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Aula 05

Noções de Administração p/ PF - Agente - 2014 - Com videoaulas

Professores: Rodrigo Rennó, Sérgio Mendes


Noções de Administração Com Videoaulas
p/ Agente da Polícia Federal
Teoria e Questões Comentadas
Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó Aula 05

AULA 5: Despesa Pública


APRESENTAÇÃO DO TEMA
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DO TEMA ........................................................................ 1
1. ESTRUTURA DA PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA DESPESA ................. 4
2. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMA DE INGRESSO .................................. 6
3. CLASSIFICAÇÃO POR NATUREZA DA DESPESA (POR CATEGORIAS) ........... 7
4. CLASSIFICAÇÕES DOUTRINÁRIAS ........................................................18
5. CLASSIFICAÇÕES NA LEI 4320/1964 ....................................................20
MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - CESPE ............................24
MEMENTO V ..........................................................................................39
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ......................................43
GABARITO.............................................................................................51

Olá amigos! Como é bom estar aqui!

Em uma das passagens do livro Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll,
Alice está perdida e trava uma conversa com o gato. Ela pergunta qual
caminho deve seguir, o gato retruca perguntando aonde ela quer ir e ela diz
que não sabe. Assim o gato responde: "Se você não sabe para onde quer ir,
então qualquer caminho serve...".

Um estudante interessado em passar em um concurso deve criar um projeto


pessoal de vida e seguir algumas premissas: é necessário sentir que precisa
mudar; que é vantajoso mudar; que é possível mudar; e que chegou a hora de
mudar.
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Os fatores que determinam o sucesso são entusiasmo, fazer por prazer,


dedicação, empenho, persistência, atitude positiva, otimismo, bom humor,
inovação, autenticidade, simplicidade, decisão ágil, ação efetiva, comunicação
eficaz e, principalmente, ter clareza para onde se quer ir e como chegar, além
de desenvolver os meios para atingir o compromisso consigo. Os fatores que
impedem o sucesso são negativismo, pessimismo, abatimento, baixa auto-
estima, insegurança, inibição, medo de correr riscos e de errar, mentiras,
trapaças, tramóias e mau humor.

Buscando o sucesso depois de compreendidas as classificações da receita


pública, estudadas na aula anterior, trataremos agora da despesa pública.

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A despesa assume fundamental importância na Administração Pública por estar


envolvida em situações singulares, como o estabelecimento de limites legais
impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Ainda, possibilita a realização de
estudos e análises acerca da qualidade do gasto público e do equilíbrio fiscal
das contas públicas.

O conhecimento dos aspectos relacionados com a despesa no âmbito do setor


público, principalmente em face da LRF, contribui para a transparência das
contas públicas e para o fornecimento de informações de melhor qualidade aos
diversos usuários, bem como permite estudos comportamentais no tempo e no
espaço.

O orçamento é instrumento de planejamento de qualquer entidade, pública ou


privada, e representa o fluxo de ingressos e aplicação de recursos em
determinado período. Dessa forma, despesa orçamentária é fluxo que deriva
da utilização de crédito consignado no orçamento da entidade, podendo ou não
diminuir a situação líquida patrimonial.

Segundo Aliomar Baleeiro, despesa pública é a “aplicação de certa quantia


em dinheiro, por parte da autoridade ou agente público competente, dentro de
uma autorização legislativa, para execução de um fim a cargo do governo”.

Consoante o Glossário do Tesouro Nacional, a despesa pública é a aplicação


(em dinheiro) de recursos do Estado para custear os serviços de ordem pública
ou para investir no próprio desenvolvimento econômico do Estado. É o
compromisso de gasto dos recursos públicos, autorizados pelo Poder
competente, com o fim de atender a uma necessidade da coletividade prevista
no orçamento.

De acordo com Core (2001), “no tocante à despesa, as classificações,


basicamente, respondem as principais indagações que habitualmente surgem
quando o assunto é gasto orçamentário. A cada uma dessas indagações,
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corresponde um tipo de classificação. Ou seja: quando a pergunta é ‘para que’


serão gastos os recursos alocados, a resposta será encontrada na classificação
programática ou, mais adequadamente, de acordo com a portaria nº 42/99, na
estrutura programática; ‘em que’ serão gastos os recursos, a resposta consta
da classificação funcional; ‘o que’ será adquirido ou ‘o que’ será pago, na
classificação por elemento de despesa; ‘quem’ é o responsável pela
programação a ser realizada, a resposta é encontrada na classificação
institucional (órgão e unidade orçamentária); ‘qual o efeito econômico da
realização da despesa’, na classificação por categoria econômica; e ‘qual a
origem dos recursos’, na classificação por fonte de recursos.”

Outra visão é a que divide a classificação dos gastos públicos em três: segundo
sua finalidade, sua natureza e quanto a seu agente encarregado da execução
do gasto. No entanto, quer dizer a mesma coisa: a finalidade é observada na

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estrutura programática assim determinada pela Portaria 42/1999, a natureza


na classificação por natureza da despesa e o agente encarregado do gasto
podem ser observados na classificação institucional. Dessa forma, são as
características básicas de sistemas orçamentários modernos: estrutura
programática, econômica e organizacional para alocação de recursos,
denominadas de classificações orçamentárias da despesa.

A legislação orienta que a classificação da despesa no orçamento público deve


ser desdobrada de acordo com os seguintes critérios: institucional (órgão e
unidade orçamentária), funcional (função e subfunção), por programas
(programa, projeto, atividade e operações especiais) e segundo a natureza
(categorias econômicas, grupos, modalidades de aplicação e elementos).

Fonte: site oficial da Prefeitura de Lagoa Vermelha/RS

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 No nosso edital só esta prevista a Classificação por Categorias (Natureza


da Despesa). É ela que nós estudaremos com profundidade.
 Entretanto, abordaremos também algumas outras classificações que
apareceram em provas ainda que não previstas explicitamente nos
editais. São de fácil entendimento.
 Não abordaremos as classificações mais complexas que não estão no
edital, como a Funcional, a Institucional e a Programática.

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1. ESTRUTURA DA PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA DESPESA

A compreensão do orçamento exige o conhecimento de sua estrutura e


organização, as quais são implementadas por meio de um sistema de
classificação estruturado com o propósito de atender às exigências de
informação demandadas por todos os interessados nas questões de finanças
públicas, como os poderes públicos, as organizações públicas e privadas e os
cidadãos em geral.

A estrutura da programação orçamentária da despesa é dividida em:

Programação qualitativa: o Programa de Trabalho define


qualitativamente a programação orçamentária e deve responder, de maneira
clara e objetiva, às perguntas clássicas que caracterizam o ato de orçar,
sendo, do ponto de vista operacional, composto dos seguintes blocos de
informação: Classificação por Esfera, Classificação Institucional, Classificação
Funcional e Estrutura Programática.

Programação quantitativa: compreende a programação física e


financeira. A programação física define quanto se pretende desenvolver do
produto por meio da meta física, que corresponde à quantidade de produto a
ser ofertado por ação, de forma regionalizada, se for o caso, num determinado
período e instituída para cada ano. Já a programação financeira define o que
adquirir e com quais recursos, por meio da natureza da despesa, identificador
de uso, fonte de recursos, identificador de operações de crédito, identificador
de resultado primário, dotação e justificativa.

Código-exemplo da estrutura completa da programação:

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Fonte: MTO

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De acordo com Cunha (citado por Core), “com base nas classificações
utilizadas em um determinado processo orçamentário, é possível identificar o
estágio da técnica adotada. Assim, um orçamento que se estrutura apenas
com a informação de elemento de despesa ou objeto de gasto (o que será
gasto ou adquirido), além, naturalmente, do aspecto institucional, caracteriza
um orçamento tradicional ou clássico. Por apresentar somente uma dimensão,
isto é, o objeto de gasto, também é conhecido como um orçamento
unidimensional; já o orçamento em que, além do objeto de gasto, encontra-se
presente a explicitação do programa de trabalho, representado pelas ações
desenvolvidas (em que serão gastos os recursos), corresponderia a um
orçamento bidimensional, também conhecido como orçamento de desempenho
ou funcional; e o orçamento tridimensional seria aquele que agregaria ao tipo
anterior uma outra dimensão, que seria o objetivo da ação governamental
(para que serão gastos os recursos), o que tipifica um orçamento-programa.”

1) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – CNJ - 2013) As


programações orçamentárias estão organizadas em programas de
trabalho com informações qualitativas e quantitativas, físicas ou
financeiras. No orçamento público, o programa de trabalho, no aspecto
qualitativo, é composto da classificação por esfera, classificação
institucional, classificação funcional e estrutura programática.

As programações orçamentárias estão organizadas em programas de trabalho


com informações qualitativas e quantitativas (que podem ser físicas ou
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financeiras).
No aspecto qualitativo, o Programa de Trabalho define qualitativamente a
programação orçamentária e deve responder, de maneira clara e objetiva, às
perguntas clássicas que caracterizam o ato de orçar, sendo, do ponto de vista
operacional, composto dos seguintes blocos de informação: Classificação por
Esfera, Classificação Institucional, Classificação Funcional e Estrutura
Programática.
Resposta: Certa

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2. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMA DE INGRESSO

O primeiro passo para a classificação de determinada despesa pública é


identificar se o valor ingressado é orçamentário ou extraorçamentário.

Quanto à forma de ingresso, as despesas podem ser:

 Orçamentárias: são as despesas fixadas nas leis orçamentárias ou nas


de créditos adicionais, instituídas em bases legais. Assim, dependem de
autorização legislativa. Obedecem aos estágios da despesa: fixação,
empenho, liquidação e pagamento. Exemplos: construção de prédios
públicos, manutenção de rodovias, pagamento de servidores etc.
 Extraorçamentárias: são as despesas não consignadas no orçamento
ou nas leis de créditos adicionais. Correspondem à devolução de recursos
transitórios que foram obtidos como receitas extraorçamentárias, ou
seja, pertencem a terceiros e não aos órgãos públicos, como as
restituições de cauções, os pagamentos de restos a pagar, o resgate de
operações por antecipação de receita orçamentária etc.

Atenção: o resgate (pagamento) de operações de crédito por antecipação de


receita orçamentária é despesa extraorçamentária. Entretanto, os encargos
referentes a tais despesas são orçamentários, classificados no elemento de
despesa “25 - Encargos sobre Operações de Crédito por Antecipação da
Receita”.

Vários autores utilizam o termo “natureza” nesta classificação. Atente para


não confundir com a classificação por natureza da despesa, que veremos a
seguir. Entendo que o termo “forma de ingresso” é o mais apropriado neste
caso.

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2) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA – 2014)


Quanto à natureza da despesa, o primeiro passo para a classificação
de determinada despesa pública é identificar sua categoria econômica,
verificando se é uma despesa corrente ou de capital.

O primeiro passo para a classificação de determinada despesa pública é


identificar se o valor ingressado é orçamentário ou extraorçamentário. A
seguir, quanto à natureza da despesa, deve-se identificar sua categoria
econômica, verificando se é uma despesa corrente ou de capital.
Resposta: Errada

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3. CLASSIFICAÇÃO POR NATUREZA DA DESPESA (POR CATEGORIAS)

A Lei 4.320/1964 trata da classificação da despesa por categoria econômica e


elementos nos arts. 12 e 13. Assim como no caso da receita, o art. 8º
estabelece que os itens da discriminação da despesa mencionados no art. 13
serão identificados por números de código decimal, na forma de anexos dessa
Lei. No entanto, atualmente, devemos seguir o que está consubstanciado no
Anexo II da Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001.

O conjunto de informações que formam o código é conhecido como


classificação por natureza de despesa e informa a categoria econômica, o
grupo a que pertence, a modalidade de aplicação e o elemento. Temos ainda o
desdobramento facultativo do elemento da despesa (subelemento).

1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º

Grupo de Elemento Desdobramento


Categoria Modalidade
Natureza de de facultativo do
Econômica de Aplicação
Despesa despesa elemento

Na LOA, a discriminação da despesa,


quanto à sua natureza, far-se-á, no
mínimo, por categoria econômica, grupo
de natureza de despesa e modalidade
Art. 6.º da Portaria Interministerial
de aplicação.
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SOF/STN 163/2001

Exemplo de classificação:

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Fonte: MTO

1.º nível - Categoria econômica da despesa

1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º

Grupo de Elemento Desdobramento


Categoria Modalidade
Natureza de de facultativo do
Econômica de Aplicação
Despesa despesa elemento

Assim como a receita, este nível da classificação por natureza obedece ao


critério econômico. Permite analisar o impacto dos gastos públicos na
economia do país. A despesa é classificada em duas categorias econômicas,
com os seguintes códigos:

3 - Despesas Orçamentárias Correntes: classificam-se nessa categoria


todas as despesas que não contribuem, diretamente, para a formação ou
aquisição de um bem de capital;
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4 - Despesas Orçamentárias de Capital: classificam-se nessa categoria


aquelas despesas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição
de um bem de capital.

3) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) Na elaboração da


lei orçamentária, a classificação das despesas por natureza deve ser
feita, pelo menos, por categoria econômica, grupo de natureza de
despesa e modalidade de aplicação.

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Na LOA, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no


mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade
de aplicação (art. 6.º da Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001).
Resposta: Certa

2.º nível - Grupo de Natureza da Despesa (GND)

1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º

Grupo de Elemento Desdobramento


Categoria Modalidade
Natureza de de facultativo do
Econômica de Aplicação
Despesa despesa elemento

É um agregador de elementos de despesa com as mesmas características


quanto ao objeto de gasto, conforme discriminado a seguir:

GRUPO DE NATUREZA DA DESPESA

1 – Pessoal e Encargos Sociais

2 – Juros e Encargos da Dívida

3 – Outras Despesas Correntes

4 – Investimentos

5 – Inversões financeiras

6 – Amortização da Dívida 09456908607

GND das despesas correntes

Pessoal e Encargos Sociais: despesas orçamentárias com pessoal ativo,


inativo e pensionistas, relativas a mandatos eletivos, cargos, funções ou
empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies
remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis,
subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive
adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer
natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às
entidades de previdência, conforme estabelece o caput do art. 18 da Lei
Complementar 101, de 2000.

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Juros e Encargos da Dívida: despesas com o pagamento de juros,


comissões e outros encargos de operações de crédito internas e externas
contratadas, bem como da dívida pública mobiliária.

Outras Despesas Correntes: despesas com aquisição de material de


consumo, pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio-
alimentação, auxílio-transporte, além de outras despesas da categoria
econômica “despesas correntes” não classificáveis nos demais grupos de
natureza de despesa.

GND das despesas de capital

Investimentos: despesas orçamentárias com softwares e com o


planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis
considerados necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de
instalações, equipamentos e material permanente.

Inversões Financeiras: despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis


ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do
capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando
a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento
do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo.

Amortização da Dívida: despesas com o pagamento e/ou refinanciamento do


principal e da atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e
externa, contratual ou mobiliária.

Consoante a natureza da despesa, o grupo


“amortização da dívida” deverá ser classificado
na categoria econômica de despesas de capital.
No entanto, o grupo “juros e encargos da
dívida” deverá ser classificado na categoria
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Juros e Encargos da Dívida econômica de despesas correntes.

O grupo “amortização da dívida” deverá ser


classificado na categoria econômica de despesas
de capital.
Não se confunde com “amortização de
Mais uma! empréstimos”, que é uma das origens das
Cuidado com as receitas de capital.
amortizações!

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O renomado autor de Finanças Públicas, Fábio


Giambiagi, apresenta a “rubrica” conhecida como
outras despesas de custeio e capital (OCC),
representada pelo gasto da União que exclui os
itens de pagamento de:
(i) pessoal;
Outras Despesas Correntes (ii) benefícios previdenciários;
e de Capital (OCC) (iii) vinculações legais e
(iv) juros da dívida pública.

O OCC corresponde, portanto, à parcela do gasto mais propensa à


discricionariedade das autoridades, pelo fato de não ter o grau de rigidez dos
quatro itens acima mencionados. Não se trata de uma nova classificação, e
sim de um “retrato” diferente, porém importante, para a análise das Contas
Públicas.
Vale ressaltar que também são excluídas da OCC, além das vinculações legais,
as vinculações constitucionais.

4) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - ANP – 2013) As


inversões financeiras contemplam as dotações destinadas às obras
públicas, aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização.

As inversões financeiras contemplam as dotações destinadas à aquisição de


imóveis ou bens de capital já em utilização. Já as dotações para obras públicas
são investimentos.
Resposta: Errada

5) (CESPE – Especialista – Contabilidade - ANTT – 2013) A amortização


e o os juros da dívida pública são exemplos de despesas classificadas
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na categoria econômica de despesas correntes.

Consoante a natureza da despesa, o grupo “juros e encargos da dívida” deverá


ser classificado na categoria econômica de despesas correntes.
No entanto, o grupo “amortização da dívida” deverá ser classificado na
categoria econômica de despesas de capital.
Resposta: Errada

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Reservas

Com relação à natureza da despesa orçamentária, as reservas não são


classificadas como despesas correntes nem como despesas de capital. Para
efeito de classificação, as reservas do RPPS e de contingência serão
identificadas como grupo “9”, todavia, não são passíveis de execução, servindo
de fonte para abertura de créditos adicionais, mediante os quais se dará
efetivamente a despesa que será classificada nos respectivos grupos.

Reserva do Regime Próprio de Previdência do Servidor – RPPS:


consoante o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP, os
ingressos previstos que ultrapassarem as despesas orçamentárias fixadas em
um determinado exercício constituem o superávit orçamentário inicial,
destinado a garantir desembolsos futuros do RPPS, do ente respectivo. Assim
sendo, esse superávit orçamentário representará a fração de ingressos que
serão recebidos sem a expectativa de execução de despesa orçamentária no
exercício e constituirá a reserva orçamentária para suportar déficits futuros,
em que as receitas orçamentárias previstas serão menores que as despesas
orçamentárias.

Reserva de Contingência: é definida na LDO com base na Receita Corrente


Líquida. Compreende o volume de recursos destinados ao atendimento de
passivos contingentes e outros riscos, bem como eventos fiscais imprevistos.
Os passivos contingentes são representados por demandas judiciais, dívidas
em processo de reconhecimento e operações de aval e garantias dadas pelo
Poder Público. Os outros riscos a que se refere o § 3º do art. 4º da LRF são
classificados em duas categorias: Riscos Fiscais Orçamentários e Riscos Fiscais
de Dívida.

Diferenças entre investimentos e inversões financeiras nas


aplicações em imóveis relacionadas ao PIB: o Produto
Interno Bruto se refere ao valor agregado de todos os bens e
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serviços finais produzidos dentro do território econômico do


país, independentemente da nacionalidade dos proprietários
das unidades produtoras desses bens e serviços.

Podemos concluir dos conceitos de investimentos e inversões financeiras que


as despesas do grupo investimento contribuem para a formação do Produto
Interno Bruto. A inversão financeira é a despesa de capital que, ao contrário de
investimentos, não gera serviços e incremento ao PIB. Por exemplo, a
aquisição de um prédio já pronto para a instalação de um serviço público é
inversão financeira, pois se mudou a estrutura de propriedade do bem, mas
não a composição do PIB. Já investimentos são as despesas de capital que
geram serviços e, em consequência, acréscimos ao PIB. Por exemplo, a
construção de um novo edifício é um investimento, pois, além de gerar
serviços, provoca incremento no PIB.

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3.º nível - Modalidade de aplicação

1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º

Grupo de Elemento Desdobramento


Categoria Modalidade
Natureza de de facultativo do
Econômica de Aplicação
Despesa despesa elemento

A modalidade de aplicação indica se os recursos serão aplicados mediante


transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização
orçamentária para outros níveis de Governo, seus órgãos ou entidades, ou
diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições;
ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por
outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo. A modalidade
de aplicação é uma informação gerencial que objetiva, principalmente, eliminar
a dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.

Observa-se que o termo “transferências”, utilizado nos arts. 16 e 21 da Lei


4.320/1964, compreende as subvenções, os auxílios e as contribuições que
atualmente são identificados em nível de elementos na classificação da
natureza da despesa. Não se confundem com as transferências de recursos
financeiros, representadas pelas modalidades de aplicação, e que são
registradas de acordo com a seguinte codificação atual:

Modalidades de aplicação

20 Transferências à União. 09456908607

22 Execução orçamentária delegada à União.

30 Transferências a estados e ao Distrito Federal.

31 Transferências a estados e ao Distrito Federal – Fundo a Fundo.

32 Execução orçamentária delegada a estados e ao Distrito Federal

35 Transferências Fundo a Fundo aos Estados e ao Distrito Federal à conta de


recursos de que tratam os §§ 1º e 2º do art. 24 da Lei Complementar nº 141,
de 2012.

36 Transferências Fundo a Fundo aos Estados e ao Distrito Federal à conta de


recursos de que trata o art. 25 da Lei Complementar nº 141, de 2012.

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Modalidades de aplicação

40 Transferências a municípios.

41 Transferências a municípios Fundo a Fundo.

42 Execução orçamentária delegada a municípios.

45 Transferências Fundo a Fundo aos Municípios à conta de recursos de que


tratam os §§ 1º e 2º do art. 24 da Lei Complementar nº 141, de 2012.

46 Transferências Fundo a Fundo aos Municípios à conta de recursos de que


trata o art. 25 da Lei Complementar nº 141, de 2012.

50 Transferências a instituições privadas sem fins lucrativos.

60 Transferências a instituições privadas com fins lucrativos.

70 Transferências a instituições multigovernamentais.

71 Transferências a consórcios públicos.

72 Execução orçamentária delegada a consórcios públicos.

73 Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato de rateio à conta


de recursos de que tratam os §§ 1º e 2º do art. 24 da Lei Complementar nº
141, de 2012.

74 Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato de rateio à conta


de recursos de que trata o art. 25 da Lei Complementar nº 141, de 2012.

75 Transferências a Instituições Multigovernamentais à conta de recursos de


que tratam os §§ 1º e 2º do art. 24 da Lei Complementar nº 141, de 2012.
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76 Transferências a Instituições Multigovernamentais à conta de recursos de


que trata o art. 25 da Lei Complementar nº 141, de 2012.

80 Transferências ao exterior.

90 Aplicações diretas.

91 Aplicação direta decorrente de operação entre órgãos, fundos e entidades


integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social.

93 Aplicação Direta decorrente de operação de órgãos, fundos e entidades


integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social com consórcio
público do qual o ente participe.

94 Aplicação direta decorrente de operação de órgãos, fundos e entidades


integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social com consórcio

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Modalidades de aplicação

público do qual o ente não participe.

95 Aplicação Direta à conta de recursos de que tratam os §§ 1º e 2º do art.


24 da Lei Complementar nº 141, de 2012.

96 Aplicação Direta à conta de recursos de que trata o art. 25 da Lei


Complementar nº 141, de 2012.

99 A definir.

A Modalidade de Aplicação 90 é a mais utilizada. É a


aplicação direta do recurso público pelo próprio ente “dono
da despesa”.

Segundo o MTO: aplicação direta, pela unidade orçamentária, dos créditos a


ela alocados ou oriundos de descentralização de outras entidades integrantes
ou não dos Orçamentos Fiscal ou da Seguridade Social, no âmbito da mesma
esfera de governo.

6) (CESPE - Analista Administrativo – Contador - ANP – 2013) A


estratégia para a realização da despesa está presente na modalidade
de aplicação. 09456908607

A modalidade de aplicação indica se os recursos serão aplicados mediante


transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização
orçamentária para outros níveis de Governo, seus órgãos ou entidades, ou
diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições;
ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por
outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo. A modalidade
de aplicação é uma informação gerencial que objetiva, principalmente, eliminar
a dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados. Por tudo isso,
pode ser dizer que a estratégia para a realização da despesa está presente na
modalidade de aplicação.
Resposta: Certa

4.º nível - Elemento de despesa

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1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º

Grupo de Elemento Desdobramento


Categoria Modalidade
Natureza de de facultativo do
Econômica de Aplicação
Despesa despesa elemento

Tem por finalidade identificar os objetos de gasto, tais como vencimentos e


vantagens fixas, juros, diárias, material de consumo, serviços de terceiros
prestados sob qualquer forma, subvenções sociais, obras e instalações,
equipamentos e material permanente, auxílios, amortização e outros que a
Administração Pública utiliza para a consecução de seus fins.
Os códigos dos elementos de despesa estão definidos no Anexo II da Portaria
Interministerial 163, de 2001. Exemplos: 11 – Vencimentos e Vantagens fixas
− Pessoal Civil; 39 – Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica (exemplo:
energia elétrica); 61 – Aquisição de imóveis; 91 – Sentenças Judiciais etc.

É vedada a utilização em projetos e atividades dos


elementos de despesa 41-Contribuições, 42-Auxílios e
43-Subvenções Sociais, o que pode ocorrer apenas em
operações especiais1.
É também vedada a utilização de elementos de
Vedações em elementos despesa denominados típicos de gastos (ex.: 30, 35,
de despesa 36, 39, 51, 52, etc.) em operações especiais.

Isso ocorre porque os projetos e as atividades devem resultar em um produto


ou em contraprestação de bens ou serviços, como acontece com os elementos
típicos de gastos; já as operações especiais não podem gerar produto, por isso
são usados os elementos correspondentes a contribuições, auxílios e
subvenções sociais.
09456908607

Elementos que mais se destacam:


41 - Contribuições: despesas orçamentárias para as quais não correspondam
contraprestação direta em bens e serviços e não sejam reembolsáveis pelo
recebedor, inclusive as destinadas a atender a despesas de manutenção de
outras entidades de direito público ou privado, observado o disposto na
legislação vigente.
42 - Auxílios: despesas orçamentárias destinadas a atender a despesas de
investimentos ou inversões financeiras de outras esferas de governo ou de
entidades privadas sem fins lucrativos, observado, respectivamente, o disposto
nos arts. 25 e 26 da Lei Complementar no 101/2000.
43 - Subvenções Sociais: despesas orçamentárias para cobertura de

1
Os termos projetos, atividades e operações especiais são estudados com profundidade na
Estrutura Programática, quando prevista no edital.
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despesas de instituições privadas de caráter assistencial ou cultural, sem


finalidade lucrativa, de acordo com os arts. 16, parágrafo único, e 17 da Lei n°
4.320, de 1964, observado o disposto no art. 26 da LRF.
45 - Subvenções Econômicas: despesas orçamentárias com o pagamento de
subvenções econômicas, a qualquer título, autorizadas em leis específicas, tais
como: ajuda financeira a entidades privadas com fins lucrativos; concessão de
bonificações a produtores, distribuidores e vendedores; cobertura, direta ou
indireta, de parcela de encargos de empréstimos e financiamentos e dos custos
de aquisição, de produção, de escoamento, de distribuição, de venda e de
manutenção de bens, produtos e serviços em geral; e, ainda, outras operações
com características semelhantes.

5.º nível - Desdobramento facultativo do elemento da despesa

1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º

Grupo de Elemento Desdobramento


Categoria Modalidade
Natureza de de facultativo do
Econômica de Aplicação
Despesa despesa elemento

Conforme as necessidades de escrituração contábil e controle da execução


orçamentária, fica facultado por parte de cada ente o desdobramento dos
elementos de despesa.

7) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) Uma vez


discriminada na lei de orçamento, a despesa pública em nível de
elemento não poderá acrescentar desdobramentos suplementares.
09456908607

Conforme as necessidades de escrituração contábil e controle da execução


orçamentária, fica facultado por parte de cada ente o desdobramento dos
elementos de despesa.
Resposta: Errada

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4. CLASSIFICAÇÕES DOUTRINÁRIAS

Segundo a doutrina, ou seja, consoante os estudiosos do direito financeiro, a


despesa pública pode ainda ser classificada nos seguintes aspectos:
competência institucional, entidades executoras do orçamento, afetação
patrimonial e regularidade:

Competência institucional: classifica as despesas de acordo com o ente


político competente à sua instituição ou realização, quais sejam: Governo
Federal, Estadual, do Distrito Federal e Municipal.

Entidades executoras do orçamento:

 Despesa Orçamentária Pública: aquela executada por entidade


pública e que depende de autorização legislativa para sua realização, por
meio da Lei Orçamentária Anual ou de créditos adicionais, pertencendo
ao exercício financeiro da emissão do respectivo empenho.
 Despesa Orçamentária Privada: aquela executada por entidade
privada e que depende de autorização orçamentária aprovada por ato de
conselho superior ou outros procedimentos internos para sua
consecução.

Afetação patrimonial:

 Despesa Orçamentária Efetiva: aquela que, no momento da sua


realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Exemplos:
despesas correntes, exceto aquisição de materiais para estoque e a
despesa com adiantamento, que representam fatos permutativos e,
assim, são não efetivas.
 Despesa Orçamentária Não Efetiva ou por Mutação Patrimonial:
aquela que, no momento da sua realização, não reduz a situação líquida
patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo. Exemplo:
09456908607

despesas de capital, exceto as transferências de capital que causam


decréscimo patrimonial e, assim, são efetivas.

Regularidade ou periodicidade:

 Ordinárias: compostas por despesas perenes e que possuem


característica de continuidade, pois se repetem em todos os exercícios,
como as despesas com pessoal, encargos, serviços de terceiros etc.
 Extraordinárias: não integram sempre o orçamento, pois são despesas
de caráter não continuado, eventual, inconstante, imprevisível, como as
despesas decorrentes de calamidade pública, guerras, comoção interna
etc.

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8) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) Uma


despesa pública é considerada não efetiva quando não reduz a
situação líquida patrimonial da entidade no momento de sua
realização.

Quanto à afetação patrimonial, a despesa orçamentária pode ser efetiva ou


não efetiva. A despesa não efetiva é aquela que, no momento da sua
realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato
contábil permutativo.
Resposta: Certa

09456908607

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5. CLASSIFICAÇÕES NA LEI 4320/1964

Vamos dar uma atenção especial a alguns artigos da Lei 4.320/1964


relacionados ao tema. Repare que há diferenças entre os conceitos estudados
na classificação da despesa por natureza. Segundo o art. 12, a despesa será
classificada nas seguintes categorias econômicas:

DESPESAS CORRENTES:

 Despesas de custeio: as dotações para manutenção de serviços


anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de
conservação e adaptação de bens imóveis.
 Transferências correntes: as dotações para despesas as quais não
corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para
contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de
outras entidades de direito público ou privado.

DESPESAS CORRENTES NA LEI 4320/1964

DESPESAS DE CUSTEIO TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

Subvenções Sociais
Subvenções Econômicas
Pessoal Civil
Inativos
Pessoal Militar
Pensionistas
Material de Consumo
Salário Família e Abono Familiar
Serviços de Terceiros
Juros da Dívida Pública
Encargos Diversos
09456908607
Contribuições de Previdência Social
Diversas Transferências Correntes

DESPESAS DE CAPITAL:

 Investimentos: as dotações para o planejamento e a execução de


obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados
necessários à realização destas últimas, bem como para os programas
especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material
permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não
sejam de caráter comercial ou financeiro.
 Inversões financeiras: as dotações destinadas a aquisição de imóveis,
ou de bens de capital já em utilização; aquisição de títulos
representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer
espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do

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capital; constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas


que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações
bancárias ou de seguros.
 Transferências de capital: as dotações para investimentos ou
inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado
devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens
ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições,
segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei
especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da
dívida pública.

A Lei de Orçamento não consignará auxílio para investimentos que se devam


incorporar ao patrimônio das empresas privadas de fins lucrativos (art. 21,
caput, da Lei 4320/1964). Tal dispositivo se aplica às transferências de capital
à conta de fundos especiais ou dotações sob regime excepcional de aplicação.

DESPESAS DE CAPITAL NA LEI 4320/1964

INVESTIMENTOS

Obras Públicas
Serviços em Regime de Programação Especial
Equipamentos e Instalações
Material Permanente
Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades
Industriais ou Agrícolas

INVERSÕES FINANCEIRAS

Aquisição de Imóveis
Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades
Comerciais ou Financeiras
Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Empresa em Funcionamento
09456908607

Constituição de Fundos Rotativos


Concessão de Empréstimos
Diversas Inversões Financeiras

TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL

Amortização da Dívida Pública


Auxílios para Obras Públicas
Auxílios para Equipamentos e Instalações
Auxílios para Inversões Financeiras
Outras Contribuições.

Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam


cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa

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poderão ser custeados por dotações globais, classificadas entre as despesas de


capital. Trata-se de uma exceção ao princípio da discriminação.

Consideram-se subvenções, para os efeitos da Lei 4.320/1964, as


transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades
beneficiadas, distinguindo-se como subvenções sociais e econômicas.

Subvenções sociais: as que se destinem a instituições públicas ou privadas


de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa.
Fundamentalmente e nos limites das possibilidades financeiras, a concessão de
subvenções sociais visará à prestação de serviços essenciais de assistência
social, médica e educacional, sempre que a suplementação de recursos de
origem privada aplicados a esses objetivos revelar-se mais econômica. O valor
das subvenções, sempre que possível, será calculado com base em unidades
de serviços efetivamente prestados ou postos à disposição dos interessados
obedecidos os padrões mínimos de eficiência previamente fixados.
Somente à instituição cujas condições de funcionamento forem julgadas
satisfatórias pelos órgãos oficiais de fiscalização serão concedidas subvenções.

Subvenções econômicas: as que se destinem a empresas públicas ou


privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.
A cobertura dos déficits de manutenção das empresas públicas, de natureza
autárquica ou não, far-se-á mediante subvenções econômicas expressamente
incluídas nas despesas correntes do orçamento da União, dos estados, dos
municípios ou do Distrito Federal.
Consideram-se, igualmente, como subvenções econômicas: as dotações
destinadas a cobrir a diferença entre os preços de mercado e os preços de
revenda, pelo Governo, de gêneros alimentícios ou outros materiais; e as
dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de
determinados gêneros ou materiais.

A Lei de Orçamento não consignará ajuda financeira, a qualquer título, a


09456908607

empresa de fins lucrativos, salvo quando se tratar de subvenções cuja


concessão tenha sido expressamente autorizada em lei especial (art. 19 da Lei
4320/1964).

A subvenção econômica e a contribuição são os instrumentos de cooperação


financeira da União com entidades ou empresas do setor privado que
dependem de autorização expressa em lei especial. Segundo o Decreto
93.872/1986:
“Art. 61. A subvenção econômica será concedida a empresas públicas ou
privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril, mediante
expressa autorização em lei especial.
(...)
Art. 63, § 2º A contribuição será concedida em virtude de lei especial, e se
destina a atender ao ônus ou encargo assumido pela União.”

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Outros artigos importantes:

Unidade Orçamentária: segundo o art. 14 da Lei 4.320/1964, constitui


unidade orçamentária o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo
órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias. As dotações
orçamentárias, especificadas por categoria de programação em seu menor
nível, são consignadas às unidades orçamentárias, que são as estruturas
administrativas responsáveis pelas dotações e pela realização das ações.
Órgão orçamentário é o agrupamento de unidades orçamentárias.

Elementos: de acordo com o art. 15, na Lei de Orçamento a discriminação da


despesa far-se-á no mínimo por elementos. Entende-se por elementos o
desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros
meios de que se serve a administração publica para consecução dos seus fins.

Material de permanente: para efeito de classificação da despesa, considera-


se material permanente o de duração superior a dois anos.

9) (CESPE – Analista Judiciário – Judiciária – CNJ - 2013) De acordo


com a Lei n.º 4.320/1964, as despesas previstas com aposentadorias
seriam classificadas como transferências correntes.

O pagamento de inativos e pensionistas é classificado como despesa corrente.


Na Lei 4320/1964 integra as transferências correntes.
Resposta: Certa

10) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA – 2014) Se


09456908607

determinado órgão público adquirir títulos representativos do capital


de determinada empresa em operação há cinco anos no mercado e se
tal operação não importar aumento do capital, a despesa de capital
será classificada como inversão financeira.

De acordo com a Lei 4320/1964, são inversões financeiras as dotações


destinadas a aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;
aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de
qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do
capital; constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que
visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou
de seguros.
Resposta: Certa

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MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - CESPE

11) (CESPE – Técnico – FNDE – 2012) Em relação a categoria


econômica, as despesas se dividem em correntes e de capital.

A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas: despesas


correntes e despesas de capital (art. 12 da Lei 4320/1964).
Resposta: Certa

12) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Direito - TCE/ES – 2012) A


despesa com a aquisição de um lote para a construção da sede de uma
autarquia é classificada como inversão financeira, enquanto as
despesas com a construção da sede são classificadas como
investimento.

Tanto o lote quanto a construção são investimentos.


Resposta: Errada

13) (CESPE – AUFC - Obras – TCU – 2011) Acerca do orçamento


público, julgue o item a seguir.
Nos componentes da administração financeira do orçamento público, a
modalidade de aplicação destina-se também a indicar se os recursos
serão aplicados mediante transferência financeira, inclusive a
decorrente de descentralização orçamentária para outras esferas de
governo, seus órgãos ou entidades.

A modalidade de aplicação destina-se a indicar se os recursos serão aplicados


mediante transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização
orçamentária para outras esferas de Governo, seus órgãos ou entidades, ou
09456908607

diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições;


ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por
outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo. Também
indica se tais recursos são aplicados mediante transferência para entidades
privadas sem fins lucrativos, outras instituições ou ao exterior.
Resposta: Certa

14) (CESPE – AUFC - TCU – 2011) Considerando que o orçamento


público se tornou peça fundamental no planejamento da ação dos
governos em todo o mundo, particularmente no Brasil, após a
promulgação da CF, julgue o item subsequente.
A LOA não pode consignar auxílio para investimentos que se devam
incorporar ao patrimônio das empresas privadas de qualquer natureza.

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A Lei de Orçamento não consignará auxílio para investimentos que se devam


incorporar ao patrimônio das empresas privadas de fins lucrativos (art. 21,
caput, da Lei 4320/1964).
Resposta: Errada

15) (CESPE – Técnico Superior – IPAJM – 2010) A reserva de


contingência deve ser destinada ao pagamento de restos a pagar que
excederem as disponibilidades de caixa ao final do exercício.

A reserva de contingência compreende o volume de recursos destinados ao


atendimento de passivos contingentes e outros riscos, bem como eventos
fiscais imprevistos. Os Passivos Contingentes são representados por demandas
judiciais, dívidas em processo de reconhecimento e operações de aval e
garantias dadas pelo Poder Público. Não há previsão de destinação para restos
a pagar.
Resposta: Errada

16) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010) As despesas


com obras públicas e as subvenções sociais são classificadas como
despesas correntes.

As despesas com subvenções sociais são classificadas como despesas


correntes. No entanto, as despesas com obras públicas são classificadas como
despesas de capital.
Resposta: Errada

17) (CESPE - Analista Administrativo - MPU - 2010) O pagamento de


juros e encargos da dívida são despesas públicas classificadas como
despesas correntes.

O GND “juros e encargos da dívida” deverá ser classificado na categoria


econômica de despesas correntes. 09456908607

Resposta: Certa

18) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Contabilidade - ABIN –


2010) Caso o governo federal, durante crise financeira, destine parte
de uma dotação orçamentária para o aumento de capital de instituição
financeira, essa despesa será considerada inversão financeira.

A constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a


objetivos comerciais ou financeiros são inversões financeiras.
Resposta: Certa

(CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) Acerca da


padronização dos procedimentos orçamentários e contábeis nos três
níveis de governo, julgue o item abaixo.

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19) Na lei orçamentária, a discriminação da despesa, quanto à sua


natureza, será feita, no mínimo, por categoria econômica, grupo de
natureza de despesa e modalidade de aplicação.

O art. 6.º da Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001 dispõe que, na lei


orçamentária, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no
mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade
de aplicação.
Resposta: Certa

20) (CESPE – Analista - ANTAQ – 2009) Segundo a natureza da


despesa, amortização, juros e encargos da dívida deverão ser
classificados na categoria econômica de despesas de capital.

Consoante a natureza da despesa, o grupo “amortização da dívida” deverá


ser classificado na categoria econômica de despesas de capital. No entanto, o
grupo “juros e encargos da dívida” deverá ser classificado na categoria
econômica de despesas correntes.
Resposta: Errada

21) (CESPE – Técnico Superior – IPAJM – 2010) As inversões


financeiras são uma espécie de despesa de capital em que ocorre
acréscimo no capital do governo.

Podemos concluir dos conceitos de investimentos e inversões financeiras que


as despesas do grupo investimento contribuem para a formação do Produto
Interno Bruto. A inversão financeira é a despesa de capital que, ao contrário de
investimentos, não gera serviços e incremento ao PIB.
Resposta: Errada

22) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) A destinação de


recursos do orçamento para a constituição ou aumento do capital de
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empresas que visem a objetivos comerciais, incluindo-se operações


bancárias ou de seguros, é operação considerada despesa de capital,
na modalidade investimento.

De acordo com a Lei 4320/64, a destinação de recursos do orçamento para a


constituição ou aumento do capital de empresas que visem a objetivos
comerciais, incluindo-se operações bancárias ou de seguros, é operação
considerada despesa de capital, na modalidade inversão financeira.
Resposta: Errada

23) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Recursos
alocados para manutenção e conservação de instalações imobiliárias
públicas são classificados como despesas de investimento.

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Recursos para manutenção e conservação de instalações são despesas


correntes.
Resposta: Errada

24) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2009) Suponha que a


ANTAQ, de acordo com o orçamento aprovado, efetue uma
transferência para determinada unidade da Federação, com vistas à
realização, por essa unidade, de investimentos no setor aquaviário.
Nesse caso, a transferência efetuada constitui uma despesa
orçamentária de capital efetiva.

Supondo que a ANTAQ, de acordo com o orçamento aprovado, efetue uma


transferência para determinada unidade da Federação, com vistas à realização,
por essa unidade, de investimentos no setor aquaviário, teremos a
caracterização de uma transferência de capital. Relembro que a
transferência de capital consiste no ingresso proveniente de outros entes ou
entidades, referente a recursos pertencentes ao ente ou entidade recebedora
ou ao ente ou entidade transferidora, efetivado mediante condições
preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência, desde que o objetivo
seja a aplicação em despesas de capital.
Logo, de acordo com a classificação quanto à afetação patrimonial, a
transferência de capital constitui uma despesa orçamentária efetiva.
Resposta: Certa

25) (CESPE - Especialista em Regulação - ANATEL - 2009) As


transferências de capital efetuadas pela União aos demais entes, ainda
que destinadas à realização de investimentos e inversões financeiras
pelos beneficiários, constituem despesas orçamentárias efetivas.

De acordo com a classificação quanto à afetação patrimonial, a transferência


de capital constitui uma despesa orçamentária efetiva.
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Resposta: Certa

26) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) Alguns programas


especiais de trabalho, por sua natureza, não podem ser cumpridos na
forma subordinada às normas gerais de execução da despesa. Nesse
caso, esses programas podem ser custeados por dotações globais,
classificadas entre as despesas de capital.

Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam


cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa
poderão ser custeadas por dotações globais, classificadas entre as Despesas de
Capital. Trata-se de uma exceção ao princípio da discriminação.
Resposta: Certa

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27) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) Entre os


instrumentos de cooperação financeira da União com entidades ou
empresas do setor privado, os únicos que dependem de autorização
expressa em lei especial são a subvenção econômica e a contribuição.

A subvenção econômica e a contribuição são os instrumentos de cooperação


financeira da União com entidades ou empresas do setor privado que
dependem de autorização expressa em lei especial.
Resposta: Certa

28) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) Entre os exemplos


de subvenções econômicas, incluem-se as dotações destinadas a cobrir
a diferença entre os preços de mercado e os preços de revenda, pelo
governo, de gêneros alimentícios ou outros materiais.

Consideram-se, igualmente, como subvenções econômicas: as dotações


destinadas a cobrir a diferença entre os preços de mercado e os preços de
revenda, pelo Governo, de gêneros alimentícios ou outros materiais; e as
dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de
determinados gêneros ou materiais.
Resposta: Certa

29) (CESPE - Analista Técnico Administrativo - MI - 2009) Com relação


à natureza da despesa orçamentária, a reserva de contingência não é
classificada como despesa corrente nem como despesa de capital.

Com relação à natureza da despesa orçamentária, as reservas não são


classificadas como despesas correntes nem como despesas de capital.
Resposta: Certa

30) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Todos os


equipamentos e materiais permanentes adquiridos são considerados
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despesas de capital.

Os investimentos, que integram as despesas de capital, são despesas


orçamentárias com softwares e com o planejamento e a execução de obras,
inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização
destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material
permanente.
Resposta: Certa

31) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) As despesas com o


pagamento dos juros da dívida pública são despesas correntes, e a
amortização do principal da dívida constitui despesa de capital.

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O grupo “amortização da dívida” deverá ser classificado na categoria


econômica de despesas de capital. No entanto, o grupo “juros e encargos
da dívida” deverá ser classificado na categoria econômica de despesas
correntes.
Resposta: Certa

32) (CESPE - TFCE - TCU - 2009) Com base na Lei nº 4.320/1964 e nos
conceitos e aplicações dela decorrentes, julgue o item:
A lei em questão distinguiu as aplicações em imóveis ora como
investimentos ora como inversões financeiras. Daí a diferença entre a
construção e a simples aquisição para uso de imóveis já concluídos e
em utilização. No primeiro caso, gera-se um incremento no PIB; no
segundo, mera transferência da propriedade de bens já produzidos.

A inversão financeira é a despesa de capital que, ao contrário de


investimentos, não gera serviços e incremento ao PIB. Assim, para que haja
contribuição do setor público para a formação do Produto Interno Bruto, deve-
se optar pela construção (investimento), em vez de, simplesmente, adquirir
um imóvel já concluído e em utilização (inversão financeira).
Resposta: Certa

33) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2010) O princípio da


legalidade em matéria de despesa pública significa que se exige a
inclusão da despesa em lei orçamentária para que ela possa ser
realizada, com exceção dos casos de restituição de valores ou
pagamento de importância recebida a título de caução, depósitos,
fiança, consignações, ou seja, advindos de receitas extraorçamentárias
que, apesar de não estarem fixados na lei orçamentária, sejam objeto
de cumprimento de outras normas jurídicas.

Para que uma despesa possa ser realizada, é necessária sua inclusão na lei
orçamentária. A exceção ocorre com as despesas extraorçamentárias, as quais
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correspondem à devolução de recursos transitórios que foram obtidos como


receitas extraorçamentárias. Tais despesas, apesar de não estarem fixadas na
lei orçamentária, são objetos de cumprimento de outras normas jurídicas,
como a Lei de Licitações e Contratos, que trata da exigência ao licitante do
depósito em caução em determinados casos.
Resposta: Certa

34) (CESPE - Analista de Orçamento - MPU - 2010) As despesas


orçamentárias podem ser classificadas em despesas efetivas e
despesas não efetivas; as despesas orçamentárias não efetivas, assim
como os dispêndios extraorçamentários, são oriundas de fatos
permutativos.

Quanto à afetação patrimonial, a despesa orçamentária pode ser efetiva ou

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não efetiva. A despesa não efetiva é aquela que, no momento da sua


realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato
contábil permutativo, como ocorre também com a despesa extraorçamentária.
Resposta: Certa

35) (CESPE - Analista de Orçamento - MPU - 2010) De acordo com a


Lei n.° 4.320/1964, consideram-se despesas de capital os juros da
dívida pública, a amortização da dívida pública e a aquisição de
imóveis.

A amortização da dívida pública e a aquisição de imóveis se enquadram no


conceito de despesa de capital. No entanto, os juros da dívida são despesas
correntes.
Resposta: Errada

36) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) Subvenções sociais


são as transferências que se destinam a instituições públicas ou
privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa;
subvenções econômicas destinam-se a empresas públicas ou privadas
de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.

Segundo o art. 12 da Lei 4320/1964, subvenções sociais são as que se


destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural,
sem finalidade lucrativa; já as econômicas são as que se destinem a empresas
públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.
Resposta: Certa

37) (CESPE – Economista – Ministério da Saúde - 2010) Se um estado


da Federação criar um banco de investimentos para fomentar o
desenvolvimento econômico em sua região, então a despesa realizada
com a constituição do capital do banco será classificada como
investimento. 09456908607

De acordo com a Lei 4320/1964, são inversões financeiras as dotações


destinadas a aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;
aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de
qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do
capital; constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas
que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações
bancárias ou de seguros.
Logo, se um estado da Federação criar um banco de investimentos para
fomentar o desenvolvimento econômico em sua região, então a despesa
realizada com a constituição do capital do banco será classificada como
inversão financeira.
Resposta: Errada

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38) (CESPE - Administrador – Min Saúde – 2010) No Sistema


Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), as
inversões financeiras podem ser classificadas como despesas
correntes.

As inversões financeiras são sempre classificadas como despesas de capital.


Resposta: Errada

39) (CESPE - Analista Administrativo - MPU - 2010) As despesas com


aquisições de imóveis não são classificadas na categoria econômica
despesas de capital.

As despesas com a aquisição de imóveis são sempre consideradas


despesas de capital. Podem pertencer ao GND Investimentos, caso o
imóvel não esteja em utilização; ou ao GND Inversão Financeira, caso o bem
já esteja em utilização.
Resposta: Errada

40) (CESPE – Técnico Superior – IPAJM – 2010) As despesas com


pagamento de pessoal militar não podem ser incluídas entre as
despesas de custeio.

As despesas com pagamento de pessoal são despesas de custeio.


Resposta: Errada

41) (CESPE - Técnico de Controle Externo - TCE/TO - 2008) A


modalidade de aplicação é classificada em despesas correntes e
despesas de capital.

A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas: despesas


correntes e despesas de capital (art. 12 da Lei 4320/1964).
Resposta: Errada 09456908607

42) (CESPE - Analista - INMETRO - 2009) A despesa orçamentária é


classificada pelas categorias econômicas função e subfunção.

A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas: despesas


correntes e despesas de capital (art. 12 da Lei 4320/1964). As funções e
subfunções compõem a classificação funcional.
Resposta: Errada

43) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) Se um


ente governamental realizar despesa que tenha como objetivo o
custeio de servidores públicos com atividade ligada à manutenção
predial, então esses recursos serão classificados como despesas de
capital.

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Classificam-se como despesas de custeio as dotações para manutenção de


serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de
conservação e adaptação de bens imóveis (art. 12, § 1º, da Lei 4320/1964).
Resposta: Errada

44) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) São subvenções


econômicas as dotações destinadas pelo governo a cobrir a diferença
entre os preços de mercado e os preços de revenda de gêneros
alimentícios ou outros materiais.

Consideram-se, igualmente, como subvenções econômicas: as dotações


destinadas a cobrir a diferença entre os preços de mercado e os preços de
revenda, pelo Governo, de gêneros alimentícios ou outros materiais; e as
dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de
determinados gêneros ou materiais.
Resposta: Certa

45) (CESPE – Analista Administrativo – IBRAM/DF - 2009) De acordo


com a classificação da despesa orçamentária segundo a sua natureza,
os elementos de despesa com as mesmas características quanto ao
objeto do gasto serão agregados no nível grupo de despesa.

O grupo de natureza de despesa é um agregador de elementos de despesa


com as mesmas características quanto ao objeto de gasto.
Resposta: Certa

46) (CESPE - Técnico de Controle Externo - TCE/TO - 2008) A categoria


econômica objetiva, principalmente, eliminar a dupla contagem dos
recursos transferidos ou descentralizados.

A modalidade de aplicação é uma informação gerencial que objetiva,


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principalmente, eliminar a dupla contagem dos recursos transferidos ou


descentralizados.
Resposta: Errada

47) (CESPE - Técnico de Controle Externo - TCE/TO - 2008) O elemento


de despesa tem como finalidade identificar os objetos de gasto.

O elemento de despesa tem por finalidade identificar os objetos de gasto, tais


como vencimentos e vantagens fixas, juros, diárias, material de consumo,
serviços de terceiros prestados sob qualquer forma, subvenções sociais, obras
e instalações, equipamentos e material permanente, auxílios, amortização e
outros que a administração pública utiliza para a consecução de seus fins.
Resposta: Certa

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48) (CESPE - Analista Judiciário – Contabilidade – STF – 2008)


Considerando que as despesas públicas representam um conjunto de
dispêndios da entidade governamental para o funcionamento dos
serviços públicos, julgue o item que segue.
São denominadas despesas de capital as que respondem pela
manutenção das atividades da entidade governamental.

As despesas de manutenção das atividades da entidade governamental são


denominadas de despesas correntes.
Resposta: Errada

49) (CESPE – Administrador – IBRAM/DF - 2009) As possíveis


despesas previstas para a manutenção e o funcionamento de serviços
públicos são classificadas como despesas de capital.

As possíveis despesas previstas para a manutenção e o funcionamento de


serviços públicos são classificadas como despesas correntes.
Resposta: Errada

50) (CESPE – Procurador de Contas – TCE/ES – 2009) As dotações


para atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis são
consideradas despesas de capital.

As dotações para atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis


são consideradas despesas correntes.
Resposta: Errada

51) (CESPE - Analista de Controle Externo - TCE/TO - 2008) As


despesas correntes englobam os investimentos, as inversões
financeiras e as transferências de capital.

De acordo com o art. 12 da Lei 4320/1964, as despesas de capital englobam


09456908607

os investimentos, as inversões financeiras e as transferências de capital.


Resposta: Errada

52) (CESPE – Procurador de Contas – TCE/ES – 2009) Inversões


financeiras são despesas correntes destinadas à aquisição de imóveis.

Inversões financeiras são despesas de capital destinadas à aquisição de


imóveis, ou de bens de capital já em utilização.
Resposta: Errada

53) (CESPE - Analista de Controle Externo - TCE/TO - 2008) As


transferências correntes visam a assegurar o funcionamento dos
serviços públicos, recebendo o Estado, em contraprestação, bens e
serviços.

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São transferências correntes as dotações para despesas as quais não


corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para
contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras
entidades de direito público ou privado.
Resposta: Errada

54) (CESPE – Técnico – FNDE – 2012) As despesas constantes da Lei


do Orçamento deverão ser discriminadas até o nível de subelemento.

Conforme as necessidades de escrituração contábil e controle da execução


orçamentária, fica facultado por parte de cada ente o desdobramento dos
elementos de despesa. É o denominado desdobramento facultativo do
elemento da despesa ou subelemento.
Resposta: Errada

55) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) A despesa
orçamentária pode ser definida como aquela que depende de
autorização legislativa, na forma de consignação de dotação
orçamentária, para ser efetivada.

As despesas orçamentárias são aquelas despesas fixadas nas leis


orçamentárias ou nas de créditos adicionais, instituídas em bases legais.
Obedecem aos estágios da despesa: fixação, empenho, liquidação e
pagamento. Logo, dependem de autorização legislativa.
Resposta: Certa

56) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Considere
que uma nova lei tenha ampliado as funções administrativas de
determinado órgão governamental, tendo sido gerado aumento do
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quadro de servidores alocados na unidade administrativa. Nesse


sentido, suponha, ainda, que as instalações onde o órgão funcionasse
seriam adquiridas pelo governo. Nessa situação hipotética, a dotação
destinada à compra do imóvel é classificada como inversão financeira.

A despesa com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização é


inversão financeira.
Resposta: Certa

57) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – Prova


cancelada - 2013) Se um órgão gestor classificar uma despesa como:
despesa de capital — transferências à união — inversões financeiras —
equipamentos e material permanente, ele estará obedecendo a
sequência correta para codificação de despesa orçamentaria: categoria

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econômica — grupo de despesa — modalidade de aplicação — elemento


da despesa.

Neste caso, a ordem correta é:


Categoria Econômica: Despesa de capital
Grupo de despesa: Inversões financeiras
Modalidade de aplicação: Transferências à união
Elemento da despesa: Equipamentos e material permanente
Resposta: Errada

58) (CESPE – Administrador - TJ/RR – 2012) Na classificação da


despesa orçamentária, o grupamento denominado modalidade de
aplicação é empregado para identificar se os recursos serão aplicados
diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário ou se
serão transferidos, ainda que na forma de descentralização, a outras
esferas de governo, órgãos ou entidades.

A modalidade de aplicação destina-se a indicar se os recursos serão aplicados


mediante transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização
orçamentária para outras esferas de Governo, seus órgãos ou entidades, ou
diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições;
ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por
outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo. Também
indica se tais recursos são aplicados mediante transferência para entidades
privadas sem fins lucrativos, outras instituições ou ao exterior.
Resposta: Certa

59) (CESPE – Técnico Científico – Contabilidade – Banco da Amazônia -


2012) A amortização da dívida é classificada na categoria econômica
despesa de capital, enquanto os juros são classificados como despesas
correntes.
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Consoante a natureza da despesa, o grupo “amortização da dívida” deverá ser


classificado na categoria econômica de despesas de capital.
No entanto, o grupo “juros e encargos da dívida” deverá ser classificado na
categoria econômica de despesas correntes.
Resposta: Certa

60) (CESPE – Analista Administrativo - ANATEL – 2012) Se, no


cumprimento do programa orçamentário de qualidade dos serviços de
telecomunicações, a ANATEL tiver pago, no orçamento de 2011, diárias
aos seus servidores, essas despesas deverão ser classificadas como
outras despesas correntes.

Outras Despesas Correntes: despesas com aquisição de material de consumo,


pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio-alimentação, auxílio-

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transporte, além de outras despesas da categoria econômica “Despesas


Correntes” não classificáveis nos demais grupos de natureza de despesa.
Resposta: Certa

61) (CESPE - Analista de Controle Externo - TCE/TO - 2008) As


subvenções são dotações destinadas à aquisição de títulos
representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer
espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do
capital.

As inversões financeiras são dotações destinadas à aquisição de títulos


representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já
constituídas, quando a operação não importe aumento do capital.
Resposta: Errada

62) (CESPE – Especialista – FNDE – 2012) A despesa publica classifica-


se, quanto a categoria econômica, como despesa corrente e despesa
de capital.

A despesa é classificada em duas categorias econômicas:


_ Despesas Orçamentárias Correntes: classificam-se nessa categoria todas as
despesas que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de
um bem de capital;
_ Despesas Orçamentárias de Capital: classificam-se nessa categoria aquelas
despesas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um
bem de capital.
Resposta: Certa

63) (CESPE – Administrador - TJ/RR – 2012) Caracteriza-se como uma


despesa corrente a aquisição de imóveis ou de bens de capital já em
utilização.
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Caracteriza-se como uma despesa de capital, do GND “Inversão Financeira”,


a aquisição de imóveis ou de bens de capital já em utilização.
Resposta: Errada

64) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) Utiliza-se


a modalidade de aplicação 90 aplicação direta para os créditos
alocados a unidade orçamentária ou oriundos de descentralização, na
mesma esfera de governo, de outras entidades integrantes, ou não,
dos orçamentos fiscal e de seguridade social.

Modalidade de Aplicação 90 – Aplicações Diretas: aplicação direta, pela


unidade orçamentária, dos créditos a ela alocados ou oriundos de
descentralização de outras entidades integrantes ou não dos Orçamentos Fiscal
ou da Seguridade Social, no âmbito da mesma esfera de governo.

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Resposta: Certa

65) (CESPE – Técnico Administrativo – IBAMA - 2012) Em relação à


categoria econômica, as despesas realizadas pelo IBAMA com a
aquisição de veículos serão classificadas como despesa de capital.

A despesa com a aquisição de veículos pertence ao grupo de natureza de


despesa dos Investimentos, os quais integram as despesas de capital.
Resposta: Certa

66) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/RJ – 2012)


Um dos critérios de classificação das despesas públicas é a afetação
patrimonial, que divide as despesas entre ordinárias e extraordinárias.

Um dos critérios de classificação das despesas públicas é a regularidade ou


periodicidade, que divide as despesas entre ordinárias e extraordinárias.
Já o critério afetação patrimonial divide as despesas em efetivas ou não
efetivas.
Resposta: Errada

67) (CESPE – Especialista – FNDE – 2012) Classificam-se como


despesas de custeio as dotações para a manutenção de serviços
anteriormente criados, incluindo-se as destinadas a obras de
conservação e adaptação de bens imóveis.

Classificam-se como despesas de custeio as dotações para manutenção de


serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de
conservação e adaptação de bens imóveis (art. 12, § 1º, da Lei 4320/1964).
Resposta: Certa

68) (CESPE – Técnico – FNDE – 2012) A criação de empresa publica,


por determinado governo estadual, para a comercialização de gêneros
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agropecuários constitui exemplo de inversão financeira.

Classificam-se como Inversões Financeiras, entre outras, as dotações


destinadas a constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que
visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou
de seguros (art. 12, § 5º, III, da Lei 4320/1964).
Resposta: Certa

69) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) O grupo de


despesas denominado outras despesas correntes permite contemplar
as despesas com aquisição de material de consumo, veículos para uso,
auxílio-alimentação e auxílio-transporte.

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Material de consumo, auxílio-alimentação e auxílio-transporte são classificadas


como “outras despesas correntes”.
As receitas decorrentes de veículos para uso são investimentos, portanto,
despesas de capital.
Resposta: Errada

70) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) As


dotações para aquisição de imóveis, em função de seu uso, tanto
podem ser classificadas como despesas com investimento quanto
como inversões financeiras.

Os investimentos são despesas com a aquisição de imóveis novos ou com a


aquisição de imóveis considerados necessários à realização de obras. Já as
inversões financeiras contemplam as dotações destinadas à aquisição de
imóveis já em utilização.
Resposta: Certa

E assim terminamos a aula 5.

Na próxima aula trataremos dos Estágios da Receita e da Despesa.

Forte abraço!

Sérgio Mendes

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MEMENTO V

CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA POR NATUREZA

Na LOA, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no mínimo, por


categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade de
aplicação.

1.º nível: Categoria Econômica

3 – Despesas Correntes;
4 – Despesas de Capital.

2.º nível: Grupo de natureza da despesa – GND

Despesas Correntes Despesas de Capital

1 – Pessoal e Encargos Sociais 4 – Investimentos


2 – Juros e Encargos da Dívida 5 – Inversões financeiras
3 – Outras Despesas Correntes 6 – Amortização da Dívida

Reservas

9 – Reserva de Contingência e Reserva do RPPS

3.º nível: Modalidade de Aplicação

4.º nível: Elemento da Despesa

5.º nível: Desdobramento Facultativo do Elemento da Despesa

OUTRAS CLASSIFICAÇÕES:

FORMA DE INGRESSO OU NATUREZA

Orçamentária: são as despesas fixadas nas leis orçamentárias ou nas de créditos


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adicionais, instituídas em bases legais. Obedecem aos estágios da despesa: fixação,


empenho, liquidação e pagamento. Exemplos: construção de prédios públicos,
manutenção de rodovias, pagamento de servidores, etc.

Extraorçamentária: são as despesas não consignadas no orçamento ou nas leis de


créditos adicionais. Correspondem à devolução de recursos transitórios que foram
obtidos como receitas extraorçamentárias, ou seja, pertencem a terceiros e não aos
órgãos públicos, como as restituições de cauções, pagamentos de restos a pagar,
resgate de operações por antecipação de receita orçamentária, etc.

COMPETÊNCIA INSTITUCIONAL

Governo Federal, Estadual, do Distrito Federal e Municipal

ENTIDADES EXECUTORAS DO ORÇAMENTO

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Despesa Orçamentária Pública e Despesa Orçamentária Privada

QUANTO À AFETAÇÃO PATRIMONIAL

Despesa Orçamentária Efetiva: aquela que, no momento da sua realização, reduz a


situação líquida patrimonial da entidade. Exemplos: despesas correntes, exceto
aquisição de materiais para estoque e a despesa com adiantamento, que representam
fatos permutativos e, assim, são não efetivas.

Despesa Orçamentária Não Efetiva: aquela que, no momento da sua realização,


não reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato contábil
permutativo. Exemplo: despesas de capital, exceto as transferências de capital que
causam decréscimo patrimonial e, assim, são efetivas.

QUANTO À REGULARIDADE (OU PERIODICIDADE)

Ordinárias: compostas por despesas perenes e que possuem característica de


continuidade, pois se repetem em todos os exercícios, como as despesas com pessoal,
encargos, serviços de terceiros, etc.

Extraordinárias: não integram sempre o orçamento, pois são despesas de caráter


não continuado, eventual, inconstante, imprevisível, como as despesas decorrentes de
calamidade pública, guerras, comoção interna, etc.

CLASSIFICAÇÃO DA LEI 4320/1964

Categoria Econômica

Despesas Correntes e Despesas de Capital.

Despesas Correntes

Despesas de Custeio: as dotações para manutenção de serviços anteriormente


criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens
imóveis.
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Transferências Correntes: as dotações para despesas as quais não corresponda


contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e
subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito
público ou privado.

Despesas de Capital
Investimentos: as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as
destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas
últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações,
equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de
empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.
Inversões Financeiras: as dotações destinadas a aquisição de imóveis, ou de bens
de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas
ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe
aumento do capital; constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que

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visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de


seguros.
Transferências de Capital: as dotações para investimentos ou inversões financeiras
que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente
de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências
auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de
lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.

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Complemento do aluno

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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – CNJ - 2013) As programações


orçamentárias estão organizadas em programas de trabalho com informações
qualitativas e quantitativas, físicas ou financeiras. No orçamento público, o
programa de trabalho, no aspecto qualitativo, é composto da classificação por
esfera, classificação institucional, classificação funcional e estrutura
programática.

2) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA – 2014) Quanto à


natureza da despesa, o primeiro passo para a classificação de determinada
despesa pública é identificar sua categoria econômica, verificando se é uma
despesa corrente ou de capital.

3) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) Na elaboração da lei


orçamentária, a classificação das despesas por natureza deve ser feita, pelo
menos, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade
de aplicação.

4) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - ANP – 2013) As


inversões financeiras contemplam as dotações destinadas às obras públicas,
aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização.

5) (CESPE – Especialista – Contabilidade - ANTT – 2013) A amortização e o os


juros da dívida pública são exemplos de despesas classificadas na categoria
econômica de despesas correntes.

6) (CESPE - Analista Administrativo – Contador - ANP – 2013) A estratégia


para a realização da despesa está presente na modalidade de aplicação.

7) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) Uma vez discriminada na


lei de orçamento, a despesa pública em nível de elemento não poderá
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acrescentar desdobramentos suplementares.

8) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) Uma despesa


pública é considerada não efetiva quando não reduz a situação líquida
patrimonial da entidade no momento de sua realização.

9) (CESPE – Analista Judiciário – Judiciária – CNJ - 2013) De acordo com a Lei


n.º 4.320/1964, as despesas previstas com aposentadorias seriam
classificadas como transferências correntes.

10) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA – 2014) Se


determinado órgão público adquirir títulos representativos do capital de
determinada empresa em operação há cinco anos no mercado e se tal

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operação não importar aumento do capital, a despesa de capital será


classificada como inversão financeira.

11) (CESPE – Técnico – FNDE – 2012) Em relação a categoria econômica, as


despesas se dividem em correntes e de capital.

12) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Direito - TCE/ES – 2012) A


despesa com a aquisição de um lote para a construção da sede de uma
autarquia é classificada como inversão financeira, enquanto as despesas com a
construção da sede são classificadas como investimento.

13) (CESPE – AUFC - Obras – TCU – 2011) Acerca do orçamento público,


julgue o item a seguir.
Nos componentes da administração financeira do orçamento público, a
modalidade de aplicação destina-se também a indicar se os recursos serão
aplicados mediante transferência financeira, inclusive a decorrente de
descentralização orçamentária para outras esferas de governo, seus órgãos ou
entidades.

14) (CESPE – AUFC - TCU – 2011) Considerando que o orçamento público se


tornou peça fundamental no planejamento da ação dos governos em todo o
mundo, particularmente no Brasil, após a promulgação da CF, julgue o item
subsequente.
A LOA não pode consignar auxílio para investimentos que se devam incorporar
ao patrimônio das empresas privadas de qualquer natureza.

15) (CESPE – Técnico Superior – IPAJM – 2010) A reserva de contingência


deve ser destinada ao pagamento de restos a pagar que excederem as
disponibilidades de caixa ao final do exercício.

16) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010) As despesas com


obras públicas e as subvenções sociais são classificadas como despesas
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correntes.

17) (CESPE - Analista Administrativo - MPU - 2010) O pagamento de juros e


encargos da dívida são despesas públicas classificadas como despesas
correntes.

18) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Contabilidade - ABIN – 2010)


Caso o governo federal, durante crise financeira, destine parte de uma dotação
orçamentária para o aumento de capital de instituição financeira, essa despesa
será considerada inversão financeira.

(CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) Acerca da padronização


dos procedimentos orçamentários e contábeis nos três níveis de governo,
julgue o item abaixo.

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19) Na lei orçamentária, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza,


será feita, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa
e modalidade de aplicação.

20) (CESPE – Analista - ANTAQ – 2009) Segundo a natureza da despesa,


amortização, juros e encargos da dívida deverão ser classificados na categoria
econômica de despesas de capital.

21) (CESPE – Técnico Superior – IPAJM – 2010) As inversões financeiras são


uma espécie de despesa de capital em que ocorre acréscimo no capital do
governo.

22) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) A destinação de recursos


do orçamento para a constituição ou aumento do capital de empresas que
visem a objetivos comerciais, incluindo-se operações bancárias ou de seguros,
é operação considerada despesa de capital, na modalidade investimento.

23) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Recursos alocados
para manutenção e conservação de instalações imobiliárias públicas são
classificados como despesas de investimento.

24) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2009) Suponha que a ANTAQ,


de acordo com o orçamento aprovado, efetue uma transferência para
determinada unidade da Federação, com vistas à realização, por essa unidade,
de investimentos no setor aquaviário. Nesse caso, a transferência efetuada
constitui uma despesa orçamentária de capital efetiva.

25) (CESPE - Especialista em Regulação - ANATEL - 2009) As transferências de


capital efetuadas pela União aos demais entes, ainda que destinadas à
realização de investimentos e inversões financeiras pelos beneficiários,
constituem despesas orçamentárias efetivas.
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26) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) Alguns programas especiais


de trabalho, por sua natureza, não podem ser cumpridos na forma subordinada
às normas gerais de execução da despesa. Nesse caso, esses programas
podem ser custeados por dotações globais, classificadas entre as despesas de
capital.

27) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) Entre os instrumentos


de cooperação financeira da União com entidades ou empresas do setor
privado, os únicos que dependem de autorização expressa em lei especial são
a subvenção econômica e a contribuição.

28) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) Entre os exemplos de


subvenções econômicas, incluem-se as dotações destinadas a cobrir a

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diferença entre os preços de mercado e os preços de revenda, pelo governo,


de gêneros alimentícios ou outros materiais.

29) (CESPE - Analista Técnico Administrativo - MI - 2009) Com relação à


natureza da despesa orçamentária, a reserva de contingência não é
classificada como despesa corrente nem como despesa de capital.

30) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Todos os equipamentos e


materiais permanentes adquiridos são considerados despesas de capital.

31) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) As despesas com o


pagamento dos juros da dívida pública são despesas correntes, e a
amortização do principal da dívida constitui despesa de capital.

32) (CESPE - TFCE - TCU - 2009) Com base na Lei nº 4.320/1964 e nos
conceitos e aplicações dela decorrentes, julgue o item:
A lei em questão distinguiu as aplicações em imóveis ora como investimentos
ora como inversões financeiras. Daí a diferença entre a construção e a simples
aquisição para uso de imóveis já concluídos e em utilização. No primeiro caso,
gera-se um incremento no PIB; no segundo, mera transferência da
propriedade de bens já produzidos.

33) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2010) O princípio da legalidade em


matéria de despesa pública significa que se exige a inclusão da despesa em lei
orçamentária para que ela possa ser realizada, com exceção dos casos de
restituição de valores ou pagamento de importância recebida a título de
caução, depósitos, fiança, consignações, ou seja, advindos de receitas
extraorçamentárias que, apesar de não estarem fixados na lei orçamentária,
sejam objeto de cumprimento de outras normas jurídicas.

34) (CESPE - Analista de Orçamento - MPU - 2010) As despesas orçamentárias


podem ser classificadas em despesas efetivas e despesas não efetivas; as
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despesas orçamentárias não efetivas, assim como os dispêndios


extraorçamentários, são oriundas de fatos permutativos.

35) (CESPE - Analista de Orçamento - MPU - 2010) De acordo com a Lei n.°
4.320/1964, consideram-se despesas de capital os juros da dívida pública, a
amortização da dívida pública e a aquisição de imóveis.

36) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) Subvenções sociais são as


transferências que se destinam a instituições públicas ou privadas de caráter
assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa; subvenções econômicas
destinam-se a empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial,
agrícola ou pastoril.

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37) (CESPE – Economista – Ministério da Saúde - 2010) Se um estado da


Federação criar um banco de investimentos para fomentar o desenvolvimento
econômico em sua região, então a despesa realizada com a constituição do
capital do banco será classificada como investimento.

38) (CESPE - Administrador – Min Saúde – 2010) No Sistema Integrado de


Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), as inversões financeiras
podem ser classificadas como despesas correntes.

39) (CESPE - Analista Administrativo - MPU - 2010) As despesas com


aquisições de imóveis não são classificadas na categoria econômica despesas
de capital.

40) (CESPE – Técnico Superior – IPAJM – 2010) As despesas com pagamento


de pessoal militar não podem ser incluídas entre as despesas de custeio.

41) (CESPE - Técnico de Controle Externo - TCE/TO - 2008) A modalidade de


aplicação é classificada em despesas correntes e despesas de capital.

42) (CESPE - Analista - INMETRO - 2009) A despesa orçamentária é


classificada pelas categorias econômicas função e subfunção.

43) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) Se um ente


governamental realizar despesa que tenha como objetivo o custeio de
servidores públicos com atividade ligada à manutenção predial, então esses
recursos serão classificados como despesas de capital.

44) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) São subvenções


econômicas as dotações destinadas pelo governo a cobrir a diferença entre os
preços de mercado e os preços de revenda de gêneros alimentícios ou outros
materiais.
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45) (CESPE – Analista Administrativo – IBRAM/DF - 2009) De acordo com a


classificação da despesa orçamentária segundo a sua natureza, os elementos
de despesa com as mesmas características quanto ao objeto do gasto serão
agregados no nível grupo de despesa.

46) (CESPE - Técnico de Controle Externo - TCE/TO - 2008) A categoria


econômica objetiva, principalmente, eliminar a dupla contagem dos recursos
transferidos ou descentralizados.

47) (CESPE - Técnico de Controle Externo - TCE/TO - 2008) O elemento de


despesa tem como finalidade identificar os objetos de gasto.

48) (CESPE - Analista Judiciário – Contabilidade – STF – 2008) Considerando


que as despesas públicas representam um conjunto de dispêndios da entidade

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governamental para o funcionamento dos serviços públicos, julgue o item que


segue.
São denominadas despesas de capital as que respondem pela manutenção das
atividades da entidade governamental.

49) (CESPE – Administrador – IBRAM/DF - 2009) As possíveis despesas


previstas para a manutenção e o funcionamento de serviços públicos são
classificadas como despesas de capital.

50) (CESPE – Procurador de Contas – TCE/ES – 2009) As dotações para


atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis são consideradas
despesas de capital.

51) (CESPE - Analista de Controle Externo - TCE/TO - 2008) As despesas


correntes englobam os investimentos, as inversões financeiras e as
transferências de capital.

52) (CESPE – Procurador de Contas – TCE/ES – 2009) Inversões financeiras


são despesas correntes destinadas à aquisição de imóveis.

53) (CESPE - Analista de Controle Externo - TCE/TO - 2008) As transferências


correntes visam a assegurar o funcionamento dos serviços públicos, recebendo
o Estado, em contraprestação, bens e serviços.

54) (CESPE – Técnico – FNDE – 2012) As despesas constantes da Lei do


Orçamento deverão ser discriminadas até o nível de subelemento.

55) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) A despesa
orçamentária pode ser definida como aquela que depende de autorização
legislativa, na forma de consignação de dotação orçamentária, para ser
efetivada. 09456908607

56) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Considere que uma
nova lei tenha ampliado as funções administrativas de determinado órgão
governamental, tendo sido gerado aumento do quadro de servidores alocados
na unidade administrativa. Nesse sentido, suponha, ainda, que as instalações
onde o órgão funcionasse seriam adquiridas pelo governo. Nessa situação
hipotética, a dotação destinada à compra do imóvel é classificada como
inversão financeira.

57) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – Prova cancelada -


2013) Se um órgão gestor classificar uma despesa como: despesa de capital —
transferências à união — inversões financeiras — equipamentos e material
permanente, ele estará obedecendo a sequência correta para codificação de

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despesa orçamentaria: categoria econômica — grupo de despesa —


modalidade de aplicação — elemento da despesa.

58) (CESPE – Administrador - TJ/RR – 2012) Na classificação da despesa


orçamentária, o grupamento denominado modalidade de aplicação é
empregado para identificar se os recursos serão aplicados diretamente pela
unidade detentora do crédito orçamentário ou se serão transferidos, ainda que
na forma de descentralização, a outras esferas de governo, órgãos ou
entidades.

59) (CESPE – Técnico Científico – Contabilidade – Banco da Amazônia - 2012)


A amortização da dívida é classificada na categoria econômica despesa de
capital, enquanto os juros são classificados como despesas correntes.

60) (CESPE – Analista Administrativo - ANATEL – 2012) Se, no cumprimento


do programa orçamentário de qualidade dos serviços de telecomunicações, a
ANATEL tiver pago, no orçamento de 2011, diárias aos seus servidores, essas
despesas deverão ser classificadas como outras despesas correntes.

61) (CESPE - Analista de Controle Externo - TCE/TO - 2008) As subvenções


são dotações destinadas à aquisição de títulos representativos do capital de
empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a
operação não importe aumento do capital.

62) (CESPE – Especialista – FNDE – 2012) A despesa publica classifica-se,


quanto a categoria econômica, como despesa corrente e despesa de capital.

63) (CESPE – Administrador - TJ/RR – 2012) Caracteriza-se como uma


despesa corrente a aquisição de imóveis ou de bens de capital já em utilização.

64) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) Utiliza-se a


modalidade de aplicação 90 aplicação direta
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para os créditos alocados a


unidade orçamentária ou oriundos de descentralização, na mesma esfera de
governo, de outras entidades integrantes, ou não, dos orçamentos fiscal e de
seguridade social.

65) (CESPE – Técnico Administrativo – IBAMA - 2012) Em relação à categoria


econômica, as despesas realizadas pelo IBAMA com a aquisição de veículos
serão classificadas como despesa de capital.

66) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/RJ – 2012) Um dos


critérios de classificação das despesas públicas é a afetação patrimonial, que
divide as despesas entre ordinárias e extraordinárias.

67) (CESPE – Especialista – FNDE – 2012) Classificam-se como despesas de


custeio as dotações para a manutenção de serviços anteriormente criados,

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incluindo-se as destinadas a obras de conservação e adaptação de bens


imóveis.

68) (CESPE – Técnico – FNDE – 2012) A criação de empresa publica, por


determinado governo estadual, para a comercialização de gêneros
agropecuários constitui exemplo de inversão financeira.

69) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) O grupo de despesas


denominado outras despesas correntes permite contemplar as despesas com
aquisição de material de consumo, veículos para uso, auxílio-alimentação e
auxílio-transporte.

70) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) As dotações


para aquisição de imóveis, em função de seu uso, tanto podem ser
classificadas como despesas com investimento quanto como inversões
financeiras.

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GABARITO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C E C E E C E C C C
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
C E C E E E C C C E
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
E E E C C C C C C C
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
C C C C E C E E E E
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
E E E C C E C E E E
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
E E E E C C E C E C
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
E C E C C E C C E C

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