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Como Exportar

Argentina

entre

Ministério das Relações Exteriores


Departamento de Promoção Comercial
Divisão de Informação Comercial
Como Exportar 1

Argentina

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................... 03 IV. RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS


BRASIL-ARGENTINA .................................... 25
MAPA ............................................................... 04 1.Intercâmbio comercial bilateral ............................ 25
2.Composição do comércio Brasil-Argentina ............. 26
DADOS BÁSICOS .............................................. 05 3.Investimentos ................................................. 33

I. ASPECTOS GERAIS ...................................... 06 V. ACESSO AO MERCADO ................................. 38


1.Geografia ....................................................... 06 1.Sistema informatizado "Maria" ............................ 38
2.População, principais centros urbanos e 2.Desembaraço e despachante aduaneiro ............. 38
nível de vida ...................................................... 06 3.Prazos de despacho e armazenagem .................. 39
3.Transportes e comunicações .............................. 07 4.Tributação de importações ................................. 39
4.Organização política e administrativa ................... 09 5.Produtos oriundos de zonas francas ................... 43
6.Licenças prévias de importação .......................... 43
II. ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS .................. 12 7.Valor de referência ........................................... 44
1.Conjuntura econômica ...................................... 12 8. Regime simplificado opcional de importação
2.Principais setores da economia ........................... 13 definitiva e Regime de “Courrier” ........................... 44
3.Moeda e finanças ............................................. 13 9.Regime de amostras ......................................... 45
4.Sistema bancário ............................................. 14 10.Regime para material promocional ..................... 45

SUMÁRIO
5.Finanças públicas ............................................. 14 11.Regime para importação em consignação ........... 45
6.Balanço de pagamentos e 12.Regime para importação temporária .................. 46
reservas internacionais ........................................ 15 13.Controles adicionais e regras fitossanitárias ....... 47
14. Req. Gerais Para a Imp. de Calçados e Têxteis ... 49
III. COMÉRCIO EXTERIOR .................................. 18
1.Evolução recente ............................................. 18 VI. ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO .............. 50
2.Direção do comércio exterior .............................. 18 1.Canais de distribuição ....................................... 50
3.Composição do comércio exterior ........................ 21 2.Estrutura Geral ................................................ 50
3.Principais canais de distribuição .......................... 50

CONTINUA
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4.Canais recomendados às empresas brasileiras ..... 51


4.1. Matérias-primas ...................................... 51
4.2. Produtos alimentícios ............................... 52
4.3. Bens de consumo duráveis ....................... 52
4.4. Bens de capital ....................................... 53
5.Outros canais de comercialização ........................ 53
5.1. Venda direta: pessoal, correio ou
telemarketing ............................................... 53
5.2. Redes de venda ...................................... 53
5.3. “Franchising” .......................................... 53
5.4. “Joint-ventures” ...................................... 54
5.5. Vendas a supermercados .......................... 54
6.Publicidade ..................................................... 54
7.Marketing. ...................................................... 55
8.Práticas comerciais ........................................... 55
8.1. Negociações e contratos de importação ...... 55
8.2. Designação de agentes ............................ 56
8.3. Representação comercial .......................... 56
8.4. Documentação e formalidades ................... 56
8.5. Seguros de embarque ............................. 56
8.6. Supervisão de embarque .......................... 57
8.7. Financiamento de importações ................... 57
8.8. Litígios e arbitragem comercial ................... 57
9. Feiras e exposições ....................................... 57

SUMÁRIO
VII.RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESAS BRASILEIRAS 59

ANEXOS . ......................................................... 61

I. ENDEREÇOS . .............................................. 61

II. INFORMAÇÕES PRÁTICAS . .......................... 79

BIBLIOGRAFIA . ................................................ 83
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INTRODUÇÃO daquele momento, um amplo programa de liberalização co-


mercial foi posto em marcha e inúmeras barreiras tarifárias e
não-tarifárias ao comércio foram abolidas. A instituição de uma
Com uma superfície continental de 2,8 milhões de km2, Tarifa Externa Comum -TEC ajudou a criação de um espaço
população em torno de 37 milhões de habitantes e PIB de US$ regional de integração, que tem no comércio Brasil-Argentina
128,2 bilhões (2003), a Argentina aparece como um dos paí- a sua porção mais dinâmica.
ses mais importantes da América Latina. A Argentina é o segundo principal parceiro do Brasil em
O país vem se recuperando de uma aguda crise econô- termos de fluxos comerciais (está atrás dos Estados Unidos).
mico-financeira que atingiu seu ápice em fins de 2001 e início É com esse país que temos a pauta mais diversificada de ex-
de 2002, época em que mudou sua política monetária, aban- portações e importações e o maior número de empresas en-
donando o sistema de conversibilidade fixa da moeda em re- volvidas. Cerca de 80% das exportações brasileiras dentro do
lação ao dólar. O PIB registrou no ano 2003 crescimento de MERCOSUL destinam-se ao mercado argentino, a maioria de-
8,7%, após sofrer brusca queda de 10,7% no ano 2002. O las de produtos manufaturados e semi-manufaturados. Além
índice de preços ao consumidor, após três anos de deflação, disso, no momento em que o país realiza grande esforço para
registrou aumento de 41% em 2002, mas registrou cresci- aumentar suas vendas externas, a Argentina é o primeiro
mento de apenas 3,7% em 2003. Os salários em geral (princi- mercado onde empresas brasileiras de todos os tamanhos e
palmente os do setor público) ainda não acompanharam essa setores se lançam para o desafio da exportação.
evolução do custo de vida. O índice de desemprego, por sua Este Guia tem por objetivo dar ao exportador e ao in-
vez, mantém-se em nível historicamente elevado: 14,5% para vestidor brasileiros informações práticas e atualizadas sobre
o quarto trimestre de 2003. as características principais da economia, da infra-estrutura e
Com relação ao setor externo, embora as exportações das condições específicas de acesso ao mercado para realiza-
tenham apresentado pequeno declínio em 2002 e 2003, a for- ção de negócios com a Argentina. Juntamente com este docu-
te diminuição das importações, decorrente da mento, recomenda-se a leitura do Guia MERCOSUL- Acesso

INTRODUÇÃO
maxidesvalorização do peso ocorrida em janeiro de 2002 e da ao Mercado (que pode ser obtido da Divisão de Informação
retomada de um processo de substituição de mercadorias Comercial -DIC do Ministério das Relações Exteriores, ou me-
importadas por produtos de fabricação local, vem determi- diante consulta a BrazilTradeNet, rede de promoção comercial
nando saldos positivos na balança comercial: 16,7 bilhões e do Ministério das Relações Exteriores na Internet, endereço:
15,5 bilhões em 2002 e 2003, respectivamente. www.braziltradenet.gov.br . Nele encontram-se informações
Os principais itens da pauta de exportações argentina práticas de como realizar negócios com a Argentina benefici-
são combustíveis, cereais, veículos e produtos das indústrias ando-se dos mecanismos criados pelo MERCOSUL.
alimentícias. Os principais itens importados são caldeiras, má-
quinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, produtos quími- NOTA: Os textos das normas legais mencionadas no es-
cos orgânicos e veículos automóveis, tratores e ciclos. tudo podem ser consultados na página de informação legislativa
No que diz respeito ao intercâmbio comercial Brasil-Ar- do Ministério da Economia: http://infoleg.gov.ar.
gentina, o comércio sempre movimentado entre os dois paí-
ses apresentou um notável crescimento a partir da constitui-
ção do Mercado Comum do Sul -MERCOSUL, em 1991. A partir
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MAPA
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DADOS BÁSICOS
Comércio exterior (2003):
Exportações (FOB) US$ 29,3 bilhões
Superfície: 2.791.810 Km2 Importações (CIF) US$ 13,8 bilhões

População: 36,3 milhões de habitantes (2001) Reservas internacionais (2003):


US$ 14,2 bilhões
Densidade demográfica: 13 hab/km2
Dívida externa (2003):
Capital: Buenos Aires US$ 185 bilhões (143% do PIB)

Inflação: 3,7% (2003) Intercâmbio comercial Brasil/Argentina (2003):


Exportações brasileiras (FOB): US$ 4,56 bilhões
Principais cidades: Importações brasileiras (FOB): US$ 4,67 bilhões
Buenos Aires, Córdoba, Rosario, Mendoza, La Plata.

Moeda: Peso (1 US$ = 2,95 Peso aprox.)

PIB (2003): US$ 128,2 bilhões

Composição do PIB (2003):

DADOS BÁSICOS
Manufatura: 28%
Mercado financeiro: 10,2%
Comércio: 21,3%
Agricultura e pesca: 12,41%
Construção: 6,2%
Mineração: 3,9%
Eletricidade e água: 5,63%
Outros: 12,36%

Crescimento real do PIB (2003):


8,7% (est. 2004: 7,5%)

PIB "per capita" (2003):


US$ 3.432 (est. 2004: US$ 3.933)
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I - ASPECTOS GERAIS gráficas:


a) Pampa: solo plano e fértil, clima temperado;
b) Noroeste: solo montanhoso rico em minerais, clima
1. Geografia subtropical;
c) Cuyo: montanhas férteis e apropriadas à cultura da
Localização e Superfície vinha, com abundantes fontes de águas minerais e termais,
clima ameno;
Com superfície continental de 2,79 milhões de quilôme- d) Nordeste: compreende as terras do Chaco argenti-
tros quadrados, a Argentina é, em área, o segundo maior país no, ricas em madeira, clima úmido;
da América do Sul, após o Brasil. Limita-se ao norte com a e) Mesopotâmia: onde se localiza a selva subtropical
Bolívia e o Paraguai; a leste com o Brasil, o Uruguai e o ocea- e a bacia hidrográfica formada pelos rios Uruguai e Paraná;
no Atlântico; ao sul com o Chile e o oceano Pacífico e a oeste f) Patagônia: região de montanhas nevadas, grandes
com o Chile. A capital é Buenos Aires, situada à margem direi- bosques e lagos, clima frio.
ta do Rio da Prata, a 273 quilômetros do oceano Atlântico. Em As planícies do Pampa constituem uma das zonas mais
relação aos países-membros do MERCOSUL, a Argentina dis- férteis e produtivas do mundo, onde se cultivam cereais, como
põe de 1.132 quilômetros de fronteira com o Brasil, 1.699 qui- o trigo e soja, além da criação de gado. Há ainda a região
lômetros com o Paraguai e 495 quilômetros com o Uruguai. andina, com vales de clima temperado, que permite o cultivo
As distâncias entre Buenos Aires e as principais cidades de uvas, azeitonas e cítricos.
argentinas são as seguintes:

ASPECTOS GERAIS
Clima
Córdoba 710 Km
Rosário 310 Km A grande extensão territorial determina ampla varieda-
Santa Fé 475 Km de climática, desde os climas subtropicais, ao norte, até os
San Miguel de Tucumán 1.310 Km frios na Patagônia, com predomínio dos climas temperados na
La Plata 57 Km maior parte do país. A temperatura média em Buenos Aires
Mar del Plata 407 Km oscila entre 17ºC e 29ºC em janeiro, e entre 6ºC e 14ºC em
Salta 1.605 Km julho. O clima é mais frio nos Andes, na Patagônia e na Terra
Mendoza 1.099 Km do Fogo, em função da latitude e/ou da maior altitude de tais
Formosa 1.204 Km regiões.
Paso de los Libres 767 Km
Clorinda 1.324 Km 2. População, Principais Centros Urbanos e
Nível de Vida
Fonte: Ministério dos Transportes e comunicações
População
Regiões Geográficas e Clima
A população da Argentina foi estimada em 36,3 milhões
O território argentino está dividido em seis regiões geo- de habitantes em 2001, o que representa uma densidade
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demográfica de aproximadamente 13 habitantes por quilôme- serviço devido aos incrementos nos preços dos insumos mé-
tro quadrado. A província de Buenos Aires e a Capital Federal dicos importados, dada a desvalorização da moeda, entre ou-
concentram cerca de 50% da população do país. Estima-se tros fatores de relevância.
que, por volta do ano 2010, a população total do país chegue a
41 milhões de habitantes. Idioma e Religião

Centros Urbanos
O idioma oficial é o espanhol. Algumas línguas indíge-
Cidade Nº de habitantes nas também são faladas, como o araucano, o guarani ou o
Buenos Aires e quíchua. Há ampla liberdade de culto e a grande maioria da
grande Buenos Aires 11.460.000 população (cerca de 90%) segue a religião católica.
Córdoba 1.284.000
Rosário 1.121.000
Mendoza 110.000 Principais Indicadores Sócio-econômicos
San Miguel de Tucumán 527.000
La Plata 574.000 Mortalidade infantil ,
Mar del Plata 564.000
por 1.000 nascidos. vivos (2001) 16,3
Salta 473.000Nível de Vida
Taxa de analfabetismo (% do total) (2001) 2,6
Expectativa de vida (anos) (2003) 75,43
Na América Latina, a Argentina é um dos países que
Médicos, por 1.000 habitantes (1994) 2,7
apresenta um dos melhores níveis de vida, apesar da grave
Leitos hospitalares,

ASPECTOS GERAIS
crise e a recessão prolongada entre 1998 e 2002, que resulta-
por 1.000 habitantes (1994) 4,6
ram em aumento da pobreza e do desemprego.
A educação primária, por exemplo, é gratuita e obriga-
tória para crianças entre 6 e 14 anos. O desenvolvimento, em
3. Transportes e Comunicações
anos anteriores, de um sistema eficiente de ensino público
provocou a queda da taxa de analfabetismo para cerca de
3.1. Transportes
3,8%, em 1995. O maior desafio, atualmente, é o de reverter
a deterioração deste sistema, em função das dificuldades ad-
Transporte Rodoviário
ministrativas e fiscais dos Governos federal e das províncias.
A Argentina possui 31 universidades nacionais. A Biblioteca
A rede rodoviária argentina desenvolveu-se substanci-
Nacional, a mais importante do país, conta com mais de 1,9
almente nos últimos anos. Buenos Aires está ligada, por via
milhão de volumes.
terrestre, às principais cidades e regiões do país. O país conta
O setor de saúde, por exemplo, duplicou a quantidade
com 63.548 quilômetros de rodovias e 600.000 quilômetros
de estabelecimentos assistenciais, entre 1989 e 1995, sendo
de estradas municipais. Das rodovias nacionais, 17 são admi-
maior o incremento no setor privado do que no oficial. No en-
nistradas pela iniciativa privada, remunerada por meio da con-
tanto, a crise econômica provocou a queda de diversas em-
cessão de pedágios. O transporte rodoviário entre o Brasil e a
presas de saúde, junto com a atual discussão com o governo
Argentina, efetuado por empresas brasileiras e argentinas,
frente à necessidade das empresas de aumentar o custo do
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processa-se, principalmente, através da ponte Uruguaiana-Paso o transporte de mercadorias destinadas à região nordeste ar-
de Los Libres. Em dezembro de 1997, foi inaugurada a ponte gentina e para o escoamento da produção agroindustrial por
São Borja - São Tomé, sobre o rio Uruguai. Encontra-se em diversos portos privados, nos quais estão sendo realizados,
estudo a viabilidade de um corredor de transporte ligando com participação de empresas estrangeiras, importantes in-
Buenos Aires, Montevidéu e Rio de Janeiro, com extensão de vestimentos em infra-estrutura portuária, terminais de carga
3.000 km. Estima-se em 6,2 milhões o número de veículos específica, terminais multimodais, etc. Os principais portos flu-
que formam o parque automotivo argentino, sendo 4,9 mi- viais são os de Zárate e Campana. Os trabalhos de dragagem
lhões de automóveis, 1,3 milhão de veículos de carga e 40 mil e balizamento já realizados nos rios Paraná-Paraguai e os
para transporte de passageiros. que estão sendo estudados conjuntamente pelos países da
bacia do Prata visam à construção de hidrovia que permita a
Transporte Ferroviário navegação diurna e noturna, durante todo o ano, com com-
boios de barcaças ao longo de 3.442 km.
O sistema ferroviário foi privatizado em diversas eta-
pas, que tiveram início, em novembro de 1991, pelas linhas de Transporte Marítimo
transporte de carga, e finalizaram em 1995, com o transporte
urbano de passageiros. Conta com cerca de 34.500 quilôme- A maioria dos produtos importados pela Argentina che-
tros de ferrovias, com três bitolas diferentes, e liga Buenos ga ao país por via marítima. No litoral marítimo de 4.000 km,
Aires às principais regiões e cidades do país, entre elas os a Argentina conta com portos bem equipados e áreas para
portos de Santa Fé, Rosário e Bahía Blanca. Duas linhas atra- armazenagem de carga. Os principais portos são: Buenos

ASPECTOS GERAIS
vés dos Andes permitem a comunicação com o Chile. Há ainda Aires, La Plata-Ensenada, Bahía Blanca, Mar del Plata,
conexões com o Brasil, o Paraguai e a Bolívia. O total de carga Quequén-Necochea, Comodoro Rivadavia, Puerto Deseado,
transportada nos anos 2001 e 2002 foram de 16,9 milhões e Puerto Madryn e Ushuaia. O porto de Buenos Aires é o mais
17,4 milhões de toneladas, respectivamente. Em agosto de importante, sendo responsável por parcela considerável do
1998, o consórcio brasileiro integrado pelas companhias Fer- intercâmbio comercial argentino (39% da tonelagem
rovia Sul Atlântica e Ferrovia Centro Atlântica adquiriu, da comercializada). O transporte marítimo com o Brasil é disci-
empresa Indústrias Metalúrgicas Pescarmona, ações das com- plinado pela Conferência de Frete Brasil-Argentina, que abran-
panhias de transporte de carga Buenos Aires al Pacífico (BAP) ge o movimento nos principais portos argentinos e brasilei-
e Ferrocarril Mesopotámico General Urquiza (FMGU), constitu- ros.
indo uma rede de 22.000 quilômetros que interliga centros
industriais do MERCOSUL e portos da região. Transporte Aéreo

Transporte Fluvial O Aeroporto Internacional de Ezeiza, a cerca de 35 km


do centro de Buenos Aires, é o mais importante do país e
A Argentina conta com cerca de 3.000 km de vias nave- dispõe de facilidades para movimentação e armazenagem de
gáveis. A rede de hidrovias, composta pelos rios da Prata, carga. A companhia Aerolíneas Argentinas, privatizada em
Paraná, Paraguai e Uruguai, é utilizada, principalmente, para 1990, realiza vôos nacionais e internacionais, inclusive para o
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Brasil. Existem, também, diversas linhas aéreas domésticas. Telecomunicações


As companhias brasileiras TAM e VARIG mantêm vôos ligando
diversas cidades brasileiras - principalmente Rio de Janeiro, O serviço de telecomunicações foi privatizado em 1990.
São Paulo, Porto Alegre e Curitiba - à capital argentina. As Ao final de 2002, havia 8,77 milhões de linhas telefônicas ins-
principais companhias aéreas internacionais utilizam Buenos taladas (7,63 milhões em serviço), uma proporção de 20,1
Aires como destino ou escala em suas rotas. linhas para cada grupo de 100 habitantes. Até dezembro de
O número de passageiros transportados, em 2002, foi 2002, existiam em serviço 6,56 milhões de telefones celula-
de cerca de 9 milhões, contra 10,8 milhões no ano anterior. res. As expectativas são de crescimento acelerado desses in-
Observa-se ainda um expressivo aumento na carga dicadores.
transportada por via aérea, conforme o quadro a seguir:
Jornais
Ano Toneladas Transportadas
2000 194.419 Circulam na Argentina mais de 200 jornais, sendo que
2001 159.741 os principais são publicados em Buenos Aires: Clarín, La Nación,
2002 135.563 Ambito Financiero, La Prensa e El Cronista. As capitais das
províncias e outras cidades importantes têm jornais com
O tempo de vôo a partir de Buenos Aires é o seguinte: marcada influência local, como o La Voz del Interior, de Cór-
doba, e o La Capital, de Rosario.
Cidade Tempo de Vôo (estimado)

ASPECTOS GERAIS
Rio de Janeiro 4 horas
São Paulo 3 horas 4. Organização Política e Administrativa
Porto Alegre 1 hora 40 min
Montevidéu 30 minutos 4.1. Organização Política
Assunção 2 horas
La Paz 4 horas 30 min A Argentina é uma república federal, com forte tradição
Santiago 2 horas presidencialista.

3.2. Comunicações Poder Executivo

Serviço Postal O Presidente e o Vice-Presidente são eleitos pelo voto


popular direto, para um período de 4 anos, com possibilidade
O serviço postal, que cobre todo o país, é de proprieda- uma reeleição consecutiva. O Presidente nomeia o Chefe de
de privada. O total de correspondência despachada, agrupa- Gabinete, os dez Ministros (Interior, Relações Exteriores, Co-
das todas as companhias postais, encerrou o ano de 2002 em mércio Internacional e Culto, Defesa, Economia e Produção,
863,4 milhões de unidades. Planejamento, Inversão Pública e Serviços, Justiça, Seguran-
ça e Direitos Humanos, Trabalho, Emprego e Previdência So-
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cial, Desenvolvimento Social, Educação e Ciência e Tecnologia) Partidos Políticos


e os Secretários de Estado responsáveis pelas 6 Secretarias
dependentes diretamente da Presidência (Secretaria Geral, Os principais partidos políticos são: Partido Justicialista
Inteligência, Cultura, Turismo, Legal e Prevenção do uso de (PJ), Unión Cívica Radical (UCR), Alternativa para uma Repú-
drogas). Estes últimos têm, na prática, o status de Ministro. blica de Iguales (ARI), Interbloque Federal (que reúne parti-
dos provinciais), Frente Popular Bonaerense, Movimiento Fe-
Poder Legislativo deral Recrear para el Crecimiento (MFR), Acción por la Repú-
blica, Unión de Centro Democrático (UCD), Socialista e
É bicameral. O Senado tem 72 membros e é composto Compromiso para el Cambio.
por três representantes de cada província e da Capital Fede-
ral, com mandato de seis anos, normalmente renováveis à 4.2. Organização Administrativa
razão de um terço, a cada dois anos. Diz-se "normalmente"
porque há, desde a reforma constitucional de 1994, um siste- A Argentina está dividida em 24 províncias e 1 distrito
ma de rodízio entre as Províncias, o que faz com que o calen- federal. As províncias elegem seu próprio governador, por meio
dário e o ritmo de renovação seja distinto para cada uma (pode de sufrágio direto. As províncias e respectivas capitais são (de
haver eleições para 2 Senadores em um ano, e para nenhum norte a sul e leste a oeste):
no pleito seguinte). A Câmara dos Deputados é composta por
257 integrantes eleitos de forma direta e proporcional ao nú- Província Capital
mero de habitantes de cada Província. O mandato é de quatro Formosa Formosa

ASPECTOS GERAIS
anos e metade da Câmara é renovada a cada dois anos. A Chaco Resistencia
Auditoria-Geral da Nação e a Defensoria do Povo integram o Misiones Posadas
Poder Legislativo. Corrientes Corrientes
Santa Fe Santa Fe
Poder Judiciário Entre Ríos Parana
Jujuy San Salvador de Jujuy
O órgão superior é a Corte Suprema de Justiça, integra- Salta Salta
da por nove magistrados, nomeados pelo Presidente da Repú- Santiago del Estero Santiago del Estero
blica e aprovados pelo Senado. O Judiciário é composto ainda Tucumán San Miguel de Tucumán
pelas Câmaras Federais e de Apelação, Juízes Federais (que Catamarca San Fernando del
atuam em casos de crimes de jurisdição federal), Ordinários Valle de Catamarca
(nacionais e provinciais), e de Paz. Ainda figuram sob a rubri- Província Capital
ca do Judiciário a Câmara Nacional Eleitoral e o Conselho da La Rioja La Rioja
Magistratura. San Juan San Juan
Córdoba Córdoba
San Luis San Luis
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Mendoza Mendoza
Buenos Aires La Plata
La Pampa Santa Rosa
Neuquén Neuquén
Río Negro Viedma
Chubut Rawson
Santa Cruz Río Gallegos
Tierra del Fuego Ushuaia

Informações pormenorizadas sobre a organização polí-


tica e administrativa da Argentina podem ser obtidas no se-
guinte endereço na internet: www.info.gov.ar

ASPECTOS GERAIS
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II - ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS global, o crescimento da atividade industrial apresentou forte


desaceleração, atingindo apenas 0,9%.
Observa-se um alto grau de recuperação econô-
1. Conjuntura Econômica mica, manifestado pela substituição de importações, em sua
primeira etapa. Neste momento, o consumo se encontra em
Até meados de 1940, a economia argentina era essen- fase de recuperação, mas ainda está 8 pontos abaixo do nível

ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS


cialmente agrícola. Nas décadas seguintes, a indústria teve atingido no ano 1998, início do período recessivo. Segundo o
crescimento considerável, vindo a desempenhar papel prepon- crescimento estimado atual, o nível de consumo estaria recu-
derante no processo de desenvolvimento. No entanto, ainda perando o referido nível em 2005, caso a questão energética
se observa grande dinamismo no setor agrícola que, graças à esteja resolvida no percurso do ano.
presença de terras férteis e climas propícios, apresenta altos
índices de produtividade, permitindo à Argentina firmar-se como Produto Interno Bruto, 2000-2003
um dos maiores produtores e exportadores mundiais de cere-
ais. 2000 2001 2002 2003
A Argentina passou, nos últimos anos, por vários ciclos PIB (US$ bilhões) 284,2 268,7 101 128,2
de instabilidade política e econômica, que se manifestaram Crescimento real (%) -0,8 -4,4 -10,9 8,7
em crescentes índices de inflação, desemprego e desequilíbrio Fonte: Carta Económica - Estudio Broda y Asociados.
orçamentário. Em abril de 1991, o Governo promoveu a im-
plantação de medidas de ajuste macroeconômico e, como re- Inflação
sultado, observam-se, desde então, taxas inflacionárias bai-
xas, excluído o ano 2002 (40%): 0,3% em 1997, - 0,7 em Até 1990, a taxa de inflação apresentava tendência cres-
2000 e 3, 7 em 2003. cente. Durante a história inflacionária do país, foram adotados
O ajuste econômico foi complementado pela diversos programas de estabilização que consistiram, basica-
renegociação da dívida externa, privatização dos serviços pú- mente, no estabelecimento de controle dos preços; no entan-
blicos e dos setores elétrico e petrolífero. O surgimento do to, tais programas não eram acompanhados de políticas mo-
MERCOSUL e a crescente integração mundial impulsionaram a netárias restritivas, o que implicava em inflações reprimidas
economia, que apresentou firme expansão real no período que culminavam com explosões inflacionárias.
1991/1997, à exceção de 1995. No período 1991/97, o PIB Com a implementação do Plano de Conversibilidade em
total cresceu 53,8%. A partir do ano 1998 começou um longo 1991, as taxas de inflação apresentaram uma rápida diminui-
período de recessão, fato que ocasionou a grave crise econô- ção, tendência que se manteve até os dias de hoje.
mica e política que teve o ponto mais alto em dezembro de A saída da Conversibilidade em 2002, com a posterior
2001, renúncia do Presidente De La Rua, e congelamento da desvalorização do peso, originaram o correspondente incre-
economia. O mencionado período recessivo se estendeu até o mento no índice de inflação, devido ao encarecimento dos pro-
segundo trimestre de 2002, momento em que a economia ar- dutos transáveis como também dos insumos industriais im-
gentina começou a mostrar sinais de recuperação. Naqueles portados, fator chave na análise da dependência industrial ar-
momentos de crise, o país conviveu com crescentes índices gentina com relação ao setor externo durante a década da
de desemprego e desequilíbrios comerciais. A taxa de desem- Conversibilidade.
prego chegou a atingir 21,3% em 2001. O último dado disponí-
vel, referente a dezembro de 2003, aponta o desemprego em Inflação (%) – Índice de Preços ao Consumidor
14,5%. – Variações anuais.
Segundo dados oficiais, a produção industrial cres-
ceu 46,8% no período 1990/97. Em 1998, entretanto, em fun- 2000 2001 2002 2003
ção do novo quadro conjuntural decorrente da crise financeira -0,7 -1,5 41 3,7
Como Exportar 13

Argentina Sumário

2. Principais Setores da Economia milhão de toneladas, em 2001 e 2002, respectivamente, des-


tacando-se a pesca de merluzas e lulas.
Pecuária
Indústria
A pecuária é muito importante para a economia argen-
tina, sendo o país grande produtor e exportador de produtos A indústria argentina ocupa aproximadamente 20% da
derivados desse setor. A carne bovina e a lã produzidas no população ativa e responde por cerca de 30% do Produto In-

ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS


país situam-se entre as melhores do mundo. A produção anual terno Bruto. Nos últimos anos, alguns segmentos industriais, a
de carne é de aproximadamente 2,6 milhões de toneladas exemplo de automóveis, cimento, agroquímicos, siderúrgicos,
(2003), cabendo menção às técnicas de refrigeração e pneus e têxteis, sofreram expansão acentuada até o ano 1998,
processamento de carnes e seus subprodutos. O rebanho ar- princípio do processo recessivo. Depois do mencionado pro-
gentino conta com cerca de 47 milhões de bovinos e 12,5 mi- cesso, no qual a indústria automotriz foi uma das mais afeta-
lhões de ovinos (2002). A produção anual de lã é estimada em das, observa-se a expansão de um leque de setores industri-
62 mil toneladas. ais orientados à exportação e à substituição de importações,
junto com o firme crescimento do mercado interno.
Agricultura
Energia
Com um dos solos mais férteis do mundo (o Pampa), a
agricultura argentina apresenta uma das mais altas produtivi- A produção de energia, em 2002, foi de 76.636.520 MWh.
dades mundiais, com destaque para a soja e seus subprodutos Os recursos energéticos encontram-se afastados dos centros
e o trigo. Outros produtos relevantes são milho, erva-mate, industriais (jazidas de gás em Salta e Neuquén; hidrelétricas
aveia, cevada, sorgo, cana-de-açúcar, girassol, algodão, ba- em Neuquén e Corrientes); no entanto, isto não representa
tata e frutas. A Argentina é grande exportadora de soja e ce- uma limitação. O Sistema Interconectado Nacional (SIN) está
reais. constituído por 58 centrais geradoras, sendo 62 de origem
A produção de soja alcançou mais de 34 milhões de termelétricas (gás ou combustível) com uma capacidade ins-
toneladas, na safra 2003, a de trigo, 12 milhões de toneladas talada de 7.132 MW (46% do total); 30 centrais hidroelétricas
e a de milho, 15 milhões de toneladas. com 7.309 MW (47% do total) e 2 centrais nucleares, com
1.005 MW (7% do total). A transmissão é feita por linhas aére-
Produção de Grãos (mil toneladas) as de 500, 230 e 132 KV. A partir das privatizações dos servi-
ços, a nova estrutura dividiu o setor conforme as funções de
Produto 2001/02 2002/03 geração, transporte, distribuição, grandes usuários e consu-
Trigo 15.291 12.301 midores.
Aveia 644 501
Cevada 7,74 5,1
Milho 14.712 15.044,5 3. Moeda e Finanças
Sorgo 2.847,2 2.684,7
Arroz 709,3 717,6 Moeda e Câmbio
Soja 30.000 34.818,5
Girassol 3.843,5 3.714 A moeda argentina é o Peso (P$) dividido em 100 cen-
Amendoim 361,9 220,9 tavos. A taxa de câmbio nominal - relação peso/dólar norte-
americano - manteve-se em 1:1 desde a implementação do
Pesca plano de convertibilidade, em abril de 1991, até a saída da
convertibilidade, em 2002. A taxa de câmbio média nos pri-
A produção pesqueira argentina foi de 0.878 e 0.882 meiros meses de 2004 é de 1:2,95. São as seguintes as cédu-
Como Exportar 14

Argentina Sumário

las e moedas em circulação: 5. Finanças Públicas

Cédulas: 2 , 5, 10, 20, 50 e 100 pesos. O Setor Público registrou os seguintes resultados fis-
Moedas: 1 peso, 1, 5, 10, 25 e 50 centavos. cais, nos anos 2001 e 2002:

Cabe mencionar que, depois da desvalorização da mo- (US$ milhões)

ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS


eda, circularam as denominadas "quase-moedas", a fim de Discriminação 2001 2002
poder resolver a grave crise fiscal pela qual atravessavam as 1) Receitas correntes 50.557 56.743
províncias argentinas. Desta maneira, mediante uma política
Tributárias 45.810 51.950
monetária prudente e ordenada implementada a partir de 2002,
foi possível manter a inflação sob controle, como também eli- Não-tributárias 4.730 4.793
minar as referidas quase-moedas da circulação monetária. Superávit operativo
empresas Públicas 16
(US$ milhões)
4. Sistema Bancário
Discriminação 2001 2002
Em 2002, a banca pública teria ganhado participação 2) Despesas correntes 62.027 59.145
nos depósitos totais em detrimento dos bancos estrangeiros, De consumo e operação 8.961 9.464
mas as entidades privadas nacionais teriam mantido similar Juros 11.201 8.071
proporção à do final de 2001. Outras desp. correntes 1.912 4.240
O número de entidades foi reduzido por fusões e aquisi-
ções: 3 decidiram retirar-se, o Banco Central rejeitou as auto- Transferências correntes 41.865 41.470
rizações para funcionar de outras 4, e as 3 administradas pelo Províncias e GCBA 16.703 14.516
Banco de la Nación foram vendidas em concorrências públicas Passividades 21.586 21.135
em 2003. Universidades 1.665 1.579
Das 86 entidades financeiras existentes no final de 2001,
Déficit empresas públicas - 140
restaram 78 em 2002. Ademais, se originou uma forte redu-
ção na quantidade de subsidiárias e do pessoal ocupado no 3) Resultado econômico (1-2) -11.740 -2.402
setor. 4) Recursos de capital 242 202
5) Despesas de capital 2.511 2.898
Composição do Sistema Financeiro (2002) Investimentos Diretos 364 511
Transferências de capital 2.107 2.344
Total de instituições do sistema 99
Bancos 78 Discriminação 2001 2002
Bancos públicos 16 Províncias e GCBA 1.921 1.777
Bancos públicos nacionis 5 Outras 186 567
Bancos públicos de Províncias Investimento financeiro 41 43
e Municipalidades 11
6) Receitas totais (1+4) 50.799 56.945
Bancos privados 62
Bancos privados AS 31 7) Despesas totais (2+5) 64.538 62.043
Bancos estrangeiros 29 8) Resultado financeiro (6-7) -13.739 -5.098
Bancos cooperativos 2 Fonte: Ministério de Economia, Obras e Serviços Públicos /
Entidades não bancárias 21 Secretaria da Fazenda
Fonte: Anuário Estatístico INDEC - 2002
Como Exportar 15

Argentina Sumário

6. Balanço de Pagamentos e Reservas


Internacionais

Balanço de Pagamentos

Apesar da pronunciada desvalorização da moeda local

ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS


e da melhora na competitividade internacional em 2002, as
exportações totais sofreram diminuição. O nível geral de pre-
ços dos produtos de consumo básico se recuperou, particular-
mente impulsionado pela melhora dos alimentos. A diminuição
das exportações se explica a partir da desaceleração da eco-
nomia global e regional, como também a queda do volume de
intercâmbio comercial.
Considera-se que a reimplantação de altas retenções
às exportações, com o intuito de aumentar a arrecadação fis-
cal e de limitar o aumento nos preços domésticos, impediu
melhorar as vendas ao exterior.
O intercâmbio comercial sofreu uma marcada contra-
ção em 2002, mas começou a se recuperar em 2003, com o
aumento das importações, devido à recuperação do mercado
interno e a necessidade das indústrias de importar determina-
dos insumos para produzir localmente o que era tradicional-
mente importado em anos anteriores.

GRÁFICO NA PÁGINA SEGUINTE


Como Exportar 16

Argentina Sumário

Balanço de Pagamentos

(em milhões de U$S)

2002 2003

ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS


I Trim II Trim III Trim
Conta corrente 9.559 2.077 2.888 1.460
Mercadorias (2) 17.236 4.181 4.938 3.976
Exportações fob 25.709 6.548 8.087 7.491
Importaçoes fob 8.473 2.366 3.149 3.516
Serviços -1.611 -402 -342 -461
Exportaçoes de s/ reais 2.966 958 839 896
Importações de s/ reais 4.577 1.360 1.180 1.357
Rendas -6.469 -1.783 -1.818 -2.149
Renda do investimento -6.460 -1.781 -1.816 -2.147
Juros -7.151 -1.815 -1.817 -1.834
Ganhos 2.815 661 670 655
Pagos 9.966 2.476 2.487 2.489
Utilidades 691 34 1 -313
Ganhas 350 164 115 39
Pagas -341 130 114 352
Outras Rendas -9 -2 -3 -2
Transferências correntes 403 81 110 95
Conta Capital e Financeira -12.663 -1.732 -1.055 106
Conta Capital 39 2 1 36
Ativos financeiros não produzidos 39 2 1 36
Conta Financeira -12.702 -1.734 -1.055 70
I. Setor Bancário -2.570 -427 -960 -466
BCRA -1.808 -94 -213 -40
Outras entidades financeiras -762 -333 -748 -427
II Setor Público não Financeiro 2.990 672 900 1.845
Governo Nacional 3.001 655 899 1.814
Governos Locais 291 87 83 90
Empresas e outros -302 -70 -83 -59
(continua na próxima página)
Como Exportar 17

Argentina Sumário

2002 2003
I Trim II Trim III Trim
III. Setor Privado Não Financeiro -13.122 -1.979 -994 -1.308
Erros e Omissões Netos (3) -1.411 -276 -182 -330

ECONOMIA, MOEDA E FINANÇAS


Variação das Reservas Internacionais -4.516 70 1.651 1.236
Reservas Internacionais do BCRA -4.437 41 1.666 1.222
Ajuste por tipo de passe 79 -29 15 -14
ITEM DE MEMORANDUM
Importações CIF 8.990 2.500 3.328 3.705
Notas:
Metodologia : Manual de Balança de Pagamentos do FMI - 5ª Edição
(1) Cifras provisórias. As estimações da balança de pagamentos se encontram em processo de revisão e atualização. Entre as séries que
atualmente estão sendo analisadas figuram as de dívidas diretas do setor privado e suas rendas, investimentos diretos e honorários de operadoras
em empresas privatizadas. Também se encontram em revisão séries tais como viagens, seguros e royalties, e o método de cálculo residual dos
ativos externos do setor privado não financeiro.
Como Exportar 18

Argentina Sumário

III-COMÉRCIO EXTERIOR Quanto às importações, o ano 2003 brindou um pano-


rama de forte aumento das importações totais. As compras de
bens de capital continuaram deprimidas, dada a capacidade
1. Evolução Recente instalada prévia à recessão da economia, como também ao
desempenho "cauteloso" que teve o investimento num ano de
Argentina obteve em 2002 um superávit de intercâmbio eleições.
comercial recorde de U$S 16,35 bilhões, que representaram o As importações de automóveis cresceram, especialmen-
contraponto externo à forte depressão doméstica. te as provenientes do Brasil, devido ao acordo com a Argenti-
O saldo comercial positivo atingiu todas as principais na, o que permitiu incrementar as exportações numa relação
áreas econômicas: 33,6% do superávit teve lugar no MERCOSUL de 2,2 a 1.
ampliado, 18,7% concentrou-se na União Européia e 10,3% no As compras de bens intermédios também tiveram uma
NAFTA. melhor evolução, em função da maior produção ocasionada
No ano 2003, a tendência exportadora se manteve, ge- pela substituição de importações.
rando boas expectativas para 2004, com a continuidade da
política econômica atual e o fortalecimento do MERCOSUL. O Comércio Exterior da Argentina
intercâmbio comercial atingiu um saldo favorável de quase U$S (em milhões de dólares)

COMÉRCIO EXTERIOR
16 bilhões, com exportações por U$S 30 bilhões. O ano 2003
ofereceu um cenário econômico mundial e regional favorável, Anos Export. Import. Saldo
junto com a presença de um acesso mais amplo para diversos (FOB) (CIF)
produtos sem taxas de importação aos EUA. Trata-se do Siste- 1999 23.309 25.508 -2.199
ma Generalizado de Preferências, que permitiu a entrada sem 2000 26.341 25.280 1.061
taxas no mercado norte-americano de 57 produtos. 2001 26.543 20.320 6.223
O financiamento às exportações é fundamental no pro- 2002 25.709 8.990 16.719
cesso exportador argentino, dada a falta de acesso ao crédito 2003 29.300 13.800 15.500
internacional, além da continuidade das retenções às exporta- Fonte: INDEC - Dirección de Estadísticas del Com. Ext.
ções e o controle de câmbio por parte do Banco Central.
A referida expansão é dinamizada pelo avanço dos pro-
dutos primários e manufaturas agropecuárias, em virtude da 2. Direção do Comércio Exterior
evolução favorável dos preços e da colocação dos excedentes
da produção agrícola e crescentes embarques de mineral de 2.1. Exportações
cobre e concentrados, carnes, laticínios, gorduras e óleos ve-
getais, açúcar e resíduos da indústria alimentícia. As exporta- Espelhando os resultados positivos do processo de
ções de manufaturas industriais cresceram em menor medida, integração no plano comercial, o MERCOSUL ampliado consti-
especialmente os envios para o MERCOSUL. Contudo, houve tui o principal mercado de destino das exportações argenti-
aumentos nas exportações de produtos petroquímicos, plásti- nas; sua participação no total da pauta de exportações foi, em
cos, automóveis e utilidades domésticas. 2003, de 31,47%. Em termos de valores, o MERCOSUL foi o
Como Exportar 19

Argentina Sumário

destino, em 2003, de US$ 9,2 bilhões em produtos argentinos. África do Sul 293,1 340,3
O Brasil é o principal mercado de destino das exporta- Canadá 187,15 215,48
ções argentinas, sendo que, para 2003, os embarques SUBTOTAL 20.531,9 22.863,8
direcionados ao Brasil representaram 60% do total das ven- DEMAIS PAÍSES 5.177,1 6.436,2
das para o bloco (sem considerar o Chile e Bolívia). Nesse TOTAL 25.709 29.300
mesmo ano,o Chile ocupou a segunda posição entre os princi- Fonte: INDEC Informa - Fevereiro 2004
pais mercados de destino para as exportações argentinas,
seguidos pelos Estados Unidos, Espanha, China e os Países 2.2. Importações
Baixos.
Assim como para as exportações, o MERCOSUL é o prin-
Exportações argentinas, por principais países cipal mercado de origem das importações argentinas. Em 2003,
(em US$ milhões) as importações originárias do MERCOSUL alcançaram US$ 5,15
bilhões, equivalentes a 37% do total das aquisições externas.
Países 2002 2003 O Brasil figura como o principal fornecedor de produtos
Brasil 4.846,2 4.618,7 para a Argentina sendo que, em 2003, os embarques brasilei-
Estados Unidos 2.883,7 3.051,4 ros atingiram US$ 4,7 bilhões. Em termos relativos, o Brasil

COMÉRCIO EXTERIOR
Chile 2.975,2 3.420,8 foi responsável pelo fornecimento de 34% das importações
Alemanha 607,48 723,33 totais argentinas. No âmbito do MERCOSUL, cerca de 91% das
Países Baixos 1.042,9 1.095,3 importações argentinas tem o Brasil como mercado de ori-
Uruguai 529,4 527,9 gem. Os Estados Unidos ocupam a segunda posição entre os
Espanha 1.138,8 1.389,2 principais fornecedores externos, seguidos por Alemanha,
Itália 851,3 932,6 China e Itália.
China 1.098,5 2.452,9
Japão 370,7 343,4 Importações argentinas, por países
Paraguai 342,5 423 (em US$ milhões)
Irã 340,17 46,52
Bolívia 300,6 232,9 Países 2002 2003
Coréia Republicana 330,4 439 Brasil 4.846,2 4.618,7
Egito 407,4 440,6 Estados Unidos 2.883,7 3.051,4
Índia 445,2 547,3 Chile 2.975,2 3.420,8
Venezuela 149,18 139,2 Alemanha 607,48 723,33
Peru 446,5 420 Países Baixos 1.042,9 1.095,3
França 314,5 324,6 Uruguai 529,4 527,9
Bélgica-Luxemburgo 251,2 233,9 Espanha 1.138,8 1.389,2
México 673,39 799,6 Itália 851,3 932,6
Tailândia 313,9 429,2 China 1.098,5 2.452,9
Como Exportar 20

Argentina Sumário

Países 2002 2003


Japão 370,7 343,4 Importações argentinas, por países (em US$ milhões)
Paraguai 342,5 423
Irã 340,17 46,52 Países 2002 2003
Bolívia 300,6 232,9 Brasil 2.517,4 4.701,18
Coréia Republicana 330,4 439 Estados Unidos 1.788,53 2.232,31
Egito 407,4 440,6 Alemanha 553,55 766,75
Índia 445,2 547,3 França 261,83 318,72
Venezuela 149,18 139,2 Itália 310,87 439,74
Peru 446,5 420 Japão 314,04 395,23
França 314,5 324,6 Espanha 310,8 390,47
Bélgica-Luxemburgo 251,2 233,9 China 330,24 720,24
México 673,39 799,6 Reino Unido 195,22 215,2
Tailândia 313,9 429,2 Chile 176,62 289,78
África do Sul 293,1 340,3 Coréia Republicana 69,58 211,56

COMÉRCIO EXTERIOR
Canadá 187,15 215,48 México 157,83 238,32
SUBTOTAL 20.531,9 22.863,8 Uruguai 122,38 163,26
DEMAIS PAÍSES 5.177,1 6.436,2 Canadá 65,19 87,57
TOTAL 25.709 29.300 Suécia 57,63 93,17
Fonte: INDEC Informa - Fevereiro 2004 Suíça 119,94 182,04
Paraguai 255,39 293,96
2.2. Importações Bélgica-Luxemburgo 82,13 107,03
Países Baixos 74,24 106,26
Assim como para as exportações, o MERCOSUL é o prin- Índia 88,39 136,36
cipal mercado de origem das importações argentinas. Em 2003, Rússia 78,00 110,96
as importações originárias do MERCOSUL alcançaram US$ 5,15 Finlândia 31,80 59,45
bilhões, equivalentes a 37% do total das aquisições externas. SUBTOTAL 7.961,60 12.259,6
O Brasil figura como o principal fornecedor de produtos DEMAIS PAÍSES 1.028,40 1.540,44
para a Argentina sendo que, em 2003, os embarques brasilei- TOTAL 8.990,00 13.800
ros atingiram US$ 4,7 bilhões. Em termos relativos, o Brasil foi Fonte: INDEC Informa – Fevereiro 2004

responsável pelo fornecimento de 34% das importações totais


argentinas. No âmbito do MERCOSUL, cerca de 91% das im-
portações argentinas tem o Brasil como mercado de origem.
Os Estados Unidos ocupam a segunda posição entre os princi-
pais fornecedores externos, seguidos por Alemanha, China e
Itália.
Como Exportar 21

Argentina Sumário

3. Composição do Comércio Exterior

3.1. Exportações

No que diz respeito à estrutura da pauta de produtos,


observa-se a seguir a distribuição percentual das exportações
argentinas por grandes setores econômicos, para os anos 2002
e 2003:

Distribuição percentual das exportações por Grandes


Setores

Grandes Setores Ano Ano

2002 2003
Total 100 100

COMÉRCIO EXTERIOR
Produtos primários 20 22
Manuf. de origem agrop.(MOA) 32 34
Manuf. de origem indust.(MOI) 30 26
Combustíveis e energia 18 18
Fonte: INDEC Informa - Fevereiro 2004

Embora crescentemente diversificada, a pauta argenti-


na ainda mostra predominância de produtos primários e
agropecuários, categorias que representaram 56% do total,
em 2003. Os produtos de origem industrial, por sua vez, res-
ponderam por 26%.

GRÁFICO NA PÁGINA SEGUINTE


Como Exportar 22

Argentina Sumário

Exportações argentinas, por principais grupos de produtos, 2002-2003

(US$ milhões, fob)


Part % Part %
DESCRIÇÃO 2002 2003
No total No total
Combustíveis, óleos e ceras minerais 4.375 17,2% 4.900 16,8%
Resíduos e desperdícios das ind. alimentares 2.783 10,9% 3.482 12,0%
Gorduras, óleos e ceras animais ou vegetais 2.084 8,2% 2.808 9,6%
Cereais 2.127 8,4% 2.305 7,9%
Sementes e frutos oleaginosas, grãos 1.288 5,1% 1.982 6,8%
Veículos automóveis, tratores, ciclos 1.603 6,3% 1.422 4,9%
Peixes e crustáceos, moluscos 708 2,8% 863 3,0%
Peles (exceto peleteria) e couros 684 2,7% 712 2,4%
Minérios, escórias e cinzas 563 2,2% 698 2,4%
Plásticos e suas obras 640 2,5% 693 2,4%
Caldeiras, máquinas, apars. e instrs. mecânicos 684 2,7% 639 2,2%

COMÉRCIO EXTERIOR
Carnes e miudezas comestíveis 443 1,7% 591 2,0%
Ferro fundido, ferro e aço 532 2,1% 576 2,0%
Frutas, cascas de cítricos e de melões 432 1,7% 526 1,8%
Obras de ferro fundido, ferro ou aço 588 2,3% 495 1,7%
Leite e laticínios, ovos de aves, mel natural 416 1,6% 432 1,5%
Produtos químicos orgânicos 290 1,1% 412 1,4%
Preparações de produtos hortícolas, de frutas 288 1,1% 362 1,2%
Subtotal 20.528 80,7% 23.898 82,1%
Demais Produtos 4.925 19,3% 5.226 17,9%
Total Geral 25.453 100,0% 29.124 100,0%
Fonte: Banco de dados da ALADI.
Divergências nos dados estatísticos são explicadas pelo uso de diferentes fontes.
Como Exportar 23

Argentina Sumário

3.2. Importações

A pauta de importações argentina carateriza-se pela im-


portante participação de produtos industrializados. A seguir,
observa-se a pauta de importação segundo o uso econômico
dos produtos:

Distribuição percentual das importações por uso econô-


mico

Uso Econômico Ano Ano


2002 2003

Total 100 100


Bens de capital 14 18

COMÉRCIO EXTERIOR
Bens intermédios 49 45
Combustíveis e lubrificantes
básicos e elaborados 5 4
Peças e acessórios para
bens de capital 17 16
Bens de consumo 13 13
Veículos automóveis para
transporte de passageiros 2 4
Resto -- --
Fonte: INDEC Informa - Fevereiro 2004

GRÁFICO NA PÁGINA SEGUINTE


Como Exportar 24

Argentina Sumário

Importações argentinas, por principais grupos de produtos, 2002-2003


(US$ milhões, cif)
Part % Part %
DESCRIÇÃO 2002 2003
No total No total
Caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos 1.281 14,3% 2.262 16,5%
Veículos automóveis, tratores, ciclos 722 8,1% 1.518 11,0%
Produtos químicos orgânicos 987 11,1% 1.291 9,4%
Máquinas, aparelhos e material elétricos 598 6,7% 1.103 8,0%
Plásticos e suas obras 544 6,1% 861 6,3%
Combustíveis, óleos e ceras minerais 426 4,8% 477 3,5%
Produtos farmacêuticos 393 4,4% 475 3,5%
Produtos diversos das indústrias químicas 288 3,2% 391 2,8%
Papel e cartão, obras de pasta celulósica 283 3,2% 390 2,8%
Borracha e suas obras 206 2,3% 374 2,7%
Instrumentos e aparelhos de ótica, fotografia 206 2,3% 334 2,4%
Produtos químicos inorgânicos 244 2,7% 296 2,2%

COMÉRCIO EXTERIOR
Ferro fundido, ferro e aço 166 1,9% 272 2,0%
Adubos ou fertilizantes 157 1,8% 246 1,8%
Obras de ferro fundido, ferro ou aço 203 2,3% 231 1,7%
Minérios, escórias e cinzas 175 2,0% 220 1,6%
Extratos tanantes e tintoriais, taninos e derivados 157 1,8% 208 1,5%
Algodão 44 0,5% 170 1,2%
Sabões, agentes de superfície orgânicos, perfumaria 99 1,1% 122 0,9%
Subtotal 7.179 80,4% 11.241 81,8%
Demais Produtos 1.749 19,6% 2.498 100,0%
Total Geral 8.928 100,0% 13.739 100,0%
Fonte: Banco de dados da ALADI.
Divergências nos dados estatísticos são explicadas pelo uso de diferentes fontes.
Como Exportar 25

Argentina Sumário

IV - RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAIS BRASIL-ARGENTINA

1. Intercâmbio Comercial Bilateral

Desde a assinatura do Tratado de Assunção, em 1991, o comércio entre o Brasil e a Argentina tem apresentado notável
expansão, tanto no que diz respeito às exportações quanto às importações. Em 2003, a Argentina figurou como segundo parceiro
comercial do Brasil, após os Estados Unidos, tendo a corrente de comércio bilateral atingido US$ 9,234 bilhões.
A balança comercial, que vinha mostrando resultados desfavoráveis para o lado brasileiro nos quatro últimos anos, recu-
perou-se em 2003, registrando considerável diminuição do déficit em relação ao ano de 2002.

RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAS
INTERCÂMBIO COMERCIAL BRASIL / ARGENTINA(1) (US$ mil – fob)

1999 2000 2001 2002 2003(2)

Exportações (fob) 5.363.954 6.232.746 5.002.489 2.341.867 4.561.146


Variação em relação ao ano anterior -20,5% 16,2% -19,7% -53,2% 94,8%
Part. (%) no total das exp. bras. para o Mercosul 79,1% 80,6% 78,6% 70,7% 80,4%
Part. (%) no total das exportações brasileiras 11,2% 11,3% 8,6% 3,9% 6,2%
Importações (fob) 5.812.384 6.842.421 6.206.180 4.743.279 4.673.238
Variação em relação ao ano anterior -27,6% 17,7% -9,3% -23,6% -1,5%

BRASIL-ARGENTINA
Part. (%) no total das imp. bras. do Mercosul 86,5% 87,8% 88,5% 84,5% 82,2%
Part. (%) no total das importações brasileiras 11,8% 12,3% 11,2% 10,0% 9,7%
Total 11.176.338 13.075.167 11.208.669 7.085.146 9.234.384
Variação em relação ao ano anterior -24,3% 17,0% -14,3% -36,8% 30,3%
Part. (%) no total do interc. brasil.com o Mercosul 82,8% 84,2% 83,8% 79,4% 81,3%
Part. (%) no total do intercâmbio brasileiro 11,5% 11,8% 9,8% 6,6% 7,6%
Saldo Comercial -448.430 -609.675 -1.203.691 -2.401.412 -112.092

Fonte: MDIC/SECEX/Sistema ALICE.


(1) As discrepâncias observadas nos dados estatísticos das exportações brasileiras e das importações do país e vice-versa podem
ser explicadas pelo uso de fontes distintas e também por diferentes metodologias de apuração.
(2) Dados preliminares.
Como Exportar 26

Argentina Sumário

2. Composição do Comércio Brasil - Argentina

2.1. Exportações

As exportações brasileiras para a Argentina são, em sua maioria, compostas por produtos industrializados e semi-manu-
faturados.

COMPOSIÇÃO DO INTERCÂMBIO COMERCIAL BRASIL - ARGENTINA

RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAS
% % %
2001 no 2002 no 2003(1) no
(US$ mil - fob)
total total total
EXPORTAÇÕES: (por principais produtos e grupos de produtos)
Veículos automóveis, tratores, ciclos 765.500 15,3% 332.398 14,2% 990.732 21,7%
Automóveis com motor explosão, cilindrada entre 1500 e 3000 cm3 113.762 2,3% 45.047 1,9% 250.653 5,5%
Outros veículos automóveis com motor diesel para carga até 5 t 87.185 1,7% 42.085 1,8% 115.535 2,5%
Outros tratores 18.498 0,4% 9.158 0,4% 85.599 1,9%
Automóveis com motor explosão, cilindrada entre 1000 e 1500 cm3 20.467 0,4% 19.548 0,8% 72.090 1,6%
Automóveis com motor a diesel, cilindrada entre 1500 e 2500 cm3 70.528 1,4% 24.192 1,0% 65.621 1,4%
Chassis com motor diesel e cabina, 5t 58.304 1,2% 6.331 0,3% 63.180 1,4%
Outras partes e acessórios p/ tratores e veículos automóveis 78.818 1,6% 56.930 2,4% 49.480 1,1%
Tratores rodoviários p/ semi-reboques 12.406 0,2% 3.739 0,2% 41.927 0,9%

BRASIL-ARGENTINA
Caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos 656.976 13,1% 193.188 8,2% 565.313 12,4%
Outras máquinas e aparelhos para colheita 13.388 0,3% 6.465 0,3% 67.691 1,5%
Como Exportar 27

Argentina Sumário

COMPOSIÇÃO DO INTERCÂMBIO COMERCIAL BRASIL - ARGENTINA


(US$ mil - fob)
% % %
2001 no 2002 no 2003(1) no
total total total
EXPORTAÇÕES (por principais produtos e grupos de produtos)
Refrigeradores combinados com congeladores,
porta exterior separada 15.594 0,3% 3.128 0,1% 35.742 0,8%
Ceifeiras-debulhadoras 10.379 0,2% 3.409 0,1% 34.416 0,8%
Unidade de saída por vídeo, c/ tubos raio catódico 40.340 0,8% 3.210 0,1% 31.754 0,7%

RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAS
Motores diesel/semidiesel para veículos automóveis 13.754 0,3% 10.883 0,5% 21.162 0,5%
Outros motores de explosão para automóveis,
superiores a 1000cm3 57.634 1,2% 18.327 0,8% 20.292 0,4%
Motores diesel/semidiesel para veículos automóveis, 2500cm3 9 0,0% 1 0,0% 18.259 0,4%
Máquinas de lavar roupa capacidade p/ até 10kg 20.861 0,4% 2.796 0,1% 15.444 0,3%
Motocompressor hermético 16.809 0,3% 6.346 0,3% 11.109 0,2%
Unidade de processamento digital p/ microprocessadores 57.372 1,1% 5.897 0,3% 10.644 0,2%
Partes de outras máquinas e aparelhos p/ colheita, debulha 4.171 0,1% 1.140 0,0% 9.350 0,2%
Bombas injetoras de combustível 17.721 0,4% 6.360 0,3% 8.325 0,2%
Plásticos e suas obras 274.175 5,5% 181.515 7,8% 310.358 6,8%
Outros polietilenos sem carga 49.720 1,0% 26.710 1,1% 50.389 1,1%
Polietileno sem carga em forma primária 47.409 0,9% 26.113 1,1% 46.075 1,0%

BRASIL-ARGENTINA
Tereftalato de polietileno em forma primária 14.263 0,3% 23.021 1,0% 31.118 0,7%
Polietileno linear em forma primária 16.771 0,3% 10.486 0,4% 22.721 0,5%
Outras chapas polímero propileno 11.556 0,2% 10.590 0,5% 15.441 0,3%
Copolímeros de propileno em forma primária 3.584 0,1% 3.458 0,1% 8.506 0,2%
(continua na próxima página)
Como Exportar 28

Argentina Sumário

COMPOSIÇÃO DO INTERCÂMBIO COMERCIAL BRASIL - ARGENTINA


(US$ mil - fob)
% % %
2001 no 2002 no 2003(1) no
total total total
EXPORTAÇÕES: (por principais produtos e grupos de produtos)
Outros poliestirenos em forma primária 2.032 0,0% 2.891 0,1% 7.941 0,2%
Policloreto de vinila 6.599 0,1% 1.044 0,0% 4.880 0,1%
Máquinas, aparelhos e material elétricos 425.510 8,5% 110.354 4,7% 283.245 6,2%

RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAS
Terminais portáteis de telefonia celular 78.179 1,6% 2.449 0,1% 57.110 1,3%
Terminais portáteis de sistema troncalizado 35.794 0,7% 8.580 0,4% 26.663 0,6%
Acumuladores elétricos de chumbo p/ arranque de motor pistão 24.938 0,5% 6.390 0,3% 12.600 0,3%
Jogos de fios p/ velas de ignição e outros fios p/ veículos 11.228 0,2% 8.750 0,4% 11.174 0,2%
Tubos catódicos p/ receptores de TV a cores 21.264 0,4% 3.892 0,2% 8.342 0,2%
Outros aparelhos receptores de radiodif. c/ apars som p/ veículos 7.446 0,1% 3.977 0,2% 8.342 0,2%
Outros aparelhos receptores TV a cores mesmo
c/ aparelhos de som/imagem 15.980 0,3% 43 0,0% 7.831 0,2%
Outras lâmpadas/ tubos incandescentes 9.925 0,2% 6.412 0,3% 7.257 0,2%
Produtos químicos orgânicos 158.642 3,2% 194.977 8,3% 272.678 6,0%
Ácido fosfonometiliminodiacetico 13.810 0,3% 82.161 3,5% 110.661 2,4%
Buta-1, 3-dieno não saturado 12.309 0,2% 11.236 0,5% 19.730 0,4%
Etilenoglicol (etanodiol) 13.583 0,3% 7.372 0,3% 18.150 0,4%

BRASIL-ARGENTINA
Monoisopropilamina e seus sais 15.679 0,3% 10.147 0,4% 17.747 0,4%
Benzeno 10.371 0,2% 10.860 0,5% 16.074 0,4%
Eter metil-ter-butilico (MTBE) 17.461 0,3% 8.230 0,4% 8.124 0,2%
(continua na próxima página)
Como Exportar 29

Argentina Sumário

COMPOSIÇÃO DO INTERCÂMBIO COMERCIAL BRASIL - ARGENTINA


(US$ mil - fob)
% % %
2001 no 2002 no 2003(1) no
total total total
EXPORTAÇÕES: (por principais produtos e grupos de produtos)
Metiloxirano (oxido de propileno) 6.635 0,1% 5.678 0,2% 7.511 0,2%
Ácido cítrico 7.192 0,1% 6.494 0,3% 5.116 0,1%
Borracha e suas obras 111.325 2,2% 85.445 3,6% 163.573 3,6%

RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAS
Ferro fundido, ferro e aço 154.689 3,1% 79.380 3,4% 162.113 3,6%
Papel e cartão, obras de pasta celulósica 259.427 5,2% 109.851 4,7% 161.038 3,5%
Papel/cartão "kraftliner", p/ cobertura, cru, em rolos 34.193 0,7% 19.102 0,8% 29.336 0,6%
Outros papéis/cartões kraft, exc. p/ escrita - 0,0% 7.643 0,3% 14.685 0,3%
Outros papéis/cartões kraft, em rolos 14.493 0,3% 12.268 0,5% 13.761 0,3%
Outros papéis não revestidos em rolos folhas 150 - 0,0% 4.784 0,2% 9.708 0,2%
Outros papéis cuche leve - 0,0% 3.155 0,1% 7.609 0,2%
Outros papéis de camada revestida caulim, rolos - 0,0% 2.345 0,1% 7.566 0,2%
Outros papéis/cartões não revestidos rolos - 0,0% 3.711 0,2% 5.290 0,1%
Outros papéis/cartões kraft em rolos , p<= 150g/m2 6.393 0,1% 2.744 0,1% 3.260 0,1%
Absorventes e outros artigos higiênicos de papel 8.755 0,2% 3.969 0,2% 2.886 0,1%
Caixas e cartonagens, dobráveis de papel/cartão 8.190 0,2% 2.730 0,1% 243 0,0%
Caixas de papel ou de cartão onduladas 5.307 0,1% 1.830 0,1% 1.002 0,0%

BRASIL-ARGENTINA
Minérios, escórias e cinzas 109.125 2,2% 116.944 5,0% 152.033 3,3%
Minérios de ferro aglomerados e seus concentrados 56.975 1,1% 62.926 2,7% 87.450 1,9%
Minérios de ferro não aglomerados e seus concentrados 50.178 1,0% 51.588 2,2% 62.588 1,4%
(continua na próxima página)
Como Exportar 30

Argentina Sumário

COMPOSIÇÃO DO INTERCÂMBIO COMERCIAL BRASIL - ARGENTINA


(US$ mil - fob)
% % %
2001 no 2002 no 2003(1) no
total total total
EXPORTAÇÕES: (por principais produtos e grupos de produtos)
Algodão 58.574 1,2% 37.642 1,6% 144.907 3,2%
Produtos químicos inorgânicos 118.008 2,4% 110.650 4,7% 121.246 2,7%
Produtos diversos das indústrias químicas 92.049 1,8% 64.237 2,7% 94.962 2,1%

RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAS
Calçados, polainas e artefatos semelhantes e suas partes 133.921 2,7% 16.665 0,7% 73.786 1,6%
Obras de ferro fundido, ferro e aço 144.496 2,9% 48.980 2,1% 68.808 1,5%
Produtos farmacêuticos 78.790 1,6% 55.988 2,4% 65.424 1,4%
Cacau e suas preparações 59.230 1,2% 42.110 1,8% 60.155 1,3%
Fibras sintéticas ou artificiais 33.009 0,7% 26.943 1,2% 57.759 1,3%
Carnes e miudezas comestíveis 81.937 1,6% 13.663 0,6% 50.400 1,1%
Extratos tanantes e tintoriais, tintas 48.736 1,0% 35.165 1,5% 49.933 1,1%
Alumínio e suas obras 82.162 1,6% 26.352 1,1% 33.978 0,7%
Instrumentos e aparelhos de ótica, fotografia 51.659 1,0% 25.252 1,1% 32.556 0,7%
Preparações alimentícias diversas 95.248 1,9% 24.376 1,0% 24.994 0,5%
Combustíveis, óleos e ceras minerais 119.820 2,4% 30.866 1,3% 20.501 0,4%
Subtotal 4.113.008 82,2% 1.962.941 83,8% 3.960.492 86,8%
Demais Produtos 889.481 17,8% 378.926 16,2% 600.654 13,2%

BRASIL-ARGENTINA
TOTAL GERAL 5.002.489 100,0% 2.341.867 100,0% 4.561.146 100,0%
Fonte: MDIC/SECEX/ Sistema ALICE.
Grupos de produtos listados em ordem decrescente, tendo como base os valores apresentados em 2003.
(1) Dados preliminares.
Como Exportar 31

Argentina Sumário

2.2. Importações

Pelo lado das importações, a pauta apresenta-se relativamente mais concentrada, sendo que os três principais grupos de
produtos, cereais, combustíveis, óleos e ceras minerais, e veículos automóveis, tratores e ciclos representaram mais da metade
do valor total importado.

COMPOSIÇÃO DO INTERCÂMBIO COMERCIAL BRASIL - ARGENTINA


% % %

RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAS
(US$ mil - fob)
2001 no 2002 no 2003(1) no
total total total
IMPORTAÇÕES: (por principais produtos e grupos de produtos)
Cereais 962.912 15,5% 776.435 16,4% 945.025 20,2%
Trigo (exceto trigo duro ou p/ semeadura)
e trigo com centeio 846.150 13,6% 722.660 15,2% 864.664 18,5%
Combustíveis, óleos e ceras minerais 1.095.961 17,7% 857.483 18,1% 856.464 18,3%
Naftas para petroquímica - 0,0% 186.978 3,9% 227.181 4,9%
Óleos brutos de petróleo 532.932 8,6% 308.712 6,5% 155.902 3,3%
Butanos liquefeitos 118.124 1,9% 125.591 2,6% 133.373 2,9%
Outras naftas - 0,0% 4.833 0,1% 102.998 2,2%

BRASIL-ARGENTINA
Propano em bruto, liquefeito 71.613 1,2% 53.607 1,1% 74.737 1,6%
Veículos automóveis, tratores e ciclos 1.499.329 24,2% 820.880 17,3% 606.252 13,0%
Outros veíc. automóveis com motor diesel, p/ carga até 5t 373.489 6,0% 224.932 4,7% 166.618 3,6%
Aut. com motor de explosão, cilindrada entre 1500 e 3000 cm4 429.672 6,9% 237.075 5,0% 163.579 3,5%
(continua na próxima página)
Como Exportar 32

Argentina Sumário

COMPOSIÇÃO DO INTERCÂMBIO COMERCIAL BRASIL - ARGENTINA

% % %
(US$ mil - fob)
2001 no 2002 no 2003(1) no
total total total
IMPORTAÇÕES: (por principais produtos e grupos de produtos)
Caixas de marchas p/ veículos automóveis 58.540 0,9% 53.341 1,1% 60.337 1,3%
Outras partes e acessórios p/ tratores e veículos aut. 67.610 1,1% 43.430 0,9% 38.137 0,8%
Aut. com motor de explosão, cil. maior que 1000 cm3 285.126 4,6% 86.808 1,8% 36.682 0,8%

RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAS
Plásticos e suas obras 331.246 5,3% 328.429 6,9% 341.390 7,3%
Tereftalado de polietileno em forma primária 69.055 1,1% 69.914 1,5% 74.677 1,6%
Outros polímeros de etileno em formas primárias 44.413 0,7% 51.877 1,1% 57.442 1,2%
Outros polietilenos sem carga em formas primárias 40.968 0,7% 49.931 1,1% 54.600 1,2%
Policloreto de vinila, em forma primária 27.792 0,4% 35.115 0,7% 26.870 0,6%
Polipropileno sem carga em forma primária 24.383 0,4% 11.340 0,2% 16.306 0,3%
Caldeiras, máq., aparelhos e instr. mecânicos 289.531 4,7% 215.924 4,6% 225.787 4,8%
Produtos químicos orgânicos 125.932 2,0% 107.419 2,3% 126.871 2,7%
Produtos diversos das indústrias químicas 63.467 1,0% 70.353 1,5% 115.796 2,5%
Produtos hortícolas, plantas, raízes, comestíveis 134.790 2,2% 85.859 1,8% 106.442 2,3%
Ferro fundido, ferro e aço 67.649 1,1% 57.915 1,2% 80.509 1,7%
Máquinas, aparelhos e material elétricos 161.340 2,6% 89.134 1,9% 78.014 1,7%

BRASIL-ARGENTINA
Borracha e suas obras 74.454 1,2% 78.772 1,7% 72.457 1,6%
Preparações a base de cereais, farinhas e amido 7.874 0,1% 29.809 0,6% 66.494 1,4%
IMPORTAÇÕES: (por principais produtos e grupos de produtos)
Produtos químicos inorgânicos 83.246 1,3% 60.526 1,3% 64.426 1,4%
Produtos da indústria de moagem, malte, amidos 89.346 1,4% 78.908 1,7% 58.508 1,3%
Produtos farmacêuticos 75.045 1,2% 61.340 1,3% 56.101 1,2%
Frutas, cascas de cítricos e de melões 85.746 1,4% 66.442 1,4% 55.108 1,2%
Leite e laticínios, ovos de aves e mel 102.392 1,6% 129.507 2,7% 51.030 1,1%
Subtotal 5.250.260 84,6% 3.915.135 82,5% 3.906.674 83,6%
Demais Produtos 955.920 15,4% 828.144 17,5% 766.564 16,4%
TOTAL GERAL 6.206.180 100,0% 4.743.279 100,0% 4.673.238 100,0%
Fonte: MDIC/SECEX/ Sistema ALICE.
Grupos de produtos listados em ordem decrescente, tendo como base os valores apresentados em 2003.
(1) Dados preliminares.
Como Exportar 33

Argentina Sumário

3. Investimentos
Encargos sociais
Um dos efeitos mais importantes do processo de
integração econômica é o incremento nas operações de coo- A tabela seguinte é um esquema meramente indicativo,
peração empresarial e nos fluxos de investimentos diretos. que deverá ser adequada em função das características da
Entre Brasil e Argentina, verifica-se grande dinamismo em empresa e as modalidades das contratações laborais.
acordos de representação, distribuição, complementação pro-
dutiva, franquias, formação de “joint ventures”, participação Tabela na página seguinte.
no capital de empresas, alianças estratégicas ou projetos de

RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAS
investimentos conjuntos.
A maior parte dos investimentos brasileiros na Argenti-
na dirige-se à indústria de transformação, destacando-se a de
material de transporte e de alimentos. Outro setor que chama
a atenção é o de serviços. Os investimentos argentinos no
Brasil também mostram grande dinamismo, influenciados, prin-
cipalmente, pelo advento do MERCOSUL.
Um dos canais de distribuição adotados pelas empresas
brasileiras que desejam exportar para a Argentina é o estabe-
lecimento de uma empresa importadora-distribuidora no país.
Terminado o período da convertibilidade (peso = dólar), os
custos tornaram-se mais acessíveis ao empresariado brasilei-
ro interessado em instalar-se na Argentina com o fim de me-

BRASIL-ARGENTINA
lhor atender aos seus clientes no país, o que gerou uma maior
demanda de informações sobre os trâmites para a abertura
de empresas. Em função disso, apresentaremos alguns dados
úteis para uma melhor orientação ao exportador brasileiro que
deseja investir na Argentina.

Salários

Os salários dos empregados são negociados livremente


entre as partes, sempre que resultem iguais ou superiores ao
piso (base) de convênio. Tendo em conta que os mínimos de
convênio são geralmente muito baixos, não haverá inconveni-
entes para um acordo de salário nos montantes que se esti-
mem adequados.
Como Exportar 34

Argentina Sumário

DESTINOS APORTES (%)* CONTRIBUIÇÕES (%)**


“Régimen Nacional de Jubilaciones y Pensiones” 11 16
“Ley n° 19.032: obra social jubilados y pensionados” 3 2
“Asignaciones familiares” — 7,5
“Fondo Nacional de Empleo” — 1,5
“Obra social” (empregados) 2,70 5,5
“ANSSal: Sistema de Salud” (empregados) 0,3 0,5
“Obra social” (pessoal de direção) 2,55 4,25
“ANSSal” (pessoal de direção) 0,45 0,75

RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAS
Contribuição vale alimentário (opcional) *** — 14
(*) Aportes: é o valor percentual do salário bruto do empregado, que é retido pela empresa para transferência aos organismos correspondentes.
(**) Contribuições: encargo social por conta do empregador.
(***) Contribuição opcional sobre os montantes abonados aos trabalhadores em vales alimentários ou caixas de alimentos
- (opcional)

Tributos Custos (constituição de empresas, aluguéis, telefone e


conexão de internet)
Basicamente, as sociedades tributam:
-"Impuesto a las Ganancias" (imposto de renda): 35%; Os dados fornecidos são de custos estimativos e cor-
-"Ganancia Mínima Presunta": se tributa 1% do valor do respondentes ao âmbito da cidade de Buenos Aires e arredo-

BRASIL-ARGENTINA
ativo social quando no período fiscal a empresa não apresenta res.
lucro;
-"Impuesto al Valor Agregado" - IVA: 21%; a) Constituição e inscrição de uma sociedade local:
-"Impuesto sobre los intereses y costo financiero": en- Para uma sociedade anônima, os gastos e honorários
tre 15 e 35%; se encontram na ordem de $3.000,00 (três mil pesos argenti-
-"Ingresos Brutos": 3% nos). Este valor inclui: a redação do estatuto social; a outorga
É importante considerar que uma consulta específica so- de uma escritura pública constitutiva; o pagamento das taxas
bre os impostos aplicáveis à atividade deverá ser avaliada e carimbos; e a obtenção da inscrição perante a "Inspección
através dos contadores e assessores tributários da empresa, General de Justicia" (entidade equivalente à junta comercial
tendo em conta que, de acordo com o tipo de atividade e com do Brasil). À parte, deverão ser adicionados $300,00 (trezen-
o lugar onde as mesmas se desempenham, os valores tos pesos argentinos) para tramitar e rubricar os livros
percentuais podem variar, bem como existir alguma isenção contábeis e societários junto ao "Registro Público de Comer-
tributária. cio".
Como Exportar 35

Argentina Sumário

Para o caso de uma sociedade de responsabilidade limi- Empresas que Comercializam Cadastro
tada (S.R.L.), os gastos e honorários são de, aproximadamen-
te, $1.800,00 (mil e oitocentos pesos argentinos), além dos Guia Vip - Very Important People de Argentina
gastos com a rubrica dos livros. Marcelo T. de Alvear 1261 piso 1 of "4"
A quantidade de empregados da companhia não influi (1058) Capital Federal
nos custos de constituição da sociedade, somente nos salários TeleFax: (+54.11)4815-3200
e cargas sociais. E-Mail: info@verinfo.com
Para formalizar uma sociedade: Web: www.verinfo.com
h t t p : / / w w w. i n v e r s i o n e s . g o v. a r / d o c u m e n t o s /

RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAS
hr_socied.pdf Guía Senior / Cyber Data S.A.
Paraguay 523, Piso 2, "D"
b) Aluguéis: (C1057AEE) Capital Federal
- Escritório de nível médio (modelo standard) com aque- TeleFax: (+54.11) 5235.2245
cedor central, ar-condicionado, vigilância, garagem, custa cerca E-Mail: info@guiasenior.com
de $15,00/m² (quinze pesos argentinos por cada metro qua- Web: http://guiasenior.com
drado). À parte, o valor do condomínio ("gastos de expensas")
é de $4,00/m² (quatro pesos argentinos por metro quadrado), Cadastro de Empresas Argentinas
em média.
Bureau Veritas Argentina S.A.
c) Principais empresas de acesso à Internet: Av. Leandro N. Alem 1134 P.9
FIBERTEL: www.fibertel.com.ar 1001 - Capital Federal

BRASIL-ARGENTINA
SPEED (Telefónica): www.telefonica.com.ar/speedy Tel.: (+54.11)4000-8000
UOL SINECTIS: www.uolsinectis.com Fax: (+54.11)4311-6021/6022
CIUDAD INTERNET (Clarín): www.ciudad.com.ar Email info@ar.bureauveritas.com
SION: www.sion.com Web: http://www.bureauveritas.com
ARNET (Telecom): www.arnet.com.ar
DATAMARKETS: www.datamarkets.com.ar Organización Veraz S.A.
Obs.: Ao consultar os preços e serviços oferecidos nos C.M.Della Paolera 265 - P.4
sites, aparecerá a sigla IVA (= Imposto sobre Valor Agregado 1001 - Capital Federal
= 21%). TeleFax: (+54.11)4348-4300
Web: www.veraz.com.ar
Para maiores informações sobre custos na Argentina,
consulte o informe da "Agencia de Desarrollo de Inversiones" Decidir.Com (Argentina, Brasil e México):
no seguinte Web:site: www.inversiones.gov.ar/costos.htm www.decidir.com
Como Exportar 36

Argentina Sumário

Estrutura Legal das Empresas


Sociedade de Responsabilidade Limitada
Os tipos societários mais utilizados pelos investidores
estrangeiros na Argentina são as sociedades anônimas, socie- Possui muitas das características das Sociedade Anôni-
dades de responsabilidade limitada e as sucursais de empre- mas, exceto que:
sas estrangeiras. Também o uso de "joint ventures" e contra- • não pode cotizar em Bolsa;
tos de franquia tornou-se cada vez mais freqüente nos últimos • a quantidade de sócios não pode exceder a 50;
anos. • uma S.A. não pode ser sócia;
Em todos os casos é obrigatório que as companhias es- • a mudança de sócios implica modificar o respectivo

RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAS
trangeiras que operam na Argentina, indiquem indivíduos le- contrato da sociedade;
galmente responsáveis e mantenham registros contábeis se- • os processos para formá-la são mais simples e os
parados para suas operações no país. estatutos são mais flexíveis.

Sociedades Anônimas Sucursais de Corporações Estrangeiras

As S.A. devem ter como mínimo dois acionistas e as A fim de poder operar legalmente como sucursal, é ne-
ações podem estar em mãos de portadores privados, ou bem cessário provar a existência da casa matriz no exterior, ins-
podem ser oferecidas publicamente. Este é o único tipo crever o estatuto, ata constitutiva ou contrato social da casa
societário no qual se podem oferecer ações ao público. matriz no Registro Público de Comércio, designar represen-
A responsabilidade dos acionistas limita-se ao capital tantes e inscrevê-los da mesma maneira.
aportado. As sucursais estão sujeitas ao controle permanente por

BRASIL-ARGENTINA
O diretório é responsável pela administração da socie- parte do organismo de controle societário e devem cumprir
dade. Os diretores são eleitos na assembléia anual de acionis- em todos os aspectos pertinentes com os mesmos requisitos
tas. Os diretores são pessoalmente responsáveis de seus atos. exigidos para as S.A. sujeitas ao mesmo controle.
Todas as sociedades são objeto de supervisão e contro- As sucursais devem registrar contas separadas da casa
le por parte de entidades governamentais: matriz e apresentar estados contábeis junto ao organismo de
• as sociedades que cotizam em Bolsa pela Comissão controle societário.
Nacional de Valores, equivalente à Comissão de Valores Mobi-
liários (CVM) brasileira é a "Securities Exchange Comission" "Joint Ventures"
(SEC) dos Estados Unidos;
• os bancos são supervisionados pelo Banco Central da Existem diferentes tipos de "joint ventures" entre os
Argentina e; quais os mais usuais são as Agrupações de Colaboração e das
• As sociedades privadas pela "Inspección General de Uniões Transitórias de Empresas (UTE).
Justicia" (equivalente ao Depto. Nacional de Registro do Co- • Agrupações de Colaboração: o objeto destas
mércio). agrupações consiste em prestar-se mútua ajuda no desenvol-
Como Exportar 37

Argentina Sumário

vimento de certas fases do seu negócio, melhorar ou aumen- E-Mail: secom@embrasil.org.ar


tar os resultados do mesmo. Web: www.brasil.org.ar
• Uniões Transitórias de Empresas (UTE): são "joint
ventures" criadas para cumprir com um objetivo específico e ADI -Agencia de Desarrollo de Inversiones
sua duração é limitada. Secretaría de Industria, Comercio y Minería
Ministerio de Economía y de la Producción
Ambos tipos de "joint ventures" têm as seguintes carac- Capital Federal
terísticas: Tel: (+54.11)4349-3336/ 3313/ 3315
• não são pessoas jurídicas separadas, portanto seus Fax: (+54.11)4349-3336

RELAÇÕES ECONÔMICO-COMERCIAS
membros são ilimitadamente responsáveis pelas obrigações E-Mail: adi@mecon.gov.ar
da empresa e devem operar por conta própria; Web: www.inversiones.gov.ar
• os participantes podem ser empresários residentes Dúvidas freqüentes do futuro investidor:
no país, entidades constituídas localmente ou companhias não www.inversiones.gov.ar/preg_frec.htm
residentes que tenham estabelecido uma sucursal ou outro tipo ("preguntas frecuentes").
de presença na Argentina;
• os acordos devem registrar-se no Registro Público de Grupo Brasil
Comércio e devem incluir objetivos, tempo de duração, nome Av. Maipú 116 - piso 13 - Capital Federal
e demais informações relativas às responsabilidades dos sóci- Tel.: (+54.11)4328-8585
os, contribuições financeiras e outras implicações legais. E-Mail: coordinacionejecutiva@grupobrasil.com.ar
Web: www.grupobrasil.com.ar
Franquias:

BRASIL-ARGENTINA
Cámara de Comercio Argentino-Brasileña -
O Código de Comércio reconhece e protege os contra- CAMBRAS
tos de franquia. Montevideo 770 - Piso 12
Incentivos na Argentina: www.inversiones.gov.ar/docu- (C1019ABP) Capital Federal
mentos/incentivos_inversion.pdf TeleFax: : (+54.11)4811-4503
E-Mail: : cambras@fibertel.com.ar
Informações sobre Investimentos na Argentina Web: www.cambras.com.ar

Embaixada do Brasil em Buenos Aires


Setor de Promoção Comercial e Turismo - SECOM
Cerrito 1350
(C1010ABB) Capital Federal
Tel.: (+54.11)4515-2400
Fax: (+54.11)4515-2403
Como Exportar 38

Argentina Sumário

V - ACESSO AO MERCADO rioridade ao desembaraço aduaneiro.


Canal vermelho: Controle da documentação de embar-
que e controle físico das mercadorias.
Muitas das regras de acesso ao mercado argentino se- Canal roxo ("morado"): Estabelecido pela Resolução 335/
guem os padrões previstos nos acordos do MERCOSUL (vide 1999, a operação de importação é verificada conjuntamente
guia MERCOSUL- Acesso ao Mercado, que pode ser obtido na pela Diretoria Geral de Alfândegas e pela Administração Fede-
Divisão de Informação Comercial - DIC do Ministério das Re- ral de Ingressos Públicos (A.F.I.P.) nos casos de observações
lações Exteriores, ou mediante consulta a BrazilTradeNet, rede nos valores declarados das mercadorias. As operações de im-
de promoção comercial do Ministério das Relações Exteriores portação processadas por este canal se encontram sujeitas à
na Internet, endereço: www.braziltradenet.gov.br). No entan- constituição de uma garantia, por parte do importador, pela
to, algumas das regras de acesso ao mercado argentino, tais diferença de tarifas e impostos entre o valor declarado e o
como procedimentos aduaneiros e regras fitossanitárias, es- valor considerado pela Diretoria Geral de Alfândegas.
tão regulamentadas por legislação própria do país. Quando os dados inseridos no sistema são oficializados
pelo usuário, é emitido o Documento Único Aduaneiro (D.U.A.),

ACESSO AO MERCADO
1. Sistema Informatizado MARIA (S.I.M.) formulário utilizado para todas as operações de comércio exte-
rior cursadas no S.I.M.
No Sistema Informatizado MARIA - S.I.M. - (similar ao A classificação das mercadorias no sistema apresenta,
SISCOMEX no Brasil) são registradas as informações relativas ademais dos oito dígitos utilizados para individualizar cada pro-
à documentação que ampara as operações de comércio exte- duto na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), o acréscimo
rior. de três números e uma letra que correspondem aos sufixos de
Funcionamento do S.I.M. nas operações de importação: valor e estatística.
Os usuários do sistema (geralmente os despachantes A Resolução 563/1999 determina que cada operador de-
aduaneiros) declaram tipo, valor, quantidade, marcas, origem, verá pagar U$S 10 por cada operação de comércio exterior
procedência e posição tarifária das mercadorias a serem im- inserida no S.I.M.
portadas, tipo de transporte, dados do importador, exportador, Os textos legais, na íntegra, das normas acima mencio-
agente de transporte aduaneiro e despachante aduaneiro e o nadas, bem como suas atualizações e modificações, podem
tipo de operação. Uma vez avaliada a informação inserida no ser consultados no site: http://infoleg.mecon.gov.ar
sistema, o S.I.M. determina a liqüidação das tarifas e impos-
tos que gravam a importação do produto. Posteriormente o 2. Desembaraço Aduaneiro - Intervenção do Des-
sistema estabelece o circuito administrativo (canais de pachante Aduaneiro.
seletividade) para o despacho da importação. Se apresentam
quatro alternativas: A intervenção de despachante aduaneiro devidamente
Canal verde: Após o pagamento dos impostos de im- cadastrado é obrigatória para a realização dos trâmites do de-
portação, a mercadoria está pronta para ser liberada. sembaraço alfandegário, não obstante será possível prescindir
Canal laranja: A Diretoria Geral de Alfândegas (D.G.A.) da intervenção do despachante aduaneiro quando o importa-
submete a controle à documentação de embarque, com ante- dor (ou exportador) for uma pessoa de existência visível e re-
Como Exportar 39

Argentina Sumário

alize a operação junto à alfândega pessoalmente (Artigo 37 da Imposto de Importação


Lei 22.415 e Lei 25.063).
Para contratar despachantes aduaneiros sugere-se o con- Quando procedentes de países do MERCOSUL, normal-
tato com: mente os produtos estão isentos do imposto. As mercadorias
de origem brasileira que não se beneficiam do tratamento
Centro de Despachantes de Aduana MERCOSUL (alíquota 0% do imposto de importação) são as
Moreno 380 P.B. CP C1091AAH incluídas no regime tarifário do açúcar, classificadas sob os
Capital Federal seguintes códigos da TEC:
Tel.: +54 (11) 4331-2338
Fax: +54 (11) 4331-2053 Açúcares em bruto, sem adição de aromatizantes ou de
E-Mail: administracion@cda-argentina.org.ar corantes
Web: www.cda-argentina.org.ar 1701.11.00 - de cana
Presidente: Sr. Juan Carlos Ferrari 1701.12.00 - de beterraba
1701.91.00 - Adicionados de aromatizantes ou de

ACESSO AO MERCADO
3. Prazos de Despacho e Armazenagem corantes
1701.99.00 - Outros
A retirada das mercadorias despachadas para consumo
deve cumprir os seguintes prazos, conforme o meio de trans- É o seguinte o regime tarifário do açúcar:
porte correspondente:
- via aquática: 5 dias contados a partir do dia seguinte As quatro posições da TEC estão taxadas com 18% de
ao início do descarregamento; imposto de importação.
- via terrestre: até o dia seguinte à chegada do meio
de transporte; e O Decreto 2275/1994 estabeleceu, no artigo 11, um
- via aérea: dentro das 24 horas seguintes à sua che- imposto de importação de 20% para esses produtos de ori-
gada. gem quer intrazona, quer extrazona. Posteriormente, a Reso-
A Resolução 1132/2001 estabelece o prazo máximo de lução 457/1999, do Ministério da Economia, concedeu uma
45 dias corridos, renovável por período similar, para a perma- preferência percentual de 10% para os produtos de origem
nência de mercadorias, ainda não nacionalizadas, em depósi- MERCOSUL que, aplicada aos 20% de imposto, resulta numa
to alfandegado, sob o Regime de "Depósito de preferência de dois pontos, ou seja, uma alíquota residual de
Almacenamiento". 18%.
Além disso, os produtos estão taxados com imposto de
4. Tributação de Importações importação adicional calculado sobre a diferença entre um
preço-guia base e outro preço de comparação estabelecido
De modo geral, a importação definitiva de produtos tri- pela Alfândega. O preço-guia (US$/ton) calcula-se com base
buta os seguintes impostos: na média mensal dos 8 últimos anos do preço do açúcar bran-
co no mercado de Londres. O preço de comparação é fixado
Como Exportar 40

Argentina Sumário

pela Alfândega, com base na cotação do açúcar branco dispo- Imposto sobre o Valor Agregado - IVA
nível na Bolsa de Londres - Contrato Nº 5, do último dia de
mercado do mês imediatamente anterior à data de apresenta- - Alíquota geral: 21%;
ção do despacho de importação perante a Alfândega para a - Alíquota reduzida: 10,5%. Beneficia os seguintes pro-
sua liberação. Quando a diferença apurada entre ambos os dutos:
preços constituir um crédito em favor do importador, montan- a) Setor agropecuário:
te de até 50% do seu valor poderá ser aplicado ao pagamento 1) animais vivos da espécie bovina e ovina;
do imposto devido. 2) carnes e despojos comestíveis de bovinos e ovinos,
Normativa: Decretos 797/1992 e 2275/1994, Resoluções não-elaboradas;
1552/1993, 741/1995, 778/1995, 457/1999 e 743/2000. 3) frutas, legumes e hortaliças frescos, refrigerados ou
Base de Imposição: Valor CIF. congelados;
4) mel de abelha, a granel;
Impostos de Importação Específicos 5) grãos (cereais e oleaginosas, excluído o arroz), le-
gumes secos (feijão, ervilha e lentilha);

ACESSO AO MERCADO
Aplicam-se em casos pontuais, como medidas preventi- 6) couro bovino fresco ou salgado, seco, tratado pela
vas, por prazos e valores determinados através de normas cal, "piclado" ou conservado de outro modo, não curtido nem
específicas. Não atingem os produtos de origem MERCOSUL apergaminhado, nem preparado de outro modo, mesmo depi-
(Decreto 2275/1994 art. 15). lado ou dividido, incluído em determinados códigos NCM;
Base de Imposição: Valor CIF
b) Bens de capital, conforme extensa relação de produ-
Impostos de Importação Antidumping tos incluídos nos capítulos 84, 85, 86, 87, 88, 89,90, 94, e os
seguintes códigos NCM: 3705.90.10, 6909.12.20, 6909.19.20,
Aplicam-se também em casos pontuais, como medidas 7116.20.20, 7308.10.00, 7308.20.00, 7309.00.10, 7309.00.90,
de proteção à indústria local, após a realização de processo de 7410.11.10, 7410.21.20 e 8207.30.00;
apuração por parte da autoridade competente. Podem atingir
produtos de quaisquer origens. c) Jornais, revistas e publicações periódicas.
Base de Imposição: Valor CIF
Isentos do Imposto de Importação:
Taxa de Estatística
a) livros, folhetos e impressos similares;
A taxa de estatística aplica-se a produtos de origem b) selos de correio e fiscais; papel timbrado e papel
extrazona, (não incide sobre os produtos de origem moeda, títulos de ações ou similares, excluídos os talões de
MERCOSUL), à alíquota de 0,50%, até o montante máximo de cheques;
US$500,00 (Decretos 389/1995 e 108/1999 e normas comple- c) selos e apólices, bilhetes para sorteios oficiais ou au-
mentares). torizados, selos de entidades de bem público, e determinados
Base de Imposição: Valor CIF ingressos para espetáculos teatrais;
Como Exportar 41

Argentina Sumário

d) ouro em moedas ou barras de 999/1000 de pureza, i) bens doados aos governos federal, estadual e muni-
que comercializem as entidades oficiais ou os bancos autori- cipal e seus respectivos órgãos.
zados;
e) moedas metálicas (incluídas as de materiais precio- Base de Imposição: Valor CIF + Impostos de Importa-
sos) de curso legal no país de emissão ou cotação oficial; ção e Taxas
f) aeronaves para o transporte de passageiros e/ou car-
gas, bem como as utilizadas na defesa e segurança, neste Normativa: Leis 23.349, 24.468, 24.631 e 24.958. De-
último caso incluídas as partes e componentes, e embarca- cretos 280/97 e 692/98 e modificações.
ções, também incluídas as partes e peças, quando o compra-
dor seja o Estado nacional ou órgãos governamentais; IVA adicional
g) amostras e encomendas, quando eximidas do paga-
mento de imposto de importação; Aplicam-se as alíquotas conforme os seguintes critéri-
h) obras de arte; os:

ACESSO AO MERCADO
Alíquota Alíquota
geral reduzida 50%
Agentes de Retenção ou Cadastrados 10 % 5%
contribuintes com CVDI (*)
Não cadastrados
ou cadastrados
no Regime Simplificado 12,70 % 5,80 %
Contribuintes sem CVDI Cadastrados 20 % 10 %
Não Cadastrados 20 % 10 %
Importações em trânsito Cadastrados ou 20 % 10 %
realizadas por contribuintes não cadastrados deverão
que possuam ou não CVDI apresentar garantia.
Importações temporárias Deverão apresentar garantia no valor das alíquotas correspondentes
às importações definitivas.

Obs.: (*) CVDI – Certificado de Validação de Dados de Importadores.

Isenções: estão isentos os produtos destinados ao consumo próprio da empresa, e a importação para uso ou consumo
particular do importador.

Base de imposição: Valor CIF + Impostos de Importação e Taxas.


Normativa: Resolução 3431/1991 e modificações posteriores.
Como Exportar 42

Argentina Sumário

Adiantamento de Imposto de Renda do Importador

Aplicam-se as alíquotas conforme os seguintes critérios:

Agentes de Retenção ou contribuintes Bens para comercialização no 3%


que possuem CVDI (*) mercado interno ou externo, in-
clusive após sofrer transformação.
Bens de uso ou consumo
particular do importador 11 %
Bens de uso 0%
Contribuintes que não possuem CVDI Bem para comercializar 6%
Bens de uso ou consumo
particular do importador 11 %

ACESSO AO MERCADO
Bens de uso 0%
Importações temporárias Deverão apresentar garantia pelos valores correspondentes à aplicação
das alíquotas das importações definitivas.
Importações em trânsito. Para todos os casos. 11%

Obs.: (*) CVDI – Certificado de Validação de Dados de Importadores.

Base de imposição: Valor CIF + Impostos de Importação e Taxas.

Normativa: Resolução 3543/1992 e modificações posteriores.

Adiantamento do Imposto sobre a Receita Bruta do Importador

- Alíquota de 1%.
Atinge as importações de produtos para fins de revenda, realizadas por contribuintes cadastrados nas respectivas jurisdi-
ções provinciais e na Cidade Autônoma de Buenos Aires.
Encontram-se isentas da aplicação do adiantamento do imposto as importações de bens de uso e de mercadorias
destinadas ao consumo ou uso particular do importador.
Base de imposição: Valor CIF + Impostos de Importação e Taxas.
Normativa: Resolução 1609/2003 e disposições complementares.
Como Exportar 43

Argentina Sumário

Impostos Internos 5. Produtos Oriundos de Zonas Francas

- Alíquota diferencial, segundo os produtos. A Decisão MERCOSUL/CMC/DEC N.º 8/94 estabelece que
os Estados Parte aplicarão a Tarifa Externa Comum ou, nos
No caso dos produtos importados, o imposto deve ser casos excepcionados, a tarifa nacional vigente, às mercadori-
pago no momento do desembaraço alfandegário, junto com as provenientes de zonas francas comerciais, industriais, de
os outros tributos à importação. zonas de processamento de exportações e áreas aduaneiras
Grava cigarros, charutos, fumo; bebidas alcoóli- especiais.
cas e não-alcoólicas, xaropes, extratos e concentrados; Por acordo assinado, em dezembro de 1994, no
automotores, motociclos e motores; serviços de telefonia ce- âmbito do MERCOSUL, para efeito exclusivo do comércio bila-
lular e satelital; fornos microondas, aparelhos de som, grava- teral argentino-brasileiro, os bens efetivamente produzidos na
ção e reprodução de vídeos e de televisão, embarcações de Zona Franca de Manaus e na Área Aduaneira Especial da Terra
recreio de esportes e aeronaves. do Fogo gozam de isenção da Tarifa Externa Comum ou de
Base de imposição: Valor CIF + Impostos de Importa- impostos nacionais de importação, quando aplicáveis. Não se

ACESSO AO MERCADO
ção e Taxas. beneficiam com esse tratamento as mercadorias que se en-
Método de cálculo do Imposto Interno: contrem incluídas no Regime de Adequação à TEC de cada
país.
(CIF + I I + Est) x TE x 1,3
100 6. Licenças Prévias de Importação

CIF: Valor CIF 6.1. Licença Automática Prévia de Importação - LAPI


II: Imposto de Importação
Est: Taxa de estatística O Governo argentino, através da Resolução do Ministé-
TE: Taxa efetiva. rio da Economia, Obras e Serviços Públicos N° 17/99, instituiu,
Normativa: Lei 24674, modificada pelas leis 24.698 e para a importação para consumo de determinados produtos,
25.239, de 31/12/1999, Título VIII, Artigo 26, Decretos 303/ a obrigatoriedade de apresentação, prévia ao despacho das
2000 e 1244/2000. mercadorias, de um "Formulário Informativo", posteriormen-
te denominado "Licença Automática Prévia de Importação -
Imposto Sobre os Combustíveis Líquidos e o Gás Natu- LAPI".
ral No caso de importações para consumo efetuadas atra-
vés de alfândegas com conexão ao Sistema Informático María
Valor fixo em moeda nacional (pesos) por litro, confor- (SIM), o formulário deve ser preenchido por meios informáticos
me o produto. Os produtos importados pagam o imposto no com anterioridade ao cumprimento dos trâmites de despacho
momento do despacho alfandegário. da mercadoria, e submetido ao conhecimento da Administra-
Normativa: Lei 23.966, Decreto 518/1998 e modifica- ção Federal de Ingressos Públicos - AFIP. Para as operações
ções complementares que se efetuem por alfândegas não incorporadas ao SIM, a
Como Exportar 44

Argentina Sumário

tramitação será realizada junto à Subsecretaria de Comércio tino estabeleceu valores de referência de caráter preventivo,
Exterior. As mencionadas repartições deverão processar o para determinados produtos. Os valores são fixados pela Di-
despacho nos prazos estabelecidos pelas normas para retoria Geral de Alfândegas, através de resoluções periódi-
tramitação de licenças automáticas de importação da Organi- cas (Resoluções Nº 1004/2001 e 1661/2004).
zação Mundial do Comércio - OMC (máximo 10 dias úteis). A Quando o valor FOB da nota fiscal for menor ao valor
validade do documento é de até 60 dias, a contar do seu des- de referência, o importador deverá constituir garantia pela
pacho pelas mencionadas autoridades. diferença resultante da aplicação dos impostos ao novo valor
Estão isentas da apresentação de LAPI as importações CIF ajustado e inicia-se processo de apuração de preços. Para
realizadas pelo regime de remessas postais e de amostras. o cálculo do valor da garantia a constituir não serão incluídos
A Resolução 17/99 foi atualizada pelos seguintes docu- o IVA, o Adicional do IVA nem o Imposto de Renda do Impor-
mentos: Resoluções MEOSP N.º 820/99 e SICM N.º 59/99, 150/ tador.
99, 465/99 e Disposições AFIP N.º 451/99, SSCE N.º 34/99, As importações originárias dos países membro do
36/99. A disposição da Subsecretaria de Política e Gestão MERCOSUL estão eximidas da constituição de garantia.
Comercial (Dependente do Ministério de Fazenda) N.º 9/2003

ACESSO AO MERCADO
atualizou a relação de itens alcançados pela exigência de LAPI. 8. Regime Simplificado Opcional de Importação
Os textos poderão ser consultados na página de legislação na Definitiva e Regime de "Courrier".
rede Internet do Ministério da Economia, Obras e Serviços
Públicos: http://infoleg.mecon.gov.ar. • Para pessoas físicas ou jurídicas, cadastradas como
importadoras junto à Diretoria Geral de Aduanas.
6.2. Licença Não Automática Prévia de Importação - LNPA • As mercadorias não podem exceder os 50 quilos de
peso.
A Resolução nº 56/2004 do Ministério de Economia e da • O valor FOB de cada operação não pode ser superior
Produção, complementada pela Resolução nº 51/2004 da Se- a US$ 3.000.
cretaria de Indústria, Comércio e da Pequena e Média Empre- • As operações não podem ser mais de 4 mensais, por
sa, instituiu o sistema de "Licença Não Automática Prévia de importador.
Importação -LNAP", aplicável a alguns produtos do setor têx- • As mercadorias devem ser:
til, cujas posições tarifárias estão relacionadas no texto legal. a) novas, sem uso e sem reacondicionamento;
Os procedimentos de trâmites, alcances e duração terão rela- b) não estar sujeitas a proibições, quotas ou in-
ção com os objetivos de estímulo à produção nacional no mar- tervenções de outros organismos; e
co de políticas de aumento da produtividade, estabilidade de c) não estar incluídas em regimes promocionais
preços e cumprimento de acordos regionais e internacionais. que outorguem benefícios ou isenções tributárias.
Tributação: Imposto único à alíquota de 50%.
7. Valor de Referência Aplicar-se-á o regime do MERCOSUL e dos Acordos Ns.
35 e 36 do âmbito da ALADI quando as mercadorias estive-
A fim de evitar danos à economia e resguardar o inte- rem acompanhadas do Certificado de Origem corresponden-
resse fiscal na importação de mercadorias, o Governo argen- te.
Como Exportar 45

Argentina Sumário

Remessa com entrega sem guia de importação: Nota pode exceder a quantia de US$ 5.000,00.
fiscal de valor até US$ 25: imposto único de 50% sobre o A mercadoria deverá chegar acompanhada do formulá-
valor excedente. rio instituído pela Instrução Normativa da Secretaria da Re-
Isenções: pagamento da taxa de registro no SIM (Sis- ceita Federal N° 010, de 31/01/2000, devidamente carimbado
tema Informático Maria). pela autoridade da alfândega de saída. Consultar a seguinte
Normativa: Decretos 1187/1993 e 161/1999, Resoluções página Web: http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/ins/
2436/1996, 3236/1996, 11/1997, 503/1999 e 563/1999. Ant2001/2000/in0102000.htm.

9. Regime de Amostras 11. Regime para Importação em Consignação

A legislação alfandegária argentina isenta do pagamen- As normas argentinas permitem a importação sob a mo-
to de impostos as amostras com valor até US$ 100,00, por dalidade de mercadoria em consignação.
despacho. A importação em consignação pode ser canalizada por
Quando a natureza, quantidade ou qualidade não per- dois regimes:

ACESSO AO MERCADO
mitam considerar a amostra sem valor comercial, a autorida- a) pelo Regime de Importação Temporária:
de alfandegária poderá exigir sua inutilização a fim de impedir O pagamento dos tributos está regulamen-
sua comercialização. tado pela Resolução da Diretoria Nacional de Alfândega Nº 29,
As amostras transportadas por via aérea terão seu va- de 1981, e o Anexo XIV da Resolução 3679/1980. A importa-
lor de alfândega determinado pelo acréscimo, a título de frete ção sob este regime depende de autorização expressa da Se-
e seguro, de 10% do valor FOB da remessa. cretaria de Comércio e exige a constituição de garantia junto
As amostras estão sujeitas à verificação obrigatória e à autoridade alfandegária pelo valor dos impostos corres-
sua propriedade ou posse não pode ser transferida com ônus, pondentes à nacionalização do produto. Todas as taxas de
sem autorização expressa, pelo prazo de 18 meses. serviços alfandegários são cobradas;

10. Regime para Material Promocional b) pelo Regime de Importação Definitiva:


Neste caso, os impostos são cobrados no momento da
A Resolução 121/96 do Grupo Mercado Comum isenta o liberação da mercadoria, sobre o valor determinado no con-
material promocional destinado a consumo ou distribuição gra- trato assinado com o consignatário e aceito pelo "Departa-
tuita em recintos de congressos, feiras ou exposições no âm- mento de Valoración de Importación" da Alfândega. Após a
bito do MERCOSUL do pagamento de tributos incidentes sobre realização da venda do produto, caso exista diferença entre o
sua importação. A regulamentação entende como tal os folhe- valor declarado e o preço obtido, efetua-se uma nova liquida-
tos, slides, fitas de vídeo, panfletos, catálogos, revistas, carta- ção, da qual decorrerá um pedido de restituição do imposto
zes, guias, fotografias, mapas ilustrados e outros materiais pago em excesso ou o pagamento da diferença devida. O im-
gráficos similares; filmes, disquetes e fitas magnéticas grava- portador e/ou consignatário da mercadoria fica obrigado a apre-
das com som ou com imagem e som, brindes e semelhantes. sentar prestação de contas à autoridade aduaneira, conforme
A fim de se beneficiar da isenção, o valor FOB do material não as regulamentações do Código de Comércio.
Como Exportar 46

Argentina Sumário

12. Regime para Importação Temporária 12.2. Regime de Importação Temporária para Partici-
pação em Feiras e Exposições
12.1. Regime de Importação Temporária para Aperfei-
çoamento Industrial Para permitir o ingresso de máquinas e equipamentos a
serem expostos em feiras e exposições, o expositor (empresa
Na Argentina, o Decreto 1439/1996, regulamenta o fun- brasileira) necessitará contar, obrigatoriamente, com uma fir-
cionamento do regime de importação temporária, através do ma na Argentina (geralmente se utilizam os serviços de um
qual mercadorias poderão ser importadas para receber um despachante aduaneiro) devidamente cadastrada como impor-
aperfeiçoamento industrial, com a obrigação de exportar, de tador/exportador junto à Diretoria Geral de Alfândegas
forma definitiva, o produto resultante do beneficiamento in- (D.G.A.), responsável pela tramitação da Importação Tempo-
dustrial a outro país dentro do prazo de um (1) ano, contado rária e pela apresentação de uma garantia que deverá cobrir
a partir da data da liberação alfandegária da mercadoria. O o valor dos impostos aduaneiros.
prazo pode ser prorrogável em mais um (1) ano, sempre que A apresentação da garantia é requisito indispensável
os motivos demonstrados pelo usuário do regime (pessoas fí- para que a D.G.A. permita o ingresso temporário dos bens de

ACESSO AO MERCADO
sicas ou jurídicas cadastradas como importadores/exportado- capital a serem expostos. A garantia bancária pode ser subs-
res perante a Diretoria Geral de Alfândegas, usuários diretos tituída pelo seguro de caução, que é o instrumento usualmen-
da mercadoria objeto da importação temporária) justifiquem te utilizado para garantir operações de comércio exterior. Para
o adiamento. emitir uma apólice de seguro de caução, as seguradoras ar-
Os produtos importados através do regime encontram- gentinas avaliam a capacidade financeira do importador/des-
se isentos do pagamento das tarifas e impostos que gravam a pachante aduaneiro a fim de que possa responder pelo valor
importação para consumo, as quais deverão ser afiançados do seguro contratado.
pelo importador por meio da apresentação de uma garantia Por tal motivo, as empresas brasileiras que decidirem
junto a Diretoria Geral de Alfândegas. trazer máquinas e equipamentos sob o regime de admissão
O texto legal do Decreto 1439/1996, na íntegra, pode temporária para participar em feiras e exposições deverão
ser consultado no site http://infoleg.mecon.gov.ar certificar-se de que o importador/despachante aduaneiro
A Decisão Nº 32/2003 do Conselho Do Mercado Comum interveniente possa efetivamente responder pela contratação
do MERCOSUL (Regimes Especiais de Importação) prorroga, do seguro de caução, ou seja, possua limite de crédito junto
até 31 de dezembro de 2010, a possibilidade de utilizar os às seguradoras, suficiente para cobrir o valor da garantia
regimes de "drawback" e admissão temporária para o comér- exigida para o bem a ser admitido temporariamente. Devido à
cio intrazona. dificuldade de obtenção de uma garantia bancária, a melhor
A norma antes mencionada deverá ser incorporada aos alternativa continua sendo o seguro de caução contratado por
ordenamentos jurídicos nacionais dos Estados Parte antes do meio do importador/despachante aduaneiro.
1 de março de 2004.
O texto legal da Desição CMC Nº 32/2003, na íntegra,
pode ser consultada no site www.mercosur.org.uy
Como Exportar 47

Argentina Sumário

13. Controles Adicionais e Regras Fitossanitárias via do SENASA a fim de permitir a importação de produtos,
subprodutos e derivados de origem animal não acondiciona-
Administración Nacional de Medicamentos, Alimentos y dos para a venda direta ao público, e de matérias-primas e
Tecnología Médica - ANMAT (www.anmat.gov.ar). produtos alimentares de origem vegetal não acondicionados
para a venda direta ao público.
O organismo intervém na fiscalização e controle da sa-
nidade e qualidade de todos os produtos que possam afetar a Instituto Nacional de Vitivinicultura - INV
saúde humana, atingindo as importações de: (www.inv.gov.ar)
- drogas, produtos químicos, reativos, fórmulas farma-
cêuticas, medicamentos, elementos de diagnóstico, materiais Intervém na importação de produtos vinícolas, classifi-
e tecnologias médicas, produtos de higiene, cosmética huma- cados com a NCM 2204.
na, drogas e matérias-primas que os integrem (fiscalização
realizada pelo Instituto Nacional de Medicamentos- INAME, Ente Nacional Regulador del Gas - ENARGAS
dependente da ANMAT). (www.enargas.gov.ar)

ACESSO AO MERCADO
- alimentos acondicionados para a venda ao público, in-
cluindo os insumos específicos, aditivos, corantes, adoçantes Para comercializar artefatos, equipamentos, acessórios
e ingredientes utilizados na alimentação humana, como tam- e recipientes de combustíveis gasosos, a Resolução 676/1999
bém dos produtos de uso doméstico e dos materiais em conta- exige certificação de cumprimento dos requisitos essenciais
to com os alimentos (fiscalização realizada pelo Instituto Naci- de segurança mencionados em seu artigo nº 1. O documento
onal de Alimentos - INAL, dependente da ANMAT) é emitido pelo "Ente Nacional Regulador del Gas" e/ou
Para poder comercializar produtos alimentícios o esta- "Secretaría de Energia" a pedido do importador.
belecimento elaborador, distribuidor ou importador na Argen-
tina deve ter o Registro Nacional de Estabelecimento (R.N.E.) Requisitos Essenciais de Segurança Para Equipamentos
atualizado no INAL para, posteriormente, tramitar o R.N.P.A. Elétricos de Baixa Tensão
(Registro Nacional de Produto Alimentício) do produto.
Os requisitos essenciais de segurança que devem cum-
Servicio Nacional de Sanidad y Calidad Agroalimentaria prir os equipamentos elétricos de baixa tensão para sua
- SENASA (www.senasa.gov.ar). comercialização, bem como os procedimentos e prazos para
homologação e certificação de produtos, são estabelecidos pela
Órgão responsável pela fiscalização e certificação dos Resolução SICM ("Secretaría de Industria Comercio y Mineria")
produtos e subprodutos de origem animal e vegetal, insumos nº 92/1998 e pelas Disposições DNCI ("Dirección Nacional de
e resíduos agroquímicos, e pela prevenção, erradicação e con- Comercio Interior") nº 1009/1998, DNCI nº 790/2000 e DNCI
trole de enfermidades animais, incluindo as transmissíveis ao nº 613/2003. Sobre a emissão de certificados vide o acordo
homem, e das pragas vegetais que afetam à produção “Bureau Veritas Argentina S.A./Bureau Veritas Quality
agropecuária do país. International-Brazil” (Disposicão DNCI 568/2000).
A Diretoria Geral de Alfândegas exige autorização pré- Os requisitos de segurança consideram-se plenamente
Como Exportar 48

Argentina Sumário

assegurados se são satisfeitas as exigências de segurança O texto legal da Resolução GMC 54/1992, pode ser
estabelecidas nas normas IRAM, do Instituto Argentino de Nor- consultada no site: www.mercosur.org.uy.
malização (www.iram.org.ar) ou IEC aplicáveis, corresponden-
tes ao equipamento elétrico considerado. Regra Geral de Tributação para o Setor Aeronáutico
Os sistemas de certificação do IRAM estão baseados nos
Guías ISO/IEC 62, 65 e 66, condições propícias para o reco- O Decreto 690/2002 e a Regra Geral de Tributação para
nhecimento dos certificados do IRAM em outros países e vice- o Setor Aeronáutico isentam de pagamento de impostos de
versa, através dos convênios assinados com outros organis- importação e taxa de estatística os produtos, de origem
mos de certificação estrangeiros. extrazona, destinados à fabricação, reparação e manutenção,
O IRAM celebrou convênios de reconhecimento mútuo transformação ou modificação de aeronaves e demais veícu-
com a Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT los compreendidos na posição tarifária NCM 8802. O impor-
(www.abnt.org.br) e a União Certificadora da Indústria Elétri- tador deverá apresentar, no momento do desembaraço alfan-
ca e Eletrônica - UCIEE (www.uciee.org.br). degário, a declaração de que os produtos serão utilizados para
os fins especificados e a autorização de importação emitida

ACESSO AO MERCADO
Produtos Proibidos pela autoridade competente.

A Lei 24.051 proíbe o ingresso no país de todo tipo de Sistema Métrico Legal Argentino - SIMELA
resíduos e desperdícios perigosos, mencionados na íntegra da
lei. A legislação argentina exige a graduação dos instru-
mentos de medição em unidades que pertençam ao Sistema
Promoção Mineira Métrico Legal Argentino (SIMELA). A Resolução 268/1998 de-
termina que os importadores deverão apresentar, junto à
A Resolução 18/2001 relaciona os produtos compreen- Diretoria Geral de Alfândegas, o formulário Declaração Jura-
didos no regime de promoção mineira, Lei 24.196. O artigo 21 da de Importação de Instrumentos de Medição, devidamente
da Lei isenta de pagamento de impostos relativos à importa- autorizado pela Direção de Lealdade Comercial dependente
ção de insumos necessários para a atividade mineira, às em- da Direção Nacional de Comércio Interior.
presas inscritas como beneficiárias do regime de promoção
(Artigo nº2). Autoridad Regulatoria Nuclear - ARN (www.arn.gov.ar)

Comercialização de Brinquedos A Resolução 996/2001 determina que o importador de-


verá apresentar, junto à "Autoridad Regulatoria Nuclear", o
A Resoluções 208/93 e 851/1998, adotaram a Resolu- certificado Solicitação de Autorização de Importacão, sempre
ção do Grupo Mercado Comum do MERCOSUL Nº 54/1992 como que o produto contenha material radioativo sob quaisquer for-
a normativa que regulamenta a comercialização de brinque- ma de apresentação.
dos no mercado interno. Registro Nacional de Armas - RENAR
(www.renar.gov.ar)
Como Exportar 49

Argentina Sumário

A importação de armas, munições e demais materiais


de Importações, dependente da Secretaria de Indústria, Co-
classificados como de guerra ou de uso civil, encontra-se su-
mércio e das "PYMES". O Certificado de Importação de Calça-
jeita às disposições da Lei 20.429 e sua regulamentação.
do será entregue somente aos importadores que hajam previ-
Toda importação com fins comerciais requererá a auto-
amente cumprido com as disposições da Resolução 508/1999.
rização prévia do RENAR, e o importador deverá estar cadas-
trado no Registro de Importadores de Armas do RENAR.

14. Requisitos Gerais Para a Importação de Cal-


çados e Têxteis

Têxteis

A Resolução 287/2000 incorpora à legislação argentina


a Resolução Nº 9/2000 do Grupo Mercado Comum do

ACESSO AO MERCADO
MERCOSUL, que estabelece o Regulamento Técnico do
MERCOSUL de Rotulagem de Produtos Têxteis.
Nas etiquetas deverá ser incluída a seguinte informa-
ção: nome do fabricante nacional ou importador ou marca
registrada; país de origem; nome das fibras ou filamentos
que integram o produto e a composição percentual das mes-
mas; tratamento para o cuidado do produto; tamanho ou ta-
lha.
O texto da Resolução 9/2000 do Grupo Mercado Comum
do MERCOSUL pode ser consultado no site:
www.mercosur.org.uy.

Calçados

A Resolução 508/1999 determina os requisitos a serem


cumpridos, tanto por fabricantes locais quanto por importado-
res, relativos à comercialização de calçados no mercado inter-
no.
A Resolução 977/1999 estabelece que o importador de-
verá apresentar, perante à Diretoria Geral de Alfândegas, o
Certificado de Importacão de Calçado, emitido pela Diretoria
Como Exportar 50

Argentina Sumário

VI - ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO Cobertura regional ou nacional;


Capital da empresa distribuidora;
Exclusividade exigível;
Cadeia de logística;
1. Canais de Distribuição
Acesso ao mercado consumidor.
A integração econômica possibilita a produção em esca-
As importações argentinas processam-se por meio de
la diferenciada: a empresa não atenderá somente à demanda
diversos agentes, dentre os quais se destacam:

ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO
interna, mas também ao mercado dos países intrazona. As-
sim, empresas que tenham como objetivo o mercado externo
Representante (agente de vendas)
devem considerá-lo não como alvo transitório ou alternativo,
mas como objetivo permanente e definitivo no planejamento Remunerados na forma de comissões sobre o preço FOB,
estratégico. procuram obter exclusividade para os produtos que represen-
A permanência deve ser sustentada pela imagem da tem, e não costumam realizar importações diretas. Buscam
empresa, refletindo confiança no que se oferece ao importa- obter ordens de compras a partir de visitas a importadores
dor, juntamente com produtos de qualidade e continuidade das com catálogos, listas de preços e informações sobre novos
vendas. Para ter acesso ao mercado argentino, as empresas produtos de exportação disponíveis.
brasileiras contam com diferentes canais de comercialização:
- direta Importadores
- indireta
- venda por catálogo Efetuam suas compras por intermédio de representan-
- Internet tes (agente de compra), ou de contatos diretos com produto-
res e exportadores estrangeiros. A maioria está sediada em
- Tele-Marketing
Buenos Aires, mas o interior do país está atualmente come-
çando a entrar na cena do comércio exterior, dada a conjuntu-
2. Estrutura Geral ra atual. Costumam comercializar seus produtos por meio de
distribuidores, tanto atacadistas quanto varejistas.
A abertura da economia e o processo de integração eco-
nômica provocaram, nos países do MERCOSUL, o aumento pro- Distribuidores
gressivo da presença de produtos importados nos respectivos
mercados internos. Com isso, pode-se observar uma moder- Encontram-se vinculados ao comércio atacadista, pos-
nização nos hábitos de consumo e de compra, apoiados na suem rede própria de vendedores, o que possibilita a coloca-
estabilidade econômica e no sistema de crédito aos consumi- ção do produto nas diversas regiões do país.
dores, apesar das crises econômicas pelas quais atravessam
atualmente as economias da região. Atacadistas

Possuem as mesmas características de seus similares


3. Principais Canais de Distribuição
brasileiros. Diferenciam-se dos distribuidores por não terem
rede própria de vendedores, sendo visitados pelos varejistas.
A seleção de um canal de distribuição deve levar em
consideração diferentes fatores como: Varejistas

Objetivo da empresa; É o último elo da cadeia de distribuição. Mantêm conta-


Estrutura da empresa; to com os consumidores, em algumas ocasiões importam di-
Produto; retamente os produtos, mas em volumes pequenos.
Serviço de pós-venda;
Localização da empresa distribuidora;
Como Exportar 51

Argentina Sumário

4. Canais Recomendados às Empresas Brasilei- Canal longo


ras

As empresas brasileiras podem incorporar-se ao pro-


EXPORTADOR
cesso produtivo ou de distribuição por algum dos seguintes
canais:

!
4.1. Matérias-primas

ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO
IMPORTADOR
Canal direto

DISTRIBUIDOR
!
EXPORTADOR NACIONAL
!

!
IMPORTADOR
(USUÁRIO DIRETO DAS MATÉRIAS PRIMAS) DISTRIBUIDOR DISTRIBUIDOR DISTRIBUIDOR
Local ou Local ou Local ou
Regional Regional Regional

!
!

!
Canal curto

USUÁRIO USUÁRIO USUÁRIO

EXPORTADOR
!

!
AGENTE DE VENDA IMPORTADOR
!
!

USUÁRIO USUÁRIO
Como Exportar 52

Argentina Sumário

4.2 - Produtos Alimentícios 4.3 - Bens de consumo duráveis

EXPORTADOR
EXPORTADOR

ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO
!
!
IMPORTADOR IMPORTADOR
IMPORTADOR SUPERMERCADO

!
!
!

ATACADISTA DISTRIBUIDOR
DISTRIBUIDOR
!

!
!

ATACADISTA

!
!

ATACADISTA
VAREJISTA VAREJISTA

!
!
!

!
!

CONSUMIDOR CONSUMIDOR
CONSUMIDOR CONSUMIDOR CONSUMIDOR
CANAL CANAL
CURTO LONGO
CANAL CANAL CANAL
CURTO LONGO DIRETO
Como Exportar 53

Argentina Sumário

4.4 - Bens de capital Para alcançar esse objetivo, as empresas dispõem de diferen-
tes modalidades, cada uma com suas particularidades, defini-
das em função da natureza do produto ou do serviço que se
EXPORTADOR oferece.
Assim, a empresa utilizará a venda pelo correio para
alguns produtos e mercados de destino e outra modalidade
(venda pessoal, catálogos e telemarketing) para outros pro-

ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO
AGENTE DE REPRESENTANTE REPRESENTANTE dutos e serviços. Essas combinações também podem estar
VENDAS IMPORTADOR IMPORTADOR pautadas por um plano de marketing, com vistas a realizar o
lançamento do produto em melhores condições nos mercados
mais receptivos.
DISTRIBUIDOR
5.2. Redes de Venda

Também conhecida como distribuição interativa ou


marketing multinível, essa modalidade costuma oferecer pro-
dutos ou serviços de qualidade e aceitação em segmentos e
mercados exigentes.
Ela se adapta bem a um novo padrão de comercialização
USUÁRIO USUÁRIO USUÁRIO
de produtos e serviços que pressupõe maior interação entre
empresas e consumidores.
Nesse sistema, o cliente tem a opção de se transformar
em distribuidor do produto ou serviço, o qual, por sua vez,
CANAL CANAL CANAL também desenvolve níveis de novos clientes/distribuidores,
DIRETO CURTO LONGO
todos participando de lucros com o movimento dos produtos
em questão.
Vale mencionar que essa modalidade não se encontra
5. Outros Canais de Comercialização bem desenvolvida no país e que já existem comerciantes lo-
cais que começam a explorar esse canal.
A fim de oferecer mais elementos para a escolha dos
canais de comercialização que melhor se adaptem ao perfil de 5.3. "Franchising"
cada empresa, vale mencionar outras modalidades. Destacam-
se entre os canais alternativos. A empresa franqueadora e a franqueada devem assu-
mir em conjunto o trabalho, com o objetivo comum de desen-
5.1. Venda Direta: Pessoal, por Correio e volver marca do produto ou serviço, para aumentar a receita.
Telemarketing Nesse sentido, deve-se procurar unificar a imagem em
todos os pontos de venda, eliminando a concorrência entre
Nesse método, o produtor, importador, comerciante ou elas. Dessa forma, a franqueadora disporá de maiores possi-
distribuidor busca alcançar diretamente o consumidor, sem a bilidades de êxito, já que cada ponto de venda terá um sócio
utilização dos intermediários usuais na cadeia de distribuição. cuidando do retorno do investimento que fez na franquia.
Como Exportar 54

Argentina Sumário

A franqueada poderá contar com apoio logístico, super- Carrefour Argentina S.A. - Casa Central
visão e treinamento fornecidos pela franqueadora, evitando Cuio 3367
assim parte dos gastos de montagem de um novo negócio, B1640GJA - Martinez - Buenos Aires
bem como dos riscos decorrentes de tal empreendimento. A Telefone: 4733-7000
franqueadora, por sua vez, se fortalece junto aos fornecedo- Fax: 4733-7722
res ao centralizar as compras de insumos e infra-estrutura. Web: http://www.carrefour.com
Os direitos e obrigações da franqueadora e do

ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO
franqueado devem estar explícitos nos contratos. Disco S.A. - Departamento Comercial
Tucuman 3720 P.1
5.4. "Joint-ventures" C1189AAV - Capital Federal
Telefone: 5861-7600 LR)
A forma de associação mais utilizada na Argentina é a Fax: 5861-7676
UTE (União Transitória de Empresas), regida pela Ley de Soci-
edades (Nº 19.550). Uma sociedade estrangeira poderá parti- Cencosud S.A.
cipar como integrante de uma UTE argentina, sujeita ao cum- (Hipermercado Jumbo-Easy Homecenter)
primento de registro na Inspección General de Justicia. Parana 3617
A UTE pode ser adotada apenas para associações tem- B1640FRD - Martinez - Buenos Aires
porárias, tais como desenvolvimento de obras ou serviços es- Telefones: 4733-1400 4733-1222 4733-1000
pecíficos. Fax: 4717-5210
Em matéria tributária, a UTE é considerada uma entida-
de com personalidade jurídica própria, à exceção dos impos- Supermercados Norte S.A.
tos incidentes sobre o patrimônio e sobre a renda, que são Cuyo 3367
tributados pelos membros individuais. B1640GJA - Martinez - Buenos Aires
Os integrantes de uma UTE não estão sujeitos à respon- Telefone: 4733-7000 (LR)
sabilidade conjunta e solidária, a menos que esteja previsto Fax: 4733-7722
no contrato constitutivo.

5.5. Vendas a Supermercados 6. Publicidade

Um setor que deve ser levado em consideração na iden- Na Argentina, um dos veículos publicitários de maior
tificação de um cliente para viabilizar a entrada no mercado influência sobre o consumidor final é a televisão. Assim, a
argentino é o de supermercados/hipermercados, além das promoção de bens de consumo por esse meio é eficaz, tendo
grandes cadeias de lojas. em vista o grande alcance que a televisão tem sobre o público
Ao tratar com o público consumidor diretamente, elimi- em geral.
nam-se alguns intermediários da cadeia de distribuição. O im- A imprensa escrita constitui outro importante segmento
portador deve ter em conta o grande poder negociador de promocional, tanto no que diz respeito ao volume de investi-
supermercados e hipermercados que geralmente impõem as mento publicitário, quanto em termos de alcance. Se os jor-
condições de compra. nais e revistas são o meio utilizado, preferencialmente, por
A seguir relacionam-se algumas das principais redes de empresas de serviços, seguros, bancos, instituições oficiais e
super/hipermercados do país: empresas produtoras de bens de consumo, as publicações
Como Exportar 55

Argentina Sumário

especializadas permitem a publicidade de bens e produtos di- Sociedad Argentina de Investidores de Marketing
rigidos a segmentos específicos de consumidores. y Opinion (SAIMO)
O rádio também aparece como recurso amplamente uti- Cerrito 1054 P.13
lizado na promoção de produtos, em função do largo alcance e C1010AAV - Capital Federal
do custo relativamente baixo desse tipo de veículo. Telefone: 4812-0332
Outros veículos publicitários, como os “outdoors”, siste- Fax: 4812-0332
ma de mala-direta e distribuição de panfletos têm conquistado E-Mail: info@saimo.org.ar

ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO
espaço nos meios publicitários do país. Web: http://www.saimo.org.ar
O material gráfico (catálogos, listas de preços, folhetos
informativos, e tudo que seja destinado ao mercado de impor- Cámara Argentina de Empresas de Marketing
tação), deve ser apresentado em espanhol. Cabe recordar a Promocional (CAMPRO)
necessidade de evitar erros de tradução, que possam dificul- Av.de Mayo 769 P.4 OF.41
tar o entendimento do que se pretende informar. C1002ABO - Capital Federal
Telefone: 4342-0570
7. Marketing Fax: 4343-5420
E-Mail: info@campro.com.ar
São relacionadas, a seguir, as principais entidades de Web: http://www.campro.com.ar
classe argentinas relacionadas com o setor de marketing ou
pesquisa de mercado aplicada. As páginas Web: das referidas 8. Práticas Comerciais
entidades contêm informação de contato completas das asso-
ciadas: 8.1. Negociações e Contratos de Importação

Asociación Argentina de Marketing A definição dos termos de uma compra e venda é um


Viamonte 723 P.7 OF.27 contrato privado entre as partes e, como norma, se estabele-
C1053ABO - Capital Federal ce as regras interpretativas dos INCOTERMS (FOB, CIF. DDP,
Telefones: 4322-3149/4888 4326-7702 etc.).
Fax: 4322-3149/4888 O início da negociação é marcado pelo pedido de cota-
E-Mail: aam@aam-ar.com ção. Após é realizado o envio de uma fatura pro forma e sua
Web: http://www.aam-ar.com devolução assinada, contendo a aceitação dos termos. Essa
documentação, quando enviada por meio eletrônico e aceita
Asociación de Marketing Directo e Interactivo pelas partes dá início ao negócio. No despacho das mercado-
de Argentina (AMDIA) rias, serão apresentados os documentos originais (fatura co-
Tucuman 1455 P.5 OF.F mercial, conhecimento de embarque, apólice de seguro e ou-
C1050AAC - Capital Federal tros certificados exigidos, de acordo com o tipo de mercado-
Telefones: 4373-1311/1430 4373-3030 (LR) ria). Essa etapa do relacionamento entre empresas importa-
Fax: 4373-3030 doras e exportadoras deve culminar no estabelecimento de
E-Mail: gerencia@amdia.org.ar um contrato que regule e dê forma legal ao acordado, satisfa-
Web: http://www.amdia.org.ar zendo as partes.
No comércio argentino, é praxe seguir o modelo de con-
trato para compra e venda internacional de mercadorias pre-
Como Exportar 56

Argentina Sumário

parado pela Organização das Nações Unidas, ajustado às ne- verá ser registrado no Registro Público de Comércio, para ter
gociações entre as partes. Esse modelo tem 24 parágrafos, os força legal.
quais podem ser assim resumidos: Cabe observar, entretanto, a importância de especificar
a representação (exclusividade ou não), área geográfica de
Preâmbulo atuação do mandatário (existem casos de firmas exportado-
Partes contratantes, poderes, definições, etc; ras que possuem representante exclusivo em Buenos Aires e
Condições do contrato outros para o resto do país), produto a ser comercializado,

ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO
Objeto, natureza, descrição qualitativa e quantitativa, prazo de validade, cláusula de rescisão, porcentagem da co-
vigência; missão e forma de seu pagamento.
Obrigações do vendedor
Entrega das mercadorias, data, transporte, embalagem, 8.3. Abertura de Escritório de Representação
certificados diversos, prazos, reserva de domínio, amostras, Comercial
cláusulas da garantia, reclamações, reparações, instruções
sobre utilização, planos e manuais; O contrato realiza-se entre empresas, não havendo uma
Obrigações do comprador regulamentação para o acordo se este for realizado por meio
Modalidades, condições e local de pagamento, crédito de um representante local. Caso a empresa brasileira deseje
outorgado, garantias diversas; instalar-se em território argentino, deverá observar os trâmi-
Transferência de riscos e da propriedade tes normais para a abertura de uma empresa.
Transferência de riscos, modalidade de entrega,
INCOTERM, transferência de propriedade, etc; 8.4. Documentação e Formalidades
Serviço pós-venda
Garantias, reparos e manutenção; Atenção particular deverá ser dispensada pelo expor-
Preços e modalidade de pagamento tador brasileiro ao preparo e preenchimento da documenta-
Preços, moedas conversíveis, moeda de pagamento, re- ção de cada embarque. A documentação exigida é a normal-
visão de preço e garantia de pagamento; mente utilizada em comércio exterior, salientando-se a impor-
Arbitragem tância do certificado de origem e de outros certificados sanitá-
Tribunal competente, órgãos e decisões; rios ou de segurança e qualidade, conforme o produto.
Outras cláusulas
Segredo profissional, propriedade industrial, idioma do 8.5. Seguros de Embarque
contrato, direito contratual, domicílio do contrato, data e fir-
mas autenticadas; O seguro é um contrato que é formalizado por uma apó-
Anexos lice, documento que contém os direitos e obrigações das par-
Quando aplicável. tes. A contratação de seguros de embarque é parte da negoci-
ação privada entre o exportador e o importador argentino e
8.2. Designação de Agentes deve considerar os termos em que foi realizada a operação,
ou seja, FOB, CIF, etc.
Não existe regulamentação oficial a respeito da desig- Existem dois tipos de apólices:
nação de um agente comercial. Em outras palavras, as partes a) Simples: cobra uma única remessa;
têm liberdade para definir um contrato de representação co- b) Flutuante: cobra um número certo de remessas e
mercial, formalizando a relação. Este contrato particular de- pode ser estendida por determinado prazo ou quantia em di-
nheiro.
Como Exportar 57

Argentina Sumário

Tipos de seguro marítimo tão, não se encontram disponíveis. De qualquer maneira, será
"All Risk - AR": cobre todos os riscos, à exceção dos a comunicação com o potencial importador, e a situação deste
defeitos não visíveis da mercadoria. com o seu banco a qual definirá a viabilidade real da operação
"Free Particular Average - FPA": cobre perda total da de crédito no momento de negociar e fechar o negócio.
mercadoria, sempre que o fato ocorra estando o navio imobi-
lizado, encalhado, ou incendiado, ou decorra das operações 8.8. Litígios e Arbitragem Internacional
de carga, transferência ou descarga.

ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO
"With Particular Average - WPA": cobertura total com A lei argentina estabelece que para as questões de lití-
cláusula restritiva das obrigações do segurador. A franquia é gio patrimonial, bem como para as questões de compra e ven-
estabelecida em percentagens do valor da apólice. da, sempre que o contrato fixe como tribunais competentes os
da Argentina, o litígio deverá ser objeto de negociação entre
Tipos de seguros aeronáutico as partes, antes de ser submetido à via judicial. Só no caso de
1- Sobre os objetos: cobre todos os riscos das aerona- não se chegar a um acordo naquela etapa, é que o litígio pas-
ves e dos objetos por elas transportados. sará à etapa judicial.
De responsabilidade civil: cobre os riscos da transpor- No caso em que o contrato de compra e venda não fixe
tadora relativos a passageiros ou carga. o foro competente, pela lei Argentina, atuará o tribunal onde o
fato ocorra.
Tipos de seguro terrestre No ano 1998 foi assinado o Acordo sobre Arbitragem
1- Cobertura básica: ampara os veículos e mercadorias Comercial Internacional do MERCOSUL, cujo texto pode ser
sobre danos causados por acidentes (colisão, capotagem, in- baixado diretamente do sítio do MERCOSUL
cêndio, explosões e queda de pontes). (www.mercosur.org.uy). A referida norma já foi aprovada pe-
2- Cobertura contra todo risco: cobre todos os riscos los respectivos Congressos, e se encontra em vigência dentro
derivados do transporte de mercadorias, inclusive roubo. do Bloco. Da mesma maneira, no ano 2000 foi assinada a
regulamentação de arbitragem para as relações MERCOSUL-
8.6. Supervisão de Embarque Bolívia e MERCOSUL-Chile.
Quanto ao Protocolo de Brasília, o mesmo foi substituí-
A função de controle do comércio exterior é exercida do pelo Protocolo de Olivos, aprovado em 11/04/03. O texto
pela Dirección General de Aduanas, organismo que tem a fun- completo também poderá ser baixado do referido sítio do
ção de inspecionar e determinar a carga tributária aplicável a MERCOSUL, e atualmente se encontra em vigência.
cada caso. Mediante declaração aduaneira, a administração Um bom serviço de conciliação ou de arbitragem é pres-
recebe dos importadores a informação para sua apreciação. tado pela Corte Internacional de Arbitragem para o MERCOSUL,
a qual funciona na Bolsa Comércio de Montevidéu, e que pode
8.7. Financiamento de Importações ser visitada na Internet no seguinte endereço:
www.arbitraje.com.uy.
Sugerimos visitar as páginas do Banco Central da Re-
pública Argentina (www.bcra.gov.ar) a fim de observar a situ- 9. Feiras e Exposições
ação financeira conjuntural que não brinda aos importadores
um amplo leque de opções para o financiamento de importa- As feiras e exposições são uma ótima oportunidade para
ções. Dado que o país não tem acesso ao crédito externo, os conhecer o que se comercializa no mercado onde se pretende
empréstimos para importar, dependendo dos produtos em ques- ingressar. São também uma possibilidade de conhecer os con-
Como Exportar 58

Argentina Sumário

correntes e o que eles oferecem. Além disso, representam um


bom indicador do desempenho geral da economia e da expec-
tativa de realizações de negócios futuros, já que oferecem
oportunidades para contatar empresas que possam, no futu-
ro, ser representantes ou distribuidores.
Para a participação direta em feiras recomenda-se:
a) Verificar junto aos organizadores do evento a quanti-

ESTRUTURA DE COMERCIALIZAÇÃO
dade de expositores e os produtos expostos a fim de tomar
conhecimento da qualidade da feira;
b) Para participação com equipamento e/ou material que
seja ingressado no regime de admissão temporária, é neces-
sário confirmar a chegada dos produtos em tempo e forma
com os respectivos despachantes de alfândega (no Brasil, pelo
despachante do expositor, e na Argentina, junto ao despachante
indicado pelo organizador do evento) vide regime de admis-
são temporária Item 13.2;
c) Para o ingresso de material como bagagem acompa-
nhada utilizando o regime de Circulação de Material
Promocional nos Estados-Partes do MERCOSUL, segundo a Ins-
trução Normativa SRF nº 010 de 31 de janeiro de 2000 (Vide
item V.10), cujo texto e formulário pode ser localizado em:
http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/ins/
Ant2001/2000/in0102000.htm.
Deverá solicitar-se, ao organizador, uma certidão que
acredite a sua participação no evento. Esta documentação de-
vidamente preenchida e carimbada será apresentada no mo-
mento de entrada na alfândega argentina.
Como Exportar 59

Argentina Sumário

VII - RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESAS 4. Práticas Comerciais


BRASILEIRAS
O cumprimento dos prazos de entrega constitui fator
importante para o êxito dos negócios. Da mesma forma, deve-
1. Informações Tarifárias se ter presente a importância da rápida resposta à correspon-
dência e o cumprimento estrito das normas contratuais.
Os empresários brasileiros poderão obter informações
atualizadas sobre tarifas e regulamentações de importação na 5. Documentação e Formalidades
Argentina, bem como estatísticas relativas ao comércio bilate-
ral, por meio de consulta à Divisão de Informação Comercial No embarque, o exportador brasileiro deve providenci-
(DIC) do Ministério das Relações Exteriores em Brasília ou ao ar toda a documentação exigida, que normalmente é compos-
SECOM da Embaixada do Brasil em Buenos Aires (vide ende- ta de:

RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESAS
reços no Anexo I). - Fatura comercial;
- Romaneio (Packing list);
2. Canais de Distribuição - Conhecimento de embarque;
- Certificado de origem;
Na Argentina, os intermediários exercem considerável - Outros certificados (quando aplicáveis).
influência na cadeia de distribuição, já que grandes importa-
dores e distribuidores estão concentrados em poucas regiões. 6. Promoção de Vendas
O mercado se caracteriza por sua polarização, com a existên-
cia de dois segmentos bem definidos, um sofisticado e outro Para a divulgação e promoção de produtos, aconselha-
popular, de preços baixos. se a utilização dos canais de televisão, rádios, jornais e revis-
tas especializadas. A participação em feiras e exposições ofe-
3. Designação de Agentes rece boas oportunidades para pesquisar o mercado e a acei-
tação do produto, abrindo possibilidades de negócios para o
A designação de um representante deve ser precedida exportador brasileiro.

BRASILEIRAS
de contatos com outras empresas, de forma a avaliar as pos-
sibilidades de comercialização lucrativa e presença ativa no 7. Marketing
mercado. No âmbito de feiras, exposições e congressos, os
empresários brasileiros poderão travar contato com represen- Um representante que atue de forma autônoma ou por
tantes de empresas potencialmente capazes de canalizar os meio de empresas especializadas, pode ser um primeiro pas-
produtos que desejam exportar. Nos últimos anos, observa-se so para o aproveitamento dos meios publicitários, uma vez
tendência no sentido de se direcionar a designação de repre- que este conhece o mercado e os clientes potenciais.
sentante para um fabricante ou comerciante especializado no O exportador que tenha sua conta de publicidade em
setor. Outra forma de aproximação de agentes potenciais é uma agência internacional poderá solicitar seu apoio na Ar-
por intermédio de entidades de classe, grupos e associações gentina. No entanto, se a agência do exportador for brasileira,
empresariais setoriais.
Como Exportar 60

Argentina Sumário

poderá ter bom conhecimento do produto e da empresa, po-


Para o exportador Prazo previsto
rém não dominar a fundo o mercado argentino. EXPRESSA que prioriza um para entrega:
alto nível de de 2 a 5 dias
8. Amostras e Material Publicitário qualidade úteis

Amostras com valor até US$ 100,00 e material PRIORITÁRIA Para o exportador Prazo previsto
que busca para entrega:
promocional destinado a consumo ou distribuição gratuita (pan- equilíbrio entre de 5 a 11 dias
fletos, catálogos, etc.) até US$ 5.000,00 estão isentos do pa- preço e prazo úteis
gamento de tributos incidentes sobre a sua importação. Ou-
tras informações são apresentadas no capítulo V, itens 9 e 10. ECONÔMICA Para o exportador Prazo previsto
que busca o para entrega:
menor preço acima de 15
9. Períodos Recomendados para Viagens dias

RECOMENDAÇÕES ÀS EMPRESAS
A melhor época para realização de viagens de negócios
é entre os meses de abril e novembro. É fundamental que
uma viagem de negócios seja preparada com antecedência.

10. Exportações de Pequeno Valores pelos Cor-


reios

O Exporta Fácil dos Correios é uma solução comple-


ta de logística desenvolvida pela ECT para auxiliar os exporta-
dores brasileiros a venderem seus produtos a mais de 200
países. Este serviço dispensa uma série de formalidades, sim-
plificando os processos postal e aduaneiro e reduzindo a
burocracia. Os Correios fazem, gratuitamente, o registro das

BRASILEIRAS
exportações no Sistema Integrado de Comércio Exterior - o
SISCOMEX.
Com o Exporta Fácil é possível efetuar exportações
no valor de até US$10.000,00 (dez mil dólares americanos)
por pacote. Podem ser enviados quantos pacotes o exporta-
dor quiser. O serviço está disponível em todas a Agências dos
Correios e está dividido em três modalidades específicas de
remessas, são elas:
Como Exportar 61

Argentina Sumário

ANEXOS Web: www.mecon.gov.ar/sicym

MINISTÉRIO DA DEFESA
I - ENDEREÇOS ÚTEIS Azopardo 250 - P.11
1107 - Capital Federal
Órgãos Oficiais Argentinos Tel.: (+54.11) 4346-8800
E-Mail: master@mindef.gov.ar
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Web: www.mindef.gov.ar
Balcarce 50
1064 - Capital Federal MINISTÉRIO DE PLANIFICAÇÃO FEDERAL,
Tel.: (+54.11) 4344-3600 INVESTIMENTO PÚBLICO E SERVIÇOS
Fax: (+54.11) 4344-3765 H. Yrigoyen 250 - P.11
Web: www.presidencia.gov.ar 1086 - Capital Federal
Nome oficial: Presidencia de La Nación Tel.: (+54.11) 4349-5000/6963/61/69
Fax: (+54.11)4349-8367
VICE-PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Web: www.minplan.gov.ar
Balcarce 24 - Piso 1
1064 - Capital Federal MINISTÉRIO DA JUSTIÇA, SEGURANÇA E
Tel.: (+54.11) 4344-3661 DIREITOS HUMANOS
Fax: (+54.11) 4344-3799 Sarmiento 329 P.5
Nome oficial: Vice-Presidencia de La Nación 1041 - Capital Federal
Tel.: (+54.11) 4328-3015/19
MINISTÉRIO DO INTERIOR Web: www.jus.gov.ar
25 de Mayo 101/145
C1002ABC - Capital Federal MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
Tel.: (+54.11) 4343-0880/4342 TECNOLOGIA
Fax: (+54.11) 4343-0880 Pizzurno 935
Web: www.mininterior.gov.ar 1020 - Capital Federal
Tel.: (+54.11) 4129-1000
MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES, E-Mail: Web:master@me.gov.ar
COMÉRCIO INTERNACIONAL E CULTO Web: www.me.gov.ar
Esmeralda 1212, piso 7
1007 - Capital Federal MINISTÉRIO DO TRABALHO, EMPREGO E
Tel.: (+54.11) 4819-7849/7000 SEGURANÇA SOCIAL

ANEXOS
Fax: (+54.11) 4819-7866 Av. Leandro N. Alem 650 - P.13
Web: www.mrecic.gov.ar 1001 - Capital Federal
Tel.: (+54.11) 4310-6005/6322/23/24
MINISTÉRIO DE ECONOMÍA Y PRODUCCIÓN Fax: (+54.11) 4310-6315
Secretaría de Industria, Comercio y de la Pequeña E-Mail: Web:master@trabajo.gov.ar
y Mediana Empresa Web: www.trabajo.gov.ar
Av. Julio A. Roca 651, piso 2 - ofic. 204
1067 - Capital Federal MINISTÉRIO DA SAÚDE
Tel.: (+54.11) 4349-3407/08/16 Av. 9 de Julio 1925
Fax: (+54.11) 4349-3477 1073 - Capital Federal
Como Exportar 62

Argentina Sumário

Tel.: (+54.11) 4379-9000 (LR) CONSULADO GERAL DO BRASIL EM BUENOS AIRES


E-Mail: consultas@msal.gov.ar Carlos Pellegrini 1363 - 5º piso
Web: www.msal.gov.ar C1011AAA - Capital Federal
Tel.: (+54.11) 4515-6500
MINISTÉRIO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL Fax: (+54.11) 4508-6520
Av. 9 de Julio 1925 P.14 Web: www.conbrasil.org.ar
1073 - Capital Federal
Tel.: (+54.11) 4379-3600
E-Mail: mdsyma@vianetworks.net.ar Órgãos Oficiais Argentinos no Brasil
Web: www.desarrollosocial.gov.ar
Embaixada da Argentina
CÂMARA DE SENADORES DA NAÇÃO SHIS - QL 02, Conjunto l. Casa 19 - Lago Sul
Hipolito Yrigoyen 1849 (70442-900) Brasilia - DF
1089 - Capital Federal Tel.: (+55.61) 365-3000/2940
Tel.: (+54.11) 4379-5858/59 Fax: (+5561) 365-2109/2810
Fax: (+54.11) 4954-4707 E-Mail: embarg@embarg.org.br
Web: www.embarg.org.br
CÂMARA DOS DEPUTADOS DA NAÇÃO
Av. Rivadavia 1864 Consulado em Salvador
1033 - Capital Federal Rua Ribeiro dos Santos, 17 - Hotel Pelourinho
Tel.: (+54.11) 6310-7900 Fax: (+54.11) 6313-6078 (40030-020) Salvador - BA
Web: www.diputados.gov.ar Telefax: (+55.71)241-0345/7162
E-Mail: consbah@e-net.com.br; fcsbah@mrecic.gov.ar;
consbah@ig.com.br
Órgãos Oficiais Brasileiros na Argentina
Consulado em Belo Horizonte
EMBAIXADA DO BRASIL EM BUENOS AIRES Rua Ceará, 1566 - 6° andar - Bairro Funcionarios
Cerrito, 1350 (30150-311) Belo Horizonte - MG
C1010ABB - Capital Federal Telefax: (+55.31) 3281-5288
Tel.: (+54.11) 4515-2400 E-Mail: consulado@cbelo.org.br
Fax: (+54.11) 4515-2401 Web: www.cbelo.org.br/
E-Mail: embras@embrasil.org.ar
Web: www.brasil.org.ar Consulado em Curitiba
Rua Benjamin Constant, 67 - 15º Andar

ANEXOS
SETOR DE PROMOÇÃO COMERCIAL (SECOM) DA (80060-20) Curitiba - PR
EMBAIXADA DO BRASIL Telefax: (+55.41) 222-0799/9589
Cerrito 1350 - 3º piso Seção Econ. e Comercial:
C1010ABB - Capital Federal Tel.: (+55.41)223-1216 / 222-0799
Tel.: (+54.11) 4515-2412 a 17 E-Mail: ccuri@netpar.com.br
Fax: (+54.11) 4515-2403
E-Mail: secom@embrasil.org.ar Consulado em Florianópolis
Web: www.brasil.org.ar Av. Rio Branco, 387- 5° andar
Edificio Junta Comercial do Estado
(88015-201) Florianópolis - SC
Como Exportar 63

Argentina Sumário

Tel.: (+55.48) 216-8903 / 224-5666/2841


Fax: (048)224-6441 Consulado em Uruguaiana
E-Mail:cflor@brtutrbo.com Rua Tiradentes, 2358
Consulado Temporário: Funciona de 1 de dezembro (97.510-500) Uruguaiana - RS
a 15 de março. Telefax: (+55.55)412-1925/5135 //9963-3773
E-Mail: curug@bnet.com.br
Consulado em Foz do Iguaçu
Travessa Viceconcul Eduardo R. Bianchi, 26
Centro - C. Postal: 1311 Câmaras de Comércio
(85.851-270) Foz do Iguaçu - PR
Tel.: (+55.45)574-2969 CÁMARA DE COMÉRCIO ARGENTINO BRASILEÑA
Fax: (045)574-2877 Montevideo 770 - Piso 12
C1019ABP - Capital Federal
Consulado-Geral em Porto Alegre Tel.: (+54.11)4811-4503/4512 - 4812-9466
Rua Coronel Bordini 1033, Bairro Moinhos de Vento Fax: (+54.11) 4812-9466
(90440-001) Porto Alegre - RS Web: www.cambras.com.ar
TeleFax: (+55.51)3321-1360
E-Mail: caleg@zaz.com.br CÁMARA ARGENTINA DE COMERCIO
Avda. Leandro N. Alem 36
Consulado-Geral no Rio de Janeiro 1003 - Capital Federal
Praia Botafogo 228 - Sobreloja 201 - Edificio Argentina Tel.: (+54.11)5300-9000
(22250-040) Rio de Janeiro - RJ Fax: (+54.11) 5300-9058
Tel.: (+55.21)2553-1646/1459/1568/1569 Web: www.cac.com.ar
Fax: (021)2552-4191
E-Mail: fcrioj@mrecic.gov.ar CÂMARA DE COMÉRCIO ARGENTINO-BRASILEIRA
Seção Econ. e Comercial: DE SÃO PAULO
Fax: (021)2552-6148/6548 Rua do Rocio, 423 - Conj. 801 e 802 - Ed. Meliá
Confort Business
Consulado em Recife Nova Faria Lima - Vila Olímpia
Av. Eng. Domingos Ferreira, 2238 -Edf. AKKA (04552-000) São Paulo - SP
2° andar - Boa Viagem Tel.: (011)3842-6667
(51020-030) Recife- PE Fax: (011) 3842-6487
Tel.: (+55 81)3327-1451/1497 Web: www.camarbra.com.br
Fax: (+55 81)3327-1450

ANEXOS
E-Mail: creci@truent.com.br CÂMARA DE COMÉRCIO ARGENTINO-BRASILEIRA
DO RIO DE JANEIRO
Consulado-Geral e Centro de Promoção Praia de Botafogo 228, sl. 203 Sobreloja
Comercial em São Paulo (22359-900) Rio de Janeiro - RJ
Av. Paulista 1106, 9° andar TeleFax: (021)2551-8799
(01310-100) São Paulo - SP Web: www.argenbrasil.com.br
Func. Adscripto: (+55.11)9108-1594
Tel.: (+55.11)3283-1366/1135/1883/1809 CÂMARA DE COMÉRCIO ARGENTINO-BRASILEIRO
Fax: (011)3285-0748 DO RIO GRANDE DO SUL
E-Mail: consar@osite.com.br Rua da Conceição 195 - 6° andar
Como Exportar 64

Argentina Sumário

(90030-030) Porto Alegre - RS Bartolomé Mitre 326


Telefax: (051)226-1980 1036 - Capital Federal
TeleFax: (+54.11) 4347-6000 (LR)
Principais Entidades de Classe Locais E-Mail: telemarketing@bna.com.ar
Web: www.bna.com.ar
UNION INDUSTRIAL ARGENTINA (UIA)
Av. de Mayo 1147/57 BANCO DE LA CIUDAD DE BUENOS AIRES
1085 - Capital Federal Florida 302
Tel.: (+54.11) 4124-2300 1005 - Capital Federal
Fax: (+54.11)4124-2301 Tel.: (+54.11)4329-8600/8700
E-Mail: uia01@uia.org.ar Fax: (+54.11)4329-8771
Web: www.uia.org.ar Web: www.bancociudad.com.ar

CONFEDERACION GENERAL DE LA INDUSTRIA ABN-AMRO BANK N.V. (BANCO HOLANDÊS)


Av. Rivadavia 1115 P.2 Victoria Ocampo P.6, P.7 Y P.8
1033 - Capital Federal 1107 - Capital Federal
TeleFax: (+54.11)4381-6413 4384-7589 Tel.: (+54.11) 4320-0600 (LR)
E-Mail: info@cgi.org.ar Fax: (+54.11) 4322-0603
Web: www.cgi.org.ar Web: www.abnamro.com.ar

SOCIEDAD RURAL ARGENTINA BANCO CREDICOOP COOPERATIVO LIMITADO


Florida 460 Reconquista 484
1005 - Capital Federal 1003 - Capital Federal
TeleFax: (+54.11) 4324-4700 Tel.: (+54.11) 4320-5000 (LR)
E-Mail: sra@ruralarg.org.ar E-Mail: productos@credicoop.com.ar
Web: www.ruralarg.org.ar Web: www.credicoop.com.ar

ASOCIACION EMPRESARIA ARGENTINA (AEA) BANCO DE GALICIA Y BUENOS AIRES S.A.


AV.Eduardo Madero 1020 - P.22 Tte. Gral. J.D. Perón 407
1106 - Capital Federal 1038 - Capital Federal
Tel.: (+54.11) 4312-7523/24 Tel.: (+54.11)6329-0000
E-Mail: info@aeanet.net Fax: (+54.11) 6329-6100
Web: www.aeanet.net E-Mail: bancogalicia@bancogalicia.com.ar
Web: www.e-galicia.com

ANEXOS
Principais Bancos Argentinos
BANCO DE LA PROVINCIA DE BUENOS AIRES
BANCO CENTRAL DE LA REPUBLICA ARGENTINA San Martín 137
Reconquista 266 1004 - Capital Federal
1003 - Capital Federal TeleFax: (+54.11) 4347-0000
Telefax: (+54.11) 4348-3500 Web: www.bapro.com.ar
Web: www.bcra.gov.ar
BANCO MACRO BANSUD S.A.
BANCO DE LA NACION ARGENTINA Sarmiento 735
(Casa Matriz) 1041 - Capital Federal
Como Exportar 65

Argentina Sumário

Tel.: (+54.11) 4323-6300 (LR)


Fax: (+54.11) 4323-6345 BANCO ITAÚ BUEN AYRE
Reconquista 590
BANCO RIO DE LA PLATA S.A. (BANCO RIO) 1003 - Buenos Aires
Bartolomé Mitre 480 Tel.: (+54.11) 4325-6683/4325-6687/6711
1036 - Capital Federal Fax: (+54.11) 4394-1057
Telefax: (+54.11) 4341-1000 (LR)
Web: www.bancorio.com.ar BRADESCO ARGENTINA
Av. 25 de Mayo 555 - Piso 7
BANKBOSTON N.A. C1002ABK - Buenos Aires
(Sede Administrativa) Tel.: (+54.11) 4114-6100/6111
C.M.Della Paolera 265 Fax: (+54.11) 4114-6199
1001 - Capital Federal
Telefax: (+54.11)4820-2000(LR) Principais Feiras e Exposições
Web: www.bankboston.com.ar
Agribusiness
LLOYDS TSB BANK PLC
(Sales Points Casa Matriz) FERIAGRO ARGENTINA
Tronador 4890 Organização: Ferias y Exposiciones Argentinas
1430 - Capital Federal Fax: 005411-4309-7502
Tel.: (+54.11)4546-9000 (LR) Tel.: 005411-4309-7663
Fax: (+54.11)4321-4500 www: feriagroargentina.com.ar
E-Mail:ventas@fyea.com.ar /
HSBC BANK ARGENTINA S.A. internatinalcontat@fyea.com.ar
(Administração) Data: Anual/março
Av. de Mayo 701
1084 - Capital Federal EXPOCHACRA (feira a campo aberto)
Telefax: (+54.11) 4344-3333 (LR) Organização: Exposium America Latina
Web: www.hsbc.com.ar Fax: 005411-4328-5859 - Tel.: 005511-4328-5886
www: expochacra.com.ar
SUCURSAL DE CITIBANK N.A. EN ARGENTINA E-Mail: info@exposium.com.ar
Bartolomé Mitre 530 Data: Anual/março
1036 - Capital Federal
Telefax: (+54.11)4329-1000 MERCOLACTEA

ANEXOS
Web: www.citibank.com.ar Organização: Inforcampo Exposiciones SA
Tel. 005411-4701-3339
Bancos Brasileiros E-Mail: mercolactea@infortambo.com.ar -
www. mercolactea.com.ar
BANCO DO BRASIL Data: Bienal/maio
Sarmiento 487 (esquina com rua San Martín) Local: Sociedad Rural de San Francisco - Córdoba
1041 - Buenos Aires Alimentação
Tel.: (+54.11) 4000-2758
Fax: (+54.11) 4394-9577
Como Exportar 66

Argentina Sumário

SALON INTERNACIONAL DEL MERCOSUR BEBIDAS - ALIMENTEK


SIAL - MERCOSUR Data: Bienal/setembro
Organização: Exposium América Latina Organização: Instituto Argentino del Envase
Fax: 005411-4328-5859 Fax: 005411-4956-1367/8
Tel.: 005511-4328-5886 Tel.: 005411-4957-0350
www.exposium-al.com.ar/AR/Inicio.html E-Mail: iaenvase@infovia.com.ar
E-Mail: info@exposium.com.ar www.packaging.com.ar
Data: Bienal Local: Centro Costa Salguero - Buenos Aires
Local: Centro Costa Salguero, Buenos Aires.
Automóveis
FIAR - FERIA INTERNACIONAL DE
LA ALIMENTACION ROSARIO AUTOMECHANIKA ARGENTINA -
Organização: Consorcio Ferial Rosario Feria Sudamericana Comercial e Internacional
Fax: 0054341-4250601 de Autopartes,OEM, Equipos y Accesorios
www.fiar.com.ar para Talleres Mecánicos y Estaciones de Servicio.
Tel.: 0054341-4250690 Organização: Indexport Messe Frankfurt SA
E-Mail:cofer@rosario.gov.ar Fax: 005411-4543-1000
Data: Bienal/maio E-Mail: info@ automechanika.com.ar -
Local: Parque de la Independencia de Rosario. www.automechanika.com.ar
Data: anual/outubro
EXPOSICIÓN DE PROVEEDORES DE SUPERMERCA-
DOS Y MAYORISTAS DE LA ARGENTINA - PROSUMAR Construção
Organização: Exposium América Latina
Fax: 005411-4328-5859 BATIMAT - EXPOVIVIENDA - EXPOSICIÓN
Tel.: 005511-4328-5886 INTERNACIONAL DE LA CONSTRUCCIÓN Y
www: exposium.com.ar LA VIVIENDA - EXPOVIVIENDA
E-Mail: info@exposium.com.ar Organização: Efca SA - Exposiciones y Ferias de
Data: Anual/agosto la Construcción Argentina
Local: Predio Ferial - Centro Costa Salguero - Fax: 005411-4343-4833
Buenos Aires E-Mail: info@batev.com.ar
www.batev.com.ar
TECNO FIDTA - Exposición y Conferencia Data: Anual/junho
Internacional de Tecnologías Alimentaria, Local: Predio Ferial "La Rural" de la Ciudad de
Aditivos e Ingredientes Buenos Aires - Buenos Aires

ANEXOS
Organização: Indexport Messe Frankfurt SA
Tel.: 005411-4542-6469 FEMATEC FERIA INTERNACIONAL DE MATERIALES
www.tecnofidta.ixmf.com Y TECNOLOGIAS PARA LA CONSTRUCCION
E-Mail: tecnofidta@indexport.com Organização: Atacama Ferial.
Data: Anual/setembro Tel.: 005411-4833-5054/4660
Local: Centro Costa Salguero de la Ciudad de E-Mail: fematec@atacamapublicidad.com.ar
Buenos Aires Data: Anual/outubro
Local: Centro Costa Salguero - Buenos Aires
EXPOSICIÓN DE MAQUINARIA Y EQUIPO
PARA PROCESAMIENTO DE ALIMENTOS Y Design/Móveis/Presentes
Como Exportar 67

Argentina Sumário

& ACCESORIOS EXPO


MUESTRA DE DECORACIÓN, ILUMINACIÓN, Organização: Atacama Ferial
MUEBLES, REGALOS Y UTILITARIOS PARA EL HOGAR Fax: 005411-4833-4660
- PRESENTES OTOÑO E-Mail: info@atacamapublicidad.com.ar
Organização: Comité Ejecutivo Presentes Efyc - E-Mail: efyc@arnet.com.ar
Tel.: 005411-4957-3330 Data: Anual/agosto
www.presentesonline.com.ar Local: Centro de Exposiciones de la Ciudad de
E-Mail: info@presentesonline.com Buenos Aires - Buenos Aires
Data: Anual
Local: Predio Ferial - Centro Costa Salguero - Eletricidade / Petróleo
Buenos Aires
BIEL- EXPOSICION Y CONGRESO TECNICO INTER-
Diversos NACIONAL DE LA INDUSTRIA ELECTRICA
Y LUMINOTECNICA
EXPOSICION INTERNACIONAL DE CAZA, PESCA Y Organização:CADIEM - Cámara Argentina de
TIRO DEPORTIVO, CAMPING Y ACCESORIOS - Industrias Electromecánicas
EXPOAICACYP E-Mail: camara@cadiem.org.ar
Organização: Aicacyp www.cadiem.org.ar
Tel. 4362-8690/8799 Data: Bienal/novembro
Fax: 005411-4362-3473 - Local: Prédio Ferial "La Rural" de la Ciudad de
www.expoaicacyp.com.ar Buenos Aires - Buenos Aires
E-Mail: info@expoaicacyp.com.ar
Data: Anual/março EXPOSICIÓN INTERNACIONAL DEL PETROLEO,
Local: Centro Costa Salguero - Buenos Aires GAS Y PRODUCTOS AFINES - FORO INTERNACIO-
NAL DE ENERGIA ARGENTINA OIL & GAS
ARTESANIAS - FERIA INTERNACIONAL Organização: - Organización Uniline Ferias
DE ARTESANIAS y Exposiciones SRL - www.uniline.com.ar
Organização: Ferias Argentinas SA/Fundart - Tel.: 005411-4322-5707
Fundación para el Desarrollo de las Artesanias Fax: 005411-4322-0916
Tel.Fax: 005411-4394-1023/1123 E-Mail: info@uniline.com
E-Mail: fundart@arnet.com.ar Data: Bienal/outubro
Data: Anual/abril Local: Predio Centro Costa Salguero - Buenos Aires
Local: Predio Ferial de Córdoba - Córdoba
Empresariais

ANEXOS
EXPO PELUQUERIAS
Organização: Organização: Mercoprof SA FRANCHISING CONFERENCE & EXPO
TeleFax: 0054 11 4383-7111 Organização: Franchising Advisors
E-Mail: mercoprof@mercoprof.com.ar Fax: 005411-4374-3502
www.mercoprof.com.ar 005411-4373-8325
Data: Anual/abril E-Mail: centro@franquiciaWeb:.com
Local: Centro Costa Salguero - Buenos Aires www. franquiciaWeb:.com
Data: Anual/julho
EXPOSICIÓN INTERNACIONAL DE LA INDUSTRIA Local: Hotel Hilton Buenos Aires - Buenos Aires
DE LA PINTURA Y ACCESORIOS - PINTURAS
Como Exportar 68

Argentina Sumário

EXPOSICIÓN INTERNACIONAL DE FRANQUICIAS AFINES - GASTRONOMICA


Y NEGOCIOS Organização:Focus Media
Organização: Asociación Argentina de Franchising Tel./Fax: 005411-4878-3628
Fax: 005411-4394-3318 info@focusmedia.com.ar
Tel.: 005411-4394-8107 www.focusmedia.com.ar
E-Mail: info@afranchising.com Data: Anual/junho
www.afranchising.com Local: Centro Costa Salguero de Buenos Aires -
Data: Anual/julho Buenos Aires
Local: Sheraton Buenos Aires - Buenos Aires
HOTELGA - Feria Internacional de Equipamiento
EXPOSICIÓN INTERNACIONAL DE PRODUCTOS y Servicios para la Hoteleria y Gastronomia
Y SERVICIOS PARA EL COMERCIO EXTERIOR Organização: Ferias Argentinas S.A.
COMERCIO EXTERIOR ARGENTINA Tel.: 005411-4394-1023
Organização: Expotrade SA E-Mail: hotelga@feriarg.com.ar
Fax: 005411-4778-7171 Data: Anual/setembro
Tel.: 005411-4778-7070 Local: Predio Ferial "La Rural" de la Ciudad de
Representante no Brasil: Tel./Fax: 0055-11 5182-7933 Buenos Aires - Buenos Aires
5183-8166 / 6639
E-Mail: expobr@mandic.com.br Indústria
E-Mail: info@expotrade.com.ar
www.expotrade.com.ar EXPOSICIÓN DEL PLASTICO - ARGENPLAS
Data: Anual/outubro Organização: Promoción: Alcantara Machado Feiras
Local: Centro Costa Salguero - Buenos Aires e Promoções Ltda.
Tel.: 005511-005511-9111
Equipamentos Fax: 005511-9110
E-Mail: info@alcantara.com.br
SALON INTERNACIONAL DE REFRIGERACIÓN Y Rep.en Argentina: Ed Events
AIRE ACONDICIONADO - SIRAA Tel./Fax: 4313-6100
SALON INTERNACIONAL DE EQUIPAMENTO DE E-Mail: marketing@ed-events.com.ar
FRIO COMERCIAL - SIEFRIC Data: bienal/março
SALON INTERNACIONAL DE AIRE ACONDICIONADO Local: Predio Ferial "La Rural" de la Ciudad de
AUTOMOTOR, DE PASAJEROS Y TRANSPORTE Buenos Aires - Buenos Aires
REFRIGERADORDE CARGA-FRIOTRANSPORTE
Organização: HS Eventos Fimaqh - feria internacional DE MAQUIN

ANEXOS
Tel.Fax: 005411-4585-4999/4583-5855 As herramientas y bienes de capital y servicios
E-Mail: hseventos@fivertel.com.ar: para la producción
www.hseventos.com.ar Organização: Cámara Argentina de la
Data: Anual/junho Máquina Herramienta - CARMAHE
Local: Predio Ferial - Centro Costa Salguero - Tel.: 005411-4343-1493
Buenos Aires ventas.fimaqh@carmahe.com
Data: Bienal/julho
OCTAVA EXPOSICION DE PROVEEDORES Local: Predio Ferial - Centro Costa Salguero -
DE INSUMOS Y SERVICIOS PARA RESTAURANTES, Buenos Aires
PIZZERIAS, BARES, CONFITERIAS, HOTELES Y
Como Exportar 69

Argentina Sumário

EXPOSICION INTERNACIONAL DE MAQUINARIAS, MABYN


ACCESORIOS, INSUMOS Y SERVICIOS PARA LA Organização:Cámara Argentina de Indumentaria
INDUSTRIA TEXTIL Y DE LA CONFECCIÓN - EMITEX para Bebés y Niños
Organização: H.S Estudio SRL. Fax: 005411-4953-9540
Tel./Fax: 005411-4585-4999 Data: Anual/março
E-Mail:grupol@lvd.com.ar / emitex@xlnet.com.ar Local: Hotel Sheraton - Buenos Aires
Data: Semestral/junho e novembro
Local: Centro Costa Salguero - Buenos Aires BUENOS AIRES FASHION WEEK
Organização: Grupo Pampa
EMAQH - EXPOSICION INTERNACIONAL DE LA Tel.: 005411-4784-3205
MAQUINA HERRAMIENTA Mail: info@grupopampa.com.ar
Organização: Asociacion Expomahe Local: Prédio Ferial "La Rural" de la Ciudad de
Fax: 005411-4375-3150 Buenos Aires - Buenos Aires
Tel.: 005411-4371-1593
E-Mail: emaqh@expomahe.org SHOW ROOM DE CALZADO BRASILEÑO
www.emaqh.com Promoción: Francal- Feiras e Empreendimentos Ltda.
Data: Bienal E-Mail: feiras@francal.com.br
Local: Predio Ferial "La Rural" de la Ciudad de Tel. 005511-4191-8188
Buenos Aires - Buenos Aires Fax: 005511-4191-0200
http: //www.francal.com.br
Informática Data: Semestral
Local: Hotel Sheraton San Martin - Buenos Aires
EXPOSICIÓN DE LAINDUSTRIA DE Multi-Setorial
LAS TECNOLOGIAS DE LA INFORMÁTICA
Organização: Cámara de Empresas de Tecnologias EXPOSICION DE GANADERIA, AGRICULTURA E
de la Informática CESSI INDUSTRIA INTERNACIONAL
Fax: 005411-5217-7802 Organização: La-Rural SA
E-Mail: - info@cessi.org.ar Fax: 005411-4774-1072
www. cessi.org.ar Tel: 005411-4777-5500
Data: Anual/junho www.exposicionrural.com.ar
Local: Cámara Argentina de la Industria del Juguete - E-Mail: exposicionrural@la-rural.com.ar
Buenos Aires Data: Anual/julho
Local: Predio Ferial "La Rural" de la Ciudad de
Moda / Calçado Buenos Aires de Buenos Aires

ANEXOS
EXPOSICIÓN INTERNACIONAL DE CALZADO DE LA EXPO TUCUMAN
REGIÓN DEL CENTRO - EXICAL Organização: Sociedad Rural de Tucuman
Organização: Cámara de la Industria del Calzado y Tel.: 0054381-434777
Afines de la Pcia. de Santa Fé Fax: 0054381-4346258
Fax: 0054341-425-2675 E-Mail: informes@sociedadruraldetuc.org.ar
E-Mail: camaradelcalzado@arnet.com.ar www.expotucuman.org.ar
Data: Anual/Janeiro Data: Anual/setembro
Local: Predio Ferial Forja - Córdoba Local: Sociedad Rural de Tucuman - Tucuman
Como Exportar 70

Argentina Sumário

Saúde (Médico-hospitalar) 1139 - Capital Federal


Tel.: (+54.11) 4309-7500 (LR)
FERIA INTERNACIONAL DE PRODUCTOS, EQUIPOS Fax: (+54.11) 4309-7200
Y SERVICIOS PARA EL SECTOR DE LA SALUD - E-Mail: lectores@clarin.com.ar
EXPOMEDICAL Web: www.clarin.com.ar
Organização: Mercoferias
Tel: 005411-4799-8087 EL CRONISTA COMERCIAL
Fax: 005511-4790-6448 Av. Paseo Colón 740/46 P1º
www: expomedical.com.ar 1063 - Capital Federal
E-Mail: info@expomedical.com.ar Tel.: (+54.11) 4121-9300 (LR)
Data: Anual/setembro Fax: (+54.11) 4121-9301/05/06
Local: Predio Centro Costa Salguero - Buenos Aires E-Mail: suscripciones@cronista.com
Web: www.cronista.com.ar
Turismo
EL ECONOMISTA
FERIA INTERNACIONAL DE TURISMO DE AMERICA Perú 652 PB 4
LATINA - FIT 1068 - Capital Federal
Organização: AAAVYT - Asociacion Argentina de TeleFax: (+54.11) 4361-5420
Agencias de Viajes y Turismo Fax: (+54.11) 4361-5420
Fax: 005411-322-9641 E-Mail: semanarioeleco@ciudad.com.ar
Tel.:005411-325-4691 Web: www.eleconomistadigital.com.ar
Data: Anual/março
Local: Predio Ferial de Palermo - Buenos Aires INFOBAE
Conde 50
O SECOM - Setor de Promoção Comercial da Em- 1426 - Capital Federal
baixada do Brasil em Buenos Aires, E-Mail: Tel.: (+54.11) 5093-2900
secom@embrasil.org.ar - Fax: 005411-4515-2403 - Tel.: Fax: (+54.11) 5093-2941
005411-4515-2414 organiza um calendário que contém as fei- E-Mail: contactenos@infobae.com
ras realizadas na Argentina. Este documento pode ser solicita- Web: www.infobae.com
do como também informações adicionais sobre algum evento
em particular. LA NACION
Bouchard 557
Principais Jornais 1106 - Capital Federal
Tel.: (+54.11) 4319-1600(LR)

ANEXOS
AMBITO FINANCIERO Fax: (+54.11) 4319-1611/12/13
Av. Paseo Colón 1196 E-Mail: diario@lanacion.com.ar
1063 - Capital Federal Web: www.lanacion.com.ar
Tel.: (+54.11) 4349-1500 (LR)
Fax: (+54.11) 4349-1505 PAGINA 12
E-Mail: redaccion@ambito.com.ar Av. Belgrano 673
Web: www.ambitoWeb:.com 1092 - Capital Federal
Tel.: (+54.11) 6772-4400 (LR)
CLARIN Fax: (+54.11) 6772-4450
Tacuarí 1842 E-Mail: redactor@pagina12.com.ar
Web: www.pagina12.com.ar
Como Exportar 71

Argentina Sumário

Fax: (+54.11) 4341-8906


Principais Revistas E-Mail: correonoticias@perfil.com.ar
Web: www.noticias.uol.com.ar
APERTURA
Av. Paseo Colón 740 P1º REVISTA DEBATE
1063 - Capital Federal Av. Santa Fe 1752 P. 2º B
Tel.: (+54.11) 4121-9200 1060 - Capital Federal
Fax: (+54.11) 4121-9206 Telefax: (+54.11) 5811-4158/4943 4812-2165/75
E-Mail: cartas@apertura.com E-Mail: info@revistadebate.com.ar
Web: www.revistadebate.com.ar
COMPETENCIA
Av. Leandro N. Alem 790 P. 7 REVISTA PODER
1001 - Capital Federal Av. Paseo Colón 505 - P. 2
Telefax: (+54.11) 4312-7007 1063 - Capital Federal
E-Mail: info@revistacompetencia.com.ar Tel.: (+54.11) 5238-5100
Web: www.revistacompetencia.com.ar Fax: (+54.11) 5235-5137
E-Mail: jvillalonga@revista-poder.com
DIRIGENCIA
Viamonte 867 - PB VEINTITRES
1053 - Capital Federal Suipacha 1380 P.8
Telefax: (+54.11) 4322-1220 1011 - Capital Federal
E-Mail: dirigenc@vianetworks.net.ar Tel.: (+54.11) 4325-6085/88
Fax: (+54.11) 4325-0652
FORTUNA E-Mail: veintitres@data54.com
Chacabuco 271 P. 9º Web: www.veintitres.com
1069 - Capital Federal
Tel.: (+54.11) 4341-9000 PRENSA ECONOMICA
Fax: (+54.11) 4341-8906 Rivadavia 926 P. 5
E-Mail: correofortuna@perfil.com.ar 1002 - Capital Federal
Web: www.fortuna.uol.com.ar Tel.: (+54.11) 4345-4966
Fax: (+54.11) 4331-9052
MERCADO E-Mail: info@prensaeconomica.com.ar
Rivadavia 877 P.2 Web: www.prensaeconomica.com.ar
1002 - Capital Federal

ANEXOS
Tel.: (+54.11) 4346-9400 Emissoras de Televisão
Fax: (+54.11) 4345-4883
E-Mail: info@mercado.com.ar AMERICA TV S.A. - Canal 2
Web: www.mercado.com.ar Fitz Roy 1650
1414 - Capital Federal
NOTICIAS TeleFax: (+54.11) 5032-4700
Chacabuco 271- P. 8 Web: www.america2.com.ar
1069 - Capital Federal
Tel.: (+54.11) 4341-9000 (LR) CANAL 7 ARGENTINA
Av. Figueroa Alcorta 2977
Como Exportar 72

Argentina Sumário

1425 - Capital Federal


Tel.: (+54.11) 4802-6001 a 6 / 4808-2500 VARIG
Fax: (+54.11) 4802-9878 Av. Córdoba 972 - piso 3
E-Mail: info@canal7argentina.com.ar (1054) Capital Federal
Web: www.canal7argentina.com.ar Tel.: (+54.11) 4329-9239
Fax: (+54.11) 4329-9231
CANAL 9 Web: www.varig.com.ar
Dorrego 1708
1414 - Capital Federal TAM LINEAS AEREAS
TeleFax: (+54.11) 5093-6838 4778-7556 (prensa) Cerrito 1026
E-Mail: dfalcone@canal9.com.ar (prensa) 1010 - Capital Federal
Tel.: (+54.11) 4816-1000
TELEVISION FEDERAL S.A. (TELEFE) - Canal 11 Fax: (+54.11) 4816-1460
Pavón 2444
1248 - Capital Federal Aeroportos
TeleFax: (+54.11) 4941-9231/9331/9251 (LR)
E-Mail: telefenoticias@telefe.com.ar AEROPUERTOS ARGENTINA 2000 S.A. (EZEIZA)
Web: www.telefe.com.ar Autopista Richeri KM. 45
1802 - Ezeiza - Provincia Buenos Aires
ARTEAR S.A. - Canal 13 Informações: Tel.: (+54.11) 5480-2500/0217
Lima 1261
1138 - Capital Federal AEROPARQUE JORGE NEWBERY (Buenos Aires Centro)
Tel.: (+54.11) 4305-0013 (LR) Av. Rafael Obligado s/n 1426 - Capital Federal
Fax: (+54.11) 4331-8573 Telefax: (+54.11) 5480-6111
E-Mail: infotrece@artear.com.ar
Web: www.artear.com.ar TransporteTerrestre

Transporte Aéreo PLUMA CONFORTO E TURISMO S. A.


Av. Cordoba 461 1054 - Capital Federal
AEROLINEAS ARGENTINAS S.A. - Casa Central TeleFax: (sede): (+54.11) 4315-2662 / 4314-2929
Bouchard 547 - P.6, P.7 e P.9 TeleFax: (terminal de ônibus): (+54.11) 4313-3880/9901/
1106 - Capital Federal 9899
TeleFax: (+54.11) 4130-3000 (LR)
Web: www.aerolineas.com.ar TERMINAL DE OMNIBUS DE LA CIUDAD DE

ANEXOS
Informações: Av. Rivadavia 578 BUENOS AIRES (T.E.B.A.S.)
1002 - Capital Federal Av. Ramos Mejia 1680
Tel.: (+54.11) 4320-2000 1104 - Capital Federal
Fax: (+54.11) 4320-2116 TeleFax: (+54.11) 4317-0700

LINEAS AEREAS FEDERALES S.A. (LAFSA) Transporte Fluvial


Av. Ramos Mejía 1302 - P.8
1104 - Capital Federal BUQUEBUS (para Montevideu e Colônia)
Tel.: (+54.11) 4313-3119/4318-3477 Av. Antartida Argentina 821
Fax: (+54.11) 4312-3554 1104 - Capital Federal
Como Exportar 73

Argentina Sumário

Tel.: (+54.11) 4316-6400 Site: www.correios.com.br


Web: www.buquebus.com
Correo Argentino - Remessas Expressas
FERRY LÍNEAS Argentinas SA (Express Mail Service - Call Center)
Florida 780, Piso 1 Telefone: (+54 11) 4891 - 9191)
1005 - Capital Federal Endereço eletrônico: www.correoargentino.com.ar
Tel.: (+54.11)4394-5431/1094/8196
Fax: (+54.11)4322-8421 Empresas de Telecomunicações

Transporte Marítimo TELECOM ARGENTINA, STET, FRANCE TELECOM S.A.


Av. Alicia Moreau de Justo 50
ALIANÇA ARGENTINA 1107 - Capital Federal
Av. del Libertador 1969 - 3er. piso TeleFax: (+54.11) 4968-4000
(B1638 BGF) Olivos - Prov. de Buenos Aires Web: www.telecom.com.ar
Tel.: (+54.11)4129-7878
Fax: (+54.11)4129 7879 TELEFÓNICA DE ARGENTINA S.A.
E-Mail: alianca@bue.alianca.com.br Av. Ing. Huergo 723
Web: www.alianca.com.br 1049 - Capital Federal
Tel.:(+54.11)4332-9200
S.A. MARÍTIMA Y COMERCIAL J.R.WILLIAMS Fax: (+54.11)4334-6593
(Rep.: BRAZTRANS) Web: www.telefonica.com.ar
Reconquista 336 - Piso 4
1335 - Capital Federal Telefonia Móvel
Tel.: (+54.11) 4393-6969 / 4394-7028
Fax: (+54.11) 4394-9383 / 4325-1740 C.R.M. COMPAÑIA RADIOCOMUNICACIONES
MOVILES S.A.
TRANSPLATA S.A. (Rep.: BRAZTRANS e LIBRA) (MOVICOM/BELLSOUTH)
Av. Cordoba 629 - Piso 6 Ing. E. Butty 240 - P. 20
1054 - Capital Federal 1001 - Capital Federal
Tel.: (+54.11) 4891-2000 Tel.: (+54.11) 5321-0000 (LR)
Fax: (+54.11) 4314-1157 / 4314-1175 Fax: (+54.11) 4321-0350
Web: www.movicom.com.ar
PUERTO DE BUENOS AIRES
Av. Ing. Huergo 431 TELECOM PERSONAL S.A. - TELEFONIA CELULAR Y PCS

ANEXOS
1107 - Capital Federal Av. A. M. de Justo 50
Tel.: (+54.11) 4342-8710/6826 1107 - Capital Federal
Fax: (+54.11) 4331-9640 TeleFax: (+54.11) 4968-4000
E-Mail: info@bairesport.gov.ar Fax: (+54.11) 4968-4000
Web: www.puertobuenosaires.gov.ar Web: www.telecompersonal.com.ar

Correio TELEFÓNICA UNIFON S.A.


Av. Ing. Huergo 723
"Envio pelo Correio - Exporta Fácil" 1049 - Capital Federal
Telefone: 0800 - 5700100 Tel.:(+54.11)4332-9200
Como Exportar 74

Argentina Sumário

Fax: (+54.11)4334-6593 Telefax: (+54.11) 4322-3788 / 3949 / 3960 /4055 / 4056


Web: www.telefonica.com.ar Web: www.boletinoficial.gov.ar

Serviço Postal Outras Entidades que Oferecem Apoio ao


Comércio com o Brasil
CORREO ARGENTINO S.A. (C.A.S.A.)
Av. Paseo Colón 746 GRUPO BRASIL
1063 - Capital Federal Maipú 116, piso 13º
Telefax: (+54.11)5550-5550 C1084ABD - Buenos Aires
Web: www.correoargentino.com.ar Tel.: (+54.11)4328-8585/8784/0158
Fax: 4394-2428/2434
CENTRO POSTAL INTERNACIONAL E-Mail: gbrasil@grupobrasil.com.ar
Av. Antartida Argentina e Comodoro Py Web: www.grupobrasil.com.ar
Telefax: (+54.11)4315-1267 / 4316-1777 / 4312-3536
SEBRAE
ANDREANI S.A. Av. Roque Sáenz Peña 825 - piso 2º - Oficina 25
Santo Domingo 3220 C1035AAD - Buenos Aires
1292 - Capital Federal Telefax: (+54.11)4328-8159
Telefax: (+54.11) 4303-0700 E-Mail: sebrae@elsitio.net
Fax: (+54.11) 4302-3939
E-Mail: andreani@microstar.com.ar CAMARA DE IMPORTADORES DE LA REPUBLICA
Web: www.andreani.com.ar ARGENTINA
Avenida Belgrano 427 Piso 7º
OCA 1092 - Buenos Aires
Echeverria 1240 Telefax: (+54.11)4342-0523/1101 4345-3003
1428 - Capital Federal E-Mail: cira@abaconet.com.ar
Tel.: (+54.11)4788-7777
Fax: (+54.11)4788-7760 CAMARA ARGENTINA DE COMERCIO (CAC)
Av. Leandro N. Alem 36
Aquisição de Publicações 1003 - Capital Federal
Tel.: (+54.11)5300-9000
INSTITUTO NACIONAL DE ESTADISTICA Y E-Mail: cac@cac.com.ar
CENSOS (INDEC) Web: www.cac.com.ar
Av. Pte. J. A. Roca 609 - P.2 - OF.204

ANEXOS
1067 - Capital Federal ASOC. DE IMPORTADORES Y EXPORT. DE LA
Tel.: (+54.11) 4349-9609/13/9614 4349-9200 R. A. (AIERA)
Fax: (+54.11) 4349-9601/9274 Avenida Belgrano, 124 - Piso 1
E-Mail: ces@indec.mecon.gov.ar, 1092 - Buenos Aires
soporteWeb:@indec.mecom.gov.ar Tel.: (+54.11)4342-0010
Web: www.indec.mecon.gov.ar Fax: (+54.11)4342-1312
E-Mail: aiera@aiera.org.ar
BOLETIN OFICIAL DE LA REPÚBLICA ARGENTINA Web: www.aiera.org.ar
Suipacha 767
1008 - Capital Federal
Como Exportar 75

Argentina Sumário

CAMARA DE COMERCIO ARGENTINO-BRASILEÑA LAUTREC DIRECTA


Montevideo 770 - piso 12º Av. Alicia M. de Justo 240 - Piso 1
C1019ABP - Buenos Aires 1107 - Capital Federal
Telefax: (+54.11)4812-9466/4811-4503 Tel.: (+54.11) 4314-5050/4115
E-Mail: cambras@interlink.com.ar\ Fax: (+54.11) 4314-4105
Web: www.cambras.com.ar
PROYECTAR-COMUNICACIONES CORPORATIVAS
Consultorias de Marketing Ramallo 2011
1429 - Capital Federal
DI PAOLA & ASOCIADOS Tel.: (+54.11) 4701-5800
Uruguay 1025 - piso 10 Fax: (+54.11) 4701-5800
(C1016ACA) Capital Federal
Tel.: (+54.11)4816-0848 Hotéis
Fax: (+54.11)4816-0849
E-Mail: dipaola@dipaola.com.ar A seguir, são relacionados hotéis considerados de
Web: www.dipaola.com.ar padrão médio/alto. A relação é fornecida a título meramente
indicativo:
PRAGMA FCBI
Humboldt 1967 - 2° piso ABASTO PLAZA HOTEL BUENOS AIRES (*****)
(C1414CTU) Capital Federal Av. Corrientes 3190 - Balvanera
Tel.: (+54.11)4779-4427 Tel.: (+54.11)6311-4466
E-Mail: fhirschberg@argentina.fcb.com E-Mail: hotel@abastoplaza.com
Web: www.fcb.com.ar www.abastoplaza.com

RAPP COLLINS WORLDWIDE ALVEAR PALACE HOTEL (*****)


Marcelo T. de Alvear 405 Av. Alvear 1883/99 - Recoleta
(C1058AAC) Capital Federal Tel.: (+54.11)4808-2100
Tel.: (+54.11)4315-9119 E-Mail: info@alvearpalace.com
Fax: (+54.11)4315-9449 www.alvearpalace.com
E-Mail: info@rappcollins.com.ar
Web: www.rappcollins.com CAESAR PARK BUENOS AIRES (*****)
Posadas 1232 - Retiro
WUNDERMAN Tel.: (+54.11)4819-1100
Pasaje Tupiza 3950 E-Mail: hotel@caesar.com.ar

ANEXOS
(C1452AFB) - Capital Federal www.caesarpark-argentina.com.ar
Tel.: (+54.11)5777-8500
Fax: (+54.11)5777-8501 CLARIDGE HOTEL (*****)
Tucumán 535 - San Nicolás
KEPNER MARKETING PROMOCIONAL S.A. Tel.: (+54.11)4314-7700
Amenabar 2704 E-Mail: reservations@claridge.com.ar
1428 - Capital Federal www.claridge.com.ar
Teefax: (+54.11)4787-5500
CROWNE PLAZA PANAMERICANO (*****)
Carlos Pellegrini 525 - San Nicolás
Como Exportar 76

Argentina Sumário

Tel.: (+54.11)4348-5000 E-Mail: marriottplaza@arnet.com.ar


E-Mail: hotel@crowneplaza.com.ar www.marriottplaza.com.ar
www.crowneplaza.com.ar
NH CITY HOTEL (*****)
EMPERADOR BUENOS AIRES (*****) Bolivar 160 - Monserrat
Av. del Libertador 420 - Retiro Tel.: (+54.11)4121-6464
Tel.: (+54.11)4131-4000 E-Mail: info@nh-hoteles.com.ar
E-Mail: info@hotel-emperador.com.ar www.nh-hoteles.com
www.hotel-emperador.com.ar
SHERATON BUENOS AIRES HOTEL & CONVENTION
FEIR (*****) CENTER (*****)
Esmeralda 1366 - Retiro San Martín 1225 - Retiro
Tel.: (+54.11)4327-1900 Tel.: (+54.11)4318-9000
E-Mail: feirspark@feirspark.com.ar E-Mail: reservas@sheraton.com.ar
www.feirspark.com.ar www.sheraton.com

FOUR SEASONS HOTEL BUENOS AIRES (*****) SOFITEL BUENOS AIRES (*****)
Posadas 1086 - Retiro Arroyo 841/849 - Recoleta
Tel.: (+54.11)4321-1200 Tel.: (+54.11)4131-0000
E-Mail: reservations.bue@fourseasons.com E-Mail: h3253-re@accord-hoTel.:com
www.fourseasons.com/buenosaires wwww.sofitelbuenosaires.com.ar

HILTON (*****) DAZZLER (****)


Macacha Güemes 351 - Puerto Madero Paraguay 1207 - Recoleta
Tel.: (+54.11)4891-0000 Tel.: (+54.11)4816-5005
E-Mail: hiltonba@mail.com E-Mail: reservas@dazzler.com
www.hilton.com www.dazzlerhoTel.:com

INTERCONTINENTAL BUENOS AIRES (*****) WILTON PALACE HOTEL (****)


Moreno 809 - Monserrat Callao 1162/64 - Recoleta
Tel.: (+54.11)4340-7100 Tel.: (+54.11)4811-1818
E-Mail: buenosaires@interconti.com E-Mail: info@hotelwilton.com.ar
www.buenos-aires.intercontinental.com www.hotelwilton.com.ar

ANEXOS
LOI SUITES RECOLETA HOTEL (*****) AREGENTA TOWER (****)
Vicente López 1955 - Recoleta Juncal 868 - Retiro
Tel.: (+54.11)5777-8950 Tel.: (+54.11)4325-4100
E-Mail: Recoleta@loisuites.com.ar E-Mail: info@argentatower.com.ar
www.loisuites.com.ar www.argenta.tower.com.ar

MARRIOTT PLAZA HOTEL (*****) BISONTE PALACE HOTEL (****)


Florida 1005 - Retiro Marcelo T. de Alvear 902 - Retiro
Tel.: (+54.11)4318-3000 Tel.: (+54.11)4328-4751
E-Mail: bispal@inname.com
Como Exportar 77

Argentina Sumário

www.hotelesbisonte.com.ar IMPALA (***)


Libertad 1215 - Retiro
CARLTON (****) Tel.: (+54.11)4816-0430
Libertad 1180 - Retiro E-Mail: reserva@hotelimpala.com.ar
Tel.: (+54.11)4812-0081 www.hotelimpala.com.ar
E-Mail: hotelcarlton@solans.com
www.solans.com EMBAJADOR (***)
Carlos Pellegrini 1181/85 - Retiro
CLARION HOTEL ASPEN TOWERS (****) Tel.: (+54.11)4326-5302
Paraguay 857/63 - Retiro E-Mail: info@embajadorhoTel.:com.ar
Tel.: (+54.11)4313-1919 www.embajadorhoTel.:com.ar
E-Mail: hotel@aspentowers.com.ar
www.aspentowers.com.ar LIBERTY HOTEL (***)
Av. Corrientes 632 - San Nicolás
HOWARD JOHNSON PLAZA FLORIDA STREET (****) Tel.: (+54.11)4325-0261
Florida 944 - Retiro E-Mail: info@liberty-hoTel.:com.ar
Tel.: (+54.11)4891-9200 www.liberty-hoTel.:com.ar
E-Mail: reservas@hjflorida.com.ar
www.hojoar.com.ar CECIL HOTEL (**)
Av. de Mayo 1239 - Monserrat
DOLMEN (****) Tel.: (+54.11)4383-3511
Suipacha 1069/79 - Retiro E-Mail: cecilhotel@netizen.com.ar
Tel.: (+54.11)4315-7117
E-Mail: dolmenhotel@hoteldolmen.com.ar KING´S HOTEL (**)
www.hoteldolmen.com.ar Av. Corrientes 623 - San Nicolás
Tel.: (+54.11)4322-8461
EL CONQUISTADOR (****) E-Mail: reservas@kingshoTel.:com.ar
Suipacha 948 - Retiro www.kingshoTel.:com.ar
Tel.: (+54.11)4328-3012
E-Mail: mailhotel@elconquistador.com.ar RITZ (**)
www.elconquistador.com.ar Av. de Mayo 1111 - Monserrat
Tel.: (+54.11)4383-9001
GRAN HOTEL DORA (****) E-Mail: info@ritzhotel-ba.com
Maipú 963 - Retiro

ANEXOS
Tel.: (+54.11)4312-7391 Endereços diversos
E-Mail: mail@dorahoTel.:com.ar
www.dorahoTel.:com.ar Emergências médicas:

CENTRAL PARK PLAZA (****) Hospital Alemão


Av. Roque Saenz Peña 1170 - San Nicolás Av. Pueyrredón 1640 - Tel.: 4821-1700
Tel.: (+54.11)6777-0300
E-Mail: info.buenosaires@kempinski.com Hospital Italiano
www.parkplazahotels.com Gascón 450 - Tel.: 4959-0200
Como Exportar 78

Argentina Sumário

Hospital del Quemado Tel.: (+54.11) 4317-0200 a 0399


Pedro Goyena 369 - Tel.: 4923-4082/3022 Fax: (+54.11) 4342-5024
Web: www.migraciones.gov.ar
Facultad de Odontología de la UBA (urgências)
Marcelo T. de Alvear 2146 - Tel.: 4964-1200/1259 Informações Turísticas

Hospital de Oftalmologia "Santa Lucía" Secretaría de Turismo de la Nación


Av. San Juan 2021 - Tel.: 4308-6741 4941-8081/5555 Av. Santa Fe 883 - Tel.: (+54.11) 4312-2232
Segunda a Sexta-feira - 09 às 17 h.
Hospital de Niños "Ricardo Gutiérrez"
Sánchez de Bustamante 1339 - Tel.: 4962-9232 / 9229 Calle Florida.
Florida e Av. Roque Sáenz Peña
Ambulâncias, Unidade coronária móvel Segunda a Sexta-feira de 9 às 18 h.
Tel.: (+54.11)4923-1015 a 58 / 4342-4001 a 09 Sábados de 9 às 15 h.

Emergências: 107 Barrio Retiro


Terminal de Ómnibus- Av. Antártida Argentina esq.
Farmácias 24 h com entrega em domicílio Calle 10- Local 83. Puente 3
Obs: em geral, dispensam a apresentação de Tel.: 4311-0528
receita médica Segunda a Sábado de 7:30 às 13 h.

Farmacias Gastoni: Callao 1289 - Tel.: 4811-7376 Puerto Madero


Nava: Callao 1064 - Tel.: 4811-1427 Av. Alicia Moreau de Justo al 200 - Dique 4 - Grúa 8
Lucioni: Las Heras 2002 - Tel.: 4803-6111 Tel.: 4313-0187
Farmacity 15: Las Heras 2055 - Tel.: 4809-0277 Segunda a Sexta de 12 às 18 h.
Nueva San Agustín: Las Heras 2699 - Tel.: 4802-5563 Sábado e Domingo de 10 às 20 h.
Gran Semino: Pueyrredon 1205 - Tel.: 4961-1848
Shopping del Abasto
Villach: Pueyrredon 1673 - Tel.: 4511-9570 Corrientes e Agüero - Tel.: 4959-3507
Farmacity 8: Pueyrredon 1845 - Tel.: 4801-7401 Segunda a Domingo e feriados, de 11 às 21 h.
Farmacity 9: Santa Fe 2139 - Tel.: 4827-5699
Franco Suiza: Santa Fe 2166 - Tel.: 4822-6419 La Boca
Tekiel: Santa Fe 2399 - Tel.: 4823-1551 Teatro de la Rivera, Pedro de Mendoza 1821
Farmacity 24: Santa Fe 2453 Terça a Domingo de 10 às 17 h.

ANEXOS
Farmacity 6: Santa Fe 2822 - Tel.: 4821-3000
Nueva Norte: Santa Fe 2932 - Tel.: 4821-0773 Barrio Recoleta
J.M. Ortíz y Quintana
Comisaría del Turista Segunda a Domingo de 10 a 20 h.
Avenida Corrientes 436 - Plazoleta San Nicolás
Tel.: 4346-5748 / 0800-9995000 Barrio San Telmo
Emergências: 101 Defensa 1250 - Tel.: 4313-0187
Segunda a Sexta-feira de 12 às 18 h.
Dirección Nacional de Migraciones Sábado e Domingo de 11 às 19 h.
Avda. Antartida Argentina 1335
Como Exportar 79

Argentina Sumário

Automóvel Clube Argentino Tel.: 4804-9666 / 4806-5664


Av. Del Libertador 1850 • Alto Palermo - Av. Coronel Díaz 2098
Tel.: (+54.11) 4802-6061/9 e 4302-7061/9 Tel.: 4821-5258
Horário: 10 às 18 horas. • El Solar de La Abadía - Av. Luís Maria Campos 940
Tel.: 4778-5000
Aluguel de Automóveis • Abasto - Anchorena 556
As principais companhias internacionais operam na Ar- Tel.: 4866-4616 / 4959-3400.
gentina. A carteira de motorista do Brasil é aceita sem proble-
mas, mas deve estar acompanhada de documento de identi- II - INFORMAÇÕES PRÁTICAS
dade com fotografia. Dirigir em Buenos Aires exige atenção
redobrada. O trânsito é agressivo e veloz. As "costuradas" à Moeda
esquerda e à direita são comuns e aceitas pacificamente pelos
portenhos. Peso argentino: cédulas de 2, 5, 10, 20, 50 e 100 pesos

• Annie Millet - Paraguay 1122 - Tel.: 4816-8001 ou Pesos e Medidas


0-800-22-26643 (www.milletrentacar.com.ar)
• AVIS - Tucuman 633 P 1 - Sistema métrico decimal
Tel.: 4378-9640 (www.int.avis.com.ar)
• Budget - Santa Fé 869 - Tel.: 4311-9870 Eletricidade
• Dollar - Marcelo T. de Alvear 449 -
Tel.:: 4315-8800 (www.dollar.com.ar) Tensão: 220 Volts - Frequência: 50 Hertz.
• Localiza - Maipú 924 - Tel.: 4315-8384/4772-2525
(www.localiza.com.ar) Principais feriados
• VANS Tours - San Martin 945 Piso 8 Dto. 64 -
Tel.: 4315-4150 1 de Janeiro Ano novo
1 de maio Dia do trabalho
Traslado do Aeroporto Internacional de Ezeiza 25 de maio Aniversário da Revolução de 1810
10 de junho Dia das Ilhas Malvinas
Tienda Léon (Manuel Tienda Léon S.A.) 20 de junho Dia da Bandeira
Santa Fe 790 9 de julho Dia da Independência
1059 - Capital Federal 17 de agosto Morte de San Martín
Tel.: (+54.11) 4315-5115 ou 0810-888-LEON 12 de outubro Dia da Raça
Fax: (+54.11) 4315-5001 8 de dezembro Imaculada Conceição
25 de dezembro Natal

ANEXOS
Rádio-Táxi: PÍDALO
(4956-1200/4932-2222); BASEPORT (4639-6666) Datas móveis: quinta e sexta-feira da Semana Santa.

Shopping Centers Obs.: Os feriados de 10/06, 20/06, 17/08 e 12/10 são


comemorados na segunda-feira anterior ao dia da semana que
• Patio Bullrich - Av. Libertador 750 - Recoleta lhes corresponda, sempre que este seja terça, quarta, quinta
Tel.: 4815-3501 ou sexta-feira.
• Galerias Pacífico - San Martín 760 e Florida
Tel.: 4319-5410/5100
• Paseo Alcorta - Jerónimo Salguero 3172
Como Exportar 80

Argentina Sumário

Fuso Horário Telecomunicações

Não existe diferença horária com o Brasil, à exceção Operador Nacional: 19


dos meses de outubro a fevereiro quando se estabelece, por Operador Internacional: 000
força do horário de verão no Brasil, a defasagem de uma hora DDI (Discagem Direta Internacional): Para ligações
a menos. de longa distância com DDI deve discar 00 + código do país +
Hora oficial: GMT - 3 horas código da cidade + número do abonado. Para ligações com
DDI "a cobrar", deve contatar a operadora internacional no
Horário Comercial Brasil, discando, na Argentina, 0800-555-5500.

Bancos e agências de câmbio - de segunda a sexta, Períodos Recomendados para Viagem de


de 10 às 15 h. Negócios
Lojas e negócios: de 9 às 20 h; em alguns bairros é
costume fechar ao meio-dia, prolongando-se o horário da tar- Durante os meses de verão (meados de dezembro a
de. Aos sábados, o horário é de 8:30/9 às 12:30/13 h. início de março), muitos estabelecimentos argentinos conce-
Supermercados: de 9 às 20 h, alguns até às 22 h. As dem férias coletivas a seus empregados. Assim, torna-se re-
principais redes abrem também aos domingos, geralmente a comendável não programar viagens de negócios nesse perío-
partir das 12 h. do.
Shopping Centers: de 10 às 22 h, todos os dias da
semana, inclusive domingos depois das 12 h. Durante os fins Visto de Entrada
de semana as praças de alimentação ficam abertas até a uma
da manhã. Não é necessário visto de entrada para turistas. Os visi-
Restaurantes: o almoço é servido a partir das 13 h e o tantes brasileiros deverão preencher uma "tarjeta de turismo"
jantar a partir das 21 h. Muitos estabelecimentos oferecem a ser apresentada na entrada ao país, juntamente com o pas-
refeições rápidas a toda hora. saporte ou carteira de identidade. A permanência autorizada,
em princípio, é de 90 dias.
Formas de pagamento Os empresários, profissionais, técnicos especializados
ou viajantes de negócios, com atividade remunerada ou não,
Mesmo que o dólar seja geralmente aceito em lugares estão dispensados de vistos para permanências de até 90 dias,
turísticos, exceto em comércios pequenos, o câmbio de divi- prorrogáveis uma vez por igual período (total de 180 dias).
sas em moeda nacional se realiza nos bancos e agências auto- Para permanência no país por prazos superiores ou com ou-
rizadas. Os cartões de crédito mais aceitos são American tros objetivos (residência, estudo, pesquisa), deve ser solici-
Express, VISA, Diners e Mastercard. Pode haver dificuldades tado previamente o visto correspondente nos consulados ar-
para a troca de cheques de viagem fora de Buenos Aires. Con- gentinos no Brasil (Resolução 2433/94, da Diretoria Nacional

ANEXOS
ferir sempre o troco e tomar cuidado com os antigos bilhetes de Migrações: www.migraciones.gov.ar/Resdis2433.html).
de "Austrais" que costumam enganar os desavisados. São aceitos como documentos de viagem para brasilei-
ros ou estrangeiros residentes no Brasil:
Cartões de Crédito - Cartão de Identidade expedido por cada Estado da
União ou com validade nacional (não se aceita carteiras de
Am. Express 4310-3636/ 4312-1661 identidades emitidas por entidades de classe, como OAB, CRM,
Diners 4708-2900/2484 etc.)
Mastercard 4348-7070/7000 - Cartão de Identidade para estrangeiro expedido pela
Visa 4379-3400 Polícia Federal; e
- Passaporte.
Como Exportar 81

Argentina Sumário

Vacinas
Entidade: SEBRAE/APEX
Não são exigidos certificados de vacinação. Web: www.sebrae.com.br
Conteúdo: informação institucional para apoiar o de-
ENDEREÇOS ÚTEIS NA INTERNET senvolvimento da atividade empresarial de pequeno porte, vol-
tada para o fomento e difusão de programas e projetos que
Entidade: Governo do Brasil visam à promoção e ao fortalecimento das micro e pequenas
Web: www.brasil.gov.br empresas.
Conteúdo: informações gerais sobre o Brasil, os Esta-
dos e Municípios; organização administrativa do país, legisla- Entidade: Banco do Brasil S.A.
ção, programas governamentais e links de interesse. Web: www.bb.com.br
Conteúdo: informação institucional, corporativa (rela-
Entidade: Ministério das Relações Exteriores tórios, demonstrações contábeis, etc.); informações sobre
Web: www.mre.gov.br produtos e serviços oferecidos às empresas e às pessoas físi-
Conteúdo: informações sobre comércio exterior, inves- cas, sala virtual de negócios internacionais (informações so-
timentos estrangeiros, cooperação internacional, assistência a bre comércio exterior, legislação, estudos sobre produtos, fei-
brasileiros no exterior, institucional e links de interesse. ras, etc.).

Entidade: Departamento de Promoção comercial Entidade: Banco Nacional de Desenvolvimento


do MRE - BrazilTradeNet Econômico e Social - BNDES
Web: www.braziltradenet.mre.gov.br ou Web: www.bndes.gov.br
www.dpr.mre.gov.br Conteúdo: informações institucionais sobre produtos e
Conteúdo: informações para facilitar o contato entre serviços (linhas e programas de financiamento à exportação,
exportadores brasileiros e importadores estrangeiros, bem FINEM, FINAME, FINAME AGRICOLA, ETC.), sobre privatizações,
como entre investidores estrangeiros e empresas brasileiras publicações, etc.
que pretendam captar recursos no exterior; relação de im-
portadores estrangeiros identificados conforme a NCM dos pro- Entidade: Grupo Brasil
dutos, oportunidades comerciais, ofertas de exportação, de- Web: www.grupobrasil.com.ar
mandas de investimento, ofertas de investimento, informa- Conteúdo: instituição sem fins lucrativos composta por
ções sobre projetos e concorrências públicas, pesquisas de empresas brasileiras com investimentos na Argentina, assim
mercado, informações sobre produtos e endereços úteis. como empresas argentinas com interesses no Brasil, cujos
principais objetivos são afiançar-se em seu papel de interlocutor
Entidade: Embaixada do Brasil em Buenos Aires e agente integrados das empresas brasileiras perante as au-
Web: www.brasil.org.ar toridades, entidades e companhias da Argentina e do Brasil,

ANEXOS
Conteúdo: informações gerais sobre o Brasil, as ativi- além de apoiar o desembarque de empresas brasileiras no
dades da Embaixada do Brasil na Argentina, informação país.
institucional sobre o MERCOSUL, sobre o Ministério das Rela-
ções Exteriores e links de interesse.
Entidade: Câmara Argentina de Comercio - CAC
Entidade: Embaixada da Argentina em Brasília Web: www.cac.com.ar
Web: www.embarg.org.br Conteúdo: informação institucional, sobre comércio ex-
Conteúdo: informação institucional sobre relações bila- terior, comércio interior, câmaras comerciais, economia argen-
terais Argentina/Brasil, Boletim Mensal, textos de interesse e tina, publicações; oportunidades comerciais e de cooperação;
links. arbitragem comercial; guia de exportadores e importadores.
Como Exportar 82

Argentina Sumário

Entidade: União Industrial Argentina


Web: www.uia.org.ar
Conteúdo: ponto de contato entre empresários argenti-
nos e estrangeiros; banco de dados de exportadores argen-
tinos, oportunidades de negócios, opções de publicidade e in-
formação sobre a Argentina .

Entidade: Fundación Export Ar


Web: www.export-ar.org.ar
Conteúdo: informação institucional, guia de exportado-
res argentinos, serviços (estudos de mercado, oportunidades
comerciais, informações sobre concorrências, importadores,
oportunidades de negócios, ("Business Cooperation Network
BC Net", da União Européia); informações sobre o MERCOSUL;
publicações.

ANEXOS
Como Exportar 83

Argentina Sumário

BIBLIOGRAFIA

Ministério das Relações Exteriores/BrazilTradeNet.

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio/


Secretaria de Comércio Exterior.

Instituto Nacional de Estadística y Censos, INDEC,


Buenos Aires.

Consejo Técnico de Inversiones, La Economía


Argentina, Anuario-2002, Buenos Aires, 2003.

Nomenclador Arancelario Aduanero, Servicio


de Información en Comercio Exterior -Editorial IARA S.A.,
Buenos Aires.

CENRA XXI - Información de Comercio Exterior,


Buenos Aires.

BIBLIOGRAFIA
Revista Ferias & Congresos , Editorial Ferias & Congresos,
Buenos Aires, 2004.

Newsletter Revista Perspectiva, Buenos Aires.

ARESE, Héctor, Comercio y Marketing Internacional,


Ed. Norma, Buenos Aires, 1999.

AVARO, Daniel e MORENA, Carlos, Comercio


Internacional y Finanzas Internacionales,
Ed. PYSC, Buenos Aires, 1999.

CRÉDITOS
Como Exportar 84

Argentina Sumário

MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES


Departamento de Promoção Comercial
Divisão de Informação Comercial
Brasília - DF - Brasil

Coleção: Estudos e Documentos de Comércio Exterior


CEX: 116
Série: Como Exportar

Elaboração: Ministério das Relações Exteriores - MRE


Departamento de Promoção Comercial - DPR
Divisão de Informação Comercial - DIC
Embaixada do Brasil em Buenos Aires
Setor de Promoção Comercial - SECOM

Coordenação: Divisão de Informação Comercial


Distribuição: Divisão de Informação Comercial

Os termos e apresentação de matérias contidas na presente publicação não traduzem expressão de opinião por parte do
MRE sobre o “status” jurídico de quaisquer países, territórios, cidades ou áreas geográficas e de suas fronteiras ou limites. Os
termos “desenvolvidos” e “em desenvolvimento”, empregados em relação a países ou áreas geográficas, não implicam tomada
de posição oficial por parte do MRE.

CRÉDITOS
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citada.

(*) Este guia foi registrado no Escritório de Direitos Autorais da Fundação Biblioteca Nacional
ISBN 85-98712-01-9

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