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ADC
1º Aspectos Gerais
2º Legitimidade Ativa
A legitimidade ativa da ADC é a mesma da ADI, estando prevista
no artigo 103 da Constituição:
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Art. 103. Podem propor a ação direta de
inconstitucionalidade e a ação declaratória de
constitucionalidade
I - o Presidente da República;
II - a Mesa do Senado Federal;
III - a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV - a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara
Legislativa do Distrito Federal;
V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal
VI - o Procurador-Geral da República;
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do
Brasil;
VIII - partido político com representação no Congresso
Nacional;
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Insta destacar que o art. 3°, Lei nº 9.868/1999 determina que a
petição inicial, quando subscrita por advogado, deverá ser
acompanhada pelo instrumento de mandato, com poderes
específicos e no qual conste expressa referência à lei ou ao outro
ato normativo.
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Por sua vez, os legitimados especiais (ou interessados) deverão
comprovar o requisito de pertinência temática, sob pena de ação
não ser conhecida por ausência de legitimidade ad causam,
segundo o STF (ADI 1.157-MC). São considerados legitimados
especiais:
O fato de essa distinção não ter sido feita pela Constituição, mas
pelo STF, é alvo de diversas críticas pela doutrina. Contudo, até o
momento, o STF não mudou seu posicionamento.
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3º Parâmetro e Objeto
Em controle de constitucionalidade, quando falamos em
"parâmetro", queremos dizer quais serão as normas da
Constituição que serão analisadas para sabermos se a lei ou o ato
atacado realmente as violou.
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respectivos membros, pois estes são equiparados às emendas
constitucionais (nos termos do art. 5°, § 3°, CF/88).
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pré-constitucional, vale dizer, anterior à norma constitucional que
se invoca como referência.
4º Aspectos Procedimentais
Inicialmente, a característica principal da ADC é a necessidade de
se comprovar, como requisito formal para propositura da ADC, a
relevante controvérsia judicial:
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Outro ponto que merece destaque é saber se o critério para que
exista controvérsia judicial relevante é quantitativo ou qualitativo.
Explico: é necessário que haja diversas decisões judiciais
conflitantes sobre o tema (critério quantitativo) ou basta que a
matéria tratada na lei seja relevante e haja risco de diversas
decisões judiciais contrárias a sua constitucionalidade (critério
qualitativo)?
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Embora haja doutrina (Nathalia Masson) defendendo a
necessidade de participação do AGU, tendo em vista o caráter
dúplice da ADC, onde sua improcedência significa a declaração de
inconstitucionalidade da norma, o STF tem entendido pela
desnecessidade de participação do AGU, uma vez que o papel do
AGU nas ações de constitucionalidade é de defensor da
constitucionalidade, o que não existe no caso concreto.
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para, em audiência pública, ouvir depoimentos de pessoas
com experiência e autoridade na matéria.
Art. 7º (…)
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Note que a lei exige dois requisitos cumulativos para aplicação do
instituto: a) a relevância da matéria e b) a representatividade dos
postulantes.
Além dos dois requisitos legais, o STF também tem exigido a
presença de um terceiro requisito: c) a pertinência temática (ADI
3.943-DF).
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curiae é o agravo regimental contra a decisão que indefere sua
participação nos autos. Por fim, a decisão que admite sua
participação é irrecorrível.
5º Medida Liminar
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Art. 21. O Supremo Tribunal Federal, por decisão da
maioria absoluta de seus membros, poderá deferir pedido
de medida cautelar na ação declaratória de
constitucionalidade, consistente na determinação de que os
juízes e os Tribunais suspendam o julgamento dos
processos que envolvam a aplicação da lei ou do ato
normativo objeto da ação até seu julgamento definitivo.
Parágrafo único. Concedida a medida cautelar, o Supremo
Tribunal Federal fará publicar em seção especial do Diário
Oficial da União a parte dispositiva da decisão, no prazo de
dez dias, devendo o Tribunal proceder ao julgamento da
ação no prazo de cento e oitenta dias, sob pena de perda de
sua eficácia.
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vinculante (aos demais órgãos do Poder Judiciário e a
Administração Pública Direta e Indireta).
6º Decisão Definitiva
As decisões proferidas em sede de ADC tem os seguintes efeitos:
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Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo, e tendo em vista razões de segurança jurídica
ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo
Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus
membros, restringir os efeitos daquela declaração ou
decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em
julgado ou de outro momento que venha a ser fixado.
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