Direito de propriedade?
ALCHIAN, Armen A; DEMSETZ, Harold. The Property Right. The Journal of
Economic History, v. 33, n. 1, p.16-27,Mar. 1973. Disponível em:
http://www.jstor.org/stable/2117138. Acesso em: 15 jan. 2014.
FEIJÓ, Ricardo Luis C. Economia agrícola e desenvolvimento rural. Rio de Janeiro:
LTC,2011.
Direito de propriedade?
ALCHIAN, Armen A; DEMSETZ, Harold. The Property Right. The Journal of
Economic History, v. 33, n. 1, p.16-27,Mar. 1973. Disponível em:
http://www.jstor.org/stable/2117138. Acesso em: 15 jan. 2014.
FEIJÓ, Ricardo Luis C. Economia agrícola e desenvolvimento rural. Rio de Janeiro:
LTC,2011.
Direito de propriedade?
ALCHIAN, Armen A; DEMSETZ, Harold. The Property Right. The Journal of
Economic History, v. 33, n. 1, p.16-27,Mar. 1973. Disponível em:
http://www.jstor.org/stable/2117138. Acesso em: 15 jan. 2014.
FEIJÓ, Ricardo Luis C. Economia agrícola e desenvolvimento rural. Rio de Janeiro:
LTC,2011.
Disciplina: Economia Agrícola Engenharia Agroindustrial Indústrias Alimentícias
Mini - ensaio: Direito de propriedade?
Guilherme R. Schuch - 111774
Santo Antônio da Patrulha, 20 de outubro de 2017
Os direitos de propriedade são um dos principais direitos dos cidadãos, que precisam ser respeitados, mas nem sempre eles são respeitados como deveriam ser, porém, o que é exatamente o direito de propriedade? Segundo Feijó (2011, p.278), “direitos de propriedade configuram uma instituição, uma regra social de comportamento, algo que afeta a conduta econômica dos agentes, e, como tal é determinante para os resultados do processo econômico. De fato, os resultados econômicos da produção dependem das regras sociais que condissem a atividade. ” Sendo assim, depois de esclarecer brevemente o que seria direito de propriedade por Feijó, quando se descreve direito de propriedade como instituições, portanto fica definido que os mesmos são capazes de limitar ou permitir comportamentos coletivos na sociedade.
Conforme Alchian e Demsetz (1973), com o objetivo de solucionar as discussões
sobre a utilização de recursos escassos, para tais autores globalização consiste basicamente sobre o mercado e os direitos de propriedade privada. Portanto, o proprietário de uma propriedade privada, pode e tem o direito sobre a sua propriedade, mas de modo restrito, já que Estado pode possuir a terra para algum fim mais especifico, como por exemplo, a construção de uma nova estrada. Contudo, no momento que o Estado decide utilizar este pedaço de terra da propriedade privada, ele deve respeitar os direitos do proprietário e lhe pagar uma indenização sobre o que está sendo utilizando, consequentemente uma indenização com um valor justo e apropriado referente ao terreno empregado ao proprietário. Em muitos casos acontecem conflitos entre os membros, pois os proprietários de determinada área perdem o direito de usufruir o seu espaço, porém a este arrendador da terra é exigido que ele acate a decisão do Estado. Ainda de acordo com Alchian e Demsetz (1973), em momento algum pode existir desordem sobre os recursos ou propriedades, se ele é um bem do estado ou um bem privado, desta forma estes recursos são divisíveis já que é justo para alguns, os usos específicos são de propriedade do estado no mesmo tempo que outros são de uma propriedade privada.
Existem direitos que são concomitantes, onde se incluem o direito de se utilizar
recursos escassos, entretanto, não exclui outro individuo de também utilizar os chamados de bens públicos. O sujeito tem o direito de ouvir uma estação de rádio, entretanto, ele não vai delimitar que outra pessoa possa escutar outra estação. Portanto, o mesmo exemplo pode ser utilizado para as calçadas ou estradas de uso comum, onde todos têm a possibilidade de trafegar nela, mesmo assim ninguém tem o direito de retirar ninguém da via. Segundo Alchian e Demsetz (1973), no momento de um engarrafamento em uma rodovia, nenhuma pessoa tem o poder de proibir o tráfego de algum condutor por um período limitado de tempo. A utilização de uma rodovia é algo do cotidiano de todos os indivíduos. Alchian e Demsetz (1973) usam um conceito para a concepção sobre propriedade, eles afirmam que os motoristas que preferem uma via com menos fluxo podem optar por rotas alternativas com o intuito de liberar a autoestrada, assim sendo, os motoristas podem até pagar por vias com um trânsito mais fluente. Entretanto, no instante que houver uma diminuição provisoriamente no congestionamento, pelo motivo de alguns motoristas terem pago para alguns outros utilizarem uma rota alternativa, quem estava usando a rota alternativa pode voltar a usar a autoestrada novamente. Desta forma, estes novos usuários não poderão ser retirados da rodovia, já que a rodovia é um bem público e de uso comum entre todos, portanto todos podem utilizar. No instante que há um espaço sem utilização na autoestrada há um aumento na demanda automaticamente.
Referindo-se a um bem público, uma propriedade privada ou qualquer outro
conjunto de direitos dos indivíduos, pode-se enfatizar que os direitos sempre devem ser respeitados. Mesmo o Estado possuindo uma subordinação para a utilização de terra como uma propriedade privada, ele deve considerar o direito de propriedade do dono da terra, e se houver a utilização do espaço, deve lhe pagar pelo seu uso. A partir do momento que se perde o direito de propriedade, consequentemente eles não são respeitados, e a destinação dos recursos é realizada de modo injusta. Desta maneira, ninguém mais tem o direito de interferir nos direitos do próximo.
Referências:
ALCHIAN, Armen A; DEMSETZ, Harold. The Property Right. The Journal of
Economic History, v. 33, n. 1, p.16-27,Mar. 1973. Disponível em: http://www.jstor.org/stable/2117138. Acesso em: 15 jan. 2014. FEIJÓ, Ricardo Luis C. Economia agrícola e desenvolvimento rural. Rio de Janeiro: LTC,2011.