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com/ CURIOSIDADES

ARTUR PENEDOS, PERANTE A RECUSA DO VO NA PUBLICAÇÃO DE


DIREITO DE RESPOSTA, RECORRE À ERC

Se houvesse correcção do director do VO, era este o título que ele teria
colocado no seu blogue.
Mas, conhecendo a sua prática jornalística… não entranhamos o caminho
seguido e esse, vale a pena recordar, foi: “queixa de Artur Penedos contra o
Jornal Verdadeiro Olhar!”, dando assim a ideia de que é a vítima e não o algoz.
O “responso” de Francisco Rocha acusa Artur Penedos de “manobras de
vitimização” e refere que o seu pedido não passa de uma artimanha, sendo, por
isso, uma “das muitas fitas feitas pelo autarca contra o nosso jornal”.
De vitimização não se deve acusar o “jornalista director” Francisco Rocha,
porque ele não é capaz de o fazer …, mas o mesmo não se pode dizer do que ele
classifica de “fitas”.
“Fitas” é a coisa que melhor sabe fazer o director do VO. E sabem porquê?
Porque precisa de mistificar a inobservância das exigências que o Estatuto e o
quadro deontológico dos jornalistas colocam aos órgãos de comunicação social
e aos profissionais que os servem.
Então não acham que só um “fiteiro” poderia, em sua defesa, acusar Artur
Penedos de fazer “caça aos jornais”, sabendo bem a orientação que dá ao “seu”
jornal, que papéis desempenha e a quem serve? Só um “fiteiro” pode esquecer
que um jornal tem a obrigação de informar, com isenção e independência, face
a quaisquer outros poderes.
O “fiteiro-mor”, a que respondemos, recorre à estafada figura do “sentimento
de derrota e frustração” para, de forma tendenciosa mostrar, mais uma vez,
“serviço” e, simultaneamente, servir um senhor … até podemos compreender a
atitude … a necessidade a isso obriga.
Mas, uma coisa tem que ficar clara, a subversão de valores não é tolerável e, a
mentira e a falácia, muito menos.
A mentira domina o comportamento de Francisco Rocha. Na queixa à ERC, por
denegação do direito de resposta, foi dito e ele sabia muito bem, que os escritos
publicados no blogue “PS PAREDES VENCERÁ” e remetidos aos órgãos de
comunicação social eram da autoria de Artur Penedos. Apesar desse

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conhecimento (Francisco Rocha quando quis protestar soube bem dirigir-se a
ele) e para que se perceba bem a falta de rigor e verdade, distorceu o que leu e
afirmou que Maria Belo não existe, tratando-se, por isso de um pseudónimo de
Artur Penedos.
Francisco Rocha não percebeu e não quer (por razões óbvias) perceber que
Artur Penedos não precisa de se esconder. Ainda que tenha sido ameaçado com
processos-crime por difamação (nas últimas campanhas eleitorais foram
muitos os anúncios), não foi, até hoje, confrontado com qualquer acusação,
nem tão pouco julgado.
No entanto, como é do domínio público, nem todos os cidadãos podem exibir
um currículo imaculado, livre de condenações por prejuízos causados a
terceiros, isto é, por crimes de burla qualificada.
Mas, a questão aqui é outra. Quando Artur Penedos pediu ao VO que lhe
concedesse o “direito de resposta”, acreditava que, sendo do domínio público
que a titularidade dos comunicados dos “Vereadores do PS”, era sua, isso lhe
dava o direito de responder às ofensas que contra eles pudessem ser proferidas
– só essa ideia justifica o caminho seguido – porque, em última análise e se o
entendimento fosse outro, bastaria trocar o seu nome pelo do presidente da
Comissão Política Concelhia.
A questão, como dizemos, é outra e está bem explanada no texto enviado ao
VO, cuja publicação foi recusada, mas que, no nosso espaço, pode e deve ser
divulgada.
Não temos medo das palavras e muito menos dos nossos actos. Acatamos a
decisão da ERC, mas afirmamos a nossa discordância.
Os jornais, sejam de quem forem, merecem, à partida, o nosso respeito. Fica
claro, no entanto, que por mais prestigiados que sejam, jamais conseguirão
calar a nossa indignação.

Reproduzimos de seguida as cartas endereçadas ao director do VO, onde


solicitávamos a publicação do direito de resposta ao artigo que visava os
vereadores socialistas de Paredes:

Carta 1
“Exmo. Senhor Director;
Na Edição do passado dia 18, na coluna sob o título “Editorial - Alinhamentos”, página
05, a propósito de “Coincidências”, V. Ex.ª, certamente por distracção, condena as

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atitudes e comportamentos dos Socialistas de Paredes, aduzindo argumentos que não
correspondem à verdade dos factos.
Face ao exposto e ao abrigo da Lei de imprensa (Lei nº 2/99, de 13 de Janeiro, com as
rectificações introduzidas pela Lei nº 9/99) venho, na qualidade de responsável pelas
notas de imprensa dos vereadores do PS na Câmara de Paredes, que são o mote da
referida notícia, solicitar a V. Ex.ª a publicação do seguinte DIREITO DE RESPOSTA:

“O Director do VO, no editorial da edição de 18-06-2010, manifesta-se injustiçado


pelos socialistas/Paredes, a quem acusa de ambicionarem “definir o que é ou não
notícia no VO”.
Rejeitamos, liminarmente, o “rótulo” de tentarmos interferir na direcção do VO,
mas nunca abdicaremos de afirmar que a imprensa tem obrigações para com os
leitores e que elas não são cumpridas.
Mantemos a acusação de que o VO ignora a generalidade das nossas notas de
imprensa e só o dizemos, claramente, pela inaceitável tentativa de vitimização.
Trata-se, de um facto, indesmentível, logo irrefutável.
Lamentamos que assim seja, porque priva os leitores de informação, que só os
vereadores do PS/Paredes divulgam.
Para iludir a questão, acusa-nos de enviar informação “depois da edição fechar” e,
mais grave, de termos “procedimento discriminatório”, face a outra imprensa.
O Director do VO sabe bem que a sua argumentação é falaciosa. O seu jornal é um
Semanário e, por isso, as notas de imprensa, como é óbvio, são enviadas, não
depois de a edição fechar, mas muito antes de ela ser fechada. Esconder essa
realidade é, no mínimo, ridículo.
É intolerável que o VO ensaie uma justificação para tão inexplicável acto, dando a
entender que não publica, porque a informação chega tarde, o que não é verdade.
A falácia é, ainda, maior na alegação de que discriminamos o VO. Aqui, o Director
socorre-se de uma mentira. Sim, uma mentira. Propositadamente, confunde um
artigo de opinião do cidadão Alexandre Almeida, com uma nota de imprensa dos
vereadores do PS, para justificar o injustificável.
Os vereadores do PS são pessoas sérias e responsáveis e, por isso, não aceitam ser
tratados como “trapaceiros”.
Rejeitam a falácia e, sob palavra de honra, declaram que as suas notas de imprensa
seguem sempre, em simultâneo, para os 3 jornais locais.
Coincidências… não é connosco.”
C/C: ERC
Porto, 19 de Junho de 2010
Pel’ Os Vereadores do PS - Artur Penedos”

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A verdadeira questão, as motivações de Francisco Rocha estão plasmadas no texto que
pretendíamos ver publicado e que nos foi recusado pelo director do VO.
Já agora e para que se conheçam os diálogos que mantivemos com Francisco Rocha,
publicamos, também, a carta onde reafirmamos o pedido de publicação:

Carta 2
“ Ass: Direito de resposta
Exmo. Senhor;
De posse da sua carta de 28 de Junho passado, cujo teor revela, no mínimo, uma
sobranceria imprópria de quem dirige um órgão de comunicação social, mas que,
como sabe, já não estranho, porque ele vem na linha de outras atitudes e
comportamentos muito semelhantes.
Como compreenderá, para além de rejeitar liminarmente a sua expressão de que “ (…)
considero abusiva a invocação do direito de resposta”, porque não o é, e o senhor
sabe-o bem, quero dizer-lhe, com todo o respeito pela função que desempenha, que
sou militante do Partido Socialista, com o nº 3.137, integro as Comissões Políticas
Concelhias do PS do Porto e de Paredes e que, para além disso, faço parte do
Secretariado da Federação Distrital do Porto e da Comissão Nacional do PS, Órgão
máximo do partido entre Congressos.
Acresce, ainda que, como muito bem sabe, sou vereador na Câmara de Paredes e,
volto a repetir, como muito bem sabe, autor das posições comentadas por si, no
editorial que motivou o meu pedido de Direito de Resposta.
Apesar das legitimidades referidas, que reputo de suficientes, o senhor sabe bem
quem é o autor dos comunicados que chegam ao seu jornal e à restante comunicação
social, como prova o e-mail anexo.
O senhor conhece e sabe que assim é. Pior, sempre que publica ou usa os comunicados
que lhe envio regularmente, como aconteceu na edição de 22 de Junho, para fazer
notícia não cuida de saber quem é o titular ou o representante legal.
Serve-lhe, publica. Não serve, ignora. Mas, em nenhum dos casos ignora que sou eu
que o faço e, porque assumo sempre as minhas responsabilidades, aqui estou a repetir
o que o senhor sempre soube muito bem.
Face ao exposto e convicto de que é justo e legítimo o meu pedido, informo que não
abdico do direito de ver reparada a ofensa contida no seu editorial, pelo que acabo de
enviar à Entidade Reguladora para a Comunicação Social o competente recurso.
Porto, 2010-07-06”

PS: E para que não haja a menor dúvida sobre a autoria deste texto, assina Artur Penedos.

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