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Aeq - É a quantidade de alunos matriculados (m) em um determinado curso, multiplicado pelo Fator de
Equiparação de Carga Horária (FECH) e pelo Fator de Esforço de Curso (FEC). Na linguagem algébrica, Aeq =
m × FECH × FEC. O primeiro fator é determinado pela carga horária mínima anual do curso (c), dividida pela
multiplicação da duração do curso em anos (a), por uma constante igual a 800 (pois definiu-se 800 horas como
carga horária padrão). Assim, FECH = c ÷ (a × 800). Para cursos de FIC, c = carga horária total do curso e a = 1.
Em tese, o segundo fator leva em conta a carga horária de aulas práticas, pois necessitariam de uma demanda de
mais docentes por turmas menores (ou mais carga horária por docente), a depender da complexidade, logística do
curso, conteúdos curriculares ministrados e atividades práticas em laboratórios. Ou seja, é um ajuste de carga
horária pois as aulas práticas, na maioria das vezes, demandam uma relação aluno-docente menor. Esse fator ficou
estabelecido através da Portaria MEC/SETEC no 25/2015, no anexo I. Exemplos (FEC): Cursos técnicos: Análises
Químicas = 1,27; Radiologia = 1,10; Telecomunicações = 1,25; Guia de Turismo = 1,01. Licenciaturas: Física =
1,10; Computação = 1,08. Cursos Superiores de Tecnologia: Radiologia 1,18; Secretariado = 1,0; Gestão de
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Não está claro - e esta é a nossa dúvida - o quantitativo de vagas que é apresentado nas
páginas 5 e 6 do documento. O quantitativo de vagas para cálculo de limites mínimos exigidos,
exclusivamente aos IFs, (seguindo o Art. 8º citado anteriormente, se não estivermos
enganados), deve levar em conta o exercício/ano na oferta de novas turmas, assim como a
definição de ingressantes2 acumulados equivalentes (entendimento que é análogo à definição
de aluno-equivalente, observando exclusivamente alunos com novas matrículas), obedecendo
a Portaria MEC/SETEC no 25/2015, segundo o Art. 7º:
O cálculo dos percentuais de vagas dos cursos dos Institutos Federais, a que
faz referência o art. 8º da Lei no 11.892/2008, se dará com base nos
Ingressantes Acumulados Equivalentes (BRASIL, 2015b).
Salvo melhor juízo, o cálculo deve ser realizado apenas com os ingressantes
equivalentes técnicos em relação ao total dos ingressantes equivalentes, isto é, só é considerado
o cálculo com multiplicação de fatores, apenas com alunos novos/vagas novas (BRASIL, 2016,
p. 17).
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de locomoção em função do problema crônico (ou falta) de transporte público em Eunápolis
(desde 1996), pois exigia, na maioria das vezes, mais aulas e/ou outras atividades pela manhã
e tarde na escola; iii) falta de restaurante gratuito ou privado próximo à escola que pudesse
atender todos os alunos (principalmente os alunos de baixa renda); iv) exigência de uma carga
horária maior de aulas (teóricas e práticas) para um número reduzido de docentes na época, etc.
Os próprios estudantes realizaram uma série de manifestações e paralisações em 2007
contrários à dinâmica e organização do curso. Por fim, a direção da escola suspendeu a oferta
deste curso em 03 anos em razão dos problemas enfrentados.
Outro aspecto que destacamos é que a oferta de um curso integrado em 3 anos vai de
encontro aos princípios e propostas que o próprio documento aparentemente defende:
“Resolução CNE/CEB no 06/2012” (item 5); “Garantir a oferta de todas as áreas do
conhecimento fortalecendo a integração e a formação integral” (item 8); “Assegurar nos
currículos a prática profissional através de experimentos e atividades específicas em ambientes
especiais, tais como laboratórios, oficinas, empresas pedagógicas, ateliês, investigação sobre
atividades profissionais, projetos de intervenção, visitas técnicas, articulando ensino, pesquisa
e extensão” (item 9); “Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório” (item 11); “Garantir nos
PPCs a possibilidade da realização do Estágio Curricular Supervisionado não Obrigatório”
(item12); “Inclusão da Prática Profissional Integrada” (item 13). Ora, a lei 13.415/2017 que
nasceu de uma medida provisória, de um governo que carece de legitimidade (e tem prazo de
validade até 2018), instaurando um “novo” ensino médio, aponta justamente para o
enxugamento de disciplinas. Ao mesmo tempo, essa lei e a proposta de Base Nacional Comum
Curricular reduzem ainda mais as possibilidades de enriquecimento curricular ao determinar
que 1.800 horas da carga horária total sejam destinadas ao ensino de disciplinas obrigatórias,
basicamente língua portuguesa e matemática, ficando outros “componentes curriculares”
diluídos em áreas de conhecimento.
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REFERÊNCIAS