Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aglutinantes
Desintegrantes
A desintegração é um passo prévio a dissolução efetiva e, quase sempre, seu fator limitante. A
função dos desintegrantes se limita a permitir que o fármaco fique em condições de dissolver-se.
Diluentes
Lubrificantes
São adicionados para assegurar a fluidez dos pós ou granulados e facilitar, assim, a dosificação
dos mesmos.Como normalmente são utilizadas substâncias hidrofóbicas, dificultam a umectação
e, portanto, a dissolução das substâncias ativas.
Os lubrificantes derivados de ácidos graxos podem sofrer fusão durante a compressão, recobrindo
as partículas e dificultando a dissolução do mesmo.
Os lubrificantes devem ser utilizados em uma concentração que permita um fluxo adequado e a
tamisação uniforme da força de compressão no interior do comprimido e que, ao mesmo tempo,
seja inferior à que provocaria uma excessiva hidrofobia da substância ativa devido ao
recobrimento das partículas através deles.
Tensoativos
São utilizados na formulação de fármacos pouco solúveis e podem exercer um papel muito
importante na biodisponibilidade. Podem agir por umectação, solubilização ou formação de
complexos com as partículas do fármaco e/ou favorecendo a permeabilidade das membranas
biológicas absorventes. De um modo geral aumentam biodisponibilidade das substâncias ativas,
porém em alguns casos apresentam ação contrária.
Ligantes
São responsáveis pela firmeza e resistência dos comprimidos. A firmeza é influenciada tanto pelo
excipiente como pela pressão de compressão. Usar sempre a menor quantidade possível, quanto
mais ligante menor é o poder deslizante. Um ligante que atua atrasando a liberação do
medicamento é o polietileno glico de baixo peso molecular.
Antiaderentes
Agente Flavorizante
Umectante
Usado para evitar o ressecamento das preparações, particularmente pomadas e cremes, devido à
sua capacidade de reter umidade.
Agente Suspensor
Agente que aumenta a viscosidade, usado para reduzir a velocidade de sedimentação das
partículas(do fármaco) dispersas em um veículo no qual nao sao solúveis. As suspensões
resultantes podem ser formuladas para uso oral, parenteral, oftálmico, tópico ou por outras vias.
CÁPSULAS
As cápsulas são receptáculos obtidos por moldagem, em geral, utilizadas para ingestão de
fármacos em doses pré-estabelecidas. O envólucro da cápsula oferece relativa proteção dos
agentes externos, facilita a administração e, devido suas alta solubilidade e digestibilidade no
organismo, libera rapidamente o farmáco de seu interior.
a) amiláceas: constituídas de amido de trigo e/ou farinha de trigo- foram as primeiras cápsulas a
serem introduzidas na terapêutica e estão em desuso atualmente;
b) gelatinosas: constituídas de gelatina. Estas podem, ainda, ser de consistência dura (cápsulas
gelatinosas duras), se fabricadas incluindo maiores quantidades de glicerina, sorbitol e
polietilenoglicol, apresentam-se de consistência flexível e elástica (cápsulas gelatinosas moles).
Estas, ao contrário das cápsulas duras, podem acondicionar soluções oleosas, suspensões e
emulsões. Independentemente do tipo de cápsulas, na produção do invólucro de gelatina devem
ser adicionados conservantes devido à natureza da sua composição.
O preenchimento das cápsulas gelatinosas duras pode ser manual, com auxílio de pequenos
encapsuladores manuais, ou encapsuladores semi-automáticos, ou ainda, com máquinas
totalmente automatizadas. Em contra partida o preenchimento das cápsulas moles envolve uma
etapa de soldagem de duas metade das unidades, o que é possível com o uso de máquinas
próprias para esse fim. Por esse motivo, nas farmácias de manipulação e em pequenos
laboratórios são mais comumente empregadas as duras.
PÓS
São formas farmacêuticas provenientes de drogas vegetais ou animais, assim como substâncias
químicas submetidas a um grau de divisão suficiente para lhes assegurar homogeneidade e lhes
facilitar a extração ou administração dos princípios ativos" (F.Bras.II, ).
Temos pós simples constituídos por um tipo de substância e os pós compostos resultantes da
mistura de dois ou mais pós simples, todos com a mesma tenuidade, a fim de obter uma mistura
homogênea.
O grau de divisão exigido para os pós é expresso por um número colocado entre parêntesis após
o nome da droga ou fármaco e representa o número do tamis a ser empregado para obtenção da
tenuidade desejada. Os pós podem ser acondicionados a granel, em potes bem vedados, ou
podem também, ser acondicionados sub-divididos em doses em saches aluminazados ou em
papel impermeável (Forma farmacêutica papéis, empregada na dispensação de pós).
PASTAS
Pastas são pomadas contendo grande quantidade de sólidos em dispersão. Em geral contém
mais de 20% de pós finamente pulverizado na formulação. Apresentam consistência macia e
firme, são pouco gordurosas e têm grande poder de absorção de água ou de exsudados.
Em geral, as preparações semi-sólidas são obtidas em duas etapas. Inicialmente, são preparadas
as bases, conhecidas como excipientes, e, numa segunda fase, os fármacos são incorporados. Os
excipientes devem ter certas características como não serem irritantes ou sensibilizantes, devem
ser neutros em relação ao pH (ou aproximar-se ao pH da pele), compatíveis com os fármacos que
lhe serão incorporados, ter plasticidade e liberar, eficientemente, o fármaco na dose especificada
GEIS
Géis são preparações farmacêuticas constituídas por uma dispersão bicoerente e fase sólida em
fase líquida.
Géis hidrofílicos são preparações obtidas pela incorporação de agentes gelificantes - tragacanta,
amido, derivados de celulose, polímeros carboxivinílicos e silicatos duplos de magnésio e alumínio
- a água, glicerol ou propilenoglicol. Dependendo do tipo e concentração de gelificante temos géis
para diversos usos como: lubrificantes de catéter e instrumentos cirúrgicos, em oftalmologia, como
base dermatológica, etc
SUSPENSOES.
São formas farmacêuticas líquidas, constituídas de uma dispersão grosseira, onde a fase
dispersa, sólida e insolúvel (fase interna) é distribuída em um líquido (fase externa). Podem
receber várias denominações: mistura, gel, loção, magma e suspensão.
Suspensões são formas farmacêuticas de sistema heterogêneo, cuja fase externa ou dispersante
é líquida e a fase interna ou dispersa é constituída de substâncias sólidas insolúveis no meio
utilizado.
Do ponto de vista galênico, interessa obter suspensões que não depositem rapidamente e que se
possam reconstituir com facilidade por agitação. Interessa ainda que a redispersão operada por
agitação origine um produto de aspecto homogêneo, em que não se observe a presença de
quaisquer aglomerados de partículas.
EMULSOES
São sistemas dispersos constituídos de duas fases líquidas imiscíveis (oleosa e aquosa), onde a
fase dispersa ou interna é finamente dividida e distribuída em outra fase contínua ou externa.
Temos emulsões do tipo óleo em água (O/A: fase externa aquosa) e água em óleo (A/O: fase
externa oleosa).
Devem, ainda, serem adicionados adjuvantes com finalidade anti-oxidante para a fase oleosa,
como BHT e BHA. No caso da inclusão de fármacos susceptíveis à oxidação, deve ser verificado
o seu coeficiente de partição, tendo em vista a proteção do fármaco na fase em que será incluído.
Caso se distribua em ambas as fases (oleosa e aquosa), deverão ser adicionados estabilizantes
solúveis em água e em óleo. Como se trata de sistema disperso, à semelhança das suspensões, o
aumento da viscosidade nas preparações líquidas pode melhorar a estabilidade física das
emulsões (evitar ou diminuir a separação de fases).
Nas emulsões líquidas de uso oral deverão ser acrescentados adjuvantes com finalidade corretiva
para aroma, sabor e cor, se necessário. Quando de uso injetável,as emulsões devem atender às
especificações de esterilidade e pirogênio.
XAROPES
São formas farmacêuticas aquosas, contendo cerca de dois terços de seu peso em sacarose ou
outros açúcares. Os xaropes apresentam duas vantagens: correção de sabor desagradável do
fármaco e conservação do mesmo na forma farmacêutica de administração. Os xaropes podem
ser medicinais e/ou edulcorantes.
SOLUÇÕES
São misturas de duas ou mais substâncias e do ponto de vista químico e físico, homogêneas. As
soluções farmacêuticas são sempre líquidas e obtidas a partir da dissolução de um sólido ou
líquido em outro líquido. Quando a dissolução é total, originando um sistema homogêneo com
partículas de diâmetro menor ou igual a 0,001?, temos uma solução verdadeira. Quando a
dissolução é parcial e a porção insolúvel pode ser desprezada, sem prejuízo para a preparação,
diz-se que a solução originada é extrativa.
Há diversos fatores que influem na dissolução:
-tamanho do soluto: quanto menor a partícula de soluto a ser dissolvido, melhor sua
dissolução.
-constante dielétrica do solvente: para solutos polares, quanto maior a constante dielétrica do
solvente, melhor a dissolução.