As bem aventuranças não é para nos salvar e sim por que nós somos salvos, precisa
ser demonstrada por alguém que de fato conhece Jesus.
3 — Felizes as pessoas que sabem que são espiritualmente pobres, pois o Reino do
Céu é delas.
O pobre de espírito é aquele que se aproxima de Deus e, quanto mais próximo dele,
mais consciência tem de sua condição miserável. Nessa proximidade, ele também
percebe o estado decaído do mundo e se convence de que a única esperança de
salvação reside em Deus. De nada importa a quantidade de recursos materiais que
possua ou o estrato social a que pertença, tudo se dissolve diante das riquezas da
graça. Então ele reconhece a sua pobreza e passa a depender exclusivamente de
Deus (Judson Canto, 2014). o pobre de espírito fica sem nada para ter tudo (Mt
16.25).
Choramos também pelos erros que cometemos: pelas decisões erradas que tomamos
e que gostaríamos de “destomar”; pelas palavras que gostaríamos de recolher; pelos
segredos vergonhosos que levaremos par o túmulo; por qualquer pecado, enfim. O
simples lamento por essas atitudes não é bem-aventurado, mas se choramos com
sensibilidade espiritual e arrependimento, alcançamos a bem-aventurança. É a
vantagem do cidadão do Reino sobre o ímpio iludido.
Os que têm fome e sede de justiça. A justiça é o “caráter, qualidade do que está em
conformidade com o que é direito, com o que é justo; maneira pessoal de perceber,
avaliar aquilo que é direito, que é justo”. Deus também é justo (Sl 145.17). O cristão
deve ser justo e pensar no que é justo (Fp 4.8). A justiça é a base do justo (Pv 12.3). O
crente sabe que este mundo é injusto, mas sabe também que a justiça será o estado
final das coisas (Jr 23.6) — nesse dia, ele será “farto”.
Os limpos (ou puros) de coração. Puro de coração não é o crente ingênuo, e sim o
cristão maduro que percebe as armadilhas satânicas. Devemos praticar o bem não por
desconhecer o mal, mas por optar pela melhor atitude. A maior vitória é você ter
chance de fazer o mal e conscientemente virar-lhe as costas, sabendo que é a opção
mais sábia e do agrado de Deus.
Conclusão
Referencias bibliográficas