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Estudo de Circuito de Retificaçao de

Onda Completa

Trabalho Laboratorial nº1

Licenciatura em Engenharia Electrotécnica – Sistemas Eléctricos de Energia

Electrónica – Professor Manuel Felgueiras

Gonçalo Barrias nº1110669 Turma 1DD


Miguel Pereira nº1110470 Turma 1DD

Abril 2013
Electrónica – Trabalho Laboratorial nº1 – Estudo de Circuito de Retificação de Onda Completa

ÍNDICE

OBJECTIVOS 3
TRABALHO REALIZADO 4
1ª Parte – Simulação 4
Situação A 4
Situação B 6
2ª Parte – Parte Experimental 8
Situação A 8
Situação B 9
CONCLUSÃO 11
BIBLIOGRAFIA 13

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Electrónica – Trabalho Laboratorial nº1 – Estudo de Circuito de Retificação de Onda Completa

OBJECTIVOS

Os objectivos deste trabalho consistem em estudar:

- A configuração de uma onda completa atraves da ponte de Graetz.

- O funcionamento de um díodo de zener.

- O funcionamento dos díodos LED ( light-emiting diode ).

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Electrónica – Trabalho Laboratorial nº1 – Estudo de Circuito de Retificação de Onda Completa

TRABALHO REALIZADO

1ª Parte – Simulação
Situação A

Ilustração 1 - Esquema da montagem na situação A ( ausência do condensador).

Ilustração 2- Simulação no OrCad

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Electrónica – Trabalho Laboratorial nº1 – Estudo de Circuito de Retificação de Onda Completa

Forma de Onda VMED, VPP, Frequência

VMED=0V
V1 VPP=34V
Frequência=50Hz

Escalas: 4V/DIV 2ms/DIV

VMED=9,5V
V2 VPP=15,5V
Frequência=100Hz

Escalas: 4V/DIV 2ms/DIV

VMED=6,1V
V3 VPP=9V
Frequência=100Hz

Escalas: 2V/DIV 2ms/DIV

V2-MED(calculado)=9,87V

V2-MED através da definição geral de valor médio:


O valor médio de uma onda de tensão períodica de período T é o valor de uma tensão
contínua que no mesmo tempo T , quando aplicada a um mesmo circuito ,conduz à
transferência de uma mesma quantidade de carga. Pelo que:

logo, o valor médio é proporcional á area ocupada pela representação gráfica da tensão ao
longo de um período.

Sendo:
( ) ( )
fica,

∫ ( ) ∫ ( )

∫ ( ) ( ) [ ( )]

( ( ) ( )
substituindo fica

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Electrónica – Trabalho Laboratorial nº1 – Estudo de Circuito de Retificação de Onda Completa

Situação B

Ilustração 3 - Esquema da montagem na situção B (presença do condensador).

Ilustração 4 - Simulação no OrCad

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Electrónica – Trabalho Laboratorial nº1 – Estudo de Circuito de Retificação de Onda Completa

Forma de Onda VMED, VPP, Frequência

VMED=130mV≈0V
VR1 VPP=800mV
Frequência=100Hz

Escalas: 2V/DIV 1ms/DIV

VMED=0V
V1 VPP=34V
Frequência=50Hz

Escalas: 4V/DIV 1ms/DIV

VMED=14V
V2 VPP≈1V
Frequência=100Hz

Escalas: 4V/DIV 1ms/DIV

VMED=9V
V3 VPP=0V
Frequência=0

Escalas: 2V/DIV 1ms/DIV

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Electrónica – Trabalho Laboratorial nº1 – Estudo de Circuito de Retificação de Onda Completa

2ª Parte – Parte Experimental


Situação A

Ilustração 5 - Esquema de montagem da situação A (ausência de condensador).

Forma de Onda VMED, VPP, Frequência

VMED=0V
V1 VPP=41V
Frequência=50Hz

Escalas: 5V/DIV 5ms/DIV

VMED=12V
V2 VPP=19V
Frequência=100Hz

Escalas: 5V/DIV 2,5ms/DIV

VMED=6,8V
V3 VPP=9,6V
Frequência=100Hz

Escalas: 3V/DIV 2,5ms/DIV

Voltímetro DC:
Valor médio da Tensão V1-MED=0V
Valor médio da Tensão V2-MED=11,93V
Valor médio da Tensão V3-MED=6,1V

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Situação B

Ilustração 6 - Esquema de montagem da situação B (com condensador).

Forma de Onda VMED, VPP, Frequência

VMED=60mV≈0V
VR1 VPP=0V
Frequência=0Hz

Escalas: 2V/DIV 2ms/DIV

VMED=0V
V1 VPP=40,8V
Frequência=50Hz

Escalas: 5V/DIV 5ms/DIV

VMED=17V
V2 VPP=1,4V
Frequência=100Hz

Escalas: 2V/DIV 5ms/DIV

VMED=9,46V
V3 VPP=0V
Frequência=0Hz

Escalas: 2,5V/DIV 2ms/DIV

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Electrónica – Trabalho Laboratorial nº1 – Estudo de Circuito de Retificação de Onda Completa

Procedemos então à substituição da resistência de carga por uma resistência limitadora em


série com uma LED da seguinte forma:

Sendo I3=20mA, a tensão de alimentação de 9,1V e a queda de tensão no LED de 2V


obtivemos R4 da seguinte forma:

( )

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CONCLUSÃO

A evolução das várias formas de onda é explicada pela presença ou não do condensador e pela
presença da ponte de Graetz. Quando a tensão à entrada está em alternância positiva, o par
de díodos D1 e D3 ficam polarizados diretamente (como se vê na imagem em baixo).

A tensão de entrada é aplicada à carga e observamos que o período da onda passa para
metade e a frequência passa para o dobro.
No caso contrário quando a tensão de entrada está em alternância negativa, o o par díodos D2
e D4 ficam polarizados diretamente e a tensão de entrada é aplicada á carga.

Desta forma, passamos de uma forma de onda sinusoidal para uma forma de onda alternada
positiva, tal como demonstrado na seguinte imagem:

Quando se coloca o condensador este vai fazer filtrar as componentes alternadas da tensão,
fazendo com que se comece a parecer com uma tensão continua de valor igual ao pico da
tensão rectificada. Ao ligar uma carga ao circuito, a corrente consumida pela carga vai
descarregar o condensador, processo esse que se pode verificar na seguinte imagem:

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Os valores médios das tensões obtidos experimentalmente são justificados pelos seguintes
motivos:
 Em ambas as situações a tensão V1, como se trata de uma onda sinusoidal o seu valor
média é aproximadamente de 0V.
 Na stuação A, o valor médio da tensão em V2 é superior a V1 uma vez que passamos
de uma forma de onda sinusoidal para alternada positiva, fazendo com que o o valor
medio seja de 9,5V. Na situação B, o valor médio de V2 é superior a V1 e a V2 da
situação A devido à presença do condensador.
 Na situação A, o valor médio da tensão em V3 é inferior a V2 devido ao facto de existir
uma resistência onde existirá uma queda de tensão. Na situação B, o valor médio da
tensão V3 é inferior a V2 devido à queda de tensão na resistência e devido ao díodo
de zener que limita a tensão.

O valor teórico médio da tensão V2 foi calculado através da relação entre esta e o valor
máximo de V1 a partir da definição de valor médio, tendo sido o valor obtido
experimentalmente ligeiramente diferente do teórico.

A relação entre VPP em V2 e V3 deve-se ao facto de existir um resistência onde haverá queda
de tensão e será consumida carga, logo o valor de VPP em V3 é menor do que em V2. Apesar de
ambas terem um período igual a ondulação em V3 é ligeiramente menor devido à resistência.

Conclui-se que os resultados obtidos teoricamente são comprovados experimentalmente.


Verifica-se que existem pequenos desvios nos valores das tensões, mas que são possivelmente
justificados pelo facto na montagem experimental ter-se utilizado componentes com
características diferentes, como por exemplo a fonte de alimentação.

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BIBLIOGRAFIA

 https://moodle.isep.ipp.pt

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