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Aristóteles nos dirá que temos certas disposições da alma, que nos auxiliam no
caminho para a felicidade. Teremos as disposições dianoéticas, ou intelectuais, que
dizem respeito à parte racional da nossa alma, parte mais elevada da alma, segundo o
filósofo. E teremos, também, as disposições éticas, que são disposições conciliadas por
duas partes da nossa alma, a racionalidade e a sensibilidade. As disposições dianoéticas
dizem respeito a nossa sabedoria, entendimento e sensatez; nós as adquirimos através da
instrução e do ensino. Já as disposições éticas dizem respeito ao campo do agir, e nelas
se encontram a generosidade e a temperança; nós evoluímos nossas disposições éticas,
segundo Aristóteles, através do cultivo de bons hábitos, através da prática. Agir com
coragem, habitualmente, nos torna corajosos. Mas como aplicar isso ao campo de
nossas ações de forma integral?
Nossas disposições éticas envolvem uma importante função da nossa alma, a
racionalidade. Através da racionalidade, nos é possibilitado o exercício o qual o filósofo
chama de mesótês, o ”meio-termo”. A habilidade de identificar o meio-termo entre dois
extremos nos leva ao agir virtuoso e, portanto, a eudaimonia.
Para evitar os vícios, que nos desvirtuam de nosso propósito enquanto seres
racionais, Aristóteles elenca as doze virtudes que fazem parte primordial para o
caminho a eudaimonia:
Atividade:
Elenque algumas, no mínimo três, virtudes que Aristóteles dispõe como o
caminho para a eudaimonia, que você considera como atitudes moralmente boas nos
dias atuais. Justifique suas escolhas.