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PIERRE CLASTRES.
seu período, observando as deficiências a respeito da análise das sociedades ditas primitivas.
“Existe uma consciência formal em cada indivíduo que remete a costumes do princípio da
humanidade, onde sempre há uma hierarquia humana formada por poucos, qye está designada
a comandar uma maioria.” Nesse trecho Clastres sobre a ideia de dever por meio da ordem,
onde os estudos antropológicos devem ser desenvolvidos em volta do caráter político, pois há
uma deficiência na antropologia de analisar como a política surge em outras sociedades não
ocidentais. Noutro ponto frisa que não seria possível verificar a profundidade de cada sociedade,
as limitando apenas em sociedades com Estado e sociedades sem poder, onde ao seu ponto de
vista, Poder se realiza dentro de uma relação social Típica: comando – obediência”, conceito
presente nas culturas indígenas da Américas, onde em suas lideranças, os chefes mesclam o
diferenciando que as sociedades primitivas tendem a ver sua cultura como superior, não sentindo
uma sociedade que não possui o mesmo conceito de poder, porque não compartilha nada de
evolução. Essa ideologia apresentou bruscamente nas colonizações ibéricas das Américas, que
aplicado, Inovação social é talvez a base do poder político coercivo, mas não é a base do poder
Sociedades primitivas carecem de uma noção de poder real. Ele não é nem mesmo
considerada como um órgão que desfrute de algum tipo de poder caso não haja um órgão político
Ressalta que com essas considerações, o indivíduo primitivo acaba sendo condenado
pela etnologia se ocorrer o segundo caso, pois a sociedade existe apenas uma condição de
nessas sociedades é um elemento efêmero, onde pela dinâmica de um grupo arcaico afasta
qualquer esboço de uma condição política significante, sendo que o chefe tem um poder sem
poder operando sua função num certo quase vácuo, atribuindo-o os seguinte papel de
pacificador, moderador, poder civil e militar, generoso coma suas posses e orador da tribo.
Também aponta que o poder do chefe vária de acordo com o tempo de paz e guerra. Assim, na
atividade, senhores da circulação dos produtos dessa atividade: eles só agem para si próprios,
mesmo se a leia de troca dos bens só mediatiza a relação direta do homem com o seu produto.
MICHEL FOUCAULT.
geral (rei, líder, pastor e etc.), intercalando o contraste com o pensamento político grego,
divindades gregas. Nesse ponto, apresentando os textos bíblicos e poemas gregos como os
poder.
Platão estabelece uma divisão ou distinção entre o homem que transmite ordens a coisas
inanimadas, e o homem que dá ordens a animais, nesse ponto temos o líder político: um pastor
seus aspectos ele não é de um pastor. Portanto o Político parece ser mais sistemática reflexão
Os homens que detêm poder político não desempenham o papel de pastores. Sua missão
não consiste em proteger a vida de um grupo de indivíduos, e sim em formar e garantir a unidade
cidade e de seus cidadãos, onde o problema pastoral diz respeito às vidas dos indivíduos.
O autor chama atenção para o chamado problema welfare state, onde há a necessidade
numerosos do delicado ajustamento entre poder político exercido sobre sujeitos civis, e poder
O autor elucida sua tentativa de mostrar como o cristianismo primitivo deu forma à idéia
demonstração da verdade particular desses indivíduos. Também demonstrar como essa ideías
formulada em dois corpos de doutrina: a razão de Estado e a teoria da política. Essas duas
governo estatal diferiam, por exemplo, da forma como Deus governava o mundo, o pai sua
família, ou um superior sua comunidade. A doutrina da polícia define a natureza dos objetos da
atividade racional do Estado; define a natureza dos objetivos que ele persegue e a forma geral
Por fim para Foucault, a racionalidade política cresceu e se impôs ao longo de toda história
das sociedades ocidentais. De início ela se instalou na ideia do poder pastoral, depois na de