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FAMEP – FACULDADE DO MÉDIO PARNAÍBA

PROFESSOR : ANTONIO VIEIRA


DISCIPLINA: PRÁTICA ORIENTADA SUPERVISÃO ESCOLAR

ACADÊMICAS: ANDREA RUFINO DA SILVA ( GRADUADA EM PEDAGOGIA)


ANTONIA VANESSA FERREIRA SILVA (GRADUADA EM HISTÓRIA)
MARIA DO SOCORRO RODRIGUES DA SILVA (GRADUADA EM LETRAS)
MARIA LUCIELDA DA SILVA SALES (GRADUADA EM LETRAS)
NATÁLIA RODRIGUES DE PAIVA ( GRADUADA EM PEDAGOGIA)

EVASAO ESCOLAR

CARNAÚBAL -2018
RESUMO
1-INTRODUÇÃO__________________________________________________ 3

2-PROBLEMAS ___________________________________________________ 5

3- JUSTIFICATIVA ________________________________________________ 6

4- OBJETIVOS_____________________________________________________ 7

4.1 Objetivos Gerais _______________________________________________ 7

4.2 Objetivos Específicos___________________________________________ 7

5- METODOLOGIA__________________________________________________ 8

6- CRONOGRAMA___________________________________________________9

7- RECURSOS NECESSÁRIOS________________________________________10

8- RESULTADOS ESPERADOS _______________________________________11

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
1-INTRODUÇÃO

A evasão escolar e um grave problema que existe em todas as escolas, seja


ela estadual, municipal e até nas escolas privada.
A educação, segundo estabelece a Constituição (arts. 205 e 227), é um direito
público subjetivo[1] que deve ser assegurada a todos, através de ações
desenvolvidas pelo Estado e pela família, com a colaboração da sociedade.
Quando trata especificamente do direito à educação destinado às crianças e
aos adolescentes, o Estatuto da Criança e do Adolescente (art. 4º) o descreve como
um dever da família, comunidade, sociedade em geral e do Poder Público.
Destas normas, constata-se que a educação não é um direito cuja
responsabilidade é imposta exclusivamente a um determinado órgão ou instituição.
Na verdade, é um direito que tem seu fundamento na ação do Estado, mas que é
compartilhada por todos, ou seja, pela família, comunidade e sociedade em geral,
resultando evidente que a “educação deixou de ser um tema exclusivo dos
trabalhadores da área para ser uma questão de interesse de toda a sociedade”[2].
Assim, por força da Constituição e do ECA, são parceiros necessários quando
o tema é educação: Família, Escola, Conselho Tutelar, Conselho da Educação,
Conselho da Criança e do Adolescente, Diretoria de Ensino, Secretarias de
Educação, Assistência Social e Saúde, Universidades, Policia Militar e Civil,
Ministério Público e Judiciário.
Devem atuar de forma independente e harmônica (nos moldes dos poderes
da União) ou num regime de colaboração mútua e recíproca, sendo que,
dependendo de cada situação, acabam atuando de forma direta ou indireta, para
garantia da educação. A atuação conjunta não tem o condão de afastar a autonomia
da escola, mas deixa evidente que as ações tomadas no âmbito escolar são
passíveis de controle e questionamentos.
Dentro desse contexto, verifica-se que, entre os vários problemas que afligem
a educação, a evasão escolar e a reiteração de faltas injustificadas, apresentam-se
como um grande desafio àqueles que estão envolvidos com o referido direito. É uma
questão relevante, a ponto do Estatuto da Criança e do Adolescente estabelecer a
necessidade de ser partilhado tal problema, para evitar a sua ocorrência, deixando
de ser um problema exclusivo e interno da instituição de ensino. Quando tais
situações se verificam, constata-se que o direito à educação não está sendo

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devidamente respeitado, justificando a necessidade de intervenção dos órgãos
responsáveis, conforme apontados na Constituição e no Estatuto da Criança e do
Adolescente.
Esta intervenção, como já afirmado, há de ser compartilhada, posto que a
simples atuação de um órgão ou instituição apenas, não garante o sucesso do
regresso ou permanência do aluno na escola. A intervenção conjunta é a que melhor
atende aos interesses de todos, posto que cada um, dentro da sua especificidade,
reúne meios para tentar reverter o quadro de evasão ou infreqüência do aluno.
Ademais, a atuação da escola junto à família é diferente da intervenção do Judiciário
ou do Conselho Tutelar frente a mesma família. Somada as formas de intervenção, a
reversão do quadro evasivo se mostra mais eficaz.
Na escola INDÍGENA FRANCISCO GONÇALVES DE SOUSA passa por esse
mesmo problema, iniciando com faltas esporádicas depois passa a ser faltas
semanalmente depois faltas mensais, depois das faltas mensais logo vem a
desistência, isso ocorre com mais freqüência entre os jovens que tem entre 14 a 18
anos de idade, quando chegam nessa faixa etária e visível o desinteresse pelos
estudos isso se dar por vários motivos que agrupamos em seguir:

Causas da evasão escolar


1-Gravidez na adolescência onde o jovem por começar a vida sexual muito
cedo e sem orientação da família e ainda muito timidamente da escola por
medo de represália dos pais engravidam e logo depois deixam a sala de aula
por não terem apoio de ninguém.
2 – Trabalho na adolescência onde os jovem por uma questão de auto se
sustentar se ver obrigado a deixar a escola pra se manter por que os pais não
tem condições nenhuma de arcar com todas as despesas, porém temos
aqueles jovens que deixam a escola pra manter os vícios com drogas licitas e
uma pequena parcela para sustentar o vício das drogas ilícitas.

Estas causas, como já afirmado, são concorrentes e não exclusivas, ou seja,


a evasão escolar se verifica em razão da somatória de vários fatores e não
necessariamente de um especificamente. Detectar o problema e enfrentá-lo é a
melhor maneira para proporcionar o retorno efetivo do aluno à escola.

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2-PROBLEMAS

 Desinteresse dos Alunos


 Necessidade de trabalho e Renda
 Desigualdades social

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3- JUSTIFICATIVA

Escolhemos esse tema porque é o maior problemas enfrentado pela escola,


afetando principalmente a comunidade escolar e conseqüentemente a aldeia em si ,
pois somos um povo que vive preocupado com o bem estar de todos a preocupação
maior e que nós sabemos que os jovens que desistem da escola não tem
perspectiva de mudança de vida.

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4- OBJETIVOS

OBJETIVOS GERAIS
 Diminuir a evasão , com a esperança de um dia acabar com esse problema.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 O objetivo e que os alunos matriculados permaneçam e os que desistiram
sinta a vontade de voltar á estudar.

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5- METODOLOGIA

 Tornar as aulas mais atrativas, com trabalhos envolvendo as tecnologias


existentes.

 Ter uma atenção redobrada com os alunos que estão com dificuldades nas
disciplinas e que por ventura apresentar desmotivação.

 Tentar trazer os alunos que abandonaram a escola para participar de


palestras motivacionais fazendo com que ele se interesse e volte a estudar

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6- CRONOGRAMA

 Palestras bimestrais
 Oficinas bimestrais de artesanatos e de reciclagem

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7- RECURSOS NECESSÁRIOS

 Palestrantes
 Psicólogos
 Materiais Recicláveis
 Material Para a Confecção de Artesanato

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8- RESULTADOS ESPERADOS

 Evasão zero
 Participação dos alunos que estavam desmotivados
 Presença dos pais na escola
 Presença dos alunos desistente nas oficinas e nas aulas

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Constituição (arts. 205 e 227), ECA Estatuto da Criança e do Adolescente (art. 4º).

LOPES, Maurício Antonio Ribeiro. Comentários à Lei de Diretrizes e Bases da


educação. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1999.

ROCHA, Simone Mariano. FICAI – Um instrumento de rede de atenção pela inclusão


escolar. In: BRANCHER, Leoberto Narciso (organizador). O direito é aprender.
Brasília: Fundescola/Projeto Nordeste. 1999.

Compromisso com a inclusão escolar. Disponível na Internet no site do Centro de


Apoio das Promotorias da Infância e da Juventude do Ministério Público do Rio
Grande do Sul - via www.mp.rs.gov.br/cao. Junho/2000.
KOZEN, Afonso Armando. Direito a educação escolar. Disponível na Internet no site
do Centro de Apoio das Promotorias da Infância e da Juventude do Ministério
Público do Rio Grande do Sul - via www.mp.rs.gov.br/cao – Junho/2000.

Autor: Luiz Antonio Miguel Ferreira - Promotor de Justiça/SP.


Fonte: http://www.abmp.org.br/textos/159.htm, acesso em 30/12/2011

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