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INTRODUÇÃO
Nos dias atuais, em que se quer uma ampla liberdade e o respeito mútuo aos direitos
humanos, bem como uma concentração de direitos de forma a conquistar a paz social e a
união entre os povos, através de medidas sócio-educativas e da segurança jurídica, cujos
mecanismos abrangem vida social, política e econômica das comunidades, não se admite na
sociedade moderna, em especial na esfera jurídica, a utilização de meios de coação que não
tenha respaldo legal. A legislação penal pátria na eficácia da restrição de direito caminha
para a excepcionalidade das penas restritivas de liberdade, todavia o direito administrativo
militar ainda não se adequou à modernidade legislativa, pugnando pelas penas de restrição
de liberdade de seus integrantes, ainda que no campo das transgressões disciplinares.
O problema persiste, haja vista ter respaldo constitucional que, inclusive, veda o habeas
corpus, nas penas disciplinares militares e pode mostrar a instalação do problema: É
competente o comandante para restringir o direito de ir e vir do policial militar no caso de
transgressão disciplinar? Para essa problemática foi possível criar a hipótese sobre a
legalidade constitucional nas aplicações dessa pena e a competência legal de seu aplicador.
O presente trabalho busca informações a respeito da legalidade quanto à aplicação das
medidas disciplinares através de objetivos específicos de: Registrar a quantidade de policiais
sob as punições administrativas no período de 2010 a 2012, na área da 71ª
CIPM/Canavieiras; Analisar a dosimetria da pena aplicada; Analisar as infrações
administrativas dos punidos; Analisar a competência administrativa do policial sancionador
e Analisar os efeitos e eficácia da punição imposta.
O objetivo deste capítulo é trazer fatores históricos que surgiram durante o país no que se
reporta a sua segurança internas, lideradas pelas, hoje polícia militar, cuja autorização legal
está constando no texto constitucional atual, o qual dedicou um capítulo inteiro para se
reportar a segurança pública interna, e nele consta a polícia militar como instituição a fazer
parte desde contexto. Ademais o texto constitucional, ainda apresenta as competências da
aludida corporação.
A história nos mostra que as força militares foram constituídas desde o período colonial,
onde a Coroa Portuguesa detinha sua autoridade sobre o Brasil Colônia, cujo objetivo das
forças era guardar o território, atualmente papel das forças armadas, e fazer a segurança
pública, cujos modelos eram copiadas das metrópoles portuguesas de outros Estados
Europeus.
O corpo de polícia surgiu por decreto imperial, datada de 16 de março de 1825, mas que
ganhou força na Constituição de 1824. A Carta trazia distinções de funções: Do Exercito,
defensor das fronteiras; As milícias, auxiliares do Poder Judicial, garantidora da ordem nas
comarcas das províncias e as guardas policiais, que tinha a missão de segurança pessoal,
perseguição e prisão dos criminosos. Para o Coronel Azevedo[2] a criação do corpo de
polícia, no ano de 1825, esteve relacionada ao desempenho dos baianos em relação às
resistências contra os portugueses e o reconhecimento do Imperador do interesse da Bahia
em favor da política do governo central. No seu trabalho o autor destaca a presença da
Polícia Militar em diversas batalhas, principalmente na Guerra do Paraguai e na Guerra de
Canudos.
Surgimento da Academia de Polícia se deu no dia 15 de maio ano de 1972, com a publicação
do Decreto nº 22.902, denominando a Escola de Formação de Oficiais de Academia da
Polícia Militar (APM)[4].
Como estudado acima, podemos ver que a Polícia Militar ganhou destaque no arcabouço
jurídico pátrio desde a Constituição de 1824 e na atual tem aptidões aferidas no art. 144, §
5.º atribuindo-lhes a função de polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos
corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução
de atividades de defesa civil. O mesmo texto constitucional dá ao Governo do Estado o
comando sobre a Polícia Militar e a edição de lei que disciplinará a organização e o
funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública, de maneira a garantir a
eficiência de suas atividades. Na Bahia a Constituição, as atribuições da PM BA estão
definidas no artigo 148[5].
Ademais, o mesmo diploma, em seu art. 51, traz o rol das ditas transgressões disciplinares,
quais sejam:
I - não levar ao conhecimento da autoridade competente, no mais curto
prazo, falta ou irregularidade que presenciar ou de que tiver ciência e couber
reprimir; II - deixar de punir o transgressor da disciplina; III - retardar a
execução de qualquer ordem, sem justificativa; IV - não cumprir ordem legal
recebida; V - simular doença para esquivar-se ao cumprimento de qualquer
dever, serviço ou instrução; VI - deixar, imotivadamente, de participar a
tempo à autoridade imediatamente superior, impossibilidade de comparecer
ä OPM ou a qualquer ato de serviço; VII - faltar ou chegar atrasado
injustificadamente qualquer ato de serviço em que deva tomar parte ou
assistir; VIII - permutar serviço sem permissão da autoridade competente;
IX - abandonar serviço para o qual tenha sido designado; X - afastar-se de
qualquer lugar em que deva estar por força de . sido transferido ou
classificado e às autoridades competentes nos casos de comissão ou serviços
extraordinários para os quais tenha sido designado; XII - não se apresentar,
findo qualquer afastamento do serviço ou ainda, logo que souber que o
mesmo foi interrompido; XIII - deixar de providenciar a tempo, na esfera de
suas atribuições, por negligência ou incúria, medidas contra qualquer
irregularidade de que venha a tomar conhecimento; XIV - portar arma sem
registro; XV - sobrepor ao uniforme insígnia ou medalha não regulamentar,
bem como, indevidamente, distintivo ou condecoração; XVI - sair ou tentar
sair da OPM com tropa ou fração de tropa, sem ordem expressa da
autoridade competente; XVII - abrir ou tentar abrir qualquer dependência
da OPM fora das horas de expediente, desde que não seja o respectivo chefe
ou sem sua ordem escrita com a expressa declaração de motivo, salvo em
situações de emergência; XVIII - deixar de portar o seu documento de
identidade ou de exibi-lo quando solicitado; XIX - deixar deliberadamente
de corresponder a cumprimento de subordinado ou deixar o subordinado,
quer uniformizado, quer em traje civil, de cumprimentar superior,
uniformizado ou não, neste caso desde que o conheça ou prestar-lhe as
homenagens e sinais regulamentares de consideração e respeito; XX - dar,
por escrito ou verbalmente, ordem ilegal ou claramente inexeqüível, que
possa acarretar ao subordinado responsabilidade ainda que não chegue a ser
cumprida; XXI - prestar informação a superior hierárquico induzindo-o a
erro, deliberadamente.
No que concerne às punições penais, não vem com caráter punitivo, mas tem objetivo de
ressocializar o indivíduo infrator, as quais estão capituladas no art. 32 do Código Penal
Pátrio, e se divididas em três espécies: Penas privativas de liberdade, detenção e reclusão e
prisão simples, no caso de contravenção penal; Restritivas de direitos, prestação pecuniária,
perda de bens e valores, prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas,
interdição temporária de direitos, limitação de fim de semana e a pena de multa (de caráter
pecuniária).
O Juiz é a autoridade competente para aplicar a sanção penal aos indivíduos que venham a
ferir a lei e está a sua disposição uma série de mecanismos e contraceptivos a serem
aplicados ou convertidos no caso de crime. Todavia, quanto à transgressão disciplinar a
autoridade sancionadora é o comandante direto do transgressor, que não dispõe de outro
mecanismo senão os já definidos em lei, adverte, detém, por até trinta dias, ou demite o
transgressor.
Ao Juiz é dado o direito de substituir a pena aplicável ao caso concreto, por outra pena
menos gravosa ao indivíduo, há possibilidade de redução de pena, suspensão condicional do
processo, progressão de regime e outras ações menos gravosas ao infrator. Entretanto, na
esfera administrativa militar é reservado ao comandante aplicar ao caso concreto a pena
pura e simples, apenas podendo observar os critérios de atenuantes e agravantes.
A decisão de punir é uma decisão vinculante, pois o comandante está vinculado à legislação
disciplinar para aplicar a punição disciplinar ao policial infrator, portanto ele não pode
inovar, como, por exemplo, aplicar uma suspensão do serviço, perda do vencimento e etc.
Mas escolher entre as três descritas na norma castrense, quais sejam a advertência, a
detenção ou a demissão. O professor Carvalho Filho ensina que:
Acaso, a ação punitiva do Estado não esteja enquadrada nos princípios da reserva legal ou
no principio da legalidade, é possível buscar em medidas jurisdicional a fim de anular o ato
administrativo aplicado, pois o remédio do habeas corpus, por exemplo, não pode ser
enfrentado, apenas, quanto ao mérito do ato punitivo, mas na possibilidade de vício de
forma, é possível a intervenção do judiciário sobre o ato administrativo, quer para anular,
quer para trancar o ato. O remédio constitucional de habeas corpus deve ser impetrado na
justiça comum e não na justiça militar, pois esta é competente para julgar crimes militares
definido em lei, conforme entendimento do STF que julgou HC n.º 88543, relator Ministro
Ricardo Lewandowski.
O Policial Militar está sob a égide de sanções administrativas disciplinares, crimes comuns,
crimes militares e responsabilidade civil. Todavia, o nosso trabalho vai esmiuçar os aspectos
das sanções administrativas disciplinares, as quais estão contida na Lei 7.990/2001, o artigo
52, I,II e III, define as punições de advertência, detenção e demissão. A segunda é o
problema onde os estudos serão debruçados, pois que o Brasil, por ser signatários de
diversos tratados internacionais, caminha a uma substituição de penas menos gravosa que
não a de restrição de liberdade.
O Pacto de São José da Costa Rica é o maior exemplo, no que tange a sanção da pena de
restrição de liberdade, no que concerne a prisão civil por infiel depositário, o qual revogou
tacitamente o parágrafo 3º, do artigo 666 do Código de Processo Civil, o qual possibilitava
ao juiz a decretação de prisão. Por outro lado a prisão por pensão alimentícia já é causa de
discussão no parlamento brasileiro, no sentido de que exclua a prisão civil, no caso, de quem
não cumprir com a obrigação de alimentar, mas que seu nome seja inclusos nos cadastros
dos inadimplentes. O projeto foi tombado na Câmara dos deputados sob o número
799/2011, de autoria do deputado Paulo Abi-Ackel.
A lei castrense não aderiu à rígida tipicidade do direito penal, em que é delineada cada
conduta ilícita e a sanção administrativa. O direito administrativo busca a efetivação da
relação do servidor com a administração pública, ajusta sua conduta aos ditames legais do
órgão público, vejamos o que diz o professor Carvalho Filho (2013), quando fala em direito
penal e direito punitivo funcional.
Ao receber a notícia do fato que julgar atentatório ao regime disciplinar, o comandante faz o
juízo de valorações e decide por instaurar o feito investigatório de acordo com a
materialidade do fato, mas acaso não se convença dos requisitos de materialidade e autoria
pode mandar apurar uma sindicância. Preenchidos os requisitos de materialidade e autoria,
é nomeado o presidente ou a comissão, que tem prazo certo para encerrar os trabalhos, no
caso do PDS, 30 dias e do PAD 60.
O presidente cita o acusado e encaminha cópia do termo de acusação o qual conterá os
dispositivos infligidos e as possíveis punições aplicáveis ao caso. È juntado ao processo a
ficha de castigo disciplinar do acusado e todos os meios de provas, por fim acontece a
audiência preliminar, onde o acusado é devidamente acompanhado por advogado, que no
ato pode apresentar defesa previa, ou terá prazo legal para apresentá-la. De todo o ato é
consignado em ata circunstanciada. O acusado que não tiver advogado será concedido uma
defensor dativo ou defensor público.
Existem debates, mas no caso do Estado da Bahia, já consagrada, no que tange à presença
do advogado nos procedimentos administrativos, haja vista que no Estatuto dos Servidores
Públicos Federais, o profissional é dispensável, desde que expressado na vontade do
acusado, conforme entendimento do STF em súmula vinculante de número 5, que diz que:
“a falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a
constituição”. Ademais os Ministros da Suprema Corte reconheceu em Recurso
Extraordinário de n.º 434059, procedente do Distrito Federal, da desnecessária presença de
advogado em Processo Administrativo Disciplinar.
No caso da Bahia, o Estatuto dos Policiais Militares da Bahia, ao contrário do art. 156, da Lei
8.112/90, que faculta a presença do advogado, manda que o presidente do processo faça
constar na citação a obrigatoriedade do acusado comparecer acompanhado de advogado
(art. 70, III), cujo dispositivo é referendado pelo mesmo Diploma no artigo 74 de que: “A
defesa do acusado será promovida por advogado por ele constituído ou por defensor público
ou dativo”. Existe, portanto uma exigência legal a presença de defensor técnico junto aos
procedimentos administrativos na esfera da Polícia Militar do Estado da Bahia.
Dispositivos, aliás, reforçado pela Constituição do Estado que em seu art. 4º, inc. VIII, diz
que: “toda pessoa tem direito a advogado para defender-se em processo judicial ou
administrativo, cabendo ao Estado propiciar assistência gratuita aos necessitados, na forma
da lei”. Grifei.
Os autos serão conclusos ao comandante do acusado que proferirá a sua decisão e fará do
conhecimento de todos através de publicação em Boletim Ostensivo, interno, no caso das
Unidades e Geral, no caso da autoridade sancionadora seja o Comandante Geral. Após a
publicação e, no caso, de punição o acusado dispõe do prazo de trinta (30) dias para
apresentar reconsideração de ato a autoridade aplicadora, e no caso de indeferimento, mais
trinta (30) a autoridade superiora a interposição de recurso.
O habeas corpus é remédio constitucional que teve sua origem no Direito Romano, onde o
“cidadão podia ingressar para reclamar a exibição de homem livre detido ilegalmente, por
meio de uma ação privilegiada que se chamava interdictum de libero homine
exhiebendo[10]”. Há, também, autores que defendam que a origem desta garantia tenha
surgido na Inglaterra no ano de 1215 e outros que apoiam que o mecanismo surgiu em 1679,
durante o reinado de Carlos II, mas há consenso no que se reporta de que o remédio era
utilizado, apenas, nas questões criminais, não sendo aplicada a outras situações como na
atualidade.
O Brasil, este remédio constitucional, foi adotado, em 1821, por um Decreto de D. João VI, o
qual foi referendado pela Carta Magna outorgada em 1824, em que vetava a prisão
arbitrária. O Código de Processo Criminal de 1932, trouxe expressamente em seu texto a
figura do habeas corpus, cuja nomenclatura ganhou destaque na constituição de 1891.
O professor Alcino Pinto Falcão, citado na obra de Alexandre de Moraes diz que:
A garantia do habeas corpus tem um característico que a distingue das
demais, é bem antiga, mas não envelhece. Continua sempre atual e os povos
que a não possuem, a rigor não livres, não gozam de liberdade individual,
que fica dependente do Poder Executivo e não da apreciação obrigatória, nos
casos de prisão, por parte do juiz competente.[11]
O texto da Carta Magna vigente, em seu artigo 5º, inc. LXVIII[12], manda que seja
concedido o ato de liberdade sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer
violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder, cuja
legitimidade, independe da capacidade postulatória ou da capacidade de estar em juízo,
segundo o Moraes, uma verdadeira ação penal popular. Mas, este mecanismo jurídico,
embora possa ser utilizado contra atos atentatórios ao direito de liberdade individual,
mesmo, sendo o ato praticado na esfera jurisdicional, não avança quando se fala em
transgressão disciplinar de natureza militar, quando se tratar do mérito da punição, ou seja,
o Judiciário não interfere quando a dosimetria da pena aplicada, cujo critério fica a juízo do
comandante sancionado o professor Moraes ensina que a “previsão constitucional deve ser
interpretada no sentido de que não haverá habeas corpus em relação ao mérito das punições
disciplinares”.[13]
A natureza jurídica do habeas corpus é de uma ação constitucional penal, isenta de custas,
cuja legitimidade cabe a qualquer indivíduos, independente de sua capacidade postulatória
de estar em juízo. Por exemplo, um delegado de polícia detém ilegalmente o repórter que
está na delegacia fazendo uma reportagem, nada impede que o seu auxiliar se desloque ao
fórum, rediga a próprio, e até em um papel de padaria, a punho, um pedido de habeas
corpus, narrando o fato, pedindo ao juiz que mande o delegado soltar o repórter,
independente de fundamentação jurídica. Neste exemplo, é possível que o juiz acate a ação e
expeça alvará de soltura imediatamente ao paciente, no caso o repórter. Quanto a natureza
jurídica o professor Moraes ensina que:
A Carta Política pátria define no artigo 5º os direitos e as garantias individuas, bem como
apresenta ações constitucionais, também conhecidas como “remédios constitucionais”,
lecionado pelo doutor Paulo Bezerra, para serem requisitadas quando esses direitos sofrem
ou estão na eminência de sofrer qualquer rompimento. Outro pressuposto do texto
constitucional é a cidadania e a dignidade da pessoa humana, cujos direitos estão previstos
no art. 1.º da Carta de 88. O Brasil por ser signatário de diversas convenções internacionais,
preza pela respeitabilidade às garantias e aos direitos fundamentais internacionais, com
aplicabilidade rigorosa aos que tentarem tingir esses direitos e garantias, a prova disto é o
rol de crimes hediondos prevista na Lei 8.072/90, tornando-os inafiançáveis e insuscetíveis
de graça ou anistia (art. 5º, inc. XLIII CRFB/88)[16].
Em terras brasileiras ninguém pode ser considerado culpado até o trânsito em julgado de
sentença penal condenatória. Ademais o texto constitucional veda a prisão de indivíduos,
salvo em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária
competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar,
definidos em lei (art. 5º, inc. LXI da CRFB/88). O habeas corpus é remédio constitucional
utilizado por alguém que esteja ameaçado de sofrer violência ou coação da sua liberdade de
locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.
O Estatuto dos Policiais Militares do Estado da Bahia, Lei 7.990/01, prevê em seu art. 52 as
sanções disciplinares das quais estão sujeitos os policiais militares, a advertência, detenção
e demissão. Todavia, a mesma legislação castrense prevê no art. 71, um rito processual
amparado na ampla defesa e no contraditório e autoriza que no prazo de trinta dias,
contados do recebimento do processo, a autoridade que o instaurou, investida no papel de
julgadora, proferirá a sua decisão (art. 86).
EMENTA
1. No caso dos autos, o presente habeas corpus foi impetrado contra acórdão
que afastou o cabimento da ação constitucional com o objetivo de trancar
processo administrativo disciplinar militar.
O mandado de segurança é remédio constitucional para proteger direito líquido e certo, não
amparado pelo habeas data ou habeas corpus. Este remédio é utilizado contra atos do poder
público ou por pessoas jurídicas de direito no exercício do Poder Público. Deve ser utilizado,
por exemplo, quando um comandante, aplique ou tente aplicar uma punição a um policial
sem está contida no rol das punições contida na Lei 7.990/2001, quais sejam advertência,
detenção ou demissão. Uma transferência arbitraria, caso bastante comum na Corporação,
que alguns chamam de: transferência à bem da disciplina, enseja, desta forma, um mandado
de segurança. O professor Alexandre de Moraes define que o mandado de segurança deve
ser conferido a pessoas para se defenderem de ato ilegal ou na pratica do abuso de poder do
Estado, vejamos, portanto:
O habeas corpus é cabível no caso de alguém sofrer ou estiver ameaçado de sofrer violência
ou coação em sua liberdade de locomoção, por ato ilegal ou com abuso de poder por parte
do Estado. Malgrado o texto Constitucional vedar a aplicação deste remédio constitucional
nas punições disciplinares, ela se restringe apenas à primeira parte do texto e não quando
fala em ato ilegal ou com abuso de puder. No caso, por exemplo, de um comandante aplicar
uma pena prisão ou, até mesmo, a de detenção sem o devido processo legal, ou exceda na
dosimetria desta pena é possível a análise do Judiciário através do presente remédio
constitucional. Mas é possível que o Estado sinta-se acuado por alguma outra ação e não
queira prestar as informações devidas ou fornecer documentos que comprovem o seu ato
ilegal ou que houve abuso de poder, ou, até mesmo, feriu norma constitucional. Para este
tipo de abuso do Estado existe um remédio constitucional chamado habeas data, que enseja
a busca pelo cidadão junto ao poder jurisdicional o direito a informação, através de
documentos. Nas lições do Professor Paulo Bezerra este remédio serve para assegurar o
direito da informação às pessoas, senão vejamos:
Do texto constitucional, algumas ilações poder ser retiradas de plano.
Primeiro, a de que o instituto serve tanto para assegurar o conhecimento a
informações pessoais constantes em banco de dados, e, depois para
retificação desses dados. Por outro lado, a de que esses dados devem se
referir a pessoa do impetrante, e, ainda que esse banco de dado deverão
estar em poder de entidades governamentais ou de caráter público.[18]
De acordo com as lições é possível, portanto, analisar a diferença entre os três mecanismos
de defesa, um protege a liberdade, o habeas corpus; o outro o direito líquido e certo, que não
afete a liberdade ou a informação, no caso o mandado de segurança e o por fim, o habeas
data que é o direito de acesso a informação. A constituição, veda apenas o habeas corpus na
aplicação da pena de detenção por parte da Polícia Militar da Bahia.
A verdade é que se busca neste trabalho não somente a inaplicabilidade das punições
disciplinares, porém o afastamento da impossibilidade do policial militar buscar ajuda no
Judiciário quando a aplicação da punição não estiver viciada ou maculada pelo abuso de
poder, ou por autoridade incompetente. No mérito não cabe o remédio do habeas corpus,
salvo na hipótese de ferimento ao princípio da razoabilidade ou da proporcionalidade,
quanto à dosimetria da pena.
A proposito o professor Carvalho Filho, cita em seu livro lição dos Mestres LANDI e
POTENZA, o qual se reporta ao princípio da autotutela no direito administrativo:
Em relação às punições, estas terão seus registros cancelados dentro do prazo de 05 (cinco)
anos, porém seus efeitos não retroagem. Há também a anulação, esta, com efeitos
retroativos, com base no princípio da autotutela. Esta ocorre quando o comando toma
ciência de que a aplicação da punição ocorreu de forma injusta, enquanto aquela ocorre
automaticamente pelo decurso de prazo.
Desta forma, é preciso que seja esclarecido se a busca pela justiça, pregado pelo
ordenamento jurídico está intimamente ligada ao princípio da legalidade, imposta pela
regra disciplinar militar. É nitidamente observado um conflito aparente entre os direitos e
as garantias fundamentais dos indivíduos, categoricamente expressos na Constituição
Federal e nos Tratados Internacionais, e o princípio da legalidade encontrado em uma lei
infraconstitucional. A Constituição define que os militares são servidores públicos de classe
especial, entretanto não destoa da possibilidade de serem pessoas humanas como outras
pessoas que estão sob a égide da jurisdição pátria.
O professor Carvalho Filho nos ensina que o ato administrativo é “exteriorização da vontade
de agentes da Administração Pública ou de seus delegatórios, nessa condição, que, sob o
regime de direito público, vise à produção de efeitos jurídicos, com o fim de atender ao
interesse público”. O conceito, portanto, no leva a entender que a exteriorização da vontade
não deve ser confundida com a vida privada do indivíduo, mas a vontade da administração,
ou seja, o indivíduo deve estar investido numa função de autoridade da administração
pública. Não é qualquer indivíduo, por exemplo, que pode instalar um processo
administrativo contra um policial, mas a pessoa que esteja na função de comando,
conforme, para aplicar a legislação castrense.
O ato administrativo devem atender á alguns elementos para que tenha legalidade, quais
sejam: A competência; objeto; a forma; motivo e a finalidade.
A competência deve estar contida na lei, ou seja, não pode, por exemplo, o comandante de
uma unidade aplicar a pena de demissão ao policial que esteja com a sua conduta elencada
dentre as condutas que ensejam este tipo de punição, pois se assim o fizer estaria o ato
aplicado de forma ilegal e certamente caberia recurso administrativo ou pelas vias judiciais.
A forma por sua vez, consiste no próprio ato contido em lei, a fim de que tenha valoração
jurídica, por exemplo, um processo administrativo, sem atender, por exemplo, a ordem
cronológica da sua formação, no caso da citação ser o último ato processual, conforme
dispõe a Lei 7.990/2001[21], certamente ensejaria uma nulidade absoluta do ato.
O ato administrativo deve estar sintonizado com o interesse público, isto é atingir a
finalidade de satisfazer a vontade da coletividade. O desvio de finalidade constitui inclusive
abuso de poder, conforme leciona Carvalho Filho. Por exemplo, se o comandante ao analisar
a queixa de um cidadão, de pronto ver que o fato não configura uma transgressão
disciplinar, mas um ilícito civil, e ainda assim abre processo disciplinar, a fim de compelir o
subordinado a vexame de constituir advogado, provas e etc., isso foge a finalidade do
procedimento, o qual enseja, inclusive, ações judiciais, de mandado de segurança, habeas
corpus preventivo ou trancamento do procedimento administrativo. A propósito, o ilícito
civil por inadimplência, interpretado por alguns comandantes como transgressão
disciplinar, o qual tomava por base o artigo 41, III da Lei 7.990, que manda o policial
obedeça aos princípios da legalidade, da probidade, da moralidade e da lealdade a todas as
circunstâncias, foi refutado pelo Ministro Cezar Peluso do STF em seu voto no Recurso
Extraordinário n.º 458555, senão vejamos:
STF - RECURSO EXTRAORDINÁRIO: RE 458555 CE
Parte: UNIÃO
Andamento do processo
Decisão
A disciplina funcional é resultado do poder hierárquico, conferidos por Lei que a autoridade
hierarquicamente superior tem sobre seus subordinados, na hipótese de fiscalização de suas
atividades funcionais. Embora, o objeto da punição disciplinar seja alcançar o funcionário
no seu dever funcional, o direito administrativo militar, avança nas questões extrafuncionais
e inclusive pessoais, pois segundo o art. 39 do Estatuto dos Policiais Militar reza que:
Outro aspecto que o miliciano pode alcançado por lei castrense, no caso de um desvio de
conduta não funcional, e, por exemplo, se ele estiver de férias em viagem e for parado numa
blitz, sem o documento de identidade, em tese, seria uma infração de trânsito, pois ninguém
não há lei que obrigue o cidadão andar com documentos de identificação, no caso de um
civil. Mas o policial militar pode ser punido disciplinarmente, por isso conforme o art. 51,
inciso XVIII, da Lei 7990/2001, que impõe transgressão disciplinar o ato do policial não
portar a cédula de identidade ou deixar de apresentá-la quando solicitada.
A Lei Castrense, também, prevê a pena de demissão a qual há previsão quando além da
transgressão disciplinar o policial militar também tenha cometido crimes comuns e
militares e no caso de algumas reincidências de transgressões disciplinares ou permanência
no mau comportamento, conforme segue rol abaixo:
Art. 57 - A pena de demissão, observada as disposições do art. 53 desta Lei,
será aplicada nos seguintes casos:
c) de extorsão:
d) de estupro (art. 213 e sua combinação com o art. 223, caput e parágrafo
único, ambos do Código Penal Brasileiro);
e) de atentado violento ao pudor (art. 214 e sua combinação com art. 223,
caput e parágrafo único do Código Penal Brasileiro);
i) de deserção.
Portanto, fica nítido que as punições no campo do Direito Penal deve ser adversa ao campo
das punições administrativas, pois segundo Carvalho Filho, “no Direito Penal o juiz aplica a
pena atribuída a conduta tipificada na lei, permitindo ao aplicador somente qualifica-la”. O
direito administrativo corre na veia adversa, vez que o aplicar analise e escolha a pena legal,
que consulte ao interesse do serviço e a que se aproxime ao máximo da repreensão do ato
administrativo violado pelo administrado. Enquanto o direito penal aplica a pena como
forma de ressocialização do indivíduo, o direito administrativo disciplinar encara a punição
com forma de sanção administrativa, ou seja, o sistema dissuasório clássico.
Há, portanto algumas diferenças entre o sistema penal e o sistema administrativo, quanto à
forma de cumprimento, as suas sanções da pena de detenção. No âmbito penal, a aplicação
da pena de detenção pelo juiz, o condenado deve ser encaminhado a uma colônia agrícola,
industrial ou estabelecimento similar, isto no regime semiaberto, enquanto o no regime
aberto a execução da pena se dar em casa de albergado ou estabelecimento adequado (art.
33, alíneas “b” e “c” do Código Penal). No que se refere a punição de detenção na esfera
administrativa militar, a execução da pena, pelo policial militar, se dar em se recolher a área
livre do quartel, conforme o artigo 55 da Lei Estadual 7.990/2001, mas o policial está sujeito
a cumprir algumas exigência de ordem disciplinar, como por exemplo se apresentar para a
revista às 21:00 horas, se recolher ao aposentos às 22:00 horas, se apresentar na hora do
hasteamento e descerramento da bandeira, na passagem de serviço do Oficiais-de-Dia e
outras normas contida no Regulamento Interno e dos Serviços Gerais (RISG), portaria
ministerial n.º 300/1984.
No caso concreto de um policial militar violar regra do artigo 51, inc. VIII da Lei 7990/01
(permutar o serviço sem permissão da autoridade competente), a fim de que possa se
divertir em uma festa popular, não sofreria a mesma punição de um policial que infringisse
o mesmo dispositivo, para, por exemplo, acompanhar seus pais ou seu filho em um passeio
cultural ou religioso. Ambos estariam em confronto com disciplinar castrense, mas um
numa proporção de desagrado de bem maior que o outro. Haveria, portanto a autoridade
sancionadora de analisar sobre a proporcionalidade da sanção do castigo disciplinar a ser
aplicado, entre uma detenção àquele e uma repreensão a este, por exemplo. O comando por
sua vez, cabe analisar as circunstancias em que a transgressão foi cometida e as suas
consequências ao serviço público, para assim aplicar a sanção administrativa de forma
proporcional e razoável. Ademais, o comando deve atentar a vida pregressa do policial
militar enquanto profissional de segurança pública e quanto cidadão, cujo comportamento
encontra-se na sua ficha de assentamento e castigos disciplinares, documento que deve ser
obrigatoriamente acostada aos autos do procedimento administrativo. Na hipótese da
autoridade sancionadora não observar os princípios constitucional da proporcionalidade e
da razoabilidade, segundo o Ministro Gilson Dipp, estaria à administração em flagrante e
absoluta ofensa ao direito positivo, assumindo o Poder Judiciário o dever de tutelar o direito
do prejudicado.
Cada atuação infracional está adstrita à proporcional reprimenda. Seja ela
penal ou administrativa, impondo-se, contudo, valorar-se a conduta do
agente e o resultado concreto de sua atuação. Neste diapasão, surge a figura
do responsável pela aplicação da sanção, que deve estar atento à
‘dosimetria’, estribando sua resposta no princípio da proporcionalidade, que
é corolário da necessidade de individualização da reprimenda, sob pena de
quebra de outros dois princípios, quais sejam, o da legalidade e o da
necessidade. (...) Verifica-se, assim, total desrespeito à proporcionalidade da
8sanção administrativa imposta. E mais, ao divorciar-se da conclusão
apresentada no relatório final, deveria a autoridade responsável especificar
em que aspecto a conclusão esteve dissociada das provas colhidas, de modo a
explicar a necessidade da exasperação da punição, tudo em respeito ao
disposto no art. 168, da Lei nº 8.112/90. (...) Desta feita caracterizado o
descumprimento dos aludidos princípios, compete ao Poder Judiciário,
desde que provocado, anular o ato administrativo, por absoluta e flagrante
ofensa ao direito positivo.[27]
I -bom comportamento,
I - mau comportamento;
O policial militar tem seu comportamento analisado a cada ano, a partir do seu ingresso na
corporação, o qual se dar no bom comportamento. Quando no período de um ano o mesmo
venha perder oito pontos, este ingressa no insuficiente comportamento e se ultrapassado
esta quantidade ingressa no mau comportamento e na hipótese de nele permanecer por
período superior a dezoito meses será submetido a Processo Administrativo Disciplinar, que
lhes sujeita a demissão.
II - do "ótimo" para o "bom", quando a praça for punida, no período de 5 (cinco) anos de
efetivo serviço, com qualquer das punições constantes do artigo 50;
III - do "bom" para o "insuficiente" e deste para o "mau", quando sofrer qualquer das
punições do artigo 50.
Os registros das punições terão seus efeitos cancelados, segundo artigo 56 da Lei
7.990/01[29], no período de dois anos quando da repreensão e de quatro, quanto à de
detenção, porém seus efeitos na retroagirá, nos termos do parágrafo único do citado artigo.
Um dos efeitos da punição de detenção é perda, pelo policial militar, da licença prêmio por
assiduidade, 03 meses a cada 05 anos, preconizado no artigo 146 do Estatuto dos Policiais
Militares do Estado da Bahia, conforme o §7.º do mesmo artigo, veda que o policial goze dos
benefícios se no período de cinco anos sofrer uma punição de detenção.
O ato de punir, segundo Carvalho Filho não é um ato discricionário do sancionador, mas um
ato vinculado, pois este embora esteja livre para avaliar os elementos que provocaram a
infração penal, não está livre para aplicar o juízo de conveniência e de oportunidade, e ainda
diz o professor:
Ressalve-se, contudo, que esse poder não vai ao extremo de conduzir o
agente aplicador da sanção ao cometimento de abuso, sobretudo de desvio
de finalidade, caso em que estará configurada hipótese de arbitrariedade,
incompatível com o princípio da legalidade.[31]
Quando o fato na esfera administrativa for também definido como crime, aquela prescreve
juntamente com este.
A autoridade que tomar ciência de fato que constitua infração disciplinar deverá nomear
presidente ou comissão, a fim de dar inicio ao feito investigatório, no caso do processo
disciplinar o prazo para a conclusão é trinta dias, prorrogável por mais quinze dias e no caso
do processo administrativo disciplinar o prazo é de sessenta dias prorrogável por igual
período. Após a instrução será dado prazo de dez dias a defesa para apresentar a alegações
finais.
Com apresentação da defesa a comissão ou presidente terá o prazo de quinze dias para
elaborar relatório com parecer conclusivo do fato, se constitui infração disciplinar e
encaminhará os autos conclusos para a autoridade proferir a decisão no prazo de trinta dias.
Nas hipóteses de avanço aos prazos previstos na Lei Estadual 7.990/2001, é possível arguir
a prescrição intercorrente.
2010
SINDICÂNCIA
PDS 03 01
PAD
PDS 01
PAD
2011
SINDICÂNCIA 02 02 03
PDS 01 02 01 01 04 01
PAD
SINDICÂNCIA 01 02 01
PDS 03 01
PAD
2012
SINDICÂNCIA 04 02 02 01 01
PDS 03 01 03 01 01
PAD 01
SINDICÂNCIA 03 04 01 01
PDS 05 02 01
PAD
CONSIDERAÇÕES
O Brasil é país signatário de tratados internacionais e não permite que indivíduos sofram
ameaça de direito, ou que seja compelido do direito de ir e vir por alguém que não seja
competente para decretar tal restrição. A Constituição Federal permite a prisão apenas em
flagrante delito ou por ordem judicial. Mas o mesmo texto constitucional permite a prisão
administrativa, nos casos de punição disciplinar militar e veda o remédio do habeas corpus,
neste caso.
O país caminha para a que as punições de prisão sejam substituídas por outras, quais sejam
as pecuniárias, ou a restritiva de direito, a exemplo da prestação de serviço à comunidade e
restrições dos finais de semana e, nos dias atuais, os crimes, cujas penas não ultrapassem
quatro anos já devam ser aplicadas essas medidas. Bem assim, a única prisão civil existente
no ordenamento jurídico é a prisão por inadimplência alimentícia, mas já tramita no
Congresso Nacional projeto de lei, em que o encarceramento deva ser substituído ou
amenizado, uns defendem a inclusão dos nomes dos inadimplentes no cadastro dos maus
pagadores e outro a prisão em regime semiaberto, trabalha de dia e se recolhe a noite.
Todavia, quanto ao policial militar baiano, ainda é possível que uma autoridade
administrativa restrinja o direito de ir e vir, mesmo que na área livre do quartel, por até
trinta dias.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 26. Ed. São
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CRETELLA JÚNIOR, José. Curso de Direito Administrativo. 18. ed. rev. e atual. Rio de
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DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 17. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
GARCÍA, Antonio. MOLINA, Pablo. GOMES, Luiz Flávio. Criminologia. São Paulo:
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MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 17. ed. rev. e
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SEVERINO, A J. Metodologia do trabalho científico. 20. Ed. São Paulo: Cortez, 1996
NOTAS
[4] BAHIA. Decreto 22.902. Cria a Academia a Escola de Formação de Oficiais da Academia
de Polícia Militar da Bahia, Bahia, 1972.
[6] BAHIA. Lei 7990, de 27 de dezembro de 2001. Dispõe sobre o Estatuto dos Policiais
Militares do Estado da Bahia, Bahia, 2001.
[7] CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. São
Paulo: Atlas, 2013. p. 114.
[9] ROSA, Paulo Tadeu Rodrigues. Em defesa das forças armadas. Disponível em:
<http://www.jusmilitaris.com.br/uploads/docs/emdefesadasforcasarmadas.pdf>. Acesso
em 08abr2013.13h57
[10] MORAES, Alexandre. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 2013. p. 129
[11] MORAES, Alexandre. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 2013. p. 130.
[13] MORAES, Alexandre. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 2013. p. 145.
[14] MORAES, Alexandre. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 2013. p. 132.
[17] MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 2013. p. 157.
[19] BAHIA. Lei n.º 7990, de 27 de dezembro de 2001. Dispõe sobre o Estatuto dos Policiais
Militares do Estado da Bahia, Bahia, 2001.
[20] BAHIA. Lei n.º 7990, de 27 de dezembro de 2001. Dispõe sobre o Estatuto dos Policiais
Militares do Estado da Bahia, Bahia, 2001.
[21] BAHIA. Lei n.º 7990, de 27 de dezembro de 2001. Dispõe sobre o Estatuto dos Policiais
Militares do Estado da Bahia, Bahia, 2001.
[22] CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. São
Paulo: Atlas, 2013. p. 72.
[23] BAHIA. Decreto n.º 29.535, de 11 de março de 1983. Dispõe sobre o Regulamento
Disciplinar da Polícia Militar do Estado da Bahia, Bahia, 2001.
[24] GARCÍA, Antonio. MOLINA, Pablo. GOMES, Luiz Flávio. Criminologia. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2012. p. 411.
[25] GARCÍA, Antonio. MOLINA, Pablo. GOMES, Luiz Flávio. Criminologia. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2012. p. 409
[26] CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. São
Paulo: Atlas, 2013. p. 73.
[27] STJ, Rel. Min. José Arnaldo da Fonseca, MS nº 6673/DF, 3ª S., DJ de 5.6.2000, p. 113
[29] BAHIA. Lei n.º 7990, de 27 de dezembro de 2001. Dispõe sobre o Estatuto dos Policiais
Militares do Estado da Bahia, Bahia, 2001.
[30] BAHIA. Lei n.º 7990, de 27 de dezembro de 2001. Dispõe sobre o Estatuto dos Policiais
Militares do Estado da Bahia, Bahia, 2001.
[31] CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. São
Paulo: Atlas, 2013. p. 73.
[32] CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. São
Paulo: Atlas, 2013. p. 998.
[33] STF, RMS nº 23436/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, DJ de 15.10.1999, p. 28.
[34] CANOTILHO, José Joaquim Gomes. "Estado de Direito", in Cadernos
Democráticos. Coleção Fundação Mário Soares, Lisboa: ed. gradiva, 1999, p. 2.
Autor
Rene Sampaio Medeiros
Site(s):
www.unanamidia.blogspot.com