,80 1,775 9 15,975
1,80 61,85 1,825 6 10,95
Σ 200 325,1
143
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2.16. Média Geral
∑n x i i
n1 x1 + n2 x 2 + " + n p x p
xG = i =1
= (23)
p
n1 + n2 + " + n p
∑n
i =1
i
EXEMPLO 2.17
Sejam as séries:
A média geral é:
∑n x i i
n1 x1 + n2 x 2 + n3 x3 7 × 9 + 5 × 3 + 9 × 17
xG = i =1
= = = 11
p
n1 + n2 + n3 7+5+9
∑n
i =1
i
n
xg = n x1 × x2 × x3 × " × xn = n
∏x
i =1
i (24)
EXEMPLO 2.18
Calcular a média geométrica dos seguintes valores: 3, 6, 12, 24, 48, 96 e 192.
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Solução:
Temos que:
1
n
x g = N x1F 1 × x2F 2 × x3F 3 × " × xnFn = N ∏ xiFi
i =1
(25)
n
onde ∑F
i =1
i =N
EXEMPLO 2.19
Calcular a média geométrica para a seguinte distribuição amostral:
xi 1,5 2 3 5
Fi 8 6 5 3
Solução:
EXEMPLO 2.20
Em um período inflacionário o preço de um certo produto e o seu respectivo consumo
estão descritos a seguir. Calcular o preço médio ao longo do trimestre.
Consumo Preço
Meses
(caixas) (R$)
1.º 200 20,00
2.º 100 20,00
3.º 300 150,00
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Solução:
Repare que o preço por caixa passa de 0,10 para 0,20 , e depois para 0,50 e, embora os
aumentos não sejam constantes, justificam o uso da média geométrica. Assim,
200 100 300
x g = 600 20 200 × 20100 ×150 300 = 20 600 × 20 600 ×150 600 = 54,77
1 n n
xh = = = n
...(26)
1 1 1 1 1 1 1 1 1
+ + +"+
x1 x2 x3 xn
+ + +"+
x1 x2 x3 xn ∑
i =1 xi
n
EXEMPLO 2.21
Calcular a média harmônica dos seguintes conjuntos de valores:
(a) 3, 6 e 9
(b) 1; 0,5 e 0,333...
Solução:
3
(a) x h = ≅ 4,91
1 1 1
+ +
3 6 9
5 1 3 1
(b) 0,5 = = ; 0,333... = =
10 2 9 3
3
xh = = 0,5
1 1 1
+ +
1 12 13
146
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N ∑F i
xh = = i =1
n
F1 F2 F3 Fn Fi
+ + +"+
x1 x2 x3 xn ∑x
i =1 i
(27)
n
onde ∑F = N
i =1
i
EXEMPLO 2.22
Um carro se desloca de uma cidade A para uma cidade B com uma velocidade média de
60km/h e retorna com uma velocidade média de 80km/h. Determinar a velocidade média de toda
a viagem.
Solução:
Sendo Δ s a distância entre as duas cidades temos que o tempo de ida é:
Δs AB Δs
Δt AB = = ,
v AB 60
e o tempo de volta é:
Δs BA Δs
Δt BA = =
v BA 80
Logo o tempo total da viagem é:
Δs Δs
Δt total = Δt AB + Δt BA = +
60 80
Pela definição de velocidade média temos:
Δs total 2Δs
v total = =
Δt total Δs Δs
+
60 80
Repare que cancelando a grandeza Δs obtemos:
147
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2
v total = = 68,57 km / h
1 1
+
60 80
EXEMPLO 2.23
Calcular a velocidade média para o seguinte trajeto:
v AB = 50km / h B
v BC = 70km / h
A 90km
80km C
v CD = 90km / h
60km
D
Fig. 2.3
Solução:
O tempo total é dado por:
90 80 60
Δt total = + +
50 70 90
A velocidade média é:
Δs total 90 + 80 + 60
v total = = = 63,7km / h
Δt total 90 80 60
+ +
50 70 90
e vemos que se as distâncias percorridas não são iguais, devemos calcular a média harmônica
ponderada onde os fatores de ponderação serão as respectivas distâncias.
EXEMPLO 2.24
A Casa & Vídeo possui um estoque de 100 televisores na filial Méier e de 200 televisores
na filial Copacabana. O primeiro esgota-se em 2 meses e o segundo em 5 meses. Determinar o
tempo médio de escoamento de ambos os estoques.
148
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Solução:
estoque total 100 + 200
th = = ≅ 3,33 meses
demanda total 100 200
+
2 5
EXEMPLO 2.25
Em uma pesquisa sobre a duração de um certo sabonete junto a 55 famílias com o mesmo
número de pessoas e a mesma classe social, obtivemos os resultados a seguir. Calcular a duração
média do sabonete.
Solução:
9 + 13 + 21 + 12
th = ≅ 16,1 dias
9 13 21 12
+ + +
13 15 17 19
EXEMPLO 2.26
Um consumidor comprou em três meses consecutivos carne aos seguintes preços:
R$4,00; R$5,00 e R$7,00 por quilograma respectivamente. Determinar o custo médio por
quinzena em todo o trimestre.
Solução:
Para determinarmos o custo médio devemos lembrar que:
custo total
custo médio por quilograma =
quantidade total adquirida
1.ª hipótese: Vamos considerar que o consumidor adquiriu o mesmo número de quilogramas (por
exemplo 15kg) a cada mês. Assim sendo:
custo médio por = (15kg) (R$ 4,00/kg) + (15kg) (R$ 5,00/kg) + (15kg) (R$ 7,00/kg) ≅ R$ 5,33/kg
quilograma 45kg
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sendo interessante verificar que este valor corresponde à média aritmética dos preços por
quilograma:
2.ª hipótese: Vamos considerar que a pessoa tenha gasto a mesma quantia (por exemplo
R$60,00) em cada um dos meses.
R$180,00
custo médio por quilograma = ≅ R$5,06/kg
R$60,00 R$60,00 R$60,00
+ +
R$4,00 /kg R$5,00/kg R$7,0/kg
3
xh = ≅ R$ 5,06/kg
1 1 1
+ +
R$ 4,00/kg R$ 5,00/kg R$ 7,00/kg
É importante notar que ambos os métodos utilizados para o cálculo do custo médio por
quilograma estão certos, tendo sido cada um deles referido à uma situação diferente de consumo.
Devemos também observar que se o número de quilogramas adquiridos variar de mês para mês,
deveremos utilizar a média aritmética ponderada, porém, se a quantia disponível variar de mês
para mês, deveremos usar a média harmônica ponderada.
(a) 6; 8; 9; 10; 12
150
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(2) A média mínima para aprovação em determinada matéria é 5,0. Se um estudante obteve os
graus 6,5; 9,0; 4,5; 5,0; 3,5; 1,0; 6,5 e 3,0 nas diversas avaliações de desempenho ao longo do
período letivo, perguntamos se ele foi ou não aprovado.
∑x i n
(3) sabendo-se que x = i =1
n
, mostrar que ∑(x
i =1
i − x) = 0
(4) Calcular a média aritmética para cada uma das distribuições de freqüência a seguir:
(a) xi 3 4 7 8 12 (b) xi 85 87 88 89 90
Fi 2 5 8 4 3 Fi 5 1 10 3 5
(c) xi 2 3 4 5 6
Fi 3 9 19 25 28
Renda Familiar
200 6400 400 6600 600 6800 800 61000
(R$)
N.º de famílias 5 10 14 7
(6) A nota média de uma turma de 50 alunos foi 6,1; sendo 6,0 a média dos meninos e 7,0 a das
meninas. Qual o número de meninos e meninas na turma?
(7) O salário médio pago aos empregados de uma indústria é R$710,00. Sabendo-se que os
salários médios pagos aos empregados especializados e não-especializados são, respectivamente,
R$800,00 e R$500,00; pede-se determinar os percentuais de empregados especializados e não-
especializados.
(b) 3; 4; 6; 7; 8
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(9) Calcular a média harmônica para as séries
(a) 5; 7; 12; 15
(b) xi 2 3 4 5 6
Fi 3 4 6 5 2
(10) Tivemos R$200,00 disponíveis, mensalmente, para comprar determinado artigo que custou
nos meses de setembro, outubro, e novembro, respectivamente, R$20,00; R$50,00 e R$70,00 por
unidade. Qual foi o custo médio unitário do artigo nesses 3 meses?
(11) Gastamos em agosto R$500,00 para comprar um produto que custou R$5,00 a unidade. Em
setembro gastamos R$1200,00 para comprar o mesmo produto a um preço unitário de R$6,00.
Determinar o custo médio unitário do produto nesses dois meses.
(12) Uma firma de eletrodomésticos tem um mesmo estoque de fogões em quatro lojas diferentes
(A, B, C e D). Na loja A o estoque se esgota em 8 meses; na loja B, em 15 meses; na loja C, em
6 meses; e na loja D, em 20 meses. Determinar o tempo médio de escoamento de todos os
estoques da firma.
(1) Em uma certa empresa a evolução das vendas apresentou, nos últimos três meses, os
seguintes resultados: 119,31%; 135,42% e 115,32%. Determinar qual foi o aumento médio
percentual ao longo do período.
(2) Durante um surto de gripe em uma certa localidade o número de casos aumentou de 500 para
2000 em três dias. Qual foi a porcentagem média de crescimento por dia?
(3) Em 1960 a população de uma certa cidade era de 5000 habitantes. Em 1970 a população já
era de 15000 habitantes. Qual o aumento médio percentual por ano?
(4) Encontrar dois números cuja média aritmética é 9,0 e a média geométrica é 7,2.
51
(5) Encontrar dois números cuja média aritmética é e a média geométrica é 12.
2
(6) Encontrar dois números cuja média aritmética é 50 e a média harmônica é 32.
152
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2.23. Respostas dos Exercícios Propostos sobre Medidas de Posição
(5) R$627,80
(10) R$35,59/unidade
(11) R$5,67/unidade
(1) 23,35%
(2) 58,74%
(3) 11,61%
(5) 3 e 48
(6) 20 e 80
153
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Apostila: Matemática Básica vol. VIII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
Assunto:
MATEMÁTICA BÁSICA
Autor:
153
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Apostila: Matemática Básica vol. VIII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
Unidade 3
3.1. Apresentação
Face a uma quase universalidade nas notações aij, bjk, cik, para elementos genéricos de
matrizes, com preferência para a primeira, e por abordarmos também matrizes com números
complexos, optamos pela notação j (em negrito e itálico) para representar a unidade imaginária, ou
seja j = − 1 , diferentemente dos textos de matemática pura, que preferem utilizar i = − 1 . A nossa
notação é a mesma empregada pelo pessoal da área da eletricidade, onde tivemos nossa formação
primordial, visto que em eletricidade a letra “i” é reservada para a corrente elétrica.
Os modernos aplicativos para PC’s tais como o MATLAB, por exemplo, já aceitam ambas
as notações i = − 1 e j = − 1 para a unidade imaginária, a fim de atender sem “prioridades” a
todos os usuários.
154
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idéias perguntamos: você conseguiria imaginar o mundo atual sem energia elétrica? Pois bem,
enquanto o desenvolvimento de fontes alternativas geradoras de energia elétrica não atingir um
estágio de aplicação mais ampla, continuaremos a depender dos atuais sistemas: usinas geradoras,
subestações elevadores, linhas de transmissão, subestações abaixadoras e linhas de distribuição. E o
que os engenheiros que cuidam da operacionabilidade e estabilidade de tais sistemas fariam sem as
matrizes para mapeá-los? A resposta é uma só: nada! Face às dimensões de tais sistemas nos dias
atuais seriam impossíveis os cálculos de fluxo de carga e de curto-circuito sem o emprego do
Cálculo Matricial às matrizes do tipo impedância de barra [Z barra ] e admitância de barra [Ybarra ] .
As matrizes são úteis porque elas nos permitem considerar uma tabela (quadro) de muitos
números como sendo apenas um único objeto, denotado por um símbolo simples, e executar
cálculos com estes símbolos de forma bem compacta.
⎧ y1 = a11 x1 + a12 x2
⎨
⎩ y2 = a21 x1 + a22 x2
onde a11, a12, a21 e a22 são números dados, enquanto que x1, x2, bem como y1, y2 são grandezas
variáveis. Por exemplo: as coordenadas de um ponto no plano xy em dois sistemas de referência
distintos.
⎡ a11 a12 ⎤
⎢a a22 ⎥⎦
⎣ 21
155
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associamos ao elemento (i, j) ∈ I × J um único elemento aij pertencente ao conjunto C dos números
complexos5, sendo que o número aij é denominado imagem do par (i, j).
Por exemplo:
(1, 2) a12
..............................
(m, n) amn
Fig. 3.1
f:I×J→C
é o conjunto de números
pertencente ao corpo dos números complexos C, e os elementos deste conjunto são justamente os
elementos da matriz.
Representamos então uma matriz [A] retangular, tamanho, tipo ou ordem7 m × n (lê-se m
por n), por intermédio de uma tabela, com m × n elementos, onde os elementos aij são distribuídos
por m linhas e n colunas, sendo que o elemento genérico aij situa-se na interseção da linha de ordem
i (i-ésima linha) com a coluna de ordem j (j-ésima coluna).
A linha de ordem i é o conjunto dos elementos aij em que i é fixo e j varre todo o conjunto
J = {1, 2, 3, … , n} .
5
De um modo geral uma matriz é uma tabela formada por números complexos. Lembrando que o conjunto dos
números reais está incluído no conjunto dos números complexos, podemos dizer que uma matriz é formada por
números reais e/ou complexos
6
Para o conceito de aplicação volte à seção 1.11 da Unidade 1.
7
Os três termos são utilizados, porém, o mais freqüente é tipo.
156
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{a 21 , a22, a23, … , a2 n }
A coluna de ordem j é o conjunto dos elementos aij em que j é fixo e i varre todo o
conjunto I = {1, 2, 3, … , m}.
colunas
linhas
a11 a12 a13 a1n
a21 a22 a23 a2 n
[A] = a31 a32 a33 a3n m linhas
am1 am 2 am 3 amn
m× n
n colunas
Fig. 3.2
Elemento Genérico:
157
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Fig. 3.3
• Ilustração 3.1
⎡3 5 − 2⎤
a) ⎢ é matriz tipo 2 × 3.
⎣0 4
3 3 ⎥⎦
⎡ 2 + j6 3 ⎤
⎢
b) ⎢ 4 5 + j 6 ⎥⎥ é matriz tipo 3 × 2, e j = − 1 é o número imaginário puro.
⎢⎣− 1 + j 3 2 ⎥⎦
c) [0 3 − 2 1 4] é matriz tipo 1 × 5.
⎡ 5 ⎤
⎢ 4 ⎥
d) ⎢ ⎥ é matriz tipo 4 × 1.
⎢6 + j 2 ⎥
⎢ ⎥
⎣ −2 ⎦
⎡ 5 − 2⎤
e) ⎢ ⎥ é matriz tipo 2 × 2.
⎣3 1⎦
• Ilustração 3.2
1 4 2000 1 4
2 3 1800 4 4
3 6 3200 7 11
4 5 2000 2 9
158
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5 2 800 9 11
6 7 2500 8 6
7 1 800 5 11
⎡1 4 2000 1 4⎤
⎢2 3 1800 4 4 ⎥⎥
⎢
⎢3 6 3200 7 11⎥
⎢ ⎥
⎢4 5 2000 2 9⎥
⎢5 2 800 9 11⎥
⎢ ⎥
⎢6 7 2500 8 6⎥
⎢7 5 11⎥⎦
⎣ 1 800
e as informações passadas adiante sob forma mais compacta, porém, é necessário que quem
vai recebê-las saiba exatamente o papel representado por cada linha e por cada coluna.
• Ilustração 3.3
Destino
Belém São Paulo Belo Horizonte Manaus
Origem
Temos então:
159
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• Ilustração 3.4
Venda diária
Produto
Loja 1 Loja 2 Loja 3 Loja4
Computadores 20 15 12 25
Impressoras 18 20 10 13
Periféricos 9 10 12 6
⎡20 15 12 25⎤
[A] = ⎢⎢18 20 10 13 ⎥⎥
⎢⎣ 9 10 12 6 ⎥⎦
• Ilustração 3.5
i ∈ {1, 2, 3, … , m} e j ∈ {1, 2, 3, … , n}
160
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ou simplesmente
EXEMPLO 3.1
Indique claramente os elementos da matriz [ A] = (aij )3×3 tal que aij = 3i – j.
Solução:
a11 = 3 × 1 – 1 = 2; a12 = 3 × 1 – 2 = 1; a13 = 3 × 1 – 3 = 0
Logo,
⎡ 2 1 0⎤
[A] = ⎢⎢5 4 3⎥⎥
⎢⎣8 7 6⎥⎦
EXEMPLO 3.2
Uma confecção vai fabricar 4 tipos de roupa utilizando também 4 tipos de material
diferentes. Seja a matriz [A] = (a ij )4×4 onde aij representa quantas unidades do material j serão
empregadas para produzir uma roupa do tipo i.
⎡1 4 6 1⎤
⎢3 0 4 2⎥⎥
[A] = ⎢
⎢2 5 1 8⎥
⎢ ⎥
⎣9 3 2 7⎦
a) Quantas unidades do material 3 serão empregadas para confeccionar uma roupa do tipo 4?
b) Calcule o total de unidades do material 4 que serão necessárias para fabricar 3 roupas do tipo 1,
5 roupas do tipo 2, 2 roupas do tipo 3 e 4 roupas do tipo 4.
Solução:
161
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b) Neste caso,
i = 1, 2, 3 e 4; j = 4.
Logo,
3 × (a14 = 1) = 3
5 × (a 24 = 2 ) = 10
2 × (a 34 = 8) = 16
4 × (a 44 = 7 ) =
28
57
Uma matriz
do tipo 1 × n, que possui somente uma linha, é chamada matriz em linha ou um vetor em linha.
• Ilustração 3.6
162
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[A] = [1 − 5 7 4 2]
Uma matriz
⎡ a11 ⎤
⎢a ⎥
[A] = ⎢ 21 ⎥
⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎣a m1 ⎦
do tipo m × 1, que tem apenas uma coluna, denomina-se matriz em coluna ou um vetor em
coluna.
• Ilustração 3.7
⎡2 + j 3⎤
⎢ 3 ⎥
⎢ ⎥
⎢ 4 ⎥
[A] = ⎢ ⎥
⎢ −8 ⎥
⎢ 1 ⎥
⎢ ⎥
⎣⎢ − j 7 ⎦⎥
(A) Definição:
A matriz que possui o mesmo número de linha e colunas é chamada matriz quadrada, e o
número de linhas é igual a sua ordem8.
Seja então [A] = (aij )n×n uma matriz quadrada de ordem n, com n × n = n2 elementos:
8
No caso da matriz quadrada não utilizamos as expressões tamanho e tipo, conforme na matriz retangular; usamos
apenas ordem.
163
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Resumindo a situação: temos então que uma matriz quadrada de ordem n tem ao todo n2
elementos, sendo n situados na diagonal principal e n na secundária.
Para determinar o número de elementos situados fora de ambas as diagonais devemos levar
em conta dois casos:
2
n.º elem n/d = n – 2n (1)
164
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(E) Traço
O traço de uma matriz quadrada é definido como sendo a soma dos elementos de sua
diagonal principal, ou seja:
n
tr [A] = a11 + a22 + a33 + + ann = ∑ aii (3)
i =1
• Ilustração 3.8
⎡ 8 4 −2⎤
a) A matriz [A] = ⎢⎢ 5 7 − 3 ⎥⎥ é quadrada de ordem 3. Sua diagonal principal é {8 , 7, − 10} ,
⎢⎣− 1 9 − 10⎥⎦
sua diagonal secundária é {− 2 ,7, − 1}, e temos 4 elementos fora de ambas as diagonais
(3 2
)
− 2 × 3 + 1 = 4 , que são {4 , – 3, 9, 5} . Seu traço é tr [A] = 8 + 7 – 10 = 5.
⎡ 1 5 8 6⎤
⎢1 − j 3 −1 5 7 ⎥⎥
b) A matriz [B ] = ⎢ é quadrada de ordem 4. Sua diagonal principal
⎢ 3 2 + j2 4 9⎥
⎢ ⎥
⎣ 4 −7 2 − 6⎦
é {1 , – 1, 4, − 6}, sua diagonal secundária é {6 , 5, 2 + j2, 4}, e temos 8 elementos fora de
( )
ambas as diagonais 4 2 − 2 × 4 = 8 , que são {5 , 8, 7, 9, 2, –7, 1– j 3} . Seu traço é
tr [ A] = 1 − 1 + 4 − 6 = −2 .
EXEMPLO 3.3
⎧2i + 3 j se i ≥ j
Dada a matriz [A] = (aij )4×4 tal que aij = ⎨ , calcular a diferença entre o
⎩1 se i < j
produto dos elementos da diagonal principal e da diagonal secundária.
Solução:
165
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Diagonal principal:
a11 = 2 × 1 + 3 × 1 = 5 ⎫
a22 = 2 × 2 + 3 × 2 = 10 ⎪⎪
a33 = 2 × 3 + 3 × 3 = 15 ⎪
⎬ {aij | i = j}
a44 = 2 × 4 + 3 × 4 = 20 ⎪⎭
Diagonal secundária:
a14 = 1 ⎫
a23 = 1 ⎪
a32 = 2 × 3 + 3 × 2 = 12⎪
⎪
⎬ {aij | i + j = n + 1 = 4 + 1 = 5}
a41 = 2 × 4 + 3 ×1 = 11 ⎪⎭
5 × 10 × 15 × 20 – 1 × 1 × 12 × 11 = 14.868
Uma matriz quadrada [A] , cujos elementos aij = 0, para i > j é chamada triangular
superior, enquanto que aquela cujos elementos aij = 0, para i < j, é chamada triangular inferior.
Assim sendo,
⎡ a11 0 0 0⎤
⎢a a22 0 0 ⎥⎥
⎢ 21
⎢ a31 a32 a33 0 ⎥ é triangular inferior.
⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎢⎣ an1 an 2 an 3 ann ⎥⎦
• Ilustração 3.9
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⎡ 1 0 0⎤ ⎡2 − 3 5 4 ⎤
⎢0 7 − 6 − 20⎥
a) ⎢⎢− 3 4 0⎥⎥
b) ⎢ ⎥
⎢⎣ 5 0 2⎥⎦ ⎢0 0 1 14 ⎥
⎢ ⎥
⎣0 0 0 9 ⎦
(triangular inferior)
(triangular superior)
⎡a11 0 00⎤
⎢0a22 0 0 ⎥⎥
⎢
A matriz [A] = ⎢ 00 a33 0 ⎥ cujos elementos aij são nulos para i ≠ j
⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎢⎣ 0
0 0 ann ⎥⎦
que é ao mesmo tempo triangular superior e triangular inferior é chamada de matriz diagonal. Ela
também pode ser representada por
• Ilustração 3.10
As seguintes matrizes são diagonais:
⎡− 1 0 0⎤
a) [A] = ⎢⎢ 0 2 0⎥⎥
⎢⎣ 0 0 5⎥⎦
⎡2 0 0 0⎤
⎢0 4 0 0⎥⎥
b) [B ] = ⎢
⎢0 0 − 1 + j6 0⎥
⎢ ⎥
⎣0 0 0 9⎦
Se na matriz diagonal tivermos a11 = a22 = a33 = = ann = k, ela é chamada de matriz
escalar.
• Ilustração 3.11
As seguintes matrizes são escalares:
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⎡2 0 0⎤ ⎡− 8 0 0 0⎤
⎢ 0 −8 0 0 ⎥⎥
a) [A] = ⎢⎢0 2 0⎥⎥
b) [B ] = ⎢
⎢⎣0 0 2⎥⎦ ⎢0 0 −8 0 ⎥
⎢ ⎥
⎣0 0 0 − 8⎦
(k = 2)
(k = – 8)
Se na matriz diagonal tivermos a11 = a22 = a33 = = ann = 1, dizemos que ela é uma
matriz identidade de ordem n, indicada por [I n ] .
• Ilustração 3.12
⎡1 0⎤
b) matriz identidade de ordem 2 → [I 2 ] = ⎢ ⎥
⎣0 1 ⎦
⎡1 0 0⎤
c) matriz identidade de ordem 3 → [I 3 ] = ⎢⎢0 1 0⎥⎥
⎢⎣0 0 1⎥⎦
⎡1 0 0 0⎤
⎢0 1 0 0 ⎥⎥
⎢
d) matriz identidade de ordem n → [I n ] = ⎢ 0 0 1 0⎥
⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎢⎣ 0 0 0 1 ⎥⎦
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• Ilustração 3.13
⎡0 0 0 ⎤
a) ⎢ ⎥ = [0] 2×3 é matriz nula do tipo 2 × 3.
⎣0 0 0 ⎦
⎡0 0 ⎤
b) ⎢ ⎥ = [0] 2×2 é matriz nula de ordem 2.
⎣0 0 ⎦
Duas matrizes [A] = (aij )m×n e [B ] = (bij )m×n são iguais quando apresentarem todos os
elementos correspondentes iguais, ou seja, quando a ij = b ij ∀ i ∈ {1, 2, 3, … , m} e ∀ j ∈
{1, 2, 3, … , n} .
• Ilustração 3.14
⎡ 3 − 2 3 ⎤ ⎡ 3 − 2 3⎤
a) ⎢⎢− 1 7 1⎥⎥ = ⎢⎢− 1 7 1⎥⎥ pois todos os elementos correspondentes são iguais.
⎢⎣ 2 − 4 0⎥⎦ ⎢⎣ 2 − 4 0⎥⎦
⎡1 − 3⎤ ⎡1 − 3⎤
b) ⎢ ⎥≠⎢ ⎥ pois a22 ≠ b22 o que evidencia o fato de que basta apenas dois
⎣7 − 4⎦ ⎣7 − 5⎦
elementos correspondentes não serem iguais para que não se verifique a igualdade de duas
matrizes.
EXEMPLO 3.4
Determine x e y de modo que se tenha
⎡x + y 1 ⎤ ⎡3 1⎤
⎢ −5 =⎢
⎣ x − y ⎦ ⎣− 5 − 1⎥⎦
⎥
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Solução:
Devemos ter:
⎧x + y = 3
⎨
⎩ x − y = −1
2x = 2 ∴ x = 1
y = 2.
(A) Definição:
Chama-se matriz transposta de [A] = (aij )m×n a matriz [A] = (a′ji )n×m tal que a′ji = aij
t
• Ilustração 3.15
⎡ 2 3⎤
⎡ 2 4 0⎤
a) [A] = ⎢⎢4 1⎥⎥ → [A] = ⎢
t
⎥
⎢⎣0 6⎥⎦ ⎣ 3 1 6⎦
⎡1⎤
⎢− 3⎥
b) [B ] = [1 − 3 4 8] → [B ] = ⎢ ⎥
t
⎢4⎥
⎢ ⎥
⎣8⎦
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⎡ 1 −2 0 ⎤ ⎡1 4 −3 ⎤
⎢
c) [C ] = ⎢ 4 ⎥ ⎢
6 1 + j 2 ⎥ → [C ] = ⎢− 2
t
6 − 1 ⎥⎥
⎢⎣− 3 − 1 3 − j 4⎥⎦ ⎢⎣ 0 1 + j 2 3 − j 4⎥⎦
(B) Propriedade:
{[A] } = [A]
t t
Demonstração:
{[A] } = a′′ = a′
t t
ij ji = aij ⇒ {[A] } = [A]
t t
Dadas duas matrizes [A] = (aij )m×n e [B ] = (bij )m×n , dizemos que [B ] é matriz oposta de [A]
se todos os elementos de [B ] são os opostos9 dos elementos correspondentes de [A] , ou seja:
• Ilustração 3.16
1 − 4⎤ ⎡ −1
[A] = ⎡⎢
4 ⎤
a) ⎥ ⇔ [B ] = −[ A] = ⎢ ⎥
⎣7 3⎦ ⎣− 7 − 3 ⎦
b) [C ] = [1 2 − j3 0 ] [
5 ⇔ [D ] = −[C ] = − 1 − 2 + j 3 0 − 5 ]
9
Em Álgebra dizemos que dois números são opostos ou simétricos quando eles têm mesmo módulo mas sinais
contrários. Por exemplo: 2 e – 2; – 5 e 5; etc.
Em matrizes, utilizamos o termo oposta para indicar oposição de sinais, visto que o termo simétrica será guardado para
uma próxima aplicação.
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(A) Definição:
(B) Propriedade:
{[A] } = {[A] }
t * * t
Demonstração:
Temos que
{[A] } ⇒ a′′ = a′ = a
t t
ji ij
*
ij = x − jy (2)
{[A] } = {[A] }
t * * t
Use-se a notação especial [A] para a transposta conjugada de [A] , e deve-se notar que se
H
• Ilustração 3.17
2 + j8 5 − j 3 4 − j 7 ⎤ ⎡2 − j8 5 + j 3 4 + j 7 ⎤
a) [A] = ⎡⎢ ⎥ ⇔ [A] = ⎢
*
⎥
⎣ j6 1 − j 4 3 + j 2⎦ ⎣ − j6 1 + j 4 3 − j 2⎦
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EXEMPLO 3.5
⎡ 2 − j 3 5 + j 8⎤
Dada a matriz [A] = ⎢⎢ − 4 3 − j 7 ⎥⎥ determinar [A] .
H
⎢⎣− 6 − j j 5 ⎥⎦
Solução:
[A] H
=⎢ = ⎢ ⎥
⎣5 + j 8 3 − j 7 j 5 ⎥⎦ ⎣(5 + j8)
*
(3 − j 7 )* ( j5)* ⎦
⎡2 + j 3 − 4 − 6 + j ⎤
=⎢ ⎥
⎣5 − j8 3 + j 7 − j 5 ⎦
Conforme já mencionado na seção 3.2 os elementos de uma matriz podem ser números
reais e ou complexos. Se todos os elementos da matriz são reais, ela é dita real.
A matriz quadrada real é dita simétrica se ela é igual a sua transposta, isto é, se
[A] t = [A]
decorrendo da definição que se [A] = (a ij ) é uma matriz simétrica, temos:
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Ilustração 3.18
São simétricas as seguintes matrizes:
1 − 3⎤
a) [A] = ⎡⎢ ⎥
⎣− 3 4 ⎦
⎡1 2 4 ⎤
b) [B ] = ⎢⎢2 5 6⎥⎥
⎢⎣4 6 3⎥⎦
⎡a b c⎤
c) [C ] = ⎢⎢b d e ⎥⎥
⎢⎣ c e f ⎥⎦
[A] t = −[A]
• Ilustração 3.19
São anti-simétricas as seguintes matrizes:
[A] = ⎡⎢
0 1⎤
a) ⎥
⎣ − 1 0⎦
⎡ 0 −1 4 ⎤
b) [B ] = ⎢⎢ 1 0 − 5⎥⎥
⎢⎣− 4 5 0 ⎥⎦
⎡ 0 a b⎤
⎢
c) [C ] = ⎢− a 0 c ⎥⎥
⎢⎣ − b − c 0⎥⎦
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⎡ 0 a b c⎤
⎢− a 0 d e ⎥⎥
d) [D ] = ⎢
⎢− b − d 0 f⎥
⎢ ⎥
⎣− c − e −f 0⎦
EXEMPLO 3.6
⎡0 − 4 2 ⎤
⎢
[A] = ⎢ x 0 1 − z ⎥⎥
⎢⎣ y 2 z 0 ⎥⎦
seja anti-simétrica.
Solução:
⎧x = 4
⎪
⎨ y = −2
⎪2 z = −(1 − z )∴ 2 z = z − 1∴ z = −1
⎩
EXEMPLO 3.7
⎡2 + a ⎤
⎢ ⎥
[A] = ⎢ − a b − 1
⎥
⎢ b 3
⎣ − c c − 4⎥⎦
Solução:
⎧2 + a = 0 → a = −2
⎪ 1 1
⎨b − = 0 → b =
⎪ 3 3
⎩c − 4 = 0 → c = 4
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⎧a12 = a = −2
⎪ 1
⎨a13 = −b = −
⎪ 3
⎩ a 23 = c = 4
Denomina-se matriz hermitiana a toda matriz quadrada complexa [A] tal que
{[A] }
t
= [A] , ou seja, que é igual a sua transposta conjugada. Neste caso a matriz recebe uma
*
Decorre então da definição que se [A] = (aij ) é uma matriz hermitiana, temos:
a ij = (a ji ) , ∀ i, ∀ j ∈ {1, 2, 3, … , n}
*
H
{ }
Observação: A notação [A] = [A] , conforme já havíamos afirmado na subseção
t *
3.3.12, não significa que a matriz em questão seja necessariamente hermitiana. No exemplo 5 temos
uma situação na qual [A] ≠ [A] , o que nos leva a concluir que aquele exemplo a matriz [A] não é
H
hermitiana.
• Ilustração 3.20
⎡ 1 2 + j 3 1 − j 6⎤
⎢
a) [A] = ⎢2 − j 3 3 0 ⎥⎥
⎢⎣1 + j 6 0 5 ⎥⎦
⎡ 3 1 − j 2 4 + j 7⎤
⎢
b) [B ] = ⎢1 + j 2 −4 − j 2 ⎥⎥
⎢⎣4 − j 7 j2 2 ⎥⎦
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⎡ 1 1 − j 2⎤
c) [C ] = ⎢⎢1 + j 3 j ⎥⎥
⎢⎣ 2 − j 0⎥⎦
Denomina-se matriz anti-hermitiana toda matriz quadrada complexa [A] tal que
{[A] } = −[A] , ou seja, que é igual à oposta de sua transposta conjugada, e podemos escrever
t *
[A] = −{[A] t } = −[ A]
* H
Da definição temos pois que se [A] = (aij ) é uma matriz anti-hermitiana devemos ter:
( )
a ij = − a *ji , ∀ i, ∀ j ∈ {1, 2, 3, … , n}
• Ilustração 3.21
São anti-hermitianas as seguintes matrizes:
2 + j 5⎤
[A] = ⎡⎢
0
0 ⎥⎦
a)
⎣− 2 + j5
⎡ 0 − 3 + j2 j4 ⎤
⎢
b) [B ] = ⎢3 + j 2 0 − j 5⎥⎥
⎢⎣ j 4 − j5 0 ⎥⎦
⎡ j 1 − j 2 2⎤
⎢
c) [C ] = ⎢− 1 − j 2 j3 j ⎥⎥
⎢⎣ − 2 j 0⎥⎦
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[B] do tipo m × n é uma matriz [C ] do mesmo tipo, em que cada elemento é a soma dos elementos
correspondentes em [A] e [B ].
• Ilustração 3.22
⎡ 5 ⎤ ⎡ 0 ⎤ ⎡ 5+0 ⎤ ⎡ 5 ⎤
⎢ 11 ⎥ ⎢− 2⎥ ⎢11 + (− 2)⎥ ⎢ 9 ⎥
b) ⎢ 3 ⎥ + ⎢ ⎥ = ⎢ 3 ⎥=⎢ ⎥
⎢ 4 ⎥ ⎢ 1 ⎥ ⎢ 4 + 1 ⎥ ⎢ 74 ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎣− 9⎦ ⎣ 8 ⎦ ⎣ (− 9) + 8 ⎦ ⎣− 1⎦
⎡2 + j 5 3⎤ ⎡ j 2 − 4 + j8⎤ ⎡ (2 + j 5) + ( j 2) 3 + (− 4 + j8)⎤
⎢3 − j 9 +⎢ =⎢ =
⎣ 1⎦ ⎣− 3 + j 4 1 + j ⎦ ⎣(3 − j9) + (− 3 + j 4) 1 + (1 + j ) ⎥⎦
⎥ ⎥
c)
⎡2 + j 7 − 1 + j8⎤
=⎢
⎣ − j5 2 + j ⎥⎦
(B) Propriedades:
onde [A] , [B ] , [C ] e [0] são matrizes do tipo m × n. Estas propriedades são conseqüências de
propriedades análogas da adição no conjunto dos números complexos. Assim, ∀ i ∈ {1, 2, 3, … , m} e
∀ j ∈ {1, 2, 3, … , n} .
Demonstrações:
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5.ª) Sendo [A] = (aij )m×n , [A] t = (a′ji )n×m , [B] = (bij )m×n , [B] t = (b′ji )n×m , [A] + [B] = (cij )m×n e
{ [A] + [B] }t = (c′ji )n×m
temos que:
c′ji = cij ⇒ c′ji = aij + bij ⇒ c′ji = a′ji + b′ji ⇒ { [A] + [B ] } = [A] + [B ]
t t t
• Ilustração 3.23
Sejam
1 − 3⎤
[A] = ⎡⎢ ⎥
⎡2 8 ⎤
, [B ] = ⎢ ⎥
⎣2 7 ⎦ ⎣6 4⎦
Temos então:
[A] + [B] = ⎡⎢
3 5⎤ ⎡3 8 ⎤
⇒ { [A] + [B ] } = ⎢
t
⎥ ⎥
⎣8 11⎦ ⎣5 11⎦
⎣8 4 ⎦ ⎭
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EXEMPLO 3.8
⎡α 1⎤ ⎡3 β ⎤ ⎡ 5 1 ⎤
⎢ 1 2⎥ + ⎢0 − 4⎥ = ⎢γ δ ⎥
⎣ ⎦ ⎣ ⎦ ⎣ ⎦
Solução:
Devemos ter:
α+3=5∴α=2
1 + β =1 ∴β = 0
1+0=γ∴γ =1
2 – 4 = δ ∴δ = –2
EXEMPLO 3.9
Determine x e y de modo que se tenha
⎡ y3 3x ⎤ ⎡− y x 2 ⎤ ⎡− 1 1 ⎤ ⎡ 5 1 ⎤
⎢ 2 ⎥+⎢ ⎥+⎢ ⎥=⎢ ⎥
⎣y 4 x⎦ ⎣ 2 y x 2 ⎦ ⎣ 2 2⎦ ⎣10 − 1⎦
Solução:
Devemos por definição satisfazer ao sistema:
⎧ y − y −1 = 5 → y − y − 6 = 0
3 3 10
⎨ 2
⎩ y + 2 y + 2 = 10 → y + 2 y − 8 = 0
2
y=2
− 2 ± 4 + 32 − 2 ± 6 ⎧ y = −4
y= = ⎨
2 2 ⎩ y = 2 (*)
10 3
A solução da equação cúbica y – y – 6 = 0 está além do nível deste curso, mas existe uma alternativa: calcular as
2
raízes da equação seguinte, y + 2y – 8 = 0, que são y = 2 e y = 4 e, voltando na equação cúbica, verificar que apenas a
raiz y = 2 verifica ambas as equações.
Ao estudante interessado, que pretenda aprofundar seus estudos, adiantamos que as raízes da equação cúbica em
questão são: 2, – 1 + j 2 e – 1 – j 2 .
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⎧ ⎧x = 0
⎪3x + x + 1 = 1 → x + 3x = 0 → x( x + 3) = 0⎨
2 2
⎨ ⎩ x = −3
⎪ 4 x + x 2 + 2 = −1 → x 2 + 4 x + 3 = 0
⎩
x=–3
− 4 ± 16 − 12 − 4 ± 2 ⎧ x = −3
x= = ⎨
2 2 ⎩ x = −1
EXEMPLO 3.10
Uma fábrica produz um certo refrigerante. Os custos relativos à compra e transporte de
quantidades específicas dos ingredientes necessários para a sua produção, adquiridas em duas
localidades (fornecedoras) distintas são dadas respectivamente pelas seguintes matrizes:
Definição:
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Dadas duas matrizes [A] = (aij )m×n e [B ] = (bij )m×n , denomina-se diferença [A] − [B] a
matriz [C ] = (c ij )m×n tal que cij = aij – bij, ∀i e ∀j. Isto equivale a dizer que a diferença entre duas
matrizes [A] e [B ] do tipo m × n é uma matriz [C ] do mesmo tipo, em que cada elemento é a
diferença dos elementos correspondentes em [A] e [B ] .
• Ilustração 3.24
a) ⎡2 1 3 − 9⎤ ⎡5 2 − 7 − 8⎤
⎢ 4 8 − 7 6 ⎥ − ⎢ 3 4 1 − 5⎥ =
⎣ ⎦ ⎣ ⎦
⎡2 − 5 1 − 2 3 − (− 7 ) − 9 − (− 8)⎤ ⎡− 3 − 1 10 − 1⎤
=⎢ =
⎣4 − 3 8 − 4 − 7 − 1 6 − (− 5) ⎥⎦ ⎢⎣ 1 4 − 8 11 ⎥⎦
b) ⎡2 + j 3 4 − j 7 ⎤ ⎡− 4 − j8 3 − j11⎤
⎢1 + j 5 − 2 − j 4 ⎥ − ⎢ 2 + j 2 5 + j 3 ⎥ =
⎣ ⎦ ⎣ ⎦
⎡(2 + j 3) − (− 4 − j8) (4 − j 7 ) − (3 − j11)⎤ ⎡ 6 + j11 1 + j 4 ⎤
=⎢ ⎥=⎢ ⎥
⎣ (1 + j 5) − (2 + j 2 ) (2 + j 2 ) − (5 + j 3) ⎦ ⎣− 1 + j 3 − 3 − j ⎦
EXEMPLO 3.11
⎡5 4⎤ ⎡ − 3 2⎤ ⎡5 − 1 ⎤
Calcular [A] − [B ] + [C ] sabendo-se que [A] = ⎢ ⎥ , [B ] = ⎢ ⎥ e [C ] = ⎢ ⎥
⎣3 2 ⎦ ⎣ − 1 0⎦ ⎣ 2 − 4⎦
Solução:
5 − (− 3) + 5 4 − 2 + (− 1) ⎤ ⎡13 1 ⎤
[A] − [B ] + [C ] = ⎡⎢ ⎥=⎢ ⎥
⎣ 3 − (− 1) + 2 2 − 0 + (− 4)⎦ ⎣ 6 − 2⎦
(A) Definição:
Dada a matriz [A] = (aij )m×n e o número complexo z, chama-se produto de z por [A] , que
se indica por z [A] , a matriz [B ] = (bij )m×n cujos elementos são iguais aos elementos correspondentes
de [A] multiplicados por z. Em símbolos:
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• Ilustração 3.25
⎡2 3 ⎤ ⎡3 × 2 3 × 3 ⎤ ⎡6 9 ⎤
a) 3⎢ ⎥ =⎢ ⎥=⎢ ⎥
⎣1 − 4⎦ ⎣ 3 × 1 3 × (− 4)⎦ ⎣3 − 12⎦
1⎡ 4 2 0⎤ ⎡ 12 × 4 ×2
1 1
× 0⎤ ⎡ 2 1 0⎤
=⎢ 2 2
⎥ =⎢
2 ⎢⎣− 2 − 6 8⎥⎦ ⎣ 12 × (− 2 ) × 8⎦ ⎣− 1 − 3 4⎥⎦
b) 1
( )
2× −6
1
2
⎡1 + j 2⎤ ⎡(− 2 )× (1 + j 2 )⎤ ⎡− 2 − j 4⎤
c) (− 2 )⎢⎢ − 3 ⎥⎥ = ⎢⎢ (− 2 )× (− 3) ⎥⎥ = ⎢⎢ 6 ⎥⎥
⎢⎣ 4 ⎥⎦ ⎢⎣ (− 2 )× 4 ⎥⎦ ⎢⎣ − 8 ⎥⎦
É claro que os números complexos podem ser multiplicados tanto na forma retangular
quanto na polar, embora tal operação nesta última forma seja mais fácil. A menos que o estudante
possua uma calculadora HP apropriada, que executa o produto, diretamente, tanto em uma forma
quanto em outra. Uma calculadora dessa natureza admite até que cada número esteja em uma
forma, e dá a opção de resposta em ambas as formas.
No entanto, vamos partir do pressuposto que poucos possuam uma calculadora com
tais recursos, e que a disponível faça, no máximo, as conversões polar → retangular e
retangular → polar.
3 + j2 –1–j 2 + j3
2 + j3 – 2 + j3 2+5
6 + j4 – 2 – j2 10 + j15 = 18,0280 56,31º
6 + j9 – 6 – 2 – j3 + 3
6 +j13 = 13 90º – 1 – j5 = 5,0990 – 78,69º
e o resultado do produto é:
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2.ª) Converter os números para a forma polar, efetuar as multiplicações, e depois voltar à
forma retangular:
2 + j3 = 3,6056 56,31º ; 5 = 5 0º
3 + j2 = 3,6056 33,69º
– 1 – j = 1,4142 – 135º
1 – j5 = 5,0990 –78,69º
Finalmente,
(B) Propriedades:
O produto de um número complexo por uma matriz goza das seguintes propriedades:
2.ª) z1 ([A] + [B ]) = z1 [ A] + z1 [B ]
4.ª) 1[ A] = [ A]
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EXEMPLO 3.12
[X ] + ⎡⎢
1 3 5⎤ ⎡6 7 0⎤ ⎡4 5 2⎤
⎥ =⎢ ⎥−⎢ ⎥
⎣7 9 − 1⎦ ⎣− 1 − 3 − 1⎦ ⎣− 1 0 − 4⎦
Solução:
Temos que:
[X ] = ⎡⎢
6 7 0 ⎤ ⎡ 4 5 2 ⎤ ⎡1 3 5 ⎤
⎥−⎢ ⎥−⎢ ⎥
⎣− 1 − 3 − 1⎦ ⎣− 1 0 − 4⎦ ⎣7 9 − 1⎦
ou seja,
6 − 4 −1 7−5−3 0−2−5
[X ] = ⎡⎢ ⎤
⎥
⎣− 1 − (− 1) − 7 − 3 − 0 − 9 − 1 − (− 4 ) − (− 1)⎦
Finalmente,
− 1 − 7⎤
[X ] = ⎡⎢
1
⎥
⎣− 7 − 12 4 ⎦
EXEMPLO 3.13
[X ] + [C ] = 2[A] + 3[B]
sendo dadas:
⎡1 4⎤ ⎡1 2⎤ ⎡4 1⎤
⎢3 ⎥
5⎥ ⎢1 ⎥
2⎥ ⎢5 1⎥⎥
[A] = ⎢ , [B ] = ⎢ e [C ] = ⎢
⎢0 2⎥ ⎢1 3⎥ ⎢7 2⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎣− 1 7⎦ ⎣1 3⎦ ⎣11 3⎦
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Solução:
Temos então:
[X ] = 2[A] + 3[B] − [C ]
ou seja,
⎡ 2 8 ⎤ ⎡3 6⎤ ⎡ 4 1⎤ ⎡ 2 + 3 − 4 8 + 6 −1 ⎤
⎢ 6 10⎥ ⎢3 6⎥⎥ ⎢⎢ 5 ⎥
1 ⎥ ⎢ 6 + 3 − 5 10 + 6 − 1⎥⎥
⎢
[X ] = ⎢ ⎥+⎢ − =
⎢0 4 ⎥ ⎢3 9⎥ ⎢ 7 2⎥ ⎢ 0 + 3 − 7 4+9−2⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎣− 2 14⎦ ⎣3 9⎦ ⎣11 3⎦ ⎣− 2 + 3 − 11 14 + 9 − 3⎦
= 2[ A] = 3[ B ] =[C ]
Finalmente,
⎡ 1 13 ⎤
⎢ 4 15 ⎥⎥
[X ] = ⎢
⎢−4 11 ⎥
⎢ ⎥
⎣− 10 20⎦
EXEMPLO 3.14
⎡3 7 ⎤ ⎡ 2 4⎤
[A] = ⎢4 2⎥ e [B] = ⎢⎢− 1 5⎥⎥
⎢ ⎥
⎢⎣1 9 ⎥⎦ ⎢⎣ 3 7 ⎥⎦
Solução:
2[X ] = 6[ A] + 2[B ] ⇒ [ X ] = 3[ A] + [B ]
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Assim sendo,
⎡ 4 8 ⎤ ⎡ 3 7 ⎤ ⎡ 1 1⎤ ⎡ 4 8 ⎤ ⎡ 3 7 ⎤ ⎡ 1 1⎤
[Y ] = ⎢− 2 10⎥ − ⎢4 2⎥ = ⎢− 6 8⎥ [Y ] = ⎢⎢− 2 10⎥⎥ + ⎢⎢4 2⎥⎥ = ⎢⎢− 6 8⎥⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢⎣ 6 14⎥⎦ ⎢⎣1 9 ⎥⎦ ⎢⎣ 5 5⎥⎦ ⎢⎣ 6 14⎥⎦ ⎢⎣1 9⎥⎦ ⎢⎣ 5 5⎥⎦
= 2[B ] =[ A ] = 2[B ] =[ A ]
EXEMPLO 3.15
a) Se [A] é uma matriz simétrica e k é um escalar, demonstre que k [A] também é uma matriz
simétrica.
b) Se [A] é uma matriz anti-simétrica e k é um escalar, demonstre que k [A] também é uma matriz
anti-simétrica.
Demonstração:
a) Se [A] é simétrica temos [A] = [A] o que implica em aij = aji , ∀ i, ∀ j ∈ {1, 2, 3, … , n}
t
Uma vez que aij = aji temos também que aij′ = a′ji , o que evidencia o fato de k [A] ser também
simétrica.
b) Se [A] é anti-simétrica temos [A] = −[A] o que implica em aij = – aji , ∀ i, ∀ j ∈ {1, 2, 3, … , n}
t
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Uma vez que aij = – aji temos também que a ij′ = −a ′ji , o que evidencia o fato de que k [A] ser
também anti-simétrica.
EXEMPLO 3.16
a) Sabendo-se que [A] é uma matriz quadrada demonstre que [A] + [A] é uma matriz simétrica.
t
b) Sabendo-se que [A] é uma matriz quadrada demonstre que [A] − [A] é uma matriz anti-
t
simétrica.
⎡2 3⎤
c) Escreva a matriz [A] = ⎢ ⎥ como a soma de uma matriz simétrica [B ] e uma anti-simétrica
⎣7 8⎦
[C ] .
Solução:
[A] + [A] t = ⎡⎢
2 3⎤ ⎡2 7⎤ ⎡ 4 10⎤
⎥+⎢ ⎥=⎢ ⎥
⎣7 8⎦ ⎣3 8⎦ ⎣10 16⎦
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De forma semelhante (pelo item (b)) sabemos que [ A] − [ A] é uma matriz anti-simétrica, de
t
modo que:
2 3⎤ ⎡2 7 ⎤ ⎡0 − 4⎤
[A] − [A] t = ⎡⎢ ⎥−⎢ ⎥=⎢ ⎥
⎣7 8⎦ ⎣3 8 ⎦ ⎣4 0 ⎦
[B] = 1 ⎡⎢
4 10⎤ ⎡2 5⎤
=
2 ⎣10 16⎥⎦ ⎢⎣5 8⎥⎦
0 − 4⎤ ⎡0 − 2⎤
[C ] = 1 ⎡⎢ =
2 ⎣4 0 ⎥⎦ ⎢⎣2 0 ⎥⎦
EXEMPLO 3.17
a) Sabendo-se que [A] é uma matriz quadrada complexa demonstre que [A] + {[A] }
t *
é uma matriz
hermitiana.
b) Sabendo-se que [A] é uma matriz quadrada complexa demonstre que [A] − {[A] }
t *
é uma matriz
anti-hermitiana.
⎡2 + j 6 5 + j 3 ⎤
c) Escreva a matriz [A] = ⎢ ⎥ como a soma de uma matriz hermitiana [B ] e uma anti-
⎣ 9 − j 4 − j 2⎦
hermitiana [C ] .
Solução:
{ {[A] } } ⎫⎬⎭ :
*
⎧
Determinação de ⎨ [A] +
t
t *
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⎩ ⎭
{ {[A] } } ⎫⎬⎭ :
*
⎧
Determinação de ⎨ [A] −
t
t *
⎡2 + j 6 5 + j 3⎤ ⎡(2 + j 6)* (9 − j )* ⎤
{ }
[A] + [A] = ⎢ t *
⎥+⎢ *⎥
=
⎣ 9 − j 4 − j 2⎦ ⎣ (5 + j 3) (4 − j 2 ) ⎦
*
⎡2 + j 6 5 + j 3 ⎤ ⎡2 − j 6 9 + j ⎤ ⎡ 4 14 + j 4⎤
=⎢ ⎥ +⎢ ⎥ =⎢
⎣ 9 − j 4 − j 2⎦ ⎣ 5 − j 3 4 + j 2⎦ ⎣14 − j 4 8 ⎥⎦
⎡2 + j 6 5 + j 3⎤ ⎡(2 + j 6)* (9 − j )* ⎤
{ }
[A] − [A] = ⎢ t *
⎥+⎢ *⎥
=
⎣ 9 − j 4 − j 2⎦ ⎣ (5 + j 3) (4 − j 2) ⎦
*
⎡2 + j 6 5 + j 3 ⎤ ⎡2 − j 6 9 + j ⎤ ⎡ j12 − 4 + j 2⎤
=⎢ ⎥−⎢ ⎥=⎢
⎣ 9 − j 4 − j 2⎦ ⎣ 5 − j 3 4 + j 2⎦ ⎣ 4 + j 2 − j 4 ⎥⎦
2 2
{
[A] = 1 {[A] + { [A] t }* }+ 1 [A] − {[A] t } [A] = 1 [A] + {[A]t }
*
} 2
{ *
}+ 12 {[A] − {[A] } } t *
[B ] [C ] [B ] [C ]
Finalmente:
14 + j 4⎤ ⎡ 2 7 + j 2⎤
[B] = 1 ⎡⎢
4
⎥ =⎢
2 ⎣14 − j 4 8 ⎦ ⎣7 − j 2 4 ⎥⎦
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j12 − 4 + j 2⎤ ⎡ j 6 − 2 + j ⎤
[C ] = 1 ⎡⎢ =
2 ⎣4 + j 2 − j 4 ⎥⎦ ⎢⎣2 + j − j 2 ⎥⎦
(A) Definição: dadas duas matrizes [A] = (aij )m×n e [B ] = (b jk )n× p , chama-se produto
[A] [B] a matriz [C ] = (cik )m× p tal que:
n
cik = ai1b1k + ai 2b2 k + ai 3b3k + + ainbnk = ∑ aij b jk
j =1
1.º) O produto [A] [B ] existe tão somente se o número de colunas da matriz [A] for igual ao número
de linhas da matriz [B ] , ou seja:
[A] é do tipo m × n
e
[B] é do tipo n × p
2.º) A matriz produto tem o número de linhas da matriz [A] e o número de colunas da matriz [B ] ,
pois [C ] = [A] [B ] é do tipo m × p.
Tais observações podem ser resumidas e melhor compreendida através do esquema a seguir:
[A] . [B] = [C ]
m×n n×p m×p
1.ª obs
2.ª obs
Fig. 3.3
191
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[ A] [B ] [C ]= [ A ][B ]
a) 3× 2 por 2 × 4 ⇒ 3 × 4
3.º) Se [A] e [B ] forem matrizes quadradas, a matriz [C ] = [A] [B ] existirá se, e somente se, [A] e
[B] forem da mesma ordem, a qual será também a ordem de [C ] . Por exemplo:
[ A] [B ] [C ]= [ A ][B ]
a) 2 × 2 por 2 × 2 ⇒ 2 × 2
que foi apresentada na definição, concluímos que foram utilizadas na sua obtenção a i-ésima linha
da matriz [A] .
ai1 ai 2 ai 3 ain
com n elementos, pois [ A] é do tipo m×n
tendo, portanto, n colunas
b1k ⎫
b2 k ⎪⎪
⎪
b3k ⎬ com n elementos, pois [B ] é do tipo n × p tendo, portanto, n linhas
⎪
⎪
bnk ⎭⎪
192
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ai1 × b1k
ai 2 × b2 k
ai 3 × b3k
ain × bnk
ai1b1k + ai 2b2 k + ai 3b3k + + ainbnk
Algoritmo 1:
1.º passo: com as duas matrizes [A] e [B ] lado a lado selecionamos a i-ésima linha da matriz [A] e a
k-ésima coluna da matriz [B ] , correspondentes ao elemento cik ;
2.º passo: transportamos a k-ésima coluna da matriz [B ] para uma posição horizontal sobre a
matriz [A] ;
3.º passo: calculamos os n produtos dos elementos correspondentes (que ficam uns sobre os outros);
4.º passo: somamos estes n produtos obtendo o elemento cik da matriz produto.
⎢ ⎥ ⎢ ⎪⎪ 2 k ⎥ ⎢ ⎥
⎢ ai1 ai 2 ai 3 ain ⎥ ⎢ n elementos ⎨b3k ⎥ = ⎢ cik ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎪ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ n elementos
⎥ ⎢ ⎪ ⎥ ⎢ ⎥
⎢⎣ ⎥⎦ ⎢ ⎪⎩bnk ⎥ ⎢⎣ ⎥⎦
m× n ⎣ ⎦ n× p m× p
[A ]
k-ésima coluna
[B ] [C ]
Fig. 3.4
193
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2.º) transportamos a 1.ª coluna de [B ] para uma posição horizontal sobre a matriz [A] ;
5.º) aproveitamos que a 1.ª coluna de [B ] já está re-posicionada sobre [A] e selecionamos, agora,
a 2.ª linha de [A] ;
8.º) continuamos com a 1.ª coluna de [B ] até que havíamos varrido todas as linhas de [A] e, em
conseqüência, obtido toda a 1.ª coluna de [C ] ;
9.º) transpomos agora a 2.ª coluna de [B ] e com a mesma varremos todas as linhas de [A]
obtendo, deste modo, a 2.ª coluna de [C ] ;
10º) o processo continua até que a última coluna de [B ] tenha varrido todas as linhas de [A]
quando, então, a matriz [C ] estará completa.
194
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• Ilustração 3.26
Pelo esquema acima concluímos que o produto matricial é possível, e vai resultar em uma
matriz 3 × 3. No entanto estamos interessados, por enquanto, no elemento c23, logo:
3 1
2 −5 (3.ª)
⎡1 × 1 + (− 1) × 4 = 1× 2 + (− 1)× (− 5) = 1× 3 + (− 1)×1 =⎤
(2.ª)
1 4 (1.ª)
⎢= 1 − 4 = −3 = 2+5 = 7 = 3 −1 = 2 ⎥
⎡ 1 − 1⎤ ⎢ ⎥
⎢2 2⎥ ⎡1 2 3⎤ = ⎢ 2 × 1 + 2 × 4 = 2 × 2 + 2 × (− 5) = 2 × 3 + 2 ×1 = ⎥
⎢ ⎥ ⎢4 − 5 1⎥ ⎢ = 2 + 8 = 10 = 4 − 10 = −6 = 6+2 =8 ⎥
⎢⎣ 3 4⎥⎦ ⎣ ⎦ ⎢
3 ×1 + 4 × 4 = 3 × 2 + 4 × (− 5) = 3 × 3 + 4 ×1 = ⎥
⎢ ⎥
⎢⎣ = 3 + 16 = 19 = 6 − 20 = −14 = 9 + 4 = 13 ⎥⎦
O resultado final é:
⎡− 3 7 2⎤
[C ] = ⎢ 10 − 6 8 ⎥⎥
⎢
⎢⎣ 19 − 14 13⎥⎦
195
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posições horizontais sobre [A] . Não, isto já vai ser feito mentalmente. Você duvida? Então é
hora de você, que não sabia digitação, se lembrar de como começou a digitar dados no
computador; e hoje consegue bater sem olhar para o teclado. A comparação é a mesma.
Algoritmo 2:
1.º passo: com as três matrizes [A] , [B ] e [C ] nas posições indicadas a seguir, selecionamos a i-
ésima linha de [A] e a k-ésima coluna de [B ] ;
3.º passo: somamos estes n produtos obtendo o elemento genérico cik da matriz produto.
k-ésima coluna
[B ]
⎡ b1k ⎫ ⎤
⎢ ⎪ ⎥
⎢ b 2 k⎪ ⎥
⎪
⎢ b3k⎬ n elementos⎥
b1k ⎢ ⎪ ⎥
ai1
(×)
b2 k
⎢ ⎪ ⎥
⎢⎣ bnk⎪⎭ ⎥
(×) n⎦× p
ai 2 b3k bnk
(×)
⎡ ai 3 a⎤in
(×)
⎡ ⎤
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
i-ésima linha ⎢a i1 ai 2 ai3 a in ⎥ ⎢ c ik ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ n elementos ⎥ ⎢ ⎥
⎢⎣ ⎥⎦ ⎢⎣ ⎥⎦
m×n m×p
[ A] [C ]
p colunas
⎡ ⎤⎫
⎢ ⎥⎪
⎢ k-ésima coluna
⎥⎪⎪
⎢ ⎥⎬n linhas
⎢ ⎥⎪
⎢ ⎥⎪
⎢⎣ [B] ⎥⎦⎪⎭
soma
⎧ ⎫
⎪ … ⎪
⎪⎪ ⎪⎪
m linhas ⎨ ⎬m linhas
i-ésima linha cik
⎪ ⎪
⎪ [A] [C ] = [A][B] ⎪
⎩⎪ ⎭⎪
196
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⎡ ⎤ ⎡ ⎤
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢⎣ ⎥⎦ ⎢⎣ ⎥⎦
n colunas p colunas
Fig. 3.5
• Ilustração 3.27
1 2 3
1 (×) 1
4 –5 1
2 (×) 2
(– 1) (×) 4
1 –1 1×1+(–1) ×4=
=1–4=–3
2 (×) (– 5)
2×2+2×(–5)=
2 2 =4–10=–6
=
3 4
Observação:
a) Se for mantido um espaçamento constante entre elementos adjacentes das matrizes [A] e
[B] , a própria montagem do algoritmo já garante a obtenção da matriz produto com as
dimensões apropriadas.
197
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b) A própria disposição física do algoritmo já indica para cada elemento de [C ] qual a linha
de [A] e a coluna de [B ] que devem ser utilizadas.
2.ª) Antes de prosseguirmos é bom não esquecer nunca que a matriz [A] entra com as linhas e
a matriz [B ] com as colunas.
EXEMPLO 3.18
⎡ 0 1 1 ⎤ ⎡1 4 7 ⎤ ⎡ 1 − 1⎤
⎡0 1 ⎤ ⎡ 4 7 ⎤ ⎡ 1 5 2⎤ ⎢
a) ⎢ ⎥⎢ ⎥ ; b) ⎢⎢2 2 0⎥⎥ ⎢⎢0 0 1 ⎥⎥ ; c) ⎢ ⎥⎢2 3 ⎥⎥ ;
⎣1 0 ⎦ ⎣ 2 3 ⎦ ⎣ − 1 4 7 ⎦ ⎢− 3 0 ⎥
⎣⎢0 3 4⎦⎥ ⎢⎣1 2 0⎦⎥ ⎣ ⎦
⎡1 1⎤
⎢2 ⎡1 ⎤
⎡1 − 1 5 0 ⎤ 1⎥⎥
d) ⎢ ⎥
⎢ ; e) ⎢⎢2⎥⎥ [3 1 1 2]
⎣ 2 3 7 1⎦ ⎢3 1⎥
⎢ ⎥ ⎢⎣3⎥⎦
⎣1 1⎦
Solução:
Vamos utilizar apenas o segundo algoritmo que é, pelo nosso ponto de vista, o mais
imediato.
⎡4 7⎤
a) ⎢ 2 3⎥
⎣ ⎦ 2×2
⎡0 1 ⎤ ⎡ 2 3⎤
⎢1 0 ⎥ ⎢4 7⎥
⎣ ⎦ 2×2 ⎣ ⎦ 2×2
⎡1 4 7 ⎤
b) ⎢0 0 1 ⎥
⎢ ⎥
⎢⎣1 2 0⎥⎦ 3×3
⎡0 1 1 ⎤ ⎡1 2 1 ⎤
⎢ 2 2 0⎥ ⎢2 8 16⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢⎣0 3 4⎥⎦ 3×3 ⎢⎣4 8 3 ⎥⎦ 3×3
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⎡ 1 − 1⎤
c) ⎢2 3 ⎥⎥
⎢
⎢⎣− 3 0 ⎥⎦ 3× 2
⎡ 1 5 2⎤ ⎡ 5 14⎤
⎢− 1 4 7⎥ ⎢− 14 13⎥
⎣ ⎦ 2× 3 ⎣ ⎦ 2× 2
⎡1 1⎤
⎢2 1⎥⎥
d) ⎢
⎢3 1⎥
⎢ ⎥
⎣1 1⎦ 4× 2
⎡1 − 1 5 0 ⎤ ⎡14 5 ⎤
⎢2 3 7 1⎥ ⎢30 13⎥
⎣ ⎦ 2× 4 ⎣ ⎦ 2× 2
e) [3 1 1 2 ]1×4
⎡1 ⎤ ⎡3 1 1 2⎤
⎢ 2⎥ ⎢6 2 2 4 ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢⎣3⎥⎦ 3×1 ⎢⎣9 3 3 6⎥⎦ 3×4
EXEMPLO 3.19
Considere as matrizes [A] = (aij )3×4 e [B ] = (b jk )4×5 tais que aij = 2i + 3j e bjk = 3j – 4k.
determine o elemento c35 da matriz [C ] = [A] [B ] .
Solução:
Já sabemos que [A] entra com as linhas e [B ] com as colunas, a fim de obter a
matriz [C ] = [A] [B ] . Uma vez que desejamos determinar o elemento c35, devemos utilizar a 3.ª linha
de [A] e a 5.ª coluna de [B ] :
199
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b15 = 3 × 1 − 4 × 5 = −17
b25 = 3 × 2 − 4 × 5 = −14
b35 = 3 × 3 − 4 × 5 = −11
b45 = 3 × 4 − 4 × 5 = −8
a31 = 2 × 3 + 3 × 1 = ;a32 = 2 × 3 + 3 × 2 = ; a33 = 2 × 3 + 3 × 3 = ;a34 = 2 × 3 + 3 × 4 = ;
=9 = 12 = 15 = 18 c35 = 9 × (− 17 ) + 12 × (− 14 ) + 15 × (− 11) +
+ 18 × (− 8) = −630
Sendo a matriz [ A] do tipo 3 × 4, cada
linha deve ter 4 elementos
EXEMPLO 3.20
A matriz [C ] fornece, em reais, o custo das porções de arroz, carne e salada usados em um
restaurante:
Custos
⎡1⎤ Arroz
[C ] = [porções × custos] = ⎢⎢3⎥⎥ Carne
⎢⎣2⎥⎦ Salada
⎡2 1 1⎤ Prato P1
[P] = [pratos × porções] = ⎢⎢1 2 1⎥⎥ Prato P2
⎢⎣2 2 0⎥⎦ Prato P3
Ache a matriz que fornece, em reais, os custos de produção dos pratos P1, P2 e P3.
Solução:
200
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custo P1 = 2 . 1 + 1 . 3 + 1 . 2 = 7
No entanto é mais elegante e operacional trabalharmos com matrizes onde o custo de cada
prato será interpretado como o produto da respectiva linha da matriz [pratos × porções] pela matriz
coluna [porções × custos] , ou seja:
Custos
⎡ 2 1 1 ⎤ ⎡1 ⎤ ⎡7 ⎤ Prato P1
⎢
[pratos × custos] = ⎢1 2 1⎥ ⎢3⎥ = ⎢⎢9⎥⎥ Prato P2
⎥ ⎢ ⎥
⎢⎣2 2 0⎥⎦ 3×3 ⎢⎣2⎥⎦ 3×1 ⎢⎣8 ⎥⎦ Prato P3
201
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EXEMPLO 3.21
Uma indústria de informática produz computadores X e Y nas versões Pentium II, Pentium
III e Pentium IV. Componentes A, B e C são utilizados na montagem desses computadores. Para um
certo plano de montagem são dadas as seguintes informações:
Computadores
Componentes X Y
A 4 3
B 3 5
C 6 2
Versões
X 2 4 3
Y 3 2 5
a) componentes × computadores;
b) computadores × versões;
c) componentes × versões.
Solução:
⎡ 4 3⎤
a) [componentes × computadores] = ⎢⎢3 5⎥⎥
⎢⎣6 2⎥⎦
⎡2 4 3⎤
b) [computadores × versões] = ⎢ ⎥
⎣3 2 5⎦
202
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⎡ 4 3⎤ ⎡17 22 27 ⎤
⎢ ⎥ ⎡2 4 3⎤ ⎢
[componentes × versões] = ⎢3 5⎥ ⎢ ⎥ = ⎢21 22 34 ⎥⎥
⎢⎣6 2⎥⎦ ⎣
3 2 5⎦
⎢⎣18 28 28⎥⎦
EXEMPLO 3.22
Ao se estudar um sistema de energias elétrica obteve-se a seguinte equação matricial para
as correntes nas fases a, b e c:
⎡ I a ⎤ ⎡− j 2 j 0,5 j 0,5⎤ ⎡ 0 ⎤
⎢ I ⎥ = ⎢ j 0,5 − j 2 j 0,5⎥ ⎢1 − 60º ⎥
⎢ b⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎣⎢ I c ⎦⎥ ⎣⎢ j 0,5 j 0,5 − j 2⎦⎥ ⎢⎣ 0 ⎥⎦
Solução:
Aplicando um dos algoritmos anteriores, obtemos:
I a = ( j 0,5)(1 − 60º ) = (0,5 90º )(1 − 60º ) = 0,5 30º = 0,433 + j 0,25
EXEMPLO 3.23
Para um determinado sistema de energia elétrica obteve-se a seguinte equação matricial:
⎡ 1 ⎤
⎢ − j − 60º + jVn ⎥
⎡ I a ⎤ ⎡1 1 1⎤ 3
⎢ − 2,5 j ⎥
⎢ I ⎥ = ⎢1 a 2 a ⎥⎥ ⎢ 60º ⎥
⎢ b⎥ ⎢ ⎢ 3 ⎥
⎢⎣ I c ⎥⎦ ⎢⎣1 a a 2 ⎥⎦ ⎢ − 2,5 j
⎢⎣ 3 − 180º ⎥⎥
⎦
Solução:
Efetuando-se a multiplicação matricial, obtemos:
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1 2,5 j 2,5 j
Ia = − j − 60º + jVn − 60º − − 180º
3 3 3
1 2,5 j 2,5 j
Ib = − j − 60º + jVn − a 2 60º −a − 180º
3 3 3
1 2,5 j 2,5 j
Ic = − j − 60º + jVn − a 60º − a 2 − 180º
3 3 3
⎛ 1 ⎞
I a + I b + I c = 3. ⎜ − j − 60º ⎟ + 3 jV n −
2,5 j
(
60º 1 + a + a 2 − )
⎝ 3 ⎠ 3 =0
pelo enunciado
−
2,5 j
3
(
− 180º 1 + a + a 2 = 0 )
=0 (pelo enunciado)
(pelo enunciado)
Assim sendo,
(− 1 − 60º +3Vn ) j = 0
o que implica em
1
Vn = − 60º = 0,167 − j 0,289
3
(D) Cumpre notar que a multiplicação de matrizes não é comutativa, isto é, para duas
matrizes quaisquer [A] e [B ] , nem sempre [A] [B ] = [B ] [A] .
(D1) Temos casos em que existe [A] [B ] e não existe [B ] [A] . Isto acontece quando [A] é
do tipo m × n, [B ] é do tipo n × p e m ≠ p:
(D2) Temos casos em que existem [A] [B ] e [B ] [A] , mas são no entanto matrizes de tipos
diferentes e, em decorrência, [A] [B ] ≠ [B ] [A] . Isto acontece quando [A] é do tipo m × n, [B ] é do
tipo n × m e m ≠ n:
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(D3) Mesmo nos casos em que [A] [B ] e [B ] [A] são do mesmo tipo – o que ocorre quando
[A] e [B] são quadradas e de mesma ordem – temos quase sempre [A] [B] ≠ [B] [A] .
• Ilustração 3.28
2⎤ ⎫
[A] = ⎡⎢ ⎡18
1 22⎤
⎥ ⎪ [A][B ] = ⎢
⎣3 5⎦ ⎪ ⎣47 58⎥⎦
⎬
[B] = ⎡⎢
4 6⎤ ⎪ ⎡22 38⎤
⎥ [B ][ A] = ⎢
⎣7 8⎦ ⎪⎭ ⎣ 31 54⎥⎦
(E) Quando [A] e [B ] são tais que [A] [B ] = [B ] [A] , dizemos que [A] e [B ] comutam ou
então que são comutativas. Devemos notar que uma condição necessária, mas não suficiente, para
que [A] e [B ] sejam comutativas é que elas sejam quadradas e de mesma ordem.
Quando [A] e [B ] são tais que [A] [B ] = – [B ] [A] , dizemos que elas são anti-
comutativas.
• Ilustração 3.29
b ⎤⎫
[A] = ⎡⎢
a
⎪
⎣c d ⎥⎦ ⎪ ⎡a b ⎤
a) ⎬[ A][B ] = [B ][A] = ⎢ ⎥
[B] = ⎡⎢
1 0⎤ ⎪ ⎣c d ⎦
⎣0 1⎥⎦ ⎪⎭ [ A ] e [ B ] são comutativas
b ⎤⎫
[A] = ⎡⎢
a
⎪
⎣c d ⎥⎦ ⎪ ⎡0 0 ⎤
b) ⎬[A][C ] = [C ][A] = ⎢ ⎥
[C ] = ⎡⎢
0 0⎤ ⎪ ⎣0 0 ⎦
⎣0 0⎥⎦ ⎪⎭ [ A ] e [C ] são comutativas
a b⎤ ⎫
[A] = ⎡⎢ ⎥ ⎪
⎣ c d ⎦ ⎪[ A][D ] = [D ][ A] = ⎡ad − bc 0 ⎤
⎬ ⎢ ad − bc ⎥⎦
c)
⎡ d − b⎤ ⎪ ⎣
[D] = ⎢ ⎥
0
⎣− c a ⎦ ⎪⎭ [ A ] e [ D ] são comutativas
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1 − 1⎤ ⎫ ⎡ − 3 2⎤ ⎫
[E ] = ⎡⎢ ⎪[ ][ ] = ⎢ − 2 3⎥ ⎪
2 − 1⎥⎦ ⎪
E F
⎣ ⎣ ⎦ ⎪[E ][F ] = −[F ][E ]
d) ⎬ ⎬
⎡1 1 ⎤ ⎪ ⎡ 3 − 2⎤ ⎪
[F ] = ⎢ ⎥ [F ][E ] = ⎢2 − 3⎥ ⎪
⎣4 − 1⎦ ⎪⎭ ⎣ ⎦⎭
[E ] e [F ] são anti - comutativas
EXEMPLO 3.24
⎡0 − 1⎤
Sendo [A] = ⎢ ⎥ , qual das matrizes a seguir comuta com [A] ?
⎣0 2 ⎦
[B] = ⎡⎢
2⎤
[C ] = ⎡⎢
1 3 2⎤
[D] = ⎡⎢
0 0⎤
[E ] = ⎡⎢
5 2⎤
⎥ ⎥ ⎥ ⎥
⎣ 3⎦ ⎣4 5 1 ⎦ ⎣1 0⎦ ⎣0 3 ⎦
Solução:
Para que duas matrizes comutem é necessário que elas sejam quadradas e de mesma
ordem, o que já exclui as matrizes [B ] e [C ] . Temos então:
1 − 1⎤ ⎡0 0⎤ ⎡− 1 0⎤ ⎫
[A][D] = ⎡⎢ ⎥⎢ ⎥=⎢ ⎥⎪
⎣0 2 ⎦ ⎣1 0⎦ ⎣ 2 0⎦ ⎪[ A][D ] ≠ [D ][A]
⎬
⎡0 0⎤ ⎡1 − 1⎤ ⎡0 0 ⎤ ⎪
[D][A] = ⎢ ⎥ ⎢ ⎥=⎢ ⎥
⎣1 0⎦ ⎣0 2 ⎦ ⎣1 − 1⎦ ⎪⎭
1 − 1⎤ ⎡5 2⎤ ⎡5 − 1⎤ ⎫
[A][E ] = ⎡⎢ ⎥⎢ ⎥=⎢ ⎥⎪
⎣0 2 ⎦ ⎣0 3⎦ ⎣0 6 ⎦ ⎪[ A][E ] = [E ][A]
⎬
⎡5 2⎤ ⎡1 − 1⎤ ⎡5 − 1⎤ ⎪ [ A ] e [E ] comutam
[E ][A] = ⎢ ⎥ ⎢ ⎥=⎢ ⎥
⎣0 3⎦ ⎣0 2 ⎦ ⎣0 6 ⎦ ⎪⎭
não é válida no caso de matrizes, uma vez que é possível haver duas matrizes não nulas cujo
produto seja a matriz nula.
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• Ilustração 3.30
0⎤ ⎫
[A] = ⎡⎢
1
⎪
⎣0 0⎥⎦ ⎪ ⎡1 0⎤ ⎡0 0⎤ ⎡0 0⎤
⎬[A][B ] = ⎢ ⎥⎢ ⎥=⎢ ⎥
[B] = ⎡⎢
0 0⎤ ⎪ ⎣0 0 ⎦ ⎣0 1 ⎦ ⎣0 0 ⎦
⎣0 1⎥⎦ ⎪⎭
(G) Se [A] e [B ] são matrizes simétricas temos também que [A] + [B ] e k [ A] são
simétricas, conforme já vimos nos exemplos 15 e 16. Entretanto, [A] [B ] não é necessariamente
simétrica.
• Ilustração 3.31
Sejam
⎧ ⎡1 2 ⎤ ⎫
⎪[A] = ⎢ ⎥⎪ ⎡ − 5 − 10⎤
⎪ ⎣2 3⎦ ⎬ k [A] = ⎢ ⎥
⎪k = −5 ⎪ ⎣− 10 − 15⎦
[A] e [B] ⎪ ⎭ k [ A ] é simétrica
⎨
são simétricas ⎪
⎪[B ] = ⎡2 3⎤ ⎡3 5⎤
⎪ ⎢ 3 − 8⎥ [A] + [B ] = ⎢5 − 5⎥
⎪ ⎣ ⎦ ⎣ ⎦
⎩ [ A ]+[ B ] é simétrica
1 2⎤ ⎡2 3 ⎤ ⎡ 8 − 13⎤
[A][B] = ⎡⎢ ⎥⎢ ⎥⎢ ≠ ⎥
⎣2 3⎦ ⎣3 − 8⎦ ⎣13 − 18⎦
[ A][ B ] não é simétrica
(1.º) [A][I n ] = [ A]
(2.º) [I m ][ A] = [ A]
Demonstração:
( )
(1.º) Sendo [A] = a ij m× n
, [A]m× n [I n ]n× n = [B ] = (bij )m× n e [I n ] = (c pj )n× n temos:
bij = ai1 c1j + ai2 c2j + ai3 c3j+ + aij cjj + + ain cnj
207
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de onde se obtem:
[A][I n ] = [A]
( )
(2.º) Sendo [A] = a ij m× n
, [I m ]m× m [A]m× n = [B ] = (bij )m× n e [I m ] = (cip )m× m temos:
bij = ci1 a1j + ci2 a2j + ci3 a3j+ + cii aij + + cim amj
de onde se tiramos:
[I m ][A] = [A]
(I) A multiplicação de matrizes goza das seguintes propriedades:
(1.ª) Associativa: { [A][B] }[C ] = [A]{ [B ][C ] }
quaisquer que sejam as matrizes [A] = (aij )m×n , [B ] = (b jk )n× p e [C ] = (ckl ) p× r ;
quaisquer que sejam as matrizes [A] = (aij )m×n , [B ] = (bij )m× n e [C ] = (cki ) p× m ;
(5.ª) { [A][B] }t = [B] t [A] t sendo [A] = (aij )m×n e [B ] = (b jk )n× p duas matrizes genéricas.
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Demonstração
(1.ª) Sejam
[A] = (aij )m×n , [B] = (b jk )n× p , [C ] = (ckl )p×r ,
[D] = [A][B] = (d ik )m× p , [E ] = { [A][B] }[C ] = (eil )m×r e [F ] = [B][C ] = ( f jl )n×r
onde temos:
1 ≤ i ≤ m , 1 ≤ j ≤ n , 1 ≤ k ≤ p e 1 ≤ l ≤ r.
Temos então:
p p
⎛ n ⎞
eil = ∑ d ik ckl = ∑ ⎜⎜ ∑ aij b jk ⎟⎟ckl =
k =1 k =1 ⎝ j =1 ⎠
p
⎛ n ⎞ n ⎛ p ⎞
= ∑ ⎜⎜ ∑ aij b jk ckl ⎟⎟ = ∑ aij ⎜⎜ ∑ b jk ckl ⎟⎟ =
k =1 ⎝ j =1 ⎠ j =1 ⎝ k =1 ⎠
n
= ∑ aij f jl
j =1
de modo que,
{ [A][B] }[C ] = [A]{ [B][C ] }
(2.ª) Sejam [A] = (aij )m×n , [B ] = (bij )m× n , [C ] = (c jk )n× p e [D ] = { [A] + [B ] }[C ] = (d ik )m× p
onde temos:
1 ≤ i ≤ m , 1 ≤ j ≤ n e 1 ≤ k ≤ p.
Temos então:
d ik = ∑ (a ij + bij ) c jk = ∑ (a ij c jk + bij c jk ) =
n n
j =1 j =1
n n
= ∑ a ij c jk + ∑ bij c jk
j =1 j =1
de modo que,
(4.ª) Sejam
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onde temos:
1 ≤ i ≤ m , 1 ≤ j ≤ n e 1 ≤ k ≤ p.
Temos então:
j =1 j =1 j =1
j =1 j =1 j =1
de modo que,
(5.ª) Sejam [A] = (aij )m×n , [B ] = (b jk )n× p , [A][B ] = (cik )m× p e { [A][B] }t = (cki′ )p×m
onde temos:
1 ≤ i ≤ m , 1 ≤ j ≤ n e 1 ≤ k ≤ p.
Temos que:
cki′ = cik
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logo,
n
cki′ = ∑ b jk aij
j =1
e concluir que:
Uma matriz quadrada [A] é periódica se [A] = [A] , onde k é um inteiro positivo. Se k é o
k +1
menor inteiro para o qual [A] = [A] dizemos que o período de [A] é k.
k +1
• Ilustração 3.32
⎡ 1 − 2 − 6⎤
[A] = ⎢⎢− 3 2 9 ⎥⎥
⎢⎣ 2 0 − 3⎥⎦
⎡ 1 − 2 − 6 ⎤ ⎡ 1 − 2 − 6 ⎤ ⎡ − 5 − 6 − 6⎤
[A] = ⎢⎢− 3 2 9 ⎥⎥ ⎢⎢− 3 2 9 ⎥⎥ = ⎢⎢ 9 10 9 ⎥⎥
2
⎡ − 5 − 6 − 6⎤ ⎡ 1 − 2 − 6⎤ ⎡ 1 − 2 − 6⎤
[A] = ⎢⎢ 9 10 9 ⎥⎥ ⎢⎢− 3 2 9 ⎥⎥ = ⎢⎢− 3 2 9 ⎥⎥ = [A]
3
Se na matriz periódica tivermos k = 1, teremos que [A] = [A] , e dizemos que [A] é
2
idempotente.
• Ilustração 3.33
⎡ 2 − 2 − 4⎤
a) [A] = ⎢⎢− 1 3 4 ⎥⎥
⎢⎣ 1 − 2 − 3⎥⎦
⎡ 2 − 2 − 4⎤ ⎡ 2 − 2 − 4⎤ ⎡ 2 − 2 − 4⎤
[A] = ⎢⎢− 3 3 4 ⎥⎥ ⎢⎢− 3 3 4 ⎥⎥ = ⎢⎢− 3 3 4 ⎥⎥ = [A]
2
b)
⎢⎣ 1 − 2 − 3⎥⎦ ⎢⎣ 1 − 2 − 3⎥⎦ ⎢⎣ 1 − 2 − 3⎥⎦
[ A] [ A]
⎡1 0 0 0⎤ ⎡1 0 0 0⎤ ⎡1 0 0 0⎤
⎢0 1 0 0 ⎥⎥ ⎢⎢ 0 1 0 0 ⎥⎥ ⎢⎢ 0 1 0 0 ⎥⎥
⎢
[I n ] 2 = ⎢0 0 1 0⎥ ⎢0 0 1 0⎥ = ⎢0 0 1 0⎥ =
⎢ ⎥⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ ⎥⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢⎣ 0 0 0 1 ⎥⎦ ⎢⎣ 0 0 0 1 ⎥⎦ ⎢⎣ 0 0 0 1 ⎥⎦
= [I n ]
Dizemos que uma matriz [A] é nilpotente ou nulipotente se existir um número positivo p
tal que [A] = 0. Se p é menor inteiro positivo tal que [A] = 0, dizemos que [A] é nilpotente de
p p
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• Ilustração 3.34
⎡1 1 3⎤
[A] = ⎢ 5 2 6 ⎥⎥
⎢
⎢⎣− 2 − 1 − 3⎥⎦
⎡1 1 3 ⎤⎡ 1 1 3⎤ ⎡0 0 0⎤
[A] 2 ⎢
=⎢ 5 2 ⎥
6 ⎥⎢ 5⎢ 2 ⎥ ⎢
6 ⎥=⎢3 3 9 ⎥⎥
⎢⎣− 2 − 1 − 3⎥⎦ ⎢⎣− 2 − 1 − 3⎥⎦ ⎢⎣− 1 − 1 − 3⎥⎦
[ A] [ A]
⎡0 0 0 ⎤⎡ 1 1 3 ⎤ ⎡0 0 0 ⎤
[A] = ⎢ 3 3 9 ⎥ ⎢ 5 2 6 ⎥⎥ = ⎢⎢0 0 0⎥⎥
⎢
3 ⎥ ⎢
⎢⎣− 1 − 1 − 3⎥⎦ ⎢⎣− 2 − 1 − 3⎥⎦ ⎢⎣0 0 0⎥⎦
[ A] 2 [ A]
A operação polinômio de uma matriz quadrada [A] é definida para qualquer polinômio
f ( x ) = a0 + a1 x + a2 x 2 + + an x n
f ( A) é a matriz
Se f ( A) for igual a matriz nula, a matriz [A] é chamada zero ou raiz do polinômio f ( x ) .
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EXEMPLO 3.25
⎡1 2 ⎤
Sendo f (x ) = 5 – 3x + 2x e [A] = ⎢ ⎥ calcular f ( A) .
2
⎣3 − 4⎦
Solução:
2
⎡1 0⎤ ⎡1 2 ⎤ ⎡1 2 ⎤
f ( A) = 5⎢ ⎥ − 3⎢ ⎥+⎢ ⎥ =
⎣0 1⎦ ⎣3 − 4⎦ ⎣3 − 4⎦
⎡5 0⎤ ⎡ − 3 − 6⎤ ⎡1 2 ⎤ ⎡1 2 ⎤
=⎢ ⎥+⎢ ⎥ + 2⎢ ⎥⎢ ⎥=
⎣0 5⎦ ⎣− 9 12 ⎦ ⎣3 − 4⎦ ⎣3 − 4⎦
⎡ 2 − 6⎤ ⎡ 7 − 6⎤ ⎡ 2 − 6⎤ ⎡ 14 − 12⎤
=⎢ ⎥ + 2⎢ ⎥=⎢ ⎥+⎢ ⎥=
⎣− 9 17 ⎦ ⎣− 9 22 ⎦ ⎣− 9 17 ⎦ ⎣− 18 44 ⎦
⎡ 16 − 18⎤
=⎢ ⎥
⎣− 27 61 ⎦
Uma matriz [A] pode ser particionada em matrizes menores, chamadas blocos ou células
de [A] , por meio de linhas tracejadas horizontais e verticais. Logicamente que uma matriz [A] pode
ser dividida em blocos de várias maneiras, como por exemplo:
⎡2 − 3 5 8 4 ⎤ ⎡2 − 3 5 8 4 ⎤ ⎡2 − 3 5 8 4 ⎤
⎢4 1 5 0 ⎥ ⎢
9 ⎥ = ⎢4 1 5 0 ⎥ ⎢
9 ⎥ = ⎢4 1 5 0 9 ⎥⎥
⎢
⎢⎣7 − 6 − 2 10 − 11⎥⎦ ⎢⎣7 − 6 − 2 10 − 11⎥⎦ ⎢⎣7 − 6 − 2 10 − 11⎥⎦
11
Sistemas de potência = Sistemas de energia elétrica: geradores, transformadores, linhas de transmissão, cargas, etc.
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Consideremos agora um matriz [B ] que tenha sido particionada da mesma maneira que
[A] , conforme ilustrado a seguir:
⎡ [B11 ] [B12 ] [B13 ] [B1n ]⎤
⎢ [B ] [B22 ] [B23 ] [B2 n ]⎥⎥
⎢ 21
[B] = ⎢ [B31 ] [B32 ] [B33 ] [B3n ]⎥
⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎢⎣[Bm1 ] [Bm 2 ] [Bm3 ] [Bmn ]⎥⎦
Se os blocos correspondentes de [A] e [B ] tiverem o mesmo tamanho e somarmos estes
blocos, estaremos somando os elementos correspondestes de [A] e [B ] . Em conseqüência,
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⎢ ⎥
[A] = ⎢
⎢ [Ai1 ] [Ai 2 ] [Ai 3 ] [ ]
Aip ⎥
⎥
⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎢⎣[Am1 ] [Am 2 ] [Am3 ] [ ]
Amp ⎥⎦
de tal modo que o número de colunas de cada bloco Aij seja igual ao número de linhas de cada bloco
Bjk. Então temos:
EXEMPLO 3.26
Calcule [A] [B ] utilizando multiplicação em bloco, com
⎡1 2 1 ⎤ ⎡1 2 3 1⎤
[A] = ⎢3 4 0⎥ e [B] = ⎢⎢4 5 6 1⎥⎥
⎢ ⎥
⎢⎣0 0 2⎥⎦ ⎢⎣0 0 0 1⎥⎦
Solução:
O produto matricial [A] [B ] é dado por:
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⎡1 2⎤ ⎡1 2 3⎤ ⎡1⎤
= [A11 ][B11 ] + [A12 ][B 21 ] = ⎢ ⎥⎢ ⎥ + ⎢ ⎥ [0 0] =
⎣3 4⎦ ⎣4 5 6⎦ ⎣0⎦
⎡ 9 12 15 ⎤
=⎢ ⎥
⎣19 26 33⎦
Finalmente,
⎡ 9 12 15 4⎤ ⎡ 9 12 15 4⎤
[A][B] = ⎢⎢19 26 33 7⎥⎥ = ⎢⎢19 26 33 7⎥⎥
⎢⎣ 0 0 0 2⎥⎦ ⎢⎣ 0 0 0 2⎥⎦
EXEMPLO 3.27
⎡ 3 2 ⎤
⎢ ⎥
⎡ 2 − 1 1 0 − 2⎤ ⎢ − 1 − 2⎥
[C ] = ⎢⎢1 3 0 2 1 ⎥⎥ e [D] = ⎢ 1 4 ⎥
⎢ ⎥
⎢⎣0 − 2 4 5 − 1 ⎥⎦ ⎢− 2 1 ⎥
⎢⎣ 5 2 ⎥⎦
Solução:
⎡ 2 − 1 1 0 − 2⎤
[C ] [C12 ]⎤
[C ] = ⎢⎢1 3 0 2 1 ⎥⎥ = ⎡⎢ 11
[C ] [C 22 ]⎥⎦
⎢⎣0 − 2 4 5 − 1 ⎥⎦ ⎣ 21
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⎡ 3 2 ⎤
⎢ − 1 − 2⎥
⎢ ⎥ [D ]
[D] = ⎢ 1 4 ⎥ = ⎡⎢ 11 ⎤⎥
⎢ ⎥ ⎣[D21 ]⎦
⎢ − 2 1 ⎥
⎢⎣ 5 2 ⎥⎦
Finalmente,
⎡− 2 6 ⎤ ⎡− 2 6 ⎤
[C ][D] = ⎢⎢ 1 0 ⎥⎥ = ⎢⎢ 1 0 ⎥⎥
⎢⎣ − 9 23⎥⎦ ⎢⎣ − 9 23⎥⎦
1) Uma indústria possui 3 fábricas I, II e III, que produzem por mês 30, 40 e 60 unidades,
respectivamente, do produto A e 15, 20 e 10 unidades do produto B. Forme a matriz fábricas ×
produtos e indique o tipo dessa matriz.
(a) 3 × 2
(b) 4 × 4
(c) p × q
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⎧1 se i = j
(c) [C ] = (cij )4× 4 onde cij = ⎨
⎩0 se i ≠ j
⎧2i + j + 1 se i ≠ j
(d) [D ] = (d ij )2×3 onde dij = ⎨
⎩ 0 se i = j
⎧1 se i ≤ j
(e) [E ] = (eij )2× 2 onde eij = ⎨
⎩2 se i > j
5) Quantos elementos não pertencem à diagonal principal de uma matriz quadrada de ordem 10?
6) Quantos elementos não pertencem às diagonais de uma matriz quadrada de ordem 2k – 1 onde
K ∈ N* e K ≥ 2?
7) Quantos elementos estão situados abaixo da diagonal principal de uma matriz quadrada de
ordem n?
8) Um conjunto de dados são todos os elementos de uma matriz quadrada de ordem 101. Sabendo-
se que um usuário deseja uma tabulação contendo todos os dados (elementos da matriz) situados
fora de ambas as diagonais e que deverá pagar R$ 0,70 por dado tabulado qual será o custo
desta tabulação para este usuário?
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⎧i + j se i = j
10) Calcular o traço da matriz quadrada [A] = (aij )3×3 definida por aij = ⎨ .
⎩i − j se i ≠ j
11) O técnico de um time de basquetebol descreveu o desempenho dos titulares de sua equipe, em
seus jogos, através da matriz
⎡18 17 18 17 21 18 20⎤
⎢15 16 18 18 22 21 18 ⎥⎥
⎢
[A] = ⎢20 19 20 21 14 14 22⎥
⎢ ⎥
⎢18 22 20 20 18 22 23⎥
⎢⎣19 18 12 14 20 17 18 ⎥⎦
Cada elemento aij dessa matriz é o número de pontos marcados pelo jogador de número i no
jogo j. Pergunta-se:
12) Antônio, Bernardo e Cláudio saíram para tomar chope, de bar em bar, tanto no sábado quanto
no domingo.
As matrizes a seguir resumem quantos chopes cada um consumiu e como a despesa foi dividida:
⎡ 4 1 4⎤ ⎡5 5 3⎤
[S ] = ⎢0 2 0⎥ e [D] = ⎢⎢0 3 0⎥⎥
⎢ ⎥
⎢⎣3 1 5⎥⎦ ⎢⎣2 1 3⎥⎦
Assim, no sábado Antônio pagou 4 chopes que ele próprio bebeu, 1 chope de Bernardo e 4 de
Cláudio (primeira linha da matriz [S ] ).
13) Um conglomerado é composto por cinco lojas numeradas de 1 a 5. A matriz a seguir apresenta o
faturamento em dólares de cada loja nos quatro primeiros dias de janeiro:
220
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14) Uma figura geométrica tem 4 vértices ∨1, ∨2, ∨3 e ∨4. Forma-se a matriz [A] = (a ij )4×4 , onde aij =
distância (∨i , ∨j) para 1 ≤ i ≤ 4 e 1 ≤ j ≤ 4, de sorte que
⎡0 1 1 1⎤
⎢1 0 1 1⎥⎥
[A] = ⎢ . Pergunta-se: qual é a figura de vértices ∨1, ∨2, ∨3 e ∨4?
⎢1 1 0 1⎥
⎢ ⎥
⎣1 1 1 0⎦
⎛ iπ ⎞ ⎛ jπ ⎞
18) Ache a transposta da matriz [A] = (aij )2×2 tal que aij = sen⎜ ⎟ + cos⎜ ⎟.
⎝ 3⎠ ⎝ 6 ⎠
19) Dada a matriz [A] = (aij )3×2 tal que aij = i + j, obter o elemento b23 da matriz [B ] = (bij ) transposta
de [A].
⎡1 x 5 ⎤
20) Determinar x, y e z para que a matriz [A] = ⎢⎢ 2 7 − 4⎥⎥ seja simétrica.
⎢⎣ y z − 3⎥⎦
⎡2 − 1 2 y ⎤
21) Sabendo-se que a matriz [A] = ⎢⎢ x 0 z − 1⎥⎥ é simétrica, pede-se calcular x + y + z.
⎢⎣4 3 2 ⎥⎦
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22) Sabendo-se que a matriz a seguir é anti-simétrica, pede-se determinar os elementos incógnitos
(a12 , a13 e a23).
⎡4 + a ⎤
⎢
[A] = ⎢ a b + 2 ⎥
⎥
⎢⎣ b c 2c + 8⎥⎦
a − 1 c + 1⎤
[A] = ⎡⎢
⎣ 2c b ⎥⎦
⎡2 + j 3 − j 5 4 + j8⎤
24) Achar a conjugada da matriz [A] = ⎢ ⎥
⎣ 6 − j 2 − j 9 5 + j 6⎦
⎡ 3 x + j2 jy ⎤
⎡ x + jy 3⎤ ⎢
(a) [A] = ⎢ ⎥ ; (c) [B ] = ⎢3 − j 2 0 1 + jz ⎥⎥
⎣ 3 + jz 0 ⎦ ⎢⎣ jy 1 − jx − 1 ⎥⎦
⎡ x + y z + w⎤ ⎡ 4 6 ⎤
26) Encontrar x, y, z e w para que se tenha ⎢ ⎥=⎢ ⎥.
⎣ z − w x − y ⎦ ⎣10 2⎦
⎡2 x 3 y ⎤ ⎡ x + 1 2 y ⎤
27) Determinar x e y de modo que tenhamos ⎢ ⎥=⎢ y + 4⎥⎦
.
⎣3 4⎦ ⎣ 3
⎡x 2 2x y ⎤ ⎡x x 3 ⎤
28) Determinar x, y, z e w para que se tenha ⎢ ⎥=⎢ ⎥.
⎣4 5 w 2 ⎦ ⎣ z 5 w w⎦
⎡1 ⎤ ⎡4⎤
29) Se [A] = ⎢4⎥ e [B ] = ⎢⎢7 ⎥⎥ , calcular [ A] + [B ] e [A] − [B ] .
⎢ ⎥
⎢⎣7 ⎥⎦ ⎢⎣8 ⎥⎦
⎡1 3 ⎤ ⎡2 1 ⎤ ⎡1 4 ⎤
30) Se [A] = ⎢2 0⎥ , [B ] = ⎢3 2⎥ e [C ] = ⎢⎢2 3⎥⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢⎣4 5⎥⎦ ⎢⎣0 6⎥⎦ ⎢⎣7 2⎥⎦
⎡ 2 3⎤
31) Se [A] = ⎢ ⎥ , calcular as matrizes 2[A] , 3[ A] e − 5[A] .
⎣ 4 2⎦
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32) Utilizando as matrizes [A] , [B ] e [C ] do problema 30, resolver o seguinte sistema de equações:
⎧[X ] + [Y ] = [A] + [B ] − [C ]
⎨
⎩[X ] − [Y ] = [ A] − [C ]
⎡1 3 ⎤
⎡ 0 1 2⎤
33) Dadas as matrizes [A] = ⎢⎢2 4⎥⎥ e [B ] = ⎢
− 1 2 0⎥⎦
, calcular {[A] t
}
− [B ] .
⎢⎣0 3⎥⎦ ⎣
⎡1⎤ ⎡3⎤
⎡ 2 1 5⎤ ⎢ ⎥
(a) [2 − 1 4] ⎢⎢3⎥⎥ (f) ⎢ ⎥ ⎢− 1⎥
⎢⎣5⎥⎦ ⎣4 − 1 3⎦ ⎢ 2 ⎥
⎣ ⎦
⎡ − 3 2⎤ ⎡ 2⎤
⎡ 4 − 1 1⎤ ⎢
(b) ⎢ ⎥ ⎢ 5 2⎥⎥ (g) ⎢⎢1 ⎥⎥ [1 − 5 2]
⎣ 2 3 0⎦ ⎢ 1 1 ⎥ ⎢⎣4⎥⎦
⎣ ⎦
⎡4 − 1⎤ ⎡ 4 5⎤ ⎡ 2 − 2⎤ ⎡1 1⎤
(c) ⎢ ⎥⎢ ⎥ (h) ⎢ ⎥⎢ ⎥
⎣ 2 5 ⎦ ⎣ − 6 2⎦ ⎣− 2 2 ⎦ ⎣1 1⎦
⎡ 4 1⎤ ⎡3 6 ⎤ ⎡ 5 2 1⎤ ⎡1 2 − 3⎤
(d) ⎢ ⎥⎢ ⎥
⎣− 2 3⎦ ⎣1 − 2⎦ (i) ⎢⎢− 3 1 7⎥⎥ ⎢⎢0 − 2 4 ⎥⎥
⎢⎣ 0 1 2⎥⎦ ⎢⎣1 − 3 1 ⎥⎦
⎡5 3⎤
⎡2 − 3⎤
(e) ⎢⎢2 4⎥⎥ ⎢ ⎡− 2 − 3 4 ⎤ ⎡2 2 1 ⎤
⎣ 1 4 ⎥⎦
⎢⎣1 7 ⎥⎦ (j) ⎢⎢ 2 2 − 3⎥⎥ ⎢⎢1 0 2⎥⎥
⎢⎣ 1 2 − 2⎥⎦ ⎢⎣2 1 2⎥⎦
35) Calcular os seguintes produtos matriciais:
⎡3⎤
⎡1 2 3⎤ ⎢ ⎥
(a) ⎢ ⎥ ⎢1 ⎥ [1 0 4 5]
⎣ 6 1 1⎦ ⎢ 2 ⎥
⎣ ⎦
⎡1 2 ⎤
⎡1 1⎤ ⎡1 0 3⎤ ⎢ ⎥
(b) ⎢ ⎥ ⎢2 1 0⎥ ⎢2 3⎥
⎣ 2 1⎦⎣ ⎦ ⎢3 4⎥
⎣ ⎦
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⎡1 1⎤ ⎡0 − 1⎤ ⎡1 3 0 ⎤ ⎡1 2⎤
(a) [A] = ⎢ ⎥ e [B ] = ⎢ ⎥
⎣3 1⎦ ⎣2 3 ⎦ (b) [A] = ⎢2 0 0⎥ e [B ] = ⎢⎢1 2⎥⎥
⎢ ⎥
⎢⎣1 − 1 1⎥⎦ ⎢⎣1 2⎥⎦
⎡ 2⎤ ⎡1 ⎤
⎡− 3 2 5⎤
(c) [A] = [1 1 2] e [B ] = ⎢⎢0⎥⎥ (d) [A] = ⎢ ⎥ e [B ] = ⎢⎢2⎥⎥
⎢⎣3⎥⎦ ⎣ 4 5 7⎦ ⎢⎣1 ⎥⎦
37) Em quais dos casos abaixo é válida a propriedade comutativa da multiplicação, isto é,
[A][B ] = [B ][A]
⎡1 2⎤ ⎡3 0⎤ ⎡ 3⎤
(a) [A] = ⎢ ⎥ e [B ] = ⎢ ⎥ ⎡1 2 − 3 ⎤ ⎢ ⎥
⎣1 0⎦ ⎣1 1⎦ (b) [A] = ⎢ ⎥ e [B ] = ⎢ 2 ⎥
⎣7 9 2⎦ ⎢ − 5⎥
⎣ ⎦
⎡ 1 3⎤ ⎡ 2 1⎤ ⎡1 0 1⎤ ⎡2 0 0⎤
(c) [A] = ⎢ ⎥ e [B ] = ⎢ ⎥
⎣− 3 1⎦ ⎣ − 1 2⎦ (d) [A] = ⎢0 − 4 0⎥ e [B ] = ⎢⎢0 4 0⎥⎥
⎢ ⎥
⎢⎣0 0 3⎥⎦ ⎢⎣0 0 2⎥⎦
38) 1 c1
b1 1
2
a1
c2
4 1
a2
c3
2 2 1
b2 2 c4
Fig. 3.6
b1 b2 c1 c2 c3 c4
a1 ⎡ 2 2⎤ b1 ⎡1 1 1 1⎤
⎢4 0⎥ = [ A] ⎢2 = [B ]
a2 ⎣ ⎦ b2 ⎣ 0 0 2⎥⎦
Sem utilizar a figura 3.6, porém utilizando tais tabelas, pede-se montar o quadro que dá o
número de escolhas de rotas entre os aeroportos dos países a e c.
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⎡1 1⎤
39) Encontre as matrizes quadradas de ordem 2 que comutam com [A] = ⎢ ⎥.
⎣0 1⎦
⎡1 1 0⎤
40) Encontre as matrizes quadradas de ordem 3 que comutam com [A] = ⎢⎢0 1 1⎥⎥ .
⎢⎣0 0 1⎥⎦
⎡a 1 0 ⎤
41) Determine as matrizes quadradas de ordem 3 que comutam com [A] = ⎢⎢ 0 a 1 ⎥⎥ .
⎢⎣ 0 0 a ⎥⎦
42) Determinar uma matriz [A] , de ordem 2 e não nula, tal que [A] = 0 .
2
⎡a b ⎤ ⎡x ⎤
43) Calcule o produto [A][X ] sabendo-se que [A] = ⎢ ⎥ e [X ] = ⎢ 1 ⎥ .
⎣b c ⎦ ⎣x2 ⎦
44) Demonstre que, se [A] e [B ] são matrizes quadradas de ordem n, então [A] e [B ] comutam
se, e somente se, [A] − k [I ] e [B ] − k [I ] comutam para cada escalar K.
⎡0 1 ⎤ ⎡ 0 − j ⎤ ⎡ j 0 ⎤
45) Mostre que as matrizes ⎢ ⎥, ⎢ ⎥ e ⎢ ⎥ são anti-comutativas duas a duas.
⎣1 0 ⎦ ⎣ j 0 ⎦ ⎣ 0 − j ⎦
46) Para um determinado sistema de energia elétrica obteve-se a seguinte equação matricial para
as correntes nas fases a, b e c:
⎡ I a ⎤ ⎡1 1 0 ⎤ ⎡ 13 − 150º ⎤
⎢ I ⎥ = ⎢1 −1 3 ⎥ ⎢ 2,5 ⎥
⎢ b⎥ ⎢ 2 2 ⎥ ⎢ 3 30º ⎥
⎢⎣ I c ⎥⎦ ⎢⎣1 − 3 ⎥ ⎢ 2,5 3 ⎥⎦
−1
2 2⎦ ⎣ 3 − 30 º
47) Ao se estudar um sistema de energia elétrica, obteve-se a seguinte equação matricial para as
correntes nas fases a, b e c.
⎡ I a ⎤ ⎡− j 2 j 0,5 j 0,5 ⎤ ⎡ − ∨ n ⎤
⎢ I ⎥ = ⎢ j 0,5 − j 2 j 0,5 ⎥ ⎢1 60º − ∨ ⎥
⎢ b⎥ ⎢ ⎥⎢ n⎥
⎡ 2 − 3 − 5⎤ ⎡− 1 3 5⎤
(a) [A] = ⎢⎢− 1 4 5 ⎥⎥ (b) [B ] = ⎢ 1 − 3 − 5⎥⎥
⎢
⎢⎣ 1 − 3 − 4⎥⎦ ⎢⎣− 1 3 5 ⎥⎦
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49) Mostre que, se [A][B ] = [ A] e [B ][A] = [B ] , então [A] e [B ] são idempotentes.
50) Se [A] é idempotente, mostre que [B ] = [I ] − [A] é idempotente e que [A][B ] = [B ][A] = 0 .
⎡ 1 − 3 − 4⎤
[A] = ⎢⎢− 1 3 4 ⎥⎥
⎢⎣ 1 − 3 − 4⎥⎦
52) Se [A] é nilpotente de índice 2, mostre que [A] { [I ] ± [ A] } = [ A] , para qualquer inteiro
n
positivo n.
53) Seja [A] nilpotente de índice p. mostre que [A] q = 0 para q > p, mas [A] ≠ 0 se q < p.
q
⎡2 2 ⎤
54) Sendo g(x) = – 8 – x + x e [A] = ⎢
2
⎥ , determine g(A).
⎣3 − 1⎦
⎡3 − 2 0 0⎤
⎡1 0⎤ ⎢2 4 0 ⎥⎥
2 0 0
⎢3 4 0 0 ⎥
0⎥ ⎢ 0
[A] = ⎢ e [B ] = ⎢0 0 1 2⎥
⎢0 0 5 1 2⎥ ⎢ ⎥
⎢ ⎥ ⎢ 0 0 2 − 3⎥
⎣0 0 3 4 1⎦
⎢⎣0 0 − 4 1 ⎥⎦
⎡30 15 ⎤
1) ⎢⎢40 20⎥⎥
⎢⎣60 10 ⎥⎦ 2×3
3) 2 × 3 , 3 × 2 , 6 × 1 , 1 × 6
⎡2 3 4 5⎤ ⎡1 0 0 0⎤
⎢3 4 5 6⎥⎥ ⎢0 1 0 0⎥⎥
4) (a) [A] = ⎢ ; (b) [B ] = [1 − 1 − 3] ; (c) [C ] = ⎢ ;
⎢4 5 6 7⎥ ⎢0 0 1 0⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎣5 6 7 8⎦ ⎣0 0 0 1⎦
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⎡0 5 6 ⎤ ⎡1 1⎤
(d) [D ] = ⎢ ⎥ ; (e) [E ] = ⎢ ⎥
⎣6 0 8 ⎦ ⎣2 1⎦
5) 90
2
6) (2k – 2)
7) (n2 – 2n)/2
8) R$ 7.000,00
10) 12
12) (a) Cláudio bebeu mais chope ; (b) Cláudio ficou devendo 2 chopes a Antônio
14) uma vez que a distância entre dois vértices distintos é sempre igual a 1 a figura é um
tetraedro.
16) 35
⎡ 3 3 ⎤
18) ⎢ 3 + 1 3 + 1⎥
⎢ ⎥
⎣ 2 2 ⎦
19) 5
21) 5
1
23) a = 1 ; b=0; c= −
3
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⎡2 − j 3 + j 5 4 − j8⎤
24) ⎢ ⎥
⎣6 + j 2 + j 9 5 − j 6 ⎦
27) x = 1 , y=0
⎡ 5 ⎤ ⎡− 3⎤
29) ⎢⎢11⎥⎥ ; ⎢⎢− 3⎥⎥
⎢⎣15⎥⎦ ⎢⎣ − 1⎥⎦
⎡ 2 2⎤
30) ⎢⎢3 5⎥⎥
⎢⎣3 3⎥⎦
⎡4 6 ⎤
31) 2[A] = ⎢ ⎥
⎣8 4 ⎦
⎡ 6 9⎤
3[A] = ⎢ ⎥
⎣12 6⎦
⎡ − 10 − 15⎤
− 5[A] = ⎢ ⎥
⎣− 20 − 10⎦
⎡ 1 −1 2 ⎤ ⎡1 1
⎤2
32) [X ] = ⎢ 2 − 2⎥ ; [Y ] = ⎢⎢ 3 2
⎢ 3 ⎥ 1 ⎥⎥
⎢⎣− 3 6 ⎥⎦ ⎢⎣ 0 3 ⎥⎦
⎡1 1 − 2 ⎤
33) ⎢ ⎥
⎣4 2 3 ⎦
⎡13 − 3⎤
⎡− 16 7 ⎤ ⎡ 22 18 ⎤ ⎡ 13 22 ⎤
34) (a) [19] ; (b) ⎢ ⎥ ; (c) ⎢ ⎥ ; (d) ⎢ ⎥ ; (e) ⎢⎢ 8 10 ⎥⎥
⎣ 9 10⎦ ⎣− 22 20⎦ ⎣− 3 − 18⎦ ⎢⎣ 9 25 ⎥⎦
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⎡2 − 10 4⎤ ⎡6 3 − 6⎤ ⎡1 0 0⎤
⎡15⎤ ⎡0 0⎤
(f) ⎢ ⎥ ; (g) ⎢⎢1 − 5 2⎥⎥ ; (h) ⎢ ⎥ ; (i) ⎢4 − 29 20 ⎥⎥ ;
⎢ (j) ⎢⎢0 1 0⎥⎥
⎣19⎦ ⎢⎣4 − 20 8⎥⎦ ⎣0 0⎦ ⎢⎣2 − 8 6 ⎥⎦ ⎢⎣0 0 1⎥⎦
⎡ 2 2⎤ ⎡− 3 − 1⎤ − 2 − 3⎤
[A] 2 = ⎡⎢
4 2⎤
36) (a) [A][B ] = ⎢ ⎥ ; ⎥ ; [B ][ A] = ⎢ ⎥ ; [B] 2 = ⎡⎢
⎣2 0⎦ ⎣6 4⎦ ⎣ 11 5 ⎦ ⎣6 7 ⎥⎦
⎡4 8 ⎤ ⎡7 3 0 ⎤
(b) [A][B ] = ⎢⎢2 4⎥⎥ ; [A] = ⎢⎢2 6 0⎥⎥ ; ∃/ [B ][ A] ; ∃/ [B ]
2 2
⎡ 2 2 4⎤
(c) [A][B ] = [8] ; ∃/ [ A] ;
2
[B][A] = ⎢⎢0 0 0⎥⎥ ; ∃/ [B ]
2
⎢⎣3 3 6⎥⎦
⎡6⎤
(d) [A][B ] = ⎢ ⎥ ; ∃/ [ A] ; ∃/ [B][ A] ; ∃/ [B ]
2 2
⎣21⎦
38) c1 c2 c3 c4
a1 ⎡6 2 2 6⎤ (Isto é, simplesmente, a matriz produto [A][B ] )
⎢4 4⎥⎦
a2 ⎣ 4 4
⎡a b ⎤
39) ⎢ ⎥ ∀a , ∀b ∈ C
⎣0 a ⎦
⎡a b c ⎤
40) ⎢⎢ 0 a b ⎥⎥ ∀a , ∀b , ∀c ∈ C
⎢⎣ 0 0 a ⎥⎦
⎡p q r⎤
41) ⎢⎢ 0 p q ⎥⎥ ∀p , ∀q , ∀r ∈ C
⎢⎣ 0 0 p ⎥⎦
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⎡a b ⎤
42) ⎢ − a 2 ∀a , ∀b ∈ C – {0}
⎣ b − a ⎥⎦
⎡ax + bx 2 ⎤
43) ⎢ 1 ⎥
⎣ bx1 + cx 2 ⎦
I b = − 3 − j = 2 – 150º
1
47) ∨ n = – 60º
3
⎡0 0 ⎤
54) g ( A) = ⎢ ⎥
⎣0 0 ⎦
⎡7 6 0 0⎤
⎢17 10 0 0 ⎥⎥
55) [A][B ] = ⎢
⎢ 0 0 −1 9 ⎥
⎢ ⎥
⎣ 0 0 7 − 5⎦
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