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Apostila Sistema de Potencia
Apostila Sistema de Potencia
GRANDEZAS
E– Tensão V (volt) Pg 1 a 2
I – Corrente A (amper) Pg 1 a 2
R– Resistência Ω (ohm) Pg 1 a 2
L– Indutância H (henrry) Pg 3 a 5
C– Capacitância F (farad) Pg 9 a 10
XL – Reatância Indutiva Ω (ohm) Pg 10
XC – Reatância Capacitiva Ω (ohm) Pg 7
PA – Potência Aparente VA(volt amper) Pg 11 a 15
PR – Potência Real W (watt) Pg 11 a 15
Preat – Potência Reativa VAR (volt amper reativo) Pg 11 a 15
Z– Impedância Ω (ohm) Pg 8
F– Freqüência Hz (hertz) Pg 6 a 7
FP – Fator de Potência (admissional) Pg 11 a 12, 18
Ф– Angulo de Fase (graus) Pg 28 a 31
A Lei de Ohm, assim designada em homenagem ao seu formulador Georg Simon Ohm,
indica que a diferença de potencial (V) entre dois pontos de um condutor é proporcional à
corrente elétrica (I).
Quando essa lei é verdadeira num determinado resistor,este denomina-se resistor ôhmico ou
linear.A resistência de um dispositivo condutor é dada pela fómula
onde:
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Um exemplo de componente eletrônico que não possui uma resistência linear é o diodo,
que portanto não obedece à Lei de Ohm.
Conhecendo-se duas das grandezas envolvidas na Lei de Ohm, é fácil calcular a terceira:
Logo, a tensão ou a corrente podem ser calculadas a partir de uma potência conhecida:
Outras relações, envolvendo resistência e potência, são obtidas por substituição algébrica:
INDUTÂNCIA L (Henrry)
Indutância Em um circuito constituído de uma ou mais bobinas perfeitas - (resistência
interna igual a zero) - quando percorrido por uma corrente elétrica produz um campo
magnético, campo este que cria um fluxo que as atravessa. A capacidade de uma bobina em
criar o fluxo com determinada corrente que a percorre é denominada Indutância (símbolo
L) medida em "henry" cujo símbolo é H.
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(a) (b) (c)
Fig01: Símbolo de indutor - (a) Núcleo de ar; (b) de ferro e (c) ferrite.
Concluímos que um indutor se opõe à passagem de uma corrente alternada (se opõe à
variação de uma corrente) e que a corrente está atrasada em relação à tensão (a tensão
já está aplicada e a corrente começa a aumentar).
Caso o núcleo fosse de ferro ou ferrite a corrente demoraria mais para aumenta
(ou diminuir), isto porque a indutância da bobina seria diferente em cada caso. A
indutância (L) de um indutor é um parâmetro que dá a medida da capacidade que tem
o indutor de armazenar energia no campo magnético, a sua unidade se chama Henry
(H).
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(a) (b)
(c)
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FREQUÊNCIA H (Hertz)
Cinco ondas senoidais com diferentes frequências (a azul é a de maior frequência). Repare
que o comprimento da onda é inversamente proporcional à frequência.
Alternativamente, podemos medir o tempo decorrido para uma oscilação. Este tempo em
particular recebe o nome de período (T). Desse modo, a frequência é o inverso do período.
-Hertz (Hz): Corresponde ao número de oscilações por segundo. Nome dado em honra ao
físico Alemão Heinrich Hertz.
[editar] Exemplos
Considere o evento "dar a volta completa em torno de si mesmo na volta". Suponha que
leve 0,5 segundos para que esse evento ocorra. Esse tempo é o seu período (T). Com isso,
podemos deduzir que em 1 segundo o evento ocorrerá duas vezes, ou seja, será possível
"dar duas voltas em torno de si mesmo". Nesse caso, sua frequência é de 2 vezes por
segundo, ou 2 Hz (2 × 0,5 s =1 s). Imagine agora que seja possível realizarmos esse mesmo
evento em 0,25 segundos. Consequentemente, em um segundo ele ocorrerá 4 vezes,
fazendo com que a frequência passe a ser de 4Hz (4 × 0,25 s= 1 s). Perceba que o tempo
considerado para frequência é sempre o mesmo, ou seja, 1 segundo. O que varia é o período
do evento, que no primeiro caso foi de 0,5 s e no segundo de 0,25 s. Assim sendo, para
sabermos quantas vezes o evento ocorre em 1 segundo precisamos saber quantas vezes ele
"cabe" dentro desse segundo.
F = 2 Hz
T = 0,5 s
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Portanto, 2 × 0,5 s =1 s; ou seja, . Daí, temos que : .
f = 4 Hz
T = 0,25 s
Todo capacitor em circuito de tensão alternada atua como um resistor (não que esta seja sua
função no circuito, porém seu comportamento apresenta resistência). Sua resistência será
dada em função da frequência do circuito e o valor do capacitor dado em farads. O valor
nunca será exato, já que π é um número irracional. Porém, a diferença entre o valor obtido e
o real é desprezível, não afetando o circuito. Vale lembrar que o cálculo descrito abaixo só é
válido para tensão alternada com onda senoidal, com semiciclos de 50%, e a mesma tensão
de pico para os dois lados da senoide em relação ao referencial (geralmente 0 V). A
reatância capacitiva é o tipo de reatância devida à capacitância de um capacitor, de um
circuito elétrico ou circuito eletrônico. É medida em ohms e é igual à recíproca do produto
de 2 π pela frequência em hertz e pela capacitância em farads, onde X < 0.
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IMPEDÂNCIA Z (Ω OHM)
Impedância elétrica ou simplesmente impedância (quando, em domínio de circuitos ou
sistemas elétricos, e Engenharia Elétrica, não houver possibilidade de confusão com outras
possíveis acepções de impedância), em circuitos elétricos, é a relação entre o valor eficaz
da diferença de potencial entre dois pontos de circuito em consideração, e o valor eficaz da
corrente elétrica resultante no circuito.
A impedância não é um fasor, mas é expressa como um número complexo, possuindo uma
parte real, equivalente a resistência R, e uma parte imaginária, dada pela reatância X. A
impedância também é expressa em ohms, e designada pelo símbolo Z. Indica a oposição
total que um circuito oferece ao fluxo de uma corrente elétrica variável no tempo.
Matematicamente, exprime-se:
(1) calculando-se a impedância elétrica (Z) como a relação entre o valor eficaz da
diferença de potencial (U) entre os terminais de um determinado circuito elétrico e o
valor da corrente resultante (I) num circuito de corrente alternada:
sendo:
1. Z: a impedância elétrica em ohms;
2. U: a tensão elétrica, em volts;
3. I: a corrente elétrica, em ampères.
sendo:
1. Z: a impedância elétrica em ohms;
2. R: a resistência elétrica em ohms; e
3. X: a reatância elétrica em ohms.
A impedância total de uma associação série de elementos passivos é dada pela fórmula:
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CAPACITÂNCIA F (Farad)
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Independentemente do formato destes condutores,
os chamamos de placas.
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POTÊNCIAS: APARENTE VA ( Voltamper), REAL W (Watt),
REATIVA Var ( Voltamper reativo) E FATOR DE POTÊNCIA
FP (Admissional)
Em sistemas elétricos existem 3 tipos de potências:
Potência Aparente = VA (soma vetorial das outras duas). Raiz quadra da soma dos
quadrados,
Todos conhecem a formula: P=U*I. Considerando uma carga puramente resistiva quando se
multiplica U*I temos a potência em Watts (W).
Quando entra um capacitor ou um indutor na jogada (por exemplo a bobina de um
transformador) aí aparece o tal fator de potência.
O fator de potência (FP) é intriseco a cada aparelho. Ele é o cosseno do ângulo formado
do defasamento entre corrente e tensão produzido pelos elementos reativos do
equipamento. É o mesmo ângulo entre potência ativa e reativa.
Por ser um cosseno ele varia de 0 a 1.
Geralmente nos aparelhos eletro/eletrônicos fica em torno de 0,55 à 0,95. No Brasil a
legislação elétrica estabelece 0,92 como mínimo (logo, logo será 0,95), mas não se
preocupem, consumidores residenciais estão de fora desse requisito.
Com esse conceito, podemos calcular (W) e (VA) apenas conhecendo o fator de potência
(FP) sem se preocupar com a trigonometria ou calcular a reatância dos elementos indutivos
e capacitivos.
Basta usar a seguinte regra:
VA=W/FP e W=VA*FP
Por exemplo:
Tomemos um estabilizador é de 1000VA (ignorando o rendimento, que explicarei daqui a
pouco) significa dizer que você pode ligar uma carga resistiva (como um ferro e passar) de
1000W por que o FP é 1.
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Mas nesse mesmo estabilizador de 1000VA você poderá ligar uma carga de no máximo
650W se esta tiver FP=0,65. Os outros 350W estarão circulando na parte reativa (VAr).
Por exemplo: Um rendimento de 96% significa que dos 100% de energia que entra 4% é
dissipada na forma de calor, ou seja, não é aproveitada para nada, a não ser que você queira
aproveitar seu estabilizador como aquecedor nos dias de frio.
Naquele exemplo anterior do estabilizador de 1000VA alimentando uma carga com fator de
potência de 0,65 tínhamos um consumo de 6950W. Só que o estabilizador não entrega
1000VA. Considerando um rendimento de 96% teremos 960VA na saída. Portanto a carga
máxima nessas condições seria 624W.
Conclusão:
Estabilizadores, no-breaks e fontes funcionam a base desses principios. Conhecendo um
pouco sobre esse assunto podemos dimensionar melhor nossos equipamentos e de certo
modo até economizar por não comprar um equipamento superdimensionado.
Exemplo: Uma potência de 500 W significa que foi realizado um trabalho de 500 joules em
1 segundo
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Nos circuitos de corrente alternada o joule toma o nome de:
1 hora = 3600 s
Substituindo:
Portanto:
1 Wh = 3600 J
Em corrente alternada tem-se também a potência aparente VA, a potência ativa, já vista, o
W e a potência reativa o Var.
Normalmente os cálculos e avaliações em corrente alternada são feitos com essas unidades,
para poder expressar, fisicamente, a existência de resistência, indutância e capacitância em
um circuito.
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Figura 1 - Senóides de tensão e corrente defasadas
P = V I (Watt)
Em corrente alternada é:
P = V I cos (Watt)
I = P / V = 40 / 127 = 0,315 A
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A potência das usinas geradoras de eletricidade são dadas em múltiplos de W, isto é,
quilowatt (kW),megawatt (MW), etc.
Pode-se citar, como exemplo, a usina hidrelétrica de Itaipu, com uma potência instalada de
Nela residem 6 pessoas que levam no banho, 10 minutos cada, isto é, 60 min
ou 1h por dia.
diário será de 5,4 x 0,297 , isto é R$ 1,60 / dia. Considerando um mês de 30 dias:
R$ 48,10/mês
Pode-se notar que 43% da conta de energia é devido ao uso do chuveiro elétrico!
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GERADOR DE CORRENTE ALTERNADA
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Figura 3 - Gerador de corrente alternada
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Correção do Fator de Potência
Em uma instalação elétrica a adição de cargas indutiva diminui o fator de potência
(cosseno fi) o que implica na diminuição da potência real aumentando a potência
aparente ou, se a potência real (Watts) se mantiver no mesmo valor a potencia aparente
aumenta o que implica em um aumento na corrente da linha sem um aumento de
potência real. Para compensar (aumentar o FP) deveremos colocar capacitores em
paralelo com a carga indutiva que originou a diminuição no FP. Seja uma carga Z,
indutiva, com fator de potencia cos e desejamos aumentar o FP para cos
(a) (b)
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(a) ( b)
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Exemplo: Calcular C para que o FP do circuito aumente para 0,94
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Circuitos
Circuito RL paralelo
O circuito RL paralelo é geralmente de menor interesse que o circuito série. Isto ocorre em
maior parte pelo fato de a tensão de saída Vout ser igual à tensão de entrada Vin. Como
resultado, este circuito não atua como um filtro no sinal de entrada, a menos que este seja
alimentado por uma fonte de corrente.
Circuito RC paralelo
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O circuito RC paralelo é geralmente de menor interesse que o circuito série. Isto ocorre em
maior parte pelo fato de a tensão de saída Vout ser igual à tensão de entrada Vin. Como
resultado, este circuito não atua como um filtro no sinal de entrada, a menos que este seja
alimentado por uma fonte de corrente.
Associação de capacitores
A corrente que flui através de capacitores em série é a mesma, porém cada capacitor terá
uma queda de tensão (diferença de potencial entre seus terminais) diferente. A soma das
diferenças de potencial (tensão) é igual a diferença de potencial total. Para conseguir a
capacitância total:
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Na associação mista de capacitores, tem-se capacitores associados em série e em paralelo.
Nesse caso, o capacitor equivalente deve ser obtido, resolvendo-se o circuito em partes,
conforme a sua configuração. Por isso, calcule, antes associação de capacitores em série
para após efetuar o cálculo dos capacitores em paralelo.
Associação em Série
Considere-se então o circuito representado na Figura 4.4, constituído por uma fonte de
tensão e um conjunto de resistências associadas em série.
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Figura 4.4 Associação em série de resistências
(4.7)
(4.8)
em que
(4.9)
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Figura 4.6 Associação em paralelo de resistências
(4.10)
a qual, em conjunto com a Lei de Ohm e a igualdade vi=v, permite obter a relação
(4.11)
em que
(4.12)
(4.13)
(4.14)
(4.15)
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Figura 4.7 Casos particulares da associação em paralelo de resistências
Por outro lado, no caso particular em que os valores nominais das resistências diferem de
uma ou mais ordens de grandeza, como na Figura 4.7.c, pode aproximar-se o paralelo pela
menor das resistências
Rp » R (4.16)
Na maior parte das aplicações práticas, a regra da associação em paralelo é aplicada isolada
ou consecutivamente a conjuntos de duas, três ou mais resistências. Da expressão (4.13)
resulta que as associações em paralelo de duas e três resistências são, respectivamente,
(4.17)
(4.18)
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4.2.3 Associação Série-Paralelo ( MISTA)
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ANGULO DE FASE Ф (Tensão Alternada)
É uma tensão cujo valor e polaridade se modificam ao longo do tempo. Conforme o
comportamento da tensão então temos os diferentes tipos de tensão: Senoidal, quadrada,
triangular, pulsante, etc.
De todas essas, a senoidal é a que tem um maior interesse pois é a tensão que é gerada
nas usinas e que alimenta as industrias e residências. Antes de estudarmos mais a fundo a
tensão senoidal, vamos procurar conceituar melhor a tensão alternada. Seja o circuito da
Fig02, no qual temos duas baterias e uma chave que ora conecta a bateria B1 ao resistor,
ora conecta a bateria B2 ao resistor. Vamos supor que cada bateria fica conectada ao
resistor durante 1s. Como seria o gráfico da tensão em função do tempo nos terminais da
bateria ?
(a) (b)
Observe
que:
O valor negativo significa que a polaridade da tensão mudou. O tempo que leva para
repetir uma mesma situação é 2s, sendo chamado de período (T). O valor máximo da
tensão é 12V (com qualquer polaridade, sendo chamado de valor de pico ou valor
máximo VM). A seguir estudaremos mais em detalhes a tensão senoidal.
3. Tensão Senoidal
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É uma tensão que varia com o tempo de acordo com uma lei senoidal, portanto nesse
caso temos uma expressão matemática para expressar a tensão. A expressão
matemática é :
ou em função do angulo
Onde VM (em V) é o valor de pico (valor maximo que a tensão pode ter) e
S= S0+ v.t
Uma tensão senoidal varia em função do tempo de acordo com uma lei senoidal,
portanto a sua representação será como na Fig03, mas a mesma tensão pode ser
representada em função do angulo, Fig04, (não esqueça que a função seno tem período
de 360 graus ou de 2p rd), sendo a relação entre angulo e tempo dada por :
q =q0 +w.t
A figura a seguir mostra o gráfico da tensão em função do tempo.
v(t)=10.sen(w.t)
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Fig03: Representação gráfica de uma tensão senoidal em função do tempo
v(q)=10.sen(q ) existindo uma relação entre angulo e tempo dada por: q=w.t
como q =w.t se q =2 p
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2.p=w.T ou w = 2 p/T
w=2 .p.f
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TABELA DE GRANDEZAS ELÉTRICAS COM TODAS AS
FORMULAS
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