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UNIVERSIDADE TIRADENTES

CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

ORIFÍCIOS E BOCAIS

ALUNOS:Camilla Fernandes Ferro


José Djalma Soares Lopes
Suellen Karolyne Fernandes Ferro

Aracaju - Sergipe
Abril de 2018
CAMILLA FERNANDES FERRO
JOSÉ DJALMA SOARES
SUELLEN KAROLYNE FERNANDES FERRO

RELATÓRIO TÉCNICO DA PRÁTICA


ORIFÍCIOS E BOCAIS

Relatório apresentado à professora Nayara


Bezerra Carvalho, da disciplina Hidráulica, da
turma E02, de Bacharelado em Engenharia
Civil da Universidade Tiradentes – Campus
Farolândia, como parte do processo avaliativo
da referida disciplina.

Aracaju – Sergipe
Abril de 2018
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SUMÁRIO

1 – INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 4
1.1 – OBJETIVOS .............................................................................................................................. 5
2 - METODOLOGIA .............................................................................................................................. 5
2.1 - MATERIAIS UTILIZADOS ...................................................................................................... 5
3 – PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ............................................................................................ 5
4 – RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................................................................... 7
5 – CONCLUSÃO .................................................................................................................................. 8
6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................................. 8

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1 – INTRODUÇÃO

Ao falar-se em escoamento, devemos saber que ele pode acontecer de diferentes


formas. Dentre elas, temos: orifícios e bocais. Orifícios são perfurações executadas na parede
lateral ou no fundo de um recipiente, como reservatórios, canais e tanques. Quando
adicionamos um tubo externo aos orifícios, temos os bocais. Neste trabalho, utilizamos o
segundo escoamento citado e focaremos nosso estudo no mesmo. A figura abaixo ilustra a
diferença entre orifícios e bocais.

Figura 1: Ilustração da diferença entre os dois tipos de escoamento.

Também chamados de tubos adicionais, os bocais são constituídos por peças tubulares
que servem para dirigir o jato. Este tubo externo não pode ser menor que 1,5x a medida do
seu próprio diâmetro e nem ser 3x maior. Dentre os tipos mais usuais, temos o bocal cônico
simples, o bocal cônico com extremidade cilíndrica, o bocal convexo e o bocal tipo Rouse. De
forma geral, esses dispositivos servem para medição de vazões, drenagem, combatem a
incêndios, operações de limpeza, serviços de construção e etc.

Figura 2: Bocais cilíndricos mais usuais


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1.1 – OBJETIVOS

Determinar os coeficientes velocidade, coeficiente de descarga,coeficiente de


contração para orifícios circulares e para bocais cilíndricos externos, e o tempo de
esvaziamento dos tanques em função da carga hidráulica.

2 - METODOLOGIA

2.1 - MATERIAIS UTILIZADOS

 Reservatório de nível variável;

 Piezômetro;

 Orifícios e/ou bocais;

 Harpa graduada para a localização do jato;

 Cronômetro.

3 – PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Utilizando uma trena e um cronômetro, medimos as alturas e os tempos necessários


para a realização do experimento. Além de medir Y que é a altura do centro do orifício até a
superfície que o líquido se encontra no reservatório de diâmetro 28 cm encontramos a medida
de 43,5 cm.

No diâmetro de saída de 12 mm medimos o 𝐻𝑖 (Altura inicial) correspondente a 34,5


cm e deixamos a válvula aberta por 19,62 segundos ate que encontramos a 𝐻𝑓 (altura final)
que foi de 27,8 cm. Nesse tempo conseguimos encontrar o X que é a distância que o liquido
percorre com a válvula aberta, nesse caso encontramos X = 78,5 cm.

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Figura 3: Equipamentos utilizados para confecção da prática no laboratório

Figura 4: Medições necessárias sendo feitas para confecção dos cálculos

De acordo com as fotos e informações citadas no procedimento, determinamos todos


os dados necessários para confecção dos cálculos de velocidade teórica, velocidade real,
coeficiente de velocidade, coeficiente de descarga, coeficiente de contração, tempo de
esvaziamento até a metade do tanque e tempo de esvaziamento completo do tanque.

Medições D.O. D.R. 𝐇𝐢 X Y T 𝐇𝐟


1 12 28 34,5 78,5 43,5 19,62 27,8
Tabela 1: Dados necessários para aplicação dos cálculos

Sendo:

- D.O. = Diâmetro do orifício, em milímetros (mm);

- D.R. = Diâmetro do reservatório, em centímetros (cm);

- 𝐻𝑖 = Altura inicial da carga d’água até o centro do orifício, em centímetros (cm);

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- X = Distância na horizontal da lâmina d’água, em centímetros (cm);

- Y = Distância vertical do centro do orifício até a superfície onde é escoado, em centímetros (cm);

- T = Tempo de duração do escoamento, em segundos (s);

- 𝐻𝑓 = Altura final da carga d’água até o centro do orifício, em centímetros (cm).

4 – RESULTADOS E DISCUSSÕES

De acordo com os dados fornecidos no procedimento experimental, foram feitos os


seguintes cálculos:

x . √g 0,785 * 9,81
Vr =
√2y
= 
2 * 0,435
Vr = 2,64m / s

𝑥 0,785
CV = = 
2√𝐻𝑖 .𝑦 2 0,345 * 0,435
Cv =1,01
 * 0,282
(𝐻1−𝐻𝑓)
𝜋 .𝐷𝑡2 (0,345  0,278)
Qr = 4
= 4 
𝑇 19,62

Qr = 2 *10 4

Qr = CD. Ao. √2 . 𝑔 𝐻𝑖

( * 0,0122 )
2,10 *104  CD * * 2 * 9,81* 0,345
4

2,94 *104 CD  2,10 *104

CD = 0,714
𝐶𝐷 0,741
CC = 𝐶𝑣
=  0,734
1,01

CC = 0,88

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5 – CONCLUSÃO

Observando os dados obtidos e os resultados dos cálculos feitos, foi possível visualizar
que as velocidades teóricas e experimentais não seguiram um padrão. A velocidade teórica
deu maior que a experimental, resultando então em um coeficiente de velocidade maior do
que 1. Como esperado, a vazão teórica teve valores maiores que a vazão experimental,
resultando em coeficientes de descarga menores que 1.

Com os resultados obtidos, foi percebido que alguns erros podem ser cometidos
dependendo de quem o executa, verificamos que os valores obtidos divergem dos valores
calculados teoricamente, como o tempo decorrido entre a água deixar de tocar o fio e o
responsável por cronometrar o tempo acionar o cronômetro e olhar em que carga isso
aconteceu. Como todas essas ações deveriam ocorrer ao mesmo instante é provável que exista
certa diferença de tempo entre elas.

6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

NETTO, A. Manual de Hidráulica. 8. ed. São Paulo: Edgard Blucher Ltda., 2013. p. 63-87.

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