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SERGIPE–BR | EDIÇÃO 1838 | ANO 35 | 02/7/2018

A NOVA ERA DA NOTÍCIA

DESCASO DO GOVERNO

CADÊ O TURISTA
QUE ESTAVA AQUI...
Reportagem do CINFORM confirma o que já se desconfiava:
queda na ocupação da rede hoteleira em 2018, com apenas 50%,
é a pior no comparativo dos últimos cinco anos ACESSE P. 30
DAVI COSTA

CINFORM

FERNANDO COLLOR Senador e ex-presidente


esteve em Sergipe e disse que há excessos contra Lula
na operação Lava Jato ACESSE P. 23

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ANO 35 - ED. 1838 - 2/7/2018 - 2


A NOVA ERA DA NOTÍCIA

SERGIPE–BR | EDIÇÃO 1838 | ANO 35 | 2/7/2018

t
ÍNDICE CADERNO 1 CLIQUE E ACESSE

OPINIÃO
EDITORIAL – Zelo no cuidar 7
CHARGE | 9
CINFORMANDO | Anderson Christian –
Datas e mais datas 10

POLÍTICA
Henri Clay: “sonho de ter
um país mais justo” 15
Disputa presidencial 23

GERAL
Pior taxa de ocupação em
hotéis de Sergipe em junho 30
Carinho em forma de abuso 37
Meditação: hora de parar
e controlar a mente 45

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“Eu não sou doente” 51
Urgência do Ipesaúde
inaugura nesta terça-feira 60
Cuidados com a pele no frio 63
PRÓ-SOLUÇÃO – Acesso à
presídio quase não existe 69

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E ACESSE
t
CLIQUE
ÍNDICE
GERAL

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| OPINIÃO

EDITORIAL
1/2

ZELO NO CUIDAR
Sergipe é pródigo na descontinuidade de
projetos e ações governamentais. E a coisa
é tão grave, mas tão grave, que até governos
ditos aliados divergem na forma e na essência
de processos administrativos. Um caso
flagrante disso é a questão do turismo. Do
atual grupo que está no poder há 12 anos
seria mesmo inviável acreditar que veríamos
prosseguimentos em políticas de atração de
turistas baseadas no mote “Sergipe é o País do
Forró”, afinal esse bordão remete aos governos
de João Alves e de Albano Franco. E nem
Marcelo Déda, muito menos Jackson Barreto,
se dariam a esse exercício de humildade
administrativa em reconhecer uma política
efetivamente acertada.

Mas, até aí, nenhuma novidade. O “bicho


pega” mesmo é quando vemos que nem a

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| OPINIÃO | EDITORIAL
2/2

continuidade aliada sobreviveu quando o


assunto é turismo. Sim, porque o governo de
Marcelo Déda investiu e acreditou fortemente
no viés cultural para encher o Estado de
visitantes. Museu da Gente Sergipana, Palácio
Museu Olímpio Campos, além de uma super
força estatal para que a Praça São Francisco
fosse reconhecida como Patrimônio da
Humanidade pela Unesco. Tudo isso Déda fez. E
Jackson, que continuidade teria dado?

Resposta: nenhuma! E o pior: Jackson


Barreto também não cunhou nada expressivo
em sua gestão nesse sentido. Assim, órfãos
de uma linha coesa na atração de turistas,
Sergipe viu a ocupação de sua rede hoteleira
simplesmente despencar em 2018. Nada menos
do que uma queda de 50% em relação há cinco
anos atrás, justamente quando JB assumiu o
governo, conforme reportagem desta edição
do CINFORM comprova. E olha que isso se
refere ao período junino que, neste ano, pelo
visto, viu a fogueira quase que nem se acender,
turisticamente falando.

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| OPINIÃO

CHARGE | Percles

ENQUANTO ISSO, NO STF...

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| OPINIÃO
1/4

Anderson Christian
CINFORMANDO

DATAS E MAIS
DATAS
Passou carnaval, o ano começa, né? Não
é bem assim mais. Neste 2018, ao menos na
política, acabou o São João e agora se espera
acabar a Copa do Mundo. E a explicação é bem
simples: ressabiados com o ressabio popular
para com eles, os políticos “empurram com
a barriga” até aonde dá. E some-se a isso a
diminuição de dinheiro oficial nas campanhas.
Aí é que parece que o ano político só vai
começar quando as campanhas começarem.

Mas é fato que existem algumas

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| OPINIÃO | CINFORMANDO
2/4

movimentações por parte das pré-candidaturas


ao governo, algumas visíveis, outras nem tanto.
E a coluna tem colocado um olhar criterioso
sobre elas. Belivaldo Chagas (PSD) é o mais
vistoso de todos. E tem lá sua razão: próximo
sábado, 7, ele será obrigado a encerrar suas
participações em atos governamentais. É coisa
da legislação eleitoral. Até lá, fara barulho até
se participar de aniversário de boneca, pode ter
certeza disso.

Já Valadares Filho (PSB), faz que vai, mas


nem sempre vai. Melhor explicando: parece ser o
senador Valadares o efetivo candidato. Isso pode
ser bom ou ruim. Bom por não desgastar VF. Ruim
por passar uma imagem de que VF não é “o cara”.
Por fim, sempre dentre as pré ao governo mais
comentadas, Eduardo Amorim (PSDB) assumiu
em definitivo o comando de sua pré-campanha.
Mexeu no marketing, tem feito pessoalmente
as costuras de apoios e se movimenta tanto em
público, como nos bastidores, senhor de sua
pré-campanha. Se der certo ou se der errado, a
responsabilidade é e será dele.

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| OPINIÃO | CINFORMANDO
3/4

Hit
Quem esteve em mais festas, a convite dos
organizadores, neste período junino? Essa á
fácil: André Moura (PSC).

Turistando
Tem gente da cozinha de Belivaldo Chagas
passeando por aí em busca de lideranças
políticas para... ...Valadares Filho. Seria uma
nova versão da chapa branca?

Simpatia
O ex-presidente Fernando Collor (PTC), pré
a presidente de novo, em Capela, foi de uma
simpatia à toda prova. Seu anfitrião, Sukita,
acertou no convite.

Retumbante
Ainda vai dar o que falar a anulação do julgamento
dos deputados no caso das subvenções pelo TSE.
Tem gente mordida com isso...

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| OPINIÃO | CINFORMANDO
4/4

Gatilho
Alessandro Vieira (Rede) foi cirúrgico. O
pré a senador alertou que vai ter gente
comemorando decisão do TSE como se
inocente fosse.

Fofos
Legais as sacadas dos prés a estadual e federal,
Linda Brasil e Mario Leony, do PSol. Começa pelo
slogan usado até agora: Amar e Mudar as Coisas!

Vale
Independente de em quem você pensa em votar,
visita do pré a presidente, João Amoedo (Novo),
esta semana, merece acompanhamento.

Nuvens
É bom Edvaldo Nogueira (PCdoB) aproveitar
bem a onda positiva do Forró Caju. É que
vem muita bomba, que não são juninas, no
segundo semestre.

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POLÍTICA
1/8
Henri Clay
orgulha-se do
trabalho realizado
na OAB
DIVULGAÇÃO

HENRI CLAY
“SONHO DE TER UM
PAÍS MAIS JUSTO”
lPresidente licenciado da OAB
também defende pré-candidatura
de Valadares Filho ao governo

FREDSON NAVARRO | redacao@cinform.com.br

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| POLÍTICA
2/8

O advogado Henri Clay se licenciou da


presidência da Ordem dos Advogados do Brasil
em Sergipe (OAB/SE) para lançar a sua pré-
candidatura ao Senado para “realizar o sonho
de ter um país mais justo”. Filiado ao Partido
Pátria Livre (PPL), o advogado faz parte do
grupo que defende a candidatura do deputado
federal Valadares Filho (PSB) ao Governo de
Sergipe e critica atual cenário político.

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| POLÍTICA
3/8
DIVULGAÇÃO

“Senador
Valadares é ficha
limpa”, defende

“Decidi me afastar da OAB/SE para


colocar meu nome à disposição da população
por entender que há momentos em que
as condições da vida política de um país
impõem a necessidade de novas alternativas,
que promovam uma autêntica renovação
política baseada na ética social. A atividade
político-partidária passou a ser associada
ao banditismo, à promoção exclusiva de
interesses pessoais e do privilégio de grupos.
Esse desencanto, compreensível em uma
conjuntura em que o próprio presidente da
República é reprovado por mais de 95% da

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| POLÍTICA
4/8

Henri Clay
critica Amorim
e Maria do
Carmo
DIVULGAÇÃO

população, coloca em xeque toda a ordem


democrática. É preciso resgatar a esperança
no futuro”, defende.

Henri Clay disse que a atuação política


sempre fez parte da sua vida. “Desde o Grêmio
Escolar, quando secundarista em Lagarto,
ao Diretório Acadêmico na Universidade até
a Seccional Sergipe ao Conselho Federal da
Ordem dos Advogados. O desafio que encaro
agora, com minha pré-candidatura ao Senado,
é de ampliar essa atuação para além do espaço
de minha categoria profissional. O que me

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| POLÍTICA
5/8

move nesse momento é o desejo de somar, de


contribuir com a reconstrução da democracia,
com a defesa e restauração do direito das
pessoas, com o sonho de um país mais justo
para todos. Tenho a firme convicção de que o
resgate da esperança passa pelo resgate da
confiança das pessoas no poder de seu voto.
Acredito no estabelecimento de uma nova
política, baseada na ética social”.

PARTIDO E ALIANÇAS
O pré-candidato é filiado ao PPL, que está
aliado com o PSB para as eleições majoritárias
deste ano. “Escolhi baseado na absoluta
identificação com os ideais e com o programa
do partido, que está prestes a completar dez
anos de existência e resume já em seu slogan
“coragem para mudar””, diz Henri Clay.

“É a convicção que move essa minha pré-


candidatura. É preciso assumir posição
para mudar a realidade política que nos
cerca, para apresentar novos caminhos para
Sergipe e para o Brasil”.

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| POLÍTICA
6/8

“Quero defender
os direitos da
população”, garante
DIVULGAÇÃO

O presidente licenciado da OAB defende


a pré-candidatura de Valadares Filho para o
Governo de Sergipe. “É um nome qualificado
pelo exercício de seus mandatos na Câmara
Federal e credenciado pelo largo apoio
recebido nos últimos pleitos”.

CENÁRIO POLÍTICO
Henri Clay disse que avalia o atual cenário
político com muita preocupação. “Em todas
as áreas, há sinais flagrantes do desacerto das
políticas públicas. Na Educação, verifica-se
queda no número de matrículas, precarização

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| POLÍTICA
7/8

da estrutura das escolas e da qualidade de


ensino. A Saúde é marcada pelo colapso no
atendimento aos cidadãos, pela saturação das
unidades de urgência e de especialidades e pela
lamentável politização da pasta. Na Segurança
Pública, nos assusta e nos envergonha o fato de
Sergipe, outrora tão pacífico, ter se convertido,
nos últimos anos, no estado mais violento de
todo o país. Não há como mascarar. Vivemos
um quadro dramático”, lamenta.

Em relação ao trabalho realizado pelos atuais


senadores por Sergipe, Henri Clay disse que a
bancada é plural. “O senador Valadares tem seu
mandato marcado pela assiduidade, a presença
na discussão dos grandes temas nacionais e
por uma trajetória de destaque no Parlamento.
É um senador “ficha limpa” e a aprovação a seu
nome é atestada pela própria longevidade de
seu mandato e pelo apoio popular que todas
as pesquisas demonstram possuir. Os outros
senadores (Eduardo Amorim e Maria do Carmo
Alves), representam uma forma de se fazer
política que se distancia de minhas convicções.

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| POLÍTICA
8/8

Uma forma consagrada pelos próprios partidos


que integram, o PSDB e o DEM”, alfineta.

“Meu percurso na vida pública está fortemente


ligado à minha atuação na OAB. Por três
mandatos exerci a presidência da Seccional
Sergipe. Tenho muito orgulho por haver ocupado
funções de representação de minha categoria
profissional. A convivência democrática e o
alto nível do debate político, que sempre
caracterizaram a Ordem dos Advogados foram
fundamentais para a minha formação política
e o desenvolvimento de minhas concepções.
Se for eleito senador vou ser um defensor
intransigente dos direitos das pessoas por uma
país mais justo”, finaliza.

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| POLÍTICA
FOTOS CINFORM 1/7

Collor esteve em Sergipe durante festa de


Capela: “fiquei encantado com o município

DISPUTA
PRESIDENCIAL
lEx-presidente Fernando Collor esteve
em Sergipe, confirmou pré-candidatura e
disparou: “Rodrigo Janot, que estava na
PGR, é um gangster”

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| POLÍTICA

2/7

Sukita foi o anfitrião durante visita de Collor a Sergipe

A voz segue a mesma, bem colocada, firme.


E ainda que os “cabelos não sejam mais os
mesmos”, com grisalhos visíveis, Fernando Collor
(PTC) segue um figurino bem similar ao de quase
30 anos atrás, quando foi candidato a presidente
em 1989 e venceu as eleições, renunciando
pouco mais de dois anos depois em meio a
rumoroso processo de impeachment.

Mas a vivacidade nas respostas está


presente. Afinal, Collor é ou não candidato

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| POLÍTICA
3/7

a presidente? “Eu sou pré-candidato a


presidente da República e venho trabalhando
para isso. Candidatos a presidente, de todos
os partidos, só serão conhecidos após as
convenções. A minha pré-candidatura está
absolutamente confirmada, até porque é algo
que depende só de mim”, posiciona Collor.

Mas haveria alguma similaridade entre a


cena política de 1989 e de 2018? E o Collor
de antes e o de hoje? “O Collor é o mesmo
no sentido de ser o mesmo idealista, com
a mesma disposição para a luta. Agora
com muito mais experiência. Aliás, dos
candidatos, sem desmerecer quem quer que
seja, eu sou o único ex-presidente candidato.
E carrego comigo uma experiência de vida e
de gestão, de administração, por ter passado
pela presidência em um momento muito
crítico do País, como você bem anotou.
Mas a única similaridade que eu talvez
possa apontar entre os dois momentos seja
quanto a número de candidatos. Naquela
oportunidade foram 18. Agora temos 14,

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| POLÍTICA
4/7

Chegada do senador e ex-presidente à Capela em alto estilo

15. Não acredito que cheguemos todos


até as eleições. Mas, até agora, é a única
similaridade que vejo”, avalia Collor.

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| POLÍTICA
5/7

DE EX PARA EX
Aproveitando o gancho de se posicionar
como ex-presidente, e o ex-presidente Lula,
mereceria um indulto, um perdão de um
possível Collor de novo na Presidência?
Antes de responder, Fernando Collor avalia a
Lava Jato. “Todos esses processos que estão
sendo colocados pela operação possuem
muitos excessos. É claro que a operação é
importante, visa coibir abusos que existem
na administração pública e em outros
locais, em outras áreas. Temos que entender
que a operação está sendo válida, mas na
sua essência, não na sua forma, pois tem
oferecido muitas incertezas ao País, pois vem
cometendo muitas injustiças”, diz Collor.

E ainda antes de chegar à pergunta sobre


Lula, Collor desanca o ex-Procurador Geral
da República, Rodrigo Janot. “Delação
premiada? É um prêmio mesmo, porque
o delator fala o que os procuradores
quiserem. O que foi feito pelo Rodrigo Janot,
que é um canalha reconhecido, um gangster

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| POLÍTICA
6/7

e que estava encastelado na PGR, e tinha


como seu braço direito um outro gangster,
o (Marcelo) Miller, que se aliou a um grupo
econômico e orientou esse pessoal como
deveria fazer a sua delação. E aí foi uma
delação premiadíssima. E corre a notícia de
que eles teriam recebido uma recompensa
por esse “trabalho”, repartida entre o Janot
e o Miller”. Aí a reportagem não resiste
e provoca: na sua opinião, o Janot é um
janota (que quer dizer alguém afetado).
“Não. Janota é um elogio para ele. Ele é um
salafrário, um sem-vergonha”.

Mas, Collor, afinal, Lula receberia um indulto


ou não. “O indulto depende muito do Judiciário,
para qualquer um que esteja condenado. E um
presidente eleito não teria força para contrariar
nenhuma lei. Tanto assim que, no final do ano
passado, o presidente Michel Temer concedeu
indulto a algumas pessoas. E eles foram
barrados na Justiça”, observa o ex-presidente.
Mas Collor não fica em cima do muro. “Foram
cometidas injustiças contra ele (Lula), sim!”

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| POLÍTICA
7/7

SERGIPE E CAPELA
Convidado pelo seu companheiro de partido,
o ex-prefeito de Capela e pré a federal, Manoel
Sukita, Fernando Collor se mostrou um
convidado grato. “Estou encantado com essa
visita a Sergipe, com o município da Capela.
Vim a convite de meu amigo Sukita, futuro
deputado federal pelo nosso partido, coisa que
eu tenho muita confiança”, frisa Collor.

Mas o anfitrião poderia buscar outra


posição nas próximas eleições, como a vaga
de vice, por exemplo? “Olha, sem me imiscuir
na política sergipana, mas como Sukita é de
meu partido, me sinto a vontade de dizer:
o meu partido, assim como os outros, tem
se preocupado em eleger o mais número
possível de deputados federais, para que
estejamos de acordo com as cláusulas de
barreira estabelecidas pela lei eleitoral.
Então, o povo já decidiu que quer o Sukita na
Câmara Federal. e eu tenho certeza que ele
não faltará nem ao povo e nem ao partido”,
finaliza Fernando Collor.

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GERAL
DIVULGAÇÃO

1/7

Grandes festas foram realizadas durante o mês no estado

PIOR TAXA DE
OCUPAÇÃO
EM HOTÉIS DE
SERGIPE EM
JUNHO
lOcupação de apenas 50% ficou muito
abaixo da expectativa do setor

FREDSON NAVARRO | redacao@cinform.com.br

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| GERAL
2/7

Mesmo considerado período de alta


estação e impulsionado pelas festas juninas,
o setor hoteleiro de Sergipe não tem motivos
para comemorar. Em junho, o setor amargou
a pior taxa de ocupação do mês dos últimos
quatro anos. As taxas de ocupação foram
muito abaixo da expectativa e frustraram os
empresários que investiram em atrativos e
promoções para o período.

Segundo levantamento da Associação


Brasileira da Indústria Hoteleira (ABIH-
SE), apenas cerca de 50% dos leitos foram
ocupados durante o mês festivo. Segundo
o presidente da ABIH-SE, Antônio Carlos
Franco, três fatores motivaram essa baixa
ocupação dos hotéis sergipanos.

“Estamos em período de Copa do Mundo,


quando as pessoas optam mais em ficar em
casa. Segundo, o país ainda enfrenta uma
instabilidade econômica, forçando as pessoas
a não gastar com viagens. E o terceiro fator
é a falta de divulgação da programação

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| GERAL
3/7
DIVULGAÇÃO

“Falta divulgação”, lamenta presidente da ABIH

junina em Sergipe fora do Estado, algo que,


infelizmente, não aconteceu. Sem marketing
não tem como atrair o turista para curtir os
festejos”, lamenta.

AINDA DÁ?
Mesmo com as baixas taxas, Antônio Carlos
afirma que o setor se mantém otimista que
haja um crescimento neste mês de férias na
ocupação dos leitos até o final de julho. “Os
hotéis estão fazendo a sua parte e buscando

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| GERAL
4/7

todas as estratégias para garantir a chegada


de mais turistas ao estado. Afinal de contas,
todo um setor ganha quando o turista vem,
não somente os hotéis”, frisou o presidente da
ABIH-SE.

O gerente Alexandre Barros, que está


acostumado a ver o hotel onde trabalha
lotado no mês de junho, disse que está
decepcionado com a procura. “Aqui a
ocupação não ultrapassou 50%. Faltou
divulgação do destino Aracaju. Os governos
de Alagoas, Bahia e Pernambuco investem na
divulgação dos seus festejos e atraem turistas
de todo o país, mas isso não acontece por
parte de Sergipe e prejudica todo o setor”,
lamenta.

Paulo Viana, diretor da ABIH disse que


o mês de junho foi fechado muito abaixo
das expectativas do setor. “Comparado
aos últimos anos, este mês sofreu uma
queda de 50%. O número é assustador e
está muito abaixo das nossas expectativas.

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| GERAL
5/7

Nossos estados vizinhos fazem uma forte


divulgação principalmente nas regiões Sul e
Sudeste e conseguem comemorar a chegada
dos turistas, mas o Governo de Sergipe
não entende que o turismo pode aquecer a
economia e não investe no setor”, garante.

O paulista Marcos Aurélio ficou encantado


pela cidade, mas disse que sentiu falta de
divulgação. “Cheguei aqui com a minha família

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| GERAL
6/7

e fiquei sem programação porque não sabia


para onde ir. Eu cheguei e esperava mais. Mas,
quem sabe, no próximo ano vai ser melhor?”.

FESTEJOS JUNINOS
O mês foi muito movimentado e grandes
festas foram realizadas em Aracaju como
o Arraiá do Povo, Rua São João, diversos
concursos de quadrilhas juninas e o
tradicional Forró Caju que retornou neste ano
com a ajuda do deputado federal André Moura
(PSC).

“A Prefeitura vai realizar mais uma edição


do Forró Caju com a ajuda de André Moura”,
anunciou o prefeito Edvaldo Nogueira em suas
redes sociais em abril. Segundo a assessoria
do deputado, André conseguiu viabilizar R$
3,75 milhões através do Ministério do Turismo.
Desse total, R$ 750 mil foram destinados para
o forró da Rua de São João e outros bairros.

Os maiores eventos realizados no interior


sergipano foram a Festa do Caminhoneiro

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| GERAL
7/7

(Itabaiana), Forró Siri (Nossa Senhora do


Socorro), São João de Areia Branca e São
Pedro de Capela. “Só faltou a divulgação.
Quem é de fora e está em Aracaju ficou sem
opções”, disse o turista Marcos Aurélio.

MAPA DA VIOLÊNCIA
Outro fator negativo que pode ter atrapalhado
a vinda de turistas para o estado foi o Mapa da
Violência divulgado no início do mês apontando
Sergipe como o estado que tem a maior taxa
de homicídios praticados com armas de fogo
no país. Os dados foram divulgados no início
do mês pelo Fórum Brasileiro de Segurança
Pública (FBSP) e o Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (Ipea).

“Sempre escolhi Sergipe para passar as


férias com a família e aproveitar os festejos
juninos, mas neste ano fiquei com medo
porque vi esta notícia. Achei melhor mudar o
destino e deixar para retornar quando Aracaju
estiver mais tranquila”, disse advogada Perla
Moraes, da Bahia.

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| GERAL
1/7

CARINHO EM
FORMA DE ABUSO
lO CINFORM ouve mulheres que
sofreram relacionamentos abusivos

JULIANA PAIXÃO | redacao@cinform.com.br

Relacionamentos que começam com muitos


cuidados, galanteios, com o tempo se torna
uma relação com abusos, problemática. Os
relacionamentos abusivos estão espalhados
em todos os tipos de relações e muitas vezes
são difíceis de identificar.

A psicóloga que trabalha na Delegacia de


Atendimento a Grupos Vulneráveis, Sara
Andrade faz um alerta que é preciso ficar
atento a relacionamentos abusivos em todos
os âmbitos da vida. “Não é só relacionamento
abusivo entre homem e mulher, existem
relacionamentos abusivos em tudo, no

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| GERAL
2/7

trabalho, pai contra mãe, amiga com amigo.


Relacionamento abusivo está dizendo que
é quando você utiliza de poder e jogo para
diminuir o outro”, destaca.

A psicóloga conta que a melhor maneira de


sair de um relacionamento abusivo é a procura
de ajuda. “Eu bato na tecla que quando a gente
não tem autoestima legal sempre complica
tudo. O primeiro conselho é perceber se o
relacionamento é abusivo, procurar uma ajuda
profissional, porque é muito difícil sair sozinha.
Uma das coisas que o agressor faz é deixar a
autoestima da mulher muito baixa”, explica.

Há mais de vinte anos atendendo mulheres


que chegam à delegacia para denunciar
relacionamentos abusivos, Sara observa
padrões. “O relacionamento abusivo
geralmente ocorre lentamente, é difícil
perceber no início. Primeiro tem a paixão
que cega, sendo normal a pessoa ficar
deslumbrada. E eles são muito sedutores. Tem
uma frase que muitas me falam que os homens

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| GERAL
3/7
ARQUIVO PESSOAL

dizem: ninguém
nunca vai te amar
como eu te amo.
Elas se apegam
a isso e esse jogo
de controle que o
abusador faz é a
pior parte”.

O CINFORM
buscou quem já
superou algum tipo
de relacionamento
abusivo para contar
as historias. Ambas
as entrevistadas
solicitaram sigilo no Sara Andrade é psicóloga na
delegacia da mulher há 20 anos
nome.

ERA NORMAL
Gabriela passou por dois relacionamentos
abusivos seguidos e, após, começou a
participar de grupos de discursão sobre o
assunto. No termino, percebeu tudo que estava

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| GERAL
4/7

vivendo. Na época, parecia normal por ver


alguns tipos de situação em relacionamentos-
referência para ela. “Eu não via aquilo como
algo absurdo, achava que era uma relação,
acho que por influência dentro de casa, na
dele, de algumas amigas, eu achava a coisa
mais normal do mundo”, conta.

“Eu namorei cinco anos com Fernando


e era um namoro tranquilo. Até algum dos
dois beberem e começarem situações como
ele dizer que eu era maluca. No dia a dia, ele
era muito arrogante, grosso. As brigas foram
começando a ficar piores. Depois que a gente
terminou, eu conheci uma pessoa que se fez
de príncipe. Logo depois foi um verdadeiro
embuste. Depois de um ano ele não tomava
uma atitude, mas eu não podia ficar com
ninguém que ele surtava, falar com ninguém,
mas ele vivia ficando com várias meninas e eu
era a louca que ficava fazendo várias cenas de
ciúme. E eu nem fazia”, conta. Gabriela relata
que, com o tempo começou ,a ficar depressiva. A
pressão psicológica de ambos relacionamentos

ANO 35 - ED. 1838 - 2/7/2018 - 41


| GERAL
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era alta. “Ao perceber, estava em uma relação


escrota, de abuso mental transtornadores e eu
comecei a ficar depressiva, porque ele me botava
pra baixo. Falar que eu estava engordando,
para eu parar de comer, me deixando nervosa”,
explica.

DISFARÇADO COM PRESENTES


Helena terminou um relacionamento
recente no qual, com viagens e muitos
presentes, o ex-namorado compensava os
abusos psicológicos.

“No início ele me sufocou de uma forma que


eu não percebia. Começou com as roupas. Meu
modo de vestir nunca era bonito o suficiente
para estar ao lado dele A gente saía, ele parava
numa loja, comprava o que ele achava bonito
em mim e me fazia vestir. Eu era uma boneca
que ele enfeitava para mostrar aos outros.
Tomei aplicações de anabolizantes e achava
que era normal”, relata. Hoje, após superar o
problema, aconselha outras vítimas. “Fique
atenta às atitudes da pessoa. A violência aos

ANO 35 - ED. 1838 - 2/7/2018 - 42


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poucos aumenta, e vai ter uma hora que você


não vai conseguir sair. Se coloque acima dele,
se ame, procure ajuda e siga sua vida sem
medo”, disse.

DE DOIS LADOS
Mariana saiu recente de um relacionamento
abusivo que vivia entre sua família e sua
namorada, após apresentar a família todas as
relações desandavam. De um lado a namorada,
que demonstrava muito ciúmes, deixando
Mariana mal.

“O que mais me doía era o fato de ela


querer que eu batesse de frente com todo
mundo que fosse contra. E sempre exigia
muita, mas muita atenção de mim. Acabei
me afastando de muita gente. Nem quando
chamava pra sairmos todos juntos (nós e
meus amigos) ela aceitava, dava sempre a
desculpa que só tínhamos o finde pra nos
vermos e matar a saudade, que nosso tempo
era curto e por aí vai”, relata.Do outro lado a
família que fazia uma pressão psicológica, já

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| GERAL
7/7

que não concordava com o namoro. “Nesse


meio, minha família começou a bater de
frente, me proibindo de sair, confiscando
cartão de crédito, ameaçando parar de pagar
aluguel do apartamento e de me manter na
faculdade porque não concordava com o
namoro.Então, foi tudo juntando, ela brigava
comigo porque eu continuava falando com a
família”, conta. Após perceber aos poucos o
que estava fazendo e com ajuda de terapia
Mariana conseguiu superar e hoje aconselha
quem possa estar passando por uma
situação do tipo.

“Primeiro conselho: no sufoco, procurar um


psicólogo. Minha terapia era basicamente vazão,
me ajudou a não surtar e a pensar direito no
que eu ia fazer. Segundo: amor próprio, nenhum
amor pode ser maior que aquele que tenho por
mim mesma! Além de entender os sinais: depois
do namoro se afastou dos amigos sem motivo?
A pessoa passou a ser o centro? Perceber se
quando você sente culpa, é você se culpabilizando
à toa. E sempre, sempre procurar ajuda”, cita.

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| GERAL
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CCO

MEDITAÇÃO
HORA DE PARAR
E CONTROLAR A
MENTE
lA prática da meditação traz
benefícios à saúde mental e física

JULIANA PAIXÃO | redacao@cinform.com.br

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A instrutora Tatiana
Souza: a meditação
é um dos passos
no Yoga
ARQUIVO PESSOAL

Podem ser cinco minutos, meia hora ou


até mais, o ato de meditar é benéfico de
muitas formas para o corpo e a mente. Com

ANO 35 - ED. 1838 - 2/7/2018 - 46


| GERAL
3/6

várias técnicas e formas, a meditação ganha


espaço no estilo de vida mais saudável. Há
diversos aplicativos para smartphone, livros
e conteúdos para ensinar aqueles que têm
curiosidade e querem aderir a prática.

A instrutora de Hatha Yoga, Tatiana Souza,


explica que meditar não é parar de pensar,
pelo contrário. “Meditação é você conseguir
acalmar as ondas mentais, jamais o mito de
deixar a mente vazia. O pensamento é algo
natural e não existe mente sem pensamento,
certo? Então meditar é trazer a mente para
estar focada em algo que você sugestione
para ela se concentrar”, explica.

Tatiana comenta que meditar é libertar


a mente. “Quando sentamos para meditar,
precisamos dar a nossa mente a liberdade
para que ela seja como ela é. Mas nos dando
o direito de nos concentrarmos no tema
escolhido para aquela meditação. É uma
questão de perseverar sem forçar, de maneira
compassiva e ao mesmo tempo firme”, relata.

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| GERAL
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ARQUIVO PESSOAL
APLICATIVO
A designer
de moda Tainá
Castro, começou
a rotina de
meditação há
cerca de um
ano com a
ajuda de um
aplicativo para
smartphone
de meditação
guiada. Hoje
ela atrela a
meditação à
André começou a meditar
pratica de Yoga. desde muito cedo

“Comecei a meditar por um aplicativo.


No inicio, comecei meditando todos os dias
porque fiquei curiosa sobre o assunto e tentei
saber como funcionava. Mas era complicado,
porque você não tem o controle da mente,
ainda. A mente recebe muita informação ao
longo do dia, por exemplo, e a gente não para.

ANO 35 - ED. 1838 - 2/7/2018 - 48


| GERAL
5/6
ARQUIVO PESSOAL
Foi quando eu
percebi que me
sentia bem com
cinco minutos por
dia”, conta.

Com o tempo a
designer de moda
encontrou a sua
melhor forma
de meditação.
“Medito umas
duas vezes
na semana
ou quando eu
Tainá encontrou na
não estou me meditação uma forma de
sentindo bem, acalmar sua mente
quando eu
preciso de uma pausa, restabelecer meu foco,
meu raciocínio”, relata

DESDE CEDO
O mestre da Loja Rosacruz Aracaju, André
Lucena, medita diariamente já que acha

ANO 35 - ED. 1838 - 2/7/2018 - 49


| GERAL
6/6

que a prática tem resultados positivos. “Eu


comecei a meditar muito cedo, pois cresci
numa família muito ligada à espiritualidade
e ao estudo de antigas tradições filosóficas”,
conta. Para André, a meditação traz diversos
benefícios. “Boa saúde física, em virtude da
harmonia estabelecida no corpo. Bem estar
mental, favorecendo o controle emocional e
o fortalecimento das faculdades mentais e
psíquicas. Desenvolvimento espiritual, ligado
à evolução da personalidade-alma”, diz.

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| GERAL
1/9
DIVULGAÇÃO

Transexualidade e
travestilidade deixam de
ser consideradas como
transtorno mental

“EU NÃO SOU


DOENTE”
lDecisão da Organização Mundial
de Saúde caminha para despatologização
das identidades Trans

HENRIQUE MAYNART | redacao@cinform.com.br

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| GERAL
2/9

Patologia, anomalia, distúrbio, afecção,


disfunção, problema, mazela. A chuva de
sinônimos que enquadraram a população
trans do planeta inteiro em todas as versões
do Catálogo Internacional de Doenças –CID –,
documento que visa uniformizar a descrição
de patologias e enfermidades, recebeu uma
contraordem importante no último dia 18
de junho. Em assembleia da Organização
Mundial de Saúde, entidade responsável
pela organização do CID, a transexualidade
e a travestilidade foram retiradas do rol
de “transtorno mental” e passaram para o
campo da “incongruência sexual”. A decisão
será oficializada em 2019 e a nova versão
do documento entrará em vigência a partir
de 2022, um prazo de quatro anos para que
as organizações de saúde adequem seus
protocolos de atendimento e gerenciamento.

Daniel Lima, presidente da ONG


AmoSerTrans, argumenta que o antigo
enquadramento das identidades trans, na
condição de transtorno mental, acarretou muito

ANO 35 - ED. 1838 - 2/7/2018 - 52


| GERAL
3/9
DIVULGAÇÃO

sofrimento e estigma
à comunidade.
“Então a OMS, para
diminuir os danos
causados por tanto
tempo, realoca o
CID das nossas
identidades de
‘transtornos mentais’
para o de ‘condições
relacionadas à saúde
sexual’. Para mim
esse é um pequeno
avanço para a
despatologização das
identidades trans”.
Daniel Lima, 29 anos,
presidente da AmoSerTrans
No entanto, ele
ressalta que a manutenção das identidades
trans no documento foi importante para a
manutenção de serviços e atendimentos para
a comunidade. “Manter um CID foi necessário
para garantir as demandas de saúde como
um todo da nossa população, devido ao nosso

ANO 35 - ED. 1838 - 2/7/2018 - 53


| GERAL
4/9

país não entender


que promoção à
saúde pública não

DIVULGAÇÃO
é somente para
pessoas que estão
doentes (quando
realmente estão),
vai além disso. O
próprio Sistema
Único de Saúde
(SUS) tem um
conceito amplo do
que é saúde, e esta,
não inclui somente
doença, mas
qualidade de vida.” Linda Brasil. “A mudança de
classificação veio com muita luta”
BATALHA
POLÍTICA
A organizadora da CasAmor, Linda Brasil,
ressalta o papel do movimento LGBT e dos
movimentos da sociedade civil na mudança
de entendimento da OMS, citando o exemplo
da desclassificação da homossexualidade do

ANO 35 - ED. 1838 - 2/7/2018 - 54


| GERAL
5/9

catálogo, exatamente no momento em que


as identidades Trans entram oficialmente
no CID-10. “A homossexualidade foi retirada
completamente do CID em 1990 porque
teve disputa, teve luta, teve denúncia. Mas a
população trans seguiu sendo tratada como
louca, como doente, este tempo inteiro, com
todos os estigmas, com a discriminação social,
mas os movimentos pela despatologização
das identidades Trans em todo mundo
conseguiram esta pequena vitória”.

Linda também denuncia a lógica “binária e


heterossexista” na compreensão e controle
dos corpos por parte das instituições em
geral. “No mundo em que vivemos, qualquer
coisa que fuja a um padrão binário, de uma
compreensão de homem e de mulher que é
estritamente biológica, é passível de um olhar
patologizador. Nossas identidades são muito
mais complexas, assim como nossas vidas”.

SAÚDE PAUTADA NA DOENÇA


A psicóloga Lidiane Drapala considera a

ANO 35 - ED. 1838 - 2/7/2018 - 55


| GERAL
6/9
DIVULGAÇÃO

Lidiane Drapala. “Nosso sistema de saúde


é pautado no sofrimento e no conflito”

decisão da OMS uma “vitória com gosto de


derrota”. A coordenadora do Grupo de Pesquisa
em Gênero e Diversidade Sexual do Conselho
Regional de Psicologia (CRP 19) e conselheira
do Conselho Estadual de Direitos da Mulher em
Sergipe atenta para um entendimento de um
“sistema de saúde pautado no sofrimento, no
desconforto, na inquietude e no conflito”.

ANO 35 - ED. 1838 - 2/7/2018 - 56


| GERAL
7/9

“Existe na verdade uma vertende nos


tratamentos de saúde que na verdade são
tratamentos de doença. Então, ao invés
de buscar as potencialidades do sujeito,
suas formas de superação, se apegam na
inconstância, no desconforto, no sofrimento.
Daí ainda uma possível justificativa para a
manutenção das identidades Trans no intuito
de manter os tratamentos e atendimentos
ambulatoriais. Colocar a identidade Trans no
mesmo patamar que doenças como vaginismo,
como anorgasmia, é limitar um ser humano
ao campo do distúrbio sexual, é absurdo.
Nem toda pessoa Trans tem necessidade de
hormonioterapia, de inserção de silicone,
dentre outros procedimentos”

Daniel Lima problematiza a relação no


tratamento direto nas unidades do Sistema
Único de Saúde, em relação a questões
paralelas, como as dificuldades referentes ao
nome social. “Na própria Unidade Básica de
Saúde (UBS) temos problemas em marcar
exames devido ao uso do nome social.

ANO 35 - ED. 1838 - 2/7/2018 - 57


| GERAL
8/9

Sendo assim, homens trans não conseguem


marcar exames ginecológicos devido ao
uso do nome masculino na carteira do
SUS. O mesmo acontece para as travestis e
mulheres trans que vão marcar exames de
próstata, por exemplo. Então se antes haviam
coisas a serem mudadas, hoje há muito
mais, inclusive a manutenção e capacitação
desses profissionais para nos atenderem nos
respeitando como usuários e usuárias do SUS
e não como doentes mentais.”

SAÚDE, ORGULHO E DIGNIDADE


No dia 28 de junho é comemorado o Dia
Internacional de Orgulho LGBT, em memória
à Revolta de Stonewall, ocorrida em 1969. Na
ocasião, centenas de LGBT´s entraram em
confronto com forças policiais ao resistirem
a uma prisão coletiva no Bar Stonewall Inn,
no Village em Nova York, em um momento
em que constituía crime boa parte das
“condutas LGBT´s”. Dentre dezenas de
nomes em destaque naquele momento, as
mulheres trans Marsha P. Johnson e Silvia

ANO 35 - ED. 1838 - 2/7/2018 - 58


| GERAL
9/9

Rivera foram as primeiras a resistir à prisão,


Silvia teria sido a primeira a arremessar um
coquetel molotov contra os policiais. A partir
desta data, um ano após o ocorrido, foram
organizadas as “paradas do orgulho gay” que
ocorrem até os dias de hoje nas principais
cidades do mundo, com destaque para a
Parada da cidade de São Paulo.

O Brasil lidera os números de assassinatos


a LGBT´s em todo o mundo, parte
considerável da população Trans é expulsa
de casa na fase da adolescência e, assim,
condicionada à prostituição compulsória
e uma série de violências sofridas pela
população em situação de rua. Na noite
da última segunda-feira (25), a transexual
Bruna foi assassinada na cidade de Lagarto
em circunstancias suspeitas, engrossando
os dados escabrosos da violência a LGBT´s
no país. Espera-se que a decisão da OMS
avance no sentido de garantir humanização
no tratamento, atendimento de demandas e
dignidade da população Trans.

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| GERAL
DIVULGAÇÃO 1/3

Fachada em maquete:
espaço físico real já
disponível nesta terça, 3

URGÊNCIA
DO IPESAÚDE
INAUGURA NESTA
TERÇA-FEIRA
lUnidade atenderá pacientes em urgência
e emergência durante 24 horas

Uma boa notícia para quem utiliza o maior


plano de saúde público do Estado. É que

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| GERAL
2/3

inaugura na próxima terça-feira, 3, às 16h,


o novo Serviço de Pronto Atendimento do
Ipesaúde, que agora funcionará anexo ao
Hospital Cirurgia, na Av. Desembargador
Maynard, em Aracaju.

A iniciativa tem como objetivo oferecer uma


melhor estrutura para o serviço de urgência
e emergência 24 horas, adulto e pediátrica,
totalmente reformada e com capacidade de
atender os beneficiários da instituição.

NOVO LOCAL
O atendimento de urgência, que antes
funcionava anexo ao Hospital da Polícia Militar
(HPM) passa a funcionar anexo ao Hospital
Cirurgia, localizado na avenida Desembargador
Maynard. O Serviço de Pronto Atendimento
(SPA) irá atuar de maneira independente
e com serviços próprios. A nova região é
centralizada e permitirá um acesso mais
facilitado para os beneficiários.

No espaço de 1400 metros quadrados

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| GERAL
3/3

estarão disponíveis sala de Ortopedia,


consultório cirúrgico, sala de estabilização,
enfermarias masculina e feminina, sala de
observação e Ala Pediátrica. Nessa unidade
também haverá a Ouvidoria, disponível para
acolher reivindicações e sugestões dos
usuários do serviço e servidores.

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| GERAL
1/6
PIXABAY

CUIDADOS COM A
PELE NO FRIO
lDermatologistas alertam para
as doenças e ressecamento da pele

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| GERAL
2/6

Apesar do estado de Sergipe não ter um


inverno tão rigoroso quanto outras regiões do
país, as temperaturas mais baixas, a redução
na unidade do ar e, consequentemente, a
menor transpiração do nosso corpo fazem com
que o ressecamento da nossa pele e lábios
seja mais intenso. A dermatologista Paula Leão
comenta que além de hidratar o corpo após o
banho, as pessoas devem beber muita água.

“Durante o inverno, é comum que a ingestão


de água seja reduzida, mas isso é um erro.
Hidratar a pele logo após os banhos também
é importante, já que esse é momento em que
há melhor absorção dos hidratantes pela pele
ainda úmida”, explica.

Os banhos quentes e demorados também


ajudam a ressecar a nossa pele. Segundo a
dermatologista Andrezza Nascimento, eles
removem a oleosidade natural da pele. “Esses
banhos colaboram para o ressecamento da
pele, que se torna esbranquiçada, indicando
desnaturação de proteínas da pele, devido

ANO 35 - ED. 1838 - 2/7/2018 - 64


| GERAL
3/6

à remoção da

DIVULGAÇÃO
oleosidade natural
de forma mais
intensa. Isso reduz
o manto lipídico que
retém a umidade
da pele, muitas
vezes, ocasionando
coceira”, comenta.

As dermatologistas Dra. Andrezza Nascimento


lembram que, mesmo
com o tempo nublado, os protetores solares
devem ser utilizados e reaplicados a cada
duas horas. Isso porque a radiação ultravioleta
atravessa as nuvens e continua sendo
prejudicial a nossa pele.

O ressecamento da pele pode favorecer


o surgimento de algumas doenças de pele,
como a dermatite seborréica (caspa) e
a dermatite atópica. Já nos diabéticos,
as infecções cutâneas que ocorrem por
eles serem mais vulneráveis à bactérias e

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| GERAL
4/6

fungos, também podem ser prevenidas se a


pele for bem hidratada.

GRÁVIDAS
Segundo a dermatologista Andrezza
Nascimento, as grávidas precisam redobrar
a atenção com a pele nessa época do ano.
Para evitar a formação do melasma, que
são manchas escuras na face, devido às
altas taxas de hormônios na gestação,
e o ressecamento da pele, elas devem
consultar um especialista para saber qual o
hidratante e protetor solar apropriado.

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| GERAL
5/6

“As grávidas têm uma maior facilidade de


formar melasma e, às vezes, por não usarem
protetor solar, piora o quadro. Outra coisa,
como o abdômen está crescendo de maneira
rápida, o ressecamento da pele devido à falta
de ingestão de água e uso de hidratantes,
podem desenvolver estrias com maior
facilidade”, comenta.

PROCEDIMENTOS E TRATAMENTOS
O inverno é a época do ano mais indicada
para a realização de alguns tratamentos e
procedimentos estéticos que requerem que
o paciente evite a exposição ao sol, como
peelings e lasers. Isso porque, devido ao
clima mais chuvoso e nublado, as pessoas
vão com uma frequência muito menor as
praias e piscinas.

A dermatologista Paula Leão explica que


esses procedimentos atenuam manchas,
cicatrizes e estimulam a produção de
colágeno, proteína que dá estrutura, firmeza
e elasticidade à pele.

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| GERAL
6/6

“Os peelings

DIVULGAÇÃO
consistem na
aplicação de
substâncias
químicas que
destroem
as camadas
superficiais
da pele, que
se regenera
posteriormente
com um aspecto
melhor. Já o Dra. Paula Leão
Laser é uma
tecnologia em que é emitida radiação contra
determinado alvo na pele, desde pigmentos
(manchas de sol) até a água, que é o alvo no
rejuvenescimento.

Existem vários tipos e sua aplicabilidade é


vasta na dermatologia. Podem ser tratadas
manchas, lesões vasculares, estrias e
rejuvenescimento (melhora da qualidade da
pele, rugas e aspecto dos poros)”, explica.

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| GERAL

1/6

ACESSO A
PRESÍDIO QUASE
NÃO EXISTE
lUnidade prisional fica no bairro Santa
Maria e ruas esburacadas colocam em risco
operações de transporte de presos

Rua 37 é a que leva até o Compajaf, no Santa Maria


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| GERAL
2/6

Deslizamento de terra com as chuvas formam espécie de barricada

O cidadão paga imposto para ter serviços


de qualidade de volta. Isso é a máxima da
administração pública, que deveria ser levada
a sério. Mas, infelizmente, isso não ocorre
em muitas situações. O CINFORM recebeu
denúncia de um participante de escoltas
de presos – cuja a identidade manteremos
em sigilo – que demonstra o quanto a
irresponsabilidade em gestões públicas pode
colocar em risco a vida do cidadão comum.

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| GERAL
3/6

Trecho da rua 38 está simplesmente interditado por mato e lixo

O presídio batizado de Complexo


Penitenciário Antônio Jacinto Filho, o
Compajaf, funciona há nove anos no
bairro Santa Maria, na zona sul de Aracaju.
Considerado o mais seguro dentre todos os
demais presídios sergipanos, é nele que ficam
os bandidos mais perigosos. Só que estes, de
forma regular, precisam ser transferidos do
Compajaf para fóruns pelo Estado, afim de
deporem em processos criminais.

Acontece que essa prática rotineira


tem se tornado um pesadelo para agentes
penitenciários e policiais que fazem a escolta
por um motivo inusitado: as ruas que dão

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| GERAL
4/6

acesso ao Compajaf estão absolutamente


intransitáveis.

SEM IR E NEM VIR


As vias em questão são a rua 37 e a rua
38, ambas no Santa Maria. E como se não
bastasse o sofrimento dos moradores delas,
que convivem com buracos, crateras e
falta de um saneamento básico qualificado,
uma vez que a rede de esgoto, por conta da
deterioração das ruas, acaba ficando exposta,
toda vez que um veículo que realiza a escolta
passa por qualquer uma delas, a apreensão
aumenta, uma vez que, por serem de alta
periculosidade, esses bandidos podem receber
auxilio de comparsas soltos em ações de
tentativa de fuga.

“O motorista da van maior, que transporta


presos, não consegue manobrar direito
nessas ruas, pois o veículo é alto. Ele já até
elaborou uma rota alternativa, mas o risco de
uma abordagem é real, devido a baixíssima
velocidade”, diz o denunciante.

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| GERAL
5/6

Ruim para quem trafega, pior ainda para os moradores das ruas

O interessante é que as ruas são de mã


única, originalmente. A 37 para chegar até
o presídio, e a 38 para sair dele. Só que não
se respeita mais essa regra no trânsito, visto
que a rua 37, apesar de estar péssima, ainda
está em melhores condições do que a 38, cuja
tubulação de esgoto está aberta, com a tampa
do bueiro já tendo, inclusive, sido arrastada
pelas chuvas.

Enquanto isso, o governo não se manifesta


sobre o assunto, já que as vias são de
responsabilidade do município, ainda que

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| GERAL
6/6

Bueiro teve tampa “desaparecida” e esgoto corre livremente

o presídio seja estadual, mesmo que com


uma administração privada. Já a prefeitura,
contatada pela reportagem, assegura que
há um planejamento para a recuperação das
ruas, mas que só será colocado em prática
após o término do período das chuvas.
Assim, como se vê, as irresponsabilidades
administrativas do governo e da prefeitura já
têm um culpado: São Pedro!

ANO 35 - ED. 1836 - 18/6/2018 - 74


EDIÇÃO 1838

QUEREM TIRAR
A CARNE DOS
ITABAIANENSES
Denúncia sobre funcionamento pode ter
tido motivação política e coloca em risco
matadouro municipal
|

ÍNDICE
CLIQUE E ACESSE
INTERIOR | O joio e o trigo 77

POLÍTICA
Matadouro de Itabaiana em risco 81

GERAL
Brunno Ranngel agita Arraiá
dos Gigantes em Capela 89

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| | OPINIÃO
1/4

Anderson Christian
INTERIOR

O JOIO E O TRIGO
A coluna entende que defender político é
“remar contra a maré”. Não há meio termo.
Assim chegamos a Itabaiana e seu prefeito,
Valmir de Francisquinho (PR). Na última
semana, por operação da Polícia Civil, o
gestor sofreu críticas que enrubescem
pessoas de bem. O acusam de desviar
recursos do matadouro municipal.

Com administração bem-sucedida, Valmir


se tornou vítima de seu sucesso. E, no
caso do matadouro, a situação é absurda:
funcionamento do local remonta a tradição

ANO 35 - ED. 1838 - 2/7/2018 - 77


| | OPINIÃO | INTERIOR
2/4

centenária, na qual marchantes negociam


valor com o dono do gado, repassam o da
prefeitura, pelo uso do local, assalariam
trabalhadores e lucram. Nada a ser
contestado, pois se trata de algo usual em
todos os abatedouros públicos sergipanos.

Só que a denúncia às autoridades se


baseou no custo absoluto para o proprietário
do animal abatido, sem levar em conta a
cadeia produtiva e econômica envolvida.

E Valmir, que finalmente reformou o


matadouro itabaianense e oficializou, via
depósito bancário, a cobrança por parte
da prefeitura, está sendo penalizado e
desgastado por fazer a coisa certa. Esse tipo
de achincalhe só pode ter duas vertentes:
gente que quer privatizar – e encarecer – o
abate de animais para consumo humano;
ou gente que quer nivelar por baixo todo e
qualquer gestor público. Em qualquer que
seja a hipótese correta, é a população que
sairá prejudicada.

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| | OPINIÃO | INTERIOR
3/4

Chave de ouro
O prefeito Alan (PSC), de Areia Branca,
apostou e acertou a realizar o São João Pé
no Chão. Acidade voltou a sorrir!

Merece
É difícil de engolir o descaso do Projeto
Tamar com Pirambu. Por ser berço
sergipano da ação, a cidade merecia mais
atenção, isso sim!

Vergonha
Não precise ir de Dores a Itabaiana e nem
vice-versa. A SE-339 está em condições
simplesmente ridículas em termos de
manutenção.

Mantido
Nem mesmo as rusgas no âmbito judicial
tiraram o brilho do São Pedro de Capela.
Que segue sendo o mais do Brasil e ponto.

ANO 35 - ED. 1838 - 2/7/2018 - 79


| | OPINIÃO | INTERIOR
4/4

Foco
Ciente de que questões judiciais se
resolvem justamente na Justiça, Valmir
Monteiro (PSC) segue à todo vapor sua
gestão em Lagarto.

Sem gás I
A gestão de Du de Juca (PDT), em Cristinápolis,
até pela base comparativa com o ex-gestor, Padre
Raimundo (MDB), tinha tudo para ser sucesso.

Sem gás II
Mas, até o momento, o prefeito não fez
muita coisa. Assim, mesmo com a tragédia
da gestão passada, Du não se destaca.

Complicado
Laércio Passos, ex-prefeito de Rosário, disse
em gravação que recebeu cargo de Belivaldo
e irá comandar a campanha de governador
em sua região. E pode isso?

ANO 35 - ED. 1838 - 2/7/2018 - 80


|

POLÍTICA
FOTOS CINFORM

1/8

Matadouro
de Itabaiana
é, dentre os
públicos, o
mais moderno
do Estado

MATADOURO DE
ITABAIANA EM
RISCO
lHá mais de meio século que
funcionamento do local independe
da prefeitura. Após denúncia, situação
pode se complicar

ANO 35 - ED. 1838 - 2/7/2018 - 81


| | POLÍTICA
2/8

Erotildes lembra que


o que está sendo
feito é garantir
emprego de 1000
pessoas

Com uma gestão bem avaliada, pagamentos


em dia, obras na cidade e nos povoados, a
atual administração de Itabaiana, à cargo do
prefeito Valmir de Francisquinho (PR), volta e
meia sofre ataques de opositores, que, após
o passar do tempo, se comprovam inócuos.
Mas isso é do jogo político. Só que a última
denúncia junto ao Ministério Público Estadual,
que resultou em início de investigações sobre
o funcionamento do Matadouro Público
Municipal, pode se tornar o maior “tiro no pé”
já dado pelos oposicionistas itabaianenses.

ANO 35 - ED. 1838 - 2/7/2018 - 82


| | POLÍTICA
3/8

É que o que foi levado ao MPE se trata, na


verdade, de uma prática de mais de meio
século no abatedouro: o dono do gado a ser
abatido negocia o valor com representantes
dos trabalhadores autônomos que existem no
local, sem interferência direta do município.
“Isso tem 60 anos ou mais. E veja: antes
não se sabia que parte cabia ao município,
porque nenhum dos prefeitos antigos se
preocuparam com isso. Nomeavam para
aqui apenas seus cabos eleitorais. Hoje a
situação mudou, a prefeitura recebe depósito
em conta dos valores referentes a utilização
do local. E o restante é utilizado para pagar
os trabalhadores autônomos que atuam no
local”, explica o secretário de Agricultura do
município, Erotildes de Jesus.

O secretário vai além e detalha o que


vem sendo feito pelo matadouro na atual
gestão. “Uma reforma como nunca existiu,
modernizando o lugar todo, garantindo
segurança para quem trabalha e para quem
consome o produto que sai daqui. Duas

ANO 35 - ED. 1838 - 2/7/2018 - 83


| | POLÍTICA
4/8

câmaras frias, para garantir a qualidade da


carne, 20 currais para os animais serem
acomodados. Até a redução de danos para
os animais foi pensada, pois hoje usamos
tinta para marcar o boi com o número de seu
respectivo proprietário. Mas não fica nisso:
antes mesmo dessa investigação já tínhamos
dado início a estruturação de uma cooperativa,
afinal são mais de 1000 trabalhadores diretos
e indiretos que dependem do matadouro.
Nossa intenção é dar segurança jurídica para
todos”, frisa Erotildes.

HISTÓRICO
Os problemas relacionados ao matadouro
de Itabaiana vêm de longa data. Tanto é que
os dois ex-prefeitos anteriores a Valmir, Maria
Mendonça (PSDB) e Luciano Bispo (MDB)
responderam a processos na Justiça sobre
o assunto. E mesmo na gestão de Valmir, o
MPE tentou fechar o local, algo que só não
aconteceu por conta da reforma realizada, que,
inclusive, reduziu o mal odor que exalava do
matadouro. “Isso aqui não pode fechar. Muitos

ANO 35 - ED. 1838 - 2/7/2018 - 84


| | POLÍTICA
5/8

Diego Teles: “Isso aqui não pode fechar.


Tem pais e mães de família que vivem daqui”

pais e mães de família dependem daqui”,


observa o motorista boiadeiro Diego Teles.
Na visão dele, o risco é que haja monopólio.
“Tem uma empresa em Itabaiana, um
frigorífico. E lá cobram R$ 100. É o dobro daqui.
Agora, se fechar e todos forem para lá, quero
ver eles darem comida a ninguém. Eles vão é
fazer o que quiserem”, analisa Diego.

Sua opinião é compartilhada por Erotildes.


“Esse negócio de fazer denúncia sem pé
nem cabeça acaba prejudicando é quem vive
e trabalha aqui. E, por parte da prefeitura,

ANO 35 - ED. 1838 - 2/7/2018 - 85


| | POLÍTICA
6/8

são apenas quatro funcionários para a


limpeza e um veterinário, que é obrigação.
Então são os próprios trabalhadores que
tocam o negócio, pagando ao município,
semanalmente, cinco Unidade Financeira
Municipal por cada boi abatido. Nos valores
atuais, dá pouco mais de R$ 17. Até nisso a
denúncia é furada, pois disseram que o valor
era R$ 10. Só que isso foi no ano passado,
quando o boi abatido saiu, ao todo, por R$
30. Os custos aumentaram e ficou acordado
o valor de R$ 50 por cabeça. O encarregado
recolhe o valor, paga a parte da prefeitura
e realiza o pagamento dos trabalhadores
autônomos. Tudo respeitando a tradição e a
forma como as coisas sempre funcionaram,
só que a prefeitura agora deu mais seriedade
e transparência ao processo”, diz Erotildes.

“PARA ONDE VAMOS”


O risco, portanto, da denúncia seguir em
frente é que o MPE pode pedir na Justiça que
os trabalhadores do matadouro de Itabaiana
passem a ter algum vínculo direto com a

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| | POLÍTICA
7/8

Até a marcação do boi foi modernizada:


ao invés de ferrão quente, tinta para identificação

prefeitura, o que só ocorreria através de


concurso público e tiraria o sustento de mais
de 1000 famílias. “Eu estou aqui há trinta anos.
O que eu vou fazer se não for aqui? Para onde
nós vamos?”, indaga a ajudante de fateira –
responsável pelo tratamento das vísceras de
cada animal abatido –, Maria Francisca de
Jesus.

Assim como ela, outra ajudante de fateira,


Maria Claudineide da Silva, tem sua vida ligada
diretamente com a atividade em matadouros.
“Antigamente, o matadouro de Ribeirópolis era

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| | POLÍTICA
8/8

Francisca, Claudineide e Cristina: denúncias


falsas em ano de eleição atingem trabalhadores

no quintal de minha avó. E lá, no matadouro da


cidade, o preço é R$ 62. E tudo funciona como
aqui também, a gente recebe por semana pelo
nosso trabalho”, diz Claudineide.

Já Cristina dos Santos analisa que a única


coisa ruim é o fato do recurso recebido ser
pouco. “Mas se cobrarem mais para abater,
pode ser que os donos vão para outro lugar. Aí
a gente vai ficar é sem receber nada”, resume.
E Maria Francisca faz um alerta à reportagem.
“Todo ano de eleição é assim: inventam alguma
coisa para prejudicar o prefeito. Só que é a
gente que é prejudicada com essas denúncias
falsas”, finaliza a ajudante de fateira.

ANO 35 - ED. 1838 - 2/7/2018 - 88


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1/5
GERAL
1/5

Grande público em Capela confirma: Brunno Ranngel tá estourado!

BRUNNO RANNGEL
AGITA ARRAIÁ
DOS GIGANTES EM
CAPELA
lCantor itabaianense alcança
cada vez mais o público através
de parceria com a Diamond

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| | GERAL
2/5

Na noite da

DIEGO GOMES
última quinta-
feira, 28, o
itabaianense
Brunno Ranngel
participou pela
primeira vez
do Arraiá dos
Gigantes, o
evento que abriu
a programação
da tradicional
festa do mastro
em Capela,
agitou centenas
Parceria entre a Diamond de
de pessoas Brunno Ranngel faz a diferença
ao som de
sucessos do forró, sertanejo e do arrocha, além
de consagrar a rua do fluxo uma homenagem
ao cantor Devinho Novaes.

Pela primeira vez na carreira fazendo


parte de um evento tão consagrado, após
seu lançamento oficial em 20 de maio pela

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| | GERAL
3/5
5/7

mais nova

DIEGO GOMES
produtora musical
de Sergipe
a Diamond
Produções
Artísticas,
Bruno falou da
satisfação do
convite e de
fazer parte dos
festejos juninos
de Sergipe.

“É a realização Primeira vez de Brunno no Arraiá


de um sonho, dos Gigantes foi só sucesso
estar entre as
atrações das festas que celebram a alegria
junina no estado onde eu nasci é uma honra
muito grande, ainda mais quando a gente se dá
conta de que temos oficialmente pouco mais de
um ano de carreira, mas já temos colhido frutos
maravilhosos do nosso trabalho e a prova disso
foi receber o convite para participar de uma
festa com tanta gente legal”, destacou.

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| | GERAL
4/5

VEM NA MALDADE
Dono do hit “Vem na maldade” e de uma voz
marcante, ele afirmou ainda que a recepção
do público faz toda diferença em cada
show. “É muito bom ver o retorno do nosso
trabalho, as pessoas cantando nos shows,
as mensagens nas redes sociais, o carinho
pessoalmente por onde a gente passa, isso
nos motiva a fazer cada vez mais o nosso
melhor. Não foi diferente aqui em Capela, a
galera cantou dançou e se divertiu muito com
a gente e isso não tem preço”, pontuou.

Fã declarado do eterno Cristiano Araújo


que é também uma de suas principais
inspirações, o cantor que já é o queridinho
das meninas e já tinha fã clube montado
em Capela, falou com emoção sobre a
fase que vive sua carreira. “Eu canto desde
criança, mas há cerca de um ano foi que
decidi levar minha música para o Brasil e
viver dela, e há menos tempo ainda estou
com a Diamond oficialmente e tem sido uma
escolha gratificante. A saudade de casa, da

ANO 35 - ED. 1838 - 2/7/2018 - 92


| | GERAL
5/5

família sempre aperta, mas sei que estou


realizando um sonho e sei também que eles
estão ao meu lado. Quando vejo o quanto
já percorremos até aqui sei que tudo está
valendo a pena”, pontuou.

“Capela foi só o começo e mostrou que


Brunno já é uma grande artista, já está entre
os grandes mesmo com tão pouco tempo de
carreira e junto com a Diamond irá ainda muito
mais longe”, afirmou Helena Santana, uma das
sócias da produtora.

NOVIDADES
A produtora não para e, em parceria com
a Art in Áudio, da cidade de Ribeirão Preto,
em São Paulo, já está preparando mais um
lançamento para o público sergipano. Em
parceria com o cantor Pedro Guilherme,
estão gravando a base para o próximo
trabalho da carreira. Já com viagem marcada
para o dia 16 de julho, eles pretendem
finalizar o trabalho e trazer mais sucessos
para o repertório dos shows.

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Emprego
EDIÇÃO 1838- B
ARQUIVO PESSOAL

PISCICULTURA
COMO NEGÓCIO
Sergipe possui
entre 100 e 1500
piscicultores,
segundo estimativas
governamentais
Emprego

ÍNDICE
CLIQUE E ACESSE

Piscicultura é fonte de renda


para famílias sergipanas 97
NOTAS 105
Classificados CINFORM 107

Allisson Bonfim Diretor Comercial


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Emprego
2/9
ARQUIVO DA INTERNET

A tilápia é o peixe mais pedido por ser saudável e saboroso

PISCICULTURA É
FONTE DE RENDA
PARA FAMÍLIAS
SERGIPANAS
lMesmo atingidos com a seca dos últimos
anos, estima-se que há entre mil a 1.500
piscicultores no estado

THAYNÁ FERREIRA | redacao@cinform.com.br

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Emprego
3/9
ARQUIVO PESSOAL

A região apresenta açudes de água salgada

A criação de peixes em diversos sistemas


de cultivo é considerada piscicultura. Esta
prática vem crescendo cada vez mais e tirando
famílias da extrema pobreza. De acordo com
agrônomo Ricardo Azevedo, em Sergipe,
as principais espécies cultivadas são os
tambaquis, tilápias, carpas, xiras (curimatãs),
tambatingas, surubins e pirarucus, que são
desenvolvidas em viveiros escavados e em
tanques-redes (gaiolas).

“Quanto mais peixes tiverem em um metro


cúbico, maior é a intensidade de cultivo”,
explica. O Baixo São Francisco, em geral,
apresenta as maiores concentrações de

ANO 35 - ED. 1838 - 2/7/2018 - 98


Emprego
4/9

piscicultores, com

ARQUIVO PESSOAL
destaque para Telha,
Propriá, Neópolis,
Brejo Grande e
Pacatuba. Estima-se
que há entre 1.000 e
1.500 piscicultores
em Sergipe, de
acordo com dados da
Secretaria do Estado
da Agricultura e
O agrônomo Ricardo
Desenvolvimento Rural Azevedo explica sobre
(Seagri). Porém, não as espécies que são fontes
há um número preciso, de renda em Sergipe
pois as estatísticas oficiais se encontram
defasadas. De acordo com informações,
muitos piscicultores foram afetados pelas
secas dos anos recentes.

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Emprego
5/9

PISCICULTORES
No povoado Três Barras, localizado na
cidade de Graccho Cardoso, possui uma
associação de pescadores e aquicultores
com cerca de 25 famílias associadas que
realizam a criação de peixes da espécie
tilápia em açudes de água salgada. Segundo
o piscicultor e coordenador da associação,
Manoel Messias dos Santos, é uma espécie
mais vendável por ser um peixe mais
procurado por ser saudável e saboroso, pois
não é amargo. Ele explica que durante o ano
há uma média de 40 mil toneladas de peixes
que são comercializadas na região.

“Queremos atingir uma quantidade maior


de peixes, estamos com condições, temos
mais equipamentos, a exemplo de gaiolas.

ANO 35 - ED. 1838 - 2/7/2018 - 100


Emprego
6/9
ARQUIVO PESSOAL

25 famílias associadas no município de Graccho Cardoso

Temos parcerias com o governo, que nos ajuda


nessa questão. Hoje nós temos conhecimento
do manejo do peixe, de como colocá-los nas
gaiolas para receberem mais oxigênio. O
nosso objetivo é crescer, atingir de 60 a 70 mil
peixes por ano e exportá-los. Estamos fazendo
um planejamento para conseguir recursos e
vendermos fora do estado”, afirma.

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Emprego
7/9
O piscicultor Manoel
Messias coordena projeto
de piscicultura em
Graccho Cardoso
ARQUIVO PESSOAL

A respeito da renda mensal, o piscicultor


explica que quanto mais a produção maior é
o valor. Messias esclarece que a meta é dar
melhores condições para os seus associados.

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Emprego
8/9

”A gente trabalha por lotes de peixes,


em média, de um mês a um mês em meio,
tiramos cerca de mil reais. Hoje estamos nos
organizando para aumentar esses valores.
Quanto mais aumenta a produção dos peixes
nas gaiolas, maior é a remuneração para os
nossos sócios”, explica.

METAS
Segundo a secretária da Seagri, Maria
Rosilene Bezerra Rodrigues, uma das metas
da secretaria é promover um Plano Estadual
da Pesca e Aquicultura em Sergipe, com o
respectivo censo das atividades, a fim de
responder essa questão com mais propriedade.
A secretária explica que hoje o estado tem
trabalhado com os piscicultores por meio
do fomento e apoio produtivo, notadamente
via organizações sociais dos produtores e no
momento há um projeto chamado Dom Távora
que apoia a execução de quatro planos de
investimento da piscicultura nos municípios de
Pacatuba, Neópolis, Santana do São Francisco e
Graccho Cardos, envolvendo 118 famílias. E que

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Emprego
9/9

também se encontram

ASCOM SEAGRI
em análise e contratação
outros cinco planos nas
cidades de Brejo Gande,
Pacatuba e Poço Verde,
que beneficiarão novas
192 famílias.

ECONOMIA
“Sergipe é um
grande consumidor e
importador de peixes, Secretária da Seagri, Maria
seja de outros países Rosilene, pontua questões
sobre piscicultura no estado
ou de outros estados
brasileiros. Portanto,
o piscicultor tem um papel preponderante
na balança comercial estadual, pois a
quase totalidade dos quase 3,5 milhões de
quilos de peixes produzidos, por ano, em
Sergipe é consumida aqui mesmo”, declara a
secretária. O papel de fiscalização, no âmbito
da SEAGRI, segundo a secretária, refere-se
aos insumos e produtos, por meio da defesa
e inspeção sanitária, e não aos cultivos.

ANO 35 - ED. 1838 - 2/7/2018 - 104


Emprego
SÃO LUÍS TEM VAGAS
1/2
PMSL

A Prefeitura de São Luís/MA tem 10 vagas para a


Secretaria Municipal de Fazenda. Os interessados
devem acessar o endereço eletrônico www.
concursosfcc.com.br, até às 14h do dia 04 de
julho. A taxa é de R$ 200,00 em nível superior
para Auditor Fiscal de Tributos I, sendo oito vagas
para a Área de Abrangência Geral e duas para a
Área de Tecnologia da Informação, todas com
carga horária de 30h semanais e remuneração
no valor de R$ 10.181,24. A validade deste
concurso é de dois anos, composto por prova
objetiva, avaliação discursiva e exame de títulos.
As primeiras etapas estão previstas para o
dia 29 de julho.

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Emprego
SAÚDE DE JABOATÃO
PMJB

2/2

A fim de suprir a necessidade de 163


servidores na Secretaria Municipal de Saúde,
a Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes/
PE realiza processo seletivo. Com taxas
nos valores de R$ 45,00 e R$ 60,00, as
inscrições podem ser realizadas no endereço
eletrônico www.institutodarwin.org até o
dia 31 de julho. Este processo composto
por uma única etapa, denominada Análise
da Experiência Profissional e de Títulos, de
caráter eliminatório e classificatório. Os
contratados devem cumprir jornadas de 20h
a 40h semanais ou em escala de plantões de
12hx36h, com remuneração que pode variar de
R$ 1.020,06 a R$ 10.904,42.

ANO 35 - ED. 1838 - 2/7/2018 - 106


Emprego
CLASSIFICADOS
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