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Tratamento Térmico de

Resíduos

Uma Opção para a Destinação do


Resíduo: Tratamento Térmico

Florianópolis, 21 de outubro de 2013


Tratamento Térmico de
Resíduos
Assuntos:
• Plano de Consultoria do Teste de Queima;
• Diagnóstico Inicial;
• Plano do Teste de Queima;
• Plano de Contingência;
• Plano de Emergência;
• Estudo de Dispersão Atmosférica.
Tratamento Térmico de
Resíduos
Legislação de referência:
• Resolução CONAMA 316 de 2002 – dispõe
sobre os procedimentos e critérios para o
funcionamento de sistemas de tratamento
térmico de resíduos;
Tratamento Térmico de
Resíduos
Definições:
• Tratamento térmico - É todo e qualquer
processo cuja operação seja realizada acima
da temperatura mínima de 800°C (oitocentos
graus Celsius);
Tratamento Térmico de
Resíduos
Definições:
• Resíduos – São os materiais ou substâncias,
que sejam inservíveis ou não passíveis de
aproveitamento econômico, resultantes de
atividade de origem:
a) Industrial;
b) Urbana;
c) Serviços de saúde;
Tratamento Térmico de
Resíduos
Definições:
d) Agrícola;
e) Comercial; e
f) dentre os quais incluem-se aqueles
provenientes de portos, aeroportos e
fronteiras, e outras, além dos contaminados
por agrotóxicos;
Tratamento Térmico de
Resíduos
Definições:
• Melhores técnicas disponíveis - é o estágio
mais eficaz e avançado de desenvolvimento
das diversas tecnologias de tratamento,
beneficiamento e de disposição final de
resíduos, bem como das suas atividades e
métodos de operação, (...)
Tratamento Térmico de
Resíduos
Definições:
• (...) indicando a combinação prática destas
técnicas que levem à produção de emissões
em valores iguais ou inferiores aos fixados
por esta Resolução, visando eliminar e, onde
não seja viável, reduzir as emissões em geral,
bem como os seus efeitos no meio ambiente
como um todo.
Tratamento Térmico de
Resíduos
Resolução CONAMA 316 de 2002 – Aplicação:
• Resíduos Industriais (art. 10);
• Resíduos dos Serviços de Saúde (art. 16);
• Crematórios (art. 17);
• Resíduos sólidos urbanos (art. 22);
• Resíduos de agrotóxicos (art. 25);
Tratamento Térmico de
Resíduos
Resolução CONAMA 316 de 2002 – Vedações:
• Rejeitos radioativos (art. 1º, § 1º, a);
• O co-processamento de resíduos em fornos
rotativos de produção de clínquer (art. 1º, §
1º, b);
Tratamento Térmico de
Resíduos
Resolução CONAMA 316 de 2002 – Vedações:
• As operações só podem ser realizadas acima
da temperatura mínima de oitocentos graus
Celsius (art. 2º, II);
• A instalação de sistemas de tratamento
térmico de resíduos industriais deve atender à
legislação em vigor, não podendo ser instalado
em áreas residenciais (art. 9º);
Tratamento Térmico de
Resíduos
Resolução CONAMA 316 de 2002 – Obrigações:
• Atender o disposto nesta legislação (art. 3º);
• Estudo prévio de análise de alternativas
tecnológicas que comprove que a escolha da
tecnologia adotada está de acordo com o
conceito de melhor técnica disponível(art. 4º);
Tratamento Térmico de
Resíduos
Resolução CONAMA 316 de 2002 – Obrigações:
• Os resíduos recebidos para o tratamento
térmico deverão ser registrados quanto:
a) Origem;
b) Quantidade; e
c) Caracterização (art. 5º);
• Possuir estanqueidade;
Tratamento Térmico de
Resíduos
Resolução CONAMA 316 de 2002 – Obrigações:
• Os resíduos devem ser armazenados em locais
com estanqueidade (art. 6º);
• As áreas de armazenamento devem possuir
dispositivos para eliminar ou diminuir odores
fora da área de tratamento térmico (art. 7º);
Tratamento Térmico de
Resíduos
Resolução CONAMA 316 de 2002 – Obrigações:
• Os registros do processo de tratamento
térmico deve ser realizados por um
responsável técnico (art. 8º);
• As instalações para tratamento térmico devem
estar localizadas longe das áreas residenciais
(art. 9º);
Tratamento Térmico de
Resíduos
Resolução CONAMA 316 de 2002 – Obrigações:
• Os resíduos de origem industriais e / ou suas
misturas devem ter informações quanto(art.
10):
a) Origem, processo produtivo do gerador e
quantidade;
b) Quantificação de parâmetros relativos PCS,
metais, cinzas, halogênios e compostos
halogenados;
Tratamento Térmico de
Resíduos
Resolução CONAMA 316 de 2002 – Obrigações:
• Os resíduos de origem industriais e / ou suas
misturas devem ter informações quanto(art.
10):
c) Composição química e físico-química
compatíveis com a LAO de operação;
d) Incompatibilidade com outros resíduos;
e) Método e percentual de mistura;
Tratamento Térmico de
Resíduos
Resolução CONAMA 316 de 2002 – Obrigações:
• A taxa de destruição e remoção (EDR) deve
atingir no mínimo 99,99 do principal
composto orgânico perigoso, definido no teste
de queima (art. 11);
Tratamento Térmico de
Resíduos
Resolução CONAMA 316 de 2002 – Obrigações:
• Todo sistema de tratamento térmico deve
possuir (art. 27):
a) Unidades de recepção, armazenamento,
alimentação, tratamento das emissões de
gases e partículas, tratamento de efluentes
líquidos, tratamento das cinzas e escórias.
Tratamento Térmico de
Resíduos
Resolução CONAMA 316 de 2002 – Obrigações:
• Condições para realização do teste de queima
(art. 36):
a) Ter um Plano de Teste de Queima aprovado
pelo órgão ambiental competente;
b) Ter instalado e calibrado pelo menos os
seguintes monitores contínuos de CO, O2,
temperatura e pressão e taxa de alimentação
dos resíduos;
Tratamento Térmico de
Resíduos
Resolução CONAMA 316 de 2002 – Obrigações:
• Condições para realização do teste de queima
(art. 36): sistema de intertravamento:
• Baixa temperatura de combustão;
• Falta de indicação de chama;
• Falta de energia elétrica ou queda de tensão;
• Queda do teor de O2
• Excesso de CO
Tratamento Térmico de
Resíduos
Plano de Consultoria do Teste de Queima:
• Informações gerais da empresa;
• Localização;
• Descrição da situação;
• Resumo dos planos que serão elaborados;
• Cronograma de trabalho;
Tratamento Térmico de
Resíduos
Diagnóstico Inicial:
• Descrição do equipamento de queima;
• Descrição dos equipamentos de controles
ambientais;
• Descrição dos resíduos;
• Análise crítica do diagnóstico inicial;
Tratamento Térmico de
Resíduos
Plano do Teste de Queima:
• Objetivo do teste;
• Fluxogramas de processo;
• Descrição dos equipamentos do sistema de
queima;
• Descrição das correntes de alimentação;
• Composição e caracterização do resíduo;
Tratamento Térmico de
Resíduos
Plano do Teste de Queima:
• Taxa de alimentação pretendida;
• Seleção dos PCOPs;
• Combustíveis;
• Condições operacionais para o teste;
• Parâmetros das amostragens atmosféricas;
• Memoriais de cálculos;
• Cronogramas operacionais.
Tratamento Térmico de
Resíduos
Plano de Contingência:
• Sistemas de comunicação;
• Sistemas de alarmes;
• Plano de auxílio mútuo;
• Equipamentos de controle de fogo e
vazamentos;
• Equipamentos e procedimentos de
descontaminação
Tratamento Térmico de
Resíduos
Plano de Contingência:
• Procedimentos de testes de manutenção nos
equipamentos de proteção;
• Plano de manutenção;
• Treinamentos e simulados;
• Sistema de intertravamento;
Tratamento Térmico de
Resíduos
Plano de Emergência:
• Incêndio na estocagem de resíduos;
• Riscos nas operações;
• Vazamento nas áreas de estocagem e
manuseio de resíduos;
• Falha nos equipamentos e falta de energia
elétrica;
• Exposição indevida aos resíduos;
Tratamento Térmico de
Resíduos
Plano de Emergência:
• Liberação de gases para o ambiente;
• Registro de ocorrências de acidentes;
• Relatórios para o órgão ambiental;
Tratamento Térmico de
Resíduos

Obrigado
Geraldo Máximo de Oliveira
FIESC - SENAI SC Unidade de Blumenau
geraldo.oliveira@sc.senai.br

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