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Projecto Educativo do Território Educativo de Intervenção Prioritária

ESCOLA SECUNDÁRIA DE S. PEDRO DA COVA


Projecto Educativo do Território Educativo de Intervenção Prioritária

Índice
Introdução .......................................................................................................................5
1 PROJECTO EDUCATIVO TEIP ..........................................................................6
1.1 Estratégia Organizativa..................................................................................6
2 COMUNIDADE......................................................................................................7
2.1 S. Pedro da Cova: a história...........................................................................7
2.2 S. Pedro da Cova: sector económico, social e cultural...............................9
3 ESCOLA ................................................................................................................11
3.1 Localização.....................................................................................................11
3.2 Edifício e equipamentos...............................................................................11
3.3 Oferta formativa/educativa .........................................................................16
3.4 Corpo Docente...............................................................................................17
3.5 Pessoal não docente......................................................................................17
3.6 Pais e Encarregados de Educação...............................................................18
3.6.1 Caracterização socioeconómica ..........................................................18
3.6.2 Associação de Pais ................................................................................19
4 ALUNOS ...............................................................................................................20
4.1 Análise da frequência ...................................................................................20
4.2 Abandono escolar/Saída Precoce ...............................................................21
4.3 Sucesso escolar..............................................................................................25
4.3.1 Resultados do Ensino Básico ..............................................................25
4.3.2 Resultados do Ensino Secundário ......................................................28
4.4 Resultados escolares – comparação a nível nacional ..............................30
4.4.1 Resultados do Ensino Básico ..............................................................30
4.4.2 Resultados do Ensino Secundário ......................................................31
4.5 Articulação curricular...................................................................................32
4.6 Indisciplina ....................................................................................................34
4.7 Acção Social ...................................................................................................36
5 PROBLEMATIZAÇÃO ........................................................................................37
5.1 Objectivos Gerais ..........................................................................................37
5.2 Objectivos Específicos..................................................................................38
6 PLANO DE ACÇÃO .............................................................................................40
6.1 Acções .............................................................................................................42
6.1.1 “Falta abandonar a indisciplina e o insucesso” ..............................42
6.1.2 “Ensinar mineiros a pescar”...............................................................46
6.1.3 “Preciso de Espaço!”.............................................................................48
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6.2 Actividades.....................................................................................................50
6.2.1 Actividade 1. DESPORTO ESCOLAR.................................................50
6.2.2 Actividade 2. DESPORTO PARA TODOS (8 aos 15 anos) ..............51
6.2.3 Actividade 3. DESPORTO PARA TODOS (adultos) ........................51
6.2.4 Actividade 4. DESDOBRAMENTO DE TURMAS............................52
6.2.5 Actividade 5. ASSESSORIAS...............................................................52
6.2.6 Actividade 6. ACÇÃO TUT. /ACOMP.FAM. /MED. ED./ GAA .....53
6.2.7 Actividade 7. APOIO EDUCATIVO ....................................................53
6.2.8 Actividade 8. REFORÇO EDUCATIVO .............................................54
6.2.9 Actividade 9. PLATAFORMAS DE APOIO ON-LINE .....................54
6.2.10 Actividade 10. VISITAS DE ESTUDO /AULAS DE CAMPO..........55
6.2.11 Actividade 11. BIBLIOTECA ESCOLAR.............................................55
6.2.12 Actividade 12. PLANO NACIONAL DE LEITURA...........................56
6.2.13 Actividade 13. PLANO DA MATEMÁTICA .......................................56
6.2.14 Actividade 14. PROJECTO EDUCAR PARA A SAÚDE (PES)........57
6.2.15 Actividade 15. PRÁTICAS OFICINAIS...............................................57
6.2.16 Actividade 16. ACTUALIZAÇÃO PROFISSIONAL ..........................58
6.2.17 Actividade 17. EDUCAR PARA O EMPREENDEDORISMO..........58
6.2.18 Actividade 18. ESPAÇO DAS ARTES.................................................59
6.2.19 Actividade 19. ARTES PARA FORA ...................................................59
6.2.20 Actividade 20. ESTUDO ACOMPANHADO POR 2 DOCENTES...60
6.2.21 Actividade 21. ARTICULAÇÃO VERTICAL E HORIZONTAL .......60
6.2.22 Actividade 22. QUALIFICAÇÃO DE PAIS........................................61
6.2.23 Actividade 23. GRUPO CORAL VOX POPULI.................................61
6.2.24 Actividade 24. “TEIP ON-LINE”........................................................62
6.3 Parcerias.........................................................................................................63
6.4 Articulação dos Projectos Educativos TEIP (ESSPC e AVESPC) ...........63
6.5 Plano de Auto-avaliação...............................................................................65
ANEXO 1 – PLANO DE AUTO-AVALIAÇÃO DAS ACTIVIDADES ......................67
ANEXO 2 – “PRECISO DE ESPAÇO!”.......................................................................74
ANEXO 3 – PLANO DE TRABALHO DOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS .......82
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Introdução
Cada vez mais as organizações privilegiam na sua missão, por decisão
própria ou pressão externa, acções que promovam o desenvolvimento integral
dos indivíduos que nela actuam ou dela beneficiam.
A Escola Secundária de S. Pedro da Cova é uma instituição pública de
Educação e Formação que presta à comunidade um serviço que visa a
qualidade, garantindo aos seus alunos o prosseguimento de estudos ou a
integração na vida activa e caracteriza-se por um ambiente de humanismo e
responsabilidade.
Desta forma, as dimensões presentes na visão organizativa da Escola
podem ser enunciadas:
- Qualidade do ensino, tendo em conta o sucesso educativo e o exercício
pleno da cidadania;
- Diversidade da oferta educativa/formativa;
- Qualidade do ambiente interno e das relações com a comunidade.
Para que estas dimensões possam ser atingidas, há a necessidade de se
investir na promoção de certos valores como os do conhecimento, inclusão,
solidariedade responsabilidade, autonomia, cooperação, cidadania, equidade e
democracia.
Tendo por base o enunciado no Despacho Normativo n.º 55/2008 que
preconiza
• a melhoria da qualidade das aprendizagens traduzida no sucesso
educativo dos alunos;
• o combate ao abandono escolar e às saídas precoces do sistema
educativo;
• a criação de condições que favoreçam a orientação educativa e
transição qualificada da escola para a vida activa

Todo o trabalho e acções a desenvolver por esta comunidade escolar


deverá fazer vigorar o lema desta instituição, tendo assim como finalidade:
Uma escola Viva e Exigente!

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1 PROJECTO EDUCATIVO TEIP


1.1 Estratégia Organizativa

A construção deste Projecto Educativo teve por base o Projecto já


existente que foi elaborado para vigorar entre os anos lectivos de 2007 a 2010.
Presentemente, e de acordo com o Programa TEIP 2, a vigência deste projecto
será de 2009 a 2011.
Quando a Escola foi informada que passaria a integrar os TEIP de segunda
geração, o Conselho Executivo procurou um conjunto de professores de entre os
que já tivessem desenvolvido um trabalho relevante na procura de soluções para
os problemas com que esta escola se confronta e assim constituiu a equipa TEIP
(acrescentando-lhe também professores posteriormente alocados).

Equipa de Projecto/ Responsáveis

Nome Grupo Cargo ESSPC Cargo TEIP

Teresa Maria M. de Castro Gandra 300 Directora Coordenadora de Acção


Maria Paula Neves Garrido 520 Coordenadora de Projectos Coordenadora do Projecto
Ana Maria Nogueira dos Santos 520 Directora de Turma Coordenadora de Acção
Cecília Maria Madureira Ferreira 510 Directora de Turma Coordenadora de Acção
Maria Gabriela O. R. J. Rodrigues 620 Coord. Departamento Coordenadora de Acção
José Filipe Gonçalves Oliveira 600 Desenvolvimento de Projectos Assessor
Luís Filipe Santos 620 Desenvolvimento de Projectos Assessor
Isabel Maria Marques dos Santos 530 Coord. DT 3.º Ciclo Assessora
Isaura Maria Neves Lima 300 Coord. Novas Oportunidades Assessora
Maria de Fátima Coutinho Silva 330 Coord. DT Secundário Assessora
Cláudia Vieira ------ ------------------------ Pres. Com. Social da Freguesia
Deolinda Araújo ------ ------------------------ Consultora externa IPP/ESE

Após a formação facultada pela DREN/DGIDC os professores que a


frequentaram promoveram uma reunião com todos os docentes e não docentes
da escola. O objectivo desta reunião foi informar sobre o trabalho a desenvolver
e recolher sugestões para a construção do Projecto Educativo.
Dado a altura do ano lectivo em que tivemos conhecimento da integração
neste programa (final do 3.º período, 28 de Maio), não nos foi possível divulgá-
lo convenientemente junto dos Pais/ Encarregados de Educação e alunos para
que nele participassem. Esta etapa está a ser desenvolvida agora – no início do
ano lectivo 2009/2010 –, junto da Associação de Pais e dos Delegados de
Turma.

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2 COMUNIDADE
2.1 S. Pedro da Cova: a história

A freguesia de S. Pedro da Cova, com cerca de 18 mil habitantes, possui


uma área de 16,12 Km2, que corresponde a 12% da área total do concelho de
Gondomar. Esta freguesia é limitada a Norte por Fânzeres e pelo concelho de
Valongo, a Sul pelas freguesias de Jovim e Foz do Sousa, a Oeste com a vila de
Fânzeres e a cidade de Gondomar e a Este com os concelhos de Valongo e
Paredes.
De cariz profundamente agrícola, S. Pedro da Cova torna-se um centro
industrial de grande importância após a descoberta (em 1802) de antracite
(carvão), existente no seu subsolo. Inicia-se timidamente a sua exploração e,
mais tarde, já nos anos trinta, intensifica-se a sua extracção em grande escala.
Várias gerações de trabalhadores fizeram desta terra o seu ganha-pão e S. Pedro
da Cova começa então a ser conhecida em Portugal como “Terra Mineira”.
Esta pequena freguesia passa a acolher os “Malteses”: homens, oriundos
sobretudo do Norte de Portugal, que passam a ter como dormitório a Casa da
Malta – actual Museu Mineiro. Posteriormente, com a chegada dos familiares,
os patrões das minas decidem construir os Bairros Mineiros (Vila Verde e
Passal).
Em 1970 as Minas fecham devido à concorrência do carvão estrangeiro,
mais barato e de melhor qualidade. As populações tiveram de procurar e de se
integrar num novo mundo laboral completamente diferente do seu, o que
agravou a situação económica e social existente – já de si muitas vezes
miserável.
Historicamente é uma freguesia marcada pela exploração mineira, onde,
apesar dos postos de trabalho que ofereceu, e porque os salários eram muito
baixos e as condições de trabalho desumanas, as situações de pobreza e exclusão
social sempre foram evidentes. Foi uma freguesia marcada por epidemias e
casos de tuberculose associadas aos primeiros sinais de silicose (doença típica
dos mineiros de carvão). No entanto, é importante referir que na actualidade e
não obstante o encerramento das minas, S. Pedro da Cova corresponde a uma
freguesia de alto risco por relação aos números de incidência da tuberculose.
Apesar da recente melhoria das acessibilidades à freguesia, pela
construção da IC29 ligando S. Pedro da Cova ao Porto, passando por Gondomar

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– S. Cosme, sede do concelho – a freguesia continua a ressentir-se de um certo


isolamento, fruto de uma rede viária insuficiente (pelo menos no interior da
freguesia) e da escassez de equipamentos e infra-estruturas sociais.
Este território conta com cinco Conjuntos Habitacionais onde residem cerca
de 3040 pessoas, correspondendo a 17 % da população residente na freguesia. É
a freguesia do concelho de Gondomar com o maior número de fogos de
habitação social: 898 dos 3099 do Concelho. Estudos indicam que a
concentração de população socialmente homogénea, mesmo quando é
culturalmente heterogénea, traz problemas de socialização negativa, sobretudo
entre os mais novos, gerando abandono escolar precoce e predominância de
comportamentos menos disciplinados, entre outras atitudes desviantes. Tal
como se verifica em outros aglomerados habitacionais construídos com a
finalidade de alojar e realojar famílias de parcos recursos económicos, excluídos
socialmente, estes bairros sociais continuaram a marcar negativamente a
imagem desta freguesia. Frequentemente assiste-se a intervenções policiais
devido à existência de situações de marginalidade: roubo, violência, tráfico de
droga, toxicodependências, etc. É uma freguesia marcada por várias
problemáticas sociais, em que muitas famílias vivem em contextos de
precariedade e exclusão social.
A partir da análise da informação recolhida no diagnóstico efectuado pelo
Programa Operacional de Respostas Integradas (PORI) nos dois grandes
Bairros Sociais – Mineiro e Gandra – é possível sistematizar um conjunto de
problemáticas associadas aos diferentes grupos e contextos identificados.
Embora alguns destes problemas estejam mais intimamente relacionados com
determinados grupos, de uma forma geral, trespassam e afectam toda a
população que constitui este território. De entre esses problemas, salientamos:
• Desvalorização da escola – as famílias da freguesia (e em particular
dos bairros) não entendem a importância da educação escolar dos filhos,
vendo a saída da escola como a possibilidade de começarem a trabalhar,
mesmo que em regime precário, porque a vertente económica assume
prioridade.
• Baixa qualificação académica e profissional – relativamente à
actividade económica da população predominam os trabalhos pouco
qualificados.

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• Fraca qualificação pessoal e profissional – a informação recolhida


relativamente a esta freguesia, e mais concretamente aos Conjuntos
Habitacionais da Gandra e do Mineiro, é unânime no reconhecimento de
que o insucesso, absentismo e abandono escolar precoce são
preocupantes neste território.
• Alta taxa de desemprego – na freguesia de S. Pedro da Cova era de
9.6% (Censos 2001) sendo aquela em que se verifica maior número de
desempregados em comparação ao Concelho de Gondomar (Diagnóstico
Social do Concelho de Gondomar).
• Número elevado de beneficiários de protecção social – os
beneficiários abrangidos por medidas de protecção social,
nomeadamente do Rendimento Social de Inserção, atingem os 968. (RSI
de Gondomar, 31 de Maio 2009)
• Alto risco de incidência de tuberculose – a freguesia corresponde a
uma zona de alto risco no que diz respeito à incidência de tuberculose
(20 novos casos em 2006), tendo sofrido um aumento relativamente a
2005, o que corresponde a uma taxa de 115,4 casos por 100 000
habitantes, quando a taxa média nacional é de 40. Em 2008 o número de
casos de Tuberculose no concelho de Gondomar foi de 65, dos quais 13
casos na freguesia de S. Pedro da Cova.
• Existência de comportamentos sexuais de risco – visível
nomeadamente no elevado índice de gravidezes na adolescência.
• Toxicodependências – nem todas as situações de consumo são
visíveis em termos de utilização dos equipamentos de saúde. Muitos
casos permanecem camuflados, como seja, os consumidores de haxixe e
os alcoólicos, refractários à ideia de que existe um problema o que pode
agudizar-se ainda mais no caso das mulheres que consomem a coberto
dos olhares públicos.

2.2 S. Pedro da Cova: sector económico, social e cultural

S. Pedro da Cova desenvolveu, nos últimos anos, os sectores secundário e


terciário. Algumas lojas e fábricas de pequena e média dimensão desenvolvem a
vida económica pedroense. Possui mesmo duas zonas industriais que albergam

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as maiores indústrias da freguesia. Assim, dinamizaram-se as transacções


financeiras a que a abertura de bancos como Millenium BCP, Caixa de Crédito
Agrícola e o Banco Português de Investimento (BPI) deu resposta.
No sector dos serviços S. Pedro da Cova possui um posto de Correios, três
Farmácias, um posto de abastecimento de combustíveis e um quartel de
Bombeiros Voluntários. Carece ainda de um posto de polícia e de salas de
espectáculos, uma biblioteca e outros centros de cultura e de tempos livres. A
abertura da piscina municipal, do estádio de futebol e do pavilhão
gimnodesportivo colmatou algumas das carências existentes. O Centro Lúdico
Municipal abriu as portas para que as crianças e jovens desta freguesia possam
ocupar pedagogicamente os seus tempos livres.
Na área da Cultura e dos Tempos Livres muito têm feito as diversas
Associações Recreativas e Culturais que dinamizam actividades de tempo livre
para todas as idades e promovem eventos que envolvem muitos dos nossos
jovens. Destacam-se nesta área o “Vai Avante” e a “Estrelas de Silveirinhos”. A
maior parte das associações e colectividades existentes, cerca de 33, encontra-se
vocacionada para o desenvolvimento de actividades desportivas: futebol, dança
e pesca. Assim, esta escola tem parcerias firmadas com as Associações “Estrelas
de Silveirinhos” e “Vai Avante”, com o objectivo de qualificar os seus associados,
promovendo o aumento das suas habilitações académicas e reconhecendo as
suas competências adquiridas ao longo da vida, de modo a que estes adultos
(muitos são Encarregados de Educação) comecem a perceber as vantagens da
qualificação e incentivem os seus educandos a ter uma atitude mais positiva,
interventiva e responsável perante a educação/formação.
Na área da Saúde registam-se ainda muitas carências. Esta freguesia
possui um Centro de Saúde, com 18.077 inscritos. Destes, 245 não têm médico
de família, tendo de recorrer a consultas de urgência/recurso quando
apresentam problemas de saúde. Contudo, neste momento encontram-se dois
médicos ausentes o que afecta mais de cerca de 4.000 utentes. No Centro de
Saúde funciona uma extensão do Centro de Atendimento a Toxicodependentes
(CAT) de Gondomar que apoia jovens e adultos em recuperação ou em
“substituição”. Apesar de solicitados os dados referentes a este CAT, ao Centro
de Saúde e ao Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT), estes não nos
foram fornecidos. No entanto, não existem técnicos especializados suficientes
(Assistentes Sociais, Educadores Sociais, Psicólogos) que possam ajudar em
tantas situações de emergência, e de ocorrência quase diária, sobretudo entre os
habitantes dos Bairros Sociais.

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3 ESCOLA
3.1 Localização

A Escola Secundária com 3.º Ciclo de S. Pedro da Cova fica situada na


localidade com o mesmo nome, no Concelho de Gondomar e iniciou as suas
actividades no ano lectivo de 1998/1999, tendo sido inaugurada em 3 de Março
de 2000. Esta escola surgiu para dar resposta à sobrelotação das escolas
Secundárias do Concelho de Gondomar, sentida em meados dos anos 90.
Situada num dos extremos da freguesia, o local da sua edificação
levantou alguma polémica aquando da decisão da sua construção, já que o
terreno em causa servira de depósito de escórias das Minas de Carvão, facto que
levava a supor que não seria estável.
A escola é servida pelos Serviços dos Transportes Colectivos do Porto
(STCP) que não são suficientes, pois os alunos que residem em Silveirinhos, Vila
Verde, Tardariz ou Belo Horizonte não têm transporte perto de casa, tendo de
fazer longas caminhadas para se deslocarem à escola.

3.2 Edifício e equipamentos

Esta escola encontra-se instalada num edifício de Tipo T30, de corpo


único, com quatro pisos, servidos por ascensor, com espaço exterior ajardinado,
em desnível. Possui Pavilhão gimnodesportivo e ginásio que serve
também a restante comunidade educativa quando são solicitados, sob aluguer,
para a prática desportiva de grupos de pessoas desta freguesia.
Assume particular importância a BE/CRE (Biblioteca Escolar /
Centro de Recursos Educativos), que integra a Rede Nacional de
Bibliotecas Escolares desde 2002 e que segue os modelos de gestão documental
normalizados. A BE/CRE é um espaço com a documentação em livre acesso e
que está organizada nas seguintes áreas: zona de atendimento, zona de leitura
formal, zona de publicações periódicas (leitura informal), zona multimédia e
zona dos audiovisuais. É sobretudo um local de trabalho, de estudo, de
formação e divulgação que pretende promover a autonomia dos alunos e
facultar condições para a ocupação de tempos livres com qualidade.
O fundo documental da BE/CRE é ainda insuficiente, quer a nível de
obras de referência e monografias, quer a nível de material não livro, apesar de

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ter sofrido um incremento nos últimos anos. O número de títulos de publicações


periódicas disponível actualmente ainda é insuficiente para as necessidades de
informação actualizada dos nossos utilizadores. O equipamento informático – 11
computadores e projector multimédia – é muito recente (Maio 2009). Todos os
computadores possuem ligação à Internet por fibra óptica. Na área dos
audiovisuais, encontram-se disponíveis três postos individuais de leitura com
dois leitores de DVD e um vídeo.
O espólio literário oferecido à Escola Secundária de S. Pedro da Cova por
Serafim Gesta, conhecido por “Mazola”, aguarda a atribuição de um espaço
onde possa ser utilizado por todos os utentes, já que constitui um importante
contributo para o conhecimento da freguesia e do concelho.
Esta freguesia não tem Biblioteca Pública. Para colmatar esta lacuna, a
escola Secundária tem aberto as portas da sua BE/CRE a todos os adultos que
precisem de consultar obras de referência ou outras, bem como acesso a
computadores e à Internet. Para tal, durante o ano lectivo 2008/2009, sempre
que possível, a BE/CRE teve um horário alargado desde as 8:30h às 20:30h. No
futuro, com a divulgação deste serviço por toda a comunidade educativa, prevê-
se que a procura deste serviço aumente, o que poderá contribuir para a
formação/qualificação desta população.
A Sala de Alunos é um espaço amplo junto do Bufete equipado com
mesas, cadeiras, televisão, seis computadores, duas mesas de ténis de mesa,
matraquilhos, o que o tornam num espaço agradável e atractivo.
A escola não possui um local próprio para a realização de festas e
espectáculos, para o efeito recorre-se à Sala de Alunos, montando um palco para
a ocasião. No entanto, essa improvisação, não apresenta grandes condições
acústicas e de espaço.
A Cantina, que fornece uma média de 100 refeições diárias, está bem
equipada e reúne as condições de segurança e higiene exigidas. A sua exploração
está concessionada a uma empresa de restauração.
As senhas para o almoço têm de ser adquiridas de véspera na Papelaria.
Neste espaço pode-se também adquirir material escolar variado e pré-comprar
os produtos que se encontram à venda no Bufete dos Alunos e Professores.
A Reprografia é um espaço onde a comunidade escolar pode fotocopiar,
imprimir, plastificar e encadernar documentos ou trabalhos. A requisição de

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computadores portáteis e dos carrinhos multimédia é também efectuada neste


local.
As Salas de aula são espaços onde decorrem as actividades lectivas
estando equipadas com telas de projecção, projector multimédia e computador.
Em 2007 todos os quadros foram substituídos por quadros cerâmicos. Sempre
que possível, cada turma tem uma sala onde se desenrola a maior parte das
aulas, para que os alunos preservem melhor esses espaços. Todavia, a escola
está sobrelotada e dificilmente se consegue atribuir uma sala a cada turma. As
salas específicas de Artes e Educação Tecnológica são insuficientes, já que uma
delas foi atribuída aos Cursos Profissionais para a realização de aulas práticas.

Tipo de sala Total


Salas de aulas normais 15
Salas específicas
Laboratórios de Biologia e Geologia 3
Laboratório de Electricidade 1
Laboratórios de Física e Química 3
Laboratórios de Informática 4
Salas de Artes e Educação Tecnológica 4
Sala de Matemática 1
Pavilhão gimnodesportivo 1
Sala de Ginástica 1
Sala de aulas de Desporto 1
Sala de pequenos grupos 1
Outros espaços
Auditório – capacidade para 95 pessoas 1
Laboratório de fotografia 1
Gabinetes de trabalho 3
Gabinete do Centro Novas Oportunidades 1

Em cada piso existem retroprojectores, leitores de vídeo e de DVD e


televisores que podem ser facilmente requisitados por todos os professores. As
salas de Matemática e a sala 10 (apoio às Ciências Físico-Químicas) possuem

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quadro interactivo – o mesmo se passa agora com a sala 3, a sala de Informática


1, a sala EV3, o Laboratório de Química e o Laboratório de Biologia.
Os Laboratórios (Física, Química, Físico-Química, Ciências
Naturais, Biologia e Geologia, Electricidade e Fotografia) e as Salas
de Artes e Educação Tecnológica encontram-se razoavelmente bem
equipados, para poderem responder às necessidades do ensino laboratorial e
prático. Aquando da execução dos horários semanais, há a preocupação de
colocar as turmas a terem as aulas práticas nesses espaços.
As quatro salas de Informática possuem o número de computadores
considerado suficiente para o normal desenrolar de uma aula. Todas as salas
possuem computadores que estão ligados à Internet.
Na Sala da Matemática, Ludomática, existem 14 computadores, com
ligação à Internet, projector multimédia e quadro interactivo. É um espaço
privilegiado para o desenvolvimento de estratégias e actividades motivadoras
para o ensino da Matemática.
O Auditório, com capacidade para 95 pessoas, surge como um espaço
que pretende acolher a realização de actividades destinadas a grandes grupos
(reuniões, debates). Este espaço conta com projector multimédia, sistema
sonoro, computador com ligação à Internet, logo é o lugar ideal para a passagem
de filmes e apresentação de trabalhos que recorram à utilização deste
equipamento. Este espaço nem sempre está disponível pelo facto de lá
decorrerem aulas devido à sobrelotação da escola.
Para que seja possível aos professores trabalharem durante o tempo em
que não estão a leccionar, esta escola possui três Gabinetes de Trabalho
equipados com computador com ligação à Internet. O Gabinete 1 tornou-se no
espaço dos Cursos Profissionalizantes e local de trabalho dos seus professores e
Directores de Curso. No entanto, e devido a problemas de sobrelotação, há
actividades lectivas para pequenos grupos nestes espaços.
Os Pais e Encarregados de Educação, que se dirigem a este
estabelecimento escolar para se reunirem com o Director de Turma, são
recebidos em sala própria – a Sala dos Directores de Turma. Nesta sala, os
Directores de Turma podem aceder, através do computador ligado em rede, à
base de dados relativa aos alunos da sua direcção de turma, consultando tudo o

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que lhes diz respeito. O registo de faltas diárias dos alunos poderá ser efectuado
nesta sala ou a partir dos computadores da Sala dos Professores, Gabinete
Médico e dos computadores portáteis – estando estes, e outros dados,
restringidos por código de acesso.
A Sala dos Professores é um espaço amplo e agradável, onde existe
um bufete, cacifos, mesas de trabalho, estantes e sete computadores com ligação
à Internet.
O Pessoal não docente tem uma sala equipada com frigorífico, micro-
ondas, televisão e computador ligado à Internet.
A Direcção Executiva ocupa um gabinete integralmente equipado,
com três secretárias, quatro computadores, uma mesa de trabalho e é também
apoiado por uma sala de reuniões, junto aos Serviços Administrativos.
Os Serviços Administrativos encontram-se devidamente equipados,
com um computador por funcionário e não possuem barreiras arquitectónicas.
Todos os elementos pertencentes a esta comunidade escolar têm um gestor do
seu processo, que trata de todos os assuntos relativos a cada um.
A Rádio Escolar é um meio de informação de toda a comunidade
escolar e passa música durante os intervalos lectivos.
Quando há um pequeno acidente ou uma indisposição física, o
acidentado recebe os primeiros socorros no Gabinete Médico por uma
Auxiliar da Acção Educativa que esteja disponível naquele momento.
Em cada um dos quatro pisos existem Sanitários masculinos e
femininos e para deficientes.
Os Espaços Exteriores apresentam uma área considerável. Existem
campos específicos para a prática desportiva, apoiados por balneários
exteriores. Os restantes espaços possuem alguns bancos de jardim, bastante
usados pelos alunos.
A manutenção das áreas ajardinadas está a cargo de um jardineiro
(contratação de serviços).
Neste momento, devido à oferta formativa diversificada, lutamos com
falta de espaços, sobretudo oficinas onde se devem desenrolar as práticas
oficinais.

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3.3 Oferta formativa/educativa

No ano lectivo de 2009/2010 será esta a oferta formativa e educativa


desta escola:

• 3.º ciclo do ensino básico


• Cursos de Educação e Formação
Tipo 2 – Electricistas de Instalações
Tipo 2 – Empregado Comercial
• Ensino Profissional
Animador Sociocultural (3.º ano)
Técnico de Informática de Gestão (1.º e 3.º anos)
Técnico de Gestão (3.º ano)
Téc. Hig. Segur. Trabalho e Ambiente (2.º ano)
Téc. de Energias Renováveis ( 1.º e 2.º anos)
Téc. de Frio e Climatização ( 2.º ano)
• Cursos Cientifico-Humanísticos
Artes Visuais
Ciências e Tecnologias
Línguas e Humanidades
• Cursos Tecnológicos
Desporto (11.º ano)

Devido às características dos Destinatários e da falta de expectativas no


prosseguimento de estudos a nível universitário, esta escola começou há vários
anos a oferecer cursos para a inserção na vida activa, apresentando
primeiramente, em 2002/2003, o 10.º ano Profissionalizante, depois em
2003/2004 os Cursos de Educação e Formação (CEF) e no ano lectivo
2006/2007 os Cursos Profissionais. No entanto, é essencial captar alunos
que pretendam prosseguir estudos a nível superior, para que a escola continue a
oferecer Cursos Científico-Humanísticos, dando assim resposta adequada ao
perfil de cada aluno.
Porque a escola tem uma função social, a partir de 1 de Julho de 2008
abriu o Centro de Novas Oportunidades (CNO) que faz o encaminhamento
dos adultos para a frequência dos Cursos de Educação e Formação de
Adultos (EFA), Formações Modulares e para processos de

- 16 -
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Projecto Educativo do Território Educativo de Intervenção Prioritária

Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC).


Esta valência deverá contribuir para a valorização do papel da escola junto das
populações locais e sobretudo junto dos Encarregados de Educação, além de
promover e elevar as qualificações académicas e profissionais dos adultos deste
território.

3.4 Corpo Docente

O corpo docente, no ano lectivo de 2009/2010, é constituído por 129


professores. Destes, um número significativo exerce funções nesta escola há três
ou mais anos (como se pode verificar no gráfico seguinte), o que começa a ser
um factor favorável para a apropriação da identidade desta instituição.

3.5 Pessoal não docente

A escola conta com um total de 30 funcionários, dos quais 22 são


Auxiliares da Acção Educativa e 8 são Funcionários Administrativos.
Contudo, convém salientar que, em função das dimensões da escola, o número
de Auxiliares da Acção Educativa está aquém das necessidades, uma vez que a
escola passou a funcionar à noite para responder às necessidades da formação
de adultos. Para superar esta carência, a Direcção Pedagógica solicita
anualmente autorização ao Gabinete de Gestão Financeira o estabelecimento de
protocolos com o Centro de Emprego de Gondomar para colocação de pessoas
que se encontram com Subsídio de Desemprego para desempenharem funções
de Auxiliares de Acção Educativa.

- 17 -
Escola Secundária de S. Pedro da Cova – Por uma Escola Viva e Exigente
Projecto Educativo do Território Educativo de Intervenção Prioritária

Para preservar a segurança interna e prevenir situações de consumo de


substâncias ilícitas, a escola conta com a presença de um segurança do
Ministério da Educação. Mas, se não existe insegurança no interior da escola e
nas proximidades, muito se deve à actuação atenta e sistemática de quem se
encontra na Portaria.
Este corpo de pessoal auxiliar, apesar do número insuficiente, demonstra
atitudes de grande profissionalismo, mantendo a escola limpa, segura e
agradável. Além disso, mantém uma relação de grande proximidade com os
alunos, estabelecendo relações de empatia com toda a comunidade educativa.
Os Serviços Administrativos também apresentam um número
insuficiente de funcionários, dado o aumento da quantidade de alunos que se
tem verificado nos últimos anos, bem como devido à implementação de cursos
no âmbito do Programa Operacional do Potencial Humano (POPH) – Cursos
Profissionais, CEF, CNO, EFA e Formações Modulares – e o consequente
aumento da quantidade de professores.

3.6 Pais e Encarregados de Educação

3.6.1 Caracterização socioeconómica


Para a obtenção destes indicadores recorreu-se à análise dos dados dos
inquéritos passados à totalidade dos Pais/E.E dos alunos que frequentam a
escola (Setembro 2008).

Situação Profissional dos E.E


1%
15%

Por conta de outrem


Desempregados
19% Por conta própria
Reformados
65%

Analisando o gráfico anterior, ficámos cientes das situações de carência


económica que a precariedade de emprego, e mesmo a elevada taxa de

- 18 -
Escola Secundária de S. Pedro da Cova – Por uma Escola Viva e Exigente
Projecto Educativo do Território Educativo de Intervenção Prioritária

desemprego (19%), traduzem, compreendendo também o impacto que essa


realidade tem na população estudantil.

Habilitações Literárias dos E.E

2,0%
10,3%
1º ciclo
2º ciclo
16,9%
3º ciclo
44,5%
Secundário
Curso superior
22,3%

Os dados apresentados no gráfico anterior levam-nos a considerar as


dificuldades que os pais sentirão no acompanhamento da vida escolar dos
nossos alunos. A baixa escolarização dos pais poderá assim perpetuar-se nas
fracas expectativas e no baixo empenhamento por parte dos alunos quanto à
persecução de uma escolaridade bem sucedida, diminuindo também o interesse
na obtenção de níveis de estudo secundários e superiores.
Foi também com base nestes dados, já conhecidos empiricamente, que
em Março de 2008 foi apresentada a candidatura à Agência Nacional para a
Qualificação (ANQ) para a abertura do Centro Novas Oportunidades, que se
encontra em funcionamento desde 1 de Julho de 2008, estando inscritos 78
Encarregados de Educação.

3.6.2 Associação de Pais


A Associação de Pais é um parceiro imprescindível para o
desenvolvimento das actividades e projectos da escola, bem como na promoção
das boas práticas junto da comunidade. Enquanto entidade representante dos
Pais e Encarregados de Educação deve veicular as suas intenções aquando da
intervenção nas medidas que se vão tomando a todos os níveis. A Direcção
promove reuniões trimestrais para a auscultação de opiniões e para informar de
decisões tomadas ou a tomar. A intervenção da Associação de Pais, apesar de
ainda não conseguir ter o impacto desejado junto dos seus representados, tem
vindo a alterar essa situação recentemente, dando já provas de uma colaboração
mais assídua e activa em prol de toda a comunidade escolar.

- 19 -
Escola Secundária de S. Pedro da Cova – Por uma Escola Viva e Exigente
Projecto Educativo do Território Educativo de Intervenção Prioritária

4 ALUNOS

4.1 Análise da frequência

Desde o ano lectivo 1998/1999, ano de abertura desta Escola, que se


assiste a um ligeiro aumento anual do número de alunos que a pretendem
frequentar. Em 2008/2009 não conseguimos responder a todos os alunos que
procuraram esta escola, para frequentarem o 10.º ano, cursos Científico-
Humanísticos, por razão de sobrelotação das turmas criadas.

Totais de alunos inscritos (início do ano lectivo)

1998/1999
900
1999/2000
800 890 881 890
2000/2001
831
700 2001/2002
789
600 742 2002/2003
500 629 2003/2004
400 583 2004/2005
569
300 563 2005/2006
481
200 411 2006/2007
2007/2008
100
2008/2009
0
2009/2010

Nota – O número de alunos inscritos nos anos lectivos 2008/2009 e 2009/2010 não contabiliza
os adultos que frequentam os Cursos EFA (108 e 131, respectivamente).

O ano 2009/2010 será o 12.º ano da existência desta escola e a integração


no Programa TEIP2 deve marcar a alteração de práticas e estratégias para
atingir melhores resultados, sobretudo no que respeita à taxa de transição nos
diferentes anos de escolaridade, bem como na redução do abandono escolar.
Os alunos que terminam o 3.º ciclo nas escolas de ensino básico
circundantes, e que têm expectativas de prossecução de estudos superiores, nem
sempre optam por esta escola para continuarem os seus estudos secundários.
Muitos manifestam vontade de frequentar as escolas secundárias de Gondomar
ou Rio Tinto, com a intenção de experimentarem outras vivências que só julgam

- 20 -
Escola Secundária de S. Pedro da Cova – Por uma Escola Viva e Exigente
Projecto Educativo do Território Educativo de Intervenção Prioritária

possíveis em grandes centros. No entanto, os alunos que frequentam esta escola


durante o 3.º ciclo, normalmente só a trocam por outra se o curso que
pretendem não existir. Ao pretender acolher os alunos que concluem o 3.º ciclo
noutras escolas, esta escola terá que proceder a uma divulgação mais intensiva,
evidenciando as suas potencialidades no domínio, tanto das instalações, como
das boas-práticas, cativando assim futuros alunos e os respectivos Encarregados
de Educação. Neste sentido, adoptou-se o Dia do Novo Aluno para o qual são
convidados os alunos do 9.º ano das escolas EB 2,3 de Fânzeres, S. Pedro da
Cova e Jovim.
Neste momento (ano lectivo 2009/2010) a distribuição do número de
alunos matriculados em cada um dos níveis de ensino e nos vários cursos é a
seguinte:

Níveis Ano/modalidade Diurno Nocturno

N.º Turmas N.º Alunos N.º Turmas N.º Alunos

Ensino 7.º ano 5 126


Básico
8.º ano 4 94
9.º ano 5 119
CEF 4 64
EFA – Básico 4 65
Ensino 10.º ano 5 111
Secundário
11.º ano 5 99
12.º ano 4 71
Ensino Profissional – 1.º ano 2 48
Ensino Profissional – 2.º ano 3 44
Ensino Profissional – 3.º ano 3 40
EFA – Secundário 3 63
CNO – Formações Modulares 3 42
Totais 40 826 10 170

4.2 Abandono escolar/Saída Precoce

O abandono escolar constitui um dos problemas que enfrenta o país, já


que contribui para a perpetuação do baixo nível de escolaridade que determina
um baixo nível de qualificação profissional. Segundo fonte estatística do
Ministério da Educação (de 2001), o abandono escolar entre os 10 e os 15 anos
em Portugal foi 2,7 % e no Concelho de Gondomar foi ligeiramente inferior,
atingindo os 2,3 %.

- 21 -
Escola Secundária de S. Pedro da Cova – Por uma Escola Viva e Exigente
Projecto Educativo do Território Educativo de Intervenção Prioritária

Relativamente a S. Pedro da Cova pode assinalar-se que conta com cerca


de 1000 adultos inscritos no Centro de Emprego (IEFP Maio, 2009), sendo
que estes ainda não concluíram o Ensino Básico. Esta é portanto a freguesia do
Concelho de Gondomar que apresenta o maior índice de população activa com
menor escolarização.

Evolução do Abandono Escolar

40,0%

30,0%

20,0%

10,0%

0,0%
7º ano 8º ano 9º ano CEF
2004/2005 1,9% 1,9% 5,4% 4,5%
2005/2006 10,3% 6,9% 4,2% 3,0%
2006/2007 5,4% 1,8% 5,5% 6,2%
2007/2008 4,7% 7,2% 1,0% 4,8%
2008/2009 0,8% 0,9% 3,2% 33,3%

Pela análise do gráfico anterior, que representa os alunos que não


concluíram o 9.º ano de escolaridade ou equivalente verifica-se que:
• no ano lectivo 2004/2005 o abandono foi mais significativo no 9.º
ano e nos Cursos de Educação e Formação (CEF). Este foi também
o primeiro ano dos exames nacionais para o 9.º ano.
• no ano lectivo 2005/2006 a taxa de abandono foi muito elevada,
sobretudo nos 7.º e 8.º anos;
• no ano lectivo 2006/2007 verifica-se uma diminuição do
abandono nos 7.º e 8.º anos mas a situação inverte-se no 9.º ano e
nos CEF;
• no ano lectivo 2007/2008 a taxa de abandono foi mais
significativa no 8.º ano, tendo baixado relativamente ao ano
lectivo anterior em todos os outros anos de escolaridade (CEF
inclusive) ;

- 22 -
Escola Secundária de S. Pedro da Cova – Por uma Escola Viva e Exigente
Projecto Educativo do Território Educativo de Intervenção Prioritária

• no ano lectivo de 2008/2009 as três turmas de CEF eram muito


problemáticas, apresentando uma fraca de assiduidade o que
provocou muitas exclusões de frequência. Regista-se ainda neste
ano que, embora a taxa de abandono tenha aumentado no 9.º ano
de escolaridade relativamente a 2007/2008 nos 7.º e 8.º anos
voltou a diminuir.

Podemos concluir que os números são díspares dos verificados a nível


nacional e concelhio, sendo globalmente mais elevados. Apesar de estes dados
serem relativos a alunos que não estando obrigados por lei a permanecerem na
escola (maiores de 15 anos), o facto é que a abandonam sem qualquer
qualificação escolar ou profissional, o que preocupa todos que têm
responsabilidade em travar este processo.
Os alunos que abandonaram prematuramente o sistema escolar neste
nível de ensino, manifestavam uma grande desmotivação, consequência do
número de retenções de que já tinham sido alvo ao longo do seu percurso
escolar e, por vezes, fruto também de uma assiduidade muito irregular.

Saída Precoce no Ensino Secundário

25,0%

20,0%

15,0%

10,0%

5,0%

0,0%
10ª ano 11º ano 12º ano Tecnológico Profissionais
2004/2005 20,4% 6,5% 10,2%
2005/2006 6,6% 6,8% 10,8%
2006/2007 16,9% 8,1% 4,8% 20,0%
2007/2008 6,3% 6,4% 10,3% 14,0%
2008/2009 10,4% 11,5% 6,0% 25,0% 13,6%

Pela análise do gráfico anterior verifica-se que:


• no ano lectivo 2004/2005 a saída precoce foi mais significativa
no 10.º ano.
• no ano lectivo 2005/2006 a saída precoce aumentou
ligeiramente nos 11.º e 12.º anos;
• no ano lectivo 2006/2007 (primeiro ano dos Cursos Profissionais)
verifica-se novamente uma elevada saída precoce no 10.º ano e
nos Cursos Profissionais, diminuindo no 12.º;

- 23 -
Escola Secundária de S. Pedro da Cova – Por uma Escola Viva e Exigente
Projecto Educativo do Território Educativo de Intervenção Prioritária

• no ano lectivo 2007/2008 a saída precoce volta a subir no 12.º


ano e nos Cursos Profissionais;
• no ano lectivo de 2008/2009, o único curso tecnológico existente,
o de Desporto, obteve 25% de anulações de matrícula e exclusões
de frequência, mas assistiu-se a uma melhoria nos Cursos
Profissionais;
• Verifica-se portanto que, quando há uma elevada taxa de
abandono no 10.º ano, há uma diminuição nos 11.º e 12.º anos,
mas quando esse fenómeno não ocorre a taxa de abandono
aumenta ao longo do ensino secundário. A manter-se esta
tendência, prevê-se que no presente ano lectivo (2009/2010) a
incidência de abandono no Ensino Secundário será mais
acentuada no 12.º ano.

Estas taxas reflectem situações muito diversificadas:


• ingresso no mercado de trabalho para ajudar a família;
• ingresso em escolas profissionais (calendário diferente das escolas
públicas);
• insucesso repetido;
• orientação vocacional deficiente ou inexistente;
• fracas expectativas em relação ao prosseguimento de estudos.

A escola tem desenvolvido estratégias no sentido de reverter esta


situação:
• orientação educativa, semanal, pelo DT;
• sessões de informação para alunos e EE sobre avaliação e ofertas
educativas/ formativas;
• apoio mais individualizado (DT, APA, Sala de Estudo);
• oferta educativa/formativa diversificada (CEF, CP, CT, CCH);
• visitas a instituições de ensino superior – participação no “Dia
Aberto”.

Contudo, estas estratégias não têm surtido o efeito desejado. Espera-se a


presença de um técnico de Orientação Vocacional que consiga mostrar aos
alunos que terminam o 9.º ano os diferentes cursos e percursos existentes, de
modo a prevenir o insucesso e consequente abandono, já que é sobretudo neste

- 24 -
Escola Secundária de S. Pedro da Cova – Por uma Escola Viva e Exigente
Projecto Educativo do Território Educativo de Intervenção Prioritária

ano de escolaridade que se verifica a maior taxa de abandono ou retenção. No


ensino básico, relativamente aos alunos que chegam a esta escola no 10.º ano
com percursos já definidos, tem-se verificado que necessitam frequentemente
de reorientação vocacional. Para colmatar esta deficiência, o técnico que vier a
fazer a orientação vocacional nesta escola deverá estabelecer um plano de
trabalho articulado com as EB 2,3 de Fânzeres e S. Pedro da Cova.

4.3 Sucesso escolar

O sucesso escolar traduz-se nas taxas de transição em cada ano de


escolaridade. Nesta escola as taxas de transição continuam longe daquelas que
se poderão considerar aceitáveis, apesar de todas as estratégias que se têm
implementado. Tendo em conta que a estrutura pedagógica existente (num
trabalho incansável mas solitário) não tem obtido os resultados esperados,
considerando ainda a mais valia de uma intervenção incisiva e uma presença
constante por parte de uma equipa multidisciplinar – junto das famílias
mais disfuncionais e dos nossos alunos mais carenciados –, espera-se que essa
ajuda (prevista no Despacho Normativo n.º 55/2008) favoreça a melhoria dos
resultados escolares.

4.3.1 Resultados do Ensino Básico

- 25 -
Escola Secundária de S. Pedro da Cova – Por uma Escola Viva e Exigente
Projecto Educativo do Território Educativo de Intervenção Prioritária

O ano lectivo 2004/2005 foi o primeiro ano em que foram


implementados os exames nacionais do 9.º ano. A partir dessa altura houve um
esforço acrescido no trabalho com os alunos precisamente do 9.º ano de
escolaridade, que se traduziu em melhores resultados.
O 7.º ano tem sido aquele em que se apresentam mais problemas a
todos os níveis. O facto de as escolas do ensino básico (2.º e 3.º ciclos) não
enviarem todos os alunos que constituíam as turmas originais, obriga a juntar
grupos naturais diferentes, o que, provocando instabilidade, tem originado
situações de indisciplina. A esta indisciplina não é alheia o desinteresse e a
falta de acompanhamento familiar, que se sente sobretudo nos alunos que
abandonam as escolas do ensino básico porque, com a acumulação de múltiplas
retenções, já são mais velhos e procuram ambientes escolares em que os
restantes alunos sejam de uma faixa etária semelhante à sua (daí a sua opção
por uma escola secundária embora ainda não tenham concluído o ensino
básico).
A partir do 8.º ano de escolaridade, e tendo sido feito um trabalho
inicial de adaptação às regras da nova escola, os problemas de indisciplina
diminuem drasticamente, o que promove um ambiente propício à aprendizagem
e assim os resultados também costumam melhorar.

Taxa de Insucesso no 3º Ciclo

60%

50%

40%

30%

20% h
10%

0%
L. Port Inglês Frances Hist Geog Mat C.Nat F.Q E.Vis E.Tec. E.Fis. A.P

7ºAno 43% 29% 40% 39% 27% 39% 34% 38% 11% 15% 8% 16%
8ºAno 27% 29% 17% 10% 14% 31% 12% 13% 2% 9% 2% 2%
9ºAno 28% 27% 22% 12% 12% 56% 9% 32% 1% 0% 0% 0%

Ano lectivo de 2008/2009 – Taxa de insucesso por disciplina (3.º ciclo)

- 26 -
Escola Secundária de S. Pedro da Cova – Por uma Escola Viva e Exigente
Projecto Educativo do Território Educativo de Intervenção Prioritária

Da análise dos gráficos anteriores, sobressai a elevada taxa de retenção,


essencialmente no 7.º ano de escolaridade, onde também se verifica que um
grande número de alunos transitou de ano com uma classificação negativa a
Língua Portuguesa e/ou a Matemática. Constata-se também que somente 37 %
dos alunos transitaram de ano sem níveis negativos. No oitavo ano a taxa de
retenção é de 12%, destacando-se novamente a Língua Portuguesa e a
Matemática como as disciplinas que apresentam maior insucesso. No 9.º ano
74% dos alunos foram admitidos a exame, tendo-se verificado uma taxa média
de conclusão de 75%.
Seguidamente apresentam-se gráficos que pretendem ilustrar o
desempenho escolar nas disciplinas em que é obrigatória a avaliação externa.
A partir dessas taxas de sucesso pode-se inferir que os resultados obtidos
ainda estão longe da média nacional. No entanto, não podemos esquecer uma
realidade sócio-económica que se traduz, por exemplo, em mais de 50% de
alunos que beneficiam de apoios por parte do Serviço de Acção Social Escolar
(SASE), e que está muito longe da realidade das escolas privadas que fazem uma
triagem qualitativa dos seus alunos ou outras que se situam em zonas mais
favorecidas sem os problemas desta freguesia, já elencados anteriormente.

Taxa de Sucesso a Língua Portuguesa (3º Ciclo)

100,0%

50,0%

0,0%
7º ano 8º ano 9º ano
2005/2006 53,3% 71,0% 76,7%
2006/2007 71,1% 73,1% 87,5%
2007/2008 66,0% 59,0% 92,0%
2008/2009 58,6% 71,9% 71,7%

- 27 -
Escola Secundária de S. Pedro da Cova – Por uma Escola Viva e Exigente
Projecto Educativo do Território Educativo de Intervenção Prioritária

Com vista a reduzir o insucesso no 3.º ciclo, a partir do final do 1º


período lectivo, para os alunos que apresentem três ou mais níveis inferiores a 3
é elaborado um Plano de Recuperação e para os alunos que ficaram retidos é
elaborado um Plano de Acompanhamento. Estes planos serão implementados,
seguidos e avaliados pelo Conselho de Turma respectivo.
Pelos dados que a seguir se apresentam, podemos concluir que as
estratégias implementadas ajudam significativamente na superação das
dificuldades.

Alunos em Plano de Acompanhamento (PA) / Plano de Recuperação (PR) 2008/2009


N.º de Nº de N.º de N.º de
Ano de
alunos alunos que % Sucesso alunos alunos que % Sucesso
Escolaridade
em PA transitaram em PR transitaram

7.º ano 19 9 47,4 58 25 43,1

8.º ano 14 9 64,3 52 41 78,8

9.º ano 9 8 88,9 59 37 62,7

4.3.2 Resultados do Ensino Secundário


Como se pode verificar pelos gráficos que a seguir se apresentam, os
resultados dos alunos que frequentam o Ensino Secundário não são os mais
desejáveis.

- 28 -
Escola Secundária de S. Pedro da Cova – Por uma Escola Viva e Exigente
Projecto Educativo do Território Educativo de Intervenção Prioritária

Nota: Nos Cursos Tecnológicos não é obrigatória a realização de exames nacionais, daí a taxa de 100%
de aproveitamento.

O sucesso não passa só pelas taxas de transição. Nos anos de escolaridade


em que existem exames nacionais para a sua conclusão, as taxas de sucesso
ficam condicionadas pela prestação externa, que apresenta níveis inferiores aos
verificados a nível nacional.

Taxa de insucesso do Ensino Secundário

75%

60%

45%

30%

15%

0%
O DD
B. G .
FQ A

GD A

BH
F il.

E.F ís.

B io l

PSicB

O .A
HCA
In g .

L IT .P.
F ran c.

T .I.C .

A .P

F isica
H ist.A

G eo .A

MAT B
Po rt.

MACS

Psic A
M at. A

D es. A

MAT B
Des. A

Psic A
Franc.
Mat. A

Geo.A

MACS

PSicB
Hist.A

Física
LIT.P.
E.Fís.

GD A

T.I.C.
FQ A

B. G.
Port.

ODD
HCA

Biol
Ing.

O.A
A.P
BH
Fil.

10º ano 19% 25% 22% 0% 50% 30% 8% 11% 4% 14% 11% 0% 5% 74% 36% 11% 0% 26% 30% 26% 0% 0% 0% 0% 0%

11º ano 14% 3% 0% 0% 25% 6% 0% 12% 18% 4% 0% 6% 0% 6% 0% 25% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

12º ano 6% 0% 0% 0% 18% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 5% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

Ano lectivo de 2008/2009 – Taxa de insucesso por disciplina (Ensino Secundário)

- 29 -
Escola Secundária de S. Pedro da Cova – Por uma Escola Viva e Exigente
Projecto Educativo do Território Educativo de Intervenção Prioritária

O sucesso educativo, no que concerne ao desenvolvimento integral do


cidadão, pode ser considerado elevado, já que os alunos que frequentam esta
escola desenvolvem competências transversais e valores de cidadania,
solidariedade, etc. que se podem verificar até no reconhecimento demonstrado
pelo trabalho desenvolvido, tanto por professores como pelos funcionários, em
prol da sua educação.

4.4 Resultados escolares – comparação a nível nacional

4.4.1 Resultados do Ensino Básico

Para podermos comparar o sucesso dos alunos desta escola com o


sucesso a nível nacional – nos termos em que se manifesta na transição para o
ano de escolaridade seguinte –, elaborámos os gráficos seguintes:

- 30 -
Escola Secundária de S. Pedro da Cova – Por uma Escola Viva e Exigente
Projecto Educativo do Território Educativo de Intervenção Prioritária

4.4.2 Resultados do Ensino Secundário

Comparação da média do exame realizado na escola com a média de exame nacional


1ª FASE – 2009
ESSPC Resultados Δ
N.º
Prova Disciplina Exame Nacionais ESSPC -
Provas
Média Média Nacional
702 Biologia e Geologia 36 8,0 9,8 1,8
706 Desenho A 8 14,2 12,7 -1,5
708 Geometria Descritiva A 4 10,5 10,4 -0,1
715 Física e Química A 46 6,6 8,7 2,1
517 Francês (cont. - bienal) 12 11,4 13,3 1,9
719 Geografia A 9 11,3 11,3 -0,0
623 História A 16 9,4 11,9 2,5
724 História da Cultura e das Artes 12 7,3 10,4 3,1
734 Literatura Portuguesa 3 11,2 13,2 2,0
635 Matemática A 32 8,5 11,7 3,2
735 Matemática B 7 12,7 12,2 -0,5
Matemática Aplicada às
835 Ciências Sociais
12 9,1 11,3 2,2

639 Português 63 10,3 11,7 1,4

Da análise destes dados verificamos que das 13 disciplinas em que se


realizaram exames nacionais, em sete, os alunos obtiveram classificações
negativas. O insucesso foi mais visível nas disciplinas de Física e Química A
(83%) e de Biologia e Geologia (72%), as únicas que a nível nacional ficaram
com classificação negativa. Por oposição, houve disciplinas – Desenho A,
Matemática B, Geometria Descritiva A e Geografia A – que obtiveram
classificações iguais ou superiores às nacionais.
Na disciplina de Matemática A, os alunos têm reforço curricular semanal,
mas os resultados continuam aquém dos desejados.

Comparação da média do exame realizado na escola com a média de exame nacional


2ª FASE – 2009
% Provas ESSPC Resultados Δ
N.º
Prova Disciplina p/ Exame Nacional ESSPC -
Provas
melhoria Média Média Nacional
702 Biologia e Geologia 16 56% 7,5 8,8 1,3
708 Geometria Descritiva A 1 0% 4,1 8,1 4,0
715 Física e Química A 23 43% 6,3 8,0 1,7
517 Francês (cont. - bienal) 3 33% 11,1 11,8 0,7
719 Geografia A 1 0% 14,2 11,4 -2,8
623 História A 5 0% 10,7 11,6 0,9
História da Cultura e das
724 Artes
5 0% 4,0 10,5 6,5
635 Matemática A 17 29% 9,7 10,5 0,8
Matemática Aplicada às
835 Ciências Sociais
2 0% 5,1 7,7 2,6
639 Português 13 31% 9,3 9,8 0,5

- 31 -
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Projecto Educativo do Território Educativo de Intervenção Prioritária

Na segunda fase realizaram-se exames a 10 disciplinas e os resultados


continuaram abaixo da média nacional, excepto a Geografia A. As disciplinas em
que o diferencial foi maior foram as de História da Cultura e das Artes,
Geometria Descritiva A e Matemática Aplicada às Ciências Sociais. É também de
referir a elevada percentagem de alunos que se apresentaram nesta fase a
realizar provas para melhoria de classificação – 56% a Biologia e Geologia e 43%
a Física e Química A.
Como os resultados ainda não são satisfatórios, teremos que insistir na
necessidade de implicar mais os alunos na melhoria dos seus desempenhos e
devemos reflectir para redefinir as estratégias de ensino-aprendizagem. Assim,
continuaremos a investir no apoio on-line (no domínio das Línguas), no
Moodle, no Apoio Educativo, no Reforço Curricular e procuraremos dinamizar
outras acções, como o desdobramento de turmas, nas disciplinas de Português e
Matemática e as assessorias pedagógicas – em Inglês (no 7.º ano) e a
Matemática (no 8.º e 9.º anos) – a articulação com as escolas EB 2,3 (Fânzeres
e S. Pedro da Cova), a implementação dos Novos Programas de Matemática, tal
como estão devidamente referenciadas (cf. Articulação dos Projectos Educativos
TEIP - ESSPC e AVESPC, p. 48).

4.5 Articulação curricular

A articulação curricular vertical – entre ciclos, nas diferentes disciplinas


– e horizontal – entre as diferentes disciplinas do mesmo ano de escolaridade –
é considerada uma estratégia de difícil execução. Nesse sentido, os passos dados
podem observar-se no trabalho dos professores que leccionam o mesmo ano de
escolaridade, quando estes planificam em conjunto os conteúdos a leccionar, ou
quando elaboram e partilham materiais didácticos. No entanto, as articulações
entre disciplinas afins, (por exemplo: física e química e biologia e geologia ou
línguas estrangeiras e língua materna, etc.) nem sempre são efectuadas, por
diversas e plausíveis razões, mas, cada vez mais, se assiste a um esforço para o
conseguir.
Em sede de Conselho de Turma promove-se a planificação das
actividades de forma a não haver sobreposições ou repetições e promove-se
também a articulação de conteúdos – intenções reforçadas no âmbito do
Projecto Curricular de Turma.

- 32 -
Escola Secundária de S. Pedro da Cova – Por uma Escola Viva e Exigente
Projecto Educativo do Território Educativo de Intervenção Prioritária

Assim, como proposta de resolução ou de atenuação deste problema, no


próximo ano lectivo serão implementadas ou reforçadas algumas acções, entre
as quais se destacam as seguintes:
• Criação de equipas pedagógicas;
• Supervisão pedagógica por parte do Coordenador de Departamento;
• Reforço na elaboração de materiais didácticos;
• Criação de dinâmicas de aferição de desenvolvimento de
competências;
• Aferição/adequação de critérios de avaliação.
Continuaremos a investir no apoio on-line (no domínio das Línguas), no
Moodle, no Apoio Educativo, no Reforço Curricular e procuraremos dinamizar
outras acções, tais como:
• Diversificação da oferta educativa;
• Maior liderança dos órgãos de gestão intermédia;
• Uma análise mais reflexiva e alargada dos resultados escolares por
parte da Direcção, Conselho Pedagógico e Departamentos;
• Coordenação científica e pedagógica eficaz por parte dos
coordenadores de departamento;
• Maior dinâmica dos departamentos, incentivando o trabalho de
equipas, promovendo a troca de experiências;
• Maior dinâmica e autonomia dos conselhos de turma;
• Sensibilizar os elementos do conselho de turma para reforçar as
estratégias dos Planos de Recuperação;
• Acompanhamento dos alunos em Plano de Recuperação por parte de
um técnico especializado (Psicólogo);
• Articulação e sequencialidade do ensino tanto a nível dos
Departamentos como a nível dos Conselhos de Turma;
• Orientação Vocacional dos alunos por parte de um técnico
especializado (Psicólogo);
• Maior rentabilização das aulas de estudo acompanhado;
• Projecto de apoio ao estudo para os alunos que pretendem prosseguir
estudos – sala de estudos e apoio on-line;
• Definição pelos grupos de metas quantificadas nas disciplinas de
maior insucesso (português, matemática, física e química e inglês);
• Monitorização do sucesso do plano de matemática e reformulação
atempada do mesmo (se for o caso);

- 33 -
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Projecto Educativo do Território Educativo de Intervenção Prioritária

• Empenhamento de todos os profissionais para atingir as metas


estabelecidas;
• Elaboração de planos de recuperação viáveis e de aplicação real;
• Valorização do conhecimento científico;
• Utilização de um ensino mais experimental, com realização de
actividades laboratoriais devidamente estruturadas;
• Valorizar o empenho na sala de aula e menos o de casa;
• Promover uma cultura de auto-avaliação e de reflexão crítica;
• Premiar o mérito;
• Definição de regras de comportamento nos Conselhos de Turma, no
sentido de combater problemas disciplinares;
• Acções tutoriais tanto para acompanhar o percurso escolar dos
alunos, como para alunos com problemas disciplinares;
• Monitorização da eficácia das assessorias;
• Aulas de apoio aos exames.

4.6 Indisciplina

A indisciplina, ou as situações de continuada falta de cumprimento dos


deveres e obrigações dos alunos, constitui um óbice ao pleno desenvolvimento
do processo ensino aprendizagem. Apesar de todos os esforços implementados,
continuaremos a verificar este fenómeno porque:
• as escolas EB 2,3 enviam pequenos grupos de alunos e não as
turmas originais completas;
• os alunos são transferidos para esta escola devido ao excesso de
lotação nas outras;
• a mudança de escola e ciclo ( 7.º ano, CEF) é sempre um factor de
destabilização;
• é evidente a falta de acompanhamento parental/familiar;
• assiste-se a situações de agravamento e deterioração social
diariamente;
• as aulas de 90 minutos, na maioria das disciplinas, mostram
indícios de serem demasiado longas para os alunos do 3.º ciclo.

Os gráficos apresentados de seguida são fruto do levantamento realizado


relativamente aos problemas do foro disciplinar quanto às situações ocorridas
nos últimos anos.

- 34 -
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Projecto Educativo do Território Educativo de Intervenção Prioritária

Tipo de Sanções Disciplinares

15

10

0
2005/2006 2006/2007 2007/2008 2008/2009
Repreensão registada 10 6 3 8
Suspensão até 3 dias 3 2 2 14
Serviço comunitário 7 7 8 9

Perante a indisciplina verificada, principalmente em turmas do 3.º


ciclo e dos CEF, definiram-se algumas estratégias para a sua superação:
ƒ Uniformizaram-se critérios de actuação dos professores dentro e
fora da sala de aula (documento aprovado em Conselho
Pedagógico e posteriormente afixado em todas as salas de aula
para conhecimento de todos os alunos e dado também a conhecer
aos Encarregados de Educação);
ƒ Criou-se o Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA) para
acompanhamento dos alunos a quem fosse dada ordem de saída
da sala de aula. Neste espaço faz-se o registo de ocorrência (registo
feito pelo aluno e pelo professor que o recebe) e é dado
conhecimento imediato ao Director de Turma e Encarregado de
Educação (dependendo da gravidade da situação);
ƒ Aplicaram-se medidas correctivas e sancionatórias
atempadamente e sempre que a gravidade da situação o exigiu;
ƒ Convocaram-se todos os Encarregados de Educação para várias
reuniões com o Director de Turma, no total de seis vezes ao longo
do ano (três no 1.º período, duas no 2.º e uma no 3.º), logo a
seguir às avaliações de final de período (antes do Natal e da
Páscoa) e após as avaliações intercalares.

- 35 -
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Projecto Educativo do Território Educativo de Intervenção Prioritária

4.7 Acção Social

Logo na caracterização socio-económica dos Encarregados de Educação


verificava-se que grande parte dos nossos alunos deveria lutar com dificuldades
económicas. Analisando o gráfico seguinte, confirmam-se essas dificuldades.

Percentagem de alunos com Subsídio da Acção Social Escolar


(2008/2009)

Acção Social Escolar

70

60
7º ano
50
8º ano
40 9º ano
%

30 10º ano
11º ano
20
12º ano
10

0
Escalão A Escalão B Escalão C Sem Escalão

Fonte: Gabinete Coordenador do Sistema de Informação do Ministério da Educação MISI (Maio, 2009).

Salientam-se os dados dos alunos do 7.º ano – 61% escalão A. O número


de subsidiados vai diminuindo à medida que a escolaridade aumenta. Os que
sentem mais dificuldades económicas abandonam precocemente o sistema de
ensino.

- 36 -
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Projecto Educativo do Território Educativo de Intervenção Prioritária

5 PROBLEMATIZAÇÃO

Da análise dos problemas aqui elencados nos capítulos anteriores


facilmente se depreende o tipo de carências deste território e,
consequentemente, o seu reflexo em alunos pertencentes a famílias
disfuncionais com níveis de instrução por vezes inferiores ao antigo ensino
básico, rendimentos familiares baixos e situações problemáticas de integração
social, onde falta o ambiente propício ao estudo assim como o envolvimento dos
pais e encarregados de educação no processo educativo destes alunos,
verificando-se, muitas vezes, a transferência de responsabilidades parentais
para a escola.
De entre os múltiplos problemas que têm vindo a ser diagnosticados
identificam-se três mais relevantes e que se relacionam entre si:
1. O insucesso escolar (incluindo o absentismo, o abandono e a
indisciplina);
2. A desqualificação da população adulta (entre a desinformação e
a exclusão);
3. A Sobrelotação da Escola.
Estes três tipos de problemas situam-nos nos três eixos de incidência do
Plano de Acção a traçar, ou seja:
1. Os Alunos;
2. A Comunidade;
3. A Escola.
Face ao levantamento realizado enumeram-se agora os objectivos gerais
dos quais decorrem os objectivos específicos.

5.1 Objectivos Gerais

1 2 3

Responder às
Melhorar o sucesso e a Qualificar a população
necessidades educativas
integração na escola adulta do território
do território

- 37 -
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Projecto Educativo do Território Educativo de Intervenção Prioritária

5.2 Objectivos Específicos

1 2 3
• Promover o sucesso escolar; • Incentivar os E.E a participar • Dotar a escola de um bloco
na vida escolar dos seus oficinal para o
• Desenvolver actividades educandos; desenvolvimento das práticas
científicas e culturais; oficinais dos cursos
• Aumentar as qualificações profissionalizantes;
• Orientar os alunos no seu dos pais / E.E.;
percurso escolar; • Motivar os alunos para a
• Aumentar o frequência do ensino técnico-
• Prevenir o absentismo e o acompanhamento das
abandono escolar; profissional;
famílias dos alunos
• Promover a integração na carenciados por técnicos • Promover a inserção no
vida activa; especializados; mundo do trabalho com
qualificação profissional;
• Prevenir os episódios de • Educar para o
carácter disciplinar; empreendedorismo. • Reduzir o insucesso e o
abandono precoce;
• Incutir as regras de
convivência definidas pela • Qualificar jovens em risco de
Escola; exclusão social.

- 38 -
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Projecto Educativo do Território Educativo de Intervenção Prioritária

Os recursos humanos e materiais que se


apresentam de seguida correspondem aos pedidos
mas podem não corresponder aos que foram
realmente afectados.

- 39 -
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Projecto Educativo do Território Educativo de Intervenção Prioritária

6 PLANO DE ACÇÃO

A Escola, assumindo-se na sua vertente de organização participada, tende


a assumir-se também, e cada vez mais, numa lógica de projecto – reconhece-se
assim que o sentido de um propósito comum, de comunidade e de participação
colaborativa, é um dos indicadores de qualidade desta organização. Esta lógica
acentua portanto a colaboração multidisciplinar, numa tentativa de rentabilizar
as diversas valências dos profissionais envolvidos, potenciando as diversas
perspectivas e os diversos recursos que assim se conjugam para resolver os
problemas com que esta organização se confronta. É também assim que as
diferentes acções respondem às necessidades reais da comunidade educativa,
numa exigência contínua de alocar um conjunto de competências directamente
relacionados com o desenvolvimento de actividades em diversas áreas. Tal
mobilização depreende-se do aproveitamento da diversidade de formações e
experiências, convergindo na partilha de saberes que promovam a planificação
mais consentânea com as necessidades da Escola. Para isso a constante
interacção com os diferentes parceiros, o recurso a novas metodologias, o apoio
na avaliação como instrumento de decisão, podem acrescentar a este Projecto
Educativo a sua relevância, pertinência e utilidade. Constitui-se, desse modo,
um Projecto Educativo como itinerário que possibilita um planeamento
desenvolvido e concretizado de uma forma monitorizada e consequente.
Assim, tomam-se os seguintes Eixos/Problemas de partida:
1. Alunos / Insucesso–Absentismo–Abandono–Indisciplina;
2. Comunidade/ Desinformação – Desqualificação – Exclusão;
3. Escola/ Sobrelotação.
Actuando nessa lógica de projecto pretende-se operar com base na
mobilização do conhecimento para se detectar as acções necessárias de maneira
a organizar a mudança das problemáticas diagnosticadas. Então, pela mesma
ordem, introduz-se a associação dos Eixos/Acções:
1. Alunos / “Falta abandonar a indisciplina e o insucesso”,
2. Comunidade/ “Ensinar mineiros a pescar”,
3. Escola/ “Preciso de Espaço!”.
Essa associação, que rege o Plano de Acção no seu conjunto de
procedimentos, e em particular o envolvimento dos agentes relevantes, afigura-
-se como o garante da mudança para a nova situação que conceptualmente se
antecipa (meta).

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Escola Secundária de S. Pedro da Cova – Por uma Escola Viva e Exigente
Projecto Educativo do Território Educativo de Intervenção Prioritária

PROJECTO
EDUCATIVO TEIP
Eixos
PROBLEMAS » ACÇÕES » ACTIVIDADES

Alunos 1 2 4 5 6
INSUCESSO 7 8 9 10 11
ABSENTISMO “Falta abandonar
ABANDONO » a indisciplina e o insucesso”
»
12 13 14 16 18
INDISCIPLINA
19 20 21 24

Comunidade
DESINFORMAÇÃO 3 14 17
DESQUALIFICAÇÃO » “Ensinar mineiros a pescar” »
EXCLUSÃO 22 23 24

Escola
7 15
SOBRELOTAÇÃO » “Preciso de Espaço!” »
18

PLANO ANUAL DE
ACTIVIDADES
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Escola Secundária de S. Pedro da Cova – Por uma Escola Viva e Exigente
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6.1 Acções
6.1.1 “Falta abandonar a indisciplina e o insucesso”

INSUCESSO ABSENTISMO ABANDONO


INDISCIPLINA
ACÇÃO 1 – “Falta abandonar a indisciplina e o insucesso”
Objectivo Geral – Melhorar o sucesso e a integração na escola
Fundamentos
O Insucesso Escolar é um conceito associado à massificação generalizada do ensino,
tornando-se num problema social que reflecte o envolvimento de toda a comunidade educativa.
Assim, tendo em conta três eixos – o aluno, a comunidade e a escola – e procurando neles os
factores de insucesso e as suas causas explicativas, estudaram-se os resultados escolares e, feito
o diagnóstico, apurou-se o seguinte:
ƒ As taxas de insucesso verificam-se sobretudo no 7.º ano de escolaridade;
ƒ Verifica-se também um elevado número de níveis inferiores a três nas disciplinas de
Matemática, Português e Inglês (no 3.º ciclo);
ƒ Verifica-se ainda um elevado número de classificações negativas nos exames do Ensino
Secundário – sobretudo em Biologia e Geologia e Física e Química A (11.º ano).
Com as medidas constantes neste Projecto espera-se contribuir para o desenvolvimento de
interesses mais variados nos alunos, enriquecendo a sua formação e preparando-os para níveis
posteriores de aprendizagem. Portanto, a introdução de novas actividades irá certamente
ajudar a esbater essa difícil transição – tanto no ensino básico como no secundário – e terá
também em conta que o insucesso escolar está associado ao abandono e ao absentismo, mas
também a outros factores, como o desinteresse e desmotivação manifestados face aos
conteúdos, às metodologias implementadas, às estratégias do professor e ao valor que o aluno
confere à Escola. Assim, como a desmotivação dos alunos influencia directamente os níveis de
abandono e insucesso escolar e este, por sua vez, está associado à indisciplina na escola, o
Projecto Educativo visa actividades de participação activa dos alunos, docentes, não docentes,
encarregados de educação/família e comunidade, permitindo a todos os intervenientes uma
participação na melhoria da motivação, atenção, esforço e empenho. Esta cultura de
participação permitirá estimular a solidariedade e a responsabilidade comunitária –
melhorando a qualidade do trabalho realizado por todos – e, enfim, dignificar em sentido
amplo a Comunidade Educativa.
Objectivos específicos
• Promover o sucesso escolar;
• Desenvolver actividades científicas e culturais;
• Orientar os alunos no seu percurso escolar;
• Prevenir o absentismo e o abandono escolar;
• Promover a integração na vida activa;
• Prevenir os episódios de carácter disciplinar;
• Incutir as regras de convivência definidas pela Escola;
Parcerias
Câmara Municipal de Gondomar (CMG); Agrupamentos de Escolas de S. Pedro da Cova e Fânzeres;
Centros de Saúde; Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ); Biblioteca Municipal; Rede de
Bibliotecas Escolares (RBE); Associações Culturais e Recreativas; Instituições de Ensino Superior;
Fundação de Serralves; Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC - PM e PNL).
Coordenadora
Cecília Ferreira

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Projecto Educativo do Território Educativo de Intervenção Prioritária

INSUCESSO ABSENTISMO ABANDONO INDISCIPLINA

ACÇÃO 1 – “Falta abandonar a indisciplina e o insucesso”

Recursos Humanos Recursos Materiais Frequência Custos Metas


Actividade Destinatários
Semanal (Estimativa) 2009/2011
da Escola a afectar da Escola a afectar
Equipamentos / Equipamentos /
1. Desporto Escolar Alunos (150) 6 Professores materiais materiais 6 x (2 x 90’) 12.500€
desportivos desportivos

Desporto para Equipamentos / Equipamentos /


2. todos (8 aos 15 Alunos (40) 2 Professores 1 Professor (22h) materiais materiais 2 x (2 x 90’) 38.400€ 3º ciclo:
anos) desportivos desportivos
Reduzir o
Professor Port. insucesso:
Desdobramento
(11h) Material 7.º ano 28%
4. de turmas ( LP e 7.º ano (125) Professores 90’ 50.400€
Professor Mat didáctico 8.º ano 12%
MAT – 7º ano)
(11h) 9.º ano 22%;
Assesssorias Reduzir o
5. 7.º ano (350) Professores Professor Sala de aula 5 x 45’ 50.400€
(Inglês) abandono:
7.º ano 1%
Acção Tutorial/ 8.º ano 4%
Mediação Alunos c/ Técnico de 9.º ano 1%;
Professores Gabinete e
Educativa/ problemas Acompanhament
6. e Professor Gabinete material de 46 x 45’ 113.200€
Gabinete de disciplinares o Psico-Social e
mediador escritório.
Apoio ao (200) Psicólogo
Aluno
Grupo de alunos Materiais Software
7. Apoio Educativo Professores 25 x 45’ 3.000€
- Básico (200) didácticos didáctico

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Recursos Humanos Recursos Materiais Frequência Custos Metas


Actividade Destinatários
Semanal (Estimativa) 2009/2011
da Escola a afectar da Escola a afectar
Grupo de alunos
Reforço
8. - Secundário Professores Sala de aula 29 x 45’
Educativo
(100)
Plataforma Professores e
Computadores e
9. Moodle/Apoio alunos do Professores 12 x 45’
ligação à Internet
on-line secundário (400)
Secundário:
Visitas de Estudo Transporte/entra
10. Alunos (890) Professores Pontual Reduzir o
/ Aulas de campo das/alojamento
insucesso:
Livros de leitura Livros de leitura 10.º ano 23%
Biblioteca Comunidade Animador
11. Professores Livros científicos Livros científicos Contínua 38.400€ 11.º ano 23%
Escolar Escolar Sociocultural
DVD’s DVD’s 12.º ano 44%;
Plano Nacional Livros de leitura Livros de leitura
12. 3.º ciclo (350) Professores 14 x 45’ 5.000€ Reduzir o
de Leitura recreativa recreativa
abandono:
Plano da 8.º e 9.º anos Jogos didácticos 10.º ano 11%
13. Professores 18 x 45’
Matemática (350) Software didáctico 11.º ano 9%
Cartolinas, 12.º ano 4%;
marcadores, cola,
fita-cola, lápis,
Comunidade
14. PES Professores Gabinete outros materiais 19 x 45’ 2.500€
Educativa
escolares e
Software
didáctico

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Recursos Humanos Recursos Materiais Frequência Custos Metas


Actividade Destinatários
Semanal (Estimativa) 2009/2011
da Escola a afectar da Escola a afectar
Centro de
Formação Júlio
Actualização Professor e
16. Resende e Pontual
Profissional funcionários (140)
Instituições do
Ensino Superior
Material de
Espaço das desenho, pintura e
18. Alunos Inscritos (200) Professores 1 Professor Sala de Artes Contínua 38.400€+5.250€
Artes de outras
tecnologias
Cavaletes,
equipamento
informático
(scanners,
19. Artes para fora Alunos (400) Professores Sala de Artes 4 x 45’ 7.000€ Idem
impressoras, etc.) e
consumíveis
(papel, tinteiros,
etc.).
Estudo
Acompanhado
20. 7.º e 8.º anos (350) Professores Material didáctico 90’ por turma
por dois
Docentes
Articulação
Professores e Alunos
21. Vertical e Professores Contínua
(820)
Horizontal
Comunidade Equipamento
24. TEIP ON-LINE a) Contínua a)
Educativa informático

a) Recurso ou valor já apresentado numa Acção/Actividade anterior

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6.1.2 “Ensinar mineiros a pescar”

DESINFORMAÇÃO DESQUALIFICAÇÃO
EXCLUSÃO
ACÇÃO 2 – “Ensinar mineiros a pescar”
Objectivo Geral – Qualificar a população adulta do território
Fundamentos
A Escola encontra-se inserida num território educativo que pode ser considerado, em termos
socioeconómicos, muito desfavorecido, o que propicia carências de vária ordem, nomeadamente na
vertente material e humana. Factores como a privação cultural, por carências nas infra-estruturas e
equipamentos sociais e culturais, a falta ou a má gestão de recursos económicos a nível do agregado
familiar, as condições de habitação precárias, são razões para a desagregação das famílias o que,
consequentemente, se reflecte nas relações parentais e interpessoais, somando ainda as
problemáticas associadas à marginalidade (principalmente a toxicodependência). Ora todo este
contexto resulta na desmotivação dos alunos, nas dificuldades de adaptação à vida académica, bem
como numa baixa expectativa em relação à escola e ao futuro, o que, finalmente, contribui para os
problemas de insucesso detectados na nossa área de intervenção sócio-escolar. Observam-se ainda
carências a nível sanitário – problemas de saúde, de alimentação e de higiene (salienta-se a
incidência de tuberculose) – que são, muitas vezes, provocadas pela falta de organização familiar e,
numa outra esfera, a falta de informação ou uma desenfreada e indiscriminada aquisição de bens de
consumo, que nem sempre corresponde às carências económicas do agregado familiar, acentua
essas mesmas carências. Apesar das políticas estatais de atribuição do rendimento mínimo
(relembra-se a alta taxa de desemprego – 19%), a situação pouco se vem a alterar pela falta de um
acompanhamento eficaz nos domínios da informação, da gestão doméstica dos recursos, da
valorização da educação e do trabalho, em suma, do encaminhamento das famílias para a construção
de projectos pessoais de vida.
Sendo este o ponto de partida a transformação visada por esta acção centra-se num processo de
ampliação dos níveis de certificação e qualificação da população adulta, mediante uma variada
oferta curricular (ex. Cursos Educação e Formação de Jovens; Cursos de Educação e Formação de
Adultos; Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências, etc.), mas também se
caracteriza por trazer a uma participação mais assídua alguns Pais e Encarregados de Educação que
normalmente se alheiam das actividades da escola. Nesse âmbito pretende-se desenvolver
actividades que apelem, não só à intervenção directa e empenhada na valorização do papel da escola
na formação dos seus educandos, mas que apelem também a um sentido de revalorização pessoal
através de uma qualificação académico-profissional acrescida, servindo finalmente de estímulo a
uma vivência de intervenção cívica e empreendedora.
Objectivos
• Incentivar os E.E a participar na vida escolar dos seus educandos;
• Aumentar as qualificações dos pais / E.E.;
• Aumentar o acompanhamento das famílias dos alunos carenciados por técnicos especializados;
• Educar para o empreendedorismo.
Parcerias
ANJE; Empresas da região (estágios e formação em contexto de trabalho)
Coordenadora
Ana Santos
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Projecto Educativo do Território Educativo de Intervenção Prioritária

DESINFORMAÇÃO DESQUALIFICAÇÃO EXCLUSÃO

ACÇÃO 2 – “Ensinar mineiros a pescar”

Recursos Humanos Recursos Materiais Frequência Custos Metas


Actividade Destinatários
Semanal (Estimativa) 2009/2011
da Escola a afectar da Escola a afectar
Docentes
Desporto para Materiais Materiais
3. Funcionários e EE 2 Professores 2 x 90’ 2.000€
todos (adultos) desportivos desportivos Aumentar em
(60)
10% a
Comunidade comparência dos
14. PES Professores Gabinete a) 19 x 45’ a)
Educativa EEs sempre que
convocados
Professores
Educar para o
17. Alunos (200) Formadores Sala de aula Recursos 4 x 45’ 1.000€
Empreendedorismo Aumentar em
da ANJE 10% a frequência
de cursos EFA/
Qualificação de Professores RVCC
22. Pais / E.E (400) Sala de aula Contínua
Pais/E.E CNO
Aumentar em
Professores, Sala de aula, 10% a conclusão
GRUPO CORAL Comunidade
23. funcionários, 90’ 100€ dos cursos
VOX POPULI Educativa Fotocópias
EE, alunos profissionais
Comunidade Equipamento
24. TEIP ON-LINE a) Contínua a)
Educativa informático
a) Recurso ou valor já apresentado numa Acção/Actividade anterior

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6.1.3 “Preciso de Espaço!”

SOBRELOTAÇÃO
ACÇÃO 3 – “Preciso de Espaço!”
Objectivo Geral – Responder às necessidades educativas do território
Fundamentos
Este problema, que deriva da falta de espaço para o funcionamento dos cursos profissionais, atinge
o normal funcionamento das aulas (devido ao ruído), afecta a organização de actividades de apoio ao
currículo e também o desenvolvimento de projectos extracurriculares.
Dando resposta a um dos objectivos deste Programa TEIP 2 – “a criação de condições que
favoreçam a orientação educativa e transição qualificada da escola para a vida activa” – esta
escola tem em funcionamento 8 turmas de Cursos Profissionais e 4 turmas de CEF. Mesmo assim, no
presente ano lectivo foi recusado o acesso a alunos que formariam uma 9.ª turma (destes cursos
profissionais) por falta de espaço adequado ao desenvolvimento das aulas práticas. Por estes cursos
serem eminentemente experimentais, na área das energias renováveis e electricidade, provocam
constrangimentos devido ao ruído excessivo resultante dos seus trabalhos, o que afecta as turmas que
têm aulas nas proximidades.
Para recolher as opiniões/sugestões da população estudantil, relativamente à melhoria das
situações problemáticas detectadas, foi elaborado um questionário apresentado aos representantes de
todas as turmas – delegados e subdelegados. Assim, num universo de 80 alunos, apurando-se a
resposta de 73 (91%), 69 alunos (94%) indicaram a necessidade de se construir mais um bloco (mais
salas de aula). Porquê? Porque as oficinas provocam muito barulho! Estas respostas são
representativas da necessidade premente da transposição destas aulas para outro local e o espaço que
se julga ter melhores condições encontra-se no seguimento do Pavilhão Gimnodesportivo – onde o
ruído deixaria de constituir um problema. Contactada a Associação de Pais ficou patente a sua
disponibilidade em colaborar na construção de duas salas, com um total de cerca de 35 m2 cada,
circunscrevendo-se essa colaboração à Alvenaria Estrutural (18.000 €). Portanto, para a conclusão da
obra seria necessária a comparticipação da DGIDC, resumindo-se esta aos acabamentos
(revestimento e isolamento) e à montagem de condutas de água e electricidade. A consulta
orçamental realizada, quanto à segunda parte da obra, aponta para um orçamento na ordem dos
24.000 €.
Sublinha-se que ao transferir estas Práticas Oficinais para o espaço indicado, ficarão livres duas
salas no edifício principal que servirão para que a Sala de Estudo funcione a tempo inteiro e para
que o Espaço das Artes possa chegar a mais alunos.

Objectivos
• Dotar a escola de um bloco oficinal para o desenvolvimento das práticas oficinais dos
cursos profissionalizantes;
• Motivar os alunos para a frequência do ensino técnico-profissional;
• Promover a inserção no mundo do trabalho com qualificação profissional;
• Reduzir o insucesso e o abandono precoce;
• Qualificar jovens em risco de exclusão social.
Parcerias
DREN e DGIDC; empresas locais; Associação de Pais e Encarregados de Educação.
Coordenadora
Teresa Gandra

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SOBRELOTAÇÃO

ACÇÃO 3 – “Preciso de Espaço!”

Recursos Humanos Recursos Materiais Frequência Custos Metas


Actividade Destinatários
Semanal (Estimativa) 2009/2011
da Escola a afectar da Escola a afectar

Apoio Grupo de alunos Materiais Criar uma Sala


7. Professores a) 25 x 45’ a)
Educativo (200) didácticos de Estudo
(abertura
contínua)
Alunos dos Cursos Bloco oficinal
Práticas Equipamentos Reduzir as taxas
15. Profissionalizantes Professores 120 x 45’ 24 000€
Oficinais específicos (duas salas) de insucesso e
(200)
abandono (cf.
Acção 1)

Criar mais uma


turma nos cursos
Espaço das profissionais
18. Alunos (200) Professores a) Sala de Artes a) 22 x 45’ a)
Artes
Aumentar em
10% a frequência
dos ateliers de
artes

a) Recurso ou valor já apresentado numa Acção/Actividade anterior

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6.2 Actividades

A definição das actividades, que dão corpo ao Plano de Acção aqui


traçado, não se pretende substituir ao Plano Anual de Actividades como este é
habitualmente concebido. Ao longo do ano, como previsto no PAA, serão
realizadas outras actividades que complementam e derivam destas aqui
registadas.
Pretende-se assim que este Plano seja um auxiliar de acção e não um
documento redutor de outras iniciativas aqui não contempladas, pois trata-se,
sobretudo, de um guia de actividades, a ser executado com rigor na incidência
sobre os problemas detectados, com qualidade organizativa e em momentos
chave, servindo ao mesmo tempo de identificação de todo o esforço desta
Escola, perspectivando os vários graus de ensino que a constituem e observando
as necessidades desta comunidade.
Segue-se então a descrição mais pormenorizada das actividades nucleares
que pretendemos implementar com o nosso Plano de Acção:

6.2.1 Actividade 1. DESPORTO ESCOLAR


DESCRIÇÃO: Desenvolver actividades desportivas que são o reflexo da dinâmica da
actividade Interna: desportos colectivos / individuais e alternativos; dar continuidade aos
grupos/equipas de Andebol; de Danças Urbanas; de Voleibol e de Natação 1. Formar um novo
grupo/equipa de Natação 2 e um grupo de Tiro com Arco.
OBJECTIVOS:
• Aumentar a taxa de transição;
• Fomentar o espírito desportivo;
• Fomentar um clima de boas relações interpessoais, de uma competição leal e fraterna;
• Diminuir e prevenir os episódios de carácter disciplinar;
• Incutir as regras de convivência definidas pela Escola;
• Facilitar a aquisição de competências físicas, técnicas e tácticas, para uma evolução
desportiva na formação integral do jovem;
• Aumentar a qualidade em termos de prestação desportiva;
• Fomentar a diversidade na cultura desportiva de escola.
DESTINATÁRIOS: Alunos da escola Secundária de S. Pedro da Cova, Agrup. Vertical de
escolas S. Pedro da Cova e de Santa Bárbara
PARCERIAS:
CMG; Agrup. Vertical das escolas de S. Pedro da Cova e de Santa Bárbara
CUSTOS:
12.500€
- RECURSOS HUMANOS: Professores
- RECURSOS MATERIAIS: Bolas para os desportos supra indicados; dois equipamentos de
jogo (2x12 camisola/calção/meias); sinalizadores.
RESPONSÁVEL DA ACTIVIDADE:
Luís Santos

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6.2.2 Actividade 2. DESPORTO PARA TODOS (8 aos 15 anos)


DESCRIÇÃO: Desenvolver actividades desportivas transversais, do 1º ciclo ao 3º ciclo do
ensino básico. Proporcionar a todos os alunos do ensino básico da freguesia (dos 8 aos 15 anos),
a prática de actividades desportivas de formação e orientação desportiva decisivos para a
construção da cultura desportiva que se deseja para todos os nossos jovens. Actividades
iniciadas: Trampolim Fun e Gira-volei.
OBJECTIVOS:
• Aumentar a taxa de transição;
• Diminuir e prevenir os episódios de carácter disciplinar;
• Incutir as regras de convivência definidas pela Escola;
• Facilitar a aquisição de competências físicas, técnicas e tácticas, para uma evolução
desportiva na formação integral do jovem;
• Formar mais e melhores praticantes;
• Promover hábitos de vida saudável;
• Desenvolver regras gerais de higiene e segurança nas actividades físicas;
• Promover a actividade desportiva concelhia.
DESTINATÁRIOS: Alunos da escola Secundária de S. Pedro da Cova, Agrupamento Vertical
das escolas de S. Pedro da Cova e Agrupamento Vertical Santa Bárbara.
PARCERIAS: Associações Locais; CMG; Agrup. Vert. das escolas S. P. da Cova e de Stª Bárbara.
CUSTOS:
38.400€
- RECURSOS HUMANOS: Professores (um horário completo)
- RECURSOS MATERIAIS: Cama elástica; equipamento para as várias equipas da modalidade
de Gira-volei (20 camisolas/ calções/ meias).
RESPONSÁVEL DA ACTIVIDADE: Luís Santos

6.2.3 Actividade 3. DESPORTO PARA TODOS (adultos)


DESCRIÇÃO: Promover actividades físicas recreativas para promoção do bem-estar e
recuperação da auto-estima: uma sessão semanal de “HORALONGA” para docentes e
funcionários da escola, outra de “AGITA PAIS” para EE e uma de “AGITA SÉNIOR” para a
comunidade sénior.
OBJECTIVOS:
• Promover actividades de sociabilização (em grupo, com carácter lúdico);
• Desenvolver actividades moderadas e progressivas (capacidades condicionais e
coordenativas);
• Prevenção de doenças cardiovasculares, diabetes entre outras;
• Promover os benefícios das actividades físicas e compreender a sua contribuição para um
estilo de vida activa e saudável;
• Promover a escola como um pólo dinamizador da cultura e do desporto.
DESTINATÁRIOS: Para a 1.ª e 2.ª actividade os destinatários são os Professores, os
Funcionários e os Pais da escola Secundária de S. Pedro da Cova. A terceira actividade é
dirigida à terceira idade que se encontre a frequentar centros de dia nas associações locais.
PARCERIAS: Associações Locais de Apoio à terceira Idade.
CUSTOS:
2.000€
- RECURSOS HUMANOS: Professor
- RECURSOS MATERIAIS: Halteres (vários pesos – 10 pares de 0,5 kg./ 1kg./ 2kg.), tapete de ginástica
(20), bolas de esponja (10), braceletes lastradas (20 pares de 0,5 kg./ 1kg.), bandas elásticas (15) e
aparelhagem de música.
RESPONSÁVEL DA ACTIVIDADE: Luís Santos

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6.2.4 Actividade 4. DESDOBRAMENTO DE TURMAS


DESCRIÇÃO:
Desdobramento das turmas de 7.º ano nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática num
bloco semanal de 90 minutos; Constituição de subgrupos na turma por níveis de competência;
Elaboração de recursos didácticos extra para Língua Portuguesa e Matemática, pelos
professores das respectivas disciplinas. Actividade em articulação com o plano da matemática
OBJECTIVOS:
• Promover o sucesso escolar;
• Motivar os alunos com mais dificuldades;
• Facilitar o esclarecimento de dúvidas de forma personalizada;
• Aumentar a interactividade professor/aluno;
• Criar e aplicar actividades que reforcem/incentivem o gosto por estas disciplinas;
DESTINATÁRIOS: Alunos de 7.º ano
PARCERIAS:
CUSTOS:
50.400€
- RECURSOS HUMANOS: Professor de Português (10h) e professor de Matemática (10h)
- RECURSOS MATERIAIS: material didáctico de Português e Matemática; salas de aula
RESPONSÁVEL DA ACTIVIDADE: Herlânder Santos

6.2.5 Actividade 5. ASSESSORIAS


DESCRIÇÃO:
Aulas em co-docência à disciplina de Inglês no 7.º ano de escolaridade (45’) e a Matemática no
8.º e 9.º (90’): criação de subgrupos turma por competências; criação de materiais de apoio
para o desenvolvimento das aulas.
OBJECTIVOS:
• Aumentar a taxa de sucesso nas disciplinas de Inglês e Matemática
• Criar uma maior interacção entre o professor titular da turma e o seu assessor (troca de
materiais, preparação das aulas e reflexão sobre o desenvolvimento das mesmas);
• Motivar os alunos com mais dificuldades;
• Facilitar a relação professor-aluno a um nível mais personalizado (dois professores na sala de
aula);
• Criar e aplicar actividades que reforcem/incentivem o gosto por estas disciplinas;
• Desenvolver um trabalho em que as actividades estão mais centradas nos alunos e assim
estes poderão ser mais apoiados.
DESTINATÁRIOS: Alunos de 7.º ano (Inglês) e do 8.º e 9.º ano (Matemática)
PARCERIAS:
CUSTOS:
50.400€
- RECURSOS HUMANOS: professores de Inglês (10h) e Matemática (18h)
- RECURSOS MATERIAIS: Materiais didácticos produzidos
RESPONSÁVEL DA ACTIVIDADE:
Fátima Silva

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6.2.6 Actividade 6. ACÇÃO TUTORIAL /ACOMPANHAMENTO FAMILIAR


/MEDIAÇÃO EDUCATIVA/ GABINETE DE APOIO AO ALUNO
DESCRIÇÃO:
Criação de um Gabinete de apoio psico-social ao aluno; orientação vocacional; criação da figura
do professor tutor; acompanhamento de famílias por técnicos especializados; promoção da
resolução de conflitos através do diálogo (em articulação com o Director de Turma); articulação
com a CPCJ de Gondomar quando os problemas saem do foro escolar devido à sua dimensão ou
gravidade (Cf. Anexo 3 – PLANO DE TRABALHO DOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS).
OBJECTIVOS:
• Promover o sucesso escolar;
• Diminuir e prevenir os episódios de carácter disciplinar;
• Incutir as regras de convivência definidas pela Escola;
• Diminuir / Prevenir o absentismo e o abandono escolar;
• Incentivar os EE a participar mais na vida escolar dos seus educandos;
DESTINATÁRIOS: Alunos com problemas disciplinares e de índole social e familiares
PARCERIAS: CMG; CPCJ; Centro de Saúde.
CUSTOS:
113.200€
- RECURSOS HUMANOS: Professores, Técnico Superior de Aconselhamento Psicossocial (1),
Psicólogo (1), Animador Sociocultural (1)
- RECURSOS MATERIAIS: gabinete e material de escritório.
RESPONSÁVEL DA ACTIVIDADE:
Rosa Leal

6.2.7 Actividade 7. APOIO EDUCATIVO


DESCRIÇÃO:
Criação de um centro de estudos direccionado para o ensino básico; criação de grupos de
recuperação; criação de materiais de apoio às diferentes disciplinas;
OBJECTIVOS:
• Promover o sucesso escolar
• Apoiar alunos do 3.º ciclo com problemas de aprendizagem ou com competências não
adquiridas;
• Desenvolver técnicas de organização e métodos de estudo;
• Colaborar com os docentes titulares das diversas disciplinas;
• Colmatar precocemente dificuldades diagnosticadas;
DESTINATÁRIOS:
Alunos com dificuldades de aprendizagem ou sem apoio familiar para a realização dos
trabalhos de casa
PARCERIAS:
CUSTOS:
3.000 €
- RECURSOS HUMANOS: professores e psicólogo.
- RECURSOS MATERIAIS: materiais didácticos de todas as disciplinas e software educativo.
RESPONSÁVEL DA ACTIVIDADE: Rosa Leal

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6.2.8 Actividade 8. REFORÇO EDUCATIVO


DESCRIÇÃO:
Centro de estudos e desenvolvimento de competências para os alunos do ensino secundário.
Criação de materiais de apoio às várias disciplinas do ensino secundário;
OBJECTIVOS:
• Promover o sucesso escolar
• Apoiar alunos que pretendam desenvolver as suas competências nas diferentes áreas de
estudo;
• Desenvolver técnicas de organização e métodos de estudo;
• Diminuir a discrepância entre os resultados da avaliação externa e interna;
• Acompanhar alunos nas diferentes áreas de estudo com proposta de trabalho.
DESTINATÁRIOS:
Alunos do ensino secundário
PARCERIAS:
CUSTOS:
0€
- RECURSOS HUMANOS: professores de várias disciplinas
- RECURSOS MATERIAIS: materiais didácticos criados pelos professores e software educativo.
RESPONSÁVEL DA ACTIVIDADE:
Rosa Leal

6.2.9 Actividade 9. PLATAFORMAS DE APOIO ON-LINE


DESCRIÇÃO:
Formação/apoio à distância; diversificação de estratégias de estudo: promoção do uso de
Plataformas de apoio on-line: Moodle e outras; criação de recursos didácticos para
disponibilizar aos alunos; entrega de trabalhos através plataforma Moodle; esclarecimento de
dúvidas.
OBJECTIVOS:
• Promover o uso de Plataformas de apoio on-line (ex. Moodle, Grupos YAHOO, etc.);
• Criar uma rede de partilha de saberes;
• Combater a info-exclusão;
• Aumentar e incrementar actividades científicas e culturais;
• Promover o sucesso escolar.
DESTINATÁRIOS:
Alunos do ensino secundário
PARCERIAS:
CUSTOS:
0€
- RECURSOS HUMANOS: Professores
- RECURSOS MATERIAIS: Computadores e Internet
RESPONSÁVEL DA ACTIVIDADE:
Mateus Santos

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6.2.10 Actividade 10. VISITAS DE ESTUDO /AULAS DE CAMPO


DESCRIÇÃO:
Realização de visitas de estudo e/ou aulas de campo: selecção de locais a visitar que facilitem
vivências diversificadas de aprendizagem; planificação da visita; preparação dos alunos para as
visitas; elaboração do relatório da visita realizada; avaliação da actividade.
OBJECTIVOS:
• Promover maior proximidade entre professor-aluno;
• Aumentar as vivências dos alunos, conduzindo-as para uma aprendizagem científico-cultural
in loco;
• Dinamizar práticas lúdicas motivadoras da aprendizagem e do conhecimento;
• Fomentar o sucesso escolar
DESTINATÁRIOS: Todos os alunos
PARCERIAS:
CMG; Instituições do ensino superior e Fundação de Serralves.
CUSTOS:
0€
- RECURSOS HUMANOS: Professores
- RECURSOS MATERIAIS: Transporte
RESPONSÁVEL DA ACTIVIDADE: Cecília Ferreira

6.2.11 Actividade 11. BIBLIOTECA ESCOLAR


DESCRIÇÃO:
Desenvolvimento de actividades de promoção das literacias da informação e de várias
modalidades da leitura e da escrita; desenvolvimento de actividades culturais e científicas;
realização de exposições temáticas; criação de recursos didácticos; abertura à comunidade local
em horário pós-laboral.
OBJECTIVOS:
• Aumentar e incrementar actividades científicas e culturais;
• Desenvolver a literacia da leitura;
• Desenvolver o espírito crítico;
• Aumentar a taxa de transição;
• Desenvolver as literacias;
• Aumentar o sucesso na disciplina de Português.
• Favorecer a frequência deste espaço pela comunidade educativa (único na freguesia)
DESTINATÁRIOS: Comunidade educativa
PARCERIAS: CMG; RBE; Biblioteca Municipal de Gondomar.
CUSTOS:
38.400€ (Animador Sociocultural)
- RECURSOS HUMANOS: Professor bibliotecário; Professores; assistentes operacionais e
animador sócio cultural (1)
- RECURSOS MATERIAIS: Livros e material não-livro
RESPONSÁVEL DA ACTIVIDADE: Teresa Queirós

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6.2.12 Actividade 12. PLANO NACIONAL DE LEITURA


DESCRIÇÃO: Promover a literacia da leitura através das seguintes estratégias: realização de
concursos de leitura; dinamização de sessões de leitura; realização de exposições temáticas;
criação de um suplemento do Jornal Escolar.
OBJECTIVOS:
• Enfatizar o desenvolvimento do gosto pela leitura;
• Promover a literacia da leitura;
• Promover o desenvolvimento do espírito crítico;
• Aumentar as actividades científicas e culturais;
• Diversificar as estratégias educativas;
• Aumentar a taxa de transição;
• Diminuir a discrepância entre os resultados da avaliação externa e interna;
DESTINATÁRIOS: Alunos de 3.º ciclo
PARCERIAS: DGIDC
CUSTOS:
5.000€
- RECURSOS HUMANOS: Professores
- RECURSOS MATERIAIS: Livros de leitura recreativa
RESPONSÁVEL DA ACTIVIDADE: Manuela Moreira

6.2.13 Actividade 13. PLANO DA MATEMÁTICA


DESCRIÇÃO: Realizar um trabalho colaborativo entre todos os professores envolvido no PM,
e em especial, entre professores que leccionam o mesmo ano de escolaridade. Dinamização da
Sala da Matemática e Ludomática com a utilização de jogos e recursos Matemáticos; Realização
de actividades diversificadas relacionadas com os conteúdos programáticos; Utilização de jogos
lúdico-didácticos para desenvolvimento de competências. Assessorias pedagógicas (8.º e 9.º).
OBJECTIVOS:
• Desenvolver actividades diversificadas relacionadas com os conteúdos programáticos;
• Utilizar jogos lúdico-didácticos para desenvolvimento de competências.
• Desenvolver o interesse pelo estudo da disciplina e a capacidade de apreciar a Matemática;
• Criar nos alunos métodos e hábitos de trabalho;
• Trabalhar sistematicamente a compreensão dos conceitos;
• Levar os alunos a adquirirem destreza nos procedimentos elementares;
• Desenvolver as capacidades transversais, em simultâneo com os conteúdos, estabelecendo
conexões entre eles.
DESTINATÁRIOS: Alunos do 3.º ciclo
PARCERIAS: DGIDC
CUSTOS:
0€
- RECURSOS HUMANOS: Professores
- RECURSOS MATERIAIS: Jogos didácticos e software didáctico.
RESPONSÁVEL DA ACTIVIDADE:
Maria José Pinto

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6.2.14 Actividade 14. PROJECTO EDUCAR PARA A SAÚDE (PES)


DESCRIÇÃO:
Desenvolvimento de um conjunto de actividades no âmbito da prevenção e promoção de
hábitos saudáveis: realização de rastreios; promoção de palestras e debates; comemorações
temáticas, participação em projectos e outros.
OBJECTIVOS:
• Informar todos os elementos da comunidade educativa;
• Promover estilos de vida saudáveis (ao nível da higiene, alimentação e sexualidade);
• Identificar os comportamentos de risco para a saúde, de forma a diminui-los ou eliminá-los;
• Promover a realização de palestras e debates;
• Assinalar efemérides: dia Mundial da saúde, dia mundial contra a SIDA e outros.
DESTINATÁRIOS: Comunidade educativa
PARCERIAS:
CMG, Centros de saúde, Instituições de Ensino Superior; Clínica de Gondomar; APF; Junta de
Freguesia; DGIDC
CUSTOS:
2.500€
- RECURSOS HUMANOS: Professores
- RECURSOS MATERIAIS: cartolinas, marcadores, cola, fita-cola, lápis, outros materiais
escolares e software didáctico.
RESPONSÁVEL DA ACTIVIDADE:
Elisabete Oliveira

6.2.15 Actividade 15. PRÁTICAS OFICINAIS


DESCRIÇÃO:
Construção de um bloco oficinal: planificação do bloco oficinal a construir; pedido de
orçamentos; construção do bloco; desenvolvimento de actividades práticas no âmbito dos
cursos profissionais CEF´s.
OBJECTIVOS:
• Dotar a escola de um bloco oficinal para o desenvolvimento das práticas oficinais dos cursos
profissionalizantes;
• Motivar os alunos para a frequência do ensino técnico-profissional;
• Promover a inserção no mundo do trabalho com qualificação profissional;
• Reduzir o insucesso e o abandono precoce;
• Qualificar jovens em risco de exclusão social.
DESTINATÁRIOS:
Alunos dos cursos profissionais e CEF´s
PARCERIAS: CMG e DREN
CUSTOS:
24. 000€ (IVA incluído)
- RECURSOS HUMANOS: Professores e formadores
- RECURSOS MATERIAIS: Bloco oficinal (construção)
RESPONSÁVEL DA ACTIVIDADE:
Directora da escola

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6.2.16 Actividade 16. ACTUALIZAÇÃO PROFISSIONAL


DESCRIÇÃO:
Frequência de acções de formação de carácter pedagógico e científico; Frequência de
seminários / colóquios. Frequência de acções de formação de carácter técnico (prioridade na
área das TIC e das Ciências Experimentais).
OBJECTIVOS:
• Conhecer as necessidades de formação pedagógica e cientifica dos docentes;
• Conhecer as necessidades de formação técnica do pessoal auxiliar;
• Promover a frequência de acções de formação, colóquios, seminários (docentes e pessoal
auxiliar);
• Avaliar o impacto das acções.
DESTINATÁRIOS: Docentes e não docentes
PARCERIAS:
Centro de formação Júlio Resende; Instituições do ensino superior
CUSTOS:
0€
- RECURSOS HUMANOS: Formadores do Centro Júlio Resende e de instituições do ensino
Superior
- RECURSOS MATERIAIS:
RESPONSÁVEL DA ACTIVIDADE:
Directora da escola

6.2.17 Actividade 17. EDUCAR PARA O EMPREENDEDORISMO


DESCRIÇÃO:
Formação “Aprender a empreender”; Dinamização de palestras sobre criação de micro-
empresas e micro-crédito; Visitas de estudo a feiras de empreendedorismo e a centros
tecnológicos (TECMAIA, TECMINHO); Workshops “Inovar, desenvolver e explorar”.
OBJECTIVOS:
• Estimular a criatividade;
• Ensinar a construir um plano de negócios;
• Utilizar ferramentas úteis para o empreendedorismo;
• Divulgar concursos relativos ao empreendedorismo;
• Conhecer as fontes de financiamento.
DESTINATÁRIOS:
Alunos dos cursos profissionais, alunos dos CEF´s, alunos dos EFA e E.E.
PARCERIAS:
ANJE, Associação Aprender a Empreender e CGD.
CUSTOS:
1.000€
- RECURSOS HUMANOS: Professor e Técnico de Aconselhamento Psicossocial
- RECURSOS MATERIAIS: Logística (transportes, materiais consumíveis)
RESPONSÁVEL DA ACTIVIDADE: Ana Santos

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6.2.18 Actividade 18. ESPAÇO DAS ARTES


DESCRIÇÃO: Abertura de um espaço dedicado ao desenvolvimento de práticas interactivas
com diferentes técnicas artísticas, assegurando a criação de "obras de arte" para a
humanização/embelezamento dos espaços escolares, através de exposições temporárias e/ou
permanentes.
OBJECTIVOS:
• Fomentar o espírito crítico e a criatividade;
• Fomentar a aproximação à arte;
• Desenvolver a auto-estima
• Aumentar e incrementar actividades científicas e culturais;
• Orientar os alunos no seu percurso escolar;
• Diminuir / Prevenir o absentismo e o abandono escolar;
• Incutir as regras de convivência definidas pela Escola;
DESTINATÁRIOS: Comunidade escolar.
PARCERIAS: Fundação de Serralves e Júlio Resende
CUSTOS:
43.610€
- RECURSOS HUMANOS: Professor (38.400€)
- RECURSOS MATERIAIS: Material de desenho e pintura (papel, lápis, lápis de cor, tintas,
cartolinas, pincéis, cola, papel cenário, réguas, telas, esquadros) e material para se
experimentar outras tecnologias (gravura, serigrafia, infografia, escultura, fotografia, vídeo,
etc.), sala de artes. (5.250€)
RESPONSÁVEL DA ACTIVIDADE: Paula Marinho

6.2.19 Actividade 19. ARTES PARA FORA


DESCRIÇÃO: Desenvolvimento de todo o tipo de actividades do âmbito artístico que surgem
no contexto da sala de aula e se traduzem numa aplicação exterior (mesmo à própria escola):
participação em concursos; realização de trabalhos alusivos a várias épocas festivas (como
implicação no contexto escolar); realização de exposições, etc.
OBJECTIVOS:
• Promover a ligação da escola com o meio;
• Incrementar a consciência de uma identidade cultural;
• Dinamizar práticas lúdicas, motivadoras da aprendizagem e do conhecimento;
• Investir na diversificação de situações de aprendizagem e na resposta às necessidades e
expectativas dos alunos;
• Desenvolver iniciativas para a diminuição do insucesso e do abandono;
• Incentivar e apoiar a participação da escola em projectos de índole científico-cultural.
DESTINATÁRIOS: Comunidade escolar.
PARCERIAS: Apecv; Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva, Júlio Resende, Serralves
CUSTOS:
7.000€
- RECURSOS HUMANOS: Professores
- RECURSOS MATERIAIS: Cavaletes, material informático (scanners, impressoras, etc.),
consumíveis (papel, tinteiros, etc.).
RESPONSÁVEL DA ACTIVIDADE: Paula Marinho

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Projecto Educativo do Território Educativo de Intervenção Prioritária

6.2.20 Actividade 20. ESTUDO ACOMPANHADO POR DOIS DOCENTES


DESCRIÇÃO:
Estudo acompanhado orientado por dois docentes de áreas curriculares diferentes. Formação
de grupos de alunos na turma com competências idênticas; Elaboração de materiais didácticos
extra em diferentes áreas de conhecimento em função das necessidades da turma; Recurso à
Internet;
OBJECTIVOS:
• Desenvolver competências de técnicas e de organização do estudo;
• Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para estruturar
o pensamento;
• Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas aos
objectivos visados;
• Promover a realização de actividades de forma autónoma, responsável e criativa;
• Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões;
• Cooperar com os outros em tarefas e projectos comuns.
DESTINATÁRIOS:
Alunos do 3.º ciclo do 7.º e 8.º anos
PARCERIAS:
CUSTOS:
0€
- RECURSOS HUMANOS: Professores
- RECURSOS MATERIAIS: materiais didácticos
RESPONSÁVEL DA ACTIVIDADE: Isabel Santos

6.2.21 Actividade 21. ARTICULAÇÃO VERTICAL E HORIZONTAL


DESCRIÇÃO:
Articulação de conteúdos e metodologias nas diferentes disciplinas e nos vários anos de
escolaridade (Cf. 4.5 - Articulação Curricular)
OBJECTIVOS:
• Articular os conteúdos entre ciclos na mesma área disciplinar;
• Aferir a aquisição de competências nos vários anos;
• Definir as metodologias a adoptar;
• Articular os conteúdos e actividades das diferentes disciplinas nos conselhos de turma
aquando da elaboração do Projecto Curricular de Turma;
• Aferir/adequar os critérios de avaliação.
DESTINATÁRIOS: Professores e alunos
PARCERIAS:
CUSTOS:
0€
- RECURSOS HUMANOS: Professores
- RECURSOS MATERIAIS:
RESPONSÁVEL DA ACTIVIDADE: Coordenadores de Departamento

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Projecto Educativo do Território Educativo de Intervenção Prioritária

6.2.22 Actividade 22. QUALIFICAÇÃO DE PAIS


DESCRIÇÃO:
Orientação para diferentes tipos de formação (ex. EFA, CNO, RVCC e Formação Modular).
Sessões de informação e sensibilização.
OBJECTIVOS:
• Divulgar aos pais os diferentes tipos de formação existentes;
• Sensibilizar para a necessidade de formação;
• Participar na qualificação da população.
DESTINATÁRIOS:
Pais e EE e comunidade em geral
PARCERIAS:
A.R.C.S. da freguesia
CUSTOS:
0€
- RECURSOS HUMANOS: professores
- RECURSOS MATERIAIS:
RESPONSÁVEL DA ACTIVIDADE: Alice Rolo

6.2.23 Actividade 23. GRUPO CORAL VOX POPULI


DESCRIÇÃO:
O “GRUPO CORAL VOX POPULI” pretende constituir-se como a expressão genuína de uma
tradição profundamente enraizada na “voz do povo” (ex. Zeca Afonso, Fernando Lopes Graça,
cantares regionais, etc.) de maneira a contribuir para a conservação da identidade cultural e, ao
sustentar este património vivo, estabelecer-se simultaneamente como uma referência
fundamental da região.
OBJECTIVOS:
• Fomentar o gosto pela música;
• Desenvolver a técnica vocal (respiração, articulação, dicção, interpretação, expressão, etc.).
• Desenvolver o canto coral de qualidade;
• Promover a cultura da região e do país;
• Aumentar e incrementar iniciativas culturais e recreativas;
• Garantir a ligação da escola com a comunidade.
DESTINATÁRIOS:
Comunidade educativa
PARCERIAS:
Junta de Freguesia, Associações recreativas, etc.
CUSTOS:
100€
- RECURSOS HUMANOS: Professor (Director Artístico)
- RECURSOS MATERIAIS: Reprodução do reportório (policópia)
RESPONSÁVEL DA ACTIVIDADE:
Guilhermino Monteiro

- 61 -
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Projecto Educativo do Território Educativo de Intervenção Prioritária

6.2.24 Actividade 24. “TEIP ON-LINE”


DESCRIÇÃO:
Criação (organização e actualização) de um sítio da Internet (com ligação ao sítio da Escola)
para a divulgação de conteúdos informativos como forma de dinamizar e valorizar a
participação de toda a comunidade escolar nas iniciativas propostas pelo Projecto Educativo
TEIP.
OBJECTIVOS:
• Expor (de modo atractivo e eficiente) todas as Acções implementadas no âmbito do PE TEIP
num sítio da Internet criado exclusivamente para esse efeito;
• Dinamizar o sítio da Internet da Escola;
• Divulgar as iniciativas realizadas no âmbito do PE TEIP;
• Fomentar a proximidade do Projecto Educativo TEIP (via Internet);
• Incentivar o envolvimento de cada um dos membros da Comunidade Educativa;
• Aumentar e incrementar a participação em actividades científicas e culturais;
• Divulgar as ofertas formativas da escola;
• Orientar os alunos no seu percurso escolar;
• Incentivar os EE a participar mais na vida escolar dos seus educandos;
DESTINATÁRIOS:
Comunidade educativa
PARCERIAS:
CUSTOS:
0€
- RECURSOS HUMANOS: Professor (recurso já apresentado numa Actividade anterior)
- RECURSOS MATERIAIS: Computador e Internet
RESPONSÁVEL DA ACTIVIDADE:
José Oliveira

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Projecto Educativo do Território Educativo de Intervenção Prioritária

6.3 Parcerias

Para desempenhar mais cabalmente a sua função de educar e de formar


cidadãos conscientes dos seus deveres sociais e individuais, a Escola Secundária
de S. Pedro da Cova (ESSPC) tem estabelecido algumas parcerias que se têm
revelado imprescindíveis, em diferentes áreas:

Instituição Áreas de colaboração


Câmara Municipal de Gondomar (CMG) Cedência de transporte para visitas de estudo
Comissão de Protecção de Crianças e Jovens Sinalização de crianças e jovens; sessões de informação sobre
(CPCJ) o papel da CPCJ
Divulgação das actividades da ESSPC; colaboração no PAA da
Junta de Freguesia de S. Pedro da Cova
ESSPC
ƒ Associação Cultural Social e Bem Fazer Vai
Avante Desenvolvimento do Programa de Respostas Integradas –
ƒ Associação Cultural Social Estrelas de Reinserção
Silveirinhos
ƒ Associação Nacional de Jovens Empresários
Acções de sensibilização na ESSPC sobre Empreendedorismo
ƒ Caixa Geral de Depósitos
(para alunos e E.E.)
ƒ Associação Aprender a Empreender
ƒ Centro de Saúde de S. Pedro da Cova Acções de informação sobre temas relacionados com a Saúde;
ƒ Centro de Saúde de Rio Tinto rastreios diversos
Disponibilização de dados para conhecimento do meio;
Comissão Social de Freguesia
definição da rede de oferta formativa
ƒ Clínica de Gondomar Acções de informação sobre temas relacionados com a Saúde
ƒ Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (nutrição)
Cooperativa de Ensino Superior, Politécnico e Acções de informação sobre temas relacionados com a Saúde
Universitário (CESPU) (rastreios de saúde oral)
Instituto Superior de Engenharia do Porto Estágios para a área da Informática
ƒ Hospital de S. João
Estágios para a área da Higiene e Segurança no Trabalho e
ƒ Hospital de St.º António
Ambiente
ƒ Instituto Português de Oncologia

Empresas da região Estágios para os alunos dos cursos profissionalizantes


ƒ Agrupamento de Escolas de S. Pedro da Cova
ƒ Agrupamento de Escolas de Fânzeres
ƒ Biblioteca Municipal Desenvolvimento de projectos
ƒ Rede Nacional de Bibliotecas
ƒ Fundação de Serralves
ƒ Direcção Geral de Inovação e
Desenvolvimento Curricular (DGIDC)
Consultadoria e dotação orçamental
ƒ Direcção Regional de Educação do Norte
(DREN)

6.4 Articulação dos Projectos Educativos TEIP (ESSPC e AVESPC)

Os quadros seguintes pretendem exemplificar as acções propostas pelas


duas instituições: Escola Secundária de S. Pedro da Cova e Agrupamento
Vertical de Escolas de S. Pedro da Cova.

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Tronco Comum entre a Escola Secundária e o Agrupamento Vertical

ALUNOS GESTÃO/ORGANIZAÇÃO COMUNIDADE

PROBLEMATIZAÇÃO

-Insucesso escolar - Falta de espaço: - Concentração de famílias


-Comportamento inadequado e . Para o funcionamento dos cursos problemáticas em bairros
contexto escolar profissionais (insuficiência de salas sociais
-Desmotivação e desinteresse especificas); - Falta de retaguarda familiar
-Falta de técnicos operacionais . Para a organização de actividade de que se reflecte, entre outras
para acompanhamento de alun apoio ao currículo; coisas, na ausência de
. Para desenvolver projectos acompanhamento dos seus
extracurriculares educandos
- Dificuldade no trabalho de equipa - Existência de muitas famílias
- Falta de pessoal técnico especializado dependentes de RSI
-Falta de técnicos operacionais para - Elevado índice de
acompanhamento de alunos desemprego
- Dificuldade em gerir horários - Elevada taxa de
compatíveis com articulação em equipa toxicodependência
TEIP

OBJECTIVOS GERAIS

- Aumentar o sucesso - Melhorar e actualizar metodologias - Aumentar o


- Diminuir a indisciplina relativas ao processo de ensino acompanhamento das
- Diminuir o abandono, a - Ampliação de espaços cobertos: famílias carenciadas por
saída precoce e o . Dotar a Escola de um bloco oficinal técnicos especializados
absentismo . Dotar a Escola de um bloco para - Incentivar os EE na
actividades extra-curriculares participação da vida escolar
- Prevenir conflitos
- Maior acompanhamento dos alunos
em espaço escolar

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

- Promover o desenvolvimento - Coordenar e articular o Projecto TEIP - Estimular a cidadania mais


cultural e desportivo da - Explicar o fenómeno “Bulling” activa
comunidade - Melhorar os níveis de
empregabilidade e inclusão social
- Qualificar adultos
- Promover a redução do deficit de
analfabetismo

ACÇÕES

- Desporto Escolar - Criar horários compatíveis para o - EFA


- “Alegria de viver” Coordenador e Adjunto do projecto - CNO
(Orquestra juvenil) TEIP - Alfabetização de adultos
- Formação em prevenção da - Formação Modular
violência escolar – bullyng

- 64 -
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Projecto Educativo do Território Educativo de Intervenção Prioritária

6.5 Plano de Auto-avaliação

O acompanhamento da execução deste projecto, próprio da dinâmica da


avaliação, deverá assegurar primeiramente a articulação entre as acções e os
objectivos definidos. Dessa forma irá assegurar-se também a avaliação dos
impactos a nível dos destinatários e participantes da comunidade escolar e do
restante território educativo (essa aferição poderá ser realizada através dos
instrumentos que verifiquem a prossecução dos objectivos previamente
traçados, avaliando se as metas estão ou não a ser alcançadas e as razões
subjacentes). Em sequência será também premente assegurar a eficiência na
gestão dos recursos humanos, materiais e financeiros, nomeadamente através
da avaliação do desempenho dos técnicos envolvidos e da avaliação contínua e
processual (essa aferição poderá ser realizada através da análise dos vários
registos documentais). No decurso do desenvolvimento deste projecto proceder-
-se-á também a uma actualização e tratamento dos dados recolhidos, à aferição
do desenvolvimento das actividades realizadas e da análise documental, que
será alvo de uma sistemática divulgação (através de apresentações multimédia
na escola e a toda a comunidade através do “TEIP ON-LINE” – sítio da Internet
para a difusão de todas as iniciativas), sendo também deste modo alvo de uma
avaliação exterior. Se assim for, o passo contínuo dá-se no sentido de verter
novamente esse rastreio crítico (repercussões do meio) para o processo de
avaliação interna.
Portanto, o plano de auto-avaliação deste Projecto deve ocorrer durante
e paralelamente à sua execução, de formas diversas, quantitativas e qualitativas
para garantir o êxito do mesmo, podendo ser retomado, melhorado, acrescido,
nas questões que se mostrarem necessárias, sem perder uma visão de conjunto,
que articula e integra os vários sectores (sector pedagógico, sector
administrativo, os serviços gerais, o relacionamento com a comunidade, etc.),
tendo assim funções de mobilização da eficácia do projecto a par do incremento
da sua vertente humanista.

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Projecto Educativo do Território Educativo de Intervenção Prioritária

PLANO DE AUTO-AVALIAÇÃO

Instrumentos Intervenientes
Eixos Acção Objectivos Indicadores Periodicidade Metas
de avaliação
Avaliado Avaliador

Analisar as oscilações da taxa de transição; Documentos vários


Analisar os níveis de rendimento nas áreas (actas, relatórios,
curriculares mais problemáticas; PCT, PAA, etc.);
Avaliar a prestação dos alunos nos exames Pautas de
nacionais; Organizar uma equipa de
Números de adesão da frequência; auto-avaliação do
Estudar o incremento de actividades científicas e Comunidade projecto;
culturais; Educativa; Testes de avaliação
de conhecimentos;
Alunos 1 Aferir os resultados da Orientação Vocacional; Avaliação do final de Monitorização do
Analisar os níveis de absentismo e do abandono Período; Grelhas de processo interno de acção
escolar; observação; educativa;
Índices de absentismo e A Escola e a Directora;
Avaliar a integração na vida activa; abandono; Grelhas de Comunidade Criação dos instrumentos
Aferir os resultados da prevenção de episódios de avaliação; Escolar Coordenadores que reúnam a informação
indisciplina; Índice de participantes Logo após a necessária aos indicadores
Resultados (de acordo de Acção;
nas diferentes realização da de medida;
Avaliar a participação dos EE na vida escolar dos actividades; escolares vs. metas; com cada
actividade;
seus educandos. acção/ Professores
Dados dos inquéritos, Registo de actividade: responsáveis. Identificar os processos e
presenças; Final de cada Período; modalidades de
Analisar o incremento das qualificações dos Pais / questionários e alunos,
EE; entrevistas; famílias, Equipa de auto- acompanhamento do
Registo do número Final do Ano Lectivo. projecto / acções
pessoal avaliação e
Avaliar o acompanhamento das famílias Resultado/ qualidade de ocorrências previstas;
auxiliar e consultora
Comunidade 2 carenciadas; dos trabalhos dos disciplinares; professores) externa TEIP
Avaliar o envolvimento dos Pais e EE na escola; alunos; Inquéritos de Identificar os processos e
Aferir a capacidade de empreendedorismo. opinião, modalidades de auto-
Índice de comparência avaliação do projecto;
dos EEs após questionários e
Avaliar os resultados do investimento em causa convocatória. entrevistas;
Balanço final do Projecto
(um bloco para o desenvolvimento das práticas Trabalhos Educativo TEIP 2.
oficinais dos cursos profissionalizantes) em três produzidos;
vertentes:
Escola 3 Observação directa;
• Resultados das práticas oficinais;
• Resultados da Sala de Apoio; Relatórios das
actividades.
• Resultados do Espaço das Artes.

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ANEXO 1 – PLANO DE AUTO-AVALIAÇÃO DAS ACTIVIDADES

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INTERVENIENTES DE
OBJECTIVOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
PROBLEMAS ACTIVIDADES INDICADORES PERIODICIDADE
ESPECÍFICOS AVALIAÇÃO
Avaliado Avaliador

- Aumentar a qualidade em Registo de presenças;


1- Desporto escolar/ termos de prestação
Grelha de avaliação;
2- Desporto para todos (8 desportiva; Professores
Índice de participantes preenchida pelo professor; Alunos; Trimestral
aos 15) - Fomentar a diversidade na responsáveis
Relatórios das actividades;
cultura desportiva de escola/
concelho. Inquérito de opinião.

- Aumentar o número de
interacções professor /aluno Resultados da avaliação do
4- Desdobramento de Relatório de actividade; Alunos do
final de Período nas
turmas de 7º ano (Port e - Facilitar o esclarecimento de C.T. Trimestral
disciplinas de Português e Grelhas de avaliação. 7.º ano
Mat) dúvidas de forma Matemática
personalizada;
INSUCESSO - Promover um ensino mais
ABSENTISMO individualizado
ABANDONO - Motivar os alunos com mais Resultados da avaliação do
INDISCIPLINA 5-Assessorias à disciplina Relatório de actividade; Alunos do
dificuldades; final de Período na C.T. Trimestral
de Inglês (7º ano) Grelhas de avaliação. 7.º ano
- Criar e aplicar actividades disciplina de Inglês
que reforcem/incentivem o
gosto por estas disciplinas;
- Promover o sucesso escolar;
- Diminuir e prevenir os
episódios de carácter
disciplinar;
Registo de
- Incutir as regras de Resultados da avaliação de
6- Acção Tutorial/ acompanhamento;
convivência definidas pela final de Período;
Mediação Educativa/ Registo do número de Alunos e Psicólogo e
Escola; Índice de comparência dos Trimestral
Gabinete de Apoio ao alunos que frequentaram o Famílias Professor Tutor
- Diminuir / Prevenir o EEs após convocatória;
Aluno gabinete.
absentismo e o abandono Índice de ocorrências.
escolar;
- Incentivar os EE a participar
mais na vida escolar dos seus
educandos;

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INTERVENIENTES DE
OBJECTIVOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
PROBLEMAS ACTIVIDADES INDICADORES PERIODICIDADE
ESPECÍFICOS AVALIAÇÃO
Avaliado Avaliador

- Promover o sucesso escolar;


- Apoiar alunos do 3.º ciclo Resultados da avaliação do
Inquérito de opinião; Alunos
7- Apoio educativo com problemas de final de Período; C.T. Trimestral
Registo de presenças. 3.º ciclo
aprendizagem ou com Índice de participantes.
competências não adquiridas.

- Promover o sucesso escolar;


- Apoiar alunos que Resultados da avaliação do Alunos do
Inquérito de opinião;
8- Reforço educativo pretendam desenvolver as final de Período; ensino C.T. Trimestral
Registo de presenças. Secundário
suas competências nas Índice de participantes.
diferentes áreas de estudo.

- Promover o uso de
INSUCESSO Plataformas de apoio on-line
ABSENTISMO (ex. Moodle, Grupos YAHOO, Registo de participantes;
ABANDONO 9- Plataforma Moodle etc.); Alunos do
Índice de participantes Inquérito de opinião; Professor Trimestral
INDISCIPLINA apoio on-line secundário
- Criar uma rede de partilha Relatório de actividade.
de saberes;
- Combater a info-exclusão.

- Aumentar as vivências dos


alunos, conduzindo-as para
uma aprendizagem científico- Professores
10- Visitas de estudo Índice de satisfação
cultural in loco; Relatório de actividades Alunos Coordenador de Após a visita
/Aulas de campo Índice de participantes
-Dinamizar práticas lúdicas Projectos
motivadoras da aprendizagem
e do conhecimento.

- Aumentar e incrementar
actividades científicas e
11- Biblioteca escolar Índice de satisfação Relatório de actividades; Comunidade Coordenador da
culturais; Trimestral
Índice de participantes Inquérito de opinião. Educativa BE/CRE
-Desenvolver a literacia da
leitura.

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INTERVENIENTES DE
AVALIAÇÃO
OBJECTIVOS INSTRUMENTOS DE
PROBLEMAS ACTIVIDADES INDICADORES PERIODICIDADE
ESPECÍFICOS AVALIAÇÃO
Avaliado Avaliador

- Promover a literacia da
leitura; Registo de participantes Professores
12-PNL
- Promover o Índice de participantes Inquérito de opinião 3.º Ciclo Coordenador do Final do ano lectivo
desenvolvimento do espírito Relatório de actividade PNL
crítico.

- Desenvolver o interesse pelo Registo de participantes;


estudo da disciplina e a Resultados da avaliação do Alunos
13-PM Inquérito de opinião; C.T. Trimestral
capacidade de apreciar a final de Período 3.º ciclo
Matemática. Relatório de actividade.

- Promover estilos de vida Índice de participantes nas Registo de participantes;


saudáveis (ao nível da diferentes actividades Coordenador do Ao longo do ano,
14- PES Relatório de actividade; Alunos
higiene, alimentação e PES após cada actividade
sexualidade). Inquérito de opinião.

INSUCESSO
ABSENTISMO
ABANDONO - Promover a frequência de Índice de participantes
16- Actualização Registo de participantes; Professores e Professor
INDISCIPLINA acções de formação,
profissional de docentes e Número de Certificações Pessoal promotor da Final de cada acção
colóquios, seminários Avaliação dos destinatários.
não docentes obtidas Auxiliar acção
(docentes e pessoal auxiliar).

- Fomentar o espírito crítico e


Números da adesão da Registo de participantes;
a criatividade;
Comunidade Educativa
- Fomentar a aproximação à Relatório de actividade;
Índice de participantes nas
arte; Inquéritos de opinião; Comunidade Professor
18- Espaço das artes diferentes actividades Trimestral
- Desenvolver a auto-estima; Observação directa; Educativa responsável
Quantidade de Trabalhos
- Aumentar e incrementar produzidos Trabalhos produzidos;
actividades científicas e Grelhas de avaliação.
Qualidade dos trabalhos
culturais.

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INTERVENIENTES DE
OBJECTIVOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
PROBLEMAS ACTIVIDADES INDICADORES PERIODICIDADE
ESPECÍFICOS AVALIAÇÃO
Avaliado Avaliador

- Promover a ligação da escola


com o meio;
- Incrementar a consciência Adesão da Comunidade
de uma identidade cultural; Educativa
Relatório de actividade;
- Dinamizar práticas lúdicas, Índice de participantes nas
Observação directa; Professor
19- Artes para fora motivadoras da aprendizagem diferentes actividades Alunos Trimestral
Trabalhos produzidos; responsável
e do conhecimento; Quantidade de Trabalhos
produzidos Grelhas de avaliação.
- Investir na diversificação de
situações de aprendizagem e Qualidade dos trabalhos
na resposta às necessidades e
expectativas dos alunos.
- Desenvolver competências
de técnicas e de organização
20 – Estudo do estudo;
Resultados da avaliação de Relatório de actividade; Alunos de 7.º
Acompanhado por dois - Adoptar metodologias Professores Trimestral
final de período Grelhas de avaliação. e 8.º anos
docentes personalizadas de trabalho e
de aprendizagem adequadas
INSUCESSO aos objectivos visados.
ABSENTISMO
ABANDONO - Articular os conteúdos entre
INDISCIPLINA ciclos na mesma área
disciplinar; Projecto Curricular de
21- Articulação Vertical e Índice de participação e turma Actas de reuniões de Coordenadores
- Aferir a aquisição de departamento Professores Trimestral
Horizontal envolvimento de departamento
competências nos vários anos;
- Definir as metodologias a
adoptar.

- Expor (de modo atractivo e


eficiente) todas as Acções
implementadas no âmbito do Documentos vários (actas,
PE TEIP num sítio da relatórios, PCT, PAA, etc.);
Internet criado para esse Número de visitantes do
Inquéritos de opinião,
efeito; Site; Professor
24- TEIP-on-line questionários e entrevistas; Directora Trimestral
Índice de participantes nas responsável
- Dinamizar o sítio da Trabalho produzido;
diferentes actividades.
Internet da Escola; Observação directa;
- Incentivar o envolvimento Relatório da actividade.
de cada um dos membros da
Comunidade Educativa;

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INTERVENIENTES DE
OBJECTIVOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
PROBLEMAS ACTIVIDADES INDICADORES PERIODICIDADE
ESPECÍFICOS AVALIAÇÃO
Avaliado Avaliador

- Promover os benefícios de um
3- Desporto para estilo de vida activa e saudável; Relatórios das
todos (adultos) - Promover a escola como um Índice de participantes actividades; E.E Professor Trimestral
pólo dinamizador da cultura e Inquérito de opinião.
do desporto.
- Promover estilos de vida Registo de participantes;
Índice de participantes nas Coordenador Ao longo do ano, após
14- PES saudáveis (ao nível da higiene, Relatório de actividade; Alunos
diferentes actividades do PES cada actividade
alimentação e sexualidade). Inquérito de opinião.
- Ensinar a construir um plano
de negócios; Relatório de actividades; Cursos
17- Educar para o Professor
Índice de participantes Profissionais Trimestral
Empreendedorismo - Utilizar ferramentas úteis para Inquérito de opinião. responsável
e CEF; EE.
o empreendedorismo;
- Sensibilizar para a
22- Qualificação de necessidade de formação; Índice de E.E. inscritos no Registo de inscrições de Coordenador
Pais / E.E Trimestral
Pais/E.E. - Participar na qualificação da CNO E.E./pais no CNO do CNO
DESINFORMAÇÃO
DESQUALIFICAÇÃO população.
EXCLUSÃO - Fomentar o gosto pela música; Número de apresentações
- Desenvolver a técnica vocal; públicas;
23 – GRUPO CORAL - Desenvolver o canto coral de Adesão da Comunidade Relatório das actividades; Professor
Participantes Trimestral
VOX POPULI qualidade; Educativa (número de Inquérito de opinião. responsável
- Promover a cultura da região e participantes e de
do país. espectadores);

- Expor (de modo atractivo e


eficiente) todas as Acções Documentos vários
implementadas no âmbito do (actas, relatórios, PCT,
PE TEIP num sítio da Internet PAA, etc.);
Número de visitantes do
criado para esse efeito; Inquéritos de opinião,
Site; Professor
24- TEIP-on-line questionários e Directora Trimestral
- Dinamizar o sítio da Internet Índice de participantes nas responsável
entrevistas;
da Escola; diferentes actividades;
Trabalho produzido;
- Incentivar o envolvimento de Observação directa;
cada um dos membros da Relatório da actividade.
Comunidade Educativa;

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INTERVENIENTES DE
AVALIAÇÃO
OBJECTIVOS INSTRUMENTOS DE
PROBLEMAS ACTIVIDADES INDICADORES PERIODICIDADE
ESPECÍFICOS AVALIAÇÃO
Avaliado Avaliador

- Promover o sucesso escolar;


- Apoiar alunos do 3.º ciclo Resultados da avaliação
Inquérito de opinião; Alunos
7- Apoio educativo com problemas de do final de Período; C.T. Trimestral
Registo de presenças. 3.º ciclo
aprendizagem ou com Índice de participantes.
competências não adquiridas.
- Dotar a escola de um bloco
oficinal para o
desenvolvimento das práticas
oficinais dos cursos
profissionalizantes;
- Motivar os alunos para a
Número de inscrições;
frequência do ensino técnico-
profissional; Índices de assiduidade; Horário de ocupação da Comunidade
15- Práticas oficinais Directora Trimestral
Taxa de ocupação da sala Educativa
- Promover a inserção no
mundo do trabalho com sala.
SOBRELOTAÇÃO
qualificação profissional;
- Reduzir o insucesso e o
abandono precoce;
- Qualificar jovens em risco de
exclusão social.
Números da adesão da
- Fomentar o espírito crítico e
Comunidade Educativa; Registo de participantes;
a criatividade;
Índice de participantes Relatório de actividade;
- Fomentar a aproximação à
nas diferentes
arte; Inquéritos de opinião; Comunidade Professor
18- Espaço das artes actividades; Trimestral
- Desenvolver a auto-estima; Observação directa; Educativa responsável
Quantidade de
- Aumentar e incrementar Trabalhos produzidos; Trabalhos produzidos;
actividades científicas e Grelhas de avaliação.
Qualidade dos
culturais.
trabalhos.

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ANEXO 2 – “PRECISO DE ESPAÇO!”

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Projecto Educativo do Território Educativo de Intervenção Prioritária

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“Preciso de Espaço!”

Situação (passado)
• Dar resposta às necessidades educativas específicas da Comunidade;

• Criação de Cursos Profissionais.

Situação (presente)
• Mudança do tipo de população estudantil;
• Mudança das necessidades de ocupação/utilização do edifício e do equipamento
escolar.

Problemas
• Maior necessidade de ocupação de salas;

• Maior exigência/desgaste de equipamentos;


• Maior taxa de ocupação do espaço escolar (ensino profissional vs. ensino regular) – o uso
específico das instalações implica mais espaço por aluno;
• A oscilação de matriculas (de ano para ano) no que respeita a alunos que frequentam o ensino
profissional e/ou regular provoca problemas na gestão do espaço escolar;
• Aulas práticas que implicam muito ruído (inerente à utilização das ferramentas);
• A frequência de utilização de ferramentas ruidosas perturba as aulas do ensino regular.

Confronto de alternativas
• Reabilitação dos balneários exteriores (sem orçamento) – resolveria um problema
criando outro;
• Dois monoblocos climatizados (84.800,00€ + IVA) – contornava o problema, por 2
anos, mas não o resolve;
• Insonorização das salas (36.072,00€ c/ IVA) – resolveria o problema do ruído, mas
não resolve o problema do espaço;
• Instalação de um prefabricado (14.000,00€ + IVA) – resolveria o problema de forma
precária e provisória;
• Construção de um novo bloco (19.998,88€ + IVA) – resolve todos os problemas
permanentemente.

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Projecto Educativo do Território Educativo de Intervenção Prioritária

Acção
• Construir um novo bloco (com duas salas) para o Ensino Profissional – devidamente
afastado do edifício nuclear;

• Alterar essa zona recôndita que, ao estar afastada da supervisão adequada e por ter um recorte
irregular, possibilita que os alunos se sirvam dela para ocultarem todo o tipo de
comportamentos (alguns de risco).

Meios
• Recorrer à Comunidade (a quem se presta este serviço educativo) para a angariação de
fundos que possibilitassem a construção desse novo bloco. Salienta-se que apenas se trata da
construção da “caixa” do edifício sem quaisquer acabamentos (Alvenaria Estrutural) –
orçamento 1:

ƒ Montagem de estaleiro (4.929,50€)

ƒ Movimento de terras e demolições (140,00€)

ƒ Betão armado – Estrutura (6.505,50€)


ƒ Alvenarias (2.345,00€)

ƒ Cantarias (970,00€)

Total = 14.890,00€ (+ IVA)

• Recorrer ao Programa TEIP 2 (que apenas comparticiparia melhoramentos na edificação


já existente) para, a partir da estrutura anterior, financiar os acabamentos restantes –
orçamento 2:
ƒ Revestimentos e Impermeabilizações (7.537,12€)

ƒ Coberturas (4.760,00€)
ƒ Carpintarias (560,00€)

ƒ Serralharias (1.440,00€)
ƒ Pinturas (2.458,40€)
ƒ Electricidade (3.163,36€)
Total = 19.998,88€ (+ IVA)

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Fig. 1 – Fotografia digital da reentrância do Pavilhão Gimnodesportivo onde se pretende construir o Bloco Oficinal.

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Fig. 2 – Fotografia digital (manipulada por um programa informático), representando o Bloco Oficinal que se pretende construir.

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ANEXO 3 – PLANO DE TRABALHO DOS


TÉCNICOS ESPECIALIZADOS

Desde a sua fundação que a Escola Secundária de S. Pedro da Cova nunca


pôde assegurar cabalmente o direito que assistia aos seus alunos de
beneficiarem de “apoios específicos, necessários às suas necessidades escolares
ou às suas aprendizagens, através dos serviços de psicologia e orientação ou
de outros serviços especializados de apoio educativo” (Lei n.º 3/2008, Cap. III, art.
13.º, alínea g). No entanto, as sucessivas solicitações que foi remetendo às
entidades competentes poderão obter agora o devido provimento, ao abrigo do
programa TEIP 2. A Escola poderá assim cumprir mais este dever ao ser aqui
considerada na sua dupla função: 1) como centro de promoção do sucesso
educativo – no apoio e formação integral do aluno –, mas também 2) como
instituição promotora de desenvolvimento comunitário. É nesta dupla vertente
que deve ser entendida a aposta na intervenção de técnicos especializados e
podemos, deste modo, considerar os grandes objectivos da estrutura de apoio
educativo que se pretende constituir:
1. Melhorar o ambiente educativo e a qualidade das aprendizagens dos
alunos, traduzida no sucesso escolar.
2. Intensificar as relações Escola–Família–Meio, atribuindo à escola um
papel de veículo de promoção cívica.

Neste sentido, abordaremos os compromissos que possam sustentar


acções excepcionais que propiciem quer uma integração adequada dos alunos
no espaço escolar, quer a própria humanização desse mesmo espaço,
colaborando na “identificação e prevenção de situações problemáticas de
alunos e na elaboração de planos de acompanhamento para estes, envolvendo
a comunidade educativa” (Lei n.º 3/2008, Cap. II, art. 8.º, n.º 2). Tratam-se, então,
de compromissos relacionados com a actividade que se programa para o
responsável desta equipa multidisciplinar (a Directora), para o técnico de
serviços de psicologia e orientação (Psicólogo), para o mediador social e de
acompanhamento familiar (Técnico Superior de Aconselhamento Psicossocial),
para o técnico na área sociocultural (Animador Sociocultural), para o Gabinete
de Apoio ao Aluno (Professores responsáveis), para o Projecto Educar para a
Saúde (o seu coordenador) e, entre outros, para os responsáveis pela Acção
Tutorial (Professores Tutores).
Traça-se então um plano prévio de trabalho, cuja pormenorização e
operacionalização será tornada possível, posteriormente, pela equipa a
constituir:

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PLANO DE TRABALHO DOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS


Compromissos estratégicos Responsáveis

- De maneira geral:
Avaliações psicopedagógicas; Diagnósticos;
Intervenções (prevenção; promoção; recuperação);
Encaminhamento.

- No âmbito do Decreto-lei 3/2008 (Ensino


Especial):
Na sinalização, na caracterização, na definição de
estratégias de intervenção junto de crianças e
jovens com necessidades educativas especiais.

- No âmbito do Despacho 50/2005:


Na realização de avaliações especializadas; No
desenvolvimento dos diversos planos; Nos
necessários encaminhamento para percursos
alternativos de formação e para cursos de educação
Professor Responsável (Teresa Gandra)
e formação.

- No âmbito da Orientação Escolar e Psicólogo


Profissional:
Com a ajuda prestada no processo de tomada de
Técnico Superior de Aconselhamento Psicossocial
decisão conducente à melhor integração escolar e
profissional possíveis.
Animador Sociocultural
- No âmbito da Animação Sociocultural:
Na implementação de projectos de intervenção Projecto Educar para a Saúde (Elisabete Oliveira)
sócio-comunitária; Na promoção e avaliação de
actividades de carácter educativo, cultural,
desportivo, social, lúdico e recreativo, com vista a Gabinete de Apoio ao Aluno (Rosa Leal)
melhorar a qualidade de vida do aluno e a sua
inserção e interacção social; No âmbito da Professores Tutores:
animação da Biblioteca Escolar em período pós-
-laboral, para a promoção de hábitos de leitura, • Gabriela Alarcão;
contemplando assim os habitantes desta freguesia. • José Alberto Silva;
• Júlia Landolt;
- No âmbito da Articulação/Parcerias:
• Luís Filipe Santos;
Com entidades e Serviços internos e/ou externos à
Escola, pertinentes para o sucesso escolar de • Sérgio Tavares.
determinados alunos (Núcleo de apoios educativos;
Serviços de Saúde; Tribunal de Menores;
Segurança Social; Câmara Municipal de Gondomar
(CMG); Comissão de Protecção de Crianças e
Jovens (CPCJ) de Gondomar; Instituições de
Solidariedade Social, Associações Recreativas,
entre outras); Colaboração com os Directores de
Turma; com os Departamentos e os Grupos
disciplinares.

- Formação de Consultadoria:
Colaboração com Formadores, Professores (quer
sejam pertencentes à Escola ou externos) na
organização de Acções de Formação para
professores sobre temáticas relevantes para o
combate ao insucesso escolar: “Problemas de
comportamento”, “Dislexia”, “Competências
sociais”, “Gestão de conflitos”, “Hiperactividade”
entre outras.

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Dezembro de 2009

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