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O m anual est á disponível no sít io do Depart am ent o de Prom oção Com ercial
(w w w.brazilt raden et .gov.br).
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Est e m anual foi regist rado no Escrit ório de Direit os Aut orais da Fundação Bibliot eca Nacional
(Regist ro núm ero 200.732, Livro 346, folha 392).
Brasil. Minist ério das Relações Ext eriores. Divisão de Program as de Prom oção
Brasil. Minist ério das Relações Ext eriores. Divisão de Program as de Prom oção
Comercial.
Export ação Passo a Passo / Minist ério das Relações Ext eriores. – Brasília:
MRE, 2004.
168 p.
ISBN 85-98712-12-4
1. Export ação, Brasil. 2. Com ércio ext erior, Brasil. I. Brasil, Minist ério das
Relações Ext eriores (MRE). II. Tít ulo.
CDU 339.5(81)
ISBN 85-98712-12-4
Exportação Passo a Passo
Sumário
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Exportação Passo a Passo
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Exportação Passo a Passo
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Exportação Passo a Passo
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Exportação Passo a Passo
1. I NTRODUÇÃO
Quat ro quest ões básicas est ão associadas à at ividade export adora: POR QUE
EXPORTAR, O QUE EXPORTAR, PARA ON D E EXPORTAR E COMO
EXPORTAR. Est e m anual busca responder a cada um a dessas quest ões, com
esclarecim ent os e orient ações sobre o passo a passo e as vant agens da at ividade
export adora.
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Exportação Passo a Passo
Dent re as vant agens que a at ividade export adora oferece às em presas, podem
ser assinaladas as seguint es:
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Exportação Passo a Passo
Para o Brasil, a at ividade export adora t em t am bém im port ância est rat égica,
pois cont ribui para a geração de renda e em prego, para a ent rada das divisas
n ecessárias ao eq u ilíbrio d as con t as ext ern as e p ara a p rom oção d o
desen volvim en t o econ ôm ico.
A in t ern acion alização da em presa con sist e em sua part icipação at iva n os
m ercados ext ernos. Com a elim inação das barreiras que prot egiam no passado
a indúst ria nacional, a int ernacionalização é o cam inho nat ural para que as
em presas brasileiras se m ant enham com pet it ivas. Se as em presas brasileiras
se dedicarem exclusivam ent e a produzir para o m ercado int erno, sofrerão a
concorrência das empresas est rangeiras dent ro do próprio País. Por conseguint e,
para m ant er a sua part icipação no m ercado int erno, deverão m odernizar-se e
t orn ar-se com pet it ivas em escala in t ern acion al. A at ividade export adora,
cont udo, não é isent a de dificuldades, inclusive porque o m ercado ext erno é
form ado por países com idiom as, hábit os, cult uras e leis m uit o diversos,
dificuldades essas que devem ser consideradas pelas em presas que se preparam
para export ar.
O planejam ent o est rat égico envolverá de pont os fracos, fort es, am eaças e
oport unidades que devem ser analisadas com ant ecedência. Considerando
ser necessário uma seleção de mercados com base em crit érios de pesquisa e
definição de mercados priorit ários.
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Exportação Passo a Passo
obt er sucesso no mercado int ernacional. A export ação est á baseada no t ripé:
pesquisa-promoção comercial (feiras e missões comerciais) - persist ência aliada
à visão de longo prazo.
- não interessada - m esm o que event ualm ent e ocorram m anifest ações de
int eresse por part e de client es est abelecidos no ext erior, a em presa prefere
vender exclusivam ent e no m ercado int erno;
- parcialmente interessada - a em presa at ende aos pedidos recebidos de
clien t es n o ext erior, m as n ão est abelece u m p lan o con sist en t e de
export ação;
- exportadora experimental - a em presa vende apenas aos países vizinhos,
pois os considera prat icam ent e um a ext ensão do m ercado int erno, em
razão da sim ilaridade dos hábit os e preferências dos consum idores, bem
com o das norm as t écnicas adot adas;
- exportadora ativa - a em presa m odifica e adapt a os seus produt os para
at ender aos m ercados no ext erior - a at ividade export adora passa a fazer
part e da est rat égia, dos planos e do orçam ent o da em presa.
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e. t odas as com un icações recebidas de im port adores ext ern os devem ser
respondidas, m esm o que, em um det erm inado m om ent o, o export ador
não t enha int eresse ou condições de at ender aos pedidos recebidos - o
bom diálogo com os im port adores, t ant o efet ivos com o pot enciais, prepara
o cam po para vendas fut uras.
Exportação Passo a Passo
- t rading com panies (a venda da m ercadoria pela em presa produt ora para
um a t rading que at ua no m ercado int erno é equiparada a um a operação de
export ação, em t erm os fiscais);
- em presas com erciais exclusivam ent e export adoras;
- em presa com ercial que opera no m ercado int erno e ext erno;
- out ro est abelecim ent o da em presa produt ora - nest e caso a venda a est e
t ipo de em presa é con siderada equ ivalen t e a u m a export ação diret a,
assegurando os m esm os benefícios fiscais – IPI e ICMS; e
- consórcios de export ação.
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Exportação Passo a Passo
ext erior. As vendas no m ercado ext erno são realizadas diret am ent e pelas
em presas que int egram o consórcio. Sua finalidade é desenvolver at ividades
de prom oção de negócios, capacit ação e t reinam ent o, bem com o a m elhoria
dos produt os a serem export ados;
• Consórcio de Vendas - a form ação dest e t ipo de consórcio é recom endada
q u an d o as em p resas q u e d ele p ret en d em p art icip ar n ão p ossu em
experiên cia em com ércio ext erior. As export ações são realizadas pelo
consórcio, por int erm édio de um a em presa com ercial export adora;
• Consórcio de Área ou País - reúne em presas que pret endem concent rar
suas vendas em um único país ou em um a região det erm inada. O consórcio
pode ser de prom oção de export ações ou de ven das. Pode ain da ser
m onosset orial ou m ult isset orial:
- Consórcio Monosset orial – agrega em presas do m esm o set or;
- Consórcio Mult isset orial – os produt os fabricados pelas em presas podem
ser com plem ent ares (produt os de diferent es segm ent os da m esm a cadeia
produt iva) ou het erogêneos (produt os de diferent es set ores), assim com o
dest inados ou não a um m esm o client e.
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Exportação Passo a Passo
O prim eiro passo para a em presa que deseja export ar é definir O QUE venderá
nos m ercados est rangeiros. Deve a em presa ident ificar, dent ro de sua linha
de produ t os, aqu eles qu e at en dam às n ecessidades e preferên cias dos
consum idores dos m ercados est rangeiros a serem explorados. Para t ant o, é
preciso que a em presa reúna a m aior quant idade possível de inform ações sobre
o país ou países para os quais deseja export ar. N essa t arefa, as em presas
brasileiras podem con t ar com o apoio do D epartam ento de Pro m o ção
Comercial (D PR) do Minist ério das Relações Ext eriores (MRE), que efet ua
pesqu isas de m ercado, n o ext erior, prepara in form ações sobre produ t os
brasileiros com p ot en cial de exp ort ação, iden t ifica op ort u n idades de
export ação, orient a export adores sobre com o export ar para est e ou aquele
m ercado. As em presas int eressadas em obt er inform ações com erciais sobre as
possibilidades de export ação para um det erm inado m ercado deverão cadast rar-
se na BrazilTradeNet, sít io do MRE.
Após obt er inform ações sobre pot enciais com pradores no ext erior, deve a
em presa brasileira cont at á-los diret am ent e, para inform ar o seu int eresse em
export ar e para fornecer dados adicionais sobre o seu perfil e os seus produt os.
É út il para o empresário realizar viagens ao ext erior, com o objet ivo de explorar
mercados pot enciais para suas export ações, em cont at o diret o com import adores
e consumidores, bem como part icipar de feiras comerciais no ext erior. Para a
organização de sua agenda de cont at os no ext erior, o empresário pode cont ar
com os serviços da Divisão de Operações de Promoção Comercial (DOC) do
DPR. Cabe t am bém cont at ar a respect iva associação de classe, sem pre que
houver int eresse em part icipar de missão comercial ou feira no ext erior.
Um a vez ident ificados os m ercados de dest ino e o t ipo de produt o que at ende
ao consum idor est rangeiro, a em presa que deseja t er part icipação at iva no
m ercado int ernacional deverá adapt ar part e de sua linha de produção para
gerar, de form a sist em át ica, os bens dest inados ao m ercado ext erno. Com o
decorrência, o m ercado int ernacional passa a est ar incorporado ao dia-a-dia
da em presa.
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Exportação Passo a Passo
O sist em a de prom oção com ercial do Minist ério das Relações Ext eriores t em
com o objet ivo prim ordial aproxim ar a ofert a export ável brasileira da dem anda
m undial. Seu principal inst rum ent o é a BrazilTradeNet, sist em a via int ernet
para capt ação e dissem in ação de in form ações sobre oport u n idades de
export ação de produ t os e serviços brasileiros e sobre oport u n idades de
invest im ent os est rangeiros.
O Minist ério das Relações Ext eriores, por int erm édio do Depart am ent o de
Prom oção C om ercial (D PR), t em desen volvido u m am plo t rabalh o de
prom oção com ercial no ext erior, com vist as ao aum ent o e à diversificação
das export ações brasileiras. No ext erior, o DPR prest a apoio aos export adores
brasileiros por m eio de um a rede de 54 Set ores de Prom oção Com ercial
(Secom s), que int egram as est rut uras de Em baixadas e Consulados do Brasil.
Na localidade onde não há Secom , a respect iva Em baixada ou Consulado do
Brasil – ut ilizando os recursos da BrazilTradeNet – prest a apoio aos empresários
brasileiros e aos em presários est rangeiros int eressados em im port ar do Brasil
ou invest ir no País.
O DPR, por in t erm édio de suas quat ro Divisões (Divisão de In form ação
Com ercial – DIC, Divisão de O perações de Prom oção Com ercial – DO C,
Divisão de Program as de Prom oção Com ercial – DPG e Divisão de Feiras e
Turism o – DFT ), prest a apoio às em presas brasileiras n as seguin t es áreas
principais:
- ident ificação de pot enciais im port adores est rangeiros de bens e serviços;
- ident ificação de oport unidades de negócios (export ação de bens e serviços
e capt ação de invest im ent os est rangeiros);
- fornecim ent o de dados econôm icos e t écnicos de int eresse para a at ividade
export adora;
- divulgação, n o ext erior, de list as de produt os e serviços oferecidos por
em presas brasileiras;
- divulgação de pesquisas de m ercado, elaboradas no ext erior;
- apoio à part icipação em feiras e exposições no ext erior;
- organização de m issões com erciais e viagens de negócios;
- elaboração e divulgação de publicações de in t eresse para o export ador
brasileiro;
- capacit ação e t reinam ent o de recursos hum anos.
Cabe t er present e, ainda, que o Serviço Social Aut ônomo - Agência de Promoção
de Export ações e Invest iment os do Brasil, denominada APEX-Brasil, at uando
em coordenação com o Depart ament o de Promoção Comercial (DPR), apóia
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Exportação Passo a Passo
projet os de promoção de export ações, apresent ados por inst it uições sem fins
lucrat ivos, que cont em plem ações de desenvolvim ent o da ofert a export ável
(adequação de produt os e m elhoria de processos), bem com o out ras ações
promocionais (feiras, missões, elaboração de cat álogos, encont ros de negócios).
Para obt er inform ações sucint as sobre as possibilidades de export ação de seus
produt os para det erm inados m ercados, as em presas brasileiras t am bém podem
t er acesso à seção “Inform ações sobre produt os”, disponível na BrazilTradeNet.
Out ras opções para acessar pesquisas de m ercado são:
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Exportação Passo a Passo
Ao definir pela part icipação na feira, o export ador deve considerar algum as
quest ões: a) Seu produt o é com pet it ivo n o m ercado ext ern o? O ferece ao
com prador qualidade, design? b) O preço é com pet it ivo? Recom enda-se, pelo
m enos, inform ar o preço, por exem plo, do valor FOB e o valor CIF do produt o;
c) Exist e capacidade de aum ent ar a produção? d) Qual o processo de venda
dos produt os sim ilares con corren t es? Foram con t at ados, an t eriorm en t e à
realização do even t o, agen t es, at acadist as, dist ribuidores, varejist as ou o
con su m idor fin al dos produ t os de seu in t eresse; e) Q u al é o perfil dos
exposit ores e visit ant es?
Para colher os frut os da part icipação nas feiras, o export ador deve-se unir a
um im port ador ou agent e, agregando seu conhecim ent o do produt o com o
conhecim ent o dele do m ercado im port ador. É im port ant e ainda definir a sua
part icipação na feira: i) A ofert a é com pat ível com o t em a da feira? ii) O
produt o é novo para o consum idor? iii) O período de exposição será suficient e
para m ost rar o produt o?
Para isso, sugerem -se alguns cuidados a serem t om ados ant es, durant e e após
as feiras int ernacionais:
Antes
Inform e-se sobre o funcionam ent o e as norm as de part icipação, t ais com o:
dados sobre edições ant eriores do event o, dat a de início e do t érm ino, m at erial
de divulgação, list a de convidados, cart ões de apresent ação para a equipe da
feira, recursos t écn icos e visuais n ecessários, h orário de fun cion am en t o,
norm as de m ont agem e desm ont agem , decoração e m óveis, aut orização de
m ont agem , t erm o de responsabilidade que deverá ser assinado e ent regue ao
prom ot or da feira. Além disso, verifique os serviços oferecidos, com o lim peza,
segu ran ça, est acion am en t o, con t roles de en t rada e saída, alim en t ação.
O b serve as t axas ext ras cob rad as p elos serviços d e lu z , t elefon ia,
est acionam ent o, segurança, lim peza, m ont agem / desm ont agem , et c.
D urante
Observe os horários de abert ura e fecham ent o, seja rigorosam ent e pont ual;
use o crachá de ident ificação; m ant enha pessoal t reinado para dar assist ência
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Exportação Passo a Passo
e inform ação aos visit ant es; est abeleça um sist em a de regist ros de pedidos,
negócios pendent es, cont at os a serem realizados post eriorm ent e e envio de
m at eriais. Em m om ent os de pouco m ovim ent o, aproveit e para observar seus
concorrent es, seus pont os fort es e fracos, bem com o seu desem penho durant e
a exposição. At enção para não deixar em m om ent o algum o est ande vazio.
D epo is
Verifique quem faz a desm ont agem ; acom panhe os cont at os realizados na
feira p ara ações fu t u ras, com o con t at os p essoais, en vio de m at erial
prom ocional ou m esm o agendam ent o de visit a a sua em presa; analise dados
est at íst icos, t ais com o: negociações fechadas, em andam ent o e a desenvolver;
im pressões gerais e recom en dações à equipe de ven das. Vale a pen a um a
aut ocrít ica, verifique o que poderia t er sido feit o para alcançar m ais sucesso
na feira, anot e sugest ões para um próxim o event o e/ ou a serem desenvolvidas
em fut uras exposições.
Por int erm édio da Divisão de Program as de Prom oção Com ercial (DPG), o
Depart am ent o de Prom oção Com ercial do MRE oferece periodicam ent e cursos
de t reinam ent o e capacit ação de recursos hum anos, dos set ores público e
privado, na área de com ércio ext erior. Organiza igualm ent e cursos e sem inários
sobre procedim ent os básicos de export ação, em vários Est ados.
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Exportação Passo a Passo
O export ador deverá ident ificar, em um det erm inado m ercado, necessidades
de consum o de seu produt o.
Além das condições efet ivas de ofert a do produt o, o export ador deverá t er em
cont a as preferências dos consum idores em um det erm inado m ercado, com o
cor, t am anho, design e est ilo.
Dada a im port ância da boa im pressão inicial, quando dos prim eiros cont at os
com em presas est rangeiras im port adoras, deve o export ador t er present e os
seguint es cuidados:
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Exportação Passo a Passo
No ANEXO I dest e m anual, são apresent ados modelos de cartas (que podem
ser adapt ados a com unicações elet rônicas) do export ador ao im port ador, em
port uguês, inglês e espanhol.
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Exportação Passo a Passo
Para busca de m ais inform ações sobre o t em a vale a pena consult ar o sít io
espanhol “Global Market ing St rat egies” (w w w.globalm arket ing.es)
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Exportação Passo a Passo
- Preço
O export ador deve levar em consideração, para a definição do preço de
export ação (it em 5.1), t ant o os cust os para a sua em presa com o os preços
prat icados n o m ercado em qu e pret en de colocar o seu produ t o. Em
princípio, o preço de export ação não deverá est ar acim a do prat icado no
m ercado-alvo.
- Em balagem
A em balagem da m ercadoria t em influência im port ant e na aceit ação do
produt o. Nas at uais condições de com pet ição, a em balagem deve t ant o
servir para prot eger o produt o com o para t orná-lo m ais at raent e para os
con sum idores.
- Assistência técnica
Para cert os t ipos de produt os, a assist ência t écnica t em assum ido um papel
crucial na com pet ição int ernacional e pode ser det erm inant e na t om ada
de decisões do consum idor. A assist ência t écnica deve proporcionar ao
consum idor os seguint es serviços: garant ia, inst ruções sobre a ut ilização
do produt o, at endim ent o a reclam ações, reposição de peças com defeit os,
reparo e m anut enção e t reinam ent o de m ão-de-obra especializada.
Canal de dist ribuição consist e no cam inho percorrido pela m ercadoria, desde
o produt or at é os im port adores e usuários fin ais. A escolha do can al de
dist ribuição adequado é essencial para o êxit o na at ividade export adora. Fat ores
que influenciam a escolha do canal de dist ribuição adequado:
Há dois t ipos principais de int erm ediários de vendas no ext erior: os agentes
e os comerciantes. O agente é um a pessoa física ou jurídica que at ua na
t ransferência de bens e serviços, que, sem assum ir a t it ularidade legal sobre
os bens com ercializados, recebe com issão por sua part icipação na operação.
Diversam ent e, os comerciantes adquirem as m ercadorias, ist o é, assum em
a t it ularidade e posse legal dos bens com ercializados.
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4.3.7. Tipos de agentes no comércio exterior
No processo de difusão de seus produt os, é de fundam ent al im port ância que
a em presa invist a recursos na elaboração de m at erial prom ocional de qualidade,
bem com o em cam pan h as pu blicit árias. Vale salien t ar qu e o m at erial
prom ocional deve ser apresent ado no idiom a do m ercado-alvo ou em inglês.
- Cat álogo de export ação - deve cont er im agens do produt o ou dos produt os
a serem export ados, suas caract eríst icas e ut ilidade;
- Publicidade - pode ser feit a grat uit am ent e (por exem plo: publicação de
m at érias em revist as especializadas ou t écnicas) ou m ediant e anúncios
pagos;
- Divulgação de m at erial prom ocional por m ala-diret a;
- Divulgação de m at erial dest inado a prom over vendas pelo correio;
- Página na int ernet , show room elet rônico;
- Set ores de Prom oção Com ercial (Secom s) do MRE.
Exportação Passo a Passo
Nos últ im os anos, t em -se int ensificado o volum e de t ransações por m eio de
int ercâm bio elet rônico de dados, via de regra ent re em presas, dent ro de grandes
corporações ou ent re em presas e set or público. O que veio int roduzir elem ent o
n ovo n esse p rocesso (e t orn á-lo t am bém m ais visível n os m eios d e
com unicação) é a enorm e dissem inação do uso da int ernet com o inst rum ent o
de com ércio. Pode-se prever, cont udo, que o fort e increm ent o nas vendas
elet rônicas de produt os e serviços diret am ent e aos consum idores finais, a
um cust o baixo e de m aneira sim ples e rápida, não deverá alt erar est im at ivas
de que, no fut uro próxim o, a m aior part e do com ércio elet rônico no m undo
– agora crescent em ent e pela int ernet – cont inuará a ocorrer ent re em presas.
Nesse cont ext o, os efeit os da dissem inação de prát icas de com ércio elet rônico
t en derão a afet ar de m an eira m arcan t e o un iverso de pequen as e m édias
em presas (PMEs). Esse universo, aliás, é exat am ent e um dos que apresent am
m aior pot encial de ganho com o com ércio elet rônico, por m eio do qual se
abrem novas oport unidades de export ação. De rest o, m esm o nos casos em
que não haja t ransações diret as pela int ernet , o crescim ent o do com ércio
elet rônico cont inuará a gerar m odificações sensíveis em t oda a est rut ura de
apoio ao com ércio em geral: do acesso à inform ação com ercial aos processos
de negociação e cont rat os, passando t am bém por novas prát icas gerenciais.
Inform ações adicionais sobre com ércio elet rônico poderão ser obt idas nos
seguint es sít ios:
w w w.dct .m re.gov.br
w w w.m ct .gov.br
w w w.w t o.org
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que deseja se engajar na at ividade export adora. Nessa série de publicações, as
em presas encont rarão est udos det alhados sobre países e blocos econôm icos,
individualm ent e considerados, com dados básicos, econôm icos e de com ércio
ext erior, bem com o sobre as relações econ ôm ico -com erciais bilat erais,
condições de acesso ao m ercado, canais de dist ribuição, sist em a t arifário e
regulam ent ação de im port ações, usos e cost um es locais, et c.
Inform ações porm enorizadas sobre set ores específicos, por país, podem ser
igualm ent e obt idas na BrazilTradeNet.
Exportação Passo a Passo
A fixação do preço de export ação deve ser precedida de um est udo det alhado
das condições de m ercado, de form a a viabilizar a m anut enção do esforço
export ador, sem prejuízo para a em presa. É elem ent o fundam ent al para as
condições de com pet ição do produt o a ser export ado.
A det erm inação do preço é influenciada por duas forças que at uam em direções
opost as. Por um lado, o cust o de produção e a m et a de lucro m áxim o t endem
a elevar o preço; por out ro, as pressões com pet it ivas no m ercado int ernacional
induzem à redução no preço. No m édio prazo, o preço escolhido det erm inará
a viabilidade da at ividade export adora.
A est rat égia de com ercialização do produt o t am bém afet a a form ação do preço.
Ao ser colocado em um m ercado novo, um produt o pouco conhecido deve
t er, em prin cípio, um preço in ferior ao prat icado pelos con corren t es, n a
hipót ese de que t enha o m esm o nível de qualidade. Ao cont rário, um produt o
já reconhecido poderia ser com ercializado com um preço superior, em razão
de sua aceit ação no m ercado.
Tal com o ocorre no m ercado int erno, será necessário, t am bém no m ercado
ext erno, um acom panham ent o perm anent e da ent rada de novos produt os
concorrent es, das m udanças nos cust os de produção e das alt erações no nível
da dem anda.
Cabe assinalar, ainda, que, em princípio, os preços de export ação não est ão
su jeit os à verificação p or qu alqu er en t idade de con t role n o Brasil. A
com pet ição im post a pelo m ercado int ernacional é o principal fat or de cont role
do preço de export ação e da qualidade do produt o.
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Exportação Passo a Passo
O preço de export ação sit ua-se em um am plo int ervalo de variação, no qual o
preço m áxim o é dado pelas condições de m ercado, enquant o o preço m ínim o
é est abelecido pelo cust o variável. É m ais usual a em presa calcular preços
diferenciados para as vendas int ernas e ext ernas. Apresent a-se, a seguir, com o
referência, a est rut ura de est abelecim ent o do preço de export ação, que t om a
com o pont o de part ida o preço prat icado no m ercado int erno.
- excluir os elem ent os que com põem norm alm ent e o preço do produt o no
m ercado int erno, m as que não est arão present es no preço de export ação
(exem plos: ICMS, IPI, PIS,COFINS, et c.); e
- incluir as despesas que não int egram a com posição do preço int erno, m as
farão part e do preço de export ação, na m odalidade FOB. Exem plos: gast os
com a em balagem de export ação, despesas com o t ransport e do produt o
at é o local de em barque, com issão de agent e no ext erior, et c.
Com a finalidade de fornecer rot eiro, que poderá ser adapt ado segundo as
peculiaridades de cada em presa, segue exem plo de apuração do preço de
export ação, baseado no preço de m ercado int erno:
D eduçõ es
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Exportação Passo a Passo
Inclusões
Tom ando-se um a t axa de câm bio hipot ét ica de US$ 1,00 = R$ 2,90
Tem -se o preço FOB de US$ 1,319.47
O bservações:
- A part e final do cálculo para a apuração do valor de R$ 3.826,47, levando-se
em consideração o percent ual de 15% correspondent e à m argem de lucro
pret endida pelo export ador, pode ser desenvolvida com a ut ilização de
um a regra de t rês sim ples. Assim , se o valor de R$ 3.252,50 corresponde a
85% do preço final, R$ 3.826,47 será o preço final de export ação, incluídos
os 15% est ipulados, ou seja R$ 573,97.
R$ 3.252,50 - 85%
Preço FOB - 100%
No exem plo apresent ado, poderão ser considerados t am bém com o elem ent os
a deduzir do preço int erno a com issão de vendas não-incident e na export ação,
29
Exportação Passo a Passo
Por out ro lado, poderão ser acrescent ados valores correspondent es à com issão
de agent es no ext erior, despesas consulares, se necessário, e out ros gast os
que porvent ura a em presa t enha de realizar na operação de export ação.
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Exportação Passo a Passo
Em 1947, o Acordo Geral sobre Tarifas e Com ércio (GATT - General Agreement
on Tariffs and Trade) foi firm ado com o objet ivo de regulam ent ar as relações
com erciais ent re os países signat ários, ent re os quais o Brasil. Um dos principais
result ados da últ im a rodada de negociações m ult ilat erais no âm bit o do GATT,
a “Rodada Uruguai” (1986 - 1994), foi a criação, em jan eiro de 1995, da
Organização Mundial do Com ércio (OMC).
A OMC fort aleceu e aperfeiçoou o sist em a m ult ilat eral de com ércio, surgido
nos anos que se seguiram ao final da Segunda Guerra Mundial com o propósit o
de garant ir a livre com pet ição ent re os países m em bros, elim inar os obst áculos
ao com ércio int ernacional e perm it ir o acesso cada vez m ais am plo de em presas
ao m ercado ext erno de bens e serviços.
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Exportação Passo a Passo
Para impedir que os benefícios das reduções t arifárias do SGP sejam apropriados
por out ros países, é exigida a apresen t ação de um cert ificado de origem ,
denom inado Form A (Form ulário A), cujo m odelo uniform e foi aprovado pela
UN CTAD. Est e docum en t o, que at est a o cum prim en t o dos requisit os de
origem , é em it ido por agên cias do Ban co do Brasil que prest em serviços
relacionados com o com ércio ext erior, aut orizadas pela Secret aria de Com ércio
Ext erior do Minist ério do Desenvolvim ent o, Indúst ria e Com ércio Ext erior.
Com vist as a com provar a nacionalidade do produt o que im port arão (se é, de
fat o, originário do país beneficiário) e, assim , evit ar que as concessões do SGP
sejam fraudadas, os países out organt es das preferências adot am regim e de
origem , que varia de país out organt e para país out organt e. O s regim es de
origem são im port ant es, sobret udo para habilit ar ao benefício preferencial
aqu eles ben s qu e foram p rodu z idos n o p aís ben eficiário, a p art ir de
com ponent es ou insum os im port ados, e que, port ant o, não se enquadram
com o produt os “t ot alm en t e obt idos” n o país ben eficiário. Algun s países
out organt es do SGP, ent re os quais os EUA, adot am com o regra básica o crit ério
do percent ual m ínim o de com ponent es nacionais que t êm de ser agregados
ao produt o final, para que est e possa usufruir o t rat am ent o preferencial. A
regra nort e-am ericana, por exem plo, det erm ina ser necessário que a som a do
valor dos com ponent es int eiram ent e produzidos no país beneficiário e dos
cust os diret os das operações de processam ent o do produt o não seja inferior a
35% do preço ex-fábrica (i.e., saído da fábrica) do bem final a ser export ado
sob o SGP.
O acordo sobre o Sist em a Global de Preferên cias Com erciais (SGPC) foi
concluído em abril de 1988, em Belgrado, e ent rou em vigor, no Brasil, em 25
32
Exportação Passo a Passo
de m aio de 1991. Por int erm édio do SGPC, 48 países em desenvolvim ent o
são signat ários do acordo. Porém, soment e 40 países são out organt es e passaram
a t rocar concessões com erciais ent re si. Assim , nessa condição part icipam do
SGPC: Argélia, Argent ina, Bangladesh, Benin, Bolívia, Brasil, Cam arões, Chile,
Cin gapura, Cuba, Egit o, Equador, Filipin as, Gan a, Guian a, Guin é, Ín dia,
In don ésia, Irã, Iraque, Iugoslávia, Líbia, M alásia, M éxico, M oçam bique,
Nicarágua, Nigéria, Paquist ão, Peru, República da Coréia, República Popular
Dem ocrát ica da Coréia, Tan zân ia, Rom ên ia, Sri Lan ka, Sudão, Tailân dia,
Trinidad e Tobago, Tunísia, Viet nã e Zim bábue.
São os seguint es os países signat ários que não rat ificaram o acordo: Angola,
Cat ar, Colôm bia, Hait i, Marrocos, República Dem ocrát ica do Congo, Uruguai
e Venezuela.
No âm bit o do SGPC, os export adores brasileiros podem obt er vant agens por
int erm édio de m argem de preferência percent ual, aplicável sobre a t arifa de
im port ação em vigor no país out organt e, para os produt os que const am de
sua list a de concessões.
O com ércio int ernacional t em cam inhado, de um lado, para a liberação dos
fluxos com erciais de bens e serviços e, de out ro, para a form ação de zonas
int egradas de com ércio, as quais podem apresent ar os seguint es form at os:
33
Exportação Passo a Passo
polít ica com ercial é uniform izada e os países m em bros ut ilizam um a t arifa
ext erna com um ;
- Mercado comum - equivale à união aduaneira, m as perm it e t am bém o
livre m ovim ent o de fat ores produt ivos (t rabalho e capit al);
- União econômica - est ágio post erior ao m ercado com um , que cont em pla
a coordenação est reit a das polít icas m acroeconôm icas dos países m em bros
e, event ualm ent e, a adoção de um a m oeda única.
O Mercado Com um do Sul (Mercosul) foi criado pelo Trat ado de Assunção
(1991), seu inst rum ent o jurídico fundam ent al, assinado pelos quat ro países
m em bros: Argent ina, Brasil, Paraguai e Uruguai. A Bolívia, o Chile e o Peru
são países associados ao Mercosul.
Com a assin at ura do Prot ocolo de O uro Pret o, em dezem bro de 1994, o
Mercosul ganhou personalidade jurídica de direit o int ernacional: o Prot ocolo
reconhece ao bloco com pet ência para negociar, em nom e próprio, acordos
com t erceiros países, grupos de países e organ ism os in t ern acion ais. Cabe
m encionar, nesse cont ext o, o Acordo-Quadro Int er-Regional de Cooperação
Econ ôm ica, firm ado em dezem bro de 1995, en t re o M ercosul e a Un ião
Européia.
34
Exportação Passo a Passo
A Associação Lat ino-Am ericana de Int egração (ALADI) foi est abelecida em
1980, quando da assinat ura do Trat ado de Mont evidéu, e é int egrada por
doze m em bros: os países do Mercosul (Argent ina, Brasil, Paraguai e Uruguai)
e da Com unidade Andina (Bolívia, Colôm bia, Equador, Peru e Venezuela),
além do Chile, México e Cuba.
Ao abrigo do Trat ado de Mont evidéu, os países m em bros da ALADI firm aram
diversos acordos com erciais específicos, inclusive Acordos de Com plem ent ação
Econôm ica (ACE). A relação de produt os que gozam de preferências t arifárias
no âm bit o da ALADI e seus respect ivos códigos const am de t abela exist ent e
no Sist em a Int egrado de Com ércio Ext erior (SISCOMEX).
Para que o t rat am ent o preferencial seja efet ivam ent e concedido aos produt os
negociados, é necessário que os export adores obt enham Cert ificados de Origem
nas federações est aduais de indúst ria, federações est aduais de com ércio ou
out ras ent idades credenciadas pela ALADI.
ALADI - w w w.aladi.org
SISCO M EX - w w w.desenvolvim ent o.gov.br
A Com unidade Andina foi criada em 1969, com a assinat ura do Acordo de
Cart agen a, que ficou con h ecido com o “Pact o An din o”. Trat a-se de um a
organização sub-regional, hoje int egrada por cinco países: Bolívia, Colôm bia,
Equador, Peru e Venezuela.
35
Exportação Passo a Passo
A Un ião Européia, cujos t rat ados de fun dação rem on t am a 1957 (an o da
assin at u ra do Trat ado de Rom a), con t a h oje com 15 Est ados m em bros:
Alem anha, Áust ria, Bélgica, Dinam arca, Espanha, Finlândia, França, Grécia,
Irlanda, It ália, Luxem burgo, Países Baixos, Port ugal, Reino Unido e Suécia.
Os t rat ados de 1957 foram subm et idos a t rês revisões: em 1987 (At o Único,
que est abeleceu as bases para a criação do m ercado único europeu a part ir de
1992), em 1992 (Trat ado de M aast richt , que prevê a un ião econ ôm ica e
m on et ária dos Est ados m em bros) e em 1997 (Trat ado de Am st erdã,
especialm ent e volt a-do para t em as sociais e de direit os hum anos).
A part ir de 1° de m aio de 2004, dez novos países passaram a int egrar a União
Eu rop éia. O b loco con t a h oje com 25 p aíses, u m a p op u lação d e
aproxim adam ent e 450 m ilhões de habit ant es e um PIB de US$ 12,6 t rilhões
para 2004, segundo dados fornecidos pela Com issão Européia. Os dez novos
países são: Chipre, Eslováquia, Eslovênia, Est ônia, Hungria, Let ônia, Lit uânia,
Malt a, Polônia, República Checa.
UE - export -help.cec.eu.int
A publicação União Européia – Acesso ao Mercado Com unit ário encont ra-se
na BrazilTradeNet - w w w.brazilt radenet .gov.br.
36
Exportação Passo a Passo
Seu principal objet ivo é prom over a livre circulação de m ercadorias, com a
queda da t arifa de im port ação ent re os países m em bros.
37
Exportação Passo a Passo
O Sist em a Int egrado de Com ércio Ext erior, criado pelo Decret o n° 660, de 25
de set em bro de 1992, é o sist em a inform at izado que int egra as at ividades de
regist ro, acom panham ent o e cont role de com ércio ext erior, realizadas pela
Secret aria de Com ércio Ext erior (SECEX) do Minist ério do Desenvolvim ent o,
Indúst ria e Com ércio Ext erior (MDIC), pela Secret aria da Receit a Federal (SRF)
e pelo Ban co Cen t ral do Brasil (BACEN ), órgãos “gest ores” do sist em a.
Part icipam ain da do SISCO M EX, com o órgãos “an uen t es”, o CO M EXE -
C om an d o d o Exércit o, o M APA - M in ist ério d a Agricu lt u ra e d o
Abast ecim en t o, a ANVISA - Agên cia N acion al de Vigilân cia San it ária, o
Depart am ent o da Polícia Federal, o IBAMA - Inst it ut o Brasileiro do Meio
Am bient e e dos Recursos Nat urais Renováveis e out ros.
A relação dos produt os sujeit os a anuência prévia na export ação cont ém t odas
as m ercadorias, relacionadas em NCM/ SH e respect ivo dest aque (se houver),
sujeit as à m an ifest ação prévia n os Regist ros de Export ação (RE), com a
in d icação do Ó rgão en volvid o. Ver no sít io: h t t p :/ /
w w w . d e s e n v o lv im e n t o . go v. b r / a r q u iv o / s e cex / co n p o r ex p o r t a ca o /
exigean uen cia.pdf
Por int erm édio do SISCOMEX, as operações de export ação são regist radas e,
em seguida, analisadas on-line pelos órgãos “gest ores” do sist em a (SECEX,
SRF e BACEN).
Para processar suas operações de export ação, as em presas export adoras podem
t er acesso ao SISCOMEX diret am ent e, a part ir de seu próprio est abelecim ent o,
desde que disponham dos necessários equipam ent os e condições de acesso.
39
Exportação Passo a Passo
• Cadast ro O rdinário para pessoas jurídicas que at uem habit ualm ent e no
com ércio ext erior; e
• Cadast ro Sim plificado para pessoas jurídicas que at uem event ualm ent e
no com ércio ext erior.
Assim , devem est ar conect adas ao Sist em a e habilit ar-se por int erm édio de
um a senha fornecida pela Secret aria da Receit a Federal. A em presa poderá
ut ilizar ainda: a) despachant es aduaneiros; b) rede de com put adores colocada
à disposição dos u su ários pela Secret aria da Receit a Federal (salas de
cont ribuint es); c) corret oras de câm bio; d) agências bancárias que realizem
operações de câm bio; e e) out ras en t idades h abilit adas. Dest a form a, as
em p resas exp ort adoras t êm a p ossibilidade de en cam in h ar e receber
com unicações dos órgãos int ervenient es no com ércio ext erior encarregados
de aut orizações e fiscalização pert inent es ao processo de export ação. Para as
em presas, o Sist em a represen t a, en t re ou t ras, as segu in t es van t agen s:
sim plificação, agilidade, redução de cust os, desburocrat ização, et c.
O SISCO MEX perm it e aos órgãos de governo int ervenient es no com ércio
ext erior acom pan har, con t rolar e t am bém in t erferir n o processo de saída
(export ações) e ent rada (im port ações) de produt os no País.
Inform ações det alhadas sobre o SISCOMEX e sua ut ilização pelas em presas
podem ser obt idas nos seguint es sít ios:
Secret aria de Com ércio Ext erior (SECEX) - w w w.desenvolvim ent o.gov.br
Secret aria da Receit a Federal (SRF) - w w w.receit a.fazenda.gov.br
Banco Cent ral do Brasil (Bacen) - w w w.bcb.gov.br
40
Exportação Passo a Passo
A Nom enclat ura Com um do Mercosul (NCM) foi criada em 1995, com a
ent rada em vigor do Mercosul, e aprovada pelo Decret o 2.376, de 13.11.97,
jun t am en t e com as alíquot as do im post o de im port ação que com põem a
Tarifa Ext er n a C om u m (T EC ). Ao con su lt ar a Br azi l TradeN et
(w w w.brazilt radenet .gov.br), o usuário t erá acesso à NCM, nas versões em
port u gu ês, espan h ol e in glês. A N CM , qu e su bst it u iu a N om en clat u ra
Brasileira de M ercadorias (N BM ), possu i 8 dígit os e u m a est ru t u ra de
classificação qu e con t ém at é 6 n íveis de agregação: capít u lo, posição,
subposição sim ples, subposição com post a, it em e subit em :
Exem plo:
N CM 8445.19.24 (m áquinas abridoras de fibras de lã)
84 - c ap í t u l o (reat ores n u cleares, cald eiras, m áq u in as, ap arelh os e
inst rum ent os m ecânicos, e suas part es);
8445.19 - subposição simples (máquinas para preparação de mat érias t êxt eis);
8445.19.24 - item (m áquinas para a preparação de out ras m at érias t êxt eis);
N o m e n c l at u ra A d u an e i ra d a A s s o c i aç ão Lat i n o -A m e ri c an a d e
Integração (N aladi/ SH) -possui est rut ura sem elhant e à da NCM (para a
41
Exportação Passo a Passo
qual serviu de base) e o m esm o núm ero de dígit os (8), sendo os seis prim eiros
sem pre idênt icos.
Os docum ent os exigidos nas operações de export ação são os seguint es:
42
Exportação Passo a Passo
As operações de export ação e de im port ação poderão ser realizadas por pessoas
físicas ou jurídicas que est iverem inscrit as no Registro de Exportadores e
Im po rt ado re s ( REI) da Secret aria de Com ércio Ext erior (SECEX) do
Minist ério do Desenvolvim ent o, Indúst ria e Com ércio Ext erior.
De acordo com a Port aria SECEX nº 15, de 17.11.2004 (acrescida das alt erações
efet uadas por Port arias SECEX post eriores), os export adores e im port adores
são inscrit os aut om at icam ent e no REI, ao realizarem a prim eira operação,
sem o en cam in ham en t o de quaisquer docum en t os, os quais poderão ser
solicit ados, even t ualm en t e, pelo Depart am en t o de Com ércio Ext erior da
SECEX, para verificação de rot ina.
Cabe assinalar que a inscrição no REI poderá ser negada, suspensa ou cancelada
nos casos de punição em decisão adm inist rat iva final, pelos m ot ivos seguint es:
a) infração de nat ureza fiscal, cam bial e de com ércio ext erior; e b) abuso de
poder econôm ico.
- descrição da m ercadoria, quant idade, peso brut o e líquido, preço unit ário
e valor;
- quant idades m ínim as e m áxim as por em barque;
- nom es do export ador e do im port ador;
- t ipo de em balagem de apresent ação e de t ransport e;
- m odalidade de pagam ent o;
- t erm os ou condições de venda – Incot erm s (it em 10.1 dest e m anual);
43
Exportação Passo a Passo
A fat ura Pro Form a pode ser subst it uída por um a cot ação enviada por fax ou
cart a, que cont enha as m esm as inform ações indicadas acim a. Recom enda-se
a leit ura do capít ulo 9 dest e m anual, referent e aos Cont rat os Int ernacionais.
Após o envio da fat ura Pro Form a ao im port ador, o export ador receberá do
im port ador, caso se confirm e o seu int eresse, um pedido de com pra ou um a
cart a de crédit o, docum en t os que con firm am o in t eresse n a aquisição da
m ercadoria. Por sua vez, o export ador deve conferir os dados cont idos na
cart a de crédit o ou no pedido enviado pelo im port ador, confront ando-os com
as inform ações cont idas na fat ura Pro Form a ou na cot ação do produt o.
A let ra de câm bio, sem elh an t e à duplicat a em it ida n as ven das in t ern as,
represent a um t ít ulo de crédit o, em it ido pelo export ador e sacado cont ra o
im port ador. O valor da let ra de câm bio deve ser igual ao t ot al de divisas
regist radas na fat ura com ercial. Cont ém os seguint es elem ent os:
-núm ero, praça e dat as de em issão e de vencim ent o;-beneficiário;-nom e e
en dereço do em it en t e e sua assin at ura;-in st rum en t o que gerou o saque -
cart a de crédit o, fat ura com ercial, et c.
É um inst rum ent o firm ado para t roca de m oedas, ent re o export ador (vendedor
de divisas) e um banco, aut orizado pelo Banco Cent ral do Brasil a operar com
câm bio.
44
Exportação Passo a Passo
Segundo a Port aria SECEX 15/ 04, poderão ser objet o de RES export ações que,
por suas caract eríst icas, sejam conceit uadas com “export ação normal – Código
80.000”, n ão se en qu adran do em n en h u m ou t ro código da Tabela de
Enquadram ent o da Operação, disponível no SISCOMEX. De acordo com a
cit ada legislação, o RES n ão se aplica a operações vin culadas ao Regim e
Aut omot ivo ou sujeit as à incidência do impost o de export ação ou, ainda, a
procediment os especiais ou export ação cont ingenciada, em virt ude da legislação
ou em decorrência de compromissos int ernacionais assumidos pelo Brasil.
Devem const ar do Regist ro de Crédit o (RC) as inform ações de carát er cam bial
e financeiro referent es a export ações com prazo de pagam ent o superior a 180
dias (prazo que caract eriza as export ações financiadas), cont ado a part ir da
dat a do em barque. Assim , o RC é o docum ent o elet rônico que cont em pla as
condições definidas para as export ações financiadas. O preenchim ent o do
RC e o seu deferim ent o devem ser ant eriores ao preenchim ent o do Regist ro
de Export ação (RE).
45
Exportação Passo a Passo
O export ador, diret am ent e ou por int erm édio de seu represent ant e legal, é
responsável pela prest ação de t odas as inform ações necessárias ao exam e e
processam ent o do RC, que é feit o por m eio do SISCOMEX.
Cabe assinalar que os financiam ent os às export ações t am bém poderão ser
concedidos por out ras inst it uições financeiras aut orizadas a operar em câm bio,
sem ônus para a União.
Secret aria de Com ércio Ext erior (SECEX) - w w w.desenvolvim ent o.gov.br
O Regist ro de Venda (RV) deve ser efet uado no SISCO MEX nos casos de
produt os relacionados no Anexo “C” da Port aria SECEX n° 15, de 17.11.2004
(Exp ort ação d e p rod u t os su jeit os a p roced im en t os esp eciais). Seu
preen ch im en t o deverá acon t ecer an t eriorm en t e à solicit ação do RE, e o
export ador, se solicit ado, t erá a obrigação de apresen t ar à Secret aria de
Com ércio Ext erior in form ações que com provem as operações sujeit as ao
Regist ro de Venda.
46
Exportação Passo a Passo
em reais, pela t axa do dólar no fecham ent o de câm bio. No caso de export ação
diret a, a not a fiscal deve ser em it ida em nom e da em presa im port adora. Na
export ação indiret a, a not a será em it ida em nom e da em presa que efet uará a
operação de export ação (t rading com pany, et c.).
Trat a-se do procedim ent o fiscal de desem baraço da m ercadoria dest inada ao
ext erior, com base nas inform ações cont idas no Regist ro de Export ação (RE),
na Not a Fiscal (prim eira via) e nos dados sobre a disponibilidade da m ercadoria
para verificação das au t oridades adu an eiras. O Despach o Adu an eiro de
Exp ort ação é p rocessado p or in t erm édio do SISC O M EX. N o caso de
export ações t errest res, lacust res ou fluviais, além da prim eira via da Not a
Fiscal, é n ecessária a apresen t ação do Con h ecim en t o de Em barque e do
Manifest o Int ernacional de Carga.
47
Exportação Passo a Passo
- valor da m ercadoria;
- dim ensão e cubagem dos volum es;
- valor do fret e.
Além disso, deve const ar a form a de pagam ent o do fret e: freight prepaid (fret e
pago) ou freight collect (fret e a pagar).
48
Exportação Passo a Passo
Est e docum ent o, preenchido pelo export ador em inglês, é ut ilizado t ant o no
em barque com o no desem barque da m ercadoria, e t em por objet ivo facilit ar a
fiscaliz ação adu an eira. Trat a-se de u m a relação dos volu m es a serem
export ados e de seu cont eúdo.
Certificado de Origem
O objet ivo dest e docum ent o é o de at est ar que o produt o é efet ivam ent e
originário do país export ador. Sua em issão é essencial nas export ações para
países que concedem preferências t arifárias. O s cert ificados de origem são
fornecidos por ent idades credenciadas, m ediant e a apresent ação da fat ura
com ercial. As inform ações requeridas são:
- valor dos insum os nacionais em dólares - CIF ou FOB - e sua part icipação
no preço FOB;
- valor dos insum os im port ados em dólares - CIF ou FOB - e sua part icipação
no preço FOB;
- descrição do processo produt ivo; e
- regim e ou regras de origem - percent ual do preço FOB.
49
Exportação Passo a Passo
Outros certificados
Para det erm inados produt os export ados, o im port ador poderá solicit ar ainda
cert ificados fit ossanit ários ou específicos, com o o que at est a “fum igação”,
cert ificados de inspeção prévia, et c.
A Sist em át ica de Câm bio Sim plificado para as Export ações Brasileiras (Circular
Bacen nº 2.836, de 8.9.98), conhecida com o Sim plex, aplica-se às operações
de export ações, com cobert ura cam bial, de at é US$ 10.000,00, por operação
50
Exportação Passo a Passo
- as export ações por m eio do Sim plex podem ser pagas por int erm édio de
cart ão de crédit o int ernacional;
- o Bolet o de Com pra e Venda de Moeda Est rangeira pode ser negociado no
prazo de at é 90 dias, ant es ou depois do em barque, e a em presa export adora
poderá ut ilizar várias form as de pagam ent o (ant ecipado, cobrança e cart a
de crédit o). O prazo m encionado é im prorrogável;
- deve ser em it ido um RES para cada produt o, caso a operação de export ação
com preenda m ercadorias diferenciadas. A som a dos valores dos produt os
não poderá, de t odo m odo, ult rapassar o m ont ant e de US$ 10.000,00;
- o bolet o de câm bio sim plificado é negociado com o banco credenciado, ao
qual o export ador deverá fornecer os dados para preenchim ent o do Bolet o
de Com pra e Venda. A negociação cam bial deverá ser realizada após o
pagam ent o da export ação;
- o câm bio sim plificado, o export ador deverá gu ardar os respect ivos
docum ent os por cinco anos, para event ual verificação pelo Banco Cent ral;
- aplica-se à export ação efet uada no quadro do Sim plex o m esm o t rat am ent o
t ribut ário referent e à export ação pelo sist em a convencional.
51
Exportação Passo a Passo
- ident ificação do export ador (núm ero de inscrição do export ador no CNPJ
ou no CNPF);
- t ipo de export ador (se pessoa física ou jurídica);
- via de t ransport e (m arít im a, rodoviária, et c.);
- ident ificação do veículo t ransport ador;
- peso brut o das m ercadorias;
- peso líquido da m ercadoria;
- valor t ot al das m ercadorias, em reais;
- classificação do produt o na Nom enclat ura Com um do Mercosul (NCM);
- valor de acordo com condição de venda, na m oeda negociada (Incot erm s);
- descrição com plem ent ar da m ercadoria export ada.
- export ados por pessoa física, com ou sem cobert ura cam bial, at é o lim it e
de US$ 10.000,00;
- export ados por pessoa jurídica, com ou sem cobert ura cam bial, at é o lim it e
de US$ 10.000,00;
- export ados, a t ít ulo de ajuda humanit ária, em casos de guerra ou calamidade
pública;
- export ados sob o regim e de export ação t em porária, para post erior ret orno
ao Brasil nas m esm as condições, ou após consert o, reparo ou rest auração;
- reexport ados de acordo com a Inst rução Norm at iva 150 da Secret aria da
Receit a Federal (SRF), que dispõe sobre o regim e de adm issão t em porária
de bens procedent es do ext erior;
- que devem ser devolvidos ao ext erior, conform e est abelecido no Art . 30,
inciso VI, da Inst rução Norm at iva 155 da SRF ;
- cont idos em rem essa post al int ernacional, at é o lim it e de US$ 10.000,00;
- cont idos em encom enda aérea int ernacional, at é o lim it e de US$ 10.000,00,
t ransport ados por em presa de t ransport e int ernacional expresso port a a
port a; e
- int egrant es de bagagem desacom panhada.
52
Exportação Passo a Passo
Registro da D SE
A DSE será regist rada por solicit ação do export ador, m ediant e num eração
au t om át ica ú n ica, seqü en cial e n acion al (rein iciada a cada an o) p elo
SISCO M EX.
Será adm it ido o regist ro de DSE pelo correio ou por int erm édio de em presa de
t ran sport e in t ern acion al expresso, qu an do se t rat ar de rem essa post al
int ernacional, at é o lim it e de US$ 10.000,00 ou o equivalent e em out ra m oeda,
e de en com en da aérea, igu alm en t e at é o lim it e de US$ 10.000,00 ou o
equivalent e em out ra m oeda.
Caso não t enha sido regist rada no prazo de quinze dias, a DSE será cancelada
aut om at icam en t e.
Quando se t rat ar de export ação event ual realizada por pessoa física, a DSE
poderá ser elaborada por servidor da Secret aria da Receit a Federal lot ado na
unidade onde será processado o despacho aduaneiro.
Serão necessários os seguint es docum ent os, os quais deverão ser m ant idos
pelo export ador por cinco anos, para event ual apresent ação à fiscalização
aduaneira:
A m ercadoria cuja DSE, regist rada no SISCO MEX, t enha sido selecionada
para o canal verde de conferência aduaneira será desem baraçada m ediant e
procedim en t o aut om át ico do SISCO M EX. A m ercadoria cuja Declaração
t enha sido selecionada para o canal verm elho será conferida e regist rada no
SISCOMEX pelo Audit or Fiscal da Receit a Federal (AFRF).
53
Exportação Passo a Passo
54
Exportação Passo a Passo
COMPRADOR :
C.G.C. :
ENDEREÇO :
VENDEDOR :
C.G.C :
ENDEREÇO :
NATUREZA DA OPERAÇÃO........:
DESCRIÇÃO...................................:
PRÊMIO..................................:
ADIANTAMENTO.................:
CORRETOR......:
C.G.C.................:
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Exportação Passo a Passo
CLÁUSULAS CONTRATUAIS
OUTRAS ESPECIFICAÇÕES
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Exportação Passo a Passo
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Exportação Passo a Passo
O Conselho Monet ário Nacional (CMN), criado pela Lei 4.595, de 31.12.64,
é a ent idade norm at iva superior do sist em a financeiro nacional, responsável
pela fixação das diret rizes da polít ica m onet ária, credit ícia e cam bial do País.
O Banco Cent ral do Brasil (w w w.bcb.gov.br) exerce as funções de Secret aria
Execut iva do Conselho.
A Câm ara de Com ércio Ext erior (CAMEX), órgão int egrant e do Conselho de
Governo, foi criada em 1995, pelo Decret o núm ero 1.386, de 6 de fevereiro,
com o objet ivo de form ular as polít icas e coordenar as at ividades relat ivas ao
com ércio ext erior de bens e serviços.
- definir diret rizes e procedim ent os relat ivos à im plem ent ação da polít ica
de com ércio ext erior, visando à inserção com pet it iva do Brasil na econom ia
in t ern acion al;
- coordenar e orient ar as ações dos órgãos que possuem com pet ências na
área de com ércio ext erior;
- definir, no âm bit o das at ividades de export ação e de im port ação, diret rizes
e orien t ações sobre n orm as e procedim en t os, para os seguin t es t em as,
observada a reserva legal:
a) racionalização e sim plificação do sist em a adm inist rat ivo;
b) habilit ação e credenciam ent o de em presas para a prát ica de com ércio
ext erior;
c) nom enclat ura de m ercadoria;
d) conceit uação de export ação e de im port ação;
e) classificação e padronização de produt os;
f) m arcação e rot ulagem de m ercadoria; e
g) regras de origem e procedência de m ercadorias.
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Exportação Passo a Passo
- est abelecer as diret rizes para as negociações de acordos e convênios relat ivos
ao com ércio ext erior, de nat ureza bilat eral, regional ou m ult ilat eral;
- orien t ar a polít ica adu an eira, observada a com pet ên cia específica do
Minist ério da Fazenda;
- form ular diret rizes básicas da polít ica t arifária na im port ação e export ação;
- est abelecer diret rizes e m edidas dirigidas à sim plificação e racionalização
do com ércio ext erior;
- est abelecer diret rizes e procedim ent os para invest igações relat ivas a prát icas
desleais de com ércio ext erior;
- fixar diret rizes para polít ica de financiam ent o das export ações de bens e
serviços, bem com o para a cobert ura dos riscos de operações a prazo,
inclusive as relat ivas ao seguro de crédit o às export ações;
- fixar diret rizes e coordenar as polít icas de prom oção de m ercadorias e de
serviços no ext erior e de inform ação com ercial;
- opin ar sobre polít icas de fret e e t ran sport e in t ern acion ais, port uários,
aeroport uários e de front eiras, visando à sua adapt ação aos objet ivos da
polít ica de com ércio ext erior e ao aprim oram ent o da concorrência;
- orien t ar p olít icas de in cen t ivo à m elh oria dos serviços p ort u ários,
aeroport uários, de t ransport e e de t urism o, com vist as ao increm ent o das
export ações e da prest ação desses serviços a usuários oriundos do ext erior;
- fixar as alíquot as do im post o de export ação, respeit adas as con dições
est abelecidas no Decret o-Lei nº 1.578, de 11.10.77;
- fixar as alíquot as do im post o de im port ação, at endidas as condições e os
lim it es est abelecidos na Lei nº 3.244, de 14.8.57, no Decret o-Lei nº 63, de
21.11.66, e no Decret o-Lei nº 2.162, de 19.9.84;
- fixar direit os ant idum ping e com pensat órios, provisórios ou definit ivos, e
salvaguardas;
- decidir sobre a suspensão da exigibilidade dos direit os provisórios;
- hom ologar o com prom isso previst o no art . 4º da Lei nº 9.019, de 30.3.95;
- defin ir diret rizes para aplicação das receit as oriun das da cobran ça dos
direit os de que t rat a o in ciso XV do Art igo 2° dest e Decret o (Decret o
4.732/ 2003);
- alt erar, n a for m a est abelecida n os at os decisórios do M ercosu l, a
Nom enclat ura Com um do Mercosul de que t rat a o Decret o nº 2.376, de
12.11.97.
Na im plem ent ação da polít ica de com ércio ext erior, a CAMEX deverá t er
present e:
1) os com prom issos int ernacionais firm ados pelo País, em part icular:
a) na Organização Mundial do Com ércio (OMC);
b) no Mercosul; e
c) na Associação Lat ino-Am ericana de Int egração (Aladi).
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Exportação Passo a Passo
Cabe à CAMEX propor as m edidas que considerar pert inent es para prot eger
os int eresses com erciais brasileiros nas relações com erciais com países que
descum prirem acordos firm ados bilat eral, regional ou m ult ilat eralm ent e.
A Câm ara é presidida pelo Minist ro de Est ado do Desenvolvim ent o, Indúst ria
e Com ércio Ext erior.
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Exportação Passo a Passo
O Depart am ent o de Prom oção Com ercial com preende as seguint es Divisões:
72
Exportação Passo a Passo
70170-900 - Brasília - DF
Tel.: (61) 3322-6312 / 3411-6663 / 3411-6668 / 3411-6390
Fax: (61) 3322-1935
e-mail: dic@brazilt radenet .gov.br
Sít io: w w w.brazilt radenet .gov.br
73
Exportação Passo a Passo
Com pet e à SGAS assessorar o Secret ário-Geral das Relações Ext eriores no
t rat o das quest ões de n at ureza polít ica e econ ôm ica relacion adas com a
Am érica do Sul, inclusive os t em as afet os à int egração regional.
D epartamento de Integração (D IN )
Com pet e à SGET assessorar o Secret ário-Geral das Relações Ext eriores no
t rat o das quest ões relacionadas com a econom ia int ernacional e com os t em as
t ecn ológicos.
74
Exportação Passo a Passo
a) propor diret rizes de polít ica ext erior no âm bit o int ernacional relat ivas a
negociações econôm icas e com erciais int ernacionais, acesso a m ercados,
defesa com ercial e salvaguardas, serviços e fluxos int ernacionais de capit al,
agricult ura e produt os de base e out ros assunt os int ernacionais de nat ureza
econôm ica; e
b) coordenar a part icipação do Governo brasileiro em organism os, reuniões e
negociações int ernacionais, no t ocant e a m at éria de sua responsabilidade.
Com pet e a est e depart am ent o propor, em coordenação com os depart am ent os
geográficos, diret rizes de polít ica ext erior no âm bit o das relações cient íficas e
t ecn ológicas, in cu m bin do -se t am bém dos t em as afet os a p rop riedade
in t elect ual.
Com pet e a essa subsecret aria assessorar o Secret ário-Geral das Relações
Ext eriores no t rat o das quest ões relacionadas com cooperação t écnica, com
assist ência às com unidades brasileiras no ext erior, com prom oção com ercial
e com a polít ica cult ural.
Com pet e à ABC coordenar, negociar, aprovar, acom panhar e avaliar em âm bit o
n acion al, a cooperação para o desen volvim en t o em t odas as áreas do
conhecim ent o recebida de out ros países e organism os int ernacionais e aquela
ent re o Brasil e países em desenvolvim ent o.
75
Exportação Passo a Passo
c) cuidar da excussão das norm as legais e regulam ent ares brasileiras referent es
a docum ent os de viagem , no âm bit o do Minist ério;
d) t rat ar de m at érias relat ivas à cooperação judiciária int ernacional; e
e) propor at os int ernacionais sobre t em a de sua responsabilidade e coordenar
a respect iva negociação, bem com o exam inar a correção form al e preparar
os docu m en t os defin it ivos dos dem ais at os n egociados por t odas as
unidades do Minist ério.
Com pet e ao DPR orient ar e cont rolar as at ividades de prom oção com ercial
no ext erior.
D epartamento Cultural
Com pet e a est e Depart am ent o propor, em coordenação com os depart am ent os
geográficos, diret rizes de polít ica ext erior no âm bit o das relações cult urais e
edu cacion ais, prom over a lín gu a port u gu esa, n egociar acordos, difu n dir
ext ernam ent e inform ações sobre a art e e a cult ura brasileiras e divulgar o
Brasil no ext erior.
a) form u lar propost as de polít icas e program as de com ércio ext erior e
est abelecer norm as necessárias à sua im plem ent ação;
b) propor m edidas, no âm bit o das polít icas fiscal e cam bial, de financiam ent o,
de recuperação de crédit os à export ação, de seguro, de t ransport es e fret es
e de prom oção com ercial;
c) propor diret rizes que art iculem o em prego do inst rum ent o aduaneiro com
os objet ivos gerais de polít ica de com ércio ext erior, bem com o propor
alíquot as para o im post o de im port ação, e suas alt erações;
d) part icipar das n egociações em acordos ou con vên ios in t ern acion ais
relacionados com o com ércio ext erior; e) im plem ent ar os m ecanism os de
defesa com ercial; e
f) apoiar o export ador subm et ido a in vest igações de defesa com ercial n o
ext erior.
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Exportação Passo a Passo
No âm bit o do Sist em a Int egrado de Com ércio Ext erior, opera com o ent idade
gest ora.
Brasília
Esplanada dos Minist érios
Bloco J, 7º andar, sala 718
70170-900 - Brasília - DF
Tel: (61) 2109-7160 / 2109-7429
Fax: (61) 2109-7980
e-mail: decex@desen volvim en t o.gov.br
Sít io: w w w.desen volvim en t o.gov.br
Rio de Janeiro
Praça Pio X, 54, 6º andar, sala 608
20091-040 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: (21) 2126-1288
Fax: (21) 2126-1141
e-mail: decom @desenvolvim ent o.gov.br
Sít io: w w w.desen volvim en t o.gov.br
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Exportação Passo a Passo
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Exportação Passo a Passo
BN D ES
Bacen
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Exportação Passo a Passo
Por int erm édio do Banco do Brasil, na qualidade de agent e financeiro da União,
o export ador t em acesso ao Programa de Financiamento às Exportações
(Proex). Trat a-se de um program a, inst it uído pelo Governo Federal, que visa
a garant ir às export ações brasileiras condições de financiam ent o equivalent es
às do m ercado int ernacional, nas m odalidades Proex Financiamento e Proex
Equalização. Por delegação da SECEX, cabe t am bém ao banco a em issão do
Cert ificado de Origem FORM A do SGP e do Cert ificado de Origem -Têxt eis
para a União Européia.
O program a Export a Fácil (serviço de export ação dos Correios), execut ado
por agên cias selecion adas da ECT, poderá ser ut ilizado para export ações
brasileiras com valores at é US$ 10.000,00 por operação. O program a visa,
aproveit an do as possibilidades con feridas pela legislação brasileira para
80
Exportação Passo a Passo
Ao Minist ério da Agricult ura, Pecuária e Abast ecim ent o com pet e est abelecer
os procedim ent os para cert ificação sanit ária das export ações brasileiras. Por
in t erm édio do Depart am en t o de Defesa e In speção Veget al (DDIV) e do
Depart am ent o de Inspeção de Produt os de Origem Anim al (DIPOA), o MAPA
em it e Cert ificado San it ário/ Fit ossan it ário In t ern acion al, que com prova a
sanidade das m ercadorias de origem agropecuária export adas pelo Brasil.
81
Exportação Passo a Passo
Cabe ao M in ist ro de Est ado do Desen volvim en t o, In dúst ria e Com ércio
Ext erior supervisionar a gest ão da APEX-Brasil.
APEX-Brasil
SBN, Quadra 1, Bloco B, 10º andar, Edifício CNC
70041-902 - Brasília - DF
Tel.: (61) 3426-0202
Fax: (61) 3426-0263
e-mail: apex@apexbrasil.com .br
Sít io: w w w.apexbrasil.com .br
82
Exportação Passo a Passo
SEBRAE
SEPN, Quadra 515, Bloco C, Loja 32
70770-900- Brasília - DF
Tel.: (61) 3348-7100
Fax: (61) 3347-4120
e-mail: w ebm ast er@sebrae.com .br
Sít io: w w w.sebrae.com .br
83
Exportação Passo a Passo
SBCE
Rua Senador Dant as, 74, 16º andar, Cent ro
20031-205 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: (21) 2510-5000
Fax: (21) 2262-8672
e-mail: sbce@sbce.com .br
Sít io: w w w.sbce.com .br
84
Exportação Passo a Passo
CN I
SBN, Quadra 1, Bloco C, Edifício Robert o Sim onsen
70040-903 - Brasília - DF
Tel.: (61) 3317-9000 / 3317-9528
Fax: (61) 3317-9527
e-mail: president e@cni.org.br
Sít io: w w w.cni.org.br
A Associação, criada com o um a sociedade civil, sem fins lucrat ivos, t em , ent re
out ros, os seguint es objet ivos:
- est udar os assunt os relacionados com o com ércio ext erior do Brasil e propor
soluções para os seus problem as;
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Exportação Passo a Passo
AEB
Av. General Just o, nº 335, 4º andar
20021-130 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: (21) 2544-0048
Fax: (21) 2544-0577
e-mail: aebbras@aeb.ogr.br
Sít io: w w w.aeb.org.br
Funcex
Av. Rio Branco , 120 , Grupo 707
20040-001 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: (21) 2509-4423 / 2662 / 2509
Fax: (21) 2221-1656
e-mail: fun cex@fun cex.com .br
Sít io: w w w.fun cex.com .br
As Federações est aduais, por m eio dos Cent ros Int ernacionais de Negócios
(CIN ), desen volvem ações de prom oção de n egócios in t ern acion ais para
produ t os e em presas dos respect ivos Est ados. São t am bém respon sáveis
p ela em issão d e C ert ificad os d e O rigem d o M ercosu l e d a Alad i. A
r e l a ç ã o d a s Fed erações p od e ser en con t rad a n o sít io h t t p :/ /
w w w.cadast rosindical.cni.org.br/ sindicat oindust ria.ht m .
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Exportação Passo a Passo
As Câm aras de Com ércio são sociedades civis, sem fins lucrat ivos, const it uídas
com o aval oficial do país que represent am e visam a est im ular o com ércio
bilat eral. N orm alm en t e são fu n dadas por em presários in t eressados em
expandir o com ércio com um det erm inado país e t êm com o associados pessoas
físicas e jurídicas, nos dois países. A relação das Câm aras de Com ércio pode
ser encont rada no sít io w w w.brazilt radenet .gov.br, bem com o no capít ulo
19 dest e m anual.
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Exportação Passo a Passo
88
Exportação Passo a Passo
O com ércio int ernacional t em -se revelado um m eio ext rem am ent e criat ivo,
razão pela qual surgem a cada dia novas m odalidades de negociação, canais
de dist ribuição e norm as que possam conduzir essas at ividades. Muit as vezes,
quan do se en con t ra um a referên cia ao com ércio in t ern acion al; é possível
ident ificar, t am bém , os elem ent os relacionados aos cont rat os int ernacionais
e, em part icular, à com pra e venda int ernacional de m ercadorias. Quando se
discut e a problem át ica relat iva ao com ércio int ernacional, não é m ais possível
prescindir do t em a relat ivo aos cont rat os int ernacionais, de sua norm at ividade
1
ou de sua elaboração decorrent e da lex m ercat oria .
89
Exportação Passo a Passo
Ao an alisar o cen ário in t ern acion al, t orn a-se fácil con st at ar a gran de
com plexidade e diversidade de leis, usos e cost um es que regem os negócios
int ernacionais at ualm ent e. O result ado é que as em presas sem experiência
int ernacional e, em part icular, as pequenas e m édias em presas acabam inibidas
diant e do desafio do com ércio ext erior. Por conseguint e, t orna-se fundam ent al
a organização de um sist em a jurídico, de vocação universal, que cont enha
um con jun t o m ín im o de regras m at eriais, que possa assegurar um just o
equilíbrio nos cont rat os de com pra e venda int ernacionais.
Dessa form a, verifica-se um crescent e int eresse pela uniform ização do direit o
da com pra e venda int ernacional, com o form a de est im ular o int ercâm bio
com ercial en t re as n ações. Um bom exem plo desse esforço foi dado pela
Organização das Nações Unidas (ONU), que, em 1966, por m eio da Resolução
2.205, de 17.12.66, criou a Com issão das N ações Un idas do Direit o do
Com ércio In t ern acion al (UN CIT RAL) com a fin alidade de, den t re out ras
at ribu ições, codificar os u sos e cost u m es do com ércio in t ern acion al,
prom ovendo sua aceit ação e preparando novas convenções int ernacionais
sobre a m at éria, se possível em cooperação com out ras inst it uições. Um dos
m aiores frut os da UNCITRAL é a Convenção das Nações Unidas sobre os
Cont rat os de Com pra e Venda Int ernacional de Mercadorias, m ais conhecida
com o Convenção de Viena de 1980, que ent rou em vigor em 1988.
90
Exportação Passo a Passo
Ram os e Maria Ângela Bent o Soares, quando afirm aram : “As necessidades do
com ércio int ernacional exigem , sem som bra de dúvida, para o cont rat o de
com pra e venda, a aplicação de um direit o cert o e adequado às especificidades
que a nat ureza int ernacional requer. Finalidade que apenas poderá ser at ingida
m edian t e o recu rso a in st ru m en t os in t ern acion ais su scet íveis de serem
3
assum idos pelo m aior núm ero possível de Est ados” . O t ext o da Convenção
de Vien a de 1980 con t ém 101 art igos, divididos em qu at ro part es, qu e
uniform izam diversos conceit os, com o, por exem plo, o m om ent o da form ação
de um cont rat o int ernacional de com pra e venda, além do cont eúdo da ofert a
e da aceit ação e a quest ão de perdas e danos.
Not a-se, port ant o, que um cont rat o int ernacional im plica, necessariam ent e,
m ais de um Est ado, sendo, em t ese, com pet ent e para aplicar o seu direit o
in t ern o a u m m esm o n egócio ju ríd ico, em fu n ção d esses elem en t os
“est ranhos”. Dessa form a, cum pre ressalt ar a im port ância de se definir qual
desses ordenam ent os jurídicos conect ados com o cont rat o será aplicado a
est e. A quest ão da escolha da lei de regência de um cont rat o int ernacional
t em com o pont o de part ida o princípio da aut onom ia da vont ade das part es
em cont rat ar, que consagra a liberdade das part es cont rat ant es em est abelecer
a lei e as condições que regerão o at o jurídico em quest ão.
3
Maria Ângela Bento Soares e Rui Manuel Moura Ramos. Contratos Internacionais. Almendina, Coimbra,
1986, p.148.
4
“Elem ent os de conexão no Direit o Int ernacional Privado brasileiro relat ivam ent e às obrigações
cont rat uais”.In: Cont rat os Int ernacionais: coordenador João Grandino Rodas. 2. ed. São Paulo: Edit ora
Revist a dosTribunais, 1995. p. 10.
91
Exportação Passo a Passo
Q uando as part es não definem a lei que regerá o cont rat o int ernacional, a
fut ura cont rovérsia será solucionada de acordo com a lei que for indicada
pela aplicação das norm as de Direit o Int ernacional Privado (DIPr) de um
orden am en t o ju rídico con ect ado ao con t rat o, de acordo com o m ét odo
5
No Brasil, o art igo 17 da Lei de Int rodução ao Código Civil det erm ina: “As leis, at os e sent enças de out ro
país, bem com o quaisquer declarações de von t ade, n ão t erão eficácia n o Brasil, quan do ofen derem a
soberania nacional, a ordem pública e os bons cost um es”.
6
Ver em St renger, Irineu. Cont rat os Int ernacionais do Com ércio. São Paulo: LTr, 1998. p.113-114.
7
A arbit ragem é um m eio reconhecido int ernacionalm ent e com o eficaz para a solução de disput as ent re
as part es em um cont rat o. Ela fundam ent a-se na livre escolha das part es de indivíduos que, m ediant e a
confiança deposit ada pelas part es, at uarão com o árbit ros na decisão de um a det erm inada cont rovérsia,
por m eio de um laudo arbit ral. Trat a-se de um m ecanism o rápido e sigiloso, que se caract eriza por ser
facult at ivo em sua origem , m as obrigat ório em seu result ado. A arbit ragem é regulada no Brasil por m eio
da Lei 9.307, de 23 de set em bro de 1996. Segu n do N adia de Araú jo, o art . 2º da lei brasileira de
arbit ragem “institui, afinal, a autonomia da vontade, não só nos contratos internacionais como também nos
contratos de direito interno submetidos à arbitragem, promovendo uma verdadeira revolução no direito brasileiro,
que sempre se mostrou reticente em relação a esta teoria. Permite-se, agora, às partes, em um contrato nacional
ou internacional, estipular na convenção arbitral a lei aplicável, ou ainda determinar a aplicabilidade de
princípios gerais do direito, além dos usos e costumes”. Araújo, Nadia de. Cont rat os int ernacionais: aut onom ia
da vont ade, Mercosul e convenções int ernacionais. 2. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2000. p.109.
92
Exportação Passo a Passo
8
conflit ual caract eríst ico do DIPr . “A resolução do conflit o, at ravés da indicação
da lei aplicável, é t arefa do Direit o Int ernacional Privado, que é um direit o
9
int erno, no sent ido que cada Est ado t em o seu, podendo diferir dos demais” .
As normas int ernas de DIPr, que, no caso específico do Brasil, quando as part es
não elegerem a lei de regência de um cont rat o int ernacional, indicam a aplicação
da lei de regên cia das obrigações in t ern acion ais, en con t ram -se n a Lei de
Int rodução ao Código Civil (LICC). O caput do Art . 9º da LICC det ermina que
“para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se
const it uírem” (lex loci celebrationis), ist o é, no caso do cont rat o int ernacional
celebrado ent re part es present es, prevalecerá a lei do país de sua const it uição,
mas, no caso do cont rat o int ernacional celebrado ent re part es ausent es (ex.:
por meio de cart a, fax ou e-mail), a lei aplicável será, nos t ermos do parágrafo 2º
do art . 9º, a lei do país de dom icílio do ofert ant e: “A obrigação resultante do
contrato reputa-se constituída no lugar em que residir o proponente”. N ot a-se,
port ant o, que, mesmo se as part es silenciarem sobre a lei de regência das suas
obrigações con t rat u ais, h á u m a m an eira in equ ívoca de se p recisar
cient ificament e qual será a lei aplicável ao cont rat o int ernacional em quest ão.
Som ent e a part ir da análise da lei aplicável a um cont rat o int ernacional t orna-
se possível com preender a com plexidade da m at éria. Faz-se necessário dest acar,
en t ret an t o, q u e essa com p lexid ad e n ão rep resen t a u m ob st ácu lo
int ransponível para que pequenos e m édios em presários brasileiros busquem
negociar cont rat os int ernacionais de com pra e venda de m ercadorias com
em presas n o ext erior; pelo con t rário, o Brasil con t a, hoje, com um a boa
variedade de m at erial bibliográfico a respeit o da n egociação e redação de
cont rat os int ernacionais, além de diversos especialist as na m at éria, espalhados
n as diferen t es regiões do país, bem com o um a ext en sa rede de suport e,
represent ada por associações com erciais, federações de indúst rias, além de
out ras inst it uições at ivas no cam po da prom oção do com ércio ext erior.
8
“O Direito Internacional Privado pode ser entendido, então, como o conjunto de normas de direito público
interno que busca, através dos elementos de conexão, encontrar o direito aplicável, nacional ou estrangeiro,
quando a lide apresent a um conflit o, um a conjugação de m ais de um ordenam ent o jurídico igualm ent e
possíveis para a solução do caso”. Del’Olmo, Florisbal de Souza. Direito Internacional Privado: abordagens
fundament ais, legislação, jurisprudência. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2000. p.16. “O mét odo conflit ual
tradicional, ainda utilizado pelo Direito Internacional Privado dos países da Europa e da América Latina (...),
tem como particularidade a existência de uma regra de DIPr – a regra de conflito, que dá a solução de uma
questão de direito contendo um conflito de leis através da designação da lei aplicável pela utilização da norma
indiret a. Não com pet e ao DIPr fornecer a norm a m at erial aplicável ao caso concret o, m as unicam ent e
designar o ordenamento jurídico ao qual a norma aplicável deverá ser requerida”. Araújo, Nadia de. Direito
Internacional
9
Privado: teoria e prática brasileira. Rio de Janeiro: Renovar, 2003. pp. 36-37.
João Grandino Rodas, op. cit . p. 10.
93
Exportação Passo a Passo
- um produt o de qualidade, para ser com pet it ivo no m ercado int ernacional;
- u m a boa dose de p aciên cia e p erseveran ça p ara in sist ir n as lon gas
n egociações in t ern acion ais, q u e, d ep en d en d o, d a cu lt u ra e d a
nacionalidade dos com pradores, podem durar m uit o t em po;
- defin ição do idiom a que vai ser ut ilizado n a n egociação e redação do
cont rat o e, caso o em presário não dom ine o idiom a escolhido, deverá buscar
ajuda de alguém que possa efet ivam ent e auxiliá-lo nesse sent ido – em
m at éria de con t rat os in t ern acion ais, im provisar u m “port u n h ol” ou
“port inglês” pode ser t rágico: há vários relat os de em presários brasileiros
que, ao negociarem um det erm inado cont rat o int ernacional, confiant es
em seus respect ivos t alent os para gest icular e “im provisar ” palavras em
um idiom a est rangeiro, acabaram com prando um produt o radicalm ent e
diverso daqu ele qu e pret en diam im port ar origin alm en t e, ou , ain da,
assum in do obrigações excessivam en t e on erosas em um a det erm in ada
relação con t rat ual – pode-se m en cion ar aqui o caso de um em presário
brasileiro que desejava im port ar de um país europeu sist em as de alarm e
con t ra furt os, m as que, ao t ran sm it ir o seu pedido em in glês, acabou
com prando sist em as cont ra incêndio!;
- at u ação com profission alism o e respeit o, sem esqu ecer qu e, para os
est ran geiros, a pon t u alidade é regra e n ão u m a exceção. Brasileiros,
m exican os e lat in o-am erican os, de form a geral, acabam pecan do pelos
at rasos const ant es nas reuniões em presariais, além da dem ora ao responder
às correspondências que chegam do ext erior; out ro aspect o relevant e a ser
observado,diz respeit o à form alidade dos est rangeiros, inclusive com relação
à m aneira de se dirigir a eles, em part icular com respeit o aos europeus e
asiát icos; e
- negociação de um cont rat o com um a cert a m argem de flexibilidade, ou
seja, buscar ceder em alguns pont os secundários para garant ir que os t erm os
e condições essenciais para a sua em presa sejam m ant idos no t ext o final.
Cum pre recordar que um con t rat o só será bom e equilibrado quan do
t rouxer benefícios para am bas as part es cont rat ant es.
94
Exportação Passo a Passo
10
os u sos e cost u m es do com ércio in t ern acion al , os con t rat os-t ipo, as
11
condições gerais de venda , a arbit ragem com ercial int ernacional e o princípio
da aut onom ia da vont ade das part es em cont rat ar.
10
São aquelas prát icas com erciais, em geral, de n at ureza set orial, repet idas de m an eira un iform e e
const ant e com o consent im ent o das part es em um a relação cont rat ual, que reconhecem a sua força e
com prom et em -se a cum pri-las na vigência do cont rat o.
11
As condições gerais de venda e os cont rat os-t ipo são fórm ulas cont rat uais padronizadas, norm alm ent e
im pressas com o se fossem um form ulário padrão, em geral, ut ilizadas por grandes em presas m ult inacionais
com u m elevado e con st an t e volu m e de ven das, ou associações profission ais de com ercian t es ou
produt ores, que cont êm norm as m at eriais que vão reger o cont rat o de form a m ais just a para a em presa
ou os m em bros daquele set or. Os cont rat os-t ipo organizados pelas associações profissionais de com erciant es
são m uit o ut ilizados nas operações int ernacionais de com pra e venda. Em geral, cont êm grande núm ero
de cláusulas precisas, que definem as obrigações do com prador e do vendedor e são redigidos de form a a
assegurar sem pre a m aior prot eção possível para a part e pert encent e à m esm a associação. O objet ivo é,
na prát ica, reduzir o grau de incert eza e insegurança que decorre do fat o de esses cont rat os int ernacionais
est arem t ecnicam ent e conect ados com diferent es ordenam ent os jurídicos.
12
A origem dos International Commercial Terms (In cot erm s) rem on t a a um a reun ião organ izada pela
Câm ara de Com ércio Int ernacional (CCI) de Paris, em 1920, com a finalidade de discut ir a criação de
u m a espécie de n om en clat u ra de t erm os com erciais qu e pu desse sist em at izar os diversos t ipos de
cont rat ação da com pra e venda int ernacional, no m ais puro est ilo da lex mercatoria. Hoje, esses t erm os
com erciais são am plam ent e ut ilizados no m undo int eiro e pode-se dizer, inclusive, que a quase t ot alidade
dos con t rat os in t ern acion ais de com pra e ven da de m ercadorias celebrados n o m un do ut iliza algum
desses t erm os (com o F.O.B ou C.I.F). A prim eira edição dos Incot erm s ocorreu em 1936. Desde ent ão,
eles já passaram por sucessivas revisões e reform as, sendo a versão at ual do ano 2000. Essa últ im a versão
dos Incot erm s t eve por finalidade adapt ar esses t erm os à crescent e ut ilização de m eios elet rônicos na
cont rat ação int ernacional, bem com o às novas m odalidades de t ransport e de cargas.
95
Exportação Passo a Passo
O cont rat o int ernacional de com pra e venda de m ercadorias redigido pelas
part es con t rat an t es deverá con t er diversos aspect os, que poderão variar
dependendo do t ipo de produt o envolvido, da duração do cont rat o, do grau
de confiança exist ent e ent re as part es, dos usos e cost um es int ernacionais
prat icados naquele set or det erm inado da econom ia, do t am anho das em presas
envolvidas na t ransação com ercial, do valor da m ercadoria negociada, et c.
Verifique-se, porém , que, em t odo caso, alguns aspect os jurídicos deverão ser
n ecessariam en t e observados p ara garan t ir u m a m aior segu ran ça aos
em presários envolvidos na operação com ercial, os quais serão analisados a
seguir.
Essa inform ação é de sum a im port ância para o bom t erm o do cont rat o, e a
verificação dos poderes do represen t an t e legal deverá ser feit a an t es da
assinat ura do inst rum ent o cont rat ual, m ediant e a com provação dos referidos
poderes no cont rat o social ou est at ut o da pessoa jurídica (articles of association
ou by-laws), ou ainda por m eio de um a procuração (power of attorney) com
p od eres esp ecíficos p ara assin ar o con t rat o, ou t orgad a p elo efet ivo
represent ant e legal da em presa. O bserve-se, t am bém , que, com relação ao
núm ero de inscrição fiscal (no Brasil, o CNPJ) da sociedade est rangeira, nem
t odos os países adot am o sist em a num érico de inscrição fiscal ou t ribut ária e,
port ant o, nem t odas as em presas t erão um a espécie de CNPJ para incluir na
sua qualificação, o que não significa que o cont rat o est eja incom plet o ou
96
Exportação Passo a Passo
incorret o. A form a de ident ificação das pessoas jurídicas depende diret am ent e
da lei do país de const it uição da sociedade com ercial. Por exem plo, em alguns
países da Am érica Lat ina, as pessoas jurídicas possuem , em vez de um CNPJ,
com o ocorre no Brasil, um regist ro denom inado de Núm ero de Ident ificação
Fiscal (NIF).
Vale a pena ressalt ar, ainda, que na hora de qualificar a part e cont rat ant e
deve-se verificar se a pessoa jurídica que vai efet ivam ent e assinar o cont rat o
é, na verdade, a em presa com a qual a negociação da com pra e venda de
m ercadorias foi realm ent e desenvolvida. Isso ocorre porque, m uit as vezes, a
n egociação de um con t rat o in t ern acion al é feit a, por exem plo, pela sede
(m at riz) da em presa no ext erior, m as na hora de assinar o cont rat o a sociedade
que const a da m inut a é um a filial ou subsidiária daquela em presa int eressada
na operação, sit uada, em geral, em paraísos fiscais. Essa “t roca” de dados na
hora da assinat ura do cont rat o pode vir a represent ar prejuízos para um a das
part es cont rat ant es, na m edida em que é com um encont rar nesses paraísos
fiscais em presas consideradas de “fachada”, sem pat rim ônio relevant e, que,
em caso de inexecução de um a det erm inada obrigação cont rat ual, poderão
não dispor de meios financeiros suficient es para reparar um dano diret o causado
à out ra part e.
97
Exportação Passo a Passo
cont rat ual det erm inada. Dessa form a, a definição de “água” em um cont rat o
int ernacional pode agregar out ros elem ent os (com o, por exem plo, flúor, cloro,
et c.) diversos da com posição cien t ífica de água que t odos con hecem os, o
que, per se, just ifica o est udo m inucioso dessa cláusula.
Objeto. A cláusula do objet o é, com cert eza, um a das m ais im port ant es do
cont rat o com o um t odo. A finalidade dessa cláusula é definir qual será o
result ado do cont rat o, por m eio de um a definição precisa e com plet a do bem
que será objet o da com pra e venda int ernacional. Por isso m esm o, as part es
devem se preocupar em det alhar com clareza as caract eríst icas do produt o,
para evit ar fut uras cont rovérsias quant o à nat ureza da coisa vendida, podendo,
t am bém , opt ar pela adoção do respect ivo código t arifário do bem objet o da
cont rat ação. Em geral, a descrição do produt o varia conform e a sua nat ureza,
m as incluirá inform ações essenciais com o: o t ipo, qualidade e quant idade do
produt o (peso líquido e brut o ou volum e, con form e o caso), a form a de
em balagem , event uais acessórios, et c. Em caso de produt os t êxt eis, indicar a
com posição dos t ecidos, cores, t am anhos, et c. O im port ant e é que o objet o
do cont rat o seja suficient em ent e bem definido para que não rest e dúvidas
quant o à cert eza da m ercadoria vendida.
98
Exportação Passo a Passo
Preço e Condições de Venda. Trat a-se de out ra cláusula que m erece especial
at enção das part es cont rat ant es. Em prim eiro lugar, essa cláusula deve fixar,
inclusive por ext enso, o preço unit ário e t ot al do produt o a ser com ercializado.
Além disso, as part es devem definir t am bém a m oeda específica do preço
indicado, um a vez que algum as m oedas, com o o peso, a libra e o dólar, são
adot adas por diversos países e, por conseguint e, m ant êm diferent es cot ações
no m ercado cam bial; por isso m esm o, a fixação do preço deve incluir a origem
da m oeda (por exem plo, dólares nort e-am ericanos). Faz-se necessário dest acar
aqui que o direit o brasileiro adm it e, em m at éria de com ércio int ernacional, a
cont rat ação em m oeda est rangeira, nos t erm os do dispost o no Decret o-Lei
857, de 11.9.69. As part es podem , port ant o, escolher a form a de pagam ent o
na m oeda do país do vendedor, do país do com prador ou ainda na m oeda de
um t erceiro país que seja conversível e est ável no m ercado int ernacional de
câm bio.
Out ro fat or que deve ser observado nest a cláusula diz respeit o à m odalidade
de ent rega do produt o, m ediant e a indicação de um dos t erm os previst os nos
Incot erm s, padronizados pela Câm ara de Com ércio Int ernacional, que vai
indicar o port o de ent rega ou em barque do produt o, o t ipo de t ransport e
u t iliz ado, a con t rat ação de fret e e de segu ros e de even t u ais serviços
aduaneiros, além do m om ent o de t ransferência da propriedade do vendedor
para o com prador.
Com base no exem plo acim a – Cost , Insurance and Freight (CIF) –, ent ende-
se que, de acordo com as regras padronizadas dos Incot erm s, o port o de dest ino
da m ercadoria é o do Rio de Janeiro. Verifique-se, ainda, que est a m odalidade
det erm ina algum as obrigações para o vendedor, com o o dever de pagar o cust o
e o fret e at é o port o designado de dest ino, além da obrigação de cont rat ar o
seguro m arít im o int ernacional, cont ra o risco do com prador, por event uais
danos causados à m ercadoria durant e a sua t rajet ória at é o seu dest ino. O
t erm o CIF se aplica para o t ransport e m arít im o e de cabot agem .
Modalidade de Pagamento. Out ro disposit ivo cont rat ual import ant e. A forma
de pagament o a ser adot ada em um cont rat o int ernacional de compra e venda
de mercadorias depende diret ament e do grau de confiança exist ent e ent re as
part es cont rat ant es. As modalidades de pagament o são múlt iplas e represent am
diferent es níveis de segurança para o vendedor do produt o, mas as formas mais
99
Exportação Passo a Passo
“É im port ant e dist inguir ent re crédit o docum ent ário e cart a de crédit o. Em bora
m uit as vezes as expressões sejam confundidas, na verdade a prim eira delas é
m ais am pla e inclui a segunda. Crédit o docum ent ário é t odo arranjo em que
haverá um desem bolso de recursos m ediant e a apresent ação de docum ent os.
A cart a de crédit o apresent a essa últ im a caract eríst ica, t rat ando-se de um a
13
m odalidade de crédit o docum ent ário” . Na prát ica, exist em diversos t ipos
de cart a de crédit o, que variam em função do t ipo e da duração do cont rat o e
do grau de prot eção desejável para o vendedor. Assim , encont ram -se com
14
freq ü ên cia cart as d e créd it o d o t ip o revolving p ara os con t rat os d e
fornecim ent o, ou ainda na m odalidade de cart as revogáveis ou irrevogáveis.
Quando a cart a de crédit o é em it ida por um banco pequeno ou desconhecido,
é com um que essa cart a seja confirm ada post eriorm ent e por um banco de
p rim eira lin h a in t ern acion al, m edian t e solicit ação de u m a das p art es
con t rat an t es.
ou
Inform ações adicionais sobre est e pont o dos cont rat os int ernacionais poderão
ser encont radas no capít ulo 11 dest e m anual.
Obrigações das Partes. Na relação de com pra e venda int ernacional, as part es
assum em dist int as obrigações. Cada um a das part es assum irá um conjunt o
13
BASTO S, Celso Ribeiro. Cont rat os Int ernacionais. São Paulo: Saraiva, 1990, p. 70.
14
Q uando o banco em it e um a cart a de crédit o que já cont ém a aut orização para o desem bolso dos valores
correspondent es às dist int as rem essas fut uras do produt o.
100
Exportação Passo a Passo
101
Exportação Passo a Passo
“If within the period of 10 (tem) days after the delivery of the goods at
the port of destination (‘The Guarantee Period’) the Buyer gives notice
to the Seller of any defect or failure of the purchased product either by
faulty design or workmanship, then the Seller shall within 30 (thirty)
days from the date of receipt of the written notice by the Buyer on the
subject replace or repair the goods in order to remedy such situation,
without any additional costs to the Buyer.”
102
Exportação Passo a Passo
com pet ent e (jurisdição), que represent a o t ribunal específico que será acionado
pelas part es em caso de necessidade de solucionar um a disput a judicial relat iva
ao cont eúdo do cont rat o. Em grande part e dos cont rat os int ernacionais, a
escolha das part es recai sobre a lei e o foro sit uados em um m esm o país,
em bora isso não seja um a regra a ser obedecida; pelo cont rário, at é por um a
quest ão de equilíbrio ent re as part es cont rat ant es, t orna-se cada vez m ais
com um a escolha da lei do país de um a das part es, enquant o o foro é sit uado
no país da out ra part e.
Res cis ão . É a part e do con t rat o que est ipula os crit érios para a rescisão
cont rat ual, ist o é, a desconst it uição do negócio jurídico e, por conseguint e, a
perda da eficácia do con t rat o. A cláu sula de rescisão t am bém defin e as
hipót eses em que um a das part es deixa de cum prir um a de suas obrigações
definidas no cont rat o e a form a de solucionar a inexecução da obrigação, no
caso de as part es ainda t erem int eresse em m ant er o vínculo cont rat ual. A
rescisão do cont rat o pode ser aut om át ica (quando ocorre ao t érm ino do prazo
de vigência cont rat ual, sem que as part es m anifest em a vont ade em prorrogá-
lo) ou volunt ária (quando um a das part es se sent e prejudicada pelo fat o de a
out ra part e descum prir um ou m ais de seus com prom issos assum idos n o
cont rat o), ou, ainda, involunt ária (quando um a das part es se t orna t ot alm ent e
incapaz de cont inuar cum prindo as suas obrigações cont rat uais, seja por causa
de dissolução da sociedade, seja por falência ou alienação do cont role societ ário
da em presa).
103
Exportação Passo a Passo
Idioma. Est a cláusula é m uit o út il nos casos de cont rat os int ernacionais de
com pra e venda de m ercadorias que são redigidos em dois ou m ais idiom as
sim ult aneam ent e. Na prát ica, verifica-se que m uit as vezes os t radut ores dos
cont rat os int ernacionais não conseguem t raduzir com m uit a eficiência t odos
os t erm os t écnicos previst os nos disposit ivos cont rat uais, um a vez que nem
sem pre os m esm os t radut ores est ão fam iliarizados com as especificidades
t écnicas daquele t ipo de produt o ou de relação cont rat ual. O result ado é a
possibilidade de h aver du as ou m ais versões do con t rat o, com algu m as
pequenas diferenças relevant es para o negócio jurídico, em função da qualidade
da t radução. Nesse sent ido, a m elhor solução é prever um a cláusula de idiom a
que vai est abelecer quais são as versões exist ent es do cont rat o em quest ão,
além de indicar na redação da cláusula qual será a versão que prevalecerá
sobre as dem ais, em caso de dúvida quant o à int erpret ação de um disposit ivo
con t rat ual.
“Com exceção deste contrato, que será redigido nos idiomas português,
inglês e francês, os documentos estipulados no Anexo 2 poderão ser
elaborados em inglês ou português. Os documentos técnicos descritos
no Anexo 6 serão redigidos exclusivamente em português. N o caso de
dúvidas quanto à interpretação de alguma das cláusulas do presente
contrato, a versão que prevalecerá sobre as demais é a versão em inglês.”
Força Maior. Est a cláusula, int ernacionalm ent e conhecida por sua expressão
francesa Force M ajeure, funciona com o um a espécie de cláusula de exoneração
de responsabilidade das part es cont rat ant es, em cert as ocasiões específicas.
Trat a-se de u m a cláu su la ext rem am en t e im port an t e para os con t rat os
in t ern acion ais de com pra e ven da de m ercadorias, em part icular, para os
cont rat os relacionados à produção de bens no set or agroindust rial, sem pre
sujeit os às m udanças clim át icas. Na prát ica, am bas as part es cont rat ant es
assum em direit os e obrigações em um a relação con t rat ual. N o en t an t o,
algum as vezes, o cum prim ent o de um a det erm inada obrigação cont rat ual
t orn a-se im possível, por um fat or alh eio à von t ade das part es. H oje, “a
n ecessidade da cláu su la de força m aior, n a gen eralidade dos con t rat os
int ernacionais do com ércio, é fat o incont roverso, e os efeit os variados de sua
redação levaram à elaboração de u m sist em a qu e im põe cert as regras
just ificadoras da inexecução, t ant o no que concerne a definições para evit ar
crit érios flexíveis de sanções como para amenizar a incidência de mot ivos fáceis
17
para a rupt ura dos cont rat os” .
17
STRENGER, Irineu. Cont rat os Int ernacionais do Comércio. 4. ed. São Paulo: LTr, 2003, p. 264-265.
104
Exportação Passo a Passo
Hardship. Trat a-se de out ro t ipo de cláusula, m uit o com um nos cont rat os
in t ern acion ais d e lon ga d u ração, com efeit os d e salvagu ard a e,
con seqüen t em en t e, m uit o con fun dida com a cláusula de força m aior. A
18
STRENGER, Irineu. Op. cit . p. 265-266.
105
Exportação Passo a Passo
Ao cont rário da cláusula de força m aior, que decorre, por exem plo, de fat ores
da nat ureza, polít icos ou sociais, a cláusula de hardship decorre da m odificação
de cert as condições originais do cont rat o que, caso não sejam readapt adas ou
reajust adas, provocarão um a sit uação injust a para um a das part es e causa-rão
o desequilíbrio do cont rat o com o um t odo, podendo, inclusive, provocar a
falência da part e que sofre com a m udança dos t erm os iniciais do cont rat o. A
sua previsão assegura, port ant o, o direit o das part es de poder solicit ar, após a
alt eração dos t erm os econôm ico-financeiros da base inicial do cont rat o, o
seu reajust e para reflet ir o equilíbrio inicial vigent e no m om ent o da form ação
do acordo. “A cláusula de hardship não t em efeit o det erm inador aut om át ico:
consist e, essencialm ent e, em provocar renegociação do cont rat o, desde que
19
a m odificação visada se produ z iu ” . As circu n st ân cias cau sadoras do
desequilíbrio são, em geral, de ordem econôm ica ou com ercial e podem reflet ir
as crises econôm icas do país no qual a part e est á inserida.
“If at any time during the term of this agreement either party considers
that its financial situation and ability to comply with its obligations
under the present agreement is or may be impaired, then such party
shall give notice to the other party requesting a review of the financial
terms and conditions of the agreement, tak ing into account the
contractual obligations of the parties, and both parties shall meet after
such notice to review the agreement in order to ensure the initial balance
between the contracting parties.”
D uração. Trat a-se de um a cláusula t ípica dos cont rat os int ernacionais de
com pra e venda de m ercadorias de longo prazo (cont rat os de fornecim ent o).
O objet ivo é o de fixar um marco t emporal a part ir do qual o cont rat o produzirá
seu s efeit os ju rídicos, além de defin ir u m p eríodo de du ração p ara o
forn ecim en t o de m ercadorias, det erm in an do, dessa m an eira, um período
específico de vigência para a relação cont rat ual.
106
Exportação Passo a Passo
A redação da cláusula com prom issória, para ser considerada eficaz, deverá
cont em plar alguns elem ent os essenciais, a saber: (a) a cort e perm anent e ou
de arbit ragem onde será realizado o procedim ent o arbit ral. Muit as inst it uições
volt adas, em especial, para o fom ent o do com ércio int ernacional, com o, por
exem plo, a Associação Am erican a de Arbit ragem (AAA) e a Câm ara de
Com ércio Int ernacional de Paris (CCI) se dedicam ao est udo e prom oção da
107
Exportação Passo a Passo
arbit ragem e possuem cort es perm anent es que dispõem de infra-est rut ura e
experiência em m at éria arbit ral e são m uit o procuradas para a realização desses
procedim ent os); (b) a cidade onde será realizada a arbit ragem (um a vez que
algum as inst it uições que realizam a arbit ragem possuem m ais de um a sede);
(c) o núm ero de árbit ros; e (d) as regras que serão ut ilizadas pelos árbit ros
(n orm alm en t e, essas regras são aqu elas desen volvidas p elas p róp rias
in st it uições que lidam com a arbit ragem e que são sim ilares em m uit os
aspect os). O idiom a em que será conduzida a arbit ragem t am bém cost um a
fazer part e dest a cláusula. Verifique-se, ainda, que a arbit ragem com ercial
int ernacional t am bém pode ser realizada ad hoc, ou seja, as próprias part es
con t rat an t es, in t eressadas n a u t iliz ação do m ecan ism o alt ern at ivo da
arbit ragem , podem criar o seu próprio “t ribunal arbit ral ad hoc”, indicando
seus árbit ros e est abelecendo as próprias regras de arbit ragem m ais adequadas
para a ut ilização em um caso específico.
108
Exportação Passo a Passo
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Exportação Passo a Passo
- FCA – Free Carrier - o export ador ent rega as m ercadorias, desem baraçadas
para export ação, à cu st ódia do t ran sport ador, n o local in dicado pelo
im port ador, cessando aí t odas as responsabilidades do export ador. Essa
condição pode ser ut ilizada em qualquer t ipo de t ransport e, inclusive o
m ult im odal.
- FAS – Free Along Ship - as obrigações do export ador encerram -se ao colocar
a m ercadoria, já desem baraçada para export ação, no cais, livre, junt o ao
cost ado do navio. A part ir desse m om ent o, o im port ador assum e t odos os
riscos, devendo pagar inclusive as despesas de colocação da m ercadoria
den t ro do n avio. O t erm o é u t iliz ado para t ran sport e m arít im o ou
hidroviário int erior.
- CFR – Cost and Freight - o export ador deve ent regar a m ercadoria no
port o de dest ino escolhido pelo import ador. As despesas de t ransport e ficam,
port ant o, a cargo do export ador. O im port ador deve arcar com as despesas
de seguro e de desem barque da m ercadoria. A ut ilização desse t erm o obriga
o export ador a desem baraçar a m ercadoria para export ação e ut ilizar apenas
o t ransport e m arít im o ou hidroviário int erior.
110
Exportação Passo a Passo
- CPT – Carriage Paid to... - com o o CFR, est a condição est ipula que o
export ador deverá pagar as despesas de em barque da m ercadoria e seu fret e
int ernacional at é o local de dest ino designado. Dessa form a, o risco de
perda ou de dano dos bens, assim com o quaisquer aum ent os de cust os, é
t ransferido do export ador para o im port ador, quando as m ercadorias forem
ent regues à cust ódia do t ransport ador. Est e Incot erm pode ser ut ilizado
com relação a qualquer m eio de t ransport e.
- CIP – Carriage and I nsurance Paid to... - adot a princípio sem elhant e ao
CPT. O export ador, além de pagar as despesas de em barque da m ercadoria
e do fret e at é o local de dest ino, t am bém arca com as despesas do seguro
de t ransport e da m ercadoria at é o local de dest ino indicado. O CIP pode
ser u t iliz ad o com q u alq u er m od alid ad e d e t ran sp ort e, in clu sive
m ult im odal.
111
Exportação Passo a Passo
Incoterms
Quadro-resumo simplificado das principais atribuições do importador (I) e do exportador (E).
M odalidades Incoterms EXW FAS FOB FCA CFR CPT CIF CIP DAF DES DEQ D D U D D P
Atribuições
Formalidades alfandegárias país
de origem I E E E E E E E E E E E E
Seguro internacional I I I I I I E E E E E E E
Embarque I I E I E E E E E E E E E
Transporte internacional I I I I E E E E E E E E E
D esembarque I I I I I I I I I I E I I
Formalidades alfandegárias no
país de destino I I I I I I I I I I I I E
Marco da transferência de risco
da mercadoria negociada 1 2 3 4 3 4 3 4 5 6 7 8 9
112
Exportação Passo a Passo
- a part ir de 1990, o export ador pode subst it uir o docum ent o im presso de
com provação da en t rega do produ t o por m en sagen s Elect ron ic Dat a
Int erchange ou Int ercâm bio Elet rônico da Dados (EDI), desde que as part es
est ejam de acordo em ut ilizar est e m eio de com unicação; e
- t endo em vist a as alt erações periódicas sofridas nos Incot erm s, e a fim de
evit ar disput as com erciais, o export ador e o im port ador devem indicar de
m aneira expressa e clara, no cont rat o, a ut ilização dos Incot erm s 2000.
Mesm o quando não for responsável pelo pagam ent o do frete, o export ador
será responsável por sua cont rat ação. Deverá, port ant o, est ar at ent o para os
seguint es pont os:
- FIO (Free I n and Out – Livre de Ent rada e Saída de Bordo) - cabe ao
arm ador apenas o t ransport e da m ercadoria. As despesas com em barque,
est iva e desem barque correm por cont a do export ador. A sigla FIOS (Free
I n Out and Stowed – Livre de Ent rada, Saída e Arrum ação) designa variant e
da m odalidade FIO;
113
Exportação Passo a Passo
- FIOST (Free I n Out Stowed and Trimmed – Livre de Ent rada, Saída,
Arru m ação e Dist ribu ição da Carga) - t rat a-se de ou t ra varian t e da
m odalidade FIO, ut ilizada sobret udo para o t ransport e de granéis;
114
Exportação Passo a Passo
Tant o o export ador com o o im port ador devem evit ar os riscos de nat ureza
com ercial a que est ão sujeit as as t ran sações in t ern acion ais. Ao rem et er a
m ercadoria ao ext erior, o export ador deve t om ar precauções para receber o
pagam ent o. Por sua vez, o im port ador necessit a de segurança quant o ao devido
recebim ent o da m ercadoria, nas condições acert adas com o export ador. Definir
com clareza a form a de pagam ent o que deverá ser observada em um a operação
de export ação é de fundam ent al relevância para am bas as part es. Assim , a
escolha da m odalidade de pagam en t o deve at en der sim ult an eam en t e aos
int eresses do export ador e do im port ador.
Tão logo a m ercadoria seja em barcada, o export ador deverá encam inhar ao
im port ador os docum en t os origin ais de export ação, para que est e possa
desem baraçá-la n o pon t o de dest in o, bem com o forn ecer cópias desses
docum ent os ao banco responsável pela cont rat ação do câm bio.
A Cobrança Document ária é regida pelas Uniform Rules for Collect ions (Regras
Uniform es para Cobranças) da Câm ara de Com ércio Int ernacional (CCI) –
w w w.iccw bo.org. Esse conjunt o de regras é t am bém conhecido com o URC
522 ou Brochura 522. Trat a-se da m odalidade que m ais im plica riscos para o
115
Exportação Passo a Passo
Se a venda é a prazo, o banco ent rega os docum ent os ao im port ador cont ra
aceit e. O im port ador efet uará o pagam ent o no vencim ent o do saque e, caso
não o faça, est ará sujeit o a sanções legais.
São os seguint es os docum ent os a serem encam inhados junt am ent e com a
cart a-cobrança:
116
Exportação Passo a Passo
- o im port ador, que, após as negociações iniciais com o export ador, solicit a
a abert ura da cart a de crédit o;
- o banco em issor da cart a de crédit o, responsável pelo pagam ent o ou pelo
aceit e da let ra de câm bio;
- o banco avisador, que inform a o export ador sobre a abert ura de crédit o,
confere a docum ent ação apresent ada pelo export ador e efet ua o pagam ent o
ou aceit e da let ra de câm bio; e
- o export ador.
É im port ant e not ar que as inst it uições financeiras t rabalham com docum ent os
e n ão com m ercad orias. Por exem p lo, o b an co con fere os d ad os d o
Conhecim ent o de Em barque para verificar se as m ercadorias est ão de acordo
com a descrição cont ida no crédit o docum ent ário. Se o Conhecim ent o de
Em barque for fraudado, não haverá responsabilidade do banco.
117
Exportação Passo a Passo
- à vist a (se a docum en t ação est iver em ordem , o export ador recebe o
pagam ent o de im ediat o);
- por aceit e de let ra de câm bio (o banco sacado dará o “aceit e” e devolverá a
let ra de câm bio ao export ador, que poderá negociar o seu descont o na rede
bancária);
- por deferim en t o (pagam en t o efet uado n a dat a design ada n a cart a de
crédit o); e
- por negociação (negociação da cart a de crédit o com um banco).
No caso do pagament o por negociação, a cart a pode ser rest rit a ou irrest rit a.
Na primeira, a designação do banco avisador é det erminada e especificada na
cart a de crédit o pelo banco emissor. Na cart a irrest rit a, o banco avisador é de
livre escolha do export ador. Evident ement e, a segunda alt ernat iva aument a o
poder de negociação do export ador com os bancos. A negociação concret iza-se
quando o banco avisador confirm a que os docum ent os apresent ados pelo
export ador est ão de acordo com as exigências da cart a de crédit o e os envia ao
banco emissor, que, por sua vez, efet ua o reembolso ao banco avisador.
A cart a de crédit o t ambém pode ser t ransferível, ist o é, o export ador poderá
transferir o valor ou parte do crédito para outros beneficiários. Para tanto, a carta
de crédito deve ser declarada “transferível”, de modo expresso. A omissão desta
declaração implica automaticamente o caráter intransferível da carta de crédito.
O export ador deve verificar ant ecipadam ent e t odas as exigências da cart a de
crédit o para evit ar discrepâncias com a docum ent ação em seu poder. Havendo
discrepâncias, o export ador deve cont at ar o im port ador ant es do em barque
da m ercadoria, para solicit ar em endas à cart a de crédit o e evit ar, assim , que o
banco avisador, no país do export ador, not ifique a divergência ao banco emissor.
Nest e caso, a garant ia de pagam ent o “firm e e irrevogável”, dada pelo banco
em issor, ficará t em porariam en t e suspen sa. Ist o sign ifica que a form a de
pagam ent o por cart a de crédit o se t ransform a em Cobrança Docum ent ária.
De t odo m odo, o ban co avisador deve n ot ificar o export ador de que os
docu m en t os n ão est ão de acordo com as exigên cias, com in dicação das
discrepâncias.
118
Exportação Passo a Passo
12. CÂMBI O
As vendas ao ext erior são usualm ent e cot adas em dólares. O ut ras m oedas
con versíveis, com o o eu ro, o ien e, a libra est erlin a, t am bém podem ser
ut ilizadas. O export ador recebe, porém , o pagam ent o em reais. Câm bio é,
port ant o, a com pra e venda de m oedas est rangeiras. É um a t roca. Tendo em
vist a as oscilações na t axa de câm bio, o export ador, em suas t ransações com
o ext erior, depara-se, port an t o, com a possibilidade de que est a m udan ça
cam bial venha afet ar a quant ia a ser recebida em reais.
As vendas ao ext erior são efet uadas por m eio de cont rat o de câm bio ent re o
export ador – vendedor da m oeda est rangeira – e um banco aut orizado a operar
com câm bio – com prador da m oeda est ran geira. Assim , juridicam en t e, o
con t rat o de câm bio apresen t a u m com prador e u m ven dedor qu e t êm
obrigações recíprocas. Cabe ao vendedor disponibilizar a m oeda est rangeira
vendida e ao com prador, pagar o cont ravalor em m oeda nacional. O cont rat o
possui ain da as seguin t es caract eríst icas: é con sen sual, pois depen de da
vont ade das part es; é oneroso, t endo em vist a que dele result am obrigações
pat rim oniais para as duas part es; e é cum ulat ivo, pois considera que cada
u m a part es recebe u m a con t raprest ação m ais ou m en os equ ivalen t e. A
operação cam bial envolve os seguint es agent es:
119
Exportação Passo a Passo
COBERTURA CÂMBIAL
• At é 210 dias da dat a do em barque.
Para obt enção de inform ações det alhadas sobre cont rat o de câm bio, poderá
ser con su lt ad o o Regu lam en t o d o M ercad o d e C âm b io e C ap it ais
In t ern acion ais (RM CCI) dispon ível n o sít io do Ban co Cen t ral do Brasil
(w w w.bacen .gov.br), opção “Câm bio e Capit ais Est ran geiros”, seguida de
“Legislação e Norm as”, opção “RMCCI”.
120
Exportação Passo a Passo
A export ação indiret a, ou seja, quando realizada por int erm édio de trading
company, em presa com ercial export adora e con sórcios de export ação, é
equivalent e à export ação diret a, para efeit o de isenção do IPI e ICMS.
121
Exportação Passo a Passo
A legislação pert inent e a COFINS est á relacionada no capít ulo 20 dest e manual.
As export ações de produt os m anufat urados, sem i-elaborados e prim ários est ão
isent as de pagam ent o do Program a de Int egração Social (PIS), cuja alíquot a
de 1,65% incide, nas operações int ernas, sobre a receit a operacional brut a.
Est a isenção aplica-se às vendas do fabricant e às trading companies. Não se
ap lica, p orém , às ven das p ara com erciais exp ort adoras, coop erat ivas,
consórcios ou ent idades sem elhant es.
A legislação pert inent e ao PIS est á relacionada no capít ulo 20 dest e m anual.
122
Exportação Passo a Passo
• Drawback isenção
Após concluir a operação de export ação, o fabricant e im port a os insum os,
sem encargos t ribut ários, para recom por os seus est oques. A em presa t em
o prazo de um an o, prorrogável por m ais um an o, para solicit ar est e
ben efício. Tam bém n est e caso a con cessão é feit a pela Secret aria de
C om ércio Ext erior do M in ist ério do D esen volvim en t o, In dú st ria e
Com ércio Ext erior (SECEX/ MDIC).
123
Exportação Passo a Passo
124
Exportação Passo a Passo
BNDES-exim – w w w.bndes.gov.br
125
Exportação Passo a Passo
O Proex é adm in ist rado pelo Ban co do Brasil, com o agen t e fin an ceiro da
União, e abrange t ant o a concessão de financiam ent o ao export ador (Supplier’s
Credit) com o ao im port ador (Buyer’s Credit). No financiam ent o concedido
ao export ador, a em presa em it e a cam bial e descon t a o t ít ulo n a agên cia
aut orizada do Banco do Brasil. Na modalidade de financiament o ao import ador,
a liberação dos recursos é feit a ao export ador, por aut orização do im port ador,
cont ra o recebim ent o da m ercadoria. O financiam ent o é operacionalizado
nas seguint es m odalidades: Proex Financiamento e Proex Equalização.
Proex – w w w.bb.com .br/ appbb/ port al/ gov/ ep/ srv/ fed/ Adm RecPROEXFin.jsp
Proex – w w w.bb.com .br/ appbb/ port al/ gov/ ep/ srv/ fed/ Adm RecPROEXEq.jsp
126
Exportação Passo a Passo
127
Exportação Passo a Passo
A em balagem serve t ant o para a apresent ação do produt o, com o para o seu
t ransport e. A em balagem de apresent ação t em o objet ivo de cham ar a at enção
dos consumidores e est imular a compra do produt o. A embalagem de t ransport e
visa a prot eger a m ercadoria no m anuseio e nas diversas et apas do t ransport e,
para que est a seja ent regue ao im port ador nas condições acordadas no cont rat o
de export ação.
Caso não receba orient ações específicas do im port ador, o export ador deve
est ar at ent o para as norm as vigent es em det erm inados países quant o ao uso
de m at eriais recicláveis nas em balagens ou à necessidade de sua devolução ao
país do export ador.
129
Exportação Passo a Passo
Mesm o nos casos em que os cust os de t ransport e int ernacional não correm
por cont a do export ador (na m odalidade FOB, por exem plo), est e deve est ar
at ent o para o preço a ser cont rat ado com a em presa t ransport adora, em razão
de sua influência no nível de com pet it ividade do produt o a ser export ado.
O t ransport e das m ercadorias export adas pode ser efet uado por via m arít im a,
fluvial, ferroviária, rodoviária e aérea.
A em presa export adora pode cont rat ar o t ransport e m arít im o com serviços
regulares de linha ou com serviços fret ados. As vant agens e desvant agens do
m odal m arít im o são:
Van t agen s
Desvan t agen s
131
Exportação Passo a Passo
Todas as em presas conferenciadas cobram o m esm o fret e, que é det erm inado
a part ir de um a t arifa básica, sobret arifas e descont os. O fret e cobrado pelas
com panhias não-conferenciadas depende da negociação com cada usuário, e
cost um a ser ent re 10% e 20% inferior ao cobrado pelas conferenciadas.
Trat a-se do afret am ent o de navios para a prest ação de serviços event uais. Os
fret es são fixados livrem ent e ent re as part es, e reflet em a disponibilidade de
navios e a dem anda por est es serviços. O s cont rat os de fret e para serviços
even t u ais são fech ados com a in t erm ediação de corret ores de n avios
(shipbrokers), que represent am os arm adores e as agências de afret am ent o
(chartering agents).
Sugerim os con sult ar os seguin t es sít ios, para in form ações sobre serviços
m arít im os e port os no m undo:
a) Com ércio Ext erior On-Line - w w w.ceol.com .br (em port uguês);
b) Marit im e Global Net - w w w.m global.com (em inglês);
c) Port Focu s/ Port s H arbou rs M arin as World w id e - p ort focu s.com /
indexes.ht m l (em espanhol).
132
Exportação Passo a Passo
para cargas nacionais quant o para cargas int ernacionais, baseado em norm as
da Int ernat ional Air Transport Associat ion (IATA).
Van t agen s
Desvan t agen s
- Capacidade - m esm o a m aior aeronave não pode com pet ir com out ros
m eios de t ransport e por causa das rest rições de volum e e de peso;
- Carga a granel - est á fora de cogit ação o t ransport e de m inérios, pet róleo,
grãos e quím icos a granel por via aérea;
- Produt os de baixo cust o unit ário - m at érias-prim as, produt os sem ifat urados
e alguns m anufat urados não t êm condições de absorver o alt o valor das
t arifas aéreas;
- Art igos perigosos - h á severas rest rições quan t o ao t ran sport e desses
produt os por via aérea.
O t ran sport e aéreo pode ser feit o por serviços regu lares, m an t idos por
com panhias associadas ou não-associadas à IATA, por serviços fret ados.
Os produt os a serem em barcados por via aérea devem ser pesados e m edidos,
pois as regras da IATA est abelecem que um det erm inado peso não pode superar
133
Exportação Passo a Passo
Inform ações sobre fret e aéreo podem ser obt idas pelos sít ios:
a) Int ernat ional Air Transport Associat ion (IATA) – w w w.iat a.org
b) Em presa Brasileira de In fra-Est ru t u ra Aeroport u ária (IN FRAERO ) –
w w w.in fraero.gov.br
c) Depart am en t o de Aviação Civil (DAC) – w w w.dac.gov.br/ prin cipal/
index.asp
d) Guia Aéreo – ht t p:/ / w w w.ceol.com .br/ serv/ guiaaereo.php
Van t agen s
- Versat ilidade - os cam inhões podem ser t ransport ados em barcos, em serviço
d e au t ot ran sb ord o ou em vagões com p lat aform a p ara serviços
ferro-rodoviários;
- Acessibilidade - possui grande capacidade dist ribut iva;
- Pront idão - a part ida e a chegada dos cam inhões podem ser organizadas
com horários precisos;
- Em balagem - é o m eio de t ransport e ideal para m ercadoria geral ou carga a
gran el líq u id a ou sólid a em p eq u en as q u an t id ad es, em veícu los
especializados. Exige m enos em balagem do que out ros m eios.
Desvan t agen s
134
Exportação Passo a Passo
Inform ações sobre fret e rodoviário podem ser obt idas na Associação Brasileira
de Transport adores Int ernacionais, por m eio do sít io w w w.abt i.com .br.
Van t agen s
Desvan t agen s
- Baixa flexibilidade - por causa das rest rições da rede e das diferenças de
bit ola;
- Transbordo - a localização dos pont os de produção com relação às est ações
ferroviárias exige t ransport e prévio e post erior da rem essa, o que im plica
m ais m anipulação, que pode causar danos à m ercadoria;
- Fu rt o - est á m ais expost o a fu rt os em razão de percu rsos m aiores e
arm azenagem ent re a origem e o dest ino final.
135
Exportação Passo a Passo
Inform ações sobre fret e ferroviário podem ser obt idas pelos sít ios:
136
Exportação Passo a Passo
- apólice por viagem - geralm ent e ut ilizada para export ações ocasionais;
- apólice flut uant e - com post a de um a série de apólices por viagem , com
validade de 12 m eses. O valor da cobert ura t em um t et o m áxim o e um a
fran qu ia fixa. É m ais adequ ada qu an do h á u m flu xo perm an en t e de
export ações;
- apólice abert a - cobre em barques que ocorrem com regularidade e com
caract eríst icas con h ecidas. Trat a-se de t ipo de apólice sem elh an t e ao
ant erior.
Para cont rat ar o seguro, o int eressado deve fornecer as seguint es inform ações:
- descrição com plet a da m ercadoria, inclusive sua denom inação com ercial e
t écn ica, n at u reza, pesos bru t o e líqu ido, t ipo de em balagem (pallets,
cont êineres, et c.), núm ero de volum es (unidades de carga);
- valor da m ercadoria;
- locais de em barque e de desem barque;
- riscos a serem cobert os;
- veículo de t ransport e, arranjo da carga e form as de m anuseio;
- valor do seguro;
- out ros dados, se solicit ados pela em presa seguradora.
Sobre a cont rat ação de seguro de m ercadorias nas export ações, sugere-se ainda:
137
Exportação Passo a Passo
Credenciamento na
Receita Federal para
operar o SISCOMEX
SISCOMEX
139
Exportação Passo a Passo
1 - Associações setoriais
Associação Brasileira da Indúst ria Produt ora e Export adora de Carne Suína
(ABIPECS)
w w w.abipecs.com .br
141
Exportação Passo a Passo
142
Exportação Passo a Passo
Banco do Brasil S/ A
w w w.bb.com .br
(Sala Virt ual de Negócios Int ernacionais)
3 - Blocos econômicos
143
Exportação Passo a Passo
4 - Câmaras de Comércio
144
Exportação Passo a Passo
145
Exportação Passo a Passo
Edições Aduaneiras
w w w.aduan eiras.com .br
Makron Books
w w w.m akron .com .br
146
Exportação Passo a Passo
Guia Aéreo
ht t p:/ / w w w.ceol.com .br/ serv/ guiaaereo.php
147
Exportação Passo a Passo
8 - Promoção comercial
Minist ério do Desenvolvim ent o, Indúst ria e Com ércio Ext erior (MDIC)
radarcom ercial.desenvolvim ent o.gov.br, w w w.port aldoexport ador.gov.br,
w w w.export adoresbrasileiros.gov.br, w w w.aprendendoaexport ar.gov.br
148
Exportação Passo a Passo
- Port aria SECEX nº 15, de 17.11.2004 (acrescida das alt erações efet uadas
por Port arias SECEX post eriores).
Despacho Aduaneiro
- Decret o -Lei 37/ 1966. Cap. III - est abelece n orm as gerais de con t role
aduaneiro de m ercadorias;
- Decret o 660/ 92 - inst it ui o SISCOMEX;
- Port aria Con ju n t a SRF/ SECEX 5/ 1993 - fixa n orm as para despach o
aduaneiro de export ação baseado no SISCOMEX;
- Inst rução Norm at iva 28, de 27.4.95, da Secret aria da Receit a Federal (SRF)
do Minist ério da Fazenda - disciplina o despacho aduaneiro de m ercadorias
dest inadas à export ação;
- Inst rução Norm at iva 155, de 22.12.99, da Secret aria da Receit a Federal
(SRF) do Minist ério da Fazenda - dispõe sobre a ut ilização da Declaração
Sim plificada de Export ação (DSE);
- Inst rução Norm at iva SRF 156/ 2002 - alt era a Inst rução Norm at iva SRF
28/ 94;
- Inst rução Norm at iva SRF 240/ 2002 - dispõe sobre o despacho aduaneiro
de export ação sem exigência de saída do produt o do t errit ório nacional,
nas sit uações que especifica;
- D ecret o 4.543/ 2002, art s. 530 a 532 - regu lam en t a o desem baraço
aduaneiro na export ação.
Financiamento à exportação
BN D ES-Ex im
149
Exportação Passo a Passo
- Cart a-Circu lar 51/ 2003 - alt era os procedim en t os e su bst it u ição das
m i-nut as de cont rat os;
- Cart a-Circu lar 43/ 2003 - alt era con dições n o Program a BN DES-exim
Pré-em barque;
- Cart a-Circu lar 44/ 2003 - alt era con dições n o Program a BN DES-exim
Pré-em barque Curt o Prazo;
- Cart a-Circu lar 45/ 2003 - alt era con dições n o Program a BN DES-exim
Pré-em barque Especial;
- Cart a-Circular 38/ 2003 - at ualiza o Inst rum ent o Part icular de Confissão e
Assunção de Dívida e da Cart a de Fiança;
- Cart a-Circular 08/ 2003 - t rat a do endosso de Tít ulos de Crédit o;
- Circular 181/ 2003 - at ualiza e consolida as Norm as Operacionais do Fundo
de Garant ia para a Prom oção da Com pet it ividade (FGPC);
- Aviso 01/ 2003 - t rat a do en cam in h am en t o de docu m en t ação p ara
acom panham ent o de operações (cláusulas décim a prim eira da m inut a de
cont rat o em TJLP e décim a t erceira da m inut a em LIBOR) - Pré-em barque
Curt o Prazo.
Proex
- Lei 8.187/ 91 - aut oriza a con cessão de fin an ciam en t o à export ação de
bens e serviços nacionais;
- At o Declarat ório Norm at ivo Cosit 25/ 93 - dispõe sobre a isenção do IR na
font e sobre juros e com issões relat ivos a crédit os obt idos no ext erior e
dest inados ao financiam ent o de export ações;
- Port aria In t erm in ist erial M F/ M ict 496/ 93 - dispõe sobre a criação, em
carát er perm anent e, da Com issão Int erm inist erial incum bida de elaboração
as propost as para a program ação financeira m ensal do Proex;
- Port aria Int erm inist erial MF/ Mict 314/ 95 - define crit érios e est abelece
condições aplicáveis ao Proex;
- C art a-C ircu lar BC B 2.825/ 98 - est abelece, alt era e sist em at iz a os
procedim ent os cam biais relat ivos às export ações financiadas;
- Resolução BCB 2.575/ 98 - redefine os crit érios aplicáveis ao financiam ent o
das export ações brasileiras, no âm bit o do Program a de Financiam ent o às
Export ações (Proex);
- Port aria M D IC 374/ 99 - disp õe sobre os p rodu t os elegíveis p ara a
m odalidade Equalização, previst a no Proex;
- Port aria M D IC 375/ 99 - disp õe sobre os p rodu t os elegíveis p ara a
150
Exportação Passo a Passo
Operações Cambiais
- Circular BCB 2.231/ 92 - dispõe sobre Adiant am ent o sobre Cont rat os de
Câm bio (ACC) e export ação com pagam ent o ant ecipado com base nos
cont at os de câm bio de export ação;
- Resolução BCB 1.964/ 92 - dispõe sobre o pagam en t o das export ações
brasileiras e a celebração e liquidação dos correspondent es cont rat os de
câm bio;
- Resolução BCB 3265/ 05 – dispõe sobre a união do Mercado de Câm bio de
t axas flut uant e e livre;
- Resolução BCB 3266/ 05 – dispõe sobre os procedim ent os no recebim ent o
do valor das export ações;
- Circu lar BCB 2.259/ 92 - dispõe sobre a export ação com pagam en t o
ant ecipado com base nos cont rat os de câm bio de export ação;
- Circular BCB 2.632/ 95 - alt era disposições relat ivas aos adiant am ent os
sobre cont rat o de câm bio de export ação;
- Circular BCB 2.763/ 97 - alt era o regulam ent o sobre cont rat o de câm bio;
- Com unicado DECEX 25/ 98 - t rat a do Regist ro de Export ação Sim plificado
(RES) para operações de export ação, com cobert ura cambial e para embarque
im ediat o para o ext erior, at é o lim it e de US$ 10.000,00 (dez m il dólares
am ericanos), ou o equivalent e em out ras divisas;
- Circular Bacen 2.836/ 98 - est abelece a Sist em át ica de Câm bio Sim plificado
para as Export ações Brasileiras;
- Circular BCB 2.881/ 99 - alt era o regulam ent o sobre cont at o de câm bio;
- Circular BCB 2.919/ 99 - alt era o regulam ent o sobre cont rat o de câm bio;
- C ircu lar Bacen n ú m ero 2.967/ 2000 - p rom ove alt erações n a
regu lam en t ação cam bial, em con seqü ên cia da criação da Declaração
Sim plificada de Export ação e da Declaração Sim plificada de Im port ação
no SISCOMEX;
- Circular BCB 3.081/ 2002 - revoga as circulares e cart as-circulares sem
função por decurso de prazo ou por regulam ent ação supervenient e;
- Circular Bacen 3.113/ 2002 - alt era a Regulam ent ação Cam bial, t endo em
vist a a Reest rut uração do Sist em a de Pagam ent o Brasileiro;
151
Exportação Passo a Passo
- Port aria SECEX15/ 2004 - dispõe sobre o financiam ent o à export ação;
- Consolidação das Norm as Cam biais (CNC), capít ulo 5 - Export ação. Banco
Cent ral do Brasil (at ualização periódica).
- Circular BCB 3.280/ 2005 – divulga o Regulam ent o do Mercado de Câm bio
e Capit ais Int ernacionais (RMCCI) em subst it uição à Consolidação das
Norm as Cam biais (CNC);
SISCO M EX
- Decret o 660, de 25.9.92 - inst it ui o Sist em a Int egrado de Com ércio Ext erior
(SISCO MEX);
- Circular BCB 2.231/ 1992 - divulga os regulam ent os que passarão a reger
as operações de câm bio de export ação, o uso e a elaboração dos cont rat os
de câm bio com base no SISCOMEX;
- Circular BCB 2.259/ 1992 - alt era os regulam ent os cam biais inst it uídos
pela Circular BCB 2.231/ 92;
- Port aria Conjunt a SRF/ SECEX 5/ 1993 - fixa norm as de cont ingência para
o RE e para o despacho aduaneiro de export ação;
- Port aria Int erm inist erial MF/ Mict 93/ 1994 - dispõe sobre const it uição de
com issão para adm inist rar o SISCOMEX;
- Inst rução Norm at iva SRF 28/ 1994 - disciplina o despacho aduaneiro de
m ercadorias dest inadas à export ação;
- Decret o 1.408/ 95 - dá nova redação aos art s. 3° e 10° do Decret o 660/
1992;
- In st ru ção N orm at iva d a SRF 70/ 1996 - d isp õe sobre o acesso ao
SISCO MEX;
- Com unicado DECEX 21/ 1997 - dispõe sobre a com provação das operações
am paradas pelo regim e adu an eiro especial de drawback por m eio do
SISCO MEX;
- At o Declarat ório SRF124/ 1998 - dispõe sobre despacho aduaneiro relat ivo
às declarações de export ação regist radas no SISCOMEX;
- Com un icado DECEX 25/ 1998 - dispõe sobre o Regist ro de Export ação
Sim plificado (RES) no SISCOMEX;
- Inst rução Norm at iva SRF 155/ 1999 - dispõe sobre a ut ilização de declaração
sim plificada na im port ação e na export ação;
- Decret o 4.543/ 2002 - aprova o Regulam ent o Aduaneiro;
- Port aria SECEX 12/ 2003 - consolidação das Port arias referent es ao processo
adm inist rat ivo das export ações.
- In st ru ção N orm at iva SRF 455/ 2004 - Est abelece p rocedim en t os de
habilit ação para operação n o Sist em a In t egrado de Com ércio Ext erior
(SISCO M EX) e creden ciam en t o de represen t an t es de pessoas físicas e
jurídicas para a prát ica de at ividades relacionadas ao despacho aduaneiro;
152
Exportação Passo a Passo
Tratamento Tributário
- Inst rução Norm at iva SRF 145/ 1999 - dispõe sobre a cont ribuição para o
PIS/ PASEP e COFINS;
- At o Declarat ório In t erpr. SRF 22/ 2002 - dispõe sobre a export ação de
produt os nacionais sem saída do Territ ório Nacional, para fins de isenção
da cont ribuição para o PIS/ PASEP e da COFINS;
- Lei Com plem ent ar 70, de 30.12.91 - cria a COFINS e isent a desse encargo
a receit a provenient e da export ação de bens e serviços;
o
- Decret o 1.030, de 29.12.93 - regulam ent a o art igo 7 da Lei Com plem ent ar
70 e am plia a aplicação da isenção da COFINS;
- Lei 9.718, de 27.11.98 - alt era a Legislação Tribut ária Federal quant o às
cont ribuições para os Program as de Int egração Social e de Form ação do
Pat rim ônio Público (PIS/ PASEP) e à Cont ribuição para o Financiam ent o
da Seguridade Social (COFINS);
- M edida Provisória 1.991-16, de 11.4.2000 - alt era a legislação das
Cont ribuições para a Seguridade Social (COFINS), para os Program as de
Int egração Social e de Form ação do Pat rim ônio do Servidor Público (PIS/
PASEP) e do Im post o sobre a Renda e dá out ras providências;
- M edida Provisória 2.113-32, de 21.6.2001 - alt era a legislação das
Cont ribuições para a Seguridade Social (COFINS), para os Program as de
In t egração Social e de Form ação do Pat rim ôn io Servidor Público (PIS/
PASEP) e do Im post o sobre a Renda e dá out ras providências (parágrafo 1º
do art igo 14);
- Lei 10.833/ 2003 - alt era a legislação t ribu t ária federal e dá ou t ras
providên cias.
Drawback
- Lei 4.502/ 1964 - concede isenção do IPI aos produt os im port ados sobre
regim e de drawback;
- Decret o-Lei 37/ 1966 - dispõe sobre o regim e de drawback e sua m odalidade
isenção;
- Lei 8.402/ 1992 - dispõe sobre o regim e especial para com pras int ernas,
com fim exclusivo de export ação;
o
- Decret o 541/ 1992 - regulam ent a o art igo 3 da Lei 8.402/ 92;
- Inst rução Norm at iva 84/ 1992, do Depart am ent o de Receit a Federal (at ual
Secret aria d a Receit a Fed eral), d o M EFP - est ab elece n or m as
com plem en t ares relat ivas ao regim e especial de suspen são do IPI n as
com pras int ernas de insum os dest inados à indust rialização de produt os a
serem export ados;
153
Exportação Passo a Passo
- Port aria SECEX 4/ 1997, da Secret aria de Com ércio Ext erior (SECEX) -
est abelece norm as a serem observadas para a concessão de draw back, nas
m odalidades suspensão e isenção de t ribut os;
- Com unicado DECEX 21/ 1997 - dispõe sobre a Consolidação das Norm as
do Regim e (CND) de drawback;
- Com unicado DECEX 30/ 1997 - alt era o Com unicado DECEX que dispõe
sobre o drawback;
- Port aria SECEX 14/ 2001 - dispõe sobre a concessão do regim e de drawback,
m odalidade suspensão, processada exclusivam ent e no m ódulo específico
de drawback do SISCOMEX;
- Com un icado DECEX 5/ 2001 - dispõe sobre a con cessão do regim e de
drawback, m odalidade suspensão, processada exclusivam ent e no m ódulo
específico de drawback do SISCOMEX;
- Port aria SECEX 5/ 2002 - dispõe sobre a concessão do benefício do drawback,
n a m odalidade su sp en são, p ara m at érias-p rim as e ou t ros p rodu t os
ut ilizados na cult ivo de produt os agrícolas ou na criação de anim ais a
serem export ados;
- Decret o 4.543/ 2002 - dispõe sobre o regulam ent o aduaneiro. Regulam ent a
o regim e especial de drawback-isenção;
- Decret o 4.544/ 2002 - dispõe sobre o drawback verde-am arelo;
- Lei 10.637/ 2002 - dispõe sobre o drawback verde-am arelo.
- Decret o-Lei 406, de 31.12.68 - dispõe sobre a n ão-in cidên cia do ICM S
sobre a export ação de produt os indust rializados;
- Lei Com plem ent ar 24/ 1975 - dispõe sobre a concessão de benefícios do
ICMS concedidos por m eio de convênios;
o
- Art igo 155, parágrafo 2 , inciso X, alínea “a”, da Const it uição Federal de
1988 - det erm ina que o im post o não incidirá sobre operações que dest inem
ao ext erior produt os indust rializados;
- Lei Com plem ent ar 87/ 1996 - dispõe sobre a não-incidência do ICMS nas
operações qu e dest in em ao ext erior m ercadorias, in clu sive produ t os
indust rializados sem i-elaborados e serviços (Lei Kandir).
154
Exportação Passo a Passo
- Inst rução Norm at iva SRF núm ero 28, 13.3.2001 - dispõe sobre a rest it uição
e o ressarcim en t o d e valores relat ivos a t ribu t os e con t ribu ições
adm inist rados pela SRF;
- Decret o 4.542/ 2002 - t abela de incidência do IPI (TIPI);
- Decret o 4.544/ 2002 - regulam ent a a t ribut ação, fiscalização, arrecadação
e adm inist ração do Im post o sobre Produt os Indust rializados (IPI) - art igo
18, inciso II do Regulam ent o do IPI (RIPI).
155
- At o D ecl. Exec. C orat 26/ 2003 - divu lga código de arrecadação da
cont ribuição não-cum ulat iva para o PIS;
- At o Decl. Int erpr. SRF 7/ 2003 - dispõe sobre o PIS/ PASEP e a CO FINS
incident es sobre receit as de indust rialização e com ercialização de veículos
classificados nos códigos 87.01 a 87.06 da TIPI.
Exportação Passo a Passo
Em português
Prezados(as) Senhores(as),
Nossa empresa, a (nome da firma), fabrica (nomes dos produt os), que já export a
para (cit ar os países). Est am os int eressados em est ender nossos negócios a
esse país e fom os inform ados de que sua em presa im port a art igos de nossa
linha de produção.
Anexam os à present e nosso cat álogo e list a de preços e perm anecem os à sua
disposição para o envio de am ost ras que possam ser de seu int eresse.
At en ciosam en t e,
Em inglês
The (nom e da firm a) m anufact ures (nom es dos produt os) and already export s
t o m ajor buyers in (nom es dos países). We are int erest ed in expanding our
t rade t o firm s in your count ry and w ere inform ed t hat your com pany im port s
t he line of product s t hat w e produce.
We are enclosing a copy of our brochure and price list for exam inat ion, and
w ould be pleased t o forw ard sam ples of any art icle t hat m ay int erest you.
Sincerely,
Em espanhol
Nuest ra indust ria, (nom e da firm a), produce (nom es dos produt os), y export a
ya a los m ayores com pradores de (nom es dos países).
157
Exportação Passo a Passo
Est am os int eresados en ext ender nuest ro com ercio a firm as de su país, y nos
han inform ado de que su com pañía im port a art ículos de nuest ra línea de
producción.
Em português
Prezados(as) Senhores(as),
A seguir são apresentados dois exemplos de parágrafos que podem dar seqüência
ao texto, dependendo do teor da resposta:
a) Tem os a sat isfação de anunciar a rem essa de am ost ras dos art igos de seu
int eresse via (indicar a forma de remessa), as quais deverão est ar chegando a
essa em presa em cerca de (indicar o tempo previsto de chegada).
ou
b) Com referência à sua consult a sobre preços, lam ent am os inform ar que os
n ossos at u ais cu st os de produ ção n os im pedem de con ceder descon t os
superiores a ...%.
Não obst ant e, dependendo do volum e de negócios que se est abeleça com
essa em presa, t alvez seja possível conceder descont os m aiores.
At en ciosam en t e,
158
Exportação Passo a Passo
Em inglês
A seguir são apresentados dois modelos de parágrafos que podem dar seqüência ao
texto, dependendo do teor da consulta:
a) We w ill be pleased t o send sam ples of t hose art icles t hat int erest you.
They w ill be dispat ched im m ediat ely by (indicar a forma de remessa) and should
arrive w it hin (indicar o tempo previsto de chegada).
We hope t hese sam ples w ill m eet your requirem ent s and look forw ard t o
furt her business dealings w it h you.
ou
Sincerely,
Em espanhol
Acusam os recibo de su cart a del día (data e, sempre que possível, número de
referência da carta), en la cual nos indica su int erés en nuest ros product os.
A seguir são apresentados dois exemplos de parágrafos que podem dar seqüência
a esta carta, dependendo do teor da consulta:
159
Exportação Passo a Passo
Esperam os que las m uest ras cum plan sat isfact oriam ent e con sus expect at ivas
y especificacion es y favorezcam el in icio de relacion es com erciales en t re
nuest ras com pañias.
ou
b) Con referencia a su consult a sobre los precios, lam ent am os inform ales de
que el const ant e aum ent o de los cost os de producción nos im piden conceder
rebajas superiores al ... por cien t o. N o obst an t e, depen dien do del fut uro
volu m en de n egocios con U ds. t al vez sea posible ofrecerles m ayores
descuen t os.
Em português
Prezados(as) Senhores(as),
Nossa indúst ria, (nome da empresa), fabrica (nomes dos produtos), que já export a
para (citar os países).
At en ciosam en t e,
Em inglês
The (nome da firma) m anufact ures (nomes dos produtos) and already export s
t o m ajor buyers in (nomes dos países).
160
Exportação Passo a Passo
We are int erest ed in expanding our t rade t o firm s in your count ry and, for
t his purpose, w e plan t o visit buyers of t hese art icles in your count ry.
Sincerely,
Em espanhol
Nuest ra indust ria, (nome da firma), fabrica (nomes dos produtos) y export a ya a
(nomes dos países).
161
Exportação Passo a Passo
BI BLI OGRAFI A
Blocos comerciais
- Barbosa, Rubens Ant onio. Am érica Lat ina em Perspect iva: a int egração
regional da ret órica a realidade. São Paulo: Edições Aduaneiras, 1991.
- Grieco, Francisco de Assis. O Brasil e o Com ércio Int ernacional. São Paulo:
Edições Aduaneiras, 1994.
- Jesus, Avelino de. Mercosul: Est rut ura e Funcionam ent o. São Paulo: Edições
Aduaneiras, 1994.
- Lunardi, Angelo Luiz. Rot eiro Básico de Câm bio para Export adores. São
Paulo: Edições Aduaneiras, 1994.
- Nicolet t i, Ant onio Maxim iano. Conhecim ent os Elem ent ares de Com ércio
Ext erior e Câm bio: Um a Abordagem Prát ica. São Paulo: Edições Aduaneiras,
1995.
- Pessoa, Gilbert o. Câm bio e Trade Finance.Apost ila da Fundação Cent ro de
Est udos de Com ércio Ext erior, 1992.
- Rat t i, Bru n o. Com ércio In t ern acion al e Câm bio. São Pau lo: Edições
Aduaneiras, 2000.
- Consolidação das Norm as Cam biais (CNC), do Banco Cent ral do Brasil
(at ualização periódica).
Formas de pagamento
163
Exportação Passo a Passo
Geral
- Banco do Est ado de São Paulo - Banespa. Guia Banespa do Export ador. São
Paulo: Banespa, 1994.
- Cast ro, José August o. Export ação - Aspect os Prát icos e Operacionais. São
Paulo. 6ª Ed., Edições Aduaneiras. 2005.
- Favero, Izabel (Org.). Manual Básico de Export ação. Recife: Convênio
Nordest e SEBRAE-MRE. 1999.
- Guia Prát ico de Export ação, Edições Aduaneiras, GPEX , t om o V. 2004.
- Garcia, Lu iz M art in s. Rot eiro Básico p ara Exp ort ação – Rot in as e
Procedim ent os. São Paulo: Edições Aduaneiras, 6. ed. 1997.
- Garcia, Luiz M art in s. Export ar: rot in as e procedim en t os, in cen t ivos e
form ação de preço: Edições Aduaneiras, 7. ed. 2001.
- Ran gel, Arm ên io & Cout in ho, Lucian o & Kum e, H on ório. M an ual de
Export ação de Móveis. Edição Sebrae. São Paulo, 1998.
- Soares, Cláudio César. Int rodução ao Com ércio Ext erior – Fundam ent os
Teóricos do Com ércio Int ernacional. Edit ora Saraiva. 2004.
Marketing internacional
- Carnier, Luiz Robert o. Market ing Int ernacional para Brasileiros. 3. ed. São
Paulo: Edições Aduaneiras, 1996.
- Czinkot a, Michael R. e Ronkaine, Ilkka A. Int ernat ional Market ing. Fort h
Wort h: The Dryden Press, 1995 - fourt h edit ion.
- M eirelles, Robert o. Fu n dação Get ú lio Vargas. EPGE – Escola de Pós-
Graduação em Econom ia. MBA – Market ing , Am bient e de Market ing e
Tendências para o Próxim o Milênio. Apost ila.
- Percy, Nigel. Export St rat egy Market s and Com pet it ion; London: George
Allen & Unw in, 1982.
- Vieira, Gu ilh erm e Bergm an n Borges. Regu lam en t ação n o C om ércio
In t ern acion al – Aspect os Con t rat uais e Im plicações Prát icas. Edições
Aduaneiras. São Paulo. 2002.
- Serviço N acion al de Apren diz agem C om ercial/ SEN AC . Gerên cia de
Market ing. Rio de Janeiro, 1996.
- Serviço Nacional de Aprendizagem Com ercial/ SENAC. Com o Negociar /
Qualquer Coisa com Qualquer Pessoa em Qualquer Lugar do Mundo. Frank
L. Acuff, 1998.
- Secret aria de Com ércio Ext erior do M in ist ério do Desen volvim en t o,
Indúst ria e Com ércio Ext erior.
- Edições Aduaneiras. Guia Prát ico de Export ação - GPEX, t om o V (2004).
164
Exportação Passo a Passo
165