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Análise De Estrutura

Formada Pelo
Tratamento De
Têmpera

28 de setembro de 2016
Resumo:
O relatório apresentado diz respeito a aula prática ocorrida no dia 18/11/2016 (sexta-feira) e
22/11/2016 (terça-feira) referente a disciplina de Metalografia e Tratamento Térmico,
ministrada pelo docente da UFPA (Universidade Federal do Pará) profº. Me. Paulo Cordeiro
Machado, para os discentes da FEM (Faculdade de Engenharia Mecânica) no laboratório de
metalografia e tratamento térmico. Onde foi realizado o processo de têmpera em um corpo de
prova SAE 1010 (aço com 0,1% de carbono) que em seguida foi submetido a processos
metalográficos afim de se observar a formação da microestrutura martensitica no aço, os
resultados e discursões estarão sendo apresentados e desenvolvidos ao longo do relatório.

Índice:

1 Introdução:
É bastante antiga a preocupação do homem em obter metais resistentes e de qualidade.
Entretanto, foram necessários muitos anos para aprender a lidar de modo mais eficiente com
o aumento de calor e com os processos de resfriamento, para realizar tratamentos térmicos
mais adequados dos metais e estudo de suas aplicações e microestrutura (processos
Metalograficos).

O processo de tratamento térmico consiste na alteração das microestruturas de materiais


ferrosos e não ferrosos, através de processos de aquecimento e resfriamento sob condições
controladas de temperatura, tempo, atmosfera e velocidade de retirada de calor do aço, tal
processo visa alterar as propriedades ou/e conferir-lhe características determinadas
(COUPAERT, 2008).

A metalografia consiste em processos de observação da microestrutura dos materiais e são


mais recentes do que os tratamento térmicos, tais processos são aparentemente simples,
porém necessitam de cuidados especiais na aplicação das técnicas metalográficas. Os cuidados
tomados vão desde a seleção das estruturas e seções a estudar até uma avaliação dos
resultados obtidos das mesmas (COUPAERT, 2008). Existem várias técnicas usuais para se
observar a estrutura da amostra de aço em escalas microscópica. Porém, para diversos tipos
de técnicas de se observar a microestrutura, as formas de preparação do corpo de prova são
bastante semelhantes, apesar de que em algumas possuem preparações especificas, neste
trabalho será utilizada a Microscopia Ótica.

2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Alterar a microestrutura do material, consequentemente alterando as propriedades
mecânicas, físicas e mesmo química do aço através do tratamento térmico ao qual o mesmo
for submetido.

2.2 OBJETIVO ESPECIFICO


➢ Fazer com que ocorra a passagem do aço da temperatura ambiente para o campo
monofásico austenítico, rompendo a chamada região ‘’crítica’’.
➢ Observar a microestrutura do material após o tratamento térmico, através de técnicas
metalográfica.
➢ Observar a redução da ductilidade (baixos valores de estricção e alongamento) e da
tenacidade do material.
➢ Observar o aparecimento de apreciáveis de tensões internas.

3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1 DEFINIÇÃO DE TRATAMENTO TÉRMICO
Segundo Colpaert (1951), o modo mais comum de alterar as propriedades mecânicas, físicas e
mesmo químicas dos aços é através do processo de tratamento térmico. De modo geral, os
tratamentos térmicos convencionais são caracterizados pelo aquecimento e resfriamento e
compreendem: recozimento, normalização e têmpera e revenimento.
4 Materiais e métodos
4.1 Materiais
FIGURA 1: LIXAS DE GRANULOMETRIA DE 100, 320, 400 600, 1200, 2000

Fonte: Autor próprio

FIGURA 2: POLITRIZ

Fonte: Autor próprio

FIGURA 3: BANCADA DE LIXAMENTO

Fonte: Auto próprio


FIGURA 4: BANCADA DE LIXAMENTO

Fonte: Autor próprio

FIGURA 5: CORTADORA METALOGRÁFICA

Fonte: Autor próprio

FIGURA 6: FORNO
Fonte: Autor próprio

FIGURA 7: MICROSCÓPIO ELETRÔNICO

Fonte: Autor próprio

FIGURA 8: EMBUTIDORA

Fonte: Autor próprio

FIGURA 9: LUVA PROTETORA


Fonte: Autor próprio

FIGURA 10: BECKER

Fonte: Autor próprio

FIGURA 11: RECIPIENTE E HASTE METÁLICOS

Fonte: Autor próprio


FIGURA 12: AREIA DESIDRATADA

Fonte: Autor próprio

FIGURA 13: CAPELA

Fonte: Autor próprio

FIGURA 14: ALICATE

Fonte: Autor próprio

FIGURA 15: PAQUÍMETRO


Fonte: Autor próprio

FIGURA 16: SOLUÇÃO DE ALUMINA

Fonte: Autor próprio

FIGURA 17: NITAL


Fonte: Autor próprio

4.2 Métodos
Incialmente foi selecionado o material de aço SAE 1010 (0,1% Carbono), após a seleção foi
feita a extração da amostra na cortadora metalografica. Devido o corpo de prova ter diametro
consideravelmente grande, não se fez necessário que o mesmo fosse levado ao processo de
embutimento. Posteriormente, foi executada a preparação do recipiente que acomodaria o corpo
de prova, tal preparação foi realizada adicionando areia termicamente tratada a 180°C no
interior do recipiente. A mesma é utilizada para o isolamento da atmosfera da amostra, evitando
a descarbonetação e alteração na microestrutura do corpo de prova causada pelo contato com o
recipiente. (simulação)
Após as preparações supracitadas, a amostra foi colocada no recipiente e levada ao forno para
posterior aquecimento. Por conseguinte, a temperatura foi elevada a 900°C e mantida durante o
um tempo de 32 minutos, referente ao período de enchacamento para a homogeneização da
austenita na estrutura, em seguida o recipiente foi removido do forno com auxilio de luvas de
couro e um vergalhão. A retirada do corpo de prova foi feita utilizando um alicate de pressão, e
posteriormente submergido em um reservatório com água para resfriamento brusco até a
temperatura ambiente, para que ocorresse a formação da martensita. (simulação)
Após o resfriamento completo do corpo de prova foi iniciado o processo de lixamento, com
objetivo de eliminar as imperfeições da superfície da amostra. Para a preparação da superfície
plana, isenta de deformações plásticas e mecânicas foi necessário um correto lixamento,
utilizando lixas d’agua com diferentes granulometrias, partindo da maior para menor. Durante a
mudança na utilização das lixas a direção de lixamento foi alterada em ângulos de 90° para
obter uniformidade nos riscos e facilitar o processo posterior. Com a superfície da amostra
plana, foi dado inicio ao polimento na politriz adicionando a solução abrasiva de alumina no
pano da mesma para se obter uma superfície espelhada livre de riscos. Em seguida foi feita a
secagem do corpo de prova com auxilio do secador.

Posteriormente, a peça submetida ao ataque químico em nital. Para isso foi adicionado a solução
ácida de nital em um becker para afogamento da amostra com auxilio do alicate de pressão
durante um tempo de 7 segundos, em seguida ela foi retirada e lavada em água corrente
evitando a queima da superfície tratada. Esse processo tem como objetivo revelar a
microestrutura e seus respectivos constituintes, possibilitando maior entendimento das suas
propriedades.

Por fim, o corpo de prova que foi submetido a todos os processos supracitados foi levado para a
análise de microscopia optica, através do microscópio eletrônico e utilizando diferentes lentes
de aumento foi possível visualizar a microestrutura formada pelo tratamento térmico de
têmpera.

5 Resultados:

6 Discursão:

7 Conclusão:

8 Referências bibliográficas:
1. Hubertus Colpaert; revisão técnica André Luiz V. da Costa e Silva. – 4ªedição – São
Paulo: Blucher, 2008.
2.

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