Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Exercicios:
1 - O mais antigo documento da literatura portuguesa data de:
a. ( ) 1139 b. ( ) 1128
c. ( ) fins do século XII d. ( ) fins do século XI
2. O autor do mais antigo documento da literatura portuguesa é:
a. ( ) D. Dinis b. ( ) Fernão Lopes
c. ( ) D. Afonso Henriques d. ( ) Paio Soares de Taveirós
3. Uma das diferenças fundamentais entre as cantigas de amor e as de amigo é:
a. ( ) a autoria b. ( ) o eu-lírico
c. ( ) a língua em que eram escritas d. ( ) o caráter épico
4. Assinale a alternativa correta:
a. ( ) não houve prosa no período trovadoresco
b. ( ) a prosa, no período trovadoresco, sofreu a influência provençal
c. ( ) a prosa do período trovadoresco era exclusivamente histórica
d. ( ) a prosa do período trovadoresco era literalmente inferior à poesia do mesmo período.
5. A confissão da “coita d’amor”, amor respeitoso e platônico, vassalagem amorosa a uma
dama inacessível são características das:
a. ( ) cantigas de amor b. ( ) cantigas de amigo
c. ( ) cantigas de escárnio d. ( ) cantigas de maldizer
6. A poesia, na Idade Média:
a. ( ) era independente da música
b. ( ) confundia-se com a prosa, pelo primitivismo da língua e dos recursos técnicos
c. ( ) era acompanhada de música
d. ( ) originou-se das antigas canções de gesta
7. “Estes meus olhos nunca perderán,
Senhor, gran coita, mentr’eu vivo for,
E direi-vos, fremosa mia senhor,
Destes meus olhos a coita que hán:
Choran e cegan quando’alguen non veem
E ora cegam por alguem que veem.
O texto acima é um(a):
a. ( ) soneto b. ( ) cantiga de amor
c. ( ) cantiga de amigo d. ( ) cantiga satírica
8. Refrão e paralelismo são recursos mais frequentemente encontrados:
a. ( ) nas cantigas de amor b. ( ) nas cantigas de amigo
c. ( ) nas cantigas de amor e de amigo c. ( ) nas cantigas de mestria
9. Dá-se o nome de “tenção” às cantigas de:
a. ( ) amor b. ( ) amigo c. ( ) mestria d. ( ) dialogadas
10. A chamada Época Provençal da literatura portuguesa caracterizou-se pelo fato de os:
a. ( ) escritores portugueses escreverem no dialeto provençal.
b. ( ) trovadores portugueses, independente do cunha nacional que imprimiam às suas
cantigas, imitarem o trovadorismo de Provença.
c. ( ) trovadores portugueses falarem, em suas cantigas, da vida cortesã de Provença.
d. ( ) poetas portugueses traduzirem e cantarem as cantigas provençais.
11. “Ai, flores, ai flores do verde ramo
se sabedes (sabeis) novas do meu amado?
Ai, Deus, e u (onde) é (está)?”
Baseado nas características do período literário a que pertence o texto acima, escreva as
palavras que completam as lacunas da frase abaixo:
Os versos pertencem a uma cantiga de (a) ____________, característica do (b)
______________ português, estética literária dos séculos XII, XIII e XIV.
12. Assinale 1 para as cantigas de amigo; 2 para as cantigas de amor; 3 para as cantigas de
escárnio:
a. ( ) “Senhor fremosa (formosa), pois me non queredes
creer a coita (dor) en que me ten amor,
por meu mal é que que tan ben parecedes
e por meu mal vos filhei (tomei) por senhor”
b. ( ) “Ai dona fea! foste-vos queixar
porque vos nunca loei (louvei) em meu trobar (cantar)
mais ora quero fazer un cantar
em que vos loarei (louvarei) toda via
e vedes como vos quero loar:
dona fea, velha e sandia!” (louca)
c. ( ) “Bailemos nós já todas três, ai amigas,
so (sob) aquestas avelaneiras frolidas (floridas)
e quen for velida (bela), como nós, velidas (belas)
se amigo amar,
so aquestas avelaneiras frolidas
verrá (virá) bailar”
13. “Coube ao século XIX a descoberta surpreendente da nossa primeira época lírica. Em
1904, com a edição crítica e comentada do Cancioneiro da Ajuda, por Carolina Michaelis de
Vasconcelos, tivemos a primeira grande visão de conjunto do valiosíssimo espólio
descoberto.” (Costa Pimpão).
A afirmativa se refere a uma época literária. Responda:
a) qual é essa “primeira época lírica” portuguesa?_________________
b) que tipos de composições poéticas se cultivavam nessa época?
14. Assinale a alternativa INCORRETA a respeito do Trovadorismo em Portugal:
a. ( ) Durante o Trovadorismo, ocorreu a separação entre a poesia e a música.
b. ( ) Muitas cantigas trovadorescas foram reunidas em livros ou coletâne-as que receberam o
nome de cancioneiros.
c. ( ) Nas cantigas de amor há o reflexo do relacionamento entre senhor e vassalo na
sociedade feudal: distância e extrema submissão.
d. ( ) Nas cantigas de amigo, o trovador (sempre um homem) escreve o poema assumindo o
papel feminino.
15. Assinale a alternativa INCORRETA sobre as cantigas de amor:
a. ( ) Apresentam forte influência provençal e eu-lírico feminino.
b. ( ) Têm uma linguagem mais sofisticada que as cantigas de amigo.
c. ( ) Seu tema é o sofrimento amoroso ocasionado, em geral, pela diferença social existente
entre o trovador e a amada.
d. ( ) A mulher amada, ou ignora a paixão do trovador ou está ciente dela e a despreza.
16. Qual a obra literária considerada o marco inicial do período trovadoresco em Portugal?
________________________________________________________________________________________________________
Essas datas nos mostram que o início da literatura portuguesa está bem próximo da
Independência de Portugal, conquistada em 1128, mas reconhecida por Castela
apenas em 1143.
“Um movimento como o das Cruzadas – que procurava sublimar, na guerra contra o
infiel, as grandezas e misérias da combatividade e da ganância; uma criação como a
catedral gótica ou como a Divina Comédia, de Dante (século XIII), que erguiam à
morada de um Deus pessoal, de presença vivamente sentida, os próprios anseios que
partiam das profundezas torvas das almas, tal como as agulhas e flechas se erguiam
dos subterrâneos das fundações; uma obra de pensamento como a Summa Theologica,
que era, na ordem do saber, como na ordem do poder, a teocracia de Gregório Magno,
a tentativa e o esforço de tudo subordinado a Deus – interesses da inteligência tanto
como da vontade – e tudo coroado pela Imitação de Cristo, alto voo místico, que fecha,
no século XV, na ordem da inteligência, a ascese que na ordem da ação o
franciscanismo realizara – eis os aspectos que definem a Idade Média como a idade do
que podemos chamar de Teocentrismo.”
________________________________________________________________
O Trovadorismo também conhecido como Época Provençal, tem esse nome em razão de
que na região sul da França, conhecida como Provença, foi desenvolvido entre os
séculos XI e XIII, a arte dos trovadores. Nessa época, os cavaleiros permaneciam mais
tempo em suas casas, a vida nos castelos já tinha uma organização intensa, seus salões
eram um polo fundamental de convívio e as mulheres começaram a adquirir uma
posição importante dentro dessa organização, especialmente no sul da França.
No que tange à literatura, a França teve dois polos que emanaram influências
importantes para o mundo literário da época: ambos desprezavam o Latim como meio
de expressão e ambos refletiram diferentes aspectos do mundo medieval. A Região
Norte da França produziu uma literatura épica, de caráter guerreiro e individualista, em
que a mulher exercia uma função secundária: são os trouvères com sua épica. Na
Região Sul da França, onde o feudalismo levou mais tempo para se diluir, surgiu uma
lírica sofisticada, da qual o amor e a mulher eram os temas centrais: são os troubadours
(trovadores) com sua lírica. Foi a partir dessa duplicidade que a literatura europeia se
expandiu.
Apesar de o lirismo trovadoresco ter declinado na França a partir do século XIII – com
as intervenções da Igreja Católica, que passou a impor o culto à Virgem Maria como
tema aos trovadores – sua influência já era percebida em toda a Europa, cujos países
souberam incorporá-la às suas próprias tradições. Foi o que aconteceu em Portugal.
Dentre os fatores que concorreram para a influência provençal na Literatura Portuguesa
temos:
A civilização provençal era muita mais requintada que a portuguesa. Daí ser a
responsável por uma certa aristocratização da poesia portuguesa, que era muito mais
visível nas cantigas de amor. As cantigas portuguesas eram transmitidas oralmente. Mas
num determinado momento da história de Portugal, um rei mandou copiá-las em livro.
Tais livros chamam-se Cancioneiros. Graças a eles é que hoje podemos ter
conhecimento do que estamos informando aqui. Os mais importantes Cancioneiros são:
da Ajuda, da Biblioteca Nacional e da Vaticana.
__________________________________________________________
Muitas das cantigas de amigo portuguesas são anônimas e várias delas se perderam no
tempo, por causa da sua origem oral e popular e a despreocupação inicial em fixá-las
pela escrita. A influência provençal fez a tradição popular chegar aos palácios, de modo
que os trovadores passaram a compor também as cantigas de amigo.
As cantigas de amigo são poemas líricos que contém a confissão de uma moça do povo,
cujo sofrimento amoroso é causado pela ausência ou abandono do “amigo”, isto é, do
namorado ou do amante. Expressam um amor mais sensual, mais vivo, talvez pelo
contacto com a natureza, cenário da maioria dessas cantigas.
Apesar de expressarem o sofrimento amoroso da mulher, esses poemas foram escritos
por homens que apresentam o eu-lírico feminino: o trovador assume o papel da mulher.
Cabe aqui lembrar que o autor das cantigas sempre era um homem, pois as mulheres
não tinham o direito de aprender a ler e escrever. Não há registro efetivo de nenhuma
cantiga de amigo composta por mulheres.
b) Cantigas em que a moça aguarda o namorado que vem pedir sua mão em casamento.
Muitas vezes a moça se revela esperta, consciente da sua capacidade de seduzir e de
provocar ciúmes.
A vida cotidiana, a saudade do amigo que partiu para a guerra, o ciúme, a indignação, a
vaidade de se saber bela, encontros fortuitos, bailes, festas, o colorido do mundo
medieval português podem ser identificados nessas cantigas. Elas possuem uma tal
beleza que permite ao leitor entrever os sentimentos que as motivaram. Na maior parte
das vezes, a mulher não se dirige diretamente ao homem amado – adota uma confidente
que pode ser a amiga, a irmã, a mãe ou um elemento da natureza. Veja o exemplo
abaixo:
(Martim Codax. In: Torres, Alexandre Pinheiro, Antologia da poesia portuguesa. Porto:
Lello & Irmão, 1977)
Vocabulário
5 – por que ei gran coitado: por quem eu tenho muito carinho, cuidado
Embora Portugal não tenha tido um feudalismo na mais pura expressão da palavra, as
cantigas de amor lusitanas refletiam a estrutura da sociedade feudal por causa da
influência provençal. A submissão do vassalo (criado, servidor) ao seu senhor (nobre,
dono das terras onde morava o vassalo) é transferida para o mundo das relações
amorosas, e o mandamento número um do trovador é a fidelidade e submissão absoluta
a sua musa.
Ora, sabemos que esse tipo de poesia saiu dos palácios, foi feita principalmente por
nobres e a impossibilidade do trovador ter o seu desejo realizado ocorreria apenas em
tese. Trata-se, portanto de um fingimento poético.
Um tema frequente é o panegírico impossível ou elogio impossível: a mulher amada é a
mais bela de todas; é um ser divino. Mas ela é indiferente aos sentimentos do poeta. Ela
não os conhece e, se sabe da existência deles, os despreza. É chamada de dame sans
merci (dama sem piedade, sem compaixão). Esse amor impossível e inevitável faz com
que o eu-lírico sofra por tornar-se prisioneiro desse sentimento e maldiga o dia de seu
próprio nascimento.
____________________________________________________________
Vocabulário
São poemas satíricos que usam a sátira indireta (cantigas de escárnio), ora a sátira
direta (cantigas de maldizer). Pelo seu caráter circunstancial, as cantigas satíricas são
consideradas inferiores às líricas, apesar de documentarem, através da ironia, os
costumes da sociedade da época.
Com a finalidade de fazer críticas mordazes e com humor, muitos eram os temas das
cantigas satíricas: os costumes, principalmente do clero; a covardia; a decadência de
alguns nobres; os vilãos (aqui se referem às pessoas que moravam nas vilas medievais);
o adultério das damas; os homens sovinas; os pobres que viviam de aparência; as
mulheres feias; os beberrões.
As cantigas de escárnio são aquelas que fazem a crítica indiretamente, de forma sutil,
sem indicar o nome da pessoa satirizada, lançando mão de uma linguagem mais velada,
que muitas vezes admite duplo sentido, sem deixar de lado o aspecto humorístico.
________________________________________________________
Exercícios:
Os textos abaixo são de cantigas medievais e foram adaptados para o português atual.
Identifique cada uma de acordo com as características das cantigas de amor, de amigo,
de escárnio ou de maldizer.
____________________________________________________________
Paralelismo – repetição de uma ideia já expressa numa estrofe anterior, com pequenas
alterações de palavras.
Contexto histórico
1ª Época Medieval
O conjunto de suas manifestações literárias reúne os poemas feitos por trovadores para
serem cantados em feiras, festas e castelos nos últimos séculos da Idade Média.
Poesia trovadoresca: pode ser dividida em dois gêneros: lírico e satírico. O gênero
lírico se subdivide em duas categorias (cantigas de amigo e cantigas de amor) e o
satírico é caracterizado pelas cantigas de escárnio e cantigas de maldizer.
Gabarito
1. Resposta correta: B
Comentário: A produção trovadoresca gravitou sempre em torno da corte e refletia as
regras do amor cortês, tendo sido produzida por nobres no ambiente palaciano. Portanto,
não há como relacioná-la às camadas mais baixas da sociedade.
_____________________________________________________
HUMANISMO
Literatura Brasileira
História da literatura brasileira, Escolas Literárias do Brasil, Quinhentismo, Barroco,
Arcadismo,Romantismo, Realismo, Parnasianismo, Simbolismo, Modernismo, Neo-realismo
O século XVIII é marcado pela ascensão da burguesia e de seus valores. Esse fato influenciou
na produção da obras desta época. Enquanto as preocupações e conflitos do barroco são
deixados de lado, entra em cena o objetivismo e a razão. A linguagem complexa é trocada por
uma linguagem mais fácil. Os ideais de vida no campo são retomados ( fugere urbem = fuga
das cidades ) e a vida bucólica passa a ser valorizada, assim como a idealização da natureza e
da mulher amada. As principais obras desta época são: Obra Poética de Cláudio Manoel da
Costa, O Uraguai de Basílio da Gama, Cartas Chilenas e Marília de Dirceu de Tomás Antonio
Gonzaga, Caramuru de Frei José de Santa Rita Durão.
Esta fase literária inicia-se com a publicação de Missal e Broquéis de João da Cruz e Souza. Os
poetas simbolistas usavam uma linguagem abstrata e sugestiva, enchendo suas obras de
misticismo e religiosidade. Valorizavam muito os mistérios da morte e dos sonhos, carregando
os textos de subjetivismo. Os principais representantes do simbolismo foram: Cruz e Souza e
Alphonsus de Guimaraens.
Este período é marcado pela transição, pois o modernismo só começou em 1922 com a
Semana de Arte Moderna. Está época é marcada pelo regionalismo, positivismo, busca dos
valores tradicionais, linguagem coloquial e valorização dos problemas sociais. Os principais
autores deste período são: Euclides da Cunha (autor de Os Sertões), Monteiro Lobato, Lima
Barreto, autor de Triste Fim de Policarpo Quaresma e Augusto dos Anjos.
CLASSICISMO
Classicismo, ou Quinhentismo (século XV) é o nome dado ao período literário que surgiu na
época do Renascimento (Europa séc. XV a XVI). Um período de grandes transformações
culturais, políticas e econômicas.
Vários foram os fatores que levaram a tais transformações, dentre eles a crise religiosa
(era a época da Reforma Protestante, liderada por Lutero), as grandes navegações
(onde o homem foi além dos limites da sua terra) e a invenção da Imprensa que
contribuiu muito para a divulgação das obras de vários autores gregos e latinos (cultura
clássica) proporcionando mais conhecimento para todos.
Foi na arte renascentista que o antropocentrismo atingiu a sua plenitude, agora, era o
homem que passava a ser evidenciado, e não mais Deus.
Características do Classicismo
Escreveu poesias (líricas e épicas) e peças teatrais, porém sua obra mais conhecida e
consagrada é a epopéia “Os Lusíadas” considerada uma obra-prima.
Essa obra é dividida em 10 partes (cantos) com 8816 versos distribuídos em 1120
estrofes e narra a viagem de Vasco da Gama às Índias enfatizando alguns momentos
importantes da história de Portugal.
Outros escritores existiram, porém não tiveram tanto destaque quanto Camões, são eles:
Sá de Miranda, Bernardim Ribeiro e Antonio Ferreira.
É escrita em versos.
O tema é sempre grandioso e heróico e refere-se à história de um povo.
É composta de proposição, invocação, dedicatória, narração e epílogo.
BARROCO
O Barroco foi um período do século XVI marcado pela crise dos valores Renascentistas,
gerando uma nova visão de mundo através de lutas religiosas e dualismos entre espírito
e razão. O movimento envolve novas formas de literatura, arte e até filosofia. No campo
religioso, a Reforma (1517) contestou as práticas da Igreja Católica e propôs uma nova
relação entre Deus e os homens. Uma das propostas desse movimento foi a tradução da
Bíblia para os idiomas nacionais, abrindo caminho para novas interpretações das
Escrituras, deixando a Igreja dividida e enfraquecida. O poder central da Igreja teve que
reagir rapidamente. Em 1563 tem início a Contrarreforma, que tinha como objetivo
combater a expansão do protestantismo e recuperar os domínios perdidos. Portanto, a
Europa do século XVII reflete a crise religiosa do século anterior. O homem europeu se
vê dividido entre duas forças opostas: o antropocentrismo o teocentrismo. O Barroco é a
estética que reflete essa tensão, ou seja, o embate entre a fé e a razão, entre
espiritualismo e materialismo.
Massacre de São Bartolomeu (Foto: Pintura: François Dubois/Reprodução)
A tela do pintor francês registra a fatídica noite de 1572 em que milhares de protestantes
foram mortos em Paris, a mando dos reis católicos franceses.
Arte Barroca
O Barroco tem manifestações nas artes plásticas, na música e na literatura. Cada esfera
artística tem sua maneira de expressar a dualidade do homem barroco e sua tentativa de
fundir valores contraditórios, como o gosto pelas coisas terrenas e a salvação pela fé.
A arquitetura barroca é lembrada pelo excesso de ornamentação. O estilo foi muito utilizado
na construção de igrejas. O exemplo abaixo é da Basílica de Santiago de Compostela.
Barroco no Brasil
O homem barroco tem consciência da transitoriedade da vida e do tempo, por isso busca os
prazeres terrenos, embora se sinta culpado por isso.