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PROJETO

NOÇÕES BÁSICAS

LUMINÁRIA: Região de Aproveitamento Indireto

Sistema Óptico que tem como Refletor


principal função distribuir e/ou
modificar a luz emitida pelas
lâmpadas para o plano de trabalho.

Região Útil do Fluxo Luminoso Difusor

LÂMPADAS FLUORESCENTES: Fonte de luz artificial, baseada em descarga eletromagnética


FATOR DEPRECIAÇÃO
LÂMPADA CÓDIGO POTÊNCIA FLUXO LUMINOSO BULBO BASE I.R.C. TEMPERATURA VIDA ÚTIL (N)
(W) (LUMENS) DE COR (K) ½ VIDA (%) FIM VIDA

LINEAR F3B073 32 2,370 T-B BIPINO 65% 4,000 7,500 11% 25%

32 F3B071 32 2,900 T-B BIPINO 85% 4,100 7,500 5% 10%

F3B072 32 2,100 T-B BIPINO 85% 6,500 7,500 5% 10%

LINEAR F3B081 16 1,200 T-B BIPINO 85% 4,000 7,500 5% 10%

16W F3B082 16 1,150 T-B BIPINO 85% 4,000 7,500 5% 10%

COMP. LYNX-S F51001 9 600 T-4 G23 85% 2,700 8,000 12% 17%

F51008 9 600 T-4 G23 85% 4,000 8,000 12% 17%

COMP. LYNX-L F51012 36 2,900 7-5.5 2G11 85% 4,000 12,000 19% 25%

Obs.: para utilização no cálculo luminotécnico

REATORES: Equipamento auxiliar usado com lâmpadas de descarga, a fim de fornecer as condições necessárias ao circuito
durante a partida e limitar a corrente de funcionamento.

CÓDIGO REATOR NÚMERO FATOR FATOR DISTORÇÃO


TIPO TENSÃO VIDA ÚTIL GARANTIA
LÂMPADA POTÊNCIA FLUXO HARMÔNICA

PRD 1616 2X16 W ELETROMAG 127 V > 0,92 > 90% < 20% 80.000h 2 ANOS

PRD 1626 2X16 W ELETROMAG 220 V > 0,92 > 90% < 20% 80.000h 2 ANOS

PRD 3216 2X32 W ELETROMAG 127 V > 0,92 > 90% < 20% 80.000h 2 ANOS

PRD 3226 2X32 W ELETROMAG 220 V > 0,92 > 90% < 20% 80.000h 2 ANOS

MRD 3216/1616(*) 2X16 W OU 32W ELETROMAG 127 V > 0,98 > 88% < 10% 160.000h 5 ANOS

MRD 3226/1626(*) 2X16 W OU 32W ELETROMAG 220 V > 0,98 > 88% < 10% 160.000h 5 ANOS

CS0916 1X9 W ELETROMAG 127 V > 0,50 > 90% < 20% 80.000h 2 ANOS

PRD 0926 1X9 W ELETROMAG 220 V > 0,35 > 90% < 20% 80.000h 2 ANOS

CS 416 1X36 W ELETROMAG 127 V > 0,50 > 90% < 20% 80.000h 2 ANOS

CS 426 1X36 W ELETROMAG 220 V > 0,50 > 90% < 20% 80.000h 2 ANOS

MRD 4016/2016 (*) 2X36 W ELETRÔNICO 127 V > 0,98 > 88% < 10% 160.000h 5 ANOS

MRD 4026/2026 (*) 2X36 W ELETRÔNICO 220 V > 0,98 > 88% < 10% 160.000h 5 ANOS

(*) Disponível também com fator de fluxo > 97% Obs.: Para utilização no cálculo luminotécnico

nm LUZ: Qualquer radiação eletromagnética que acarreta


10¹ Ondas largas
nm uma sensação de claridade.
10¹ Ondas médias -780
Ondas curtas
109 Ondas ultracurtas

107 Televisão

105 Radar -610


FLUXO LUMINOSO: (Ø...Lumen) potência de
10³ Infravermelho -590 radiação total emitida por uma fonte de luz.
Luz -570
10 Ultravioleta
Raios X -500
10-1
-450 Incandescente . . . . . . . . 9 até 17 lumens/WATT
10-3 Raios Gama Halógena . . . . . . . . . . . 16 até 22 lumens/WATT
-380
10-5
Mista . . . . . . . . . . . . . . 19 até 28 lumens/WATT
Mercúrio . . . . . . . . . . . 46 até 55 lumens/WATT
10-7 Raios Cósmicos Fluorescente. . . . . . . . . 50 até 90 lumens/WATT
10-9 Metálica . . . . . . . . . . . . 72 até 902 lumens/WATT
Sódio . . . . . . . . . . . . . . 80 até 120 lumens/WATT
10-11

10-15 Obs.: Quadro Comparativo do fluxo luminoso em função do consumo de energia.


A LUZ NATURAL E A TEMPERATURA DE COR 5.500K
6.000K
6.500K

DAS LÂMPADAS 5.000K


5.200K

15

4.500K 14
12 13
1 . . . . . . . . . . VELA 9. . . . . . . . . . MERCÚRIO (CORRIGIDA)
4.300K
2 . . . . . . . . . . SÓDIO 10 . . . . . . . . . FLUOR. TRIFÓSFORO
4.100K 11
3 . . . . . . . . . . FLUOR. COMPACTA 11 . . . . . . . . . FLUOR. BRANCA FRIA
4.000K
4 . . . . . . . . . . INCANDESCENTE 12 . . . . . . . . . FLUOR. EXTRA LUZ DO DIA
5 . . . . . . . . . . HALOGENA 13 . . . . . . . . . MERCÚRIO
10
6 . . . . . . . . . . MISTA 14 . . . . . . . . . METÁLICA 3.500K
9

7 . . . . . . . . . . DICRÓICA 15 . . . . . . . . . FLUOR. LUZ DO DIA


3.000K 8
8 . . . . . . . . . . METÁLICA PALITO
2.800K 7

2.700K 5
6
4
Obs.: Os números entre parênteses
2.100K
3 referem-se a tabela à esquerda.
2.000K 2 1

FAIXAS ILUMINAMENTO TIPO ATIVIDADE


20

FAIXA A
30
50
Áreas públicas com arredores escuros.
ILUMINÂNCIA (E ... lux): é o resultado da
50
Iluminação geral para áreas 75
100
Orientação simples para permanência curta. distribuição uniforme da potência de radiação, numa
usadas interruptamente ou
100
com tarefas visuais simples
150
Recintos não usados para trabalhos contínuos:
depósitos.
determinada área seu valor médio é determinado em
200
200
300
Tarefas com requisitos visuais limitados: função da atividade que deve ser desempenhada no
trabalho bruto de maquinaria auditórios.
FAIXA B 500
500 Tarefas com requisitos visuais normais:
local (norma nbr 5413 – ABNT).
750
Iluminação geral para trabalho médio de maquinaria, escritórios.
1.000
área de trabalho 1.000
Tarefas com requisitos especiais: gravação
1.500
2.000
manual, inspeção industrial de roupas. ILUMINÂNCIAS MÉDIAS NA NATUREZA
2.000 Tarefas visuais exatas e prolongadas:
3.000
relógio, eletrônica de tamanho pequeno. Estrela . . . . . . . . . . . . 0,003 lux Dia normal . . . . . . . . . 16.000 lux
5.000
FAIXA C 5.000
7.500
Tarefas visuais muito exatas: Lua 4º minguante . . . . 0,018 lux Dia claro . . . . . . . . . . 50.000 lux
Iluminação adicional para 10.000 montagem de microeletrônica.
tarefas visuais difíceis 10.000 Lua Cheia . . . . . . . . . . 0,24 lux Dia escuro . . . . . . . . . . 5.000 lux
15.000 Tarefas visuais muito especiais: cirurgia.
20.000
Luz direta do sol . . . . 100.000 lux

CÁLCULO LUMINOTÉCNICO Ambiente: Comprimento . . . . . C=12m Largura . . . . . . . . . . L=12m Área . . . . . . . . . . . . A=144m²


Altura. . . . . . . . . . . h=2,8m Plano de Trabalho . . PT=0,80m Altura Cálculo . . . . h=2m
Teto Branco . . . . . . 70% Paredes: Cinza . . . . . 50% Piso : Carpete . . . . 10%

GRAU DE REFLEXÃO: parcela do fluxo luminoso que retorna ao meio em função do fluxo luminoso incidente.

branco . . . . . . . . . . . . 70 até 80% verde . . . . . . . . . . . . . . . . 10 até 65% concreto . . . . . . . . . . . . . . 30 até 50%


cinza . . . . . . . . . . . . . . 20 até 50% azul . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 até 55% tijolo . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 até 55%
preto. . . . . . . . . . . . . . 3 até 7% reboque . . . . . . . . . . . . . . 15 até 40% vidro . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 até 9%
amarelo . . . . . . . . . . . 50 até 70% ladrilho . . . . . . . . . . . . . . . 20 até 40% rocha . . . . . . . . . . . . . . . . 40 até 60%
marrom. . . . . . . . . . . . 10 até 40% mármore . . . . . . . . . . . . . 60 até 70% gesso . . . . . . . . . . . . . . . . 70 até 80%
rosa . . . . . . . . . . . . . . 45 até 53% granito . . . . . . . . . . . . . . . 15 até 25% espelho. . . . . . . . . . . . . . . 80 até 90%
vermelho. . . . . . . . . . . 15 até 50% madeira . . . . . . . . . . . . . . 10 até 50% alumínio . . . . . . . . . . . . . . 55 até 85%

Iluminância Desejada . . . . E=500lux Luminária: 1591 4x16W -> 4 lâmpadas por luminária

Lâmpada: 16W - > fluxo = 1,200 lumens - > Fator depreciação fim da vida - > 90% - 90

Reator: Eletromagnético 2x16 W - > fator fluxo = 90% Fator de Local:

N= E*A = 500 * 144 = 24,69 K= L*C = 12 * 12 =3


U*n*o*?*? 0,75 * 4 * 1200 * 0,9* 0,96 (L + C)* h (12+12)* 2
Fator de Utilização: U = 0,75

DISTRIBUIÇÃO UNIFORME DAS LUMINÁRIAS: ILUMINÂNCIA X TEMPERATURA DE COR


K: KELVIN
L: LUX
X = Y = 12/5 = 2,4 m 7.000

Para um
6.000
determinado nível
TEMPERATURA DE COR (K)

X/2 de iluminância, a 5.000


X temperatura de cor SENSAÇÃO SOMBRIA SENSAÇÃO
AGRADÁVEL
DESAGRADÁVEL
deve estar dentro de 4.000

certos limites (área


Procurar valores de branca do gráfico), 3.000
“X” e “Y” o mais para não gerar SENSAÇÃO DE CALOR
DESAGRADÁVEL
próximo possível sensações 2.000

Y Y/2 desagradáveis. 1 2 5 10 20 50 100 200 500 1.000 2.000


FATOR UTILIZAÇÃO K = 1.1 1.5 2.1 3.5
“X”
3,5m 7m 14m 14m
FATOR LOCAL
“X” 1m
ILUMINÂNCIA 570 lx 660 lx 730 lx 850 lx
6m 3m

Verifique que para a mesma distribuição das 3m


2m
luminárias, a iluminância é “MENOR” em
3m
função das divisória alocadas no ambiente,
6m
ou seja, o fator de utilização (rendimento) =0,54 =0,63 =0,69 ?=0,75 3m
1m
“DIMINUI” quanto menor for a sala.

PROJETO TERMO - ACÚSTICO


CONDUTIVIDADE ABSORÇÃO ISOLAMENTO
ESPÉCIE FABRICANTE MODELO TIPO MODULAÇÃO BORDA PERFIL
TÉRMICA K ACÚSTICA MRC ACÚSTICO CAC
MINERAL EUCATEX USG PEBBLED 625X625 TEGULAR “T” (LEVE) 0,039 W/mºc 50 - 60 35 - 39
OMNI 90 625X625 TEGULAR “T” (LEVE) 0,048 W/mºc 55 - 65 35 - 39
H DOUGLAS ARMSTRONGUSG FINE FISSURED 625X625 TEGULAR JAVELIN 0,048 W/mºc 55 35 - 39
CIRRUS 625X625 TEGULAR JAVELIN 0,045 W/mºc 65 35 - 39
ULTIMA 625X625 BEVELED SILHOUETTE 0,041 W/mºc 70 35 - 39
GEORGIAN 625X625 BEVELED JAVELIN 0,046 W/mºc 55 35 - 39
LUMILUX CELOTEX CASHEMIERE 625X625 REBAIXADA TRIM LINE 212 0,069 W/mºc 50 - 60 35 - 39
FINE FISSURED 625X625 REBAIXADA TRIM LINE 212 0,061 W/mºc 50 - 60 35 - 39
MINERAL H DOUGLAS ARMSTRONG FINE FISSURED 625X1250 LAY-IN JAVELIN 0,048 W/mºc 55 35 - 39
GEORGIAN 625X1250 LAY-IN JAVELIN 0,046 W/mºc 55 35 - 39
FINA RH 90 625X1250 LAY-IN JAVELIN 0,031 W/mºc 70 “X”
MYLAR RH 90 625X1250 LAY-IN JAVELIN 0,046 W/mºc 55 35 - 39
LUMILUX CELOTEX NPS 625X1250 RETA TRIM LINE 212 0,061 W/mºc 50 - 60 35 - 39
TMU 625X1250 RETA TRIM LINE 212 0,061 W/mºc 10 - 20 35 - 39
CONCORDE 625X1250 RETA TRIM LINE 212 0,072 W/mºc 50 - 60 35 - 39
FINE FISSURED 625X1250 RETA TRIM LINE 212 0,061 W/mºc 50 - 60 35 - 39
EUCATEX USG PEBBLED 625X1250 LAY-IN “T” (LEVE) 0,039 W/mºc 50 - 60 35 - 39
PLATEAU 625X1250 LAY-IN “T” (LEVE) “X” < 50 “X”
ORION 210 625X1250 LAY-IN “T” (LEVE) 0,042 W/mºc 70 - 80 35 - 39
OMNI 90 625X1250 LAY-IN “T” (LEVE) 0,048 W/mºc 55 - 65 35 - 39
LÃ VIDRO ISOVER FORROVID ALFA 625X1250 LAY-IN “T” (LEVE) 0,030 W/mºc 50 “X”
PLAFOND 625X1250 LAY-IN “T” (LEVE) 0,033 W/mºc 65 “X”
GLACIAL 625X1250 LAY-IN “T” (LEVE) 0,031 W/mºc 65 “X”

NCR = Coeficiente de Absorsão Sonora e = espessura em metros do material PERFIL JAVELIN = perfil “T” BORDA TEGULAR = REBAIXADA

CAC = Coeficiente de Isolamento Acústico R = e/K = Resistência Térmica SILHOUETTE = “U” (invertido) BEVELED (TEGULAR)
TRIM LINE 212 = perfil “T” LAY-IN = RETA
K = Coeficiente de Condutividade Térmica

TRATAMENTO ACÚSTICO

Absorção do Som: O coeficiente da absorção de um material é o resultado da divisão entre a soma da energia sonora absorvida
pelo material e a energia sonora transmitida através do mesmo, pela energia sonora incidente em sua face exposta. Este é um
número entre 0 e 100, e expressa o percentual de energia sonora que é absorvida/transmitida pelo material. É a média aritmética dos
valores obtidos nas freqüências de 250, 500, 1.000 e 2.000 Hz.
Exemplo: NRC = 60 Energia sonora incidente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70dB
Absorvido/transmitido pelo material . . . . . . . . . . . . 0,60 x 70 = 42dB
Retorno para o ambiente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70 – 42 = 28dB

Isolamento Acústico: Indica a quantidade de energia sonora que é retida pelo material ou sistema, ou seja que não é transmitida
para o ambiente adjacente. O CAC é expresso em decibel (dB).
Observação: Materiais absorventes, portanto porosos e leves, apresentam alto NRC e baixo CAC, enquanto que materiais pesados e
não porosos apresentam alto CAC e baixo NRC.

Isolamento Térmico: A maior incidência de calor nas construções provém da cobertura, cerca de 50 à 70%, dependendo da
quantidade de pavimentos. O isolamento impede a passagem do calor para o ambiente interno da construção e é primordial
dimensionar um isolante que suporte o fluxo de calor, visando o melhor conforto ambiental e economia de energia. A capacidade de
resistir a passagem do calor é denominada Resistência Termica e é obtida a partir da divisão da espessura do material pelo seu
coeficiente de condutividade térmica (K), ou seja: R = e/K.
Para o Brasil, aceita-se como média geral que uma edificação, sem nenhum tipo de climatização, necessite de uma Resistência
Termica em torno de 1,2m ºC/W, este valor é o que deverá ser obtido através da soma das resistências de todos os elementos que
compoem a cobertura, ou seja, telhado, plenum, laje e o isolante.

Observação: Para os forros metálicos, o tratamento térmico e acústico é proporcionado pela adição de mantas termo acústicas,
com densidade e espessura adequada para a condição de projeto, obtendo-se até 70% de NRC, para réguas e bandejas perfuradas.

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