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UFPE PLANO DE ENSINO DE DISCIPLINA

PROACAD PERÍODO LETIVO (ANO/ SEM): 2016.1


DEPARTAMENTO: ANTROPOLOGIA E MUSEOLOGIA
DGA

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA CRÉD


CÓDIGO NOME TEÓRICA PRÁTICA
AM104 TOPICOS ESPECIAS DE 04 00 04

ANTROPOLOGIA III.

ANTROPOLOGIA VISUAL

TURMA
IDENTIFICAÇÃO CURSOS QUE ATENDE PERÍODO
HORÁRIO PROFESSOR: ALEX VAILATI No. DE SUB-
(alexvailati@gmail.com) TURMAS
6 FEIRA 18h50 – 22h10 ESTAGIARIA DOCENÇA: EVELINE BEZERRA
(evelinebezerra1@gmail.com)
EMENTA
A disciplina procura introduzir os alunos no campo da antropologia visual, mais especificamente, na pratica de
pesquisas etnográficas com imagens videográficas e fotográficas, fornecendo uma visão geral da antropologia
visual - história, teorias, métodos, e principais representantes.
A fotografiav e o cinema serão privilegiados nas discussões. Percorreremos a literatura antropológica que trata da
história da disciplina, a sua relação com o cinema, a especificidade da linguagem etnográfica visual; algumas de
suas aplicações atuais e as consequências epistemológicas dos diferentes estilos e dos diferentes veículos de sua
divulgação.

OBJETIVOS
A disciplina objetiva refletir sobre o uso do audiovisual na pesquisa antropológica e iniciar os alunos na leitura de
imagens, nos modos de interação entre texto e imagens, bem como na construção de narrativas visuais. Objetivo da
disciplina é também o desenvolvimento de uma reflexão sobre á pratica de construção das representações visuais e
sobre o papel politico o social deles.

METODOLOGIA
As aulas se desenvolverão encontros semanais. O programa da disciplina poderá sofrer variações em caso de
exigências didáticas específicas.

FORMAS DE AVALIAÇÃO
Assiduidade, pontualidade, participação em sala de aula. Condição basica pela aprovação e a frequentação do 75%
das aulas.

A nota final será baseada nas seguintes avaliações:


1. Uma prova escritá de avaliação do conhecimento da bibliografia da disciplina (30%).
2. Elaboração de trabalho final audiovisual (fotografia, audiovisual, etnografia do sóm, hipermidía) (40%).
3. Elaboração de um ensaio final (30%). Os ensaios (entre 2000 e 2500 palavras) deverão ser digitados em espaço
1,5, fonte Times New Roman 12. Os ensaios tem como objetivo de apresentar os trabalhos audiovisual,
descrevendo á abordagem teoricas escolhidas e refletindo sobre a pratica de realização, dialogando com as teorias
e os/as autores/as apresentados/as na disciplina. A bibliografia e as referências devem seguir o padrão da ABNT.

Os trabalhos finais (audiovisual e escrito) podem ser realizados em duplas.

UNIDADES PROGRAMÁTICAS
Hora
Aula Data Aula Tema Bibliografia
APRESENTAÇÃO DA
1 12.08 4 DISCIPLINA E DISCUSSÃO DO
PROGRAMA
MODULO I. INTRODUÇÃO
SANTOS, Jorge Almeida; MESQUITA,
Artur. O debate contemporâneo sobre a
percepção visual. Análise Psicológica,
1991, 9: 157-163.
2 19.08 4 OLHAR E ESCUTAR
TOFFOLO, Rael B. Gimenes;
OLIVEIRA, Luis Felipe;
ZAMPRONHA, Edson S. Paisagem
Sonora: uma proposta de análise. 2003.
COLLIER Jr, John. 1973. Antropologia
Visual: a fotografia como método de
pesquisa. Cap. I.
3 26.08 4 FOTOGRAFAR
PINNEY, C. 1996 “A história paralela da
Antropologia e da fotografia”. Cadernos
de Antropologia e Imagem, 2.
HEIDER, Karl. 1995. "Uma história do
filme etnográfico". In: Cadernos de
Antropologia e Imagem n. 1 .p. 31-54.
4 02.09 4 FILMAR
JORDAN, Pierre. 1995. "Primeiros
contatos, primeiros olhares". Cadernos de
Antropologia e Imagem, 1.p. 55-64.
MODULO II. ANTROPOLOGIA AUDIOVVISUAL NA HISTORIA
LOIZOS, Peter. 1995. "A inovação no
filme etnográfico (1955-1985). In:
Cadernos de Antropologia e Imagem n.
1.p.55-64.
5 09.09 4 O CINEMA DE OBSERVAÇÃO BISHOP, John. 2005. “A vida através do
mito: o desenvolvimento do cinema
etnográfico na obra de John Marshall”.
Cadernos de Antropologia e Imagem, 21,
2: 33-44.
PARTICIPAÇÃO AO
FESTIVAL
6 16.09 4 INTERNACIONAL DE VIAJAR
FILME ETNOGRAFICO
DE RECIFE.
GONÇALVES, Marco Antônio. O Real
Imaginado – etnografia, cinema e
surrealismo em Jean Rouch. Rio de
Janeiro: Top books, 2008. “Introdução –
7 23.09 4 PARTICIPAÇÃO
a diferença como adição”, cap. 1 –
“Filme ritual e etnografia surrealista, Os
Mestres Loucos de Jean Rouch”, p. 21 -
94.
NICHOLS, Bill. Introdução ao
documentário, 2005: 26 – 46.
RIAL, Carmen. “Roubar a alma – Ou as
dificuldades da restituição”. In
8 30.09 4 PRODUÇÃO COMPARTILHADA
VAILATI, Alex, GODIO, Matias, RIAL,
Carmen. 2016. Antropologia Visual na
Pratica. Cultura e Barbarie:
Florianopolis.
AUTOREPRESENTACÃO GALLOIS, D. & Carelli, V. 1995. Vídeo
9 07.10 4
VISUAL e diálogo cultural- experiência do Projeto
Vídeo nas Aldeias”. In: Horizontes
Antropológicos, Ano 1, n° 2.
VAILATI, Alex. “Ver à distância: a
vprodução audiovisual de jovens homens
de uma área rural da África do Sul”.
Tessituras, Pelotas, v. 2, n. 2, p. 141-150,
jul./dez. 2014.
VAILATI, Alex. “O documentario
Social”. In VAILATI, Alex, GODIO,
AS POLITICAS DAS
10 14.10 4 Matias, RIAL, Carmen. 2016.
REPRESENTAÇÕES VISUAIS
Antropologia Visual na Pratica. Cultura e
Barbarie: Florianopolis.
MODULO III. A PRATICA DA ANTROPOLOGIA VISUAL
APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO
11 21.10 4 DE PROJETO DOS/AS
ALUNOS/AS
28.10 ???????
AUMONT, Jaques et al. A Estética do
LINGUAGEM AUDIOVISUAL E
12 04.11 4 Filme, Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
GRAVAÇÃO
2002: 19-52.
NOGUEIRA, Luís. Planificação e
13 11.11 4 EDIÇÃO AUDIOVISUAL
Montagem , 2002: 93-123
SILVA, Marco Aurelio, 2010. “Eduardo
Coutinho e o cinema etnogáfico para
alem da antropologia”. Cambiassu, 19, 7:
161-174.
ANTROPOLOGIA AUDIOVISUAL
14 18.11 4 HOWES, David. El creciente campo de
CONTEMPORANEA
los Estudios Sensoriales. Revista
Latinoamericana de Estudios sobre
Cuerpos, Emociones y Sociedad, 2014,
2.15: 10-26.
MARTINS, Huberto, « Marcus Banks e
Jay Ruby (orgs.), Made To Be Seen:
Perspectives on the History of Visual
Anthropology », Etnográfica, vol. 16
(2) | 2012, 428-430.
ANTROPOLOGIA AUDIOVISUAL
15 25.11 4 GODIO, Matias. “El poder y la mirada
CONTEMPORANEA
en la experiencia audiovisual”. In
VAILATI, Alex, GODIO, Matias, RIAL,
Carmen. 2016. Antropologia Visual na
Pratica. Cultura e Barbarie:
Florianopolis.
EXIBIÇÃO DOS TRABALHOS
16 02.12 4
FINAIS E ENCERRAMENTO
BIBLIOGRAFIA
AUMONT, Jaques et al. A Estética do Filme, Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002: 19-52.
BISHOP, John. 2005. “A vida através do mito: o desenvolvimento do cinema etnográfico na obra de John
Marshall”. Cadernos de Antropologia e Imagem, 21, 2: 33-44.
COLLIER Jr, John. 1973. Antropologia Visual: a fotografia como método de pesquisa. Cap. I.
GALLOIS, D. & Carelli, V. 1995. Vídeo e diálogo cultural- experiência do Projeto Vídeo nas Aldeias”. In:
Horizontes Antropológicos, Ano 1, n° 2.
GODIO, Matias. “El poder y la mirada en la experiencia audiovisual”. In VAILATI, Alex, GODIO, Matias, RIAL,
Carmen. 2016. Antropologia Visual na Pratica. Cultura e Barbarie: Florianopolis.
GONÇALVES, Marco Antônio. O Real Imaginado – etnografia, cinema e surrealismo em Jean Rouch. Rio de
Janeiro: Top books, 2008. “Introdução – a diferença como adição”, cap. 1 – “Filme ritual e etnografia
surrealista, Os Mestres Loucos de Jean Rouch”, p. 21 - 94.
HEIDER, Karl. 1995. "Uma história do filme etnográfico". In: Cadernos de Antropologia e Imagem n. 1 .p. 31-54.
HOWES, David. El creciente campo de los Estudios Sensoriales. Revista Latinoamericana de Estudios sobre
Cuerpos, Emociones y Sociedad, 2014, 2.15: 10-26.
JORDAN, Pierre. 1995. "Primeiros contatos, primeiros olhares". Cadernos de Antropologia e Imagem, 1.p. 55-64.
LOIZOS, Peter. 1995. "A inovação no filme etnográfico (1955-1985). In: Cadernos de Antropologia e Imagem n.
1.p.55-64.
MARTINS, Huberto, « Marcus Banks e Jay Ruby (orgs.), Made To Be Seen: Perspectives on the History of Visual
Anthropology », Etnográfica, vol. 16 (2) | 2012, 428-430.
NICHOLS, Bill. Introdução ao documentário, 2005: 26 – 46.
NOGUEIRA, Luís. Planificação e Montagem , 2002: 93-123
PINNEY, C. 1996 “A história paralela da Antropologia e da fotografia”. Cadernos de Antropologia e Imagem, 2.
RIAL, Carmen. “Roubar a alma – Ou as dificuldades da restituição”. In VAILATI, Alex, GODIO, Matias, RIAL,
Carmen. 2016. Antropologia Visual na Pratica. Cultura e Barbarie: Florianopolis.
SANTOS, Jorge Almeida; MESQUITA, Artur. O debate contemporâneo sobre a percepção visual. Análise
Psicológica, 1991, 9: 157-163.
SILVA, Marco Aurelio, 2010. “Eduardo Coutinho e o cinema etnogáfico para alem da antropologia”. Cambiassu,
19, 7: 161-174.
TOFFOLO, Rael B. Gimenes; OLIVEIRA, Luis Felipe; ZAMPRONHA, Edson S. Paisagem Sonora: uma
proposta de análise. 2003.
VAILATI, Alex. “O documentario Social”. In VAILATI, Alex, GODIO, Matias, RIAL, Carmen. 2016.
Antropologia Visual na Pratica. Cultura e Barbarie: Florianopolis.
VAILATI, Alex. “Ver à distância: a vprodução audiovisual de jovens homens de uma área rural da África do Sul”.
Tessituras, Pelotas, v. 2, n. 2, p. 141-150, jul./dez. 2014.

FILMOGRAFIA BASICA

CAMPOS, Tiago. O Mestre e o Divino. 2013.


CARELLI, Vincent, TILKIN GALLOIS, Dominique, A arca de Zo’é, 1993
CASTAING-TAYLOR, Lucien, PARAVEL, Verena, Leviatan. 2012
FLAHERTY, Robert. Nanook of the North, 1922.
MARSHALL, John. A Kalahari Family (Trailer). 2005.
MARSHALL, John. N!ai, the Story of a !Kung Woman. 1980.
OPPENHEIMER, Joshua. The act of killing. 2012.
ROUCH, Jean, Morin Edgar. Crônica de um Verão, 1961
ROUCH, Jean. Os mestres loucos. 1955.
ROCHA, Glauber. O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro, 1968.
VERTOV, Dziga. O homem com uma câmara. 1929.

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