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Zaina Issa Falume

Tema: O Contributo da Ciência Politica dentro da nossa Sociedade

Instituto Superior de Ciencias de Educaçao a Distancia de Pemba


2017

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Zaina Issa Falume

A Tutora: Lilamo Pereira.

O presente trabalho é de caracter


avaliativo e visa fazer o estudo de
Ciencias Politicas.

Instituto Superior de Ciencias de Educacao a Distancia de Pemba


2017

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Indice:

Introduçao…….………………………………………………………………………………….4

O conceito da ciência politica……….........................……………………………………….5


Revista de sociologia e política........................................................................................6
contributo da ciencia politica na sociedade......................................................................7
Beneficos da ciencia Politica............................................................................................8

Conclusao.........................................................................................................................9

Bibliografia......................................................................................................................10

1.Introduçao:

Este trabalho é parte de uma pesquisa que tem por objetivo fazer uma “radiografia” do
campo da Ciência Política brasileira contemporânea, identificando sua estrutura, e

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elaborar uma explicação desta, identificando fatores responsáveis por gerá-la.
Tratando-se de um longo e complexo empreendimento, dividimo-lo em duas etapas: a
primeira, de caráter predominantemente descritivo, consiste em identificar e descrever
estatisticamente a estrutura da ‘fração superior’ da produção acadêmica1 da Ciência
Política brasileira contemporânea2;

2.O CONCEITO DA CIÊNCIA POLITICA

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A ciência é o conjunto de técnicas e modelos que permite organizar o conhecimento
sobre uma estrutura de factos objectivos. A política, no que lhe diz respeito, é uma
actividade ideológica destinada à tomada de decisões de um grupo para alcançar
objectivos e o exercício do poder para a resolução de conflitos.
Por outro lado, é possível distinguir as ciências formais (sem conteúdo concreto, como
a matemática), das ciências naturais (estudam a natureza, como a geologia) e das
ciências sociais (tratam de analisar os fenómenos da cultura e a sociedade, como a
história).
Quanto à noção moderna da ciência política, surge a partir do século XIX, na altura em
que as revoluções liberais e o desenvolvimento industrial propiciaram grandes
mudanças sociais, as quais foram analisadas por vários pensadores.
A ciência política encarrega-se, hoje em dia, de analisar o exercício do poder político,
as actividades estatais, a administração e a gestão pública, os sistemas políticos, o
regime partidarista e os processos de eleições, entre muitos outros assuntos.

A ciência política encarrega-se, hoje em dia, de analisar o exercício do poder político,


as actividades estatais, a administração e a gestão pública, os sistemas políticos, o
regime partidarista e os processos de eleições, entre muitos outros assuntos.

3.REVISTA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA

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Temos o intuito de fornecer alicerces para uma interpretação que identifique as causas
e motivos que deram forma à sua produção acadêmica contemporânea, isto é, os
fatores históricos responsáveis por produzir os contínuosdimensões que estão
efetivamente organizando a produção contemporânea em Ciência Política. Quais os
principais agentes, visões e circunstâncias objetivas responsáveis pelas dimensões
atuais da produção da Ciência Política brasileira? Para isso, em primeiro lugar
apresentamos o esquema teórico utilizado para interpretar a história da Ciência Política
brasileira; a “lente” utilizada para decodificar os documentos consultados e atribuir
significado a eles. Aproveitamos tal apresentação para discutir algumas questões
teóricas importantes, especialmente de ordem conceitual. Em segundo lugar,
apresentamos a hipótese de pesquisa, construída à luz daquele esquema, a fim de
fornecer uma direção para a elaboração de uma explicação histórica. Enfim, com essa
hipótese em mãos e utilizando algumas evidências bibliográficas, antecipamos uma
interpretação provisória. Essa interpretação baseiase nos seguintes eixos: o processo
de autonomização do campo da ciência política, dividido em dois tipos, a
autonomização cultural (de valores, teorias, métodos etc.) e a institucional (que se
refere ao processo de institucionalização da disciplina), que envolve um conflito mais
ou menos declarado entre distintas visões de ciência política.

3.1 CONTRIBUTO DA CIENCIA POLITICA NA SOCIEDADE

Para Maquiavel “Mais de quatro séculos nos separam da época em que viveu
Maquiavel. Muitos leram e comentaram sua obra, mas um número
consideravelmente maior de pessoas evoca seu nome ou pelo menos os termos
que aí tem sua origem. “Maquiavélico e maquiavelismo” são adjetivo e
substantivo que estão tanto no discurso erudito, no debate político, quanto na
fala do dia-a-dia. Seu uso estrapola o mundo da política e habita sem nenhuma
cerimônia o universo das relações privadas. Em qualquer de suas acepções ,
porém , o maquiavelismo está associado a idéia de perfídia , a um
procedimento astucioso, velhaco, traiçoeiro. Estas expressões pejorativas
sobreviveram de certa forma incólumes no tempo e no espaço, apenas

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alastrando-se da luta política para as desavenças do cotidiano.”
Assim , hoje em dia , na maioria das vezes, Maquiavel é mal
interpretado. Maquiavel, ao escrever sua principal obra, O PRÍNCIPE, criou
um “manual da política”,
que pode ser interpretado de muitas maneiras diferentes.
Disciplina social e autónoma que engloba atividades de observação; de análise; de
descrição; comparação; de sistematização e de explicação dos fenómenos políticos e
sociais que englobam também a teoria geral do estado.

Cientistas políticos tem como contribuicao na sociedade estudar a distribuição e


transferência de poder em processos de tomada de decisão. Por causa da frequente e
complexa mistura de interesses contraditórios, a ciência política é freqüentemente um
exemplo aplicado da Teoria dos jogos. Sob esta óptica teórica, os cientistas políticos
olham os ganhos - como o lucro privado de pessoas ou das empresas ou da sociedade
(o desenvolvimento econômico- e as perdas - como o empobrecimento de pessoas ou
da sociedade (veja Corrupção política) - como resultados de uma luta ou de um jogo
em que existem regras não explícitas que a pesquisa deve explicitar.

A ciência política busca desenvolver tanto teses positivas, analisando as políticas,


quanto teses normativas, fazendo recomendações específicas. Cientistas políticos
medem o sucesso de um governo e de políticas específicas examinando muitos
fatores, inclusive estabilidade, justiça, riqueza material, e paz. Enquanto os
historiadores olham para trás, buscando explicar o passado, os cientistas políticos
tentam iluminar as políticas do presente e predizer e sugerir políticas para o futuro.

O estudo de ciência política é complicado pelo envolvimento freqüente de cientistas


políticos no processo político, uma vez que suas teorias frequentemente servem de
base para ação, opção e prática de outros profissionais, como jornalistas, grupos de
interesse especiais, políticos, e o eleitorado. Cientistas políticos podem trabalhar como
assessores de políticos, ou até mesmo se candidatarem a cargos políticos eles
próprios.

3.2. BENEFICOS DA CIENCIA POLITICA

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Trata-se, portanto, de uma disciplina das Ciências Sociais que lida com o estudo de
sistemas de governo, análises de comportamento político e de atividades políticas em
geral. Ela cuida, principalmente, dos atos e dos atores que participam de atividades
políticas, considerando suas ações e o cenário em que essas ações são tomadas.
Dedica-se, também, ao estudo dos processos de disputa política, isto é, os processos
de embate em nome da distribuição de poderes.

Em seus estudos, a Ciência Política recorre a diversas outras áreas do conhecimento


humano. Os campos de estudo da economia, do direito, da sociologia, da história, da
antropologia, da administração pública, das relações internacionais, da psicologia e da
filosofia política fazem parte do arcabouço teórico sobre o qual os esforços da ciência
política estão apoiados.

Tendo surgido no mesmo momento histórico em que o progresso científico começava a


deslanchar no mundo europeu e acompanhando o nascimento das demais disciplinas
das ciências sociais, a ciência política construiu-se sobre as bases do empirismo
científico. Apesar de serem metodologicamente diversos, de maneira geral, suas
análises estão baseadas nos mesmos métodos utilizados pelas demais áreas que se
dedicam à pesquisa social: baseando-se em documentos históricos, em registros
oficiais, na produção de pesquisa por questionário, análises estatísticas, estudos de
caso e na construção de modelos.

3.3 Conclusão

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Assim, conclui se com a contribuição de Nicolau Maquiavel para o mundo é imensa e
fantástica. Maquiavel ensinou, através da sua obra , a vários políticos e
governantes. Aliás, a obra de Maquiavel entrou para sempre não só na história,
como na nossa vida cotidiana atual, já que é aplicável a todos os tempos.
É possível perceber que “Maquiavel, fingindo ensinar aos governantes,
ensinou também ao povo”. E é por isso que até hoje, e provavelmente para
sempre, ele será reconhecido como um dos maiores pensadores da história do
mundo.

3.4 Bibliografia

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REZENDE, Flávio da C. (2011), “A nova metodologia qualitativa e as condições
essenciais de demarcação entre desenhos de pesquisa na Ciência Política
Comparada”. Revista Política Hoje, v. 20, n. 1, pp. 218-252. SARTORI, Giovanni.
(1970), “Concept Misformation in Comparative Politics”. American Political Science
Review, v. 64, pp. 1033-53. SHEPSLE, Kenneth. (1986), “The positive theory of
legislative institutions: an enrichment of social choice and spatial models”, Public
Choice, v. 50, n.6. p. 135- 178. SKOCPOL, Theda. (1979), States and Social
Revolutions: A Comparative Analysis of France, Russia, and China. Cambridge:
Cambridge University Press. STEINMO, Sven, THELEN, Kathleen e LONGSTRETH
Frank. (1992), Structuring Politics: Historical Institutionalism in Comparative Analysis.
New York: Cambridge University Press. TANNENWALD, Nina. (1999), “The Nuclear
Taboo: The United States and the Normative Basis of Nuclear Non-Use,” International
Organization, v. 53, n. 3, pp.

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