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Cristais

• Para algumas aplicações são necessários monocristais:


-- monocristais de diamante para -- laminas de turbina
abrasivos Fig. 8,33(c), Callister &
Rethwisch 8e. (Fig. 8,33(c)
(Courtesy Martin Deakins,
courtesy of Pratt and
GE Superabrasives,
Whitney).
Worthington, OH. Used with
permission.)

• As propriedades de um material cristalino estão


relacionadas com a estrutura.

-- Ex: Quartzo sofre fratura em alguns


planos do cristal com maior facilidade
que em outros. (Courtesy P.M. Anderson)

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Policristais Anisotrópico
• A maioria dos materiais são policristais.

Adaptado de Fig. K, color


inset pages of Callister 5e.
(Fig. K is courtesy of Paul E.
Danielson, Teledyne Wah
Chang Albany)

1 mm

Isotrópico
• Placa de Nb-Hf-W
• Cada “grão" é um monocristal.
• Se os grãos estiverem orientados aleatoriamente,
as propriedades do material iguais em todas as direções.
• Tamanho típico do grão varia entre1 nm a 2 cm

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Monocristais vsE (diagonal)
• Monocristais
Policristais
= 273 GPa
Dados de Tabela 3,3,
-Propriedades variam com a Callister & Rethwisch 8e.
(Source of data is R.W.
direção: anisotropia. Hertzberg, Deformation
and Fracture Mechanics of
-Exemplo: módulo de Engineering Materials, 3rd
ed., John Wiley and Sons,
elasticidade (E) em ferro CCC: 1989,)

E (aresta) = 125 GPa


• Policristais

-Propriedades podem ou não 200 mm Adaptado de Fig. 4,14(b),


Callister & Rethwisch 8e.
variar com a direção (Fig. 4,14(b) is courtesy of
L.C. Smith and C. Brady,
- Se os grãos estão orientados the National Bureau of
Standards, Washington, DC
aleatoriamente: isotropia. (Epoly [now the National Institute
of Standards and
ferro = 210 GPa) Technology, Gaithersburg,
-Se os grãos estão orientados, MD].)

há anisotropia.

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Polimorfismo
• Duas ou mais estruturas cristalinas para o mesmo material
(alotropia/polimorfismo)
ferro
titânio líquido
, -Ti
1538ºC

CCC -Fe
carbono
1394ºC
diamante, grafite
CFC -Fe

912ºC
CCC -Fe

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Sistemas Cristalinos
Célula Unitária: menor unidade que se repete por
todo o cristal.

7 sistemas cristalinos

14 Estruturas cristalinas

a, b, e c são constantes da estrutura

Fig. 3,4, Callister & Rethwisch 8e.

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z
Coordenadas
111 As coordenadas do centro do
c cristal são:
a/2, b/2, c/2 ½½½

y
a 000 b Coordenadas de um dos vértices
x 111

z 2c

• Translação: múltiplo inteiro das


constantes da estrutura 
• •
posição idêntica em outra célula
b y unitária.

b
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Direções Cristalográficas
z Método

1, Reposicionar o vetor (se necessário) passando


pela origem.
2, Ler as projeções em termos de a, b e c.
3, Ajustar para o menor múltiplo comum inteiro.
y 4, Escrever entre colchetes sem vírgula.
[uvw]
x

ex: 1, 0, ½ => 2, 0, 1 => [ 201 ]

-1, 1, 1 => [ 111 ] Uma barra sobre o número representa o sinal


negativo.

Famílias de direções <uvw>


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Direções Cristalográficas HC
z
Método

1, Posicione o vetor (se necessário) na origem.


2, Leia as projeções do vetor nos eixos a1, a2, a3
e c.
a2 3, Ajustar para o menor múltiplo comuns
inteiros.
- 4, Escrever entre colchetes, sem vírgula.
a3
[uvtw] a2
a1
Adaptado de Fig. 3,8(a),
Callister & Rethwisch 8e. a2 -a3
2
ex: ½, ½, -1, 0 => [ 1120 ] a3
a1
2
a1

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Direções Cristalográficas HC
• Cristais Hexagonais
– Os 4 parâmetros de Miller-Bravais são relacionados
com o sistema de 3 índices (i.e., u'v'w') da seguinte
forma.
z
[ u ' v ' w ' ]  [ uvtw ]

1
u = ( 2 u ' - v ')
3
a2 1
v = ( 2 v ' - u ')
3
-
a3 t = - (u + v )
a1
w = w '
Fig. 3,8(a), Callister & Rethwisch 8e.

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Planos Cristalográficos

Adaptado de Fig. 3,10, Callister &


Rethwisch 8e.

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Planos Cristalográficos
• Índices de Miller: Inverso das três interseções do
plano com os eixos. Todos os planos paralelos tem
os mesmos índices de Miler.
• Método
1, Se o plano passa pela origem, ele deve ser deslocado
paralelamente dentro da célula unitária.
2, Leia as intercessões dos planos com os eixos em termos
de a, b e c.
3, Calcule o inverso destes valores
4, Ajuste para o menor múltiplo comum inteiro
5, Escreva entre parênteses e sem vírgulas ex., (hkl)

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Planos Cristalográficos
z

exemplo a b c c
1, Intercessões 1 1 
2, Inversos 1/1 1/1 1/
1 1 0
y
3, Múltiplos Int. 1 1 0
a b
4, Índices de Miler (110) x
z
exemplo a b c
1, Intercessões 1/2   c
2, Inversos 1/½ 1/ 1/
2 0 0
3, Múltiplos Int. 2 0 0 y
4, Índices de Miler (100) a b

x
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Planos Cristalográficos
z

exemplo a b c
c
1, Intercessões 1/2 1 3/4 •
2, Inversos 1/½ 1/1 1/¾
2 1 4/3 • y
a • b
3, Múltiplos Int. 6 3 4
x
4, Índices de Miler (634)

Família de planos {hkl}

Ex: {100} = (100), (010), (001), (100), (010), (001)


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Planos Cristalográficos (HC)
• Em células unitárias hexagonais o mesmo
princípio é utilizado z

exemplo a1 a2 a3 c
1, Intercessões 1  -1 1
2, Inversos 1 1/ -1 1
1 0 -1 1 a2

3, Múltiplos Int. 1 0 -1 1
a3

4, Miller-Bravais Índices (1011) a1

Adaptado de Fig. 3,8(b), Callister


& Rethwisch 8e.

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RESUMO
• Átomos podem se organizar em estruturas cristalinas ou
amorfas.
• Estruturas cristalinas comuns para os metais são CFC, CCC, e
HC. Número de coordenação e fator de empacotamento
atômico são os mesmos para CFC e HC.

• É possível calcular a densidade de um material, utilizando a


massa atômica, raio atômico, e geometria cristalina (e.g., CFC,
CCC, HC).
• Pontos, direções e planos são especificados em termos dos
parâmetros da rede cristalina.
Direções e planos cristalográficos estão relacionados com a
densidade linear e densidade planar.

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RESUMO
• Os materiais podem se apresentar na forma de monocristais ou
policristais. As propriedades de um material cristalino podem
variar com a direção (i.e., anisotropia), mas são geralmente
uniformes em todas as direções (i.e., isotropia) principalmente
em policristais com grãos orientados aleatoriamente.

• Alguns materiais podem existir em mais de uma estrutura


cristalina. Neste caso ocorre o polimorfismo (ou alotropia).

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