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(WIESE, 2005)
“O produto que denominamos de geléia real, apresenta consistência cremosa, com coloração
variando de branco a marfim, com sabor característico, ligeiramente ácido e picante”
Não é armazenado, tem produção constante. Na colônia é produzida pelas operárias nutrizes
quando:
Existem 2 tipos de geléia real, usadas para alimentação de larvas e da rainha, também é
utilizada na alimentação de zangões, mas em níveis protéicos desconhecidos, a geléia real
utilizada para a comercialização é a da larva de rainha e é depositada em “berços” especiais
chamados de realeiras.
Nutrição
As necessidades:
– Energia;
– Proteínas;
– Sais minerais e vitaminas;
Néctar
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Pólen
É o gameta masculino dos vegetais, 5 a 28% de proteínas, contém também lipídios: 1 a 20%,
mas normalmente não passam de 5%.
O pólen por sua vez tem uma digestão mais complicada por ter uma superfície mais dura e por
esta superfície não ser digerível.
Dos tubos de malpighi os líquidos nitrogenados são lançados na hemolinfa, uma válvula que
faz o papel de coração irá lançar os líquidos para a cabeça da abelha. Na cabeça os líquidos
nitrogenados são absorvidos pelas glândulas cefálicas (glândulas hipofaringeanas e
mandibulares).
– Coloração branca;
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Glândula Hipofaringeana
Glândula Mandibular
A produção média por realeira é de 250mg. O preço médio da geléia real é de R$ 500,00 a R$
600,00. A produtividade média por colônia via depender de vários fatores (alimentação,
população, aceitação, etc.).
Características
– Leucina;
– Lisina;
– Arginina;
– Isoleucina;
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– Valina;
– Felina.
Vários elementos minerais como:
– Enxofre, magnésio, ferro, zinco, cobre, arsênio, lítio, cobalto, níquel, manganês
e cromo;
– Tiamina (B1);
– Piridoxina (B6;)
– Ácido fólico;
– Riboflavina;
– Ácido fólico;
– E vitamina C em pequenas doses.
Tem ação bactericida, pois possui ácidos orgânicos que diminuem o pH e inibem a ação de
bactérias, aumenta a função protetora do organismo, devido a gama-globulina, que aumenta o
número de anticorpos;
– Estradiol;
– Progesterona;
– Testosterona;
Esse hormônios são importantes tanto para homens como para mulheres para prevenir
disfunções hormonais.
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Serve para produção de pequenas quantidades de geléia real, geralmente para uso da família
do próprio apicultor. É coletado geralmente no período de abundância de alimentos, no
momento das revisões pelo apicultor.
É colhida com uma espátula ou colher de chá, deve ser armazenada imediatamente em vidro
de cor âmbar, em seguida deve ser acondicionada na geladeira.
Puxada Natural
Produção Comercial
Tamanho da Colônia
Abundância de Recursos
Colméias Recrias
Este método envolve muito conhecimento da biologia da abelha, desta forma este método fica
restrito a poucos produtores e a instituições de pesquisa. Outro fator limitante é a questão
econômica.
Para manter uma recria produzindo bem temos que ter pelo menos quarto colméias apoio,
pois a colméia recria tem que estar sempre com uma alta população, além é claro dos gasto
com alimentação artificial.
– Energética;
– Protéica;
Sendo aconselhado ainda fontes de vitaminas e minerais, que vão onerar a produção.
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Montagem da Recria
Reforma da Recria
As colméias que doaram estes quadros são chamadas de colméias apoio, a proporção é de 4
apoio para 1 recria. Neste manejo retira-se os quadros de reserva (mel), que estão no sobre
ninho, são colocados quadros com pupa doados pelas colméias apoio em seu lugar.
Os quadros com mel devem ser colhidos e devolvidos para as colméias apoio, para que suas
rainhas possam fazer postura. Para o sobre ninho devem ser levados ainda os quadros com
postura e com larvas feitos pela rainha da recria.
Assim como um quadro de pólen que deve ficar logo após os ovos e as larvas, pois as abelhas
nutrizes não se deslocaram muito para se alimentar de pólen, produzirem geléia real e
alimentar as larvas.
Estes quadros vão atrair as nutrizes para alimentar as realeiras que serão transferidas. Para o
ninho devem ser transferidos quadros do sobre ninho que estejam vazios, para que a rainha da
recria faça postura.
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Reforma da Recria
Nesta reforma a recria vai necessitar ainda mais de reformas pois não há rainha. O manejo é o
mesmo, só que como não há rainhas, também devem ser doados quadros com crias abertas,
para atração das nutrizes. Deve-se também tomar cuidado com a puxada de realeiras, que
devem ser eliminadas se observadas.
Retira-se os quadros com mel e transfere-se quadros com pupas e larvas, estas ultimas devem
ficar ao lado do sarrafo com cúpulas. Deve ser doado para próximo ao quadro de larvas um
quadro de pólen. Não é necessário sobre ninho e tela excluidora.
Cúpulas
São realeiras artificiais, onde será produzida a geléia real, podem ser de cera (naturais),
plástico e acrílico (artificiais).
As cúpulas de cera tem a vantagem de ser mais baratas e podem ser reaproveitadas após a
colheita da geléia, porém tem que ser destruídas para a colheita da geléia real e ainda pode
contaminar a geléia com pedaços de larva,cera, etc.
Transferência de Larvas
É feita em um laboratório, com a transferência de uma larva jovem. A larva deve ter no
máximo 48 horas de vida. Deve ser transferida para uma cúpula. Esta cúpula deve ser
introduzida nas recrias com 48 horas de antecedência.
Na cúpula deve ser colocada previamente uma gota de geléia real diluída em água potável
(destilada de preferência). Essa mistura deve estar a uma temperatura de aproximadamente
35°C.
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Não deve ser adicionado açúcar na mistura, pois isso não aumenta a aceitação. A adição de
antibióticos também reduz a aceitação e contamina a geléia real.
O maior cuidado que se deve ter é com o transporte das mesmas, um transporte errado pode
matar as larvas. A principal causa é a desidratação.
– Em isopores;
Após introduzidas as cúpulas devem permanecer por pelo menos 48 horas. Durante as
primeiras 24 a 72 horas após a transferência a deposição de geléia é maior que o consumo da
larva.
As cúpulas deverão ser retiradas das recrias e levadas para uma sala adequada para proceder a
extração. O transporte deve ser feito em caixas de isopor com gelo. Inicia-se com a retirada do
colarinho de cera que se forma sobre a cúpula.
Retira-se a larva com uma pinça esterilizadas. As larvas podem ser utilizadas como alimentação
das colméias, junto com o xarope. Pode ser homogeneizada e reutilizada para transferência.
Extração
A extração da geléia real pode ser feita manualmente com uma espátula, por sucção manual
ou a vácuo. Após ser aspirada a geléia deve passar por uma malha para que impurezas sejam
retiradas como fragmentos de cera e casulos.
Armazenamento
Para melhor conservação a geléia real deve ser conservada em frascos de cor âmbar. Deve-se
ter o cuidado de deixar entre a tampa e o conteúdo. As tampas devem ser de plástico, pois de
ferro podem se corroer.
Pode ser estocada por até 5 meses a -16°C ao abrigo da luz, a temperatura de 0 a 4°C, a
conservação é de 24 horas, desta forma o transporte deve ser feito a temperaturas de -16 a
-5°C.
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Embalagens transparentes devem ser revestidas com papel alumínio. Para comercialização
liofilizada com no máximo de 3% de umidade, a conservação é 2 anos se mantida a abrigo da
luz, em local seco e a temperatura ambiente.
Transporte
Deve ser feito em caixas de isopor acondicionadas com gelo seco para manter a temperatura,
devidamente vedada com fitas adesivas.
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