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CAMPUS TIMÓTEO
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Essa regra presume que os componentes A e B se misturem em qualquer proporção, tanto no estado gasoso
como no líquido. No entanto, conhecemos sistemas onde coexistem duas ou até mais fases líquidas. Nestes casos
a regra de Gibbs não se aplica.
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Ao se procurar a composição dos cristais que se depositam por resfriamento de uma solução,
então andamos na vertical para baixo até encontrar uma linha marcante do diagrama; daí
procuramos na horizontal a intersecção com outra linha marcante do diagrama onde se faz a
leitura da composição da nova fase. No entanto, neste procedimento nunca se deve passar por
cima de um ponto eutéctico ou outro ponto fixo do diagrama!
Isto faz com que a solução empobreça em A o que, conforme a curva AC, acarretando o
abaixamento do seu ponto de congelamento. Sendo assim, caminhamos ao longo da curva AC
para baixo em direção ao ponto C, sempre precipitando mais A. Chegamos no ponto C as
condições para o composto B também são para congelar, assim se solidifica o eutéctico.
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Logo abaixo das curvas encontram-se as áreas de supersaturação. Isto significa que as
soluções contêm mais A (ou B) do que permitido pelas curvas de saturação. O sistema quando
se encontra nesta região do diagrama, é instável e se decompõe espontaneamente. Isto é
mostrado pelo ponto 3 na Fig. 1 que se desfaz em uma parte de cristais B e outra solução
saturada. Podemos até predizer as quantidades relativas destas novas fases, aplicando a
“Regra de alavanca” (ver p. 8).
Um ponto especial no diagrama das fases é C, o ponto eutéctico. Nesta temperatura e
composição temos a solução coexistente com o eutéctico que é uma mistura de cristalitos de
puro A e cristalitos de puro B. Sendo assim, temos quatro fases coexistentes (incluíndo a fase
do vapor em cima do sistema), ou seja, pela regra das fases o grau de liberdades é zero.
Abaixamos a temperatura perdemos a fase líquida. Andamos ainda à direita ou à esquerda,
obteremos misturas sólidas de B e eutéctico e A e eutéctico, respectivamente.
Mencionamos alguns exemplos para sistemas onde componentes solidificados se tornam
incompatíveis, conforme mostrado na Fig. 1 - todos com relevância industrial: refinamento da
prata, a partir de minérios de chumbo, abaixamento da temperatura de fusão da bauxita por
criolita no processo da eletrólise em fundição, na produção de alumínio metal. Também
referido um exemplo encontrado no laboratório já mencionado acima, a mistura de água e
nitrato de prata.
Componente A Componente B Eutéctico C
Fórmula Tfus Fórmula Tfus % mássica Tfus
Ag 961 °C Pb 327 °C 2,5% Ag 304 °C
Al2O3 2045 °C Na3AlF6 1009 °C 18,5% Al2O3 935 °C
AgNO3 212 °C H2O 0 °C 47,1% AgNO3 -7,3 °C
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Fig. 2. Diagrama de fusão onde se separa um composto definido, neste exemplo da
fórmula AB.
Portanto, o distéctico ou fusão congruente não deve ser confundido com o peritéctico. Na
reação peritéctica, uma fase líquida L e uma fase sólida α estão em equilíbrio termodinâmico
com uma fase sólida β cuja composição química e estrutura cristalina são diferentes da fase α,
conforme esboçado na Fig. 3.
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volta a cair. Uma vez que a composição de β não é a mesma que da fase L ou da fase α, a
reação peritética é chamada de transformação incongruente.
Na transformação peritética a nova fase sólida β é formada na interface entre as fases α e L, de
modo que possa atuar como uma barreira de difusão. O recém-formado cristal misto β então
cresce em volta do já existente cristal misto α, daí o nome peritética (do grego: construído em
volta). O crescimento do sólido a custo do líquido L e do sólido , enluvando a fase
completamente, separa cada vez mais os reagentes, L e . Isso tem como consequência que
reações peritéticas ocorram muito mais lentamente do que as transformações semelhantes,
eutéctica e eutetóide e, portanto, geralmente são de menor importância técnica.
Um bom exemplo de uma transição peritéctica é a reação entre o ferro fundido e cristais
mistos de ferro δ / C, para cristais mistos de ferro-γ com carbono (= austenita), ocorrendo na
temperatura de peritéctica de 1493 ° C e numa composição mássica de 0,16% C (ver Fig. 12,
em volta do ponto I).
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Também se conhecem casos de formação de cristais metálicos de fórmula definida. São discutidos no artigo A.
Isenmann, "Como se explica a estrutura dos sais?", cap. 8: As regras de Hume-Rothery.
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os sais K[MnO4] - K[BF4] - Ba[SO4] - Y[PO4] formam cristais mistos entre si, mesmo
que as cargas iônicas e a reatividade química são bastante distintas.
Na maioria dos pares de sais onde as distâncias da rede cristalina são quase idênticas,
observamos compatibilidade ilimitada, enquanto os pares com maiores diferenças nas
dimensões (a temperatura ambiente, este limite fica em torno de 6%) um sal consegue
acomodar o outro sal somente até um valor limite e vice versa - nós observamos uma lacuna
de miscibilidade (ver discussão na p. 7), mais ou menos larga.
Raros são os exemplos onde os íons ocupam lugares definidos dentro da rede cristalina de
outros sais. Exemplos para estes "sais duplos" são: a dolomita CaMg(CO3)2 ou o alúmem
KAl(SO4)2.12H2O. Aqui temos como resultado uma estequiometria fixa entre os cátions, ou
seja, um composto definido do tipo representado na Fig. 2.
Olhamos então no diagrama das fases para um sistema de miscibilidade total (Fig. 4).
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Uma questão prática: é possível separar os componentes puros, A e B, a partir de um sistema
compatível? A resposta é sim, mas isso requer de esforços maiores do que em sistemas
incompatíveis. Em analogia à destilação fracionada (por exemplo, de O2 e N2, sistema
perfeitamente compatível) é preciso refinar os cristais em várias etapas operacionais. A
técnica utilizada se chama cristalização fracionada. Ela é usada, por exemplo, na refinação de
silício para fim de produção de chips semicondutores.
Exemplos para este tipo de diagrama são os sistemas ouro-cobre e cloreto de potássio - cloreto
de sódio.
Fig. 5. Diagrama com cristais mistos, enquanto suas composições são limitadas.
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2.2. Cálculo das proporções mássicas das fases, aplicando a
“Regra da alavanca”
A partir de um ponto C no diagrama das fases, quando se traceja uma linha horizontal e chega
de ambos os lados deste ponto às beiradas de outras linhas de transformação, isto significa
que a mistura C se desproporciona formando duas novas fases, de composições conforme os
pontos de cruzamento com as linhas características, lidas na abscissa do diagrama. Daí pode-
se calcular as proporções molares (ou mássicas) das duas novas fases. Maior a proximidade ao
ponto C, maiores suas proporções mássicas. No diagrama das fases, Fe-cementita (Fig. 6)
temos três destas linhas:
a linha peritéctica (horizontal cortando o ponto B; sem relevância prática)
a linha E-C-F que permite calcular as proporções de austenita e cementita dentro da
fase da ledeburita.
a linha P-S-K que permite estimar as grossuras relativas das lamelas, feitas de ferrita e
cementita, dentro da perlita.
O cálculo que se conhece como “Regra de alavanca”, seja exemplificado no último caso.
Na horizontal a 723 °C percebe-se que o ponto S fica bem mais perto de P do que de K.
Portanto, podemos esperar na perlita maiores proporções de ferrita (tamanho do peso azul) do
que de cementita (tamanho do peso verde). Olhando nos comprimentos das linhas PS e SK,
basta referir-se à distância total de PK para se obter as porcentagens:
SK 6,67 0,8 PS
%( ferrita ) 88 % e %(cementita) 12% .
PK 6,67 0,02 PK
Parte específica:
2.3. O rosto do diagrama Ferro-Cementita
A Fig. 6 mostra a parte do diagrama das fases Ferro-Carbono que é importante na prática
siderúrgica. Observamos que a relevância se estende apenas até 6,7% mássicos em carbono,
isto corresponde à composição molar 3 Fe . C (Fe3C = cementita). Neste sistema o carbono
pode aparecer tanto em forma pura (grafita, cristalização hexagonal), quanto em forma da liga
cementita (também chamada de carbeto de ferro; rômbico). Como a cementita se decompõe
ao ser temperada por um tempo prolongado, ela deve ser considerada sendo meta-estável. A
explicação deste fato é a endotermia da sua formação (lembre-se que um equilíbrio
endotérmico se desloca à esquerda, ao abaixar a temperatura; Princípio de LeChatelier):
21,8 kJ + 3 Fe + C Fe3C.
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No entanto, a decomposição da cementita é bastante lenta. Como as velocidades de
resfriamento na prática quase sempre são maiores ( 20 °.min-1) que a velocidade da reação
acima dada, a cementita se mantém dentro das fases da liga resfriada.
Da Fig. 6, das linhas diretas podemos identificar os limites de existência de aços, ferro gusa
branco e ferro fundido duro (todas as fases meta-estáveis; formadas durante um resfriamento
não muito lento). Nas linhas pontilhadas, por outro lado, identificamos as existências do ferro
gusa temperado e do ferro fundido cinzento (a coloração escura destas duas fases tem sua
origem na grafita; fases termodinamicamente estáveis, formadas por um resfriamento
extremamente lento). Ao temperar ligas ricas em carbono pode então acontecer a
transformação da cementita em grafita. Essa tendência é bastante atenuada em ligas pobres
em carbono.
Mais importante para a formação dos aços de alta performance, sem dúvida, é o sistema Fe -
Fe3C 3.
Observamos três transformações das fases neste diagrama:
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Note que existem aços tecnicamente importantes (por exemplo, a Martensita) que se devem a taxas de
resfriamento mais elevadas. As fases que se apresentam nestes materiais estão completamente fora do equilíbrio
químico e, portanto, não são tratados aqui. Literatura especial: W.D.Callister Jr., Ciência e engenharia de
materiais – uma introdução. LTC 2008, Cap. 10.
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1. A 1493 °C ocorre a transformação peritéctica, numa liga de 0,1 a 0,51% em C. Como já
mencionado na p. 4, ela não tem relevância técnica, portanto não precisa de uma discussão
mais aprofundada.
2. Já mais importante é a transformação eutéctica da fundição que ocorre numa temperatura
de 1147 °C, em misturas entre 2,06 e 6,67% em C. A mistura eutéctica consiste de cristais
mistos de austenita e cementita, em homenagem ao metalúrgico A. Ledebur é conhecida
como ledeburita. Os cristalitos nesta mistura são tão finos que é impossível separar
mecanica ou quimicamente os componentes. A mistura eutéctica aparece, portanto,
pseudo-homogênea.
3. De suma importância para a produção de aço de qualidade é a decomposição eutoectóide.
Abaixo de 723 °C a solução de C em Fe- (= austenita) se decompõem durante o
resfriamento não muito rápido (< 40 °.min-1, aproximadamente), em um cristal misto de
Fe- / C e cementita. Entende-se por decomposição eutectóide uma transformação de
uma fase sólida com as características de uma reação eutéctica (por sua vez definida
rigorosamente só para líquidos).
O eutectóide é conhecido como perlita, pois essa fase tem um brilho parecido à madrepérola
quando observada numa amostra recentemente polida. Sua formação ocorre abaixo de 723 °C.
Assim, podemos constatar os seguintes limites de solubilidade para o carbono:
Solubilidade na rede cfc (= Fe-): no máximo 2,06%, isso acontece a 1147 °C; a
distribuição dos carbonos é estatística e conta com 1 carbono a cada 2,6 células
unitárias de Fe. A solubilidade é apenas de 0,8% a 723 °C.
Solubilidade na rede ccc (= Fe- e Fe-): o máximo é a 723 °C, mas esta vez são
apenas 0,02% de C (ou seja, 1 carbono a cada 538 células unitárias do Fe). E isso
diminui continuamente e chega a 0,001% a temperatura ambiente.
Em seguida fala-se de „cristais mistos“ (nas Fig. 9 e Fig. 10 referidos com a sigla “CM”, na
Fig. 12 com a sigla “MK”, do alemão: Mischkristall), quando há quantidades variáveis de C
solutos no ferro; nestes casos os átomos de carbono ocupam as lacunas da rede cristalina do
ferro, de maneira randômica.
0 a 2,06% de C = "aço"
Da fundição separam-se cristais abaixo da linha liquidus AC os primeiros cristais mistos de
Fe-que são chamados em homenagem de Robert Austen de austenita. Os primeiros são
pobres em C, mas enriquecem-se continuamente ao crescer. Ao mesmo tempo, a quantidade
mássica da fase líquida está diminuindo, pois está sendo consumida pela formação dos cristais
de austenita. Como consequência o contínuo do resfriamento leva a uma fase líquida, cada
vez mais rica em C. Após completar a solidificação tem-se um conjunto de cristais mistos ,
conforme descritos acima Esses cristais mistos cresceram livremente e sem impedimentos
dentro da fundição, desta maneira aparecem com hábito alongado com galhos laterais. Eles
parecem um pouco árvores de natal (chamados de dentritos ou dentrímeros). Como também
dito acima, o limite superior da solubilidade é de 2,06% de C (atingido a 1147 °C, no ponto
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E), mas cai novamente para 0,8% de C neste mesmo cristal , quando deixar resfriá-lo
lentamente a 723 °C (ponto S). Implica que o carbono em excesso é expulso dos cristais da
austenita, ele se enriquece nas beiradas dos cristais e leva à formação de uma liga rica em
carbono, no caso a cementita secundária. Note que a cementita secundária somente aparece
em ligas super-eutectóides, ou seja, em ligas com > 0,8% em C. Mas isso acontece somente
quando tudo já se solidificou, portanto será mais bem descrito na p. 15.
Abaixa-se mais a temperatura (< 723 °C), a parte da ferrita dentro da perlita não consegue
mais manter seus 0,02% em C. Ela separa, conforme a curva PQ, cementita terciária. Note
que a cementita terciária aqui não se percebe como nova fase, uma vez que acrescenta-se
diretamente à lamela de Fe3C da perlita. Desta forma, mudam apenas as espessuras relativas
dentro da perlita, ou seja, a cementita cresce a custo da ferrita.
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Fig. 9. Processos de transformação das fases em estado sólido, para aços
subeutectóides, sob resfriamento lento.
a) (à esquerda): liga de 0,01% C. Também chamado de aço doce. Serve para latas,
chapas para carrocerias de carros, pregos, rebites, peças de formas prensadas em
molde.
b) (à direita): liga de 0,2% C. Aço de construção. Serve para vergalhões, perfis, aços
adequados para solda, aços que podem ser endurecidos posteriormente.
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Fig. 10. Processos de transformação em aços:
a) (à esquerda): aço eutectóide (= 0,8% C).
b) (à direita): aço com 1,5% C. Esse marca a concentração superior em carbono
para aços de ferramenta. Serve para peças com alta demanda à abrasão.
Ferrita:
Cristal misto de Fe- (rede ccc) com carbono, onde a solubilidade é bem menor que na
austenita: no máximo 0,02%, a 723 °C. À temperatura ambiente a solubilidade para o carbono
é ainda menor: <0,001% a 20°C. Essa fase é magnética.
Cementita:
Composto intermetálico da fórmula definida, Fe3C (o que corresponde a 6,67% em massa de
carbono).
rede romboédrica, bastante duro e pouco plástico.
Perlita:
Eutectóide formado de ferrita e cementita, em forma de tiras finas e retas. O comprimento das
lamelas diminui quando a velocidade do resfriamento for mais alta, enquanto sua grossura
depende diretamente da temperatura que rege (conforme explicado no fim da descrição da
mistura “0,02 a 0,8% C).
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Como a ledeburita contém também cristalitos de austenita, em uma mistura ultra-fina com cementita, ela sofre
igualmente uma transformação abaixo de 723 °C, já que isso é o limite inferior para a existência da austenita.
Como os grãos são tão pequenos, porém, a formação dessa perlita nem se percebe. Portanto, em algumas
literaturas é referida uma "ledeburita I" acima de 723 °C e uma "ledeburita II" abaixo desta temperatura. De fato,
elas não podem ser distinguidas, nem por ensaios mecânicos nem químicos.
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Ledeburita:
Eutéctico que consiste, primeiramente de austenita e cementita. Após passar pelo limite de
723 °C a austenita se transforma em perlita que, porém, é tão finamente distribuída que não
tem a aparência em lamelas. Ver também nota de rodapé 4.
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altos a técnica deve ser cada vez mais sofisticada, incluindo pré-aquecimento da peça, metais
aditivos ao eletrodo de solda e técnicas especiais de solda.
A facilidade de soltar lascas, por exemplo, ao furar buracos ou diminuir a espessura da peça
no torno, vai paralelamente à resistência de tração e à dureza da liga. Isto é, aumento em
carbono melhora essa qualidade (importante nas técnicas de torno e em furações). No entanto,
o contrário é observado quando o carbono aparece na forma de grafita: sua propriedade de
lubrificar opõe à tendência de soltar lascas.
2.5. Anexos
Coordenadas exatas dos pontos marcantes no diagrama das fases Fe-C (ver Fig. 6):
A (0% / 1536 °C) P (0,02% / 723 °C)
B (0,53% / 1492 °C) S (0,8% / 723 °C)
C (4,3% / 1147 °C) Q (<0,001% / 300 °C)
D (6,67% / 1320 °C) M (0,017% / 769 °C)
E (2,06% / 1147 °C) O (0,58% / 769 °C)
F (6,67% / 1147 °C) S´ (0,68% / 738 °C)
G (0% / 911 °C) E´ (2,01% / 1153 °C)
K (6,67% / 723 °C) C´ (4,2% / 1153 °C)
L (6,67% / 20 °C)
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Fig. 11. Diagrama mostrando a aparência das fases no estado sólido.
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Fig. 12. Diagrama das fases Fe - Fe3C, mostrando as fases distintas das ligas após o
resfriamento à temperatura ambiente (velocidade do resfriamento: 20 ° min-1).
“MK” significa cristal misto.
Fontes:
Primeira parte (do alemão): A.F. Holleman, E. Wiberg, Lehrbuch de Anorganischen Chemie,
Ed. 91 a 100, Walter de Gruyter Berlin 1985.
Segunda parte (do alemão):
http://www.haw-hamburg.de/fileadmin/user_upload/IWS/PDF/Skript_teil09.pdf
Leitura para aprofundar:
W.D.Callister Jr., Ciência e engenharia de materiais – uma introdução. LTC 2008, Cap. 9.
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