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Encontro 22 de Junho

UFSB
Prof. Dr. Alexandre Fernandes
A centralidade da cultura:
notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo.
Stuart Hall

1. como a “cultura” é usada para transformar nossa


compreensão, explicação e modelos teóricos do mundo;
2. homogeneização cultural;
3. as consequências da revolução cultural global não são nem
tão uniformes nem tão fáceis de ser previstas da forma como
sugerem os “homogeneizadores” mais extremados;
4. a cultura global necessita da “diferença” para prosperar;
5. o conceito de lugar como uma série de processos, marcados
pela fluidez, pelofluxo e o movimento;
6. o crescimento do fundamentalismo
7. a expressão "centralidade da cultura" indica aqui a forma
como a cultura penetra em cada recanto da vida social
contemporânea;
8. “política de identidade”;
9. identidade nacionais;
10. as identidades sociais são construídas no interior da
representação. Elas são o resultado de um processo de
identificação que permite que nos posicionemos no interior das
definições que os discursos culturais (exteriores) fornecem ou que
nos subjetivemos (dentro deles).
11. nossas chamadas subjetividades são, então, produzidas
parcialmente de modo discursivo e dialógico;
12. a linguagem passou a ter um papel mais importante; a
linguagem constitui os fatos e não apenas os relata;
13. o significado de qualquer objeto reside não no objeto em
si, mas é produto da forma como esse objeto é socialmente
construído através da linguagem e da representação;
14. o significado surge não das coisas em si - a
“realidade” - mas a partir dos jogos da linguagem e dos
sistemas de classificação nos quais as coisas são inseridas.
15. seu significado (pedra) é resultante não de sua essência
natural, mas de seu caráter discursive;
16. “estudos culturais”: tradições de análise textual, à crítica
literária, à história da arte e aos estudos de gênero, à história
social, à lingüística e às teorias da linguagem, na área das
humanidades; sociologia tradicional e à antropologia; à teoria
crítica, semiótica francesa, teóricos pós-estruturalistas; Foucault;
a “Escola de Frankfurt”; os autores e autoras feministas e à
psicanálise; aos estudos do cinema, da mídia e das
comunicações, aos estudos da cultura popular, o marxismo
(Antonio Gramsci e Althusser), questões de poder, ideologia e
hegemonia cultural;
17. toda prática social depende e tem relação com o
significado;
18. toda prática social tem condições culturais ou
discursivas de existência. As práticas sociais, na medida em que
dependam do significado para funcionarem e produzi- rem
efeitos, se situam "dentro do discurso", são “discursivas”;
19. a educação é o processo através do qual a sociedade incute
normas, padrões e valores - em resumo, a "cultura";
20. uma forma de regulação através da cultura é a regulação
dos tipos de “sujeitos” que nós somos.

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