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Apresentação
Índice
Capítulo 5 – Choppers.......................................................................................... 73
5.1. Introdução............................................................................................................ 73
5.2. Princípio de Operação........................................................................................ 73
5.3. Conversor Buck (Redutor de Tensão ou Step-Down) ................................... 74
5.4. Conversor Boost (Elevador de Tensão ou Step-Up) ...................................... 76
5.5. Conversor Buck-Boost (Fly-back)..................................................................... 78
5.6. Conversor Cuk .................................................................................................... 80
5.7. Conversor Tipo Ponte ........................................................................................ 81
1.1. Introdução
A Eletrônica de Potência pode ser definida como a área da Técnica onde os
dispositivos semicondutores são usados em: conversão, controle, chaveamento
e processamento da energia elétrica. Desta maneira, a tarefa da Eletrônica de
Potência é oferecer o tratamento adequado ao fluxo de potência elétrica, através
da modelagem das fontes de energia elétrica e dos circuitos conversores,
usando dispositivos semicondutores de potência.
Isto ocorre pelo fato dos átomos (Carbono, Silício, Germânio etc.), ou
moléculas de mesma propriedade, dos materiais semicondutores possuírem
quatro elétrons na última camada, permitindo o estabelecimento de ligações
muito estáveis, através do compartilhamento dos elétrons externos, por átomos
vizinhos (ligação covalente), criando um arranjo com oito elétrons na camada
de valência (Figura 1-3).
Diodo
SCR
SITH
GTO
Tiristor MCT
TRIAC
LASCR
BJT
MOSFET
IGBT
SIT
Não-controlado Diodo
Disparo
Controlado SCR, SITH, GTO, MCT, BJT, MOSFET, IGBT e SIT
Unidirecional Diodo, SCR, SITH, GTO, MCT, BJT, MOSFET, IGBT e SIT
Corrente
Bidirecional TRIAC e RCT
∗
Disponível apenas em alguns modelos de módulos.
1.7. Aplicações
Desde o antigo sistema Ward-Leonard, para obtenção de tensões CC
variáveis, que o controle da energia elétrica é uma necessidade, no acionamento
de máquinas elétricas, nos controles industriais e na conversão de potência
elétrica, em geral. Esta necessidade é cada vez maior e, junto com ela, também
cresce o desenvolvimento tecnológico na área da Eletrônica de Potência.
Capítulo 2
2.1. Introdução
Os dispositivos semicondutores de potência têm passado por constantes
evoluções tecnológicas e se tornado cada vez mais comuns comercialmente, de
maneira que é extremamente importante entender o comportamento de suas
camadas semicondutoras (dopagem), modelos, tipos, características de disparo
e chaveamento, circuitos equivalentes, cargas e ligações. Na Figura 1-5 do
Capítulo 1, pode ser observada uma distribuição de valores práticos para a
tensão de bloqueio, a corrente de condução e a freqüência de comutação de
alguns dispositivos semicondutores de potência.
Figura 2-2 – Modelos e curvas características v-i, ideais e reais, de um diodo de potência.
( )
I D = I s ⋅ e VD /n⋅VT − 1 , VT =
k⋅T
q
[2-1]
Uma vez que o diodo esteja em condução e sua corrente seja reduzida a
zero, em função de um comportamento do próprio circuito ou pela aplicação de
uma tensão reversa, o diodo continuará conduzindo, devido aos portadores
minoritários, que permanecem armazenados nos semicondutores e na junção. A
redução de Von se deve à diminuição da queda ôhmica. O bloqueio do diodo é
iniciado quando a corrente reversa atinge seu pico negativo (Irr), causado pela
retirada do excesso de portadores. A taxa de variação da corrente, associada às
indutâncias do circuito, provoca uma sobretensão negativa (Vpr).
t rr = t 4 + t 5 [2-2]
t4
S= [2-3]
t5
d
I rr = t a ⋅ ir [2-4]
dt
t d
I rr = rr ⋅ i r [2-5]
S + 1 dt
t rr ⋅ I rr
Q rr ≅ [2-6]
2
t 2rr d
Q rr = ⋅ i [2-7]
2 ⋅ (S + 1) dt r
2 ⋅ Q rr ⋅ (1 + S)
t rr = [2-8]
d
ir
dt
d
2 ⋅ Q rr ⋅ i r
dt
I rr = [2-9]
S+1
Figura 2-4 – Efeitos dos tempos de recuperação, nos circuitos com diodos.
d d V d
VS = L S ⋅ i Dm = L S ⋅ i D1 ∴ S = i Dm [2-10]
dt dt L S dt
d t ⋅ VS
I rr = t rr ⋅ i Dm = rr [2-11]
dt LS
t rr ⋅ VS
I P = I N + I rr ∴ I P = I N + [2-12]
LS
WR =
1
2
[
⋅ L S ⋅ (I N + I rr )2 − I N
2
] [2-13]
Este excesso de energia pode ser drenado pelo ramo do circuito disposto
paralelamente a Dm, que contém um capacitor (CS) em série com um resistor
(RS). A função de RS é amortecer eventuais oscilações transitórias. Sendo Vadm a
tensão reversa admissível do diodo e desconsiderando os efeitos de LS e RS, nos
períodos transitórios, o valor de CS pode ser obtido, aproximadamente, por:
1 2 2 ⋅ WR
WR = ⋅ C S ⋅ Vadm ∴CS = [2-14]
2 2
Vadm
2.2.4. Tipos
b. Alta velocidade: Seu tempo de recuperação é baixo, 0,1 a 5 µs, sendo, por
isso, chamados, também, de diodos de recuperação rápida. Possuem faixas
de menos de 1 A até 1 kA e de 50 V a 3 kV. São essenciais no chaveamento de
conversores CC-CC e CC-CA. Em especificações acima de 400 V, estes
dispositivos são feitos por difusão. Já, abaixo de 400 V, são fabricados diodos
epitaxiais, com velocidades de chaveamento bem superiores.
2.2.5. Ligações
2.3. Tiristores
Usado em baixas freqüências (< 1khz) e alta potência (> 10MVA).
Características do tiristor:
Corrente que passa pelo SCR: iA = iC1 + iC2 + ICO = αiE1+ αiE2 +ICO
dV AK
iC = C
dt
dV AK dC
iC = C + V AC
dt dt
Para que VAC aumente, dC/dt tem de ser negativo. Mas, se dVAK/dt for muito
grande, pode ser que se produza uma corrente tal que α1 + α2 → 1.
a) RC entre “gate-catodo”;
b) Circuito Snubber - RC entre Anodo-catodo.
Características de TURN-ON:
Resolvendo o circuito:
−t L
V AK = 2V 1 − e τ , onde: τ =
R AK
t
dV AK R AK − dV AK
= 2Ve τ , sendo: , em t = 0, igual a:
dt L dt MAX
dV AK R AK
= 2V
dt MAX L
dV AK 30 ⋅ 10 −3
Para os valores dados: = −6
⋅ 400 = 2,4 ⋅ 10 6V / µs
dt MAX 5 ⋅ 10
dV
Com o aumento de L: = 300V / µs ⇒ L = 40mH
dt típi cos
IE = I C + I B
β = hFE = IC/IB
IC = βIB + ICEO
IE ≈ (1 + β)⋅⋅IB
1 β+1
I E ≈ I C 1 + = I C
β β
αI E = I C
VB − VBE
IB =
RB
RC
VC = VCE = VCC − I C R C = VCC − β (VB − VBE )
RB
VCE ≥ VBE
I CM
I BM =
β
VCC − VCE(sat)
I CS =
RC
β
IBS = ICS/β
FS = IB / IBS
PT = VBE⋅IB + VCE⋅IC
Características de chaveamento:
ton = td+tr
toff = ts+tf
τ 2 = R 2 C 2 ⇒ t 2 ≥ 5τ 2
1 1 0.2
fs = = =
T t1 + t2 τ1 + τ2
Controle de anti-saturação:
β
IC = (I 1 + I L )
1+β
∆I
gm =
∆VGS
O valor de ro é:
∆VDS
ro =
∆I D
Onde:
− ro → MΩ na região de corte;
− ro → mΩ na região de saturação.
Características de chaveamento:
Características:
3. Retificadores Não-Controlados
3.1. Introdução
Retificador
monofásico de meia-
onda com
carga resistiva.
Retificador
monofásico de
meia-onda com
carga RL.
Retificador
monofásico de
meia-onda com
carga RL e força
eletromotriz.
Retificador
monofásico de
meia-onda com
carga RC.
Retificador monofásico
de meia-onda com carga
LC, ou, circuito
duplicador de tensão.
Circuito inversor de
carga do capacitor.
Retificador monofásico de
onda completa tipo ponte,
com filtro capacitivo.
Formas de onda do
retificador monofásico
de onda completa, com
filtro capacitivo.
Corrente do circuito:
∞ ∞
v0 = V0 + ∑ an sennwt + ∑ bn cosnwt
n =1 n =1
1 2π 1 β
V0 = 2π ∫0 v0 dwt = 2π ∫α v0 dwt
1 π 1 β
an = π ∫0 v0 sen(nwt )dwt = π ∫α v0 sen(nwt )dwt
1 π 1 β
bn = π ∫0 v0 cos(nwt )dwt = π ∫α v0 cos(nwt )dwt
O valor eficaz do enésimo harmônico da tensão é dado por:
[a ]
1
1 2 2 2
VnR = n
+b n
2
[ ]
1
1 β 2 2
= v 0 + ∑ vnR
2
VR = 2π ∫ v dwt
α 0
2
[V V]
1
∞ 2 2
∑
2 2 2
VR1 VnR =
= R
− 0
n=1
VR1
Kv =
V0
∑ cn sen(nwt − φn )+ ∑ dn cos(nwt − φn )
∞ ∞
i = I0 +
n=1 n =1
Onde:
V0 ;
! I0 = R
an ;
! cn =
Zn
b
! dn = n ;
Zn
− 1 nwL
! φ = tan , se a carga for RL;
R
[c ]
1
1 2 2 2
InR = n
+d n
2
[I ]
1
∞ 2 2
IR1 ∑ InR =
2 2 2
= R
−I 0
n=1
IR1
Ki =
I0
Assim, teremos o seguinte, para o circuito retificador de meia onda:
1 π 2V
V0 = 2π ∫0
− Tensão contínua: 2 Vsenwtdwt =
π
1
1 π 2 2 v π v0
− Valor rms de v0: ∫
2π 0
2v sen 2 wtdwt =
2
=
2
[ ]
1
2 2 2
π2 2
− Contribuição de harmônicos: VRI = VR − V0 = V0 − 1 = 1.211V0
4
VR1
− O fator ripple da tensão: K v = = 1.211
V0
2 Vsen(wt − φ ) wL
Solução forçada: i F = e φ = tg − 1
[R ]
1 R
2
+ (wL )2 2
R
− ⋅ t
Solução natural: i N = Ae L
R
[ ]
− ⋅ t 1
2V
sen(wt − φ) + Ae L , onde: Z = R + (wL )
2 2
Solução geral: i = i F + i N = 2
Z
R
− t
2V 2V
A= senφ ; i = sen(wt − φ ) + e L
senφ
Z Z
Rβ
−
sen(β − φ) + e wL senφ =0
di V L di 2V wL di
V−L − Ri = 0 ∴ i = − = ⋅ senwt −
dt R R dt R R dwt
1 β 1 β 2 V wL di
I0 = ∫
2π 0
idwt = ∫
2π 0 R
senwt − dwt
R dwt
2V
I0 = (1 − cosβ )
2πr
2V
V0 = R ⋅ I 0 = (1 − cosβ ) V
2π
Z
iN = i
2V
R
− t
1 β
sen(wt − φ) − e senφ d(wt )
2π ∫0
L
− Contínua: I N =
2V
Se R << wL ⇒ i = (1 − coswt )
wL
2V
I0 =
wL
V I
I 1R = = 0
wL 2
A corrente harmônica:
= [I ]
1
2 2 2
IR 0 + I 1R = 1.225 ⋅ I
V1R I
KV = → ∞ ; K i = 1R = 0.707
V0 I0
V
R
− t
i 0 = 2 sen(wt − φ ) + e L senφ
Z
R
− t′
i 0 = i D = I 0π e L , onde: wt’ = wt - π
I 0π = i wt = π = i wt'= 0
R π
−
I 02π = I 0π e L w
2V − (R )t′′
i0 = i = (senwt ′′ − φ) + Ae L
Z
Solução inicial:
i0t’’= 0 = I’02π
R
2V 2V − L t′′
i0 = (senwt ′′ − φ) + I ′02π +
senφ e
Z Z
− (R L )w
π
2V 2V
i0 π = I ′0π = ′
senφ + I 02π + senφ e (*)
t′′ = Z Z
w
Em wt”= 2π:
− ( π )
R
2V
senφ 1 + e L
w
Z
I ′ 02π =
( )( ) −( )(π w )
R π
e L w −e L
R
(R L )(π w )
I ′oπ = I ′02π e
2 2 1 π 1 1 1
V0 = V + senwt − cos2wt + cos4wt − cos6wt − K
π 2 4 3 15 35
2V
V0 =
π
O valor rms de Vo vale:
1
1 π
VR = ∫
2π 0
[ 2Vsenwt] dwt
2 2
=
V
2
A tensão de “ripple”:
1
V 2 2V 2 2
VRI = − 2 = 0.545V
2 π
VR1 0.545π
KV = = = 1.21
V0 2
2 2 1 π 1 1
i0 = V + sen(wt − φ 1 ) − cos(2wt − φ 2 ) − cos(4wt − φ 4 ) − K
π 2R 4Z 1 3Z 2 15Z 4
Onde:
[
− Z n = R 2 + (nwL )2 ]1
2
;
nwL
− φ n = tan − 1 ;
R
V0 2V
− I0 = = .
R πR
2V
i SF = sen(wt − φ )
Z
[
Z = R 2 + (wL )2 ] 1
2
; φ = tan − 1
wL
R
Vc
i CF = −
R
A solução natural:
i N = Ae
−R ( L )t
A corrente total:
2V V − (R )t
i= sen(wt − φ) − c + Ae L , α < wt < (γγ + α = β)
Z R
Vc
m= = senα
2V
Em wt = α e i = 0:
V 2V (R )(α )
A= c − sen(α − φ ) e L w
R Z
R = Zcosφ
Z m − (R )t
i = sen(wt − φ ) − − Be L , α < wt < γ + α
2V cosφ
Onde:
m (R )(α )
B= − sen(α − φ) e L w
cosφ
m
cosφ − sen(α + γ − φ) −
γ
tgφ
=e
m
cosφ − sen(α − φ )
Tensão na indutância:
dλ 2π
VL = , onde: λ = ∫ w v L dt = 0
dt 0
Tensão no resistor:
VRES =
1 α+ γ
2π ∫0
[ 2Vsenwt − V ]dwt = 0
2V
2π
1 − m 2 (1 − cosγ ) − m(γ − senγ )
VRES V
I0 = = RES
R Zcosφ
V0 = RI0 + Vc
1 α + γ 1
VR =
2π ∫α
( 2Vsenwt ) dwt + ∫α+ γ
2 2π + α 2
Vc dwt
2
A tensão de ripple é:
[
VRI = VR2 − V02 ]1
2
VR1
KV =
V0
1
1 α+ γ Z 2 2
I RN = ∫ i
2π α 2 V
dwt
2V
IR = I RN
Z
I RI
Ki =
I0
1 t
idt + v c (0 ) + Ri = 2 Vsenwt
C ∫0
vc + vR = vo = v∴
A solução forçada é:
2V 1
iF = sen(wt + φ ) ; φ = tan − 1
Z wCR
1
1 2
Z = R 2 +
(wC)2
A solução natural é:
t
−
i N = Ae RC
t
2V −
i= sen(wt + φ ) + Ae RC
Z
Assumindo t = 0, vc = 0 e i = 0 temos:
2 V
t
−
i= sen(wt + φ ) − e RC senφ
Z
β
−
sen(β + φ ) − e wRC senφ =0
di 1
dt C ∫
VS = L + idt + VC (t = 0)
C 1 t 1
i(t ) = VS senwt e VC (t ) = ∫ idt = VS (1 − coswt ) , onde: w =
L C 0 LC
t 1 = π LC ∴ VC = 2VS
di 1
idt + Vc (t = 0 ) = 0
dt C ∫
+ L
Observando as condições iniciais: i (t = 0) = 0 e VC (t = 0) = – V0, temos:
C
i(t ) = V0 senwt
L
1
VC (t ) =
C∫
idt − V0 = − V0 coswt
2 πq q π
Vdc = ∫ Vm coswtd(wt ) = Vm sen
2π q 0 π q
1 1
2 πq 2 2 q π 1 2π 2
Vrms = ∫ Vm cos 2 wtd(wt ) = Vm + sen
2π q 0 2π q 2 q
1 1
2 πq 2 2 1 π 1 2π 2
Is = ∫ I m cos 2 wtd(wt ) = I m + sen
2π 0 2π q 2 q
2 π6 3 3
Vo = ∫
2π 6 0
3 Vm coswtdwt =
π
Vm = 1.6542Vm
1 1
1 π6 2 3 9 3 2
Vrms =
π 6
∫0
3Vm cos 2 wtdwt
= +
2 4π
Vm = 1.6554Vm
Corrente no diodo:
1 1
4 π6 2 2 1 π 1 2π 2
Id = ∫
2π 0
I m cos 2 wtdwt
= I m + sen
π 6 2
6
= 0.5518Vm
Figura 3.14 Retificador trifásico ponte completa com efeito da indutância de linha Ls.
4 Retificadores Controlados
4.1. Introdução
É uma aplicação típica dos tiristores, onde o tiristor conduz somente após
a aplicação de um pulso no gatilho e pára de conduzir por comutação natural
ou de linha. Se a carga for muito indutiva o tiristor precisará de comutação
forçada. Estes retificadores são simples e têm uma eficiência de 95%. Os
mesmos também podem ser chamados de conversores CA-CC, sendo usados
para controlar a velocidade em máquinas CC de poucos HP até MW. Tanto no
caso monofásico quanto no trifásico, estes conversores podem ser do tipo
semicontrolado, totalmente controlado ou duplamente controlado.
3 5π 6 + α 3 3
VDC = ∫π
2π + α
Vm senwtdwt =
2π
Vm cosα
6
VN = cosα
1 1
3 5π 6 + α 2 2 1 3 2
VRMS = ∫ Vm sen 2 wtd(wt ) = 3 Vm + cos2α
2π π 6 +α 6 8π
2Vm
VDC =
2 π
∫ Vm senwtdwt = [− coswt]απ = Vm (1 + cosα )
2π α 2π π
VDC
VN = = 0.5(1 + cosα )
VDCmax
1 1
2 π 2 2 V2 π 2
VRMS = ∫ Vm sen 2 wtdwt = m ∫α (1 − cos2wt )dwt
2π α 2π
1
V 1 sen2α 2
VRMS = m π − α +
2 π 2
− Modo Retificador: Intervalo [α, π]; v, i > 0; potência > 0; Fonte → Carga.
− Modo Inversor: Intervalo [π, π + α]; v < 0; i > 0; potência < 0; Carga → Fonte.
2 π +α 2Vm 2Vm
VDC = ∫ Vm senwtdwt = [− coswt ]α =
π+α
cosα
2π α 2π π
2Vm
VDCmax = ⇒ VN = cos(α )
π
1 1
2 π +α 2 2 Vm2
π +α 2
VRMS = ∫ Vm sen 2 wtdwt = ∫α (1 − cos2wt )dwt
2π α 2π
Vm
VRMS =
2
2VM 2VM
VDC1 = cosα 1 e VDC2 = cosα 2
π π
1 wt 1 wt
ir =
wL r ∫−α 1
v r dwt =
wL r ∫−α (vo1 − v o2 )dwt
1
Vm wt 2Vm
− senwtdwt − ∫ senwtdwt =
wt
ir = ∫ (coswt − cosα 1 )
wL r −α 1 −α 1 wL r
Vm V
VDC1 = (1 + cosα 1 ) e VDC2 = m (1 + cosα 2 )
π π
Vm
VDC = VDC1 + VDC2 = (2 + cosα 1 + cosα 2 )
π
− Para 0 ≤ α1 ≤ π e α2 = π:
Vm
VDC = VDC1 + VDC2 = (1 + cosα 1 )
π
VDC
VDCN = = 0.25(1 + cosα 1 )
VDCmax
− Para α1 = 0 e 0 ≤ α2 ≤ π:
Vm
VDC = VDC1 + VDC2 = (3 + cosα 2 )
π
VDC
VDCN = = 0.25(3 + cosα 2 )
VDCmax
Retificador Semicontrolado
π
v an = Vm senwt v ac = v an − v cn = 3 Vm sen wt −
6
2π 5π
v bn = Vm sen wt − v ba = v bn − v an = 3 Vm sen wt −
3 6
2π π
v cn = Vm sen wt + v cb = v cn − v bn = 3 Vm sen wt +
3 2
3 7π 6 3 7π 6 π 3 3 Vm
VDC = ∫ v ac dwt = ∫ 3 Vm sen wt − dwt = (1 + cosα )
2π π 6 +α 2π π 6 + α 6 2π
1 1
3 7π 6 π 2 3 1 2
∫
2
VRMS = 3Vm sen 2 wt − dwt = 3 Vm π − α + sen2α
2π π 6 + α 6 4π 2
π
v an = Vm senwt v ab = v an − v bn = 3 Vm sen wt +
6
2π π
v bn = Vm sen wt − v bc = v bn − v cn = 3 Vm sen wt −
3 2
2π 5π
v cn = Vm sen wt + v ca = v cn − v an = 3 Vm sen wt +
3 6
3 π 2+α 3 π 2+α π 3 3 Vm
VDC =
π ∫π 6 + α
Vab dwt = ∫
π π 6 + α
3Vm sen wt + dwt =
6 π
cosα
VN = cosα
1 1
3 π 2+α 2 π 2 1 3 3 2
VRMS = ∫ 3Vm sen 2 wt + dwt = 6 Vm + cos2α
π π 6+α 6
4 8π
PDC
− Eficiência ou taxa de retificação: η = ;
PAC
2 2
− O valor RMS efetivo: VAC = VRMS − VDC ;
VRMS
− Fator de forma: FF = ;
VDC
2
V V
− Fator de Ripple: FR = AC = RMS − 1 = FF 2 − 1 ;
VDC VDC
PDC
− Fator de utilização do transformador: TUF = , sendo VS e IS valores
VS I S
eficazes da tensão e corrente no secundário do transformador;
1 1
I S2 − I 21 2 I
2 2
− Fator harmônico da corrente de entrada: FH = = S − 1 ,
I 21 I 1
onde I1 é o valor eficaz da componente fundamental e IS é o valor eficaz da
corrente do secundário do transformador;
VS I 1 cosφ I 1
− Fator de potência: FP = = cosφ .
VS I S IS
5 Choppers
5.1. Introdução
Para uma tensão CC de entrada fixa, os choppers, ou conversores CC-CC,
controlam a tensão CC média de saída, pela variação do tempo de condução do
dispositivo semicondutor de potência em uso. É aplicado na regulação de
tensão de fontes chaveadas e no controle de máquinas.
dI L ∆I L ∆I V V
vL = L ⋅ ∴ VL = L ⋅ ∴ Vo = L ⋅ L ∴ ∆I L = o ⋅ t off ∴ ∆I L = o ⋅ (1 − D )⋅ Ts
dt ∆t t off L L
Q ∆Q 1 1 T ∆I T ⋅ ∆I L
V= ∴ ∆Vo = ∴ ∆Vo = ⋅ ⋅ s ⋅ L ∴ ∆Vo = s
C C C 2 2 2 8⋅C
Ts Vo (1 − D)⋅ Ts2
∆Vo = ⋅ ⋅ (1 − D )⋅ Ts ∴ ∆Vo = ⋅ Vo
8⋅C L 8⋅L⋅C
VL dt + ∫ VL dt = 0 ∴ Vd ⋅ t on + (Vd − Vo ) ⋅ (Ts − t on ) = 0
t on Ts
∫0 t on
Vd Ts − t on V 1
Vd ⋅ Ts + Vo ⋅ t on − Vo ⋅ Ts = 0 ∴ = = 1 − D∴ o =
Vo Ts Vd 1 − D
I d Vo 1
Pin = Pout ∴ Vd ⋅ I d = Vo ⋅ I o ∴ = =
I o Vd 1 - D
Vo
∆Q = I o ⋅ (D ⋅ Ts )∴ ∆Q = ⋅ (D ⋅ Ts )
R
Q ∆Q I o ⋅ (D ⋅ Ts ) V (D ⋅ Ts ) ∆Vo D ⋅ Ts
V= ∴ ∆Vo = = ∴ ∆Vo = o ⋅ ∴ =
C C C R C Vo τ
t on Ts
∫0
VL dt + ∫ VL dt = 0 ∴ Vd ⋅ t on − Vo ⋅ t off = 0
t on
Vo D
Vd ⋅ D ⋅ Ts = Vo ⋅ (1 − D ) ⋅ Ts ∴ =
Vd 1 − D
I d Vo D
Pin = Pout ∴ Vd ⋅ I d = Vo ⋅ I o ∴ = =
I o Vd 1 - D
Vo
∆Q = I o ⋅ (D ⋅ Ts )∴ ∆Q = ⋅ (D ⋅ Ts )
R
Q ∆Q I o ⋅ (D ⋅ Ts ) V (D ⋅ Ts ) ∆Vo D ⋅ Ts
V= ∴ ∆Vo = = ∴ ∆Vo = o ⋅ ∴ =
C C C R C Vo τ
− L1:
Vd
(Vd − VC1 )⋅ (1 − D )⋅ Ts + Vd ⋅ D ⋅ Ts = 0 ∴ VC1 =
1−D
− L2:
Vo
− Vo ⋅ (1 − D ) ⋅ Ts + (VC1 − Vo ) ⋅ D ⋅ Ts = 0 ∴ VC1 =
D
Vd V V D
VC1 = = o∴ o =
1 − D D Vd 1 − D
I d Vo D
Pin = Pout ∴ Vd ⋅ I d = Vo ⋅ I o ∴ = =
I o Vd 1 - D
v cont =
t1 ˆ e t = 2t + Ts
Vtri on 1
ts 4 2
t on 1 v
D1 = = 1 + cont
Ts 2 ˆ
V tri
1
Vo = ⋅ (t on ⋅ Vd − t off ⋅ Vd ) = D 1 ⋅ Vd − D 2 ⋅ Vd ∴ Vo = (2 ⋅ D 1 − 1) ⋅ Vd
Ts
Vd
Vo = ⋅ Vcont
ˆ
Vtri
Figura 5.16 Formas de onda para uma ponte tipo ponte com modulação unipolar.
6 Inversores
6.1. Introdução
Os inversores, ou conversores CC-CA, fornecem tensões CA, na saída, a
partir de tensões CC, na entrada, por meio da comutação (chaveamento)
adequada dos dispositivos semicondutores de potência utilizados. Possuem
dois tipos, monofásico e trifásico. Suas entradas podem ser baterias, células
solares etc. e suas saídas típicas dependem do tipo, isto é:
− Instantânea:
∞
2 ⋅ (2Vss )
vo = ∑ ⋅ sen(n ⋅ ωt )
n = 1,3,5,... n⋅π
− RMS:
1/2
1 To
Vo = ⋅ ∫ Vss2 dt ∴ Vo = Vss
To
0
− Fator Harmônico:
Vn
FH =
V1
1/2
1
DHT = ⋅ ∑ Vn2
V1 n = 2,3,...
− Fator de Distorção:
1/2
1 Vn
2
FD = ⋅ ∑ 2
V1 n = 2,3,... n
Vn
FD n =
V1 ⋅ n 2
− Instantânea:
∞
4Vs
vo = ∑ ⋅ sen(n ⋅ ωt )
n = 1,3,5,... n ⋅ π
4Vs
V1 = ∴ V1 = 0,9Vs
2 ⋅π
− RMS:
1/2
2 To /2
Vo = ⋅ ∫ Vs2 dt ∴ Vo = Vs
To 0
6.4. Inversor Trifásico
− Instantânea:
∞
4Vs n⋅π π
v ab = ∑
n = 1,5,7,... n ⋅ π
⋅ cos ⋅ sen ωt +
6 6
∞
4Vs n⋅π π
v bc = ∑
n = 1,5,7,... n ⋅ π
⋅ cos ⋅ sen ωt −
6 2
∞
4Vs n⋅π 7⋅π
v ca = ∑
n = 1,5,7,... n ⋅ π
⋅ cos ⋅ sen ωt −
6
6
4Vs ⋅ cos30°
VL1 = ∴ V1 = 0,7797 ⋅ Vs
2 ⋅π
− RMS:
1/2
2 2
⋅ ∫ Vs2 d(ωt ) ∴ Vo =
2ππ/
VL = Vs
2⋅π 0
3
A tensão eficaz de saída, entre fase e neutro, é dada por:
VL 2 ⋅ Vs
VF = = ∴ VF = 0,4714 ⋅ Vs
3 3
∴ i c = I L e − t 2R oC
ic IL + io di di I + io
∫ C dt + R i = 0∴
L o
2C
+ Ro o = 0∴ o = − L
dt dt 2R L C
∴ i o = 2I L e − t 2R oC − I L
∞
4Vs nδ
vo (t ) = ∑ sen sen(nwt )
n = 1,3,5,K nπ 2
δ = π⋅M
12
2P (π P + δ ) 2 2 P⋅δ
Vo = ∫ Vs d(wt ) = Vs
2π ( π P − δ ) 2
π
∞
vo (t ) = ∑B n ⋅ sen(nwt )
n = 1,3,5,K
π
δ= M
P
12
P δ
Vo = Vs ∑ m
n= 1 π
∞
vo (t ) = ∑B n ⋅ sen(nwt )
n = 1,3,5,K
Figura 7.1 Esquema de uma fonte de alimentação CC chaveada ( 70% < η < 60%)
Figura 7.2 Fonte de Alimentação CC Linear ( 30% < η < 60%) recomendável para
potências < 25W
Classificação:
• UNIDIRECIONAL
• FLYBACK
• BUCK ou Strep Down
• BIDIRECIONAL
• Push-Pull
• Half-Brige(media ponte)
• Full-Brige(ponte completa)
OUTRAS TOPOLOGIAS
N2
vL = vd − vo (0 < t < ton )
N1
v L = − vo (t on < t < Ts )
Vo N 2
= D( 0 < D < 0,5)
d
V N 1
N2 N
= 2 2
N 1 1/ 2 P N1 P
(I CHAVE )1/ 2 P = 2(I CHAVE )P
A variação de Vo < ±
• HARMONICOS
• EMI
Em alguns setores da população os apagões provocaram mudanças no día a día. Para quêm não
sabe fazem já 20 anos que os no-breaks (aparelhos que armazenam energia elétrica em
baterias). E que hoje a causa de todos estes problemas, adquiriram seu verdadeiro valor perante
este problema. Por estas horas nem fabricantes nem lojistas conseguem dar conta dos pedidos
do setor informatizado em indústrias, hospitáis, lojas, escolas, etc...etc...
Existem no-breaks para uso doméstico , e outros para uso corporativo. Os primeiros de 400 a
600 VA (Volt-Ampère) e os segundos de até160 kVA (kiloVolt-Ampère). Porém existem
alguns fabricantes que podem fornecer no-breaks de até 1.000 kVA".
Para se ter uma idéia de preços, um no-break de 650 VA (suficientes para o micro, monitor,
impressora e scanner), custa R$ 280 para uma autonomia de 30 minutos e aceita bateria externa
para 370 minutos (por R$ 250).
Clientes corporativos vão gastar um pouco mais: é possível manter o no-break no ar por até 24
horas, mas isso encarece o equipamento. "Um no-break de 3 kVA, que suporta 15 micros por
15 minutos, custa em torno de RS 6 mil. Se o cliente quiser uma autonomia de 2 horas, vai
gastar mais R$ 8 mil em baterias".
Para garantir que a atividade profissional seja mantida em caso de blecautes (e agora também
durante o racionamento), muitas empresas usam geradores. Eles demoram alguns minutos para
entrar em funcionamento. O ideal é que um no-break faça a transição.
Composição do Sistema
Topologias Principais:
Em função da disposição dos circuitos, são geradas diferentes arquiteturas (topologias) com
características bem distintas. Os sistemas No-Breaks podem ser divididos em ON-LINE e OFF-
LINE.
No-Break Off-Line
Na figura 9.13 é mostrado o diagrama em blocos da topologia off-line. Nesta topologia existem
duas condições de operação, definidas pela situação da rede de alimentação:
Rede Presente- a chave CH é mantida fechada. A carga é alimentada pela rede elétrica (em
alguns casos passando por um circuito estabilizador de tensão).
Falha na Rede- a chave CH é aberta. A carga passa a ser alimentada pelo banco de baterias
através do inversor.
No-Break On-Line
Na figura 9.15 é mostrado o fluxo de potência com rede presente. O circuito retificador
alimenta inversor e carrega o banco de baterias. A carga é continuamente alimentada pelo
inversor, não dependendo da situação da rede. Além de manter a rede comercial eletricamente
isolada da carga, a principal vantagem dos sistemas On-Line em relação aos sistemas Off-Line
é que não há tempo de transferência e/ou transitórios da tensão de saída nos eventos de falha ou
retorno da rede comercial.
itens como: regulação estática, regulação dinâmica (variação da carga e/ou da tensão da rede
comercial), estabilidade da frequência e taxa de distorção harmônica da tensão de saída os
sistemas On-Line apresentam melhor desempenho.
Durante uma falha na rede comercial, a energia armazenada no banco de baterias é utilizada
pelo inversor para alimentar a carga. Este modo de operação está representado na figura 9.16.
Os sistemas On-Line operam com tensão mais elevada no barramento de tensão contínua
(utilizam maior número de baterias). Este fator faz com que o rendimento do circuito inversor
seja superior nos sistemas On-Line.
Na figura 9.17 é mostrado o diagrama em blocos do No-Break On-Line com chave estática.
Esta configuração apresenta extrema confiabilidade, operando normalmente pelo inversor e em
caso de falha do inversor, sobrecarga ou outro evento que prejudique o fornecimento, a chave
estática transfere a carga para a rede. Após a normalização da situação a chave estática retorna a
carga para o inversor. Por esta razão a maior parte dos fabricantes de No-Breaks, nacionais e
internacionais, nas potências acima de 10kVA, tipicamente, utilizam esta topologia.
http://www.instrutec.com.br/represen/MCM/nobreakbstec.html
http://www.adi-sa.com.ar/upsetII.htm
http://www.qrs.pt/index.html?target=UPSziUnidzode_Energia_Inetzozj.html
http://www.emersonenergy.com.br/ups.htm