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SEGUNDA
* GCV00241 - TÓPICOS ESPECIAIS EM CINEMA E VIDEO. Espaço
cinematográfico e novas territorialidades
Carga horária: 60 horas
Prof. India Mara Martins
Segunda-Feira, 14h-18h - sala de Projeção - Casarão
Ementa
Espaço como dispositivo narrativo: dos panoramas às projeções urbanas. A constituição
do espaço no cinema: diegético e espectatorial. A paisagem como tema e
desterritorialização - geografia e afetos. O lugar e os não-lugares. Lugares imaginários:
espaço e gênero cinematográfico. O espaço ressignificado pela atmosfera. O corpo e o
espaço: história da cidade através da experiência corporal. A paisagem e sua presença no
cinema contemporâneo.
As aulas serão divididas em projeção de filmes e reflexão sobre as questões estéticas e
narrativas tratadas na bibliografia.
Formas de avaliação
A nota final será dividida em duas atividades: um vídeo-ensaio articulando as questões
imagéticas relacionadas aos conceitos abordados nos textos discutidos em aula; e um
artigo que estabeleça diálogo entre o tema de pesquisa de cada aluno e pelo menos dois
textos vistos durante a disciplina.
Referências bibliográficas
Básicas:
GARDIES, André. L’ Espace au Cinéma. Meridiens Klincksieck, Paris, 1993.
GAUDIN, Antoine. L’espace cinématographique: Esthétique et dramaturgie. Paris:
Armand Colin, 2015.
_________________. « L’image-espace : propositions théoriques pour la prise en compte
d’un « espace circulant » dans les images de cinéma », Miranda [En ligne], 10 |2014, mis
en ligne le 23 février 2015, consulté le 30 septembre 2016. URL :
http://miranda.revues.org/6216 TRADUZIDO para português A corporeidade do
espectador no espaço cinematográfico. Notas sobre um cinema da “imagem-espaço”.
GIL, Inês. A Atmosfera no Cinema: o Caso de A Sombra do Caçador de Charles Laugthon
entre o Onirismo e Realismo, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação para a
Ciência e a Tecnologia, Ministério da Ciência e do Ensino Superior, 2005.
GRAU, Oliver. Arte Virtual: da Ilusão à Imersão. São Paulo, Editora Unesp, Editora
Senac, 2007.
GUMBRECHT, Hans Ulrich. Atmosfera, ambiência, Stimmung: sobre um potencial
oculto da literatura. Trad. Ana Isabel Soares. Rio de Janeiro: Contraponto; Ed. PUC-Rio,
2014.
LEFEBVRE, HENRI. A produção do Espaço.Trad. Doralice Barros Pereira e Sérgio
Martins (do original: La production de l'espace. 4e éd. Paris: Éditions).
PARENTE, André. “Cinema em trânsito: do dispositivo do cinema ao cinema do
dispositivo” in Estéticas do Digital: Cinema e Tecnologia, PENAFRIA, Manuela &
MARTINS, I.M., Livros Labcom, Portugal, 2007.
SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo. Razão e Emoção. São Paulo:
Editora da Universidade de São Paulo, 2012.
SENNETT, Richard. A carne e a pedra: o corpo, a cidade na civilização Ocidental.
Record, 1997.
Complementares:
AUGÉ, Marc. Não lugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade.
Campinas: Papirus, 2010.
D’ALESIO FERRARA, Lucrécia. A Cidade e a Imagem. São Paulo: Editora In House,
2013.
BLOCK, Bruce. 2007. The Visual Story: Creating the Visual Structure of Film, TV, and
Digital Media. New York et al: Elsevier. Focal Press.
FERRARA, Lucrécia D’Alesio. 2012. « As mediações da paisagem ». Líbero 15, n. 29,
43-50.
JOST, François; GRAUDREAULT, André. A Narrativa Cinematográfica. Brasília:
Editora Unb, 2009.
NATALI, Maurizia. L’Image-Paysage: Iconologie et cinéma, Esthetiques Hors Cadre,
Presses Universitaires de Vincennes, Saint-Dennis, 1996.
VIVEIROS, Paulo. “Espaços Densos: configurações do cinema digital” in Estéticas do
Digital: Cinema e Tecnologia, PENAFRIA, Manuela & MARTINS, I.M., Livros
Labcom, Portugal, 2007.
Avaliação:
Escrever um artigo de 3 páginas que contemple algum dos assuntos abordados em aula
(avaliação individual).
Elaborar e realizar um trabalho audiovisual (avaliação coletiva).
Bibliografia Básica:
TERÇA
* GCV00146 - Cinema e antropologia I - O gesto documental: entre as imagens de
si e as imagens do outro
Bibliografia
BENJAMIN, Walter. “O narrador” In: Magia e técnica, arte e cultura. Ensaios sobre
literatura e história da cultura. Obras escolhidas, vol. 1. Editora Brasiliense, 1987.
HOOKS, bell. "Olhar opositor: mulheres negras espectadoras". Olhares negros. São
Paulo: Fósforo, 2019.
PASOLINI, Pier Paolo. [1972] 1982. Empirismo Hereje. Lisboa, Assírio e Alvim.
PIAULT, Marc Henri. Anthropologie et cinéma. Passage à l’image, passage par l’image.
Paris, Nathan Cinéma, 2000.
ROUCH, Jean. “On the Vicissitudes of the Self: The Possessed Dancer, the Magician, the
Sorcerer, the Filmmaker, and the Ethnographer”. Studies in Visual Communication. 5 (1),
2-8, 1978.
ROUCH, Jean. « La caméra et les hommes », in : FRANCE, Claudine de, Pour une
anthropologie visuelle. Paris, Cahiers de l’Homme, 1979.
RUBY, Jay. “Exposing yourself: Reflexivity, anthropology and film”. Semiotica, 30, 1/2:
153-172, 1980.
SIMSON, Audra. “‘Tell me why, why, why’: a critical commentary on the visuality of
settler expectation”. Visual Anthropology Review, Vol. 34, Issue 1: 60–66, 2018.
SONTAG, Susan. On photography. New York: Farrar, Straus & Giroud [pdf disponível
também em espanhol], 1973.
Filmografia
De 26/03 a 14/05
Considerado um dos diretores japoneses mais aclamados tanto em seu país quanto
internacionalmente, Kore-eda pode ser considerado um mestre do cinema japonês na
linha humanista de outros mestres como Ozu, Kurosawa, Naruse, entre outros. Desde seu
primeiro sucesso internacional, A luz da ilusão (Maborosi, 1995) até o recente Monstro
(2023), Kore-eda já somou mais de 180 prêmios e indicações para os mais conceituados
festivais de cinema do mundo, como Cannes e Berlim. Entre seus filmes mais notáveis
estão Assunto de família (2018), que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Filme
Internacional e ganhou a Palma de Ouro em Cannes, Ninguém pode Saber (2003),
indicado à Palma de Ouro, Pais e Filhos (2013), vencedor do Prêmio do Júri em Cannes,
Depois da tempestade (2016) e Monstro (2023), premiado em Cannes como melhor
roteiro.
De 28/05 a 16/07
Bibliografia básica:
Dias Jr. Jocimar. “Notas sobre a frescura, o trabalho bicha e a fanchonice em É fogo na
roupa (Watson Macedo, 1953). In Rebeca, ano 9, n.2, jul-dez, 2020.
Vieira, João Luiz. “Cinema e performance”, in Xavier, Ismail, O cinema no século. RJ:
Imago, 1996.
* GCV00273 - Estudos de Historiografia do Cinema na América Latina. Título: O
cinema de mulheres e feminista na América Latina: Sara Gómez (Cuba), Ana
Carolina (Brasil) e Colectivo Cine Mujer (México)
Terça-feira, 18h-22h
Bibliografia:
CAMACHO, Isabel Jiménez. De cine y feminismos en América Latina: el Colectivo Cine
Mujer en México (1975-1986). 2018. Graduação (Estudios latinoamericanos) - Facultad
de Filosofía y Letras Colegio de Estudios Latinoamericanos, Universidad Nacional
Autónoma de México, Cidade do México, México.
HOLANDA, Karla; TEDESCO, Marina (orgs). Feminino e plural: mulheres no cinema
brasileiro. Campinas: Papirus, 2017.
HOLANDA, Karla (org). Mulheres de cinema. Rio de Janeiro: Numa Editora, 2019.
MARTÍNEZ-ECHAZÁBAL, Lourdes “¡Sara es mucha Sara! Entrevista a Inés María
Martiatu”. Afro-Hispanic Review, 33(1), p.235-260, 2014.
MESQUITA, Cláudia. VEIGA, Roberta. “O feminismo de Sarita: limiar, dialética e
interseccionalidade em De Cierta Manera”. Significação, v. 48, n. 55, p.17-35, 2021.
RODRÍGUEZ, Israel. Cine Documental y feminismo en México (1975-1986): notas para
la escritura de una história. Movimento, n.12, mar., 2019.
TEDESCO, Marina Cavalcanti. A contribuição de Sara Gómez para a linguagem do
documentário cubano pós-Revolução de 1959: uma análise de Historia de la piratería.
DocOn-line, p. 104-119, SI 2019.
TEDESCO, Marina Cavalcanti. Nuevo Cine Latino-americano: uma análise do cânone a
partir do gênero. Aletria: Revista de Estudos de Literatura, [S.I], v. 30, n. 3, p. 39-62,
2020.
DOI: 10.35699/2317-2096.23945. Disponível em:
http://periodicos.ufmg.br/index.php/aletria/article/view/23945. Acesso em: 1 abr. 2023.
TEDESCO, Marina Cavalcanti. Cinema feminista pioneiro na América Latina entre as
décadas de 1960 e 1980. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 30, n. 2, e78463,
2022.
VEIGA, Ana Maria. Cineastas brasileiras em tempos de ditadura: cruzamentos, fugas,
especificidades. 2013. Tese de doutorado em História. Florianópolis: UFSC.
VILLAÇA, Mariana. Cinema cubano: revolução e política cultural. São Paulo: Alameda,
2010.
YERO, Olga García. Sara Gómez: un cine diferente. La Habana: ICAIC, 2017.
QUARTA
* GCV00200 - Estudos de Cinematografia Brasileira I - Cinemas indígenas, filmes-
rituais e a construção de atmosferas
Profs. Brener Neves (estágio de docência) e India Mara Martins
E-mail: brenerneves@id.uff.br
Quarta-feira, 14h-18h
Ementa:
A disciplina abordará, em diálogo com perspectivas decoloniais, o desenvolvimento e as
potencialidades do cinema indígena no Brasil, com foco no cinema Mebêngôkre-Kayapó.
História e trajetória do cinema indígena no Brasil. A estética audiovisual indígena e as
rupturas com processos colonialistas: a autorrepresentação por meio do vídeo. Modos de
ser e de viver. A filmagem de rituais. O cinema Mebêngôkre-Kayapó e os filmes-rituais.
Novas perspectivas para a atmosfera cinematográfica: a construção de atmosferas nos
cinemas indígenas.
Avaliação:
A avaliação será feita por meio de participação nas aulas e resumo expandido ao final da
disciplina. Quanto à participação em atividades nas aulas, serão avaliadas: leitura
prévia de textos, discussão nas aulas e participação com convidados. Quanto ao resumo
expandido, este deverá ser de autoria própria e deverá abordar tema relacionado
à disciplina, com discussão de literatura pertinente e ponto de vista crítico, com extensão
entre 5.000 e 8.000 caracteres.
Quarta-feira, 18h-22h
EMENTA
A inter-relação entre o audiovisual e a cidade na América Latina. O cinema e a
modernidade no capitalismo periférico: um viés aos estudos sobre audiovisual e cidade
na América Latina. O cineasta como agente no/do espaço urbano. As grandes
transformações urbanísticas e sua relação com o cinema. Imagens da utopia da arquitetura
e do urbanismo moderno latino-americanos e a sua crítica. A “cidade latino-americana”:
trajetória de uma ideia. A virada culturalista nos estudos urbanos. A cidade neoliberal e
globalizada da América Latina: segregação socioespacial e a fragmentação do espaço
público. O audiovisual e o “direito à cidade”.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
A proposta é refletir sobre a inter-relação entre o cinema e a cidade na América Latina.
O objetivo da disciplina é refletir sobre o papel do audiovisual na construção de discursos
sobre as cidades latino-americanas.
AVALIAÇÃO
Produção de textos analíticos; elaboração de monografias ou participação de seminários;
realização de vídeos.
Bibliografia
BARRENHA, Natália Christofoletti. Espaços em conflito: ensaios sobe a cidade no
cinema argentino contemporâneo. São Paulo: Intermeios, 2019.
CEBEY, Georgina (Org). Cine y megalópolis: aproximaciones a la ciudad
latinoamericana desde el cine urbano. Cidade do México: Universidad Nacional
Autónoma de México/Eberhard Karls Universität Tübingen, 2021.
________. Cine y ciudad en la modernidad mexicana, 1950-1960. Tese (Doutorado em
História da Arte) – Faculdade de Filosofia e Letras, Universidade Nacional Autônoma de
México, Cidade do México, 2017. 334 f.
GONZÁLEZ DUARTE, Lucía Dominga. Villas miseria: la construcción del estigma en
discursos y representaciones (1956-1957). Bernal: Universidad Nacional de Quilmes,
2015.
GORELIK, Adrián. La ciudad latinoamericana: una figura de la imaginación social del
siglo XX. Buenos Aires: Siglo XXI, 2022.
GORELIK, Adrián; PEIXOTO, Fernanda Arêas (Org.), Cidades sul-americanas como
arenas culturais. Trad. Francisco José M. Couto. São Paulo: Sesc, 2019.
JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. Trad. Carlos S. Mendes Rocha. São
Paulo: WMF Martins Fontes, 2011.
LEFEBVRE, Henri. O direito à cidade. Trad. Cristina C. Oliveira. Itapevi: Nebli, 2016.
MACHADO JÚNIOR, Rubens. São Paulo em movimento: a representação
cinematográfica da metrópole nos anos 20. Dissertação (Mestrado em Artes - Cinema) –
Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1989, 190 f.
MORSE, Richard M. “As cidades “periféricas” como arenas culturais: Rússia, Áustria,
América Latina”, Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 8, no 16, 1995, p. 205-225.
ROLNIK, Raquel. Guerra dos lugares: a colonização da terra e da moradia na era das
finanças. 2 ed. São Paulo: Boitempo, 2019.
________. São Paulo: o planejamento da desigualdade. São Paulo: Fósforo, 2022.
ROMERO, José Luis. América Latina: as cidades e as ideias. Trad. Bella Josef. Rio de
Janeiro: Editora UFRJ, 2004.
ROSAS MANTECÓN, Ana; ZIRIÓN PÉREZ, Antonio (Org.). Claroscuros de la
memoria: culturas cinematográficas y mundos urbanos. Cidade do México: Universidad
Autónoma Metropolitana/Juan Pablos Editor, 2023.
RUEDA, Carolina. Ciudad y fantasmagoría: dimensiones de la mirada en el cine urbano
de Latinoamérica del siglo XXI. Santiago: Cuarto Propio, 2019.
SANTOS, Milton. Ensaios sobre a urbanização latino-americana. São Paulo: Edusp,
2017.
SARLO, Isabel. Modernidade periférica: Buenos Aires 1920 e 1930. Trad. Júlio Pimentel
Pinto. São Paulo: Cosac Naify, 2010.
_______. A cidade vista: mercadorias e cultura urbana. Trad. Monica Stahel. São Paulo:
WMF Martins Fontes, 2014.
SIMIÃO, Suelen. Entre muros, a cidadela: o cinema como expressão dos countries
argentinos, Temporalidades - Revista de História, no 12, v. 1, jan.-abr. 2020, p. 275-289.
_______. Medianeras no cinema e na cidade: sensibilidades contemporâneas em El
hombre de al lado (2009) e Medianeras (2011). Dissertação (Mestrado em História) –
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas,
Campinas, 2018, 208f.
VALLADARES, Licia do Prado. A invenção da favela: do mito de origem a favela.com.
Rio de Janeiro: FGV, 2005.
Quarta 14-18h
Ementa
Análise de aspectos históricos, teóricos e processuais de obras e diretores que trabalham
com uma poética entre o audiovisual e as artes performáticas. Reflexão sobre possíveis
desdobramentos e obras multimídias híbridas.
Conteúdo programático
A presença do audiovisual na história do teatro. Diretores cênicos contemporâneos que
se apropriam da linguagem cinematográfica. A influência das artes performáticas na
história do cinema. Realizadores influenciados por uma poética cênica e do corpo.
Análise de obras contemporâneas híbridas que transitam entre o audiovisual e a
performance.
(marianabaltar@id.uff.br)
quarta-feira, 18h-22h
Ementa:
Idealizar e produzir uma mostra gratuita com base no conteúdo programático do curso
(execução no Novo IACS, no fim do semestre)
Refletir sobre o inatismo do gênero horror em trazer à tona dilemas sociais e morais, tanto
pelos afetos que suscita quanto pelas representações que elabora, com ênfase no
cenário contemporâneo de produções audiovisuais pelo mundo. Suas definições,
caraterísticas e contradições. Seu desenvolvimento histórico a partir do século XIX (a
influência gótica em sua constituição). Representações universais de corpos monstruosos
em diferentes sociedades (Estudos Culturais). O slasher enquanto produto e práxis da
moral cristã. O j-horror e a atração do medo na mise-en-scène. Eco-horror e o debate
ambiental/transcendental da natureza como monstro. Autores do gênero e possíveis
leituras críticas de suas obras (Damien Leone, Kiyoshi Kurosawa, Larry Fessenden, Julia
Ducournau, entre outros). Pós-horror e o debate em torno do conceito de elevação
cultural. Corpos femininos e excesso no Novo Extremismo Francês.
Cinema brasileiro de horror contemporâneo e a representação da Mancha.
Dinâmicas da aula: Visionamento de obras audiovisuais e discussão de texto base (que
deve ser lido antes da aula) + atividades para curadoria, desenvolvimento e execução de
Mostra
Formas de avaliação:
1. Participação nas aulas (até 2 pontos)
2. Trabalho em grupo (curadoria e desenvolvimento de Mostra com enfoque relacionado
ao tema da disciplina) OBS – o processo de elaboração do projeto da mostra, pesquisa,
curadoria e exibição das obras será trabalhado ao longo do semestre (4 pontos)
3. Trabalho em grupo (catálogo e execução parcial da Mostra desenvolvida pelos grupos)
OBS – o processo de elaboração do projeto da mostra, pesquisa, curadoria e exibição das
obras será trabalhado ao longo do semestre (4 pontos)
Bibliografia
AMOR só de mãe. Direção de Dennison Ramalho. Produção de Camila Groch e Eliane
Bandeira. Brasil: Olhos de Cão Produções Cinematográficas, 2005, 1 DVD (21min).
AS BOAS maneiras. Direção de Marco Dutra e Julia Rojas. Produção de Clément
Duboin, Frédéric Corvez e Sara Silveira. Brasil: Dezenove Som e Imagens, Globo Filmes,
Good Furtune Films e Urban Factory, 2017. 1 DVD (135min.).
A SOMBRA do pai. Direção de Gabriela Amaral Almeida. Produção de Rodrigo
Teixeira. Brasil: Acere e RT Features, 2018. 1 DVD (92min.).
ATERRORIZANTE 2. Direção de Damien Leone. Produção de Damien Leone, George
Steuber, Jason Leavy, Michael Leavy e Steven Della Salla. Estados Unidos da América:
Dark Age Cinema, Fuzz on the Lens Productions, 2022. 1
DVD (138min.).
BONATELLI, Marco Antônio. Estudo Historiográfico Sobre a Construção do Conceito
de Pós-Horror. Trabalho de Conclusão de Curso. Campo Grande, Brasil: Fundação
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, 2022.
BUSCOMBE, Edward. A Ideia de Gênero no Cinema Americano. Tradução: Thomás
Rosa Bueno. Screen, Inglaterra, Vol. 11, N. 2. pp. 11-25, abril-março, 1970.
CÁNEPA, Laura Loguercio. FERRARAZ, Rogério. Espetáculos do Medo: o horror como
atração no cinema japonês. Contracampo, Brasil, Vol. 25, N. 25, pp. 04-23, dez., 2012.
CARROLL, Nöel. The Philosophy of Horror, or Paradoxes of the Heart. 1ª Ed. Nova
Iorque, Estados Unidos: Routledge, 1990.
CHURCH, David. Post-Horror: Art, Genre and Cultural Elevation. 1ª Ed. Edimburgo,
Escócia: Edinburgh University Press, 2021.
COHEN, Jeffrey Jerome. A Cultura dos Monstros. In: SILVA, T. T. (Org.) Pedagogia
dos Monstros: Os prazeres e os perigos da confusão de fronteiras. Tradução: Tomaz
Tadeu da Silva. 1ª edição. Belo Horizonte, Brasil: Autêntica, 2000.
COLAPSO no Ártico. Direção de Larry Fessenden. Produção de Larry Fessenden.
Estados Unidos: Antidote Films, Glass Eye Pix, Zik Zak Filmworks, 2006. 1 DVD
(101min.).
COUTO, Giancarlo Backes. GERBASE, Carlos. A Mancha no cinema de horror
brasileiro da década de 2010: Uma análise de Trabalhar Cansa, Mormaço e O Animal
Cordial. Perspectiva, Brasil, Vol. 24, N. 3, pp. 454-483, 2021.
COUTO, Giancarlo Backes. SILVA, André Conti. Jovens pecadoras: culpa, punição e a
moral cristã no cinema slasher. Fronteiras, Brasil, Vol. 21, N. 2, pp. 55-67, maio-agosto,
2019.
CRIMES obscuros. Direção de Kiyoshi Kurosawa. Produção de Takashige Ichise. Japão:
Tokyo Broadcasting System, 2006. 1 DVD (104min.).
FAUSTO, Juliana. Terra e terror em Phase IV, de Saul Bass. Viso, Brasil, Vol. 10, N. 18,
pp. 124-141, jan.-jun., 2016.
FRANÇA, Júlio. O Gótico e a Presença Fantasmagórica do Passado. Anais eletrônicos
do XV encontro da ABRALIC, Brasil, Vol. 1, N. 1, p. 2492-2502, 2016.
LORENZO, Sara Calvete. As Directoras do Novo Extremismo Francês Relativo à
Violência Explícita: Claire Denis e Marina de Van. Texto ainda inédito.
MONZANI, Josette. RIGHETTI, Mario Sergio. O Corpóreo e a Erupção da Bestialidade
em Carne e Sozinho Contra Todos, de Gaspar Noé. Contemporanea, Brasil, Vol. 16, N.
3, pp. 124-141, set.-dez., 2018.
O DOCE Avanço da Faca. Direção de Petter Baiestorf. Produção de Petter Baiestorf.
Brasil: Canibal Filmes, 2010, 1 DVD (35min.).
SOB a Pele. Direção de Daniel Bandeira e Pedro Sotero. Produção de Clarissa Dutra e
Marilha Assis. Brasil: Mar Ilha e Símio Filmes, 2013. 1 DVD (19min.).
TITANE. Direção de Julia Ducournau. Produção de Jean-Christophe Reymond. França:
Kazak Productions, 2021. 1 DVD (108min.).
UM RAMO. Direção de Marco Dutra e Juliana Rojas. Produção de Sara Silveira. Brasil:
Dezenove Som e Imagem e Filmes do Caixote, 2007. 1 DVD (15min).
VINIL verde. Direção de Kleber Mendonça Filho. Produção de Daniel Bandeira, Isabela
Cribari, Leo Falcão e Kleber Mendonça Filho. Brasil: CinemaScópio e Simio Filmes,
2004. 1 DVD (16min.).
WILLIAMS, Linda. Film Bodies: Gender, Genre, and Excess. Film Quarterly. Estados
Unidos, Vol. 44, N. 4, pp. 2-13, verão, 1991.
QUINTA
* GCV00122 CINEMA LATINO-AMERICANO - Cinema de realizadoras latino-
americanas e ameríndias sob uma perspectiva decolonial
Ementa:
A disciplina visa colocar filmes contemporâneos de realizadoras latino-
americanas ameríndias e não-racializadas que tematizam o colonialismo e tem
como protagonistas povos indígenas em diálogo. A partir das temáticas
territoriais, temporais e políticas que surgem das obras serão articuladas teorias
de pensadores indígenas em conversa com saberes da antropologia, filosofia,
história, zoologia e do cinema para entender os filmes em sua vocação para
potenciais agentes epistemológicos.
Bibliografia Básica:
ALVARENGA, Clarisse. O caminho do retorno – o cinema das mulheres ameríndias. In:
HOLANDA, Karla (org.). Mulheres de cinema. Rio de Janeiro: Numa, 2020, p. 175-190.
BALLESTRIN, Luciana. América Latina e o giro decolonial. In: Revista Brasileira de
Ciência Política, Brasília, n. 11, 2013, pp 89-117.
CLASTRES, Pierre. A Sociedade contra o Estado. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1984.
CUSICANQUI, Silvia. Rivera. CH'IXINAKAX UTXIWA: uma reflexão sobre
práticas e discursos descolonizadores. Rio de Janeiro: N-1 Edições, 2021, 128p.
CURIEL, Ochy. “Construindo metodologias feministas a partir do feminismo
decolonial”. In: HOLLANDA, H.B. (org.). Pensamento feminista hoje: perspectivas
decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020.
DE LUCA, T., e BARRADAS JORGE, N. (eds.). Slow Cinema. Edinburgo: Edinburgh
University Press, 2016.
ESBELL, JAIDER. Jaider Esbell In: Cohn, Sérgio; Kadiwèu, Idjahure (orgs.). Tembetá:
conversas com pensadores indígenas. Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2019. p. 11-51.
HARAWAY, Donna. O manifesto das espécies companheiras – Cachorros, pessoas e
alteridade significativa. Trad. Pê Moreira. Revisão técnica e posfácio Fernando Silva e
Silva. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021.
HOLANDA, Karla. Por que não existiram grandes cineastas mulheres no Brasil?. In:
Cadernos Pagu, (60), 2020.
LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. Rio de
Janeiro: Ed. 34, 1994.
LE GUIN, Ursula K. A teoria da bolsa de ficção. São Paulo: Editora N1, 2021.
MATTA, Priscila. Dois lados da mesma corrente: Uma etnografia da corrida do imbu e
da penitência entre os Pankararu. Dissertação de mestrado do programa de Pós-graduação
em Antropologia USP. 2005.
MROZ, Matilda. Temporality and Film Analysis. Edimburgo: Edinburgh University
Press, 2012.
KOPENAWA, Davi; ALBERT, Bruce. O espírito da floresta: tradução Rosa Freire
d’Aguiar. São Paulo: 1ª ed., Companhia da Letras, 2023.
KRENAK, Ailton. Futuro Ancestral. São Paulo: Companhia das letras, 2022.
RABELLO, Aline Varela. Marcadores de modalidade epistêmica nas narrativas históricas
Kuikuro. Rio de Janeiro: Dissertação de mestrado. UFRJ/ FL, 2013.
SAAVEDRA, Carola. O mundo desdobrável – Ensaios para depois do fim. Minas Gerais:
Relicário Edições, 2021.
STENGERS, Isabelle. A proposição cosmopolítica. Revista do Instituto de Estudos
Brasileiros, Brasil, n. 69, p. 442-464, abr. 2018.
TSING, Anna. Viver nas ruínas: paisagens multiespécies no Antropoceno. Tradução:
Thiago Mota Cardoso et al. Brasília: IEB Multi Folhas, 2019.
XAKRIABÁ, C. N. C. O barro, o jenipapo e o giz no fazer epistemológico de autoria
xakriabá: reativação de memória por uma educação territorializada. Dissertação
(Mestrado em Sustentabilidade junto a Povos e Terras Tradicionais). UnB-MESPT, 2018.
Cezar Migliorin
Quinta-feira, 14h-18h
Ementa
A oficina será centrada em exercícios com imagem e som e suas possibilidades no cinema
documentário. A partir desses exercícios pretendemos começar a construção de projetos
de filmes. E, com a análise de algumas obras, percorreremos diferentes formas de relação
do cinema com a realidade.
Referências Bibliográficas
Quinta-feira, 18h-22h
SEXTA
EMENTA
Trata-se de um curso do Programa de Pós-Graduação em Cinema e Audiovisual
(PPGCine-UFF) que terá 10 vagas destinadas a alunos da graduação. O curso será
focado na revisão historiográfica do cinema no Brasil, dos anos 1990 até a atualidade.
Serão abordados temas como: a abordagem intermidiática do cinema; a história das
técnicas e tecnologias; o uso dos arquivos e novas fontes; humanidades digitais e
arqueologia das mídias nos estudos sobre cinema brasileiro; New Cinema History e a
história da exibição e distribuição; non-theatrical films (outros filmes).
DESCRIÇÃO
Trata-se de um curso do Programa de Pós-Graduação em Cinema e Audiovisual
(PPGCine-UFF) que terá 8 vagas destinadas a alunos da graduação em cinema e
audiovisual e 2 vagas para alunos de outros cursos que cumpram o pré-requisito.
O curso consistirá em aulas expositivas e na discussão de textos apresentados pelos
professores, com um debate guiado pelos próprios alunos. Os textos serão
disponibilizados em pdf ou xerox para os alunos.
O curso tem uma carga de leitura considerada alta para a graduação e o aluno deve ter
condições de ler textos em inglês, já que parte da bibliografia não se encontra disponível
em português.
A avaliação se dará através de um ensaio produzido ao final do curso relacionado às
questões discutidas ao longo do semestre.
Bibliografia básica
ALLEN, Robert C.; GOMERY, Douglas. Film History: Theory and Practice. New York:
Knopf, 1985.
ALTMAN, Rick. Outra forma de pensar la historia (del cine): un modelo de crisis.
Archivos de La Filmoteca, Valencia, fev. 1992.
AUTRAN, Arthur. Panorama da historiografia do cinema brasileiro. Alceu, Rio de
Janeiro, PUC, v. 7, n. 14, jan-jun. 2007.
BERNARDET, Jean-Claude. Historiografia clássica do cinema brasileiro. São Paulo:
Annablume, 1995
FREIRE, Rafael de Luna, “Colegas norteamericanos y europeos: ¿qué no hay de nuevo
en la New Cinema History desde un punto de vista que no es el de ustedes? In: Clara
Kriger e Nicolás Poppe (orgs.). Salas, negocios y públicos de cine en Latinoamérica,
1896- 1960. Buenos Aires: Prometeo, 2023.
FREIRE, Rafael de Luna, “Synchronised Film Fever’ amid the
‘Gramophonoradiomania’: Record, Radio and Cinema at the Dawn of the ‘Talkies’ in Rio
de Janeiro” In: Lúcia Nagib, Luciana Corrêa de Araújo e Tiago de Luca (orgs.). Towards
an Intermedial History of Brazilian Cinema. Edinburgh: Edinburgh University Press,
2023.
FREIRE, Rafael de Luna, O negócio do filme: a distribuição cinematográfica no Brasil,
1907-19015. Rio de Janeiro: Museu de Arte Moderna, 2022.