Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Resenha Do Terceiro Capítulo Do Livro
Resenha Do Terceiro Capítulo Do Livro
avanço do seu trabalho de campo. O texto se inicia com o autor relatando o começo do seu
trabalho, sendo acompanhado por um rapaz local, Doc. A ajuda de Doc na pesquisa mostrou-se
pessoa comum ao espaço. Em pouco tempo, William Foote-Whyte já havia obtido algumas
conclusões sobre a sociedade que investigava. Percebeu que a vida das mulheres, por exemplo,
era muito menos agradável em Corneville comparado a vida dos homens. (Dito por FOOTE-
WHYTE, p. 78) Esse fato apontado pelo autor também é um fato em muitas realidades no mundo,
onde as mulheres vivem pra servir os homens e devem se guardar no lar, pela noite. "As moças
não podiam ficar pelas esquinas " (FOOTE-WHYTE, 1975 p. 78). As mulheres, em Corneville,
eram tratadas pelos homens como pertencimento: "Evidentemente, se algum dos rapazes tivesse
namorando uma das garotas, nenhum comentário poderia ser feito." (idem, p.81). William Foote
Whyte mostra ao longo do texto que estabeleceu alguns métodos prévios antes de partir em
trabalho de campo. Primeiramente, ele mostra que procurou, durante sua pesquisa, não julgar ou
discutir com as pessoas em Corneville. " Eu havia sido treinado nos métodos de entrevista a não
discutir com as pessoas ou julgá-las. Estava disposto a aceitar as pessoas e ser aceito por elas"
procurar não influenciar o ambiente que pesquisa. "Ao mesmo tempo, tentei não influenciar o
grupo, uma vez que desejava estudar a situação afentando-a o menos possível com minha
presença." (idem, p, 83). Esses dois métodos citados pelo autor, são de extrema importância para
trabalho de campo ocorrer como o esperado. Isso porque a presença de uma pessoa não comum
em qualquer lugar altera, ao menos um pouco, as relações do lugar pesquisado. Ás vezes, para
fazer parte dos costumes, é natural que o pesquisador tente se enquadrar no modo de se vestir e
falar dos nativos. Se sentir parte do grupo torna a pesquisa mais fácil e corriqueira. Apesar disso,
mesma maneira que eles falavam, não pareceu muito natural ou agradável. "Descobri que as
pessoas não esperavam que eu fosse igual a elas; na verdade, sentiam-se atraídas e satisfeitas pelo
completa." (Idem, p, 82). Outra dificuldade encontrada pelo autor foi quando se deparou com sua
participação em mais de um grupo, isso se deve ao fato de que quando os dois grupos entram em
chegar la, o contribuidor John Howard percebeu que William se expressava de forma diferente
modo que me parecia natural. Mas o que era natural em Corneville não era o natural em
Harvard." (idem, p, 82) Esse ponto acrescentado pelo autor é de grande importância para se
compreender o que é estar dentro de uma cultura que não é a que pertence. Mostra o quanto existe
uma troca entre o pesquisador e o ambiente, o quanto o pesquisador se adéqua ao ambiente que
formas de realizar uma pesquisa acerca de uma cultura. O texto foi de fácil entendimento, o que